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Aula 10
INSS (Técnico do Seguro Social) Passo
Estratégico de Direito Administrativo -
2023 (Pré-Edital)
Autor:
Tulio Lages
02 de Março de 2023
Tulio Lages
Aula 10
Índice
1) O que é mais cobrado no assunto - Processo Administrativo - Cebraspe - Nível Médio
..............................................................................................................................................................................................3
7) Referências Bibliográficas
..............................................................................................................................................................................................
69
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% de cobrança
Tópico
Cebraspe
Abrangência, aplicação e conceitos (arts. 1º e 69) 4,8%
Princípios e critérios (art. 2º) 9,5%
Direitos dos administrados (art. 3º) 0,0%
Deveres do administrado (art. 4º) 0,0%
Início do processo (arts. 5º a 8º) 9,5%
Interessados (arts. 9º e 10) 0,0%
Competência (arts. 11 a 17) 23,8%
Impedimento e suspeição (arts. 18 a 21) 0,0%
Forma, tempo e lugar dos atos do processo (arts. 22 a 25) 4,8%
Comunicação dos atos (arts. 26 a 28) 4,8%
Instrução (arts. 29 a 47) 0,0%
Decisão (arts. 48 e 49) 0,0%
Motivação (art. 50) 4,8%
Desistência e extinção (arts. 51 e 52) 4,8%
Anulação, revogação e convalidação (arts. 53 a 55) 9,5%
Recurso administrativo e revisão (arts. 56 a 65) 23,8%
Prazos (arts. 66 e 67) 0,0%
Prioridade na tramitação (art. 69-A) 0,0%
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A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão completa do
assunto e, ao mesmo tempo, destacar aspectos do conteúdo que merecem atenção.
Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
§ 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
(...)
Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas
subsidiariamente os preceitos desta Lei.
- A Lei 9.784/1999 vale apenas no âmbito federal (não obriga estados, municípios ou o DF.
- A Lei 9.784/1999 aplica-se, subsidiariamente aos processos administrativos regulados por leis
específicas (art. 69).
Princípios
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo
autorização em lei;
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
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VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados;
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição
de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se
dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
- Princípios expressos (art. 2º, caput) - grave o seguinte mnemônico: "SERa FACIL Pro MoMo".
S – Segurança Jurídica;
E – Eficiência;
Ra – Razoabilidade;
F – Finalidade;
A – Ampla Defesa;
C – Contraditório;
I – Interesse Público;
L – Legalidade;
Pro – Proporcionalidade;
Mo – Moralidade;
Mo – Motivação.
- Princípios implícitos (estão contidos no parágrafo único do art. 2º): oficialidade, informalismo,
instrumentalidade das formas, verdade material e gratuidade.
- Cada inciso do parágrafo único do art. 2º está relacionado a um (ou mais) desses princípios: inciso
I (legalidade), inciso II (finalidade, impessoalidade), inciso III (finalidade, impessoalidade), inciso IV
(moralidade), inciso V (publicidade), inciso VI (razoabilidade, proporcionalidade), inciso VII
(motivação), inciso VIII (segurança jurídica), inciso IX (informalismo, segurança jurídica), inciso X
(contraditório e ampla defesa), inciso XI (gratuidade), inciso XII (oficialidade) e inciso XIII
(finalidade, segurança jurídica).
- O informalismo ( art. 2º, parágrafo único, inciso IX e art. 22, caput) não significa ausência de
forma, mas sim que, como regra, o processo administrativo não está sujeito a formas rígidas,
devendo adotar formas simples e suficientes para atingir seus objetivos.
Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
assegurados:
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I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o
cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos
autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo
órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo temerário;
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
- O administrado não precisa de advogado, como regra, para praticar os atos processuais em seu
nome, mas nos casos em que a lei exige a representação por advogado, a inobservância de tal
regra implica a nulidade do ato ou processo (art. 3º, IV).
Por outro lado, mesmo nos casos em que tal representação seja facultativa, o administrado pode
também, se assim o quiser, buscar a assistência de um advogado.
Precedente importante:
Início do processo
1
STF – Súmula Vinculante 5.
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- O início do processo pode dar-se não somente a pedido do interessado, mas também de ofício
(art. 5º).
- O requerimento inicial do interessado deve ser formulado por escrito, como regra, mas poderão
ser previstos casos que será admitida a solicitação oral (art. 6º, caput).
- É vedada a recusa imotivada de documentos (art. 6º, parágrafo único). Se por acaso res tar
constatada alguma falha na documentação a ser protocolada pelo interessado, o servidor deve
orientá-lo quanto ao suprimento de tal falha (CUIDADO! O servidor não vai diretamente suprir a
falha, mas sim ORIENTAR o interessado quanto ao suprimento do vício).
- O processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico
para decidir, a não ser que haja competência legal específica (art. 17).
==5617c==
Interessados
- Mesmo aqueles que não iniciaram o processo podem nele ser legitimados como interessados,
caso tenham direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada (art. 9º,
II).
- Não somente pessoas físicas podem ser legitimadas como interessadas no processo físico, mas
também pessoas jurídicas.
- Como regra, os menores de 18 anos são considerados incapazes para fins de processo
administrativo, a não ser que haja ato normativo próprio prevendo de modo diverso (art. 10).
Competência
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua
competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando
for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados
aos respectivos presidentes.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
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- A competência é irrenunciável, o que não impede sua delegação e avocação (art. 11).
- A delegação pode ser feita em razão de circunstâncias de ordem técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial (art. 12, caput).
- Não é possível a delegação total de competência, apenas parcial (art. 12, caput).
- Há casos em que não se faz possível a delegação (art. 13) – MUITO IMPORTANTE, MEMORIZAR
ESSES CASOS!
Impedimento e suspeição
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- O impedimento incide em situações objetivas (art. 18) e deve obrigatoriamente ser declarado
pelo próprio servidor (art. 19), enquanto a suspeição incide em situações subjetivas, podendo
(facultativamente) ser arguida pelo próprio servidor ou por outros interessados (art. 20).
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
expressamente a exigir.
§ 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização
e a assinatura da autoridade responsável.
(...)
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição
na qual tramitar o processo.
(...)
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos
administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
(...)
Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado
se outro for o local de realização.
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do
interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
(...)
§ 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do
administrado supre sua falta ou irregularidade.
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a
direito pelo administrado.
Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.
Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de
deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu
interesse.
- Como já dito no início, o informalismo (art. 22, caput) não significa ausência de forma, mas sim
que, como regra, o processo administrativo não está sujeito a formas rígidas, devendo adotar
formas simples e suficientes para atingir seus objetivos.
- Os atos devem ser produzidos por escrito (art. 22, § 1º), já o requerimento inicial do interessado
pode ser oral em determinados casos, embora como regra também deva ser formulado por escrito
(art. 6º, caput).
- Como regra, o prazo para a prática dos atos no processo (tanto por parte do órgão ou
autoridade, quanto pelos administrados) é de cinco dias, a não ser que haja disposição específica
prevendo outro prazo (art. 24, caput).
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Além disso, por motivo de força maior, é possível que outro prazo seja fixado (art. 24, caput).
Mediante comprovada justificação, o prazo para a prática dos atos no processo pode ser dilatado
até o dobro (art. 24, parágrafo único).
- É obrigatória a intimação do interessado para que a ele seja dada ciência de decisão no processo
(art. 26, caput).
- Mesmo se o intimado não comparecer, o processo poderá ser continuado (art. 26, § 1º, V).
Mesmo assim, o desatendimento da intimação não implica a presunção de culpa do administrado,
tampouco significa confissão ou renúncia a direitos (art. 27).
- A intimação pode ser realizada por qualquer meio que assegura a certeza do interessado, embora
a própria Lei já enumere alguns meios a serem utilizados pela Administração (ciência no processo,
via postal com aviso de recebimento, telegrama) – art. 26, § 3º.
- Se a intimação for realizada sem observância das prescrições legais, será considerada nula, mas
se o administrado comparecer, a falta de intimação ou sua irregularidade é suprida (art. 26, § 5º).
Trata-se de caso de aplicação do princípio da instrumentalidade das formas.
- Não necessariamente todos os atos do processo devem ser objeto de intimação (art. 28).
Instrução e decisão
Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão
realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos
interessados de propor atuações probatórias.
(...)
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante
despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido,
se não houver prejuízo para a parte interessada.
(...)
Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada
audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros meios de
participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente reconhecidas.
(...)
Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades administrativas
poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos
competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão
competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.
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Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria
Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução
proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.
Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres,
requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.
(...)
§ 2º Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados
quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
(...)
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
§ 1º Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento
até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.
§ 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter
prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no
atendimento.
(...)
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se
outro prazo for legalmente fixado.
Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências
acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e
documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito
à privacidade, à honra e à imagem.
Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará relatório indicando o
pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada,
encaminhando o processo à autoridade competente.
Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre
solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
- As provas obtidas por meios ilícitos são inadmissíveis no processo (art. 30). Tal previsão encontra-
se em sintonia com o previsto no art. 5º, LVI, da CF/88.
- O ônus da prova é do interessado (art. 36), salvo quando ele declarar que fatos e dados estão
registrados em documentos existentes na própria Administração (art. 37).
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- Na fase instrutória, ANTES (não depois!) da decisão, o interessado poderá juntar documentos e
pareceres, requerer diligências e perícias e aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo (art. 38, caput), sendo que todos os elementos probatórios juntados deverão ser
considerados na motivação do relatório e da decisão (art. 38, § 1º). Entretanto, as provas propostas
ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias poderão ser recusadas por decisão
fundamentada (art. 38, § 2º).
- Como já foi dito, mesmo se o intimado não comparecer, o processo poderá ser continuado (art.
26, § 1º, V).
Por outro lado, quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem
necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela
Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo – neste caso,
a Lei considera que a Administração não teve como suprir de ofício a omissão ou entendeu que a
matéria não era relevante a ponto de justificar tal procedimento (art. 40).
- Pode ser necessário ouvir órgão consultivo, mediante emissão de parecer (art. 42). Se for parecer
obrigatório e vinculante, o processo não prossegue até que o parecer seja emitido, mesmo com
atraso (art. 42, § 1º).
Se for parecer obrigatório e não vinculante, o processo pode prosseguir caso haja omissão na
emissão daquele (art. 42, § 2º).
Nos dois casos, haverá responsabilização de quem deu causa ao atraso ou omissão.
- O prazo para que o interessado se manifeste após encerrada a instrução é de dez dias, a não ser
que haja outro prazo legalmente fixado (art. 44).
- Nos termos da Lei, somente os interessados (ou seja, não é qualquer pessoa) têm direito à vista
do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram
(art. 46). Mesmo assim, tal direito não alcança os dados e documentos de terceiros protegidos por
sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
- Não necessariamente o órgão de instrução será competente para emitir a decisão final. Quando
for esse o caso, o órgão de instrução deverá elaborar relatório contendo, dentre outros conteúdos,
a proposta de decisão e encaminhará o processo à autoridade competente (art. 47).
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- A Administração não pode se omitir em decidir: pelo contrário, deve fazê-lo de forma explícita
(art. 48), no prazo de 30 dias após a conclusão da instrução, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada (art. 49).
Decisão coordenada
Art. 49-A. No âmbito da Administração Pública federal, as decisões administrativas que exijam a participação de 3
(três) ou mais setores, órgãos ou entidades poderão ser tomadas mediante decisão coordenada, sempre que:
I - for justificável pela relevância da matéria; e
II - houver discordância que prejudique a celeridade do processo administrativo decisório.
§ 1º Para os fins desta Lei, considera-se decisão coordenada a instância de natureza interinstitucional ou
intersetorial que atua de forma compartilhada com a finalidade de simplificar o processo administrativo mediante
participação concomitante de todas as autoridades e agentes decisórios e dos responsáveis pela instrução técnico-
jurídica, observada a natureza do objeto e a compatibilidade do procedimento e de sua formalização com a
legislação pertinente.
(...)
§ 4º A decisão coordenada não exclui a responsabilidade originária de cada órgão ou autoridade envolvida.
§ 5º A decisão coordenada obedecerá aos princípios da legalidade, da eficiência e da transparência, com utilização,
sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da concentração das instâncias decisórias.
§ 6º Não se aplica a decisão coordenada aos processos administrativos:
I - de licitação;
II - relacionados ao poder sancionador; ou
III - em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distintos.
Art. 49-B. Poderão habilitar-se a participar da decisão coordenada, na qualidade de ouvintes, os interessados de
que trata o art. 9º desta Lei.
Parágrafo único. A participação na reunião, que poderá incluir direito a voz, será deferida por decisão irrecorrível
da autoridade responsável pela convocação da decisão coordenada.
(...)
Art. 49-D. Os participantes da decisão coordenada deverão ser intimados na forma do art. 26 desta Lei.
Art. 49-E. Cada órgão ou entidade participante é responsável pela elaboração de documento específico sobre o
tema atinente à respectiva competência, a fim de subsidiar os trabalhos e integrar o processo da decisão
coordenada.
Parágrafo único. O documento previsto no caput deste artigo abordará a questão objeto da decisão coordenada
e eventuais precedentes.
Art. 49-F. Eventual dissenso na solução do objeto da decisão coordenada deverá ser manifestado durante as
reuniões, de forma fundamentada, acompanhado das propostas de solução e de alteração necessárias para a
resolução da questão.
Parágrafo único. Não poderá ser arguida matéria estranha ao objeto da convocação.
(...)
- A decisão coordenada é medida que poderá ser adotada quando existir discordância entre
setores envolvidos ou quando o assunto tiver relevância para atuação conjunta de 3 (três) ou mais
setores, órgãos ou entidades (art. 49-A). Trata-se de uma possibilidade criada pela lei para
resguardar a celeridade do processo decisório.
- O conceito de decisão coordenada, podendo este ser dividido nos seguintes pontos (art. 49-A,
§ 1º):
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Licitação
coordenada
relacionados ao poder
sancionador
(disciplinar)
Processos administrativos
envolvendo autoridades de
Poderes distintos
- Os legitimados para participar do processo administrativo comum poderão ser habilitados como
ouvintes no processo administrativo de decisão coordenada (art. 49-B).
- No tocante ao processo de solução do objeto da decisão coordenada, você deve guardar que
cada órgão ou entidade permanece responsável pela elaboração de documentos de sua
competência sobre o tema (art. 49-E), sendo que eventual discordância na solução deverá ser
manifestada em reunião, de forma fundamentada e acompanhada de propostas de solução e
alteração necessárias para solução da questão (art. 49-F).
Motivação
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
(...)
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- Atos administrativos que obrigatoriamente devem ser motivados (art. 50, incisos I a VIII):
memorizar o rol - IMPORTANTE!
- Como a Lei enumerou os atos que necessariamente devem ser motivados, é válido afirmar que
nem sempre a explicitação do motivo (motivação) é necessária.
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado
ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
§ 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.
§ 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se
a Administração considerar que o interesse público assim o exige.
Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da
decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
- A extinção do processo ocorre quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente (art. 52).
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro
pagamento.
§ 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe
impugnação à validade do ato.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os
atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
- A anulação ocorre por razões de legalidade, enquanto a revogação, por motivo de conveniência
ou oportunidade, devendo ser respeitados os direitos adquiridos (art. 53).
- Se for comprovada má-fé, o prazo decadencial de cinco anos previsto no art. 54, caput, não é
aplicável.
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- Deverá ser contado do primeiro pagamento o prazo decadencial previsto no art. 54, caput, em
se tratando de efeitos patrimoniais contínuos (art. 54, § 1º).
Precedentes importantes:
“A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial2”.
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco
dias, o encaminhará à autoridade superior.
§ 2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.
§ 3º Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à
autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à
autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal
diversa.
Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:
I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo,
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
§ 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta
dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
2
STF – Súmula 473.
3
STF – MS 28.273/DF.
4
STJ – AgRg no REsp 1.147.446/RS.
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§ 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa
explícita.
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do
pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a
autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para
que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:
I - fora do prazo;
II - perante órgão incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.
§ 1º Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.
§ 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não
ocorrida preclusão administrativa.
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou
parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este
deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.
Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir
o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.
Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula
vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que
deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal
nas esferas cível, administrativa e penal.
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido
ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da
sanção aplicada.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
- O recurso é cabível tanto em face de legalidade quanto de mérito (art. 56, caput).
- O recurso é dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão (art. 56, § 1º). Se tal autoridade
não reconsiderar, à autoridade superior deve encaminhar o recurso, que tramitará no máximo por
três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa (art. 57).
Além disso, também o órgão competente para decidir o recurso deverá explicitar as razões da
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (art. 64-A). Caso o recorrente
impetre reclamação no STF (CF, art. 103-A, § 3º), com fundamento em violação de enunciado da
súmula vinculante, e o STF a acolha, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão
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- A interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência legal (art. 56, §
2º). Precedente importante:
- Não somente aqueles que figurem formalmente como parte no processo possuem legitimidade
para interpor o recurso – perceba que a legitimidade varia em função dos direitos e interesses
envolvidos no processo (art. 58).
- O prazo para a interposição de recurso é de dez dias, salvo disposição legal específica (art. 59,
caput). Tal prazo é contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
- O recurso não possui efeito suspensivo, salvo disposição legal em contrário (art. 61). Entretanto,
a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá dar efeito suspensivo ao recurso, no
caso de haver justo receito ou prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução (art.
61, parágrafo único). Esse efeito suspensivo pode ser proveniente de pedido do recorrente ou até
mesmo de ofício por parte daquelas autoridades.
- Nem sempre o recurso será conhecido: há situações que impedem o seu conhecimento (art. 63).
- A revisão ocorre somente em processos administrativos de que resultem sanções (art. 65),
podendo ser realizada de ofício ou a pedido, mas desde que haja o surgimento de fatos novos ou
circunstâncias relevantes que podem justificar a inadequação da sanção aplicada.
5
STF – Súmula Vinculante 21.
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Sanções
Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em
obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.
a) natureza pecuniária; ou
Prioridade de tramitação
Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em
que figure como parte ou interessado:
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;
III – (VETADO)
IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível
e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação,
síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.
§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à
autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas.
§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação
prioritária.
(...)
- Sujeitos cujos processos administrativos terão prioridade na tramitação, caso figurem como parte
ou interessado (art. 69-A) – memorizar o rol contido nos incisos I a IV.
- É necessário que haja requerimento da pessoa interessada para obter a prioridade na tramitação
do processo – ou seja, como regra, tal prioridade não é concedida de ofício pela Administração
(art. 69-A, § 1º).
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APOSTA ESTRATÉGICA
A ideia desta seção é apresentar os pontos do conteúdo que mais possuem chances de serem cobrados em prova,
considerando o histórico de questões da banca em provas de nível semelhante à nossa, bem como as inovações no
conteúdo, na legislação e nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais1.
Agentes/órgãos
subordinados ou não
Discricionário e
Irrenunciável revogável
Competência
Medida excepcional e
fundamentada
Avoca apenas de
Avocação subordinados
hierarquicamente
Vedada a avocação de
competência exclusiva
1
Vale deixar claro que nem sempre será possível realizar uma aposta estratégica para um determinado assunto,
considerando que às vezes não é viável identificar os pontos mais prováveis de serem cobrados a partir de
critérios objetivos ou minimamente razoáveis.
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Legalidade
Por razões de:
Mérito
Titular do direito
Legitimidade Associações/Organizações
representativas (direitos/interesses
Recurso
coletivos)
Pessoas/Associações legalmente
constituídas (direitos/interesses
difusos)
Confirmar
Anular
Modificar
Revogar
Além disso, em função de ser(em) recente(s), a(s) seguinte(s) alteração(ões) legislativa(s) possui(em)
grandes chances de ser(em) cobrada(s):
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§ 1º Para os fins desta Lei, considera-se decisão coordenada a instância de natureza interinstitucional ou intersetorial
que atua de forma compartilhada com a finalidade de simplificar o processo administrativo mediante participação
concomitante de todas as autoridades e agentes decisórios e dos responsáveis pela instrução técnico-jurídica,
observada a natureza do objeto e a compatibilidade do procedimento e de sua formalização com a legislação
pertinente. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
§ 4º A decisão coordenada não exclui a responsabilidade originária de cada órgão ou autoridade envolvida.
(Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
§ 5º A decisão coordenada obedecerá aos princípios da legalidade, da eficiência e da transparência, com utilização,
sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da concentração das instâncias decisórias. (Incluído
pela Lei nº 14.210, de 2021)
§ 6º Não se aplica a decisão coordenada aos processos administrativos: (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
I - de licitação; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
II - relacionados ao poder sancionador; ou (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
III - em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distintos.
==5617c==
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas
estrategicamente: são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar
para a sua prova e que, em conjunto, abordam os principais pontos do assunto.
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões,
mas que você faça uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas
questões.
Comentários
GABARITO: Certo.
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Pelo princípio do impulso oficial, o processo administrativo poderá ter inicio de oficio, nos
termos do art. 2º, parágrafo único, XII, da lei 9.784/1999:
Comentários
GABARITO: Errado.
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Comentários
Gabarito: CERTO
Comentários
Gabarito: CERTO
Art.6º,
Comentários
Gabarito: CERTO
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Comentários
GABARITO: Certo.
Comentários
GABARITO: Errado.
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio
oficial.
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Comentários
Gabarito: ERRADO
- Como assim?
Por outro lado, a delegação de competência é a distribuição de tarefas de cima para baixo,
podendo existir até mesmo entre órgãos sem que haja hierarquia entre eles.
Comentários
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Gabarito: ERRADO
Letra A – incorreta. Os preceitos da Lei 9.784/99 também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa (art. 1º, § 1º,
da Lei 9.784/99).
Letra C – correta. Esta é uma das exceções previstas no art. 13, da Lei 9.784/99. Vejamos:
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Gabarito: letra C.
a) As decisões tomadas mediante delegação devem mencionar essa condição de modo explícito
e serão consideradas editadas pela autoridade delegada;
Comentários
Letra A - correta. Reflete o mandamento do parágrafo 3º, do artigo 14 da Lei n.º 9.784/1999:
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
(...)
Letra C - incorreta. No artigo 13 da Lei n.º 9.784/1999 são listados três incisos com objetos não
passíveis de delegação, sendo os atos de caráter normativo expostos logo em seu inciso I:
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Letra D - incorreta. O ato de delegação deve especificar sua duração, logo, não cabe dizer que é
por tempo indeterminado, o que contraria o parágrafo 1º do artigo 13 da Lei nº 9.784/1999:
Letra E - incorreta. Conforme artigo 12 da Lei nº 9.784/1999, não há óbice para este tipo de
delegação, exceto se houver impedimento legal:
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Gabarito: Letra A.
Comentários
Gabarito: CERTO
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b) aprovação de pareceres;
d) nomeação de servidor;
e) concessão de aposentadoria.
Comentários
Todas as alternativas relatam situações passíveis de delegação, exceto a letra C, que contraria o
exposto no artigo 13 da Lei nº 9.784/1999:
Gabarito: Letra C.
15. (Cespe/2014/TC-DF/Analista) Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e da Lei n.º
9.784/1999, julgue o item a seguir.
Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua
irregularidade.
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Comentários
Gabarito: CERTO
Os sujeitos do processo sempre deverão ser citados ou intimados para que cumpram algum
papel nos autos. Nenhuma decisão poderá ser tomada sem o conhecimento das partes
envolvidas.
Agora imagine que foi lavrada uma decisão contra um servidor, mas ele não foi devidamente
intimado, embora tenha comparecido à repartição onde o processo estava correndo e pedido
vistas aos autos.
Nessa situação, o fato do servidor ter visto os autos supre qualquer irregularidade na intimação.
(...)
16. (Cespe/2015/FUB/TÉCNICO) Com base no que dispõem as Leis n.º 8.112/1990 e n.º
9.784/1999, julgue o item que se segue.
No âmbito do processo administrativo, o não atendimento, por parte do interessado, de
intimação regularmente oficializada pelo órgão competente, não impede o prosseguimento do
processo administrativo. Todavia, não será mais garantido o direito da ampla defesa ao
interessado.
Comentários
GABARITO: Errado.
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Comentários
Gabarito: CERTO
- Professor, mas quando o denunciado não se defende, o processo não é arquivado, mas
concedem a ele um defensor dativo?
Sim. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.
A questão fala sobre um servidor que faz um requerimento à Administração Pública e não sobre
uma defesa. São hipóteses diferentes.
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Comentários:
Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias
para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada (art. 30, da Lei
9.784/99).
Gabarito: letra D.
19. (Cespe/2014/MEC/Superior) Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos
atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.
A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões
ou propostas.
Comentários
Gabarito: ERRADO
O art. 50, § 1º da Lei 9.784/1999 autoriza que seja utilizada, na motivação do ato, a declaração
de concordâncias com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos, quando:
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20. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Analista) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que
regula o processo administrativo federal, é desnecessária a motivação dos atos administrativos
discricionários, entretanto, uma vez expressa a motivação, a validade desses atos fica vinculada
aos motivos indicados como seu fundamento.
Comentários
Gabarito: ERRADO
A Lei do Processo Administrativo Federal traz rol dos atos que devem necessariamente ser
motivados:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos, quando:
Porém, com efeito, alguns dos atos do rol são sim discricionários, como, por exemplo, um ato
que revogue outro ato administrativo – inciso VIII.
Ou, ainda, um ato que dispense processo licitatório (licitação dispensável) – inciso IV.
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Assim, há atos discricionários que necessariamente deverão ser motivados nos termos do art. 50
supra.
21. (Cespe/2015/FUB/TÉCNICO) Julgue o item que se segue, com base nas disposições das Leis
n.º 8.429/1992 e n.º 9.784/1992 e do Decreto n.º 1.171/1994.
Com base no princípio do interesse público, a administração pode dar continuidade a processo
administrativo, mesmo que o objeto seja um direito disponível a que o interessado tenha
renunciado.
Comentários
==5617c==
GABARITO: Certo.
Isso é o que reza o art. 51, § 2º da Lei 9784/1999 reforça este entendimento:
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C) A delegação deveria ser inválida, pois a lei não permite a delegação de atos decisórios.
D) Por ser uma decisão nula, a autoridade superior pode revogá-la em lugar da autoridade
inferior.
E) A administração pública tem o prazo decadencial de cinco anos para anular decisão viciada.
Comentários:
Letra B – incorreta. Na verdade, o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a
qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior (art. 56,
§ 1º, da Lei 9.784/99).
Não há a menção à proibição de delegação quanto a atos decisórios, logo item errado.
Gabarito: letra E.
Comentários
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Gabarito: ERRADO
É uma questão que, com certeza, pegou muita gente e que continua pegando, pois é comum
confundirem a Lei do Processo com a Lei 8.112/90.
De fato, recurso pressupõe uma autoridade superior, contudo, na Lei do Processo, o recurso
será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que poderá reconsiderar sua própria decisão.
Ultrapassado o prazo de 5 dias, caso ela não tenha modificado sua decisão, a autoridade
encaminhará o recurso para a autoridade superior.
Lei nº 8.112/90
24. (Cespe/2014/MEC/Superior) Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos
atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.
O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente,
efeito suspensivo.
Comentários
Gabarito: CERTO
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Todo e qualquer recurso possui efeito devolutivo. Isso pelo fato do recurso devolver todas as
matérias para um órgão superior poder analisá-las.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Comentários
Gabarito: CERTO
O princípio do impulso oficial, que a Banca chamou de impulsão, determina que a Administração
pode dar andamento ao processo de ofício.
Acerca do efeito do recurso, em regra, ele não possui efeito suspensivo, podendo a
Administração, de ofício ou mediante requerimento, conceder a ele tal efeito.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
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Eventuais recursos contra decisão emanada em processo administrativo devem ser dirigidos à
autoridade que a tiver proferido, que tem poder para realizar juízo de retratação e reconsiderar
a decisão.
Comentários
GABARITO: Certo.
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Item III – incorreto. A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e
respeitará o princípio da publicidade (art. 1º, § 3º, da Lei 9.784/99).
Gabarito: letra A.
a) O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que
tiver proferido a decisão de que se recorre;
d) Salvo disposição legal específica, é de trinta dias o prazo para interposição de recurso
administrativo;
e) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo, entretanto, se houver justo
receio de prejuízo de difícil reparação, tal efeito poderá ser concedido.
Comentários
Letra A - incorreta. O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, e somente em caso de não reconsideração esta encaminhará a autoridade superior,
conforme §1º do artigo 56:
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e
de mérito.
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Letra B - incorreta. A regra é a não exigência de caução para interposição de recurso, salvo
exigência legal, conforme parágrafo 2º do artigo 56:
Letra C - incorreta. Conforme artigo 57, o correto é tramitar por no máximo três instâncias
administrativas, e não duas, como diz a alternativa.
Letra D - incorreta. Prazo correto é de dez dias para interposição de recurso administrativo,
conforme artigo 59:
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Gabarito: Letra E.
29. (CEBRASPE/2022/PC-PB) Suponha que cada um dos seguintes servidores públicos figure
como parte interessada em processo administrativo protocolado junto à administração pública:
Leonardo, com 60 anos de idade, não relata qualquer problema de saúde; Luciano, com 50 anos
de idade, apresenta diagnóstico de cardiopatia leve; Sílvio, com 40 anos de idade, comprova ser
portador de deficiência física. Nessa situação, haverá prioridade na tramitação
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Comentários
A questão faz referência ao artigo 69-A da Lei nº 9.784/1999 que define os casos de prioridade
na tramitação processual:
(...)
Leonardo - Por possuir 60 anos se encaixa no inciso I do exposto acima, tendo prioridade na
tramitação processual.
Luciano - Embora possua cardiopatia, condição que poderia lhe conceder prioridade, esta
necessita ser em grau grave, não leve como a questão relata. Logo, não é apto a ganhar
prioridade em seu pleito.
Sílvio - Uma vez comprovado ser portador de deficiência física, este se encaixa ao determinado
no inciso II e terá prioridade na tramitação processual.
Gabarito: Letra C.
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São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua
resolução, como ocorre nas clássicas questões objetivas.
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para
consolidar melhor o que aprendeu ;)
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto.
Assim, ao resolver várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados
do conteúdo, mas muitas vezes acaba não entendendo como esses pontos se conectam.
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar
melhor os diversos pontos do conteúdo, na medida do possível.
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o
exigido na sua prova, mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo
a facilitar a resolução de questões objetivas típicas de concursos, ok?
Perguntas
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35. É possível sempre a revisão do processo administrativo? Essa revisão ocorre de ofício ou a
pedido? Qual prazo para que ela seja possível. A decisão decorrente de tal revisão poderá
agravar a sanção aplicada?
A Lei 9.784/1999 é aplicável à Administração Federal direta e indireta (Poder Executivo), bem
como nos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas,
quando exercem função administrativa – tudo isso nos termos do art. 1º, § 1º da Lei 9.784/1999:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito
da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos
direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
§ 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.
Além disso, é aplicável aos processos administrativos federais que não são regulados por lei
específica – ou seja, sua aplicação é subsidiária na esfera federal.
De acordo com o entendimento do STJ, a Lei 9.784/1999 pode ser aplicada no âmbito dos
Estados, DF e Municípios, desde que não possuam lei específica regulando os respectivos
processos administrativos1 - pode ter aplicação subsidiária na esfera estadual, distrital e
municipal.
Preceitua que o processo administrativo pode ser instaurado, impulsionado e revisado pela
própria Administração, independentemente da provocação do administrado.
Preceitua que, embora seja formal, o processo administrativo deve adotar formas simples, não
devendo sujeitar-se a formas rígidas, mas apenas as suficientes para proporcionar segurança
jurídica e garantir o direito de defesa quando necessário.
1
STJ – Resp 1.092.202/DF.
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Preceitua que o processo deve ser visto como mero instrumento para atingir um fim, podendo
serem consideradas sanadas eventuais inobservâncias às formas prescritas em lei, se a finalidade
nela prevista for alcançada em última instância.
Preceitua que a Administração não deve se ater às informações trazidas pelos interessados aos
autos do processo, mas procurar conhecer como o fato discutido efetivamente aconteceu no
mundo real, inclusive produzindo provas de ofício ou recebendo elementos apresentados pelo
administrado em qualquer fase do processo.
Preceitua que, como regra, deve ser proibida a cobrança de despesas processuais (ressalvadas
as previstas em lei).
7. O art. 2º, IV, da Lei 9.784/1999 estabelece o seguinte critério a ser observado no processo
administrativo federal: “atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”. À
qual princípio esse critério está alinhado precipuamente?
Princípio da moralidade.
8. O art. 2º, VI, da Lei 9.784/1999 estabelece o seguinte critério a ser observado no processo
administrativo federal: “adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público”. À qual princípio esse critério está alinhado precipuamente?
9. O art. 2º, VIII, da Lei 9.784/1999 estabelece o seguinte critério a ser observado no processo
administrativo federal: “observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados”. À qual princípio esse critério está alinhado precipuamente?
10. O art. 2º, XI, da Lei 9.784/1999 estabelece o seguinte critério a ser observado no processo
administrativo federal: “proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas
em lei”. À qual princípio esse critério está alinhado precipuamente?
Princípio da gratuidade.
11. A Lei 9.784/1999 estabelece direitos e deveres dos administrados de forma taxativa ou
exemplificativa?
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De forma exemplificativa, uma vez que o caput dos arts. 3º e 4º falam em “sem prejuízo de
outros”:
(...)
12. “Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de
consideração pelo órgão competente” é um direito ou dever do administrado?
13. “Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos
fatos” é um direito ou dever do administrado?
Como regra, é facultativa tanto nos processos administrativos em geral, por força do art. 3º, IV,
da Lei 9.784/1999, quanto nos processos administrativos disciplinares, conforme súmula
vinculante 5.
(...)
Súmula Vinculante 5
Entretanto, a assistência por advogado pode vir a ser obrigatória em certos casos, quando assim
determinar a lei, conforme o mesmo art. 3º, IV, da Lei 9.784/1999.
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16. Jorge desejava juntar a determinado processo administrativo em que figurava como
interessado documento que o ajudaria a obter sua pretensão, que ainda não havia sido decidida.
Entretanto, o servidor da repartição administrativa impediu a protocolização de tal documento,
indicando, simplesmente, que não era possível o recebimento de novos documentos. Com base
unicamente em tais informações, responda: Jorge poderia juntar o documento? A conduta do
servidor foi correta?
Como a situação ocorreu antes da decisão do processo, Jorge poderia juntar seu documento,
uma vez que é seu direito “formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente”, nos termos do art. 3º, III, da Lei
9.784/1999.
Por outro lado, como não motivou a recusa ao recebimento do documento, a conduta do
servidor foi incorreta, uma vez que “é vedada à Administração a recusa imotivada de
recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento
de eventuais falhas”, nos termos do art. 6º, parágrafo único, da Lei 9.784/1999.
17. Paulo e Amélia desejam ter reconhecido determinado direito perante determinado órgão
administrativo. Considerando que os direitos a serem objeto de reconhecimento são idênticos,
de modo que seus pedidos administrativos possuem conteúdo e fundamentos idênticos,
responda: tais pedidos devem ser objeto de requerimentos separados ou podem ser formulados
em requerimento único?
Poder ser formulados em requerimento único, a não ser que haja preceito legal em contrário,
conforme art. 8º da Lei 9.784/1999:
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II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
É possível sim, se não houver impedimento legal, que o órgão X delegue parcela de suas
competências ao órgão Y, mesmo que não haja relação de hierarquia entre os órgãos,
cumprindo destacar que circunstância de índole social pode justificar a delegação – tudo isso
conforme art. 12, caput, da Lei 9.784/1999:
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Por outro lado, não é possível a avocação de competência do órgão Y por parte do órgão X,
porquanto a avocação só é possível quando há relação de hierarquia entre os órgãos envolvidos,
conforme art. 15 da mesma Lei:
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Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.
A suspeição deve ser arguida no caso de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau (art. 20 da Lei 9.784/1999), podendo tal alegação, caso tenha
sido indeferida, ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (art. 21 da mesma Lei)
Assim, em razão da subjetividade em se constatar suas causas (afinal, o que seria uma amizade
“íntima” ou inimizade “notória”?), na suspeição há presunção relativa de parcialidade.
III – (VETADO)
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Para que haja a tramitação prioritária, a pessoa interessada na obtenção do benefício deve
requerê-lo à autoridade administrativa competente, nos termos do § 1º do mesmo artigo:
24. Isadora foi intimada para ciência de decisão em processo administrativo em que figura como
interessada, pela via postal, sem aviso de recebimento, mas não chegou a receber o ofício de
intimação, uma vez que estava passando temporada em Cancun, comemorando sua aprovação
em um concurso público. Entretanto, assim que chegou de viagem, foi à repartição pública
obter informações sobre o andamento do referido processo, ocasião em que acabou tomando
ciência da decisão sobre a qual fora intimada.
Com base unicamente em tais informações, responda: a intimação pela via postal, sem aviso de
recebimento, foi regular? É necessário realizar nova intimação?
A intimação via postal, sem aviso de recebimento, foi irregular, porque a lei exige o aviso de
recebimento – art. 26, § 3º, da Lei 9.784/1999:
§ 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso
de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do
interessado.
Entretanto, não se faz necessário realizar nova intimação, já que o comparecimento de Isadora
supre a irregularidade da intimação, nos termos do § 5º do mesmo artigo:
§ 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais,
mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
25. Segundo a Lei 9.784/1999, quais atos administrativos deverão ser necessariamente
motivados?
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Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
26. Nos termos da Lei 9.784/1999, a anulação deve respeitar os direitos adquiridos? E a
revogação?
De acordo com o art. 53 da Lei 9.784/1999, somente a revogação deve respeitar os direitos
adquiridos, embora a jurisprudência venha reconhecendo, na anulação, a necessidade de
proteger os efeitos produzidos em relação aos terceiros de boa-fé:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Não há! O prazo decadencial de 5 anos previsto no caput do art. 54 da Lei 9.784/1999 é
aplicável somente aos atos administrativos de que decorram efeitos FAVORÁVEIS aos
administrados:
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28. Determinado órgão público federal reconheceu, em 10/10/2005, à Rafael, servidor público
federal, o direito de percepção de adicional por tempo de serviço, que passou a lhe ser pago
mensalmente, todo dia 20, a partir de novembro do mesmo ano.
Ao reapreciar tal ato, em 21/11/2010, o referido órgão constatou que houve equívoco (vício
insanável) no reconhecimento do direito, embora não tenha sido constatada má-fé, e terminou
anulando o ato, nesse mesmo dia.
Diante do exposto, levando em consideração o previsto na Lei 9.784/1999, responda: a
Administração poderia ter anulado o ato, considerado o tempo transcorrido?
O primeiro pagamento ocorreu em 20/11/2005, logo, o prazo decadencial de cinco anos vence
em 20/11/2010, já que os prazos em anos são contados de data a data, nos termos do art. 66,
caput e § 3º:
(...)
Assim, o ato não poderia ter sido anulado, porque em 21/11/2010 já havia decaído o direito de
autotutela da Administração.
Não, é uma faculdade da Administração – o art. 55 da Lei 9.784 fala em “poderão ser
convalidados”:
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Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público
nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.
Nos termos do art. 55 da Lei 9.784/1999, a convalidação na esfera federal deve observar os
seguintes requisitos:
31. Qual o número máximo de instâncias administrativas que pode tramitar o recurso
administrativo?
Três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa, conforme art. 57 da Lei
9.784/1999.
I - fora do prazo;
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Sim, a decisão recorrida pode ser confirmada, modificada, anulada ou revogada, total ou
parcialmente, inclusive causando gravame à situação do recorrente, devendo, neste caso, ser
cientificado o recorrente para que formule suas alegações antes da decisão, conforme art. 64,
caput e parágrafo único da Lei 9.784/1999:
==5617c==
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar,
anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência.
35. É possível sempre a revisão do processo administrativo? Essa revisão ocorre de ofício ou a
pedido? Qual prazo para que ela seja possível. A decisão decorrente de tal revisão poderá
agravar a sanção aplicada?
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
A revisão pode ocorrer a qualquer momento – não há prazo para que ocorra –, podendo ser
iniciada a pedido ou de ofício.
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C) Ainda que permitida a delegação, esta não poderá ser efetivada para a edição de atos de
caráter normativo.
D) É exigida pela norma, de forma taxativa, a forma pela qual se darão os processos
administrativos.
E) Às pessoas jurídicas não foi conferida legitimidade para darem início ao processo
administrativo.
a) As decisões tomadas mediante delegação devem mencionar essa condição de modo explícito
e serão consideradas editadas pela autoridade delegada;
14. (Cespe/2014/TC-DF/Analista) Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e da Lei n.º
9.784/1999, julgue o item a seguir.
Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua
irregularidade.
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Comentários
Gabarito: CERTO
Os sujeitos do processo sempre deverão ser citados ou intimados para que cumpram algum
papel nos autos. Nenhuma decisão poderá ser tomada sem o conhecimento das partes
envolvidas.
Agora imagine que foi lavrada uma decisão contra um servidor, mas ele não foi devidamente
intimado, embora tenha comparecido à repartição onde o processo estava correndo e pedido
vistas aos autos.
Nessa situação, o fato do servidor ter visto os autos supre qualquer irregularidade na intimação.
(...)
15. (Cespe/2014/TC-DF/Analista) Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e da Lei n.º
9.784/1999, julgue o item a seguir.
Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua
irregularidade.
16. (Cespe/2015/FUB/TÉCNICO) Com base no que dispõem as Leis n.º 8.112/1990 e n.º
9.784/1999, julgue o item que se segue.
No âmbito do processo administrativo, o não atendimento, por parte do interessado, de
intimação regularmente oficializada pelo órgão competente, não impede o prosseguimento do
processo administrativo. Todavia, não será mais garantido o direito da ampla defesa ao
interessado.
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19. (Cespe/2014/MEC/Superior) Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos
atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.
A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões
ou propostas.
20. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Analista) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que
regula o processo administrativo federal, é desnecessária a motivação dos atos administrativos
discricionários, entretanto, uma vez expressa a motivação, a validade desses atos fica vinculada
aos motivos indicados como seu fundamento.
21. (Cespe/2015/FUB/TÉCNICO) Julgue o item que se segue, com base nas disposições das Leis
n.º 8.429/1992 e n.º 9.784/1992 e do Decreto n.º 1.171/1994.
Com base no princípio do interesse público, a administração pode dar continuidade a processo
administrativo, mesmo que o objeto seja um direito disponível a que o interessado tenha
renunciado.
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depois, observou-se que a decisão tinha vícios e deveria ser declarada nula. Considerando essa
situação hipotética e as disposições da Lei n.º 9.784/1999 e suas alterações, assinale a opção
correta.
A) A delegação torna a autoridade superior incompetente definitivamente, por ser uma renúncia
da competência.
B) Em razão da delegação, não cabe recurso administrativo à autoridade superior para evitar a
declaração da nulidade.
C) A delegação deveria ser inválida, pois a lei não permite a delegação de atos decisórios.
D) Por ser uma decisão nula, a autoridade superior pode revogá-la em lugar da autoridade
inferior.
E) A administração pública tem o prazo decadencial de cinco anos para anular decisão viciada.
==5617c==
24. (Cespe/2014/MEC/Superior) Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos
atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.
O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente,
efeito suspensivo.
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a) O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que
tiver proferido a decisão de que se recorre;
d) Salvo disposição legal específica, é de trinta dias o prazo para interposição de recurso
administrativo;
e) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo, entretanto, se houver justo
receio de prejuízo de difícil reparação, tal efeito poderá ser concedido.
29. (CEBRASPE/2022/PC-PB) Suponha que cada um dos seguintes servidores públicos figure
como parte interessada em processo administrativo protocolado junto à administração pública:
Leonardo, com 60 anos de idade, não relata qualquer problema de saúde; Luciano, com 50 anos
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de idade, apresenta diagnóstico de cardiopatia leve; Sílvio, com 40 anos de idade, comprova ser
portador de deficiência física. Nessa situação, haverá prioridade na tramitação
Gabarito
1. E 11. C 21. C
2. C 12. Letra A 22. E
3. E 13. C 23. E
4. C 14. Certo 24. C
5. C 15. C 25. C
6. C 16. E 26. C
7. C 17. C 27. A
8. E 18. D 28. Letra E
9. E 19. E 29. Letra C
10. E 20. E
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional para
concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2013.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5. ed. Brasília: STF, Secretaria de
Documentação, 2016.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Agências reguladoras e o poder normativo. 1. ed. São Paulo: Baraúna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.
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