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Porto Alegre, 13 de dezembro de 2017.

Boletim Técnico nº 102/2017

Publicada a Orientação Técnica do Tribunal de Contas


do Estado – TCE/RS para Serviços de Coleta de
Resíduos Sólidos Domiciliares: Projeto, Contratação e
Fiscalização, com a disponibilização de modelo de
planilha de composição de custos.

1. Foi publicada pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE/RS


a 1ª Edição da Orientação Técnica para Serviços de Coleta de Resíduos Sólidos
Domiciliares: Projeto, Contratação e Fiscalização.

Trata-se de uma espécie de manual criado pela Direção de


Controle e Fiscalização do TCE/RS, inclusive com a disponibilização de modelo da
planilha de custos e quantitativos unitários, prevista no art. 7º, § 2º, inciso II, da Lei
Federal nº 8.666/1993, Lei de Licitações - LL.

Quem já se deparou com a complexidade desse documento


inerente à fase interna da licitação - sob pena de nulidade dos atos do certame ou
contrato e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa (art. 7º, § 6º, LL) -
sabe do grau de dificuldade existente em sua elaboração, mas, a partir de agora,
poderá seguir as diretrizes do TCE/RS.

2. Nas palavras do Presidente da Corte de Contas, Conselheiro


Marco Peixoto, a Orientação editada é a “referência técnica para as etapas de
contratação dos serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares, desde o
projeto até a fiscalização” (grifamos).
3. Sistematizado em perguntas e respostas e trazendo, ainda,
alguns roteiros, o estudo tem o objetivo de esclarecer as principais dúvidas dos
Municípios, não apenas jurídicas, mas especialmente questões técnicas, que, não
raras vezes, acabam sendo alvo de apontamentos quando das auditorias realizadas
pelos órgãos de controle, além de contribuir para a má execução do serviço.

Dentre os questionamentos explicitados na Orientação


Técnica estão:

 A contratação dos serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos deve ser


estabelecida por preço fixo (valor mensal) ou por preço unitário (valor por tonelada)?
 Quais as alternativas para a contratação da destinação final dos resíduos sólidos
urbanos?
 O que se pode exigir dos concorrentes no que diz respeito à qualificação técnico-
operacional?
 De que forma devem ser previstas as infrações e penalidades ao descumprimento do
contrato?
 É possível reequilíbrio econômico-financeiro do contrato motivado por aumento na
remuneração dos trabalhadores envolvidos na prestação dos serviços?
 Como estimar a geração de resíduos em um município?
 Como calcular o valor da mão de obra?
 Como calcular os Encargos Sociais?
 Como calcular a depreciação?
 E se o Edital não exigir veículos zero quilômetro e a licitante vencedora apresenta
veículos usados?
 Quais são os consumos referentes à frota que devem ser considerados?
 Como a quilometragem mensal rodada é estabelecida?
 Como calcular os custos com consumos de combustível, óleos, filtros e lubrificantes?
 Quais parcelas compõem o BDI?
 O Fiscal necessita de formação profissional específica? Qual?
 O que a fiscalização deve observar quanto à composição das equipes de trabalho?
 Quanto ao Licenciamento Ambiental, qual a atribuição da fiscalização?

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4. Para a obtenção dessas e outras respostas, além de todo o
conteúdo da Orientação Técnica para Serviços de Coleta de Resíduos Sólidos
Domiciliares, basta acessar o site do TCE/RS (www.tce.rs.gov.br), ir até a sessão
“Publicações” (localizada na parte superior à direita do site) e, em seguida, em
“Orientações aos gestores”. Ou então acesse o seguinte endereço eletrônico:
http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/publicacoes/orientacoes_gestores.

No mesmo endereço está disponível o modelo da planilha de


composição de custos, sendo que a forma de preenchimento está explicitada no
decorrer da própria Orientação Técnica.

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