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6 4

Planejamento 8 1 -
0 7 5 .2
.
Tributário: e r d a 7 0 4
c
Estudos de casos
L a
i ra
ore
a M
ys l
Kr Prof. Dr. Ralph Melles Sticca
-6 4
8 12
7 5 .
*A responsabilidade pela idoneidade, originalidade e licitude
. 0
04 é do professor.
dos conteúdos didáticos apresentados
7
r da
ace
a L ou parcial, sem autorização. Lei
Proibida a reprodução,itotal
e r
or nº 9610/98
M
s l a
r y
K

2
SOBRE O PROFESSOR
Doutor e Mestre em Controladoria e Contabilidade pela FEARP/USP, graduado em

6 4
Administração e em Ciências Contábeis pela FEARP/USP e em Direito pela UNAERP.
-
8 1
Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET)
2
75 .
e em Direito Tributário Internacional pelo Sheltons-SITTI.
. 0
Sócio fundador do Passos e Sticca Advogados Associados (PSAA), escritório de
4
70
advocacia especializado em Direito Empresarial com unidades em Ribeirão Preto/SP,
a
São Paulo/SP e Goiânia/GO.
r d
a ce
Foi membro do Conselho Fiscal da Company S/A (Brookfield Incorporações Imobiliárias

a L
S/A), Consultor Tributário da PwC, advogado interno na Coimex Trading e Presidente
e i r
r
da Comissão de Direito Tributário da 12º Subseção da OAB/SP.
o
M
Professor dos cursos de MBA da Fundace Business School (USP), ESALQ/USP e Escola
a
ys l
Paulista de Direito Tributário (EPD) e Coordenador Acadêmico do Curso de Graduação

K r em Direito da Harven Agribusiness School.


Autor de artigos científicos e jurídicos e coordenador da obra “Agronegócio Sem
Fronteiras – temas atuais de gestão, financiamento e tributação”, Volumes 1 e 2.
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8583462009852136.

3
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70 a
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: e r d PREMISSAS
a c
a L
e i r
o r
a M
ys l
Kr

4
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
• Por que o planejamento tributário é tão relevante para os negócios em um país de alta
complexidade como o Brasil? 64 1 -
.2 8
7 5
“Só há duas coisas inevitáveis
0
na vida: a morte e os impostos.”

0 4 .
a 7 Benjamin Franklin

e r d
c
anosso patrimônio que entregamos ao governo para que
“O imposto é uma parte do
a L
e i r possamos manter o resto.”
o r
a M Voltaire
ys l
K r
“A coisa mais dura de entender no mundo é o Imposto de Renda”.
Albert Einstein

5
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
-6 4
2 8 1
75 .
.0 Brasil?
• Mas afinal, quantos IMPOSTOS existem atualmente no
0 4
a) 12 a 7
r d
b) 48 a ce
a L
c) 116
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o r
d) 250
a M
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e) 786
K r

6
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
• Mas afinal, quantos IMPOSTOS existem atualmente no Brasil? -64
8 1
a) 12
7 5 .2
b) 48 UNIÃO 0 .0
4
ESTADOS E DF MUNICÍPIOS
a 7
c) 116 IPIr d ICMS ISS
ce
aITR
d) 250 L
a IR
IPVA IPTU
e i r ITCMD ITBI
e) 786
o r
aM
IOF
ys l
K r II
IE

7
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
-6 4
• Reduzir os custos tributários, tendo por limites a 1
legislação
8 aplicável, e
consequentemente melhorar o resultado da entidade 5.2
. 0 7
• Objetivos do planejamento tributário: 04
7
1. Evitar a incidência do tributo; r d a
2. Reduzir o montante do tributo;ac e
ou
a L do tributo.
e i r
3. Retardar (diferir) o pagamento
or
• Deferral is the name of theMgame: custo de oportunidade
s l a
• Cobertor curto: K
ry
análise abrangente, pois todos os tributos que fazem parte das
operações da entidade precisam ser estudados de forma prévia e detalhada

8
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
• Decisões gerenciais envolvendo tributos: -6 4
2 1
8 sociedade limitada ou
- Escolha da constituição jurídica: se pessoa física ou jurídica,
7 5 .
por ações, desenhos contratuais;
4 . 0
- Escolha do local de instalação: no país ou exterior, 7 0 Estado e Município de acordo com
a atividade e logística; r d a
- Formação de preços de venda: cálculoac
e
do mark-up e definição da estrutura tributária
a L de dicotomias da legislação societária e
i r
- Reorganizações societárias: utilização
e
tributária visando menor cargao r tributária;
a M
- Escolha do regime de
ys l tributação do lucro: se Simples Nacional, lucro presumido ou
real;
K r
• Escolha das melhores alternativas legais visando a diminuição do ônus tributário da
entidade

9
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
-6 4
1
• Efeitos contábeis do planejamento tributário na estratégia da 8entidade:
2
- registro de provisão;
7 5 .
- reconhecimento ou não de ativo fiscal; 4 . 0
7 0
r d a
- antecipação de despesas e postergação de receitas;
- redução do custo do produto;
a ce
- controle de estoques;
a L
- depreciação;
e i r
o r
a
• Necessário o acompanhamento M
l de profissionais da área contábil, compartilhando
ys e fazendo-os participar de todas as fases do planejamento
r
informações disponíveis
K
tributário a ser conduzido pela empresa

10
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
• Evasão Fiscal:
-6 4
2 8 1
- crime contra a Ordem Tributária (Lei nº. 8.137/90)
7 5 .
- Consiste na prática de ato que vise:
4 . 0
(i) omitir informação ou prestar informações falsas
7 0 às autoridades fazendárias;
(ii) fraudar a fiscalização tributária, inserindo
r d a elementos inexatos, ou omitindo
a e
operação de qualquer natureza, emcdocumento ou livro exigido pela lei fiscal;
a Lfatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
e i r tributável;
(iii) falsificar ou alterar nota fiscal,
r
documento relativo à operação
o
(iv) elaborar, distribuir,M fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber
s l a
y
falso ou inexato;
r
K
(v) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou
empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do
tributo.

11
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PREMISSAS
-6 4
• Elisão Fiscal: 8 1 2
- é uma atividade legítima e lícita 7 5 .
4 . 0
- consiste em prever a situação de fato (fato gerador)0 e suas consequências tributárias
7
a para redução da carga tributária
r d
- objetiva a escolha da melhor opção legal disponível
ce
- requer considerar os tributos federais,aestaduais e municipais que incidirão sobre atos
a L
e fatos jurídicos futuros
e i r
- como implica diminuição da o rcarga tributária, reduzindo a arrecadação, é preocupação
a M pública – Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
s l
constante da administração
y
Secretarias daK r
Fazenda dos Estados (SEFAZ) e administrações municipais.

12
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70 a
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS e r d SOCIETÁRIOS
a c
a L
e i r
o r
a M
ys l
Kr

13
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS

• Você decide pedir demissão de seu emprego atual e empreender, 1dando -6 4 início a um novo
.2 8 mercado consumidor,
75
negócio. Depois de elaborar seu Plano de Negócio e definir
produto/serviço e financiamento, chega a hora de definir a.0 formatação jurídica.
7 0 4
a
- Devo criar uma pessoa jurídica ou posso manterradatividade no meu CPF?
a
- Se for criar uma empresa, qual tipo societário? ce
a L
e i
- Se eu ou minha família já detiver outrasr sociedades, como estruturar?
o r
- Se eu tiver um investidor interessado, como desenhar o negócio de modo a dar segurança
jurídica às partes?
a M
ys l meu produto, o que devo fazer? Quais benefícios tributários
- Se eu quiser exportar
envolvidos? K r

14
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
Sociedades Simples
-6 4
2 8 1
- atividades civis
75 .
- atividades exercidas pelo não empresário
4 . 0
- atividades intelectuais
a 70
r d
- empresários rurais não registrados na Junta Comercial do Estado
- cooperativas a ce
a L
Sociedade Empresária
e i r
o r
- Entidade
a M
ys l
- dotada de personalidade jurídica
- patrimônio próprioK r
- atividade empresarial
- lucro

15
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
Sociedade Limitada
-6 4
- rege-se pelo Código Civil (Lei nº 10.406/02)
2 8 1
- utiliza a denominação de “Ltda.”
75 .
- capital social dividido em quotas 4 . 0
- formalização mediante Contrato Social
a 70
r d
ce
- a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas
a
Sociedade por Ações a L
e i r
o r
- rege-se pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404/76)
a M“Companhia”
ys l
- utiliza a denominação “S.A.” ou
- capital social divididorem ações
K
- formalização mediante Estatuto Social
- a responsabilidade de cada sócio ou acionista limita-se somente ao preço de emissão das ações que
subscrever
16
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS

• Estabelecimento -6 4
28 1
5 .
- estabelecimento é parte/parcela da sociedade: não tem personalidade jurídica

• Subsidiária 4 07
.
- não integra a sociedade, pois se trata de outra a 70
sociedade
e r
- empresa individual de responsabilidade limitadad (EIRELI), com capital social não inferior a
a cno País (art. 980-A do Código Civil)
a
- há casos em que a sociedade járcomeça
L com um único sócio: subsidiária integral (art.
100 vezes o maior salário mínimo vigente

r e i
M o
251 da Lei nº. 6.404/76) e sociedade unipessoal (art. 1.052, § 2º do Código Civil).

• Exemplos: s l a
r y
K de Caxias: estabelecimento filial da Petrobras
- Refinaria Duque
- Petrobrás Distribuidora S.A.: subsidiária da Petrobras

17
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
• Sociedade de Propósito Específico (SPE) 4
1 -6
- origem no direito norte-americano – Special Purpose Company 8.2
0 7 5
- tem personalidade jurídica
0 4 .
a 7
- embora criadas sob a forma de sociedade empresária (normalmente S.A.), não
são verdadeiras sociedades
r d
- são criadas para desenvolver uma a ce ou um projeto de interesse exclusivo de
ação
seu controlador, portanto, nãoatêm L interesse próprio, não cumprem um objeto
e i r
social próprio
o r
a M
- há afetação de patrimônio visando o desempenho de um objeto específico
ys l
almejado pelo controlador
r
K a constituição de SPE para o procedimento de emissão de
- tem sido comum
debêntures: o produto é emprestado para a controladora

18
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
• Joint Venture:
-6 4
- associação de empresas de natureza contratual e transitória: não
2 8 1
há a constituição de uma
nova sociedade 5 .
7para designar a constituição de
- 4
atualmente a expressão joint venture vem sendo utilizada. 0
uma sociedade (por outras sociedades) 7 0
- r d a
a joint venture NÃO é apenas um simples investimento de capital em uma sociedade: há
cemais sociedades, para desenvolver um negócio
efetiva integração de esforços, por duasaou
conjunto
a L
e i r prestadores de capital – são partes envolvidas no
dor empreendimento, pois têm interesses complementares no
- os sócios ou acionistas não são meros
desenvolvimento e gestão o
a M
ysl venture podem ser empresas nacionais ou estrangeiras e podem ter
negócio
- os integrantes darjoint
K
participação equitativa ou diferenciada
- Documentos comuns: Acordo de Confidencialidade (NDA), Memorando de Entendimentos
(MOU) e Acordo de Acionistas

19
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
• Holdings
-6 4
- Sociedade que controla outras pessoas jurídicas
2 8 1
7 5 .
- Holdings puras x operacionais
4 . 0
- Principais finalidades da holding 70 a
(i)
r d
manter ações (S.A.) ou quotas (Ltda.) de outras companhias como majoritária e
controladora, ou como minoritária
a ce
(ii)
a L
solucionar problemas de sucessão administrativa e herança
e i r
(iii)
r
reaplicação parcial dos lucros gerados na controladora ou participadas
o
(iv) M
representar o grupo com maior poder de negociações com bancos e seguradoras
a
(v)
ys l
aproveitamento da legislação fiscal no tocante à coordenação empresarial da pessoa física
(vi) K r
melhor equilíbrio perante crises setoriais através da diversificação de negócios
(vii) maior discrição e sigilo, administrando os interesses do grupo

20
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS
• Sociedade em Conta de Participação:
- 6 4
- a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo
2 8 1 sócio ostensivo, em seu
nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade,
7 5 . participando os demais
4 . 0
(sócios ocultos ou participantes) dos resultados correspondentes
- 7 0
obriga-se perante terceiros tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este,
o sócio participante, nos termos do contrato r d a social, o qual independe de qualquer
formalidade e não implica personalidade a c e
jurídica
a L
- na SCP, a contribuição dos sócios
e i r constitui patrimônio especial, objeto da conta de
o r
participação relativa aos negócios sociais, produzindo efeitos somente em relação aos
sócios
a M
-
ys
por outro lado, como l é equiparada à pessoa jurídica para fins de tributação pelo Imposto de
Renda, a SCP K r beneficiada pela opção pelo lucro presumido, conforme autorizado pela
será
IN SRF nº. 31/01
- CNPJ/MF: obrigatoriedade a partir da IN RFB nº. 1.634/16

21
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS

-6 4
• Trading Companies (Decreto-lei nº. 1.248/72) x Empresas Comerciais
8 1 Exportadoras:
- operação com fim específico de exportação: remessa de .2
0 7 5 mercadorias diretamente do
estabelecimento do produtor-vendedor para:
(i) embarque de exportação por conta e ordem7da 4 .
0 empresa comercial exportadora
(ii) depósito em entreposto, por conta e d
r a da empresa comercial exportadora, sob
ordem
regime aduaneiro extraordinário de
a ceexportação
a
- requisitos mínimos (trading companies): L
e i r de Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e na RFB;
(i) r
registro especial na Carteira
o
(ii) constituição sob M forma de sociedade por ações, devendo ser nominativas as ações com
s l
direito a voto; a
ry fixado pelo Conselho Monetário Nacional
(iii) capitalKmínimo

22
ESTUDO DE CASO: ARRANJOS SOCIETÁRIOS

-6 4
• Trading Companies (Decreto-lei nº. 1.248/72) x Empresas Comerciais Exportadoras:
8 1
1. Exportação Direta:
7 5 .2
.0
Brasil Exterior

7 0 4
rda
EXPORTADORA CLIENTE

a ce
a L
2. Exportação Indireta:
e i r Imunidade

M or
s l a TRADING
EXPORTADORA
y CLIENTE
Kr
COMPANY

Isenção
23
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70 a
ESTUDO DE CASO: LUCROcPRESUMIDOe r d X LUCRO REAL
L a
i ra
o re
a M
ys l
Kr

24
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

-6 4
• Decidi criar minha empresa, já elaborei o Contrato Social, registrei
2 8 1 na Junta Comercial
do meu Estado, solicitei as inscrições municipal ou estadual 7 5 . (a depender do caso),
4 . 0
0
agora preciso escolher um método de tributação corporativa.
7
r d a
- Quais são os métodos disponíveis? a ce
a L
- Quem pode e quando optar?
e i r
o r
- Quais as vantagens e desvantagens de cada um?
a M os custos tributários de cada opção?
- Como calcular e como comparar
ys l
Kr

25
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

-6 4
• Métodos de apuração de pessoas jurídicas:
2 8 1
75 .
4 . 0
R$ 0,00 R$ 4,8 M
a 70R$ 78 M Faturamento

r d Anual

cea
L
a PRESUMIDO
e i rLUCRO LUCRO REAL
SIMPLES NACIONAL
o r
a M
l
LUCRO PRESUMIDO
ys
LUCRO REAL

r
KREAL
LUCRO

26
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

• Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) -6 4


8 1 2
- 7
Lei Complementar nº 123/06 (atualizada pela LC nº 155/16) 5 .
4 . 0ou empresário
- Sociedade empresária, simples, empresa individual
7 0
- a
ME: receita bruta anual igual ou inferior a R$
d 360.000,00
- EPP: receita bruta anual superiorcear R$ 360.000,00 e igual ou inferior a
R$ 4.800.000,00 L a
- i ra
Beneficiadas pelo Regime eEspecial Unificado de Arrecadação de Tributos e
o
Contribuições devidos pelas r Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
Simples Nacional sla
M
r ye simplificada de informações socioeconômicas e fiscais
-
-
K
declaração única
simplificação das relações de trabalho
- restrições

27
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) – exemplo:
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
-6 4
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2 8 1
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
75 .
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50%
4 . 0
13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70%
a 70
22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30%
r d 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00
a
19,00%
ce 378.000,00
Faixas
a L
Percentual de Repartição dos Tributos
COFINS ir PIS/Pasep
IRPJ CSLL
o re CPP ICMS

a M12,74%
1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50%
s
3,50%
y l 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% r
K3,50%
3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

28
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

• Lucro Presumido: opção


-6 4
- Pessoa jurídica não obrigada à apuração do lucro real
2 8 1
- Receita bruta total acrescida das demais receitas e ganhos
7 5 . de capital igual ou inferior a
R$ 78.000.000 (Lei nº. 12.814/13) 4 . 0
• Momento da opção 7 0
r d a
- Data do pagamento da primeira ou única quota
a ce
-
L
Opção: definitiva para o ano-calendário
ade lucros ou rendimentos no exterior (ADI SRF nº.
- Alteração de opção: apuração
e i r
05/2001) o r
• Apuração a M
ys l
- r
períodos trimestrais
K
(calendário civil)
• Pagamento
- quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período
de apuração
29
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Lucro Presumido: cálculo
-6 4
• Receita Bruta
2 8 1
( x ) Percentual de presunção
7 5 .
( + ) Rendimentos em aplicações financeiras
4 . 0
( + ) Ganhos líquidos em aplicações financeiras 7 0
r d a
( + ) Ganhos de capital
a ce
( + ) Demais receitas
a L
( = ) Lucro Presumido
e i r
• o
Percentuais de Presunção (IRPJ) r – Regra geral 8,00%
- Revenda de combustível a M
(petróleo, álcool, gás natural) 1,60%
ys l em geral
r
- Prestação de serviços
K hospitalares
- Prestação de serviços
32,00%
8,00%
- Prestação de serviços de transporte 16,00%
- Prestação de serviços de transporte de carga 8,00%

30
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

• Lucro Presumido: alíquota 15%


-6 4
8
2 1
• Adicional: 7 5 .
4 . 0no ano
0
- 10% sobre o lucro real excedente a R$ 240.000,00
7
ou R$ 20.000,00 ao mês
rad
ace
L (8%)
• Exemplo de apuração: atividade comercial
a
- Faturamento (jan. a mar.):re ir
1.000.000
- Percentual: 8% M o
a
ysl
- Base IR (lucro rpresumido): 80.000
- IR: 80.000 x K
15% = 12.000
- Adicional: 80.000 – 60.000 x 10% = 2.000
- Total IR – 14.000
31
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Lucro Real: obrigatório para as pessoas jurídicas
- Com receita bruta > R$ 78.000.000 no ano anterior
-6 4
- Instituições financeiras e assemelhadas 2 8 1
7 5 .
- Com lucros, rendimentos ou ganhos de capital no
- Com benefícios fiscais (isenção/redução do04
. 0
IRPJ)
exterior

a 7
- Factoring
r d
- Companhias Securitizadoras ace
a L
e i r
• o
Lucro Real: é o lucro líquidor do exercício, ajustado pelas adições, exclusões ou
a Mou autorizadas pela legislação tributária
ys l
compensações prescritas
K r
• Lucro Líquido: é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não
operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos
preceitos da lei comercial
32
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

-6 4
Lucro Lucro
2 8 1
Contábil Real
75 .
4 . 0
Componentes adição/exclusão 70
a
e r d
a c
Receitas não tributáveis
a L
irdedutíveis
Exclusões previstas na lei
e
Despesasrnão
o
a M
Adições obrigatórias
ys l
K r
Permanentes Temporárias
Geram efeitos somente em Geram efeitos em, pelo menos,
um período de apuração. dois períodos de apuração.

33
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Lucro Real Trimestral:
-6 4
- apuração e recolhimento trimestral (ano civil)
2 8 1
- pagamento do imposto no 4º mês
7 5 .
. 0
- possibilidade de parcelamento (3 vezes com atualização
4 Selic)
0
7 (saldo negativo)
- possibilidade de planejamento tributário: IRRF
r d a
ce
a
• Lucro Real Anual: L
a mensais com base na receita bruta (estimativa)
- recolhimentos de antecipações
e i r
- percentual da receita brutao r da atividade (+) ganhos de capital
a M
s
(+) demais receitas
y l e rendimentos, exceto as receitas financeiras já tributadas
na fonte K r
- possibilidade de redução ou suspensão do pagamento mensal mediante
apuração de balancete mensal (lucro real mensal)

34
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Lucro Real: alíquotas (mesmas do Lucro Presumido):
-6 4
- IRPJ: 15%
2 8 1
- adicional IRPJ: alíquota de 10% sobre a parcela de 5
7 .
lucro anual excedente a R$
4 . 0
240.000,00 ou proporcional aos meses transcorridos
7 0
da
r
• Do IRPJ apurado pelo Lucro Real poderão c eser excluídos:
a e patrocínios para Fundos dos Direitos da
a
- incentivos de redução (PAT, doações L
e i r
Criança e do Adolescente
o r e de Financiamento da Indústria Cinematográfica
M
Nacional, Atividades Culturais ou Artísticas ou Audiovisuais) - IN SRF nº. 267/02
a como incentivo ao desenvolvimento regional, com base no
ys
- Isenção ou redução l
K r
“lucro da exploração”
- IRRF sobre receitas incluídas no cálculo do Lucro Real

35
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
• Lucro Real - compensação dos Prejuízos Fiscais:
-6 4
2 8 1
75 .
Imprescritíveis 04.0
a 7
e r d
Limitados a 30%ada c base positiva
a L
e i r
100%o r na atividade rural
a M
ys l
Kr Controle na Parte B do e-LALUR.

36
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

6 4
Juros sobre o Capital Próprio X 1-
Dividendos
2 8
(i) remuneração do capital ao
7
(i) remuneração 5 . do capital ao
acionista/cotista limitada a aplicação 4 . 0
acionista/cotista decorrente da
7 0
da TJLP sobre o PL ajustado
r d a do período base, conforme previsão
aplicação de percentual sobre o lucro
(ii) despesa dedutível do IRPJ e da CSLL,
a ce
limitada a 50% do lucro do próprioL estatutária
i ra
período-base ou da soma dos saldos
o
dos lucros acumulados e reservas r e de
(ii) destinação do lucro do
tributado (IRPJ e CSLL)
período

lucros, dos dois o maiorla M


valor (iii) não sofre incidência de IRRF
(iii) incidência de IRRFryàsalíquota de 15%
sobre os juros Kpagos ou creditados
(25% para tax havens)

37
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

• Contribuição para os Programas de Integração Social e Formação -6 4do Patrimônio do


8 1
Servidor Público (“PIS/Pasep”)
- Prevista no art. 239 da CF/88 e instituída pelas LC nº.75 .2 e nº. 08/70, tem como
07/70
finalidade o custeio da Seguridade Social 4 . 0
7 0
- Sistemática cumulativa: Lei nº. 9.718/98 rda
- incide sobre o faturamento (art. 195, I da CF/88)

a c e
- Sistemática não cumulativa: Lei nº. 10.637/02
a L
e i rda Seguridade Social (“COFINS”)
• Contribuição para o Financiamento
o r
M
- Prevista no art. 195, inc. I da CF/88, instituída pela LC nº. 70/91
ao financiamento da Seguridade Social
- tem como finalidade
ys l
K
- incide sobre o r
faturamento (art. 195, I da CF/88)
- Sistemática cumulativa: Lei nº. 9.718/98
- Sistemática não cumulativa: Lei nº. 10.833/03

38
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

-6 4
• Contribuição para o PIS/Pasep e COFINS - Sistemática cumulativa:
2 8 1
- Lei nº. 9.718/98
75 .
- incidência sobre o faturamento: decisão do STF .e0revogação do § 1º, art. 3º
- exclusões da receita bruta 7 0 4
- alíquotas: r d a
(i) Geral: 0,65% de Contribuição a ce
para o PIS/Pasep e 3% de COFINS – TOTAL:
a L
3,65%
e i rfinanceiras (COFINS: 4%) e produtos sujeitos à
o r
(ii) Exceções: instituições
M
incidência monofásica – petróleo e derivados, querosene para aviação,
s la
produtos yfarmacêuticos e de perfumaria, máquinas e veículos, dentre
outrosKr

39
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL

-6 4
• Contribuição para o PIS/Pasep e COFINS - Sistemática não cumulativa:
2 8 1
- Leis nº. 10.637/02 e nº. 10.833/03
7 5 .
- fato gerador: faturamento mensal, assim entendido
4 . 0 o total das receitas
7
auferidas pela pessoa jurídica, independentemente0 de sua denominação ou
classificação contábil r d a
- total das receitas: receita bruta daac e de bens e serviços nas operações em
venda
conta própria ou alheia e rtodas a L as demais receitas auferidas pela pessoa
re i
jurídica.
- alíquotas: 1,65% de M
o
Contribuição para o PIS/Pasep e 7,6% de COFINS - TOTAL:
s l a
9,25%
r y
K

40
ESTUDO DE CASO: LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
TRIBUTO MERCADO INTERNO EXPORTAÇÃO
-6 4
IRPJ[1] 2% ou 25 % 2% ou 25%
2 8 1
CSLL[2] 1,08 % ou 9%
75 .
1,08% ou 9%

4 . 0
70
Contribuição para o 0,65% ou 1,65% n/a
PIS/PASEP[3]
r d a
ce
COFINS[4] 3% ou 7,6% n/a
Contribuição para o 2,05% a 2,85% (receita bruta) L a n/a
INSS
i
2,70% a 5,8% (remuneração) ra 2,70% a 5,8% (remuneração)
ICMS o
conforme alíquota re (RICMS) n/a
a Malíquota (TIPI)
IPI
s l
conforme
y
n/a

[1] A depender da sistemática K


r
de pagamento do IRPJ
[2] A depender da sistemática de pagamento da CSLL
[3] A depender da sistemática de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep
[4] A depender da sistemática de apuração da COFINS

41
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70 a
ESTUDO DE CASO:cPRODUÇÃO e r d RURAL
L a
i ra
o re
a M
ys l
Kr

42
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL

• A atividade empresarial que exerço está relacionada à produção -6 4rural, que detém
2 8 1
métodos específicos de apuração do Imposto de Renda, envolvendo
7 5 . inclusive a pessoa
física (CPF).
4 . 0
- Posso exercer a atividade em meu CPF ou preciso 7 0necessariamente criar uma pessoa
jurídica? r d a
- No meu Estado é exigido um CNPJ para a c e
solicitar uma Inscrição Estadual (IE), então é
a L
e i r
obrigatória a criação da pessoa jurídica?
- Sou proprietário de imóveisorrurais (terras) e desejo “alugá-la” para outra empresa
explorar, devo optar peloa M
arrendamento ou pela parceria rural?
ys l de cada alternativa e como comparar as incidências, inclusive
r
- Quais são os benefícios
K
no tocante ao ganho de capital na venda de terras?

43
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• Regime de caixa: renda percebida (disponibilidade financeira) pressupõe a prévia
-6 4
disponibilidade econômica ou jurídica da renda
2 8 1
- aplicável às pessoas físicas .
75 ou econômica da renda),
• Regime de competência: renda auferida (disponibilidade.0jurídica
independentemente da realização financeira 7 0 4
r
- aplicável às pessoas jurídicas, com exceções d a
ce
• Rendimentos Tributáveis: (i) trabalho; (ii)aaluguéis; (iii) capital; e (iv) acréscimo patrimonial
a L
i r
não justificado pelos rendimentos declarados
e
o r
• Residência fiscal: aquisição e perda.
- residentes no Brasil:M
s a tributação sobre a universalidade das rendas,
l da realização do fato gerador no território nacional ou no
r y
independentemente
exterior K
- não residentes: tributação sobre a renda de origem brasileira - fonte pagadora e/ou
produtora de renda no Brasil

44
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL

-6 4
• Alíquotas - tabela progressiva IRRF (Lei nº. 14.663/23):
2 8 1
75 .
Parcela a deduzir
4 . 0
70
Base de cálculo mensal em R$ Alíquota %
do imposto em R$
Até R$ 2.112,00 -
r
- d a
a ce
De R$ 2.112,01 até R$ 2.826,65 7,5%
a L R$ 158,40

e i r
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05
r15,0%
o 22,5%
R$ 370,40

aM
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 R$ 651,73

ys l
K r
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 884,96

45
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• O resultado da exploração da atividade rural será apurado mediante
-6 4 escrituração do
Livro Caixa, que deverá abranger:
2 8 1
(i) as receitas 7 5 .
4 . 0
(ii) as despesas de custeio
7 0
(iii) os investimentos e demais valores que
r d a integram a atividade
e
• O contribuinte deverá comprovar aacveracidade das receitas e das despesas
a L documentação idônea que identifique o
escrituradas no Livro Caixa, mediante
e i r
adquirente ou beneficiário,oor valor e a data da operação, mantida em seu poder à
disposição da fiscalizaçãoa M
ys l implicará arbitramento da base de cálculo à razão de vinte
r
• A falta da escrituração
K
por cento da receita bruta do ano-calendário

46
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• Apuração do Resultado Tributável
-6 4
8
- o resultado da atividade rural, quando positivo, integrará
2 1 a base de cálculo do
5 .
imposto, na declaração de rendimentos e, quando7negativo, constituirá prejuízo
4 . 0
compensável 07
rad

a ce
Apuração do Resultado Tributável - Presumido
a L da atividade rural limitar-se-á a 20% vinte
- à opção do contribuinte, o resultado
e i r ano-calendário
o r
por cento da receita bruta do
a M
- essa opção não dispensa o contribuinte da comprovação das receitas e
ys l que seja a forma de apuração do resultado
r
despesas, qualquer
K
- não se aplica à atividade rural exercida no Brasil por residente ou domiciliado
no exterior

47
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
4 19 da Lei nº.
• Apuração do ganho de capital na alienação do imóvel rural-6(art.
8 1
9.393/96) .2 7 5
-
.
A partir de 1997, considera-se custo de aquisição e valor
4 0 da venda do imóvel rural o VTN
declarado (auto avaliação da terra nua a preço de
7 0 mercado, sujeita à revisão de ofício
r d a de sua aquisição e de sua alienação
pela RFB), respectivamente, nos anos da ocorrência
- a ce
Na apuração de ganho de capital correspondente a imóvel rural adquirido até 1996, será
considerado custo de aquisição o a L constante da escritura pública
e i rcom benfeitorias, será considerado apenas o valor
valor
- Na alienação de imóvel rural
o r
correspondente à terra Mnua
- la nº. 13.259/16, a partir de 2017 (15% até R$ 5.000.000,00, 17,5%
Alíquota de 15% y–sLei
Kr 20% até R$ 30.000.000,00 e 22,5% acima desse valor).
até R$ 10.000.000,00,

48
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• Contribuição Previdenciária incidente sobre a folha de salários:
6 4
TOTAL 1-
ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE BASE LEGAL
INSS GIIL/RAT SENAR
.2 8
Indústria, comércio e Art. 22, Lei nº
20% 1%, 2% ou 3% -
07 523%
prestação de serviços 8.212/91
4 .
0 da produção rural:
• Contribuição Previdenciária incidente sobre a comercialização
a 7
r d
ALÍQUOTAS
e
c
CONTRIBUINTE BASE LEGAL FPAS
INSS
a
GIIL/RAT
2,5% L 0,1%
SENAR TOTAL
Agroindústria Art. 22A, Lei nº 8.212/91
i ra 0,25% 2,85% 744

Art. 25, Lei nº 8.870/94 e re


Produtor Rural
Pessoa Jurídica –
Lei nº. 13.606/18
M o 1,7% 0,1% 0,25% 2,05% 744
Agropecuária
s a
l8.212/91,
Produtor Rural
y
Art. 25, Lei nº
r nº 9.528/97 e 1,2% 0,1% 0,2% 1,5% 744
Pessoa Física –
Empregador K
Art. 6º, Lei
Lei nº. 13.606/18
Produtor Rural Art. 25, Lei nº 8.212/91,
Pessoa Física - Art. 6º, Lei nº 9.528/97 e 1,2% 0,1% 0,2% 1,5% 744
Segurado Especial Lei nº. 13.606/18

49
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• Parceria Rural:
-6 4
- Lei nº. 4.504/64, que trata do Estatuto da Terra, e Decreto
2 8 1
nº. 59.566/66
- contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder
7 5 . à outra o uso específico
. 0
de imóvel rural (...) com o objetivo de nele ser4exercida atividade de exploração
0
agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa7vegetal
da ou extração de matérias-primas
ou mista; e/ou lhe entrega
animais para cria, recria, invernagem,erengorda
de origem animal, mediante Lpartilha, ac isolada ou cumulativamente, dos
seguintes riscos: i ra
o
(i) caso fortuito e de forçare maior do empreendimento rural
a M ou lucros havidos nas proporções que estipularem,
(ii) dos frutos, produtos
ys l limites percentuais estabelecidos no Estatuto da Terra e
Kr de preço dos frutos obtidos na exploração do empreendimento rural
observados os
(iii) variações

50
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL
• Parceria Rural:
6 4
- sobre
- IRPF: 5,5% (base de cálculo presumida) ou 7,5%, 15%, 22,5% 8 e1
27,5%
o resultado da atividade rural 5 .2
. 0 7
7 0 4
- INSS: 1,5% sobre a receita bruta e 2,7% sobre a remuneração
- não há incidência de CSLL, Contribuição para
r d a o PIS/Pasep, COFINS para os produtores
rurais pessoas físicas
a ce
a L
• Arrendamento: e i r
- IRPF: 7,5%, 15%, 22,5%M o r
e 27,5%;
s l a
y
- retenção pelo arrendatário de até 27,5% a título de IRRF, no pagamento do
arrendamentoKr(aluguel) ao arrendante
- não há incidência de CSLL, Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS e INSS, para os
arrendantes pessoas físicas

51
ESTUDO DE CASO: PRODUÇÃO RURAL

-6 4
TRIBUTO MERCADO INTERNO
8 1
EXPORTAÇÃO
2
IRPF 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5 % 5
7,5%, 15%,.
7 n/a22,5% ou 27,5 %

4 . 0
CSLL n/a
7 0
Contribuição para o n/a
r d a n/a
PIS/PASEP
n/aa
c e
COFINS
L
a a receita bruta
n/a
Contribuição para o
e i r
1,5% sobre n/a
INSS o r sobre a folha de
2,70% 2,70% sobre a folha de
a M pagamentos
ICMSys
l alíquota do produto (RICMS) pagamentos

r
KIPI
n/a
n/a n/a

52
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70 a
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO e r d DE PREÇOS
a c
a L
e i r
o r
a M
ys l
Kr

53
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS

• Sua empresa está estruturada, já tem Contrato Social, contratos -6 4 de trabalho,


2 8 1
7 5 .
contrato de aluguel/comodato, compra e venda de insumos/mercadorias e agora
. 0
você necessita desenhar o markup de venda, considerando
4 os custos de produção e
a margem necessária. 7 0
r d a
cea e como calculá-los?
L
- Quais são os tributos chamados “indiretos”
- Quais são as alíquotas aplicáveisireao regime de créditos?
o r
- Como calcular o preço de venda?
e
a M
ys l
K r

54
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados
-6 4
• Lei nº. 4.502/64 e Decreto nº. 7.212/10
2 8 1
• Fato Gerador
7 5 .
- saída de produtos industrializados, nacionais4.e0 estrangeiros, obedecidas as
especificações e alíquotas (inclusive “zero” 7 0e NT”) constantes da Tabela de
r d aIndustrializados (TIPI) – Decreto nº.
Incidência do Imposto sobre Produtos
a ce
7.660/11 e atualizações
a L
• Contribuinte
e i r
- o importador, em relação o r
ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro
a
de produto de procedênciaM estrangeira
ys l
- o industrial, em r relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que
industrializarKem seu estabelecimento
- o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos
produtos que dele saírem
55
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Conceito de industrialização
-6 4
- obtenção de espécie nova (transformação) 8 1 2
5 .
- modificar, aperfeiçoar ou alterar o funcionamento, a 7utilização,
4 . 0 o acabamento ou a
aparência do produto (beneficiamento)
7 0
d a
- reúna produtos, peças ou partes e de que resulte
r
um novo produto (montagem)
a e
- altere a apresentação do produto, pela ccolocação da embalagem (acondicionamento ou
reacondicionamento)
a L
e i r utilização (renovação ou recondicionamento).
o r
- renove ou restaure o produto para

a M
• Estabelecimentos equiparados a industrial (importador)
s l
yencomenda (efeitos)
r
• Industrialização por
K entre firmas e estabelecimentos (controle dos preços de
• Interdependência
transferência entre partes vinculadas)

56
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS

• ICMS: Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias -6 4


2 1 e sobre
8 e de Comunicação
5
Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal
7 .
• Lei Complementar nº. 87/96 (Lei Kandir)
4 . 0
• Fato Gerador: operações relativas à circulação de70
r d a mercadorias, prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal,
c e de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
a meio; fornecimento de mercadorias com
serviços de comunicação, por qualquer
a L
e i r
o r
prestação de serviços não compreendidos na competência dos Municípios
M
• Contribuinte: qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
aintuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou
ys
volume que caracterize l
r
K de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
prestações de serviços
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior

57
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS

• Alíquotas internas e interestaduais máximas e mínimas definidas -6 4 pelo Senado


2 8 1
Federal;
7
• Isenções, reduções de base de cálculo e créditos outorgados 5 .
4 . 0
• Convênio ICMS nº. 100/97
7 0
• Créditos sobre uso e consumo (2033 – LCdanº. 171/19) e sobre ativo imobilizado
(1/48) ce r
L
• Crédito acumulado: formação e utilização a
i ra
• Substituição Tributária:
o re
- Diferimento
a M
- Retenção
ys l
K r
- ST “para frente”
- Cálculo do valor adicionado (IVA)

58
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Diferimento:
-6 4
2 8 1
75 .
ProdutoresProdutores ICMS
4 . 0 ICMS
Rurais Rurais
7 0
Usina de Açúcar e
Álcool
ProdutoresProdutores
Rurais Rurais
Crédito
r da
ace
a L
e i r
o r
• ST “Para Frente”:
a M
y s l
K r de
Distribuidora
ICMS próprio Postos de
Combustível
Postos de
Combustível
ICMS
Combustíveis Postos de
ICMS (IVA) Postos de
Combustível Combustível

59
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Regime aplicável às operações e prestações interestaduais
destinadas a contribuintes do ICMS: -6 4
8
2 1
NE, N, CO e Espírito Santo 12%
Demais 7 5 .
Estados
4 . 0
a 70
r
7%d
ce NE, N, CO e Espírito Santo
a La
e i r
o r
S, SE (menos Espírito Santo)
a M
y s l
Kr
12%
Demais UF
- Alíquota Interna > Alíquota Interestadual
- Produtos importados (interestadual): 4%
60
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
Venda para não Venda para consumo de Venda para revenda
-6 4
contribuinte contribuinte ou industrialização
2 8 1
7 5 .
Remetente Remetente
. 0
Remetente
4
0 12%
7Débito:
r d a
ce
Débito: 18% Débito: 12%

L a Crédito: 12%
i ra
o re Contribuinte
M
Diferencial: 6%
a
ys l Débito: 18%
Custo: 18%
K r Custo: 18% Custo: 18%

Não contribuinte Contribuinte Não contribuinte

61
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Custo de Produção
-6 4
- R$ 1.000,00
2 8 1
75 .
• Margem de Lucro Bruta = 20% sobre o custo
4 . 0
- R$ 200,00
a 70
r d
• Preço sem impostos = Custo + Margem
a ce
- R$ 1.200,00 a L
e i r
o r
M
• Impostos sobre venda = ICMS, PIS/Pasep, COFINS e IPI
- ICMS = 18% sla
r y
K para o PIS/Pasep + COFINS = 9,25%
- Contribuição
- IPI = 15%

62
ESTUDO DE CASO: FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Considerando a venda a contribuinte do IPI:
-6 4
2 8 1
75 .
247,42 IPI (15%)
4 . 0
a 70
r d
ICMS, PIS/Pasep e
a ce
449,48 COFINS (27,25%)
a L Preço Final cobrado

e i r do cliente

o r Preço sem IPI


R$ 1.896,90
a M bruta
200,00
ys l Margem R$ 1.649,48

K r
1.000,00 Custo

63
FONTES
• Manual do Imposto de Renda na Fonte 2023: sítio da Receita Federal do Brasil (RFB) na
-6 4
Internet – www.receita.fazenda.gov.br
2 8 1
• Regulamento do Imposto de Renda (RIR/18) – Decreto nº. 9.580/18
• Passos e Sticca Advogados Associados – www.psaa.com.br 75
.
4 . 0 da República na Internet –
• Legislação tributária disponível no sítio da Presidência
7 0
www.planalto.gov.br
r d a
• STICCA, Ralph Melles (e outros). Agronegócio
financiamento e tributação, Volumes 1 eL 2a ce sem Fronteiras – temas atuais de gestão,

• SHINGAKI, Mário. Gestão de Impostos i ra


• ASSAF NETO, Alexandre. Mercadoo reFinanceiro
• FABRETTI, Láudio Camargo. M
s l a Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações
Contabilidade Tributária
y
• IUDÍCIBUS, Sérgio de (FIPECAFI).
r
K Direito da Seguridade Social
• MARTINS, Sérgio Pinto.
• PALMA, Antonio Jacinto Caleiro. Manual de Direito Empresarial

64
-6 4
2 8 1
75 .
4 . 0
70
OBRIGADO!
a ce r d a
a L
e i r
www.linkedin.com/in/ralphsticca/
o r
a M
ys l
Kr

65

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