Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
O objetivo deste artigo é analisar de forma crítico analítica a polêmica possibilidade jurídica de
criminalização do inadimplemento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
anteriormente declarado, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, o qual prioriza de forma
preponderante os princípios da legalidade, subsidiariedade, fragmentariedade, lesividade, adequação
social, no âmbito do Direito Penal, bem como os postulados da legalidade, anterioridade, liberdade de
tráfego, isonomia, razoabilidade e proporcionalidade na esfera do Direito Tributário., nos moldes do
Código Penal e CTN, respectivamente, bem como da CF/88..
INTRODUÇÃO
Um dos maiores dilemas do sistema tributário brasileiro, especialmente nas últimas
décadas, tem sido o exaurimento das verbas públicas necessárias para atender aos mais
variados anseios da população e garantias constitucionais, a despeito da crescente carga
tributaria que assola os insatisfeitos contribuintes. Nesse diapasão, o Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços tem se mostrado uma das mais importantes exações dos
Estados Federados, tanto do ponto de vista extrafiscal quanto arrecadatório.
Nesse passo, o ICMS se mostra como um instrumento primordial para o
cumprimento das funções do Estado Democrático e Social de Direito, assim como a
tributação de uma forma geral, conforme ensina a doutrina do eminente professor Hugo de
Brito Machado, cujo nome dispensa adjetivos:
A tributação é, sem sombra de dúvida, o instrumento de que se tem valido a
economia capitalista para sobreviver. Sem ele não poderia o Estado realizar
os seus fins sociais, a não ser que monopolizasse toda a atividade
econômica. O tributo é inegavelmente a grande e talvez a única arma contra
a estatização da economia1
1
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 28a edição. São Paulo, Malheiros, 2007 p.
32.
clareza solar que os tributos há bastante tempo fizeram parte do nosso contexto evolutivo,
sendo implementados de acordo com as conveniências e necessidades espaço temporais ao
longo do tempo, evidenciando também que esse instituto cumpre também uma função social e
não meramente arrecadatória.
Desde o tempo em que a humanidade habitava singelas cavernas, já era sentida a
necessidade de promover uma organização social que melhor suprisse as necessidades
coletivas, motivo pelo qual as comunidades (que viviam da caça e eram nômades) foram
buscando se aperfeiçoar em ordenações em que todos contribuíam em respeito aos líderes do
grupo e pelo bem da coletividade.
Tais estruturas foram ficando cada vez mais complexas e as necessidades foram
aumentando, de modo que as contribuições, que outrora eram voluntárias, passaram a ser cada
vez mais compulsórias, sendo criadas regras escritas para melhor organizar suas cobranças,
criando deveres e obrigações para todos em sociedade.
As primeiras menções ao instituto jurídico dos tributos são atribuídas ao historiador
Heródoto, por volta de 4.000 a.C. mencionando sobre a tributação concernente ao tráfego nos
rios entre as nações mais desenvolvidas comercial e economicamente, bem como sobre a
produção. Há também indicação de que no antigo Egito, por volta de 3.200 a.C. a 32 a.C.,
havia tributos cobrados da classe trabalhadora para sustentar a riqueza dos faraós, havendo
quem defenda que um dos grandes motivos para a gênese dos hieróglifos teria sido justamente
a equalização do controle dessa cobrança.2
Com o passar do tempo, buscou-se retirar os privilégios autocráticos, seja das
monarquias absolutistas, seja dos faraós, seja da nobreza, o que incluiu também uma
democratização das arrecadações, cuja renda passou a ser voltada não só para atender os
interesses de poucos, mas para redistribuir a renda e promover mais isonomia e justiça social.
Contudo, o que de fato alavancou sobremaneira a atividade tributária foram as
práticas comerciais, face à necessidade de criação de instrumentos de proteção contra saques
ou entre produtos internos e externos. No decorrer da História, à medida que os meios de
transporte e comunicação se expandem, as trocas comerciais aumentam e acarretaram
majoração e complexidade da arrecadação de impostos.
De se ressaltar que só é possível de fato falar na criação de um Direito Tributário
propriamente, a partir do momento em que começam a surgir Constituições limitando o
arbítrio e os privilégios dos soberanos, os quais outrora se valiam dos recursos de forma
2
YAMAO, Celina. A História do Imposto sobre Circulação de Mercadorias- Do IVM ao ICMS.
Revista Unicuritiba, 2014. Disponível em:
<http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/990> Acesso em: 09 out. 2019.
discricionária para satisfazer seus interesses pessoais. Dest’arte, com a criação das
monarquias constitucionais e das Repúblicas, percebeu-se um sensível aumento da
preocupação com a destinação salutar do produto dos impostos atendendo ás necessidades do
contribuinte.
Frise-se por oportuno que até o desencadear da Primeira Guerra Mundial, era
costume a tributação incidir preponderantemente sobre o patrimônio do contribuinte e não
sobre o consumo. Ocorre que, o dito conflito gerou reflexos de proporções meteóricas sobre o
patrimônio de muitos contribuintes e do comércio interno dos países envolvidos direta ou
indiretamente, gerando a necessidade de se promover outras formas de tributação, com vistas
a evitar maiores prejuízos (seguindo-se a lógica de evitar “matar a galinha dos ovos de ouro”).
Por outro lado, após a Primeira Guerra as relações comerciais externas entre os
países foram impulsionadas, justamente por conta da carência de produtos em nações
arrasadas pelo conflito bélico e seus comércios enfraquecidos. Tais motivos levaram os
Estados a passarem a dar mais prioridade aos impostos sobre o consumo e não apenas sobre o
patrimônio. Exemplos disso foram o Umsatzsteuer na Alemanha e Taxe sur la Chiffre
D’Affaires, na França.No Brasil não foi muito diferente, com suas tradições legiferantes
herdadas da monarquia portuguesa, sendo criado em 1922 o IVM (imposto sobre vendas
mercantis), de competência da União. 3
Com o tempo, o IVM foi estendendo sua incidência no Brasil, passando a recair
também sobre as operações de consignação, tendo seu nomen juris alterado para Imposto
Sobre Vendas e Consignações- IVC, desta feita de competência dos Estados, com previsão
expressa no artigo 8º, inciso I, alínea ‘e’ da Constituição brasileira de 1934.
O IVC continuou vigorando plenamente perpassando intacto pela Constituição
ditatorial de 1937, até que em 1965 procedeu-se a uma reforma tributária que foi
acompanhada pelo Código Tributário Nacional em 1966 e pela Constituição Federal de 1967.
Tal reforma resultou na conversão do IVC no chamado Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias (ICM), trazendo como novidades a não-cumulatividade e a
limitação das alíquotas da exação em relação a cada produto comercializado, evitando
injustiças e guerras fiscais.4
O ICM posteriormente deu origem ao tão conhecido Imposto de Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de
3
YAMAO, Celina. A História do Imposto sobre Circulação de Mercadorias- Do IVM ao ICMS.
Revista Unicuritiba, 2014. Disponível em:
<http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/990> Acesso em: 09 out. 2019.
4
Ibidem.
Comunicações (ICMS), instituído pela Carta Magna de 1988, ampliando a tributação para
além das vendas e mercadorias, mas também para energia elétrica, combustíveis,
lubrificantes, minerais, mercadorias importadas, serviços prestados fora do país, assim como
serviços de telecomunicações e transportes, nos termos do que prescreve o art. 155, inciso II
da Lex Fundamentalis, consolidando-se como uma das principais fontes arrecadatórias
estaduais, bem como de famosas guerras fiscais e infindáveis discussões entre os entes
federados.
5
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário - 11. ed. rev. atual. e amp.1. - Salvador - Ed. JusPodivm,
2017. p. 694..
6
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 28a edição. São Paulo, Malheiros, 2007 p.
314.
energia elétrica e petróleo vindos de outro Estado desde que não se prestem à comercialização
ou à industrialização.
Gozam de isenção do referido tributo uma gama de movimentações e atividades, a
saber: a) alienações fiduciárias; b) arrendamentos mercantis; c) transferências de bens móveis
e atividades; d) operações interestaduais concernentes a transporte de energia elétrica/petróleo
voltados para comercialização/industrialização; e) transferência de domínio de
estabelecimento industrial/comercial/outra espécie; f) ouro, caso definido como ativo
financeiro e instrumento cambial; g) operações relativas a livros, jornais, periódicos e papel
voltado à respectiva impressão; h) operações envolvendo mercadorias destinadas ao exterior.7
7
Ibidem, p. 320.
8
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Especial, Volume II, 14. ed. Niterói, RJ: Impetus,
2017, p. 814.
praticado por um sujeito, embora admita coautoria e participação.9
Resta óbvio que o bem juridicamente protegido pelo instituto em apreço é o direito
de propriedade e que seu objeto material é a coisa alheia móvel possuída ou detida. Embora
não seja trivial a determinação exata do momento de consumação do delito, este se verifica a
partir do momento em que o autor passa a se comportar como se fosse proprietário da coisa
móvel, invertendo o título da posse/detenção. Essa conduta pode se dar por retenção,
consumo, alheamento, desvio ou ocultação. Vislumbra-se claramente que a tentativa também
é perfeitamente possível, haja vista que o agente pode ser impedido de realizar referidas ações
por circunstâncias alheias à sua vontade (ex: tenta alienar o bem móvel a terceiro).10
9
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Especial, Volume II, 14. ed. Niterói, RJ: Impetus,
2017, p. 816.
10
Ibidem.
11
PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo - 8.ed. – São Paulo: Saraiva, - 2017.
p. 536.
específico de fraudar a Previdência Social, como elemento essencial do tipo
penal”.12
Ressalte-se outrossim que no que tange aos delitos contra a ordem tributária, tanto a
doutrina quanto o direito pretoriano têm se posicionado favoráveis à ideia de que a difícil
condição financeira da empresa pode ser enquadrada como causa supralegal de exclusão de
culpabilidade, o que será valorado pelo aplicador da lei conforme a circunstância concreta.
Vale ressaltar que, tal possibilidade só vai encontrar razoabilidade em caso de boa fé por parte
do autor do delito. Outro minudente é que, por força do art. 156 da lei processual penal,
caberá ao acusado de apropriação indébita o ônus de provar que a empresa de fato passa por
dificuldades monetárias.
Outra critica que pode ser atribuída a tal criminalização seria de que ela poderia ferir
o principio constitucional da presunção de inocência, posto que, conquanto tenha declarado
espontaneamente sua divida tributaria de ICMS, pode perfeitamente não ter recolhido a exação
por mero esquecimento e ainda assim ser criminalizado de forma rigorosa. Além do que, nada
impede também que o referido contribuinte tenha outrora declarado o tributo, todavia
entendido a posteriori que o mesmo era indevido, ou devido a menos (ex: bis in idem, calculo
errôneo etc), contudo, por uma questão de desleixo, não tenha realizado a consignação em
pagamento ou ingressado com o devido procedimento administrativo ou ação judicial: em tal
caso, poderá também ser enquadrado no tipo penal do art. 2º, II da Lei 8.137/1990.
Nesse esteio, uma cobrança administrativa e punição tributaria, poderia ser mais que
suficiente tanto para restaurar o prejuízo causado ao fisco, como para não trazer danos tão
perniciosos ao contribuinte que, não raras vezes, não estava de má fé ao deixar de efetuar o
recolhimento em pauta. Adicione-se a isso que haveria coadunação aos citados princípios da
ofensividade/lesividade, fragmentariedade, alteridade, e subsidiariedade do Direito Penal.
13
De acordo com o magistério de ALEXANDRE (2017, p. 341), “A elisão fiscal é a conduta
consistente na prática de ato ou celebração de negócio legalmente enquadrado em hipótese visada
pelo sujeito passivo, importando isenção, não incidência ou incidência menos onerosa do tributo.”
14
SABBAG, Eduardo Manual de direito tributário – 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016. p. 1359.
sob perigo de se desvirtuar a finalidade do tipo penal. Na verdade, entendemos que o
contribuinte que declarou o tributo de boa fé, porem por desleixo, esquecimento, erro de
calculo ou falta de conhecimento da lei deixou de pagar, não deve ser punido com uma pena
tão severa, mesmo porque o artigo 2º, inciso II da Lei 8.137/1990 não prevê a modalidade
culposa, nos termos do artigo 18, inciso II, paragrafo único do Código Penal.
Para tanto, faz-se necessário se valer dos conceitos da Hermenêutica jurídica, bem
como da analise pormenorizada dos princípios constitucionais e tributários para uma correta
interpretação e integração da norma em apreço. O artigo 2º, inciso II da Lei 8.137/1990, assim
como o , não devem ser interpretados de forma exegética, mas sim de forma teleológica e
sistemática, buscando-se o espirito da norma. Seria razoável e proporcional penalizar um
contribuinte que, embora de boa fé cometera meras infrações fiscais? Obviamente que a
resposta tende a ser negativa, sob pena também de se ferir os citados princípios da
ofensividade, fragmentariedade, alteridade e subsidiariedade do Direito Pena, evitando-se uma
sobrecarga do sistema criminal.15
Denote-se também que não nos parece congruente atribuir a conduta do não
recolhimento do ICMS no prazo como concorrência desleal, tendo em vista que não
vislumbramos, salvo melhor juízo, tal conduta como enquadrada em nenhuma das hipóteses
dos incisos do art. 195 da Lei nº 9,279/96. Mesmo porque, se partíssemos de tal raciocínio,
inferiríamos que toda conduta criminosa com efeitos patrimoniais benéficos que os
empresários cometessem poderia ser considerada concorrência desleal (ex; lavagem de
dinheiro, evasão de divisas, não assinatura da CTPS do trabalhador, anotação de salario a
maior na carteira profissional, não concessão de decimo terceiro e ferias etc), pois em tese
15
PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo - 8.ed. – São Paulo: Saraiva, - 2017.
pp. 182-184.
esses empresários estariam em vantagem em relação a aqueles honestos e adimplentes,
raciocínio este que seria bastante preciosismo e ate mesmo configuração do bis in idem.
Nesse sentido, deve-se também analisar concretamente caso a caso se houve dolo,
premeditação e conduta reiterada do contribuinte inadimplente no sentido de se beneficiar de
sua própria torpeza, para então ser possível o enquadramento no delito de apropriação indébita
tributaria do art. 2º, II da Lei 8.137/1990. Todavia, o que não deve ser admitida e a
generalização e banalização desse instituto, sob pena de se desvirtuar o espirito teleológico da
norma e ferir princípios tributários e constitucionais, inclusive porque o art. 112 do CTN
prescreve que a lei tributária que traz penas ou define infrações deve ser interpretada da forma
mais favorável ao acusado, em caso de dúvida.
CONCLUSÃO
Frise-se outrossim que muito ainda se tem a debater de forma ponderada e cuidadosa
sobre essa polemica questão, inclusive porque ainda não foi proferida uma decisão definitiva
pela Corte máxima do país. Por conseguinte, em que pese haver argumentos favoráveis e
desfavoráveis, devem ser analisados de forma sistemática, não só a luz do Direito Tributário,
mas Direito Penal, Constitucional, Criminologia, Politica Criminal.
16
CABRAL, Bruno Fontenele. Breves comentários sobre a teoria da cegueira deliberada (willful
blindness doctrine). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano17, n.3193, 29 mar. 2012.Disponívelem: <https://jus.com.br/artigos/21395>. Acesso
em: 7 out. 2019.
para o contrario, qual seja, buscar-se mais a justiça restaurativa, principalmente em se
tratando de delitos patrimoniais sem violência ou grave ameaça.17
Nessa esteira, mais do que uma garantia de respeito da igualdade política e jurídica,
tão preconizadas nas Constituições modernas, a correta interpretação e enquadramento da
conduta de não recolhimento do ICMS declarado pode se efetivar como uma confirmação da
justiça fiscal e igualdade social, esta praticamente jamais vista de forma plena na sociedade
global, consolidando assim a verdadeira democracia em sua acepção mais adequada. Só assim
poderemos de fato confirmar a alcunha de “Constituição cidadã” conferida a Lex
Fundamentalis.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário - 11. ed. rev. atual. e amp.1. - Salvador - Ed.
JusPodivm, 2017. p. 341
FINCATO, Denise Pires. A pesquisa jurídica sem mistérios: do projeto de pesquisa à banca.
Porto Alegre: Notadez, 2008, p.39.
IMPOSTÔMETRO. Imposto: o que faz tudo ser mais caro no Brasil, 2019. Disponível
em:<https://impostometro.com.br/Noticias/Interna?idNoticia=421> Acesso em: 21 jul.
2019.
17
CABRAL, Bruno Fontenele. Breves comentários sobre a teoria da cegueira deliberada (willful
blindness doctrine). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano17, n.3193, 29 mar. 2012.Disponívelem: <https://jus.com.br/artigos/21395>. Acesso
em: 7 out. 2019.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 28a edição. São Paulo,
Malheiros, 2007 p. 32.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional – 32. ed. rev. e atual. até a EC nº 91, de 18
de fevereiro de 2016 – São Paulo: Atlas, 2016. p. 65
PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo - 8.ed. – São Paulo: Saraiva, -
2017. p. 536.
RFB- Receita Federal do Brasil, 2019 Disponível em:
<http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-
e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/carga-tributaria-no-brasil-capa> Acesso em: 04 out.
2019.
SABBAG, Eduardo Manual de direito tributário – 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016. p.
1359
SCANDAR, Maria José. Princípios do Direito Tributário. Jus Navigandi, 2019. Disponível
em: <https://jus.com.br/artigos/72691/principios-do-direito-tributario> Acesso em: 10
out. 2019.
YAMAO, Celina. A História do Imposto sobre Circulação de Mercadorias- Do IVM ao
ICMS. Revista Unicuritiba, 2014. Disponível em:
<http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/990> Acesso em: 09 out.
2019.