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Matrícula: 2017120599
Direito Tributário II
Professora: Maria Augusta Fernandes Justiniano
4.Sobre os decretos dos executivos federais, em matéria tributária e conforme disposto no CTN,
podemos afirmar que são:
A) veículos normativos, que integram a legislação tributária, privativos do Legislativo para
aprovação, entre outras coisas, dos tratados e convenções internacionais celebrados pelo Presidente
da República. F = decretos são atos privativos do Chefe do EXECUTIVO, no caso enunciado –
especificamente do Presidente.
B) veículos normativos, que integram a legislação tributária, privativos do Presidente da República
para cominar penalidades e sua gradação. F = Decretos não estabelecem e nem aumentam as
penalidades.
C) veículos normativos, que integram a legislação tributária, com força de lei, idôneos para alterar
elementos valorativos de alguns tributos. F = não tem força de lei.
D) veículos normativos, que integram a legislação tributária, que se prestam à regulamentação das
leis tributárias da União.
RESPOSTA: “D” = “Decretos federais”, são atos privativos do Chefe do Executivo – neste caso
– Presidente da República e se prestam a regulamentar leis – não criam obrigações e sequer
suprimem direitos - nos termos do art. 99, CTN
7. Um órgão singular de jurisdição administrativa proferiu decisão, a que a lei atribui eficácia
normativa. Conforme o Código Tributário Nacional, salvo disposição em contrário, referida decisão
entra em vigor:
A)Na data nela prevista. F = regra de Convênios
B)Na data da sua publicação. = regra dos atos administrativos em geral
C)Quanto a seus efeitos normativos, 45 (quarenta e cinco) dias após a data da sua publicação. =
regra das LEIS (LINDB)
D)Quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação.
RESPOSTA: “D” = o art. 103 do CTN dispõe sobre a vigência das normas secundárias em
matéria de legislação tributária e dá aos às decisões proferidas em processos administrativos a
regra de vigência de 30 dias após a data da publicação – salvo disposição e contrário.
8.No exercício de 2017, um contribuinte deixou de recolher determinado tributo. Na ocasião, a lei
impunha a multa moratória de 30% do valor do débito. Em 2019, houve alteração legislativa, que
reduziu a multa moratória para 20%. O contribuinte recebeu, em 2021, notificação para pagamento
do débito, acrescido da multa moratória de 30%. A exigência está
A) Seriam mantidas as alíquotas e multas nos valores previstos na data do fato gerador. F= só
alíquota
B) Seriam aplicadas as alíquotas previstas na lei nova e as multas seriam aplicadas nos valores
previstos na data do fato gerador. F= alíquotas conforme lei da data do fato; multa mais benéfica
C) Seriam mantidas as alíquotas nos valores previstos na data do fato gerador e as multas seriam
aplicadas nos valores previstos de acordo com a nova lei.
D) Seriam aplicadas as alíquotas e multas nos valores previstos de acordo com a nova lei.
F=alíquotas conforme lei da data do fato; multa mais benéfica
RESPOSTA: “C” - no tocante a elementos do TRIBUTOS – e alíquota é elemento de tributo -
a lei a ser aplicada será sempre a vigente na data do FG. Quanto à multa, o CTN no art. 106,
II, dispões que se aplicará a retroatividade benigna – quando favorecer o SP.
11.A Receita Federal quando desenvolveu procedimento de fiscalização na empresa Encrenca Ltda
identificou lucro que não foi declarado pela sociedade, obtido em conluio, com outras empresas -
fruto de falsificação e receptação de produtos eletrônicos. Tendo por base o caso hipotético, assinale
a afirmativa correta:
A). Caberá aplicação de multa fiscal e criminal, mas não haverá a incidência do tributo em razão do
ilícito. F = haverá incidência pois se o fato ocorreu nasce a obrigação.
B). Não caberá imposição do tributo, mas sim o confisco do lucro. F = haverá incidência pois se o
fato ocorreu nasce a obrigação.
C). Caberá o imposto sobre a renda, não obstante o ato ilícito identificado.
D). Não caberá tributo, uma vez que tributo não incide sobre ato ilícito. F = o tributo (Imposto sobre
Renda da Pessoa Jurídica) não está incidindo sobre o crime, mas sobre o lucro da empresa.
RESPOSTA: “C” = o art. 114 do CTN dispõe que para nascer a obrigação é suficiente que
ocorra o fato gerador como definido em lei; e o art. 118 complementa expressando que pouco
importa a validade, efeitos e extensão dos efeitos do ato – se ocorreu o fato como descrito na
lei: nasce a obrigação tributária. Logo, se ocorreu o fato gerador o IR – a empresa teve lucro -
pouco importa se foi oriundo da prática do ilícito. O lucro será tributado. Aqui se verfiica o
princípio do “pecúnia non olet”.
12. “Dois amigos compram um terreno e lá colocam em funcionamento um fundo de comércio, sem
que fosse feita a regularização nos órgãos do governo. Ocorre que o prazo para pagamento do IPTU
correspondente à área ocupada pelo fundo de comércio expirou sem que houvesse o recolhimento
do tributo devido. Assim, o órgão responsável remeteu, em nome dos legítimos proprietários, a
referida cobrança. ” A respeito da situação apresentada, assinale a correta.
A). Ambos os proprietários têm capacidade tributária e são solidários no pagamento do débito.
B) O caso configura solidariedade legal também denominada solidariedade jurídica. F = art.124, I-
solidariedade de fato. Os sócios tem interesse comum do fato gerador – são coproprietários do
imóvel.
C). Na situação apresentada o fisco não pode exigir apenas de um dos amigos o pagamento integral
o IPTU. F = A solidariedade não comporta benefício de ordem. Parágrafo único do art. 124, CTN
D) O pagamento feito por um dos proprietários, o exime apenas de sua quota parte. F = Se são
solidários o que afeta um dos sócios – afeta aos demais.
RESPOSTA: “A” = Ambos praticaram o fato gerador, logo, ambos tem capacidade tributária
passiva; e os sócios tem interesse comum do fato gerador – são coproprietários do imóvel –
logo como a solidariedade não comporta benefício de ordem – ambos são solidários como
pagamento do débito (arts. 124, I e parágrafo único.
14.Mário e Maria decidiram abrir um bazar em sociedade. Embora a legislação do ICMS de seu
Estado determinasse que, antes de dar início a suas operações de circulação de mercadorias, a
empresa devesse estar inscrita, como contribuinte, na repartição fiscal competente, Mário e Maria
não atenderam a essa exigência legal. Simplesmente abriram a empresa e começaram a funcionar,
sem cumprir as exigências da legislação tributária pertinente. Nem mesmo contrato social escrito a
empresa tinha. Compravam de seus fornecedores e vendiam a seus clientes, como o fazem todas as
empresas regulares, e atuavam, perante seus fornecedores e clientes, tal como atuam as empresas
em situação regular perante o fisco. Ninguém tinha dúvida de que a empresa de Mário e Maria
configurava efetivamente uma unidade econômica. Até nome fantasia a sociedade tinha: "Bazar
MM". Considerando os dados informados e a normas do Código Tributário Nacional,
A) a capacidade passiva da pessoa jurídica depende, necessária e diretamente, da comprovação da
capacidade tributária ativa de cada um de seus sócios, tratando-se de pessoa jurídica constituída sob
responsabilidade limitada. F= a capacidade tributária independe da constituição regular da PJ –art.
126, III, CTN.
B) a empresa em questão, desde que comprove, efetivamente, sua capacidade econômico-
financeira, possuirá, automática e necessariamente, capacidade ativa. F = a capacidade tributária
independe da condição financeira – basta que configure uma unidade produtiva que tenha praticado
o fato gerador.–. Art. 126, III CTN.
C) o fato de essa empresa configurar uma unidade econômica, mesmo sem estar regularmente
constituída, é o bastante para nela se identificar capacidade tributária passiva.
D) a empresa em questão, em razão de sua constituição irregular e da falta de comprovação da
capacidade civil de seus dois sócios, não possui capacidade tributária passiva, nem ativa. F = a
capacidade tributária independe da constituição regular da PJ bem como da capacidade civil de seus
sócios.
RESPOSTA: “C” = Basta que configure uma unidade econômica ou profissional, nos termos
do art. 126, III,CTN.
15.Temístocles, que desenvolve suas atividades profissionais integralmente via Internet, não possui
domicílio fixo, viajando frequentemente para diversas cidades do país, embora situe-se a maior
parte do ano em Goiânia (GO), onde possui família. Em relação a seu domicílio tributário, analise
as afirmativas e assinale V - para a verdadeira e F - para a falsa.
(F). No caso de Temístocles não usar a faculdade de eleger seu domicílio tributário, a autoridade
administrativa poderá elegê-lo de forma mais oportuna à efetivação regular de seus atos.= a elição
do domicílio é vinculada aos critérios do art. 127, CTN.
(V). Na ausência de eleição de domicílio tributário por Temístocles, esse está sujeito à eleição do
domicílio, pela autoridade lançadora, que o fará de forma vinculada. = Art. 127, caput, CTN
(V). Na ausência de eleição de domicílio tributário por Temístocles considera-se como tal Goiânia
(G0), por disposição legal.
As afirmativas são, respectivamente,
A) V - V - V.; B) F - F - F. C) V - F - V. D) F – V – V
RESPOSTA: “D” = No caso de não haver eleição de domícilio pela pessoa natural o CTN
determina a observância dos critérios do art. 127. No caso de Temistocles será considerado o
critério do art. 127, I – “quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta
incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade”; ou seja, Goiânia.
16. Márcio Pereira, que desenvolve suas atividades profissionais integralmente via Internet, não
possui domicílio fixo, viajando frequentemente para diversas cidades do país, embora passe a maior
parte do ano em Porto Velho (RO), onde possui parentes. Em relação a seu domicílio tributário,
analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
(V) Márcio Pereira pode eleger livremente um domicílio tributário. = A regra é a eleição pelo
sujeito passivo.
( V) Na ausência de eleição de domicílio tributário por Marcio Pereira, considera-se como tal Porto
Velho (RO). = Art. 127, I CTN
(V) A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a
arrecadação ou a fiscalização do tributo. = Art. 127, §2º
As afirmativas são, respectivamente,
A)V - V - V.; B) F - F - F. C) V - F - V. D) F – V – F
RESPOSTA: “A” = Márcio pode eleger livremente seu domicilio; se o fizer de forma a
impossibilitar o acesso do Fisco o CTN dispõe que a autoridade pode recusar (art. 127, §2º,
CTN); porém no caso anunciado, como Márcio não elegeu a autoridade seguirá a regra do
CTN e elegerá o local de sua residência habitual – Porto Velho (art. 127, I, CTN).