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(E) Os contribuintes inadimplentes terão o direito de recolher 50% a título de tributo devido,
pois a lei retroage para beneficiá-los, mesmo antes do fim do processo administrativo fiscal,
dado o princípio da lei mais benigna.
QUESTÃO 3 (CEBRASPE - AFRE SEFAZ RS/SEFAZ RS/2019) O Código Tributário Nacional (CTN)
disciplina o que a autoridade competente pode fazer para interpretar a norma tributária, a fim
de resolver dúvidas e solucionar casos de ausência de disposição expressa acerca de
determinada questão. Com relação à interpretação e à integração da legislação tributária, é
correto afirmar que
(A) os princípios gerais de direito público precedem os de direito tributário.
(B) a equidade pode ser utilizada para estender a isenção de tributos a outros sujeitos
passivos.
(C) é vedado o uso da analogia para instituir contribuições sociais não previstas em lei.
(D) não se admite a interpretação literal de norma que trate de suspensão ou exclusão do
crédito tributário.
(E) devem ser interpretadas em favor do fisco as questões que envolvam imputabilidade e
circunstâncias materiais do fato
(B) poderá ser aplicada, desde que sejam observados os procedimentos a serem estabelecidos
em lei ordinária.
(C) é autoaplicável, independentemente da observância de qualquer procedimento.
(D) poderá ser aplicada, desde que sejam observados os procedimentos a serem estabelecidos
em lei complementar.
(E) poderá ser aplicada, nos termos de disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo.
QUESTÃO 6 (FCC - PROC JUD RECIFE/PREF RECIFE/2014) José das Pindaíbas, residente em
bairro modesto do Recife, com muita alegria, recebeu a visita de seu velho amigo de infância,
Félix Feliciano, rico dono de resort na região de Porto de Galinhas. Em reservada conversa
regada a generosos goles de boa cachaça servida antes, durante e após o jantar, José das
Pindaíbas confidenciou a seu amigo Félix que estava com problemas financeiros e que,
inclusive, não conseguiria honrar com o pagamento do IPTU no ano de 2014. Imediatamente,
com largo sorriso, Félix sacou de papel e caneta e firmou sério compromisso por escrito de
pagar em nome de José o tributo municipal a ser cobrado em 2014. Inclusive fez questão de
destacar um alerta, também por escrito, ao fisco municipal, para que fizesse a cobrança direta
na sua residência em Porto de Galinhas, pois ele, agora, seria o sujeito passivo contribuinte e
não mais seu amigo José. Os dois amigos despediram-se com muitos abraços e
agradecimentos por parte de José pela generosidade demonstrada pelo amigo. É correto
afirmar que o
(A) documento firmado pode ser levado em consideração pelo fisco recifense, quanto à
modificação da definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes
desde que haja lei ordinária municipal permitindo este tipo de tratativa particular.
(B) documento firmado deve ser levado em consideração pelo fisco recifense, tendo em vista
que fora feito por escrito e de comum acordo pelos dois amigos.
(C) fisco recifense não deve levar em consideração o documento firmado porque as
convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, de forma
alguma podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes, mesmo se lei municipal dispuser em
sentido diverso.
(D) documento firmado não deve ser levado em consideração pelo fisco recifense, tendo em
vista que, apesar de ter sido firmado por escrito e de comum acordo pelos dois amigos, não
fora registrado em cartório, condição essencial em face de tratar-se de matéria tributária.
(E) fisco recifense deve levar em consideração o documento firmado porque as convenções
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos podem ser opostas à
Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.
QUESTÃO 10 (FCC - AFTE SEFAZ PE/SEFAZ PE/2014) O Município de Recife-PE lavrou auto de
infração em desfavor da empresa de plano de saúde Medida, exigindo-lhe a título de ISSQN o
valor correspondente a 5% sobre o total das mensalidades pagas pelos usuários do plano de
saúde, deduzidas despesas incorridas pela operadora com os prestadores de serviços de saúde
conveniados, tais como hospitais, clínicas, laboratórios e médicos, sob o argumento de que a
empresa não teria recolhido o imposto incidente sobre o montante recebido pela prestação de
serviços. Notificado pela autoridade fiscal, a Medida efetuou o pagamento do débito no
período compreendido para sua defesa com o benefício de redução das penalidades.
Posteriormente, o superior hierárquico do agente fazendário responsável pela formalização do
lançamento tributário procedeu à revisão de ofício do lançamento tributário, alegando que,
nos serviços de plano de saúde, a base de cálculo do ISSQN é o valor bruto recebido pela
operadora, ou seja, o valor total pago pelos consumidores. O valor pago pela Medida foi
imputado ao total do débito apurado por ocasião da revisão de ofício. A Medida foi notificada
da revisão de ofício, tendo-lhe sido concedido prazo para defesa ou pagamento com redução
das penalidades, conforme legislação vigente. Em sua defesa, alegou impossibilidade de
revisão de ofício. Em julgamento administrativo, o Auto de Infração objeto da revisão de ofício
foi mantido inalterado.
A situação hipotética está em
(A) conformidade com o CTN, pois o lançamento é passível de alteração de ofício a qualquer
tempo, desde que não tenha havido a decadência do direito à constituição do crédito
tributário.
(B) conformidade com o CTN, pois ocorreu um erro de fato, o que autoriza a revisão do
lançamento, mesmo após a notificação do sujeito passivo da relação jurídico-tributária
originalmente constituída.
(C) conformidade com o CTN, pois ocorreu um erro de direito, o que autoriza a revisão do
lançamento, mesmo após a notificação do sujeito passivo da relação jurídico-tributária.
(D) desconformidade com o CTN, pois o lançamento, após a notificação do sujeito passivo da
relação jurídico-tributária, não pode ser revisado em virtude de erro de direito.
(E) desconformidade com o CTN, pois o lançamento, após a notificação do sujeito passivo da
relação jurídico-tributária, não pode ser revisado por erro de fato.
(B) Eduardo está correto com relação ao argumento de que Fernando seria o responsável pelo
IPTU?
QUESTÃO 13 (COM. EXAM. TRF 2 - JUIZ FEDERAL TRF 2ª REGIÃO/2014/XV) Em que consiste o
instituto da denúncia espontânea? Explique os requisitos de sua configuração, bem como sua
aplicabilidade às obrigações tributárias principal e acessória, e aos tributos sujeitos ao
lançamento de ofício, declaração e homologação?