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O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE DA DEMANDA POR

MORADIA E ALOJAMENTO ESTUDANTIL NA UFRGS LITORAL

Centro de Estudantes do Litoral Norte (CECLN)

RESUMO

A moradia e o alojamento estudantil são medidas essenciais para a democratização do


acesso ao ensino superior. Conforme Lacerda e Valentini (2018), “tais ações agem na direção
de prevenir situações de evasão universitária e na garantia da igualdade de oportunidades aos
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica”. Atualmente, a evasão é um
problema presente na maioria das universidades brasileiras, públicas e privadas, e representa
um retrocesso social, econômico e acadêmico. O enfrentamento dessa questão requer o
comprometimento de gestores e profissionais da educação brasileira e a contextualização da
realidade enfrentada pelos estudantes, a fim de se pensar medidas que reduzam a taxa de
desistência e ampliem a permanência dos discentes nas instituições de ensino superior. A
partir dessa perspectiva, essa pesquisa buscou compreender como a problemática da evasão se
configura na UFRGS Litoral e, por meio de um questionário, dimensionar a demanda por
moradia e alojamento estudantil, além dos fatores que influenciam nessa necessidade. Os
dados coletados apontam que, dentre os 253 alunos da UFRGS Litoral, 45 manifestaram a
necessidade por uma moradia estudantil e 43 por um alojamento estudantil. Um grupo de 23
discentes expressou a necessidade tanto por moradia como alojamento, o que representa um
total de 65 alunos precisando de alguma forma de assistência. Dentre os fatores que
influenciam nessa necessidade, a renda (58,70%) foi o mais citado, seguido do transporte
(52,20%), condições de vida (38%); dinâmica de veraneio (30,40%); situação familiar
(29,30%) e outros (5,50%).

Palavras- Chave: moradia estudantil; alojamento estudantil; ensino superior; UFRGS litoral;

INTRODUÇÃO

No Brasil, a desigualdade de acesso ao ensino superior penetra em todos os níveis


educacionais. Entretanto, é no ensino superior que vemos que a desigualdade se torna ainda
mais evidente, bem como a sua estreita relação entre classe social e acesso à educação
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(ALMEIDA, 2017). Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos no âmbito das
Instituições de Ensino Superior (IES), como a elaboração de políticas de assistência e cotas,
as pessoas mais ricas apresentam uma significativa vantagem para acessar o ensino superior.
De acordo com Almeida (2017), “quando comparamos os extremos da distribuição de renda
no país, as evidências dispõem que um jovem situado no quintil mais alto da renda tem 20
vezes mais chances de acesso do que um jovem do 1° quintil”.
Além da renda, outros recortes sociais são essenciais para debater soluções para uma
maior equidade dentro das instituições de ensino, dentre eles a questão racial. No Brasil,
enquanto 28% de brancos tiveram acesso ao ensino superior, somente 11% de não brancos o
tiveram (ALMEIDA, 2017). Fica evidente que as universidades acabam por reproduzir
desigualdades expressas na sociedade como um todo. Se por um lado a complexidade dessa
problemática requer ações externas à universidade, por outro, exige ações das instituições de
ensino, as quais não são neutras nesse processo, bem como medidas de permanência e
inclusão educacional.
O planejamento das universidades deve levar em conta as desigualdades que estão sob
seu domínio e alocar recursos a fim de diminuir as disparidades, não aumentá-las. No que diz
respeito à UFRGS Litoral, apesar desta fazer parte da UFRGS, apresenta especificidades que
precisam da atenção dos gestores, pois a situação de falta de alunos e evasão tem se agravado
com o tempo, sem ter o devido tratamento por parte da reitoria.
O Campus Litoral Norte (CLN), que integra a UFRGS Litoral, foi criado em meados
de 2014 e sua proposta inclui a oferta do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e
Tecnologia (BICT), um curso de três anos, que é base para a formação em outras
Terminalidades. A sequência do BICT se dá através da escolha pelos cursos de
Desenvolvimento Regional, Engenharia de Gestão de Energia, Licenciatura em Geografia e
Engenharia de Serviços. Além dessas graduações, o CLN possui o curso do Educampo e,
mais recentemente, agregou o curso de Biologia Marinha, bem como oferta duas
pós-graduações, o Mestrado em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento e o Mestrado
Profissionalizante em Física.
Nos últimos anos, de maneira mais intensa, o CLN vem sofrendo com a falta de alunos
e a alta evasão. Localizado nas cidades de Tramandaí-RS e Imbé-RS, o CLN conta,
atualmente, com cerca de 253 alunos nos cursos de graduação presencial e 50 alunos na
pós-graduação. Conforme mostra o relatório sobre estatísticas de evasão nos cursos de
graduação, de 2021, o BICT, curso que concentra a maioria dos alunos do CLN depois da
Biologia Marinha, apresenta uma taxa de evasão superior à média da UFRGS.
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Dentre as características regionais específicas da área onde o CLN se encontra,
destaca-se a dinâmica de veraneio, própria de cidades do litoral, que deixa os alunos expostos
a problemas como o aumento exacerbado dos aluguéis no período de temporada e também a
despejos na época de veraneio. A falta de linhas de transporte público entre a sede do CLN e
os municípios do entorno também é uma condição que prejudica a atração de novos alunos e
a permanência daqueles que já estudam no campus, dado que boa parte do corpo discente não
possui moradia em Tramandaí ou Imbé.
Nesse cenário, uma moradia universitária é essencial para remediar a evasão
universitária, garantir a igualdade de oportunidades e a real inclusão dos estudantes em
situação de vulnerabilidade socioeconômica no ensino superior. Tal demanda não deve ser
pautada apenas pelo movimento estudantil, já que seus frutos objetificam o desenvolvimento
da UFRGS Litoral, mas também de toda a comunidade do Litoral Norte Gaúcho e da
sociedade com um todo, por meio da produção de conhecimento, que já ocorre e precisa ser
incentivada cada vez mais.
Essa pesquisa, proposta pelo Centro Estudantil do Campus Litoral Norte (CECLN),
tem como objetivo dimensionar a demanda por moradia e alojamento estudantil na UFRGS
Litoral, através de um questionário aplicado aos alunos. O olhar do estudante sobre as
barreiras vivenciadas na universidade possui muito valor, já que são eles que sofrem com
essas dificuldades de maneira mais direta. Dessa forma, esse trabalho buscou captar como os
estudantes percebem essa questão, bem como os fatores que influenciam a necessidade por
moradia e alojamento.
O questionário (Anexo 1) inclui ao todo 10 perguntas e um espaço para sugestões e
apontamentos. As questões abordaram a identificação do estudante (dados mantidos em
anonimato), o município de residência atual, a classe econômica, o curso, a necessidade de
uma moradia e/ou alojamento estudantil, se os discentes utilizariam uma moradia e/ou
alojamento estudantil e os elementos que permeiam a necessidade desse tipo de assistência.
Ao todo foram coletadas 92 respostas.
Para esse trabalho foi considerado como uma moradia estudantil uma residência
contínua e permanente, com acompanhamento da PRAE, já o alojamento estudantil se
configura pela finalidade de abrigar estudantes por um período determinado (provisório), para
que estes possam participar das atividades acadêmicas de seus respectivos cursos, portanto, é
um espaço no qual o aluno não mora, mas pernoita por alguns dias. No CLN, até fevereiro de

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2023, o espaço da antiga Colônia de Férias da UFRGS servia como alojamento aos estudantes
da UFRGS Litoral.
Além dessa introdução, o trabalho está dividido em outras quatro seções. A primeira
aborda o perfil dos alunos da UFRGS Litoral segundo a classe econômica, a segunda trata dos
municípios de residência atual, a terceira seção explana sobre as manifestações de necessidade
por parte dos alunos por uma moradia e alojamento estudantil. A quarta seção discute sobre os
fatores identificados pelos estudantes como causadores dessa necessidade. Por último, nas
considerações finais, retoma-se algumas reflexões sobre o tema.

CLASSE ECONÔMICA DOS ALUNOS

Com base na classificação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Centro de Políticas


Sociais, que estipula cinco Classes econômicas, a maior parte dos estudantes que responderam
ao formulário pertencem às classes socioeconômicas C e D, conforme a Figura 1. Cabe
ressaltar que tais valores estão desatualizados e com a perda do poder de compra nos últimos
anos, alguns institutos de pesquisa já indicam a necessidade de atualização das faixas
econômicas, ou seja, muitos alunos que entraram na classe C, podem, na verdade,
pertencerem a classe D, e assim por diante. Outro aspecto relevante é que, de acordo com o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário
mínimo necessário seria de R$6.535, mais de cinco vezes os R$ 1.302 atualmente em vigor.

Figura 1- Distribuição dos alunos que responderam por Classes socioeconômicas

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Fonte: Elaborado pelos autores

Em relação à necessidade por moradia estudantil, quarenta e cinco alunos


manifestaram precisar dessa forma de assistência estudantil e, dentre esses, a maioria (40%)
são pertencentes à Classe D, seguido da Classe C, com 31,1% e da Classe E, com 29,9%,
conforme a Figura 2. Como pode ser observado no gráfico a seguir, as classes menos
favorecidas são as que mais necessitam das medidas de permanência na universidade e sem
essas ações, o acesso igualitário ao ensino superior fica debilitado.

Figura 2- Classes socioeconômicas dos estudantes que necessitam de moradia estudantil

5
Fonte: Elaborado pelos autores

No contexto brasileiro, as classes C, D e E são as que mais sofrem com a desigualdade


social, pois pagam mais Imposto de Renda (IR) em relação aos super-ricos, devido às
distorções do sistema tributário e, ao mesmo tempo, encontram inúmeras barreiras para
acessar os serviços públicos, os quais são financiados, em grande medida, por esse grupo.
Nesse cenário, as universidades públicas devem efetivar medidas que permitam o acesso de
estudantes dessas classes, pois se trata de um direito a presença destes nesse espaço e suas
demandas não podem ser ignoradas.

MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA

No que tange aos municípios de residência atual dos alunos que responderam a
pesquisa, 4,3% são de municípios de fora do estado do Rio Grande do Sul (RS), 26,1%
residem em Tramandaí, 27,2% moram em Imbé e 42,4% são de outros municípios do RS,
conforme demonstrado na Figura 3.

Figura 3- Municípios de residência atual dos estudantes

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Fonte: Elaborado pelos autores

Os quatro alunos de fora do RS são de Santa Catarina do Sul (SC), Fronteira (MG), Boa
Vista (RR), Cachoeiro de Itapemirim (ES), sendo que três destes são calouros do semestre de
2023/1, que irão ingressar no curso de Biologia Marinha e um é do curso de Mestrado em
Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento (PGDREDES). Já em relação aos alunos dos
municípios do entorno, que representam 42,4% dos respondentes, eles estão distribuídos entre
os municípios de Osório (9), Porto Alegre (7), Capão da Canoa (5), Xangri-lá (4), Canoas (3),
Guaíba (2), Gravataí (2), Balneário Pinhal (1), Três Forquilhas (1), São Leopoldo (1) , Campo
Bom (1), Morrinhos do Sul (1), Santo Antônio da Patrulha (1) e Quintão (1).
A vinda de novos alunos e a permanência destes é prejudicada pela falta de uma malha
de transporte público que conecte a UFRGS Litoral aos municípios do entorno. Para
exemplificar essa questão, podemos citar o caso dos estudantes que moram em Osório,
município vizinho de Tramandaí, que não possuem ônibus no período noturno e ficam
impossibilitados de voltar para a casa, utilizando o transporte público, nesse período.

NECESSIDADE DE MORADIA E ALOJAMENTO ESTUDANTIL

Dos 92 alunos que responderam a pesquisa, 45 informaram a necessidade por uma


moradia estudantil e 43 por um alojamento estudantil. Dentre esses, 23 manifestaram precisar
tanto de moradia quanto alojamento, ou seja, conseguiriam conciliar suas necessidades com as
duas opções. Na tabela a seguir, são apresentados os dados sobre essa questão.

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Tabela 1- Necessidade por moradia e alojamento estudantil

Necessidade e uso de Moradia e Alojamento n° de respostas


Tenho necessidade por alojamento, mas não utilizaria 1
Tenho necessidade por moradia, mas não utilizaria 1
Tenho necessidade por moradia, mas utilizaria alojamento 1
Tenho necessidade por moradia e alojamento, mas utilizaria moradia 1
Tenho necessidade por alojamento e utilizaria moradia e alojamento 2
Tenho necessidade por moradia e utilizaria moradia e alojamento 6
Tenho necessidade por moradia e utilizaria moradia (apenas moradia) 13
Tenho necessidade por alojamento, e utilizaria alojamento (apenas
alojamento) 16
Tenho necessidade por moradia e alojamento e usaria os dois 23
Fonte: Elaborado pelos autores

A partir dos dados levantados, podemos inferir que boa parte dos discentes que
necessitam de moradia e alojamento utilizariam esse tipo de assistência, caso esta fosse
disponibilizada pela universidade. Também chama atenção o número de estudantes que se
mostraram contemplados tanto pela moradia como pelo alojamento, apesar de ser necessária
uma investigação maior para afirmar os motivos, podemos deduzir que a necessidade de um
lugar para ficar se sobrepõe ao modelo que o aluno prefere, ou seja, mesmo sem o suporte que
uma moradia oferece, para estudar, os alunos utilizariam o alojamento.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA NECESSIDADE DE MORADIA E


ALOJAMENTO

Na percepção dos estudantes, a renda é um dos principais elementos que influenciam na


necessidade por moradia e alojamento estudantil, seguida, respectivamente, da questão do
transporte, bem como das condições de vida/ moradia, da dinâmica de veraneio, situação
familiar, entre outros, como pode ser observado na Figura 4. Dentre os fatores apontados
pelos estudantes que escolheram a opção “outros” estão o alto preço dos aluguéis, a economia
na compra de gasolina e a condição insalubre de moradia. Tais questões podem ser
consideradas, respectivamente, como relativas a renda, transporte e condições de
vida/moradia.

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Figura 4- Fatores que influenciam na necessidade por moradia e alojamento

Fonte: Elaborado pelos autores

Conforme discutido anteriormente, a falta de alunos e a evasão são problemas


complexos, os quais múltiplos fatores podem atuar concomitantemente, de qualquer maneira,
a renda estar entre os aspectos mais citados demonstra a estreita relação entre a classe
econômica dos discentes e a necessidade por moradia estudantil, em sua maioria Classe D
(Figura 2)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fica evidente, a partir dos dados coletados, que a UFRGS Litoral possui demanda por
moradia e alojamento estudantil. Também foi verificado que o perfil dos estudantes que
necessitam desse tipo de assistência é o de classes econômicas mais desfavorecidas e, dentre
os fatores que mais influenciam nessa demanda, a renda e o transporte foram os mais citados.
No contexto atual, a situação dos estudantes se agravou, pois nem mesmo o acordo pelo
uso de alojamento, no antigo espaço da Colônia de Férias da UFRGS, foi mantido. A
justificativa para aquele espaço, que sempre foi utilizado pela UFRGS Litoral, seja
transformado em um centro de inovação, não se sustenta, pois o lugar está subutilizado e
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desperdiçando toda uma infraestrutura (móveis, eletrodomésticos, entre outros), própria para
atender a demanda latente e histórica do CLN.
Dentre os motivos para a instalação do centro de inovação naquele lugar está que se
trata de uma área nobre e que, na visão da PROIR, por isso, não seria adequado que alunos
fiquem ali. Na percepção do movimento estudantil é justamente o oposto, por ser uma região
que concentra serviços públicos, como posto de saúde, supermercados, agências bancárias,
entre outros, que o espaço, que conta com a infraestrutura adequada, deve ser prioritariamente
destinado à moradia estudantil.
A produção de pesquisa e laboratórios pode ser concentrada no CLN. Como o centro de
inovação se apropria do nome da UFRGS Litoral, nada mais justo que o projeto também
atenda as necessidades da comunidade, por exemplo, o CLN sofre com a falta de laboratórios
e a concentração da produção de pesquisa no campus iria ajudar também os estudantes que
têm aula naquele espaço. Por que dividir a produção científica em dois pólos se elas podem
ocorrer concomitante no CLN? Outro questionamento importante a ser feito é por que um
espaço que apenas precisa de reforma (um custo muito mais baixo que uma construção de
uma moradia do zero teria), que é reivindicado há anos pela UFRGS Litoral, é destinado a um
projeto que ainda não provou sua viabilidade?
Na universidade, o reitor possui o poder de destinar o patrimônio, porém esse poder não
está acima dos princípios da administração pública, que são a legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. Cabe à reitoria escutar sua comunidade e as decisões
tomadas no CONSUN, para que não tome decisões desvantajosas para a própria UFRGS e
compreenda que existe uma demanda por moradia e alojamento estudantil, bem como um
espaço ideal para que tal medida seja tomada e que o movimento estudantil está
reivindicando.
O argumento que os alunos não são adequados a utilizar aquele espaço, por ser uma
região nobre, é um pensamento preconceituoso, que vai na direção oposta ao que a
universidade pública deve representar. O acesso à educação é um direito e a UFRGS deve
trabalhar em prol da democratização do ensino, inclusão social e combate às desigualdades. O
Litoral quer estudar e a luta não vai parar!

REFERÊNCIAS

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ALMEIDA, Wilson Mesquita. Desigualdades Educacionais. In: ZIMERMAN, Artur (Org.).
Os ‘Brasis’ e suas Desigualdades. 1a. ed. São Bernardo do Campo: Editora da UFABC,
2017.

LACERDA, Izabella P., VALENTINI, Felipe. Impacto da Moradia Estudantil no


Desempenho Acadêmico e na Permanência na Universidade. Rev. Psicologia Escolar e
Educacional, SP. Volume 22, Número 2, Maio/Agosto de 2018.

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ANEXO 1

Pesquisa sobre a demanda por Moradia e Alojamento estudantil na UFRGS


Litoral

A pesquisa proposta pelo Centro Estudantil do Campus Litoral Norte (CECLN) tem como objetivo
dimensionar a demanda por moradia e alojamento estudantil na UFRGS Litoral. Cabe ressaltar que um
alojamento estudantil possui a finalidade de abrigar estudantes por um período determinado
(provisório), para que estes possam participar das atividades acadêmicas de seus respectivos cursos,
portanto, o aluno não mora no alojamento, mas pernoita por alguns dias. Já a moradia estudantil é uma
residência contínua e permanente, com acompanhamento da PRAE. Os dados coletados por meio deste
formulário serão utilizados no Grupo de Trabalho destinado a debater a pauta da moradia e alojamento
para os estudantes da UFRGS Litoral.

OBS: Nomes e números de cartão serão mantidos em anonimato. As classes econômicas utilizadas são
da FGV social, Centro de políticas sociais.

Perguntas:
1- Nome
2- Cartão
3- Em qual município você reside atualmente?
Tramandaí
Imbé
Osório
Porto Alegre
Capão da Canoa
Canoas
Outros…

4- De acordo com a sua renda média familiar (per capita), em qual classificação você se
encaixa?
Classe E - Renda de R$ 0 a R$ 1254
Classe D - Renda de R$ 1.255 a R$ 2.004
Classe C - Renda de R$ 2.005 a R$ 8.640
Classe B - Renda de R$ 8.641 a R$ 11.261
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Classe A - Renda ≥ R$ 11.262

5- Qual o seu curso?


Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Desenvolvimento Regional
Geografia
Engenharia de Gestão de Energia
Engenharia de Serviços
Mestrado em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento
Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física
Educampo
Biologia Marinha

6- Você necessita de uma Moradia Estudantil (permanente) para realizar as atividades


acadêmicas do seu curso?
Sim
Não

7- Se tivéssemos uma Moradia Estudantil (permanente), você utilizaria?


Sim
Não

8- Você necessita de um Alojamento Estudantil (temporário) para realizar as atividades


acadêmicas do seu curso?
Sim
Não

9- Se tivéssemos um Alojamento Estudantil (temporário) você utilizaria?


Sim
Não

10- Quais fatores influenciam na sua necessidade por Moradia ou Alojamento estudantil?
Transporte
Renda
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Dinâmica de veraneio no litoral
Condições de vida/ moradia
Situação familiar
Não se aplica
Outros…

Espaço para sugestões, apontamentos, entre outros

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