Você está na página 1de 73

3 8

0 0 8-
9 0 4.
.
35
e
GESTÃO
4 DO ISS
i t t
h
ic Anderson Costa de Souza
a C
r u n
B
- 3 8
*A responsabilidade pela idoneidade, 0 8
4 . 0
originalidade e licitude.9dos 0 conteúdos
4 3 5
didáticos apresentados t e é do professor.
h i t
Proibida a reprodução,
C ic total ou parcial, sem
n a
autorização. Lei nº 9610/98
r u
B
AULA I - Tópicos

1. Análise da estrutura do ISS, em face da Constituição


- 3 8 Federal e da
Lei Complementar nº 116/03.
0 0 8
4 .
0incidência do ISS;
1.1 O critério material da hipótese legal de
5 . 9
4
1.2 O critério espacial da hipótese elegal 3 de incidência do ISS:
i t t
c h
1.2.1 Doutrina articulada poriHumberto Bonavides Borges
C
ahipótese legal de incidência do ISS:
n
1.3 O critério temporaluda
r
B
1.3.1 Concepção do jurista Paulo de Barros Carvalho
1.3.2 Concepção do consultor em gestão tributária e Professor
Humberto Bonavides Borges
3
AULA I - Tópicos (cont.)

2 - Procedimentos de gestão do ISS incidente


- 8 em relevantes
3de serviços na Lista
atividades econômicas definidas como prestações
0 0 8
anexa a Lei Complementar nº 116/2003: 04.
5 . 9
4 3
2.1 Educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoalide t te qualquer grau ou natureza.
ic h
2.2 Hospedagem, turismo, a C
viagens e congêneres.
r u n
2.3 Agenciamento, Borganização, promoção, intermediação e execução
de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e
congêneres.
2.4 Transporte de natureza municipal.
4
AULA I - Tópicos (cont.)

2.5 Setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles


- 8 prestados por
3pela União ou por
instituições financeiras autorizadas a funcionar
0 0 8
quem de direito. 0 4 .
5 . 9
4 3
2.6 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil,
comercial e congêneres. i t t e
ic h
C
2.7 Serviços de advocacia,a contabilidade, auditoria externa e
u n
r econômica e financeira.
consultoria e assessoria
B

5
Serviços no Brasil

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
Bru

Fonte: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/servicos.html

6
Serviços no Brasil

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://exame.com/economia/setor-de-servicos-cresce-109-em-2021-apos-queda-historica-em-2020/

7
Serviços no Brasil

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-06/servicos-presenciais-puxam-crescimento-da-economia-no-1o-trimestre

8
As origens...

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
Bru
https://www.cnm.org.br/comunicacao/noti
cias/malha-municipal-digital-do-brasil-
apresenta-informacoes-sobre-os-limites-
territoriais

9
Tipo de Atividade Contemporânea - Locker

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

10
- 3 8
0 0 8
1. Análise da estrutura 0 4 . do ISS, em face
. 9
da Constituição435Federal e da Lei
i t t e
Complementar ic h nº 116/2003.
a C
r u n
B

11
A Hierarquia
CF/88
3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
4
LC 116/03
e
tt h i
C ic
na
r u
B
L 13.701/03 (SP)

12
Constituição Federal de 1988
Art. 156. Compete aos Municípios instituir
impostos sobre:
...
3 8
III - serviços de 8-qualquer natureza, não
compreendidos no . 0 0
art. 155, II, definidos em lei
9 0 4
complementar.
3 5 .
...
t e 4
h t
§i 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III
C ic do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
na
r u I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
B II - excluir da sua incidência exportações de
serviços para o exterior.
III - regular a forma e as condições como isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
13
Serviços de qualquer natureza?
III - serviços de qualquer natureza

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

14
- 3 8
0 0 8
1.1 O critério material da 0 4 . hipótese
5 . 9
legal de incidência do ISS 4 3
i t t e
ic h
a C
r u n
B

15
Lei Complementar nº 116/03
Art. 1º O Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza, de
competência dos - 3 8
Municípios e do
Distrito Federal, 0 0 8 tem como fato
0 4 .
gerador 5 . 9a prestação de serviços
4
constantes 3 da lista anexa, ainda
i t t e
ic hque esses não se constituam
a C como atividade preponderante do
r u n
B prestador.

Critério Material
16
O que é Prestação de Serviços?
“Prestação de serviços significa todo o fornecimento de trabalho
realizado por uma pessoa para outra pessoa, mediante
remuneração, seja qual for a natureza de 8seu - 3 8 vínculo. Prestar
. 0 0
serviços é servir, é prestar atividade ou 4trabalho a outrem.” (p.
. 9 0
82) 35 4
itt e
ic h
a C
ru n
B

Fonte: MORAES, Bernardo Ribeiro de. Doutrina e prática do imposto sobre serviços. São Paulo. Revista dos
Tribunais. 1975.
17
Obrigação de “dar” ou obrigação de “fazer”?
Obrigação de dar “Consiste na entrega de alguma coisa pelo devedor ao credor. Desdobra-
se na obrigação de dar coisa certa e na obrigação de dar coisa incerta, esta identificada
apenas pelo seu gênero, sem ser considerada em sua individualidade como ocorre na
3 8
primeira hipótese.” (p. 32)
0 0 8-
Obrigação de fazer “Consiste na prática pelo devedor de0um 4 . ato ou a realização de uma
5 . 9
tarefa em beneficio do credor. Pode consistir em um
como a prática de um ato jurídico. Daí por que e 4 3 trabalho físico ou intelectual, assim

i t t de dar.” (p. 32)


essa modalidade de obrigação não comporta

ic h
execução específica, como acontece na obrigação

a C
r u n
B

Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

18
Obrigação de “dar” ou de “fazer”?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Créditos: Imagem de <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-artistas-de-diferentes-disciplinas-


pintor-escultor-e-artesao_5109025.htm#query=escultor&position=9&from_view=search">Freepik</a>
19
Obrigação de “dar” ou de “fazer”?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-do-conceito-de-


artista_10802143.htm#query=escultor&position=2&from_view=search">Imagem de storyset</a> no Freepik
20
Proposição do Prof. e Consultor Tributário
Humberto Bonavides Borges
Critério Material - 3 8
0 0 8
“Realizar uma atividade econômica que esteja
0 4 . definida na pertinente
lei complementar (L.C. Nº 116/2003) 5 . 9e que venha a possibilitar a
4 3 de uma utilidade, material ou
t t e
entrega, a uma pessoa física ou jurídica,
i cumprimento de uma obrigação de
imaterial, como decorrênciaichdo
C
fazer”. na r u
B

Fonte: Anotações de congressos, aulas e seminários.

21
Lei Complementar nº 116/03
Art. 1º ... da lista anexa ...

3 8
0 0 8-
4.
3.90
40 GRUPOS
5
E SUBGRUPOS
t e 4
hi t
C ic
n a
Bru

22
Lei Complementar nº 116/03 - LISTA
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Art. 156, III, da
Carta Política. Opção constitucional pela limitação da capacidade
tributária dos municípios por meio da atribuição à-3lei8 complementar da
0 0 8
função de definir os serviços tributáveis pelo
0 4 . ISS. Listas de serviços
anexas ao Decreto-lei 406/1968 e Lei complementar
5 . 9 116/2003. Caráter
taxativo compatível com a Constituição 4 3 da República. (...) Tese de
i
repercussão geral: “É taxativa ahlista
e
tt de serviços sujeitos ao ISS a que se
C ic
refere o art. 156, III, da Constituição Federal, admitindo-se, contudo, a
n a
incidência do tributo r u sobre as atividades inerentes aos serviços
elencados em lei em Brazão da interpretação extensiva.”
[RE 784.439, rel. min. Rosa Weber, j. 29-6-2020, P, DJE de 15-9-2020,
Tema 296.]

23
Lei Complementar nº 116/03 – NÃO
INCIDÊNCIA ART. 3º
3 8
Não Incidência de ISS00 8-
4 .
5 .90
t e 43
hi t
C ic
exportações de n aprestação de serviços valor intermediado
serviços para o Bru em relação de no mercado de títulos
exterior do País emprego e valores mobiliários

24
- 3 8
0 0 8
1.2 O critério espacial da 0 4 . hipótese
5 . 9
legal de incidência do ISS 4 3
i t t e
ic h
a C
r u n
B

25
Lei Complementar nº 116/03 - Regra
Art. 3º O serviço considera-se

Onde Pagar o ISS


prestado, e o imposto, devido, no
local do estabelecimento - 3 8 Local do
0 0 8 estabelecimento
prestador ou, na falta do 4 .
estabelecimento, no local do 5.90
4 3 Local do domicílio
domicílio do prestador, exceto
i t t e
nas hipóteses previstas ic h nos
C Local da prestação
incisos I a XXVu, naquando o de serviços
r
B no local:
imposto será devido

26
Proposição do Prof. e Consultor Tributário Humberto Bonavides
Borges (aspecto temporal)
Diretriz normativa principal e geral:
• Privilegia o Município onde se encontra o estabelecimento prestador do serviço gravado pelo
3 8
8-
ISS.

0 0
4.
Diretriz normativa alternativa:

. 9 0
• Privilegia o Município onde se encontra o domicílio do prestador do serviço gravado pelo ISS.
4 35
Diretriz normativa específica:
i t e
t prestado.

h
Privilegia o Município onde o serviço está sendo
ic
a C
Diretriz normativa atípica:
• Determina que o tomador r n
douserviço proceda à retenção e ao recolhimento do ISS, nas
B as sobreditas diretrizes específica e alternativa
situações em que se aplicam

BORGES, Humberto Bonavides. Gerencia de Impostos: IPI, ICMS, ISS E IR. Adendo 3. pg 423. 8ª Edição. Editora Atlas. 2015.
BORGES, Humberto Bonavides. Auditoria de Tributos - IPI, ICMS E ISS. pg. 210 e ss. 5ª EDIÇÃO. Editora Gen Atlas. 2016.
BORGES, Humberto Bonavides. Texto Fornecido na 21ªEdição do Seminário “Excelência na Gestão Tributária” promovido pelo IBPT.

27
Lei Complementar nº 116/03 – Cuidado!!!
Alíquotas ou carga tributária menor
que 2% (caput ou § 1º do art. 8ºA),
- 3 8
o imposto será devido no local do .00 8
estabelecimento do tomador ou.904
intermediário do serviço ou, 4 3
na5
i t e
t ele
h
falta de estabelecimento,iconde
estiver domiciliado na C
r u
B

OBS. A alíquota máxima estabelecida é de 5% Créditos: https://pixabay.com/pt/vectors/escorregadio-


molhado-cuidado-aviso-151881/
28
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
Município de São Paulo - Lei nº 13.701/03 (na redação
data pela Lei nº 14.042/05)
3 8
0 0 8-
0 4 .
9
Art. 9º-A. O prestador de serviço que emitir nota fiscal
autorizada5. por outro Município, para tomador
4 3
t e
estabelecido
it
no Município de São Paulo, referente aos

ic hserviços descritos nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem

a C 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15, 17 (exceto os subitens 17.05

ru n e 17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem como nos subitens 7.01,


B 7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e
12.13, todos constantes da lista do "caput" do art. 1°
desta lei, fica obrigado a proceder à sua inscrição em
Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/empresario-pendurado-por-uma- cadastro da Secretaria Municipal de Finanças, conforme
corda-em-um-fundo-urbano-da-cidade-ilustracao-vetorial-de-esboco-desenhado-a-
mao_30734237.htm#query=armadilha&position=27&from_view=search">Imagem de dispuser o regulamento.
Rochak Shukla</a> no Freepik

29
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5563078

30
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
Município de São Paulo - Lei nº 13.701/03 (na redação
data pela Lei nº 17.719/21)
3 8
0 0 8-
4.
Art. 9º-A. O prestador de serviços que emitir nota fiscal
9 0
ou outro documento fiscal equivalente autorizado por
.
35
outro município ou pelo Distrito Federal, para tomador
4
itt e
estabelecido no Município de São Paulo, poderá

ic h proceder à sua inscrição em cadastro da Secretaria

a C Municipal da Fazenda, conforme dispuser o

ru n regulamento.
B

Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/dor-de-cabeca-de-carater-


doente_1530370.htm#query=suor&position=3&from_view=search">Imagem de
macrovector</a> no Freepik

31
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
Bru

32
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

https://cene.campinas.sp.gov.br/cene-web/index.jsf?parametro=6291N

33
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
Município de Campinas - Lei nº 13.701/03 (na redação
data pela Lei nº 14.042/05)
3 8
0 0 8-
4.
Art. 14. São responsáveis pelo crédito tributário
9 0
decorrente do ISSQN, estando obrigados à retenção e
.
35
ao pagamento integral e atualizado do imposto e
4
itt e
demais acréscimos legais, quando o imposto for devido

ic h
neste Município:

a C
ru n ...
B III - as pessoas jurídicas abaixo relacionadas, tomadoras
ou intermediárias de todos os serviços da lista anexa,
ressalvado o disposto no § 8º deste artigo:
Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/carater-de-negocios-confuso-
tomando-decisoes-
importantes_19212769.htm#query=confuso&position=1&from_view=search">Imagem de
pch.vector</a> no Freepik

34
Cuidado com os Cadastros de Pessoas de
Outros Municípios
Município de Campinas - Lei nº 13.701/03 (na redação
data pela Lei nº 14.042/05)
3 8
0 0 8-
4.
IV - as pessoas jurídicas tomadoras ou intermediárias de
9 0
serviços previstos na lista anexa, quando o prestador do
.
35
serviço estabelecido em outro Município não possuir
4
itt e
situação cadastral regular ativa no Cadastro Municipal

ic h
de Receitas Mobiliárias, conforme definido nas normas

a C que regulamentam o Cadastro de Empresas não

ru n Estabelecidas no Município de Campinas;


B
Suspensão IN nº 12/22
Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/carater-de-negocios-confuso-
tomando-decisoes-
importantes_19212769.htm#query=confuso&position=1&from_view=search">Imagem de
pch.vector</a> no Freepik

35
- 3 8
0 0 8
1.3 O critério temporal da 0 4 . hipótese
5 . 9
legal de incidência do ISS 4 3
i t t e
ic h
a C
r u n
B

36
Aspecto temporal?
“A concretização do fato gerador da obrigação tributaria
acontece em um determinado momento. É o aspecto
3 8
temporal do fato gerador que aponta08a- lei aplicável
. 0
04
segundo o principio tempus regit.9factum. Esse aspecto
não se confunde com o eprazo 4 3 5 de pagamento de
i t t
tributos.” (p. 52) ich C
n a
r u
B
Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

37
Código Tributário Nacional – Art. 116
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário,
considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os
seus efeitos:
3 8
8-
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento
0
em que o se verifiquem as circunstâncias materiais
0
0 4.
necessárias a que produza os efeitos que
9
35 .
normalmente lhe são próprios;

e 4
itt
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento

ic h em que esteja definitivamente constituída, nos termos

a C de direito aplicável.

ru n Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá


B desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos
Créditos: https://pixabay.com/pt/vectors/homem- constitutivos da obrigação tributária, observados os
pessoa-rosto-glasse-escolha-159771/ procedimentos a serem estabelecidos em lei
ordinária.
38
Proposição do Prof. Paulo de Barros Carvalho
Critério Temporal
“Cremos que o critério temporal do imposto sobre serviço de
- 3 8
qualquer natureza, que a legislação não diz 8abertamente, está
0 0
4. acabado.”
representado pela entrega do serviço, pronto e
9 0
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Tese proposta pelo jurista Paulo de Barros Carvalho em texto intitulado a “Natureza Jurídica do ISS”, inserido nas páginas de números
146 a 166 da Revista de Direito Tributário nºs 23/24, publicada pela Editora Revista dos Tribunais

39
Proposição do Prof. e Consultor Tributário
Humberto Bonavides Borges
Critério Temporal – Serviços de Realização Instantânea - 3 8
0 0 8
“O momento no qual se consolida a concretização
0 4 . da hipótese legal de
incidência do ISS é aquele no qual o prestador
5 . 9 do serviço (gravado pelo
4 3 imaterial, dele decorrente, ao
ISS) entrega a utilidade, material
i t t e ou
respectivo tomador”. ic h
a C
r u n
B
Coletânea de Estudos e Comentários sobre o IPI, ICMS, ISS e Imposto sobre a Renda, de sua autoria, editada pela Filial da American
Management Center e em texto inserido na seção 12 do livro, de sua autoria, intitulado: Planejamento Tributário – IPI, ICMS, ISS e IR, 14ª
edição, esgotada, editada pela Atlas

40
Proposição do Prof. e Consultor Tributário
Humberto Bonavides Borges
Critério Temporal – Serviços de Realização Continuada
“O momento no qual se consolida a concretização - 3 8
da hipótese legal de
0 0 8
incidência do ISS é aquele no qual o prestador
0 4 . do serviço (gravado pelo
. 9
ISS) entrega, ao respectivo tomador,3a5 utilidade, material ou imaterial,
t e 4
obtida na execução de cada estágio,
h i t fase ou período no decorrer do
tempo.” ic C
n a
r u
B
Coletânea de Estudos e Comentários sobre o IPI, ICMS, ISS e Imposto sobre a Renda, de sua autoria, editada pela Filial da American Management
Center e em texto inserido na seção 12 do livro, de sua autoria, intitulado: Planejamento Tributário – IPI, ICMS, ISS e IR, 14ª edição, esgotada,
editada pela Atlas

41
Caso Prático 1 (aspecto espacial)

Empresa prestadora de serviço domiciliada no Município de


São Paulo - SP realiza serviço de elaboração - 3 8 de projetos de
0 0 8
construção civil e de execução das respectivas0 4 . obras.
5 . 9
Em muitas prestações desses43serviços os correspondentes
i t t e
tomadores estão situados
ic h em outros municípios. Por outro
C
lado, vale mencionarnaque essa empresa, às vezes, é contratada
r u
B
para realizar apenas o serviço de elaboração do projeto de
construção civil.

42
Caso Prático 1 (aspecto espacial)

Pergunta do Caso 1 - Em qual município deverá - 3 8 ser recolhido o


0 0 8
ISS incidente sobre o serviço de elaboração
0 4 . do projeto de
construção civil, na situação em 5 . 9que o prestador também
4 3
e e o tomador está situado em
realiza a obra de construçãoittcivil
ic h
outro município? C a
ru n
B

43
Caso Prático 1 (aspecto espacial)

Pergunta do Caso 1 - Em qual município deverá 3 8 ser recolhido o


ISS incidente sobre o serviço de elaboração 0 8 - do projeto de
4 . 0
construção civil, na situação em que . 9 0o prestador não realiza a
4 3 5
obra de construção civil e ottetomador está situado em outro
c h i
município? C i
n a
B ru

44
Caso Prático 2 (aspecto temporal)

Empresa situada no Município “X” realiza 8 serviço de


8 - 3
montagens e de instalações de complexos
. 0 0 equipamentos
industrial. 9 0 4
3 5 .
Esse serviço é realizado em longo t e 4 prazo e, assim, abrange vários
h i t
períodos fiscais.
C ic
O contrato prevê váriosn a pagamentos antecipados de parcelas
r u
B total da prestação do serviço.
referentes ao preço

45
Caso Prático 2 (aspecto temporal)

Pergunta do Caso - Qual o procedimento


- 3 8 tributário a ser
adotado com relação ao recolhimento.0do 8
0 ISS incidente nessa
0 4
prestação de serviço? 5.9 4 3
i tte
ic h
a C
r u n
B

46
- 3 8
0 0 8
2. Procedimentos de 0 4 . gestão do ISS
5 . 9
incidente em relevantes
4 3 atividades
t t e
econômicasichi definidas como
prestações C
a de serviços na Lista anexa
r u n
a LeiBComplementar nº 116/03

47
- 3 8
0 0 8
2.1 Educação, ensino, 04orientação .
5 . 9
pedagógica e educacional, 4 3 instrução,
i t t e
treinamento e avaliação
ic h pessoal de
qualquer grau ouC
a natureza.
r u n
B

48
Segregação

Instrução é o ato ou efeito de instruir, isto8 é, de transmitir


-3
conhecimentos de qualquer natureza (religioso,08artístico, agrícola etc.),
o que é feito pelo professor ou instrutor. 04.0
5 . 9
Treinamento é o ato ou efeito de 4capacitar,3 adestrar a pessoa para
i
uma determinada tarefa ou atividade. t t e
ic h
Orientação pedagógica a eC educacional corresponde ao processo
n
metódico destinado rauacompanhar o desenvolvimento intelectual e a
B
formação da personalidade integral dos estudantes, notadamente, dos
adolescentes.
Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

49
Segregação

Avaliação é a aferição, a análise de conhecimentos


- 3 8 em determinada
área com vistas ao seu aprimoramento.
0 0 8
4 .
0 pelo professor, instrutor,
9
Os serviços tributados são aqueles prestados
.
35
treinador, orientador e avaliador de4conhecimentos, que estão ligados
à área de ensino. ti te h
C ic
n a
B ru

Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

50
2.2 Hospedagem, turismo, viagens e
congêneres. - 3 8
0 0 8
0 4 .
5 . 9
2.3 3
Agenciamento,te 4 organização,
h i t
promoção, intermediação
C ic e execução
de programas n ade turismo, passeios,
r u
B
viagens, excursões, hospedagens e
congêneres.
51
Segregação

O contrato de hospedagem é de natureza mista, abrangendo


- 8 diversos
3de espaço em bem
aspectos de contratos típicos, como a locação
0 0 8
4
imóvel, a locação de bens móveis, o fornecimento
0 . de alimentos, o
depósito necessário das bagagens e 3 .9
a 5prestação de serviços diversos,
e 4
sempre a título oneroso. tt h i
C ic
n a
r u
B

Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

52
Segregação

Agenciamento é o contrato pelo qual uma pessoa (o8 agente) se obriga,


mediante paga, efetuar determinado serviço 8 - 3 a um terceiro
. 0 0
(proponente). Caracteriza-se pela habitualidade
9 0 4 de atividade do
5
agente, a obrigação do agente em promover
3 . a condução do serviço
4
contratado, com independência, tatedelimitação da zona de sua atuação,
h i
ic
bem como a retribuição pecuniária do serviço prestado.
C
n a
r u
B

Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

53
Segregação
Agenciamento é o contrato pelo qual uma pessoa (o agente) se obriga,
mediante paga, efetuar determinado serviço a um terceiro
(proponente). Caracteriza-se pela habitualidade
- 3 8 de atividade do
agente, a obrigação do agente em promover 0 0 8
a condução do serviço
0
contratado, com independência, a delimitação 4 . da zona de sua atuação,
5 . 9
43 serviço prestado.
bem como a retribuição pecuniária do
t e
hi t
C ic
Turismo refere-se serviços
n a prestados por guias de turismo, pessoas
físicas habilitadas Baruprestar o serviço de informações de natureza
histórica, artística, cultural etc. aos turistas que visitam diferentes
localidades.
Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

54
Que tipo de serviço se enquadraria?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Fonte: https://123milhas.com/termos-condicoes

55
Seria o mesmo tipo de serviço?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.submarinoviagens.com.br/regras-e-condicoes/condicoes-gerais.aspx

56
Que tipo de serviço se enquadraria?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.trivago.com.br/pt-BR/st/termos-e-condicoes

57
Que tipo de serviço se enquadraria?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.trivago.com.br/pt-BR/st/termos-e-condicoes

58
Que tipo de serviço se enquadraria?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.trivago.com.br/pt-BR/st/termos-e-condicoes

59
Turismo???

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Créditos: <a href="https://br.freepik.com/vetores-gratis/fundo-


de-ferias-e-feriados-com-mala-de-globo-realista-e-camera-
fotografica_3815747.htm#query=turismo&position=17&from_vi
ew=search">Imagem de macrovector</a> no Freepik

60
- 3 8
0 0 8
2.4 Transporte de natureza0municipal. 4 .
5 . 9
4 3
i t t e
ic h
a C
r u n
B

61
Tipificação

O que interessa para o ISS é o deslocamento de pessoas


- 8 ou coisas de
3 pois o que é
natureza mercantil (dentro do próprio município),
0 0 8
tributado é a prestação de serviço, pelo que 0 4 . o transporte próprio não
.9
tem a menor relevância jurídica. Sem 3o5contrato de transporte, isto é, a
t e 4
h i t
obrigação de uma das partes da relação jurídica de receber pessoas ou
ic
coisas para, mediante paga, deslocá-las
C
até o ponto de destino, não há
na
que se falar em tributação.
r u
B

Fonte: HARADA, Kiyoshi. ISS: Doutrina e Prática, 2ª edição: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 9788522492503. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492503/. Acesso em: 26 set. 2022.

62
Que tipo de serviço se enquadraria a UBER?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.uber.com/pt-BR/newsroom/fatos-e-dados-sobre-uber/

63
Que tipo de serviço se enquadraria a UBER?

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c h itt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.uber.com/pt-BR/newsroom/fatos-e-dados-sobre-uber/

64
- 3 8
0 0 8
2.5 Setor bancário ou 04.financeiro,
5 . 9
inclusive aqueles 4prestados 3 por
i t t e
instituições financeiras
ic h autorizadas a
funcionar pela C
a União ou por quem de
r u n
direito. B

65
Grupo 15

Os diversos subitens do grupo 15, abarcam indistintamente


- 3 8 atividades
típicas e atípicas das instituições bancarias.
0 0 8
4 .
0objetivo principal executar
Os estabelecimentos bancários tem por
5 . 9
operações tendentes à realização de 4 3lucros sobre numerário, fundos
t te
públicos ou privados, títulos inegociáveis e principalmente sobre
ic h
a C
operações de cambio, empréstimo, descontos etc.
A atividade bancaria r n
u só pode ser exercida por estabelecimentos
B como os bancos, casas bancarias e instituições
autorizados a funcionar
financeiras.

66
Fintechs segundo o BACEN

3 8
Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso
0 8-
intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio
0
9 04.
de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.

3 5 .
e 4
No Brasil, há várias categorias de fintechs: de crédito,
empréstimo, investimento, financiamento, ttseguro,
de pagamento, gestão financeira,

c h i negociação de dívidas, câmbio, e


multisserviços.
C i
n a no país dois tipos de fintechs de crédito – para
r u
Podem ser autorizadas a funcionar
B e devedores por meio de negociações realizadas em meio
intermediação entre credores
eletrônico: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas
(SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR).

Fonte: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/fintechs

67
Fintechs segundo o BACEN

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
B ru

Fonte: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/fintechs

68
Exemplo – NU BANK

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
Bru

Fonte: https://nubank.com.br/

69
Lei Complementar nº 175/20
Contexto da nova LC n. 175/2020 e a criação de um padrão nacional de obrigação
acessória do ISS. A LC n. 157/2016 alterou o local de ocorrência do ISS sobre os serviços de
planos de saúde (subitens 4.22, 4.23 e 5.09), administração de fundos, consórcios e
- 3
cartões (15.01) e leasing (5.09), deslocando a incidência do8Município
8 do estabelecimento
. 0 0
prestador (art. 4º da LC n. 116) para o local do domicílio4 do tomador do serviço (art. 3º,
90 Alexandre de Morais, mar/2018, foi
XXXIII, XXIV e XXV). Todavia, na ADI 5835, rel. 5 .
Min.
3 desses novos dispositivos inseridos na
concedida medida cautelar suspendendo aeeficácia 4
t argumento de que essa mudança espacial e
LC n. 116 pela LC n. 157, sob o principalh i t
pessoal no fato gerador do ISS C icimplicaria um dever impossível ou de extrema
n a se adequarem. Para manter a tributação do ISS sobre
r u
complexidade para os contribuintes
B de destino, a nova LC n. 175/2020 criou um padrão nacional
essas atividades no Município
de obrigação acessória com o fim de viabilizar e facilitar a cobrança, arrecadação e
fiscalização do ISS sobre aqueles serviços. (p. 266)
Fonte: PAULSEN, Leandro; MELO, Omar Augusto Leite. ISS: CF e LC 116 comentadas. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.

70
2.6 Serviços de apoio técnico,
administrativo, jurídico, contábil,
- 3 8
comercial e congêneres 0 0 8
0 4 .
5 . 9
4 3
2.7 Serviços de
i t t e advocacia,
ic h
contabilidade, auditoria
C externa e
n a
u
consultoria eBrassessoria econômica e
financeira.

71
Advocacia

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
Bru

72
Até breve!!!

3 8
0 0 8-
9 0 4.
35 .
e 4
c hitt
C i
n a
Bru

73

Você também pode gostar