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Procedimento Tributário
19 de Abril 2023
I. Grupo
Defina
Princípio do inquisitório/Princípio da participação
O princípio do inquisitório encontra se presente no artigo 58ºLGT, juntamente com o artigo
266ºCRP. Este princípio, no procedimento tributário, visa a que a AT (Autoridade
Tributária) deva realizar todas as diligencias necessárias a satisfação do interesse público
e a descoberta da verdade material, ou seja, não estando subordinada à iniciativa do autor
do pedido.
II.Grupo:
A sociedade CRISE, LDA foi objeto de uma inspeção tributária ao ano de 2017. A
Administração Tributária detetou as seguintes situações: - Vendas de bens abaixo
do valor de mercado. - Correções aritméticas de 20.000 euros em IVA por faturas que
a AT não aceita como gastos O relatório de inspeção consta de carta registada com
registo de ONTEM, e chegou hoje, 11/04. O relatório foi recebido pelo sócio da
empresa, Arnaldo, que se encontrava em sua casa. Ontem a AT enviou o mesmo
relatório através da caixa postal da sociedade. Segundo Arnaldo o relatório não foi
precedido de direito de audição e quantifica em excesso os impostos a pagar.
II. Grupo
A sociedade UPSET, lda recebeu hoje, 12/04, uma carta contendo um relatório
definitivo de inspeção tributária. A carta veio por correio registado simples, sendo a
data do registo da passada quinta-feira, e foi entregue pelo carteiro a um sócio que
era conhecido do carteiro e se encontrava fora da sede da empresa. Na mesma data
seguiu notificação através da caixa postal eletrónica da empresa.
1. Defina notificação, analise a validade desta notificação e diga em que data se considera
efetuada (3 valores).
As notificações são atos pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se
chama alguém a juízo (art.35ºnº1CPPT).
As notificações podem efetuar se pessoalmente no local em que o notificado for
encontrado, por via postal simples, por carta registada ou por carta registada com aviso de
receção, ou por transmissão de dados através do serviço publico de notificações
eletrónicas associadas à morada única digital.
As notificações são atos pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se
chama alguém a juízo (art.35ºnº1CPPT).
As notificações podem efetuar se pessoalmente no local em que o notificado for
encontrado, por via postal simples, por carta registada ou por carta registada com aviso de
receção, ou por transmissão de dados através do serviço publico de notificações
eletrónicas associadas à morada única digital.
Neste caso em concreto, dispomos de dois tipos de notificação: uma notificação feita ao
sócio e uma notificação feita a sociedade pela sua caixa postal. Assim sendo, a notificação
feita ao socio, não é valida logo não produz efeitos, dado que, apenas gerentes ou
administradores de acordo com o artigo 41ºnº2 é que podem receber notificações na sua
residência. Por outro lado, a notificação feita a sociedade pela sua caixa postal é sim
valida, de acordo com o artigo 41ºnº1, em que as sociedades ou pessoas coletivas são
citadas ou notificadas na sua caixa postal eletrónica ou na área reservada no Portal das
finanças. Relativamente à data, se a carta com registo simples produzisse legalmente
efeitos, esta iria ocorrer ao terceiro dia de notificação de acordo com a lei, ou seja, seria no
dia 10 de abril. Sob a notificação da caixa postal, segundo a legislação só se contabiliza no
décimo quinto dia de notificação.
III. Grupo 1.
A sociedade IMPLICATED, lda, Lda recebeu hoje, dia 16/11, um relatório de
inspeção com uso de métodos indiretos em IRC. Segundo a Autoridade Tributária a
empresa tem dupla contabilidade e apresenta prejuízos consecutivos desde 2012. A
AT não enviou o relatório para a empresa para efeitos de direito de audição e fixou
valores de IRC desconsiderando uma série de custos. Quem recebeu a carta foi um
trabalhador que encontrou o carteiro na rua. A data do registo é da passada sexta-
feira (registo simples). Na mesma data foi enviado correio eletrónico para a caixa
postal eletrónica da sociedade, que ninguém irá abrir.
1. se a inspeção decorrerá em sua casa ou se, em vez disso, ocorrerá no seu escritório –
as inspeções não devem decorrer no domicílio das pessoas (art.63ºLGT). A regra é no
escritório a não ser se por acordo ocorra noutro sítio ou no domicílio da contabilidade
(art.34º)
2.º se é possível ao inspetor ter acesso às suas contas bancárias e a informação sobre
uma empresa de que é gerente. É legitimo o contribuinte não dar acesso às contas
bancárias, ao domicílio, informação coberta pelo sigilo profissional. O artigo 63ºB da LGT,
fala que em certas circunstâncias poderá ser analisada.
4.º se a inspeção poderá ser feita por B, funcionário que há uns anos atrás dividiu
apartamento com A. Não. De acordo com o artigo 20ºnº1 alínea a) do RCPIT fala que não
se pode realizar inspeções tributária, a cônjuges, parentes em linha reta ou colateral ou em
3ºgrau, ou com pessoas que fossem divididas economias comuns.