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Porto Alegre, 19 de novembro de 2020.

Informação nº 3.403/2020

Interessado: Município de Maquiné/RS – Poder Executivo.


Consulente: Alyson Tabajara Monteiro, Advogado.
Destinatário: Prefeito Municipal.
Consultores: Vanderlei Salazar Fagundes da Rocha e Armando Moutinho Perin.
Ementa: IPTU. Execução fiscal extinta por ilegitimidade passivo. Cadastro
imobiliário. Atualização permanente. Necessidade. Contribuinte do
imposto é o proprietário. Caso desconhecido, o titular do domínio
útil. Por último, o possuidor do imóvel. Considerando que a
situação retrata lançamentos em nome de pessoa já falecida, ou
em nome de antigo proprietário, é mister que o setor competente
reveja o ato administrativo, e faça novo lançamento, observando o
prazo decadencial. Este prazo, segundo entendimento do STJ, não
é passível de suspensão ou interrupção. Considerações.

Através de consulta escrita, registrada sob nº 63.312/2020, é


solicitada análise da seguinte questão:

[...] Considerando o teor da Súmula 392 do STJ, é recorrente que


os processos de execução fiscal sejam ajuizados contra devedores
já falecidos, ou contra devedores que já tinham alienado
determinado bem tributado ao tempo do fato gerador, gerando
assim a extinção dos executivos com base na referida súmula.
Então questiona-se quais medidas poderiam ser tomadas para
evitar a perda de tais créditos... seria possível considerar a
interrupção da prescrição pelo o despacho judicial para a citação -
ainda que contra devedor já falecido, ou contra devedor que já não
era mais responsável pela obrigação ao tempo do fato gerador?
Sendo positiva a resposta, poderia a fazenda pública reajuizar o
processo contra o legítimo sujeito passivo? Também sendo
afirmativa a resposta do questionamento anterior, como ficaria a
questão da titularidade da CDA? Seria feito novo lançamento em
nome do correto responsável e nova inscrição em dívida ativa?
Como evitar a decadência? [...] (sic)

Passamos a considerar.

1. Primeiramente, imperioso destacar que as informações aqui

1
prestadas serão em tese, e em relação ao Imposto sobre Propriedade Territorial
Urbana - IPTU, tendo como cerne a identificação do contribuinte e/ou
codevedores/corresponsáveis, considerando os elementos constantes na consulta,
porquanto estarem relacionados com o cadastro imobiliário do Município.

No tocante ao cadastro imobiliário, alguns privilégios são


conferidos ao Poder Público, cujos efeitos são de diversas ordens e materializados
em distintos campos. Um desses campos é o que envolve o auferimento de receitas
públicas, cuja característica precípua é a da indisponibilidade.

Nesse passo, o Município, no âmbito de sua competência


tributária, deve manter um cadastro de contribuintes devidamente organizado e
atualizado, facilitando, assim, a atuação do órgão responsável pela cobrança dos
tributos, além do que, em havendo necessidade de ação fiscal, o título que lhe
aparelha seja apto, sem vícios passíveis de nulidade.

Denota-se, portanto, que o busílis reside na gestão


administrativa-tributária, precipuamente no tocante à fiscalização e organização
gerencial de setores internos da Administração. Utilizando o argumento postado na
consulta, por exemplo, de que execuções fiscais são ajuizadas “contra devedores
que já tinham alienado determinado bem tributado ao tempo do fato gerador”,
demonstra certa ausência na “Gestão da Comunicação” entre os setores responsáveis
pelo ITBI e pelo IPTU.

2. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial


Urbana - ITPU, de competência municipal (Constituição da República – CR, art. 156,
inciso I), tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer
título de bem imóvel (Código Tributário Nacional – CTN, art. 32), e, como contribuinte,
o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título (art. 34, CTN).

A ordem indicada pelo legislador não é aleatória,


guardando sentido de preferência. Dessa forma, o primeiro chamado a responder
pelo IPTU é o proprietário, seguido do titular do domínio útil e, em último caso, do
possuidor a qualquer título, assim considerado pela jurisprudência como aquele que
já detém condições de ser dono. Significa dizer que o lançamento deve ocorrer sempre
2
na figura do proprietário, inclusive para viabilizar, no futuro, em caso de execução
judicial, a penhora do bem em garantia do pagamento da dívida. Desconhecido este,
passa-se ao titular do domínio útil, que é o enfiteuta ou foreiro detentor, e, por último,
ao possuidor com “ânimo de dono”.

O direito tributário, como expressamente indicado pelo


Código Tributário Nacional - CTN, utiliza os conceitos e institutos de direito civil (CTN,
art. 110), e a propriedade somente é transferida entre vivos com o registro do título
translativo no Registro de Imóveis, pois enquanto não se registrar o título translativo,
o alienante continua a ser havido como dono do imóvel (Código Civil, art. 1245, § 1º).

3. Como é cediço, as Secretarias da Fazenda dos Municípios


não têm dedicado a devida atenção ao correto lançamento do IPTU, repetindo dados
do cadastro anos a fio sem verificação de eventuais alterações decorrentes de
transmissões inter vivos ou causa mortis ocorridas desde o lançamento anterior, ou
anteriores. Atinente a esse aspecto, temos a hipótese de o lançamento ocorrer em
nome do falecido, quando o imóvel já encontrava-se sob responsabilidade do espólio,
ou mesmo mantendo em nome do antigo proprietário quando transferido o imóvel,
como no caso ventilado na consulta.

Geralmente as legislações preveem obrigação acessória aos


contribuintes do IPTU, razão pela qual, no caso de lançamento do tributo em nome de
pessoa falecida, ou mesmo de transmissão inter vivos, o descumprimento de
obrigação acessória é latente, porquanto a obrigação de comunicar o Fisco Municipal
sobre a alteração patrimonial no prazo fixado é de quem responderá pelos bens do
falecido (viúva meeira, sucessores etc.), e do adquirente no caso de aquisição de
imóvel inter vivos. Sob este aspecto, é de dizer, a propósito, fosse cumprida a
obrigação legal de comunicar o falecimento do proprietário, ou a aquisição do imóvel,
evidentemente que o(s) lançamento(s) teria(m) ocorrido de forma escorreita em face
do real contribuinte de direito.

4. A Constituição da República - CR, em seu artigo 146, inciso


III, alínea ‘b’, prescreve que cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em
matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito,
3
prescrição e decadência tributários.

Nesse passo, o Código Tributário Nacional – CTN,


recepcionado como lei complementar, em seu artigo 174, estabelece que “a ação para
a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua
constituição definitiva”, arrolando, em seu parágrafo único, expressamente, as
hipóteses de interrupção da fluência de tal prazo, quais sejam: despacho judicial que
ordena a citação (inciso I1); protesto judicial (inciso II); qualquer ato judicial que
constitua em mora o devedor (inciso III); e, qualquer ato inequívoco, ainda que
extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor (inciso IV).

A constituição do crédito tributário, em regra, inicia pelo


lançamento, conforme o artigo 142 do CTN. No entanto, para a existência do crédito
tributário, não basta o simples lançamento; é necessário, também, que o contribuinte
seja regularmente notificado, nos termos do art. 145 do CTN. A notificação do
lançamento é requisito indispensável para a constituição do crédito tributário. A partir
da data da notificação do lançamento, decorridos 30 (trinta) dias (art. 160 do CTN), ou
outro prazo definido na legislação local, inicia-se a contagem da prescrição, conforme
art. 174 do CTN.

Especificamente em relação ao IPTU, o Tribunal de Justiça


do Rio Grande do Sul - TJRS, como se vê dos julgados abaixo, possui orientação no
sentido de que a prescrição começa a fluir do primeiro dia posterior ao prazo para
pagamento do tributo, ou, na ausência de previsão na lei local, da data de ocorrência
do fato gerador, qual seja em 1º de janeiro do ano respectivo. Senão vejamos:

[...] 3. O Código Tributário Nacional, em seu artigo 174, dispõe que


a ação para a cobrança dos créditos tributários prescreve em cinco
anos, contados a partir da data da sua constituição definitiva,
podendo a prescrição ser interrompida quando ocorrer alguma das
hipóteses previstas em seu parágrafo único. 4. No caso em testilha,
incide a nova redação do inciso I do artigo 174 do CTN, haja vista
que a Lei Complementar nº 118/05 entrou em vigor em 9-6-2005,

1
O atual texto do inciso I do parágrafo único do art. 174 resulta da Lei Complementar n.º 118, de
9/2/2005, e que, antes dessa alteração, a hipótese de interrupção da prescrição era a citação válida do
devedor.
4
interrompendo-se a prescrição pelo despacho que ordenar a
citação do devedor. 5. Impende registrar que a contagem do
prazo prescricional do IPTU se inicia com a constituição
definitiva do crédito tributário, começando a transcorrer no dia
seguinte à data estipulada para o vencimento da exação. Tema
980/STJ. [...]2 (Grifou-se)

[...] 1. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp.


nº 1658517/PA pelo rito dos recursos repetitivos (Tema nº 980)
fixou as seguintes regras: a) tratando-se de IPTU, a contagem do
prazo prescricional começa a fluir somente após o transcurso
do prazo estabelecido pela lei local para o vencimento da
exação; e b) a liberalidade do Fisco em conceder ao contribuinte a
opção de pagamento à vista (cota única) ou parcelado,
independentemente de sua anuência prévia, não configura as
hipóteses de suspensão ou interrupção da prescrição. Assim, nos
casos em que não comprovada a existência de lei local
determinando expressamente a data de vencimento do IPTU,
aplica-se a regra geral, ou seja, a contagem do prazo
prescricional inicia no primeiro dia de cada exercício. [...]3
(Grifou-se)

A prescrição, de acordo com o artigo 156, inciso V, do mesmo


CTN, é causa extintiva do crédito tributário. Com efeito, a prescrição extingue o próprio
direito ao crédito tributário, ou seja, engessa o poder público, impossibilitando-o de
cobrar os créditos atingidos por aquele instituto. Machado enfrenta a matéria,
aduzindo:

[...] Na Teoria Geral do Direito a prescrição é a morte da ação que


tutela o direito, pelo decurso do tempo previsto em lei para esse fim
[...] a prescrição não atinge apenas a ação para a cobrança do
crédito tributário, mas o próprio crédito, vale dizer, a relação
material tributária [...]4.

Sendo assim, constatada a prescrição do crédito, fica o Chefe


do Poder Executivo ou Secretário da Fazenda autorizado a efetuar o cancelamento
no registro da dívida ativa, independentemente de autorização legislativa já que
“prescrição” é norma geral de direito tributário (CR, art. 146, III, b), cuja edição é de

2 Agravo de Instrumento nº 70084237684. 1ª Câm. Cível. Rel. Des. Sergio Luiz Grassi Beck. DJe 05.08.2020.
3 Agr. de Instrumento nº 70084490317. 2ª Câm. Cível. Rel. Des. João Barcelos de Souza Júnior. DJe 23.09.2020.
4 Machado, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 25ª edição. São Paulo: Malheiros. 2004, p. 218.
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competência da União (CR, art. 24, I e § 1º). Basta, no caso, a existência de despacho
em processo administrativo instaurado com esse fim, em que identificados os tributos
prescritos.

Diante disso, observados os procedimentos administrativos


para a baixa do crédito tributário atingido pela prescrição, o setor contábil, ou outro
competente, de acordo com as atribuições respectivas previstas na legislação local,
poderá proceder a baixa dos créditos no sistema.

5. Com efeito, o Município pode rever os lançamentos, e anulá-


los, com base na Súmula nº 473, do Supremo Tribunal Federal – STF, que assim
dispõe: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.”.

Consectário disso, no caso do IPTU, não há se falar em


prescrição dos créditos. Na verdade, diante da possibilidade de rever os lançamentos,
e lançá-los em nome do contribuinte de fato (espólio, inventariante, herdeiro, meeiro
etc.), ou mesmo do adquirente do imóvel, a matéria passa pelo instituto da
decadência, haja vista que haverá constituição de créditos decorrentes de revisão de
lançamentos anteriores caracterizados nulos, precipuamente em decorrência da
Súmula nº 392, do Superior Tribunal de Justiça, assim vazada: “A Fazenda Pública
pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de
embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a
modificação do sujeito passivo da execução.”.

O Código Tributário Nacional – CTN, art. 173, inciso I,


prescreve que o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.

No caso em tela, após apontada a irregularidade na


constituição do crédito, identificando como contribuinte pessoa já falecida, ou em
nome de pessoa que já havia transferido o imóvel para outrem, o Fisco poderá lançar
6
novamente o tributo, considerando o prazo decadencial de 5 (cinco) anos em nome
do espólio, nomeando um representante (podendo ser quem está na posse do imóvel),
ou, em havendo inventário, lançar em nome da sucessão, representada,
evidentemente, pelo inventariante, ou, por fim, lançar em nome do efetivamente
proprietário do imóvel, no caso de transferência do imóvel.

Todavia, imperioso ressaltar que a sucessão ou espólio são


responsáveis pelos tributos do de cujus até a data da partilha ou da data da abertura
da sucessão, respectivamente, conforme preconiza o art. 131, incisos II e III, do
Código Tributário Nacional – CTN. Vale dizer, portanto, no caso de fatos geradores
posteriormente à abertura da sucessão, assim entendida como o evento morte, os
lançamentos podem ocorrer em nome de quem detiver a posse do imóvel, por
exemplo, viúva meeira, filho, sobrinho etc..

6. ISTO POSTO, objetivamente, considerando que a situação


retrata lançamentos em nome de pessoa já falecida, ou em nome de antigo
proprietário, é mister que o setor competente reveja o ato administrativo, e faça novo
lançamento, observando o prazo decadencial, porquanto é descabido constituir
crédito em desfavor de pessoa já falecida, muito menos quando o imóvel encontra-se
em nome de outra pessoa no registro de imóveis. Assim, é curial observar o seguinte:

a) em havendo inventário, ainda aberto, o novo lançamento


deverá ser em nome da sucessão, representada pelo inventariante;

b) em tendo havido partilha, ocorrerá em nome de quem


recebeu o imóvel, podendo os herdeiros e/ou meeiro(a), segundo a titulação;

c) não estando aberto o inventário, o correto é que o


lançamento seja realizado em nome do espólio, nomeando um representante, em
regra, o possuidor;

d) para os fatos geradores posteriores ao evento morte, os


lançamentos devem ocorrer em nome de quem estiver na posse do imóvel,
evidentemente, com ânimo de dono, como no caso da viúva meeira;

e) tratando-se de transferência de imóvel, o controle deve ser

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feito por meio da guia do ITBI. Ou seja, toda vez que houver pagamento da guia, a
fiscalização atentar para efetivação da transferência, por meio de pesquisa junto ao
registro de imóveis.

Afora isso, partindo da premissa de que a situação deve ser


apurada à luz do prazo decadencial, pois reflete diretamente na constituição do
crédito, assim entendido pelo lançamento, notificação e prazo para pagamento, o
questionamento formalizado na consulta, e nosso ver, tem o seguinte desfecho:

a) como dito, a temática trazida a baila, por tratar de “erro” na


identificação do sujeito passivo (=contribuinte), atinge a constituição do crédito,
portanto, o prazo em tela é o da decadência, e não da prescrição. Portanto, não há se
falar em aproveitamento da interrupção do prazo prescricional;

b) no caso, é negativa a resposta quanto à possibilidade de


interrupção da prescrição, pois, reitera-se, a constituição do crédito possui relação
com o prazo decadencial;

c) não há se falar em titularidade da CDA considerando que


novo lançamento deve ser realizado, a partir da identificação correta do sujeito passivo
(=contribuinte) do tributo;

d) positivo, no caso devem ser realizados novos lançamentos,


respeitando, evidentemente, o prazo decadencial de 05 (cinco) anos para constituição
do crédito;

e) conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o


lançamento é dotado de natureza decadencial, portanto, não sujeito a prazos
suspensivo ou interruptivo. Senão vejamos:

[...] 2. O prazo para o Fisco efetuar o lançamento é dotado de


natureza decadencial e, portanto, não está sujeito a qualquer
hipótese de suspensão ou interrupção, este transcorre
ininterruptamente, independentemente da existência de qualquer
depósito ou mesmo de decisão judicial favorável ao contribuinte.
[...]5 (Grifou-se)

5 AgInt no REsp 1832770/AL. Segunda Turma. Rel. Min. Mauro Campbell Marques. DJe 03/09/2020.
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Por derradeiro, cabe consignar que a manutenção do
cadastro e consequente execução fiscal em nome de pessoa falecida, ou manter no
cadastro antigo proprietário do imóvel transferido, anteriormente ao lançamento do
tributo impede o redirecionamento do executivo fiscal por força da Súmula nº 392, do
Superior Tribunal de Justiça - STJ. Portanto, é importante que seja feita uma filtragem
no momento da confecção do termo de inscrição em dívida ativa, porquanto este será
o divisor de águas para sanar eventuais irregularidades, por exemplo, o contribuinte
do tributo.

Por fim, para fins didáticos, para averiguar o falecimento do


devedor, os mecanismos são diversos, como, por exemplo, conveniar com o Registro
Civil de Pessoas Naturais do Município, ou com a Central de Registro de Óbitos do
Estado, para que este forneça relação dos óbitos ocorridos. Outra medida salutar é
verificar, no ato da inscrição em dívida ativa, a situação do imóvel objeto da cobrança,
em especial, acerca da sua titularidade, pois é inaceitável que o Município fique anos
a fio emitindo carnês de IPTU, sem haver resposta, e não se mobilize para averiguar
a razão.

É a informação.

Documento assinado eletronicamente


Vanderlei Salazar Fagundes da Rocha
OAB/RS nº 58.495

Documento assinado eletronicamente


Armando Moutinho Perin
OAB/RS nº 41.960

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme o art. 1º, § 2º, inciso II,
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