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RESUMOS PROCEDIMEN TO TRI BUTÁRIO

PRINCIPAIS MEIOS IMPUGNATÓRIOS ADMINISTRATIVOS – ART.91º A


93ºLGT

O objetivo é tentar obter acordo sobre o valor da matéria coletável fixada com recurso a
métodos indiretos.

Não se aplica no artigo 91º, artigo 14º e artigo 89ºA nº7 LGT.

Exemplo 1:

O contribuinte afirma que teve de lucro 20.000€.

A AT afirma que teve um lucro de 200.000€.

Entraram em acordo no valor de 100.000€. Este valor é a matéria coletável e depois é que
se aplica a taxa que dará origem à coleta.

Portaria 78/2001 de 08/02 – peritos independentes.

Art.91º - artigo 117ºCPPT.

O pedido é obrigatório caso se pretenda no futuro deduzir impugnação relativa aos métodos
indiretos. Temos obrigatoriamente de usar dois meios de defesa: arbitragem ou impugnação
judicial – utiliza se depois de feita a revisão.

Meio facultativo – reclamação graciosa

Meio judicial – impugnação judicial ou arbitragem (art.2º RJAT)

Tem que se usar em primeiro lugar estes meios porque depois se avançar se para tribunal,
perde se a oportunidade de discutir este assunto.

A arbitragem não dá possibilidade de recorrer; em contrapartida a impugnação judicial sim.

Quando há acordo é utilizada a matéria coletável e é usada posteriormente na liquidação.

Quando não há acordo a AT fixa a matéria coletável no valor que entender.

O perito independente vai desempatar, mas nesta fase não é vinculativo. Se o perito der
razão ao contribuinte poupa na prestação de garantia da futura reclamação graciosa ou
impugnação – art.92ºnº8 (art.169ºCPPT).

Quando uma casa é vendida e foi construída abaixo do VPT, o legislador criou um meio de
defesa em que cada um leva um perito e logo se vê – art.139ºnº5CIRC.
REVISÃO OFICIOSA DO ATO TRIBUTÁRIO – ART.78ºLGT

Tem uma extensão temporária bastante grande.

Pode ser por iniciativa do contribuinte ou por iniciativa da AT.

Quais são os prazos?

Relativamente aos prazos de acordo com o artigo 78ºnº1 tem o prazo de quatro anos após
a liquidação ou a pode ser pedida a todo o tempo se o tributo ainda não tiver sido pago. O
dirigente máximo pode ainda, autorizar excecionalmente num prazo superior a três anos, a
revisão oficiosa se a revisão da matéria tributável tiver sido apurada com fundamento em
injustiça grave ou notória. Se se tratar de uma revisão oficiosa de duplicação da coleta, esta
tem o prazo de quatro anos.

Quando se utiliza?

Pode ser utilizada no prazo da reclamação administrativa, no apuramento com


fundamentação de injustiça grave ou notória sob a revisão da matéria coletável, duplicação
de coleta.

(reclamação graciosa – art.70ºCPPT; reclamação administrativa – art.191ºCPA; nº6 –


remissão artigo 204º, 205º CPPT + art.175ºCPPT)

RECLAMAÇÃO GRACIOSA

Só se utiliza na liquidação de imposto ou na citação de responsáveis subsidiários.

Encontra se presente no artigo 68ºCPPT e seguintes.

Os fundamentos não estão na parte da reclamação, mas sim na parte de impugnação


porque os fundamentos são os mesmos.

a) Errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e


outros factos tributários;
Erros qualificação: se um prédio é numa zona ou não de reabilitação; contratos, custos
dedutíveis, classificação de prédios, imobiliárias se um contrato é de arrendamento ou não.

b) Incompetência.
c) Ausência ou vicio da fundamentação legalmente exigida.
Ausência é falta da fundamentação, mas ninguém explica como é feita a correção. Tem de
se pedir a notificação dos elementos em falta (art.37ºCPPT). Para o vicio de fundamentação
é o artigo 77ºlgt.

d) Preterição de outras formalidades legais (art.60ºLGT).


Prazo está no artigo 70º e são 120 dias a contar das alíneas do artigo 102º:

a) Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente


notificadas ao contribuinte;
b) Notificação dos restantes atos tributários, mesmo quando não dêem origem a
qualquer liquidação.

Estas alíneas utilizam se na arbitragem e na


impugnação – remissão para o artigo 35º e 39ºCPPT
O gerente tem o mesmo prazo, mas aplica se através do artigo 35ºnº2 CPPT, para reclamar
desde que tenha fundamento. A reclamação tem fundamentos que dão para quase tudo.
Nas escolhas dos meios temos que visualizar o momento em que estamos e a escolha dos
meios

c) Indeferimento tácito; (art.57ºLGT). a partir dos 4 meses tem o prazo de 120 dias para
reclamar. O indeferimento tácito consuma se no prazo de 4 meses e o
incumprimento desses quatro meses determina o indeferimento tácito.
d) Art.35ºLGT;
e) Conhecimento dos atos lesivos dos interesses legalmente protegidos. Há situações
que somos parte interessada e não sabemos da reclamação graciosa; há situações
que teremos de provar a data do conhecimento para pedir uma certidão para realizar
a reclamação graciosa.
O artigo 70º fala de situações em que, por exemplo, o imóvel foi vendido a várias pessoas
em simultâneo. As outras poderão fazer reclamação a partir da sentença porque é um facto
superveniente (art.131º a 133ºA CPPT).

É dirigida ao órgão periférico regional – direção de finanças; órgão periférico local – serviço
de finanças.

É apresentada no serviço de finanças e pode ser oralmente. Recomendam se que seja


apresentada por escrito por um solicitador ou um advogado.

No artigo 69º fala das custas. Se a reclamação for sem nexo, aplica se um agravamento que
poderá ir até 5% da taxa do imposto – art.77º.

Uma reclamação graciosa não implica o pagamento de qualquer valor.

Aplica se o princípio do inquisitório, e se o contribuinte achar que não chega só documentos


pode pedir testemunhas e as finanças se não quiserem ouvir têm de indeferir e justificar.

Remissões: art.69º f) – art.52ºLGT, art.169º, 183ºA, 199º, 199ºA CPPT, art.40ºLGT,


art.92ºnº8 LGT.

O artigo 169ºCPPT fala que a execução fica suspensa se o contribuinte apresentar uma
garantia e estiver a decorrer um meio de defesa. O legislador criou a garantia antecipada
em que se garante primeiro e discute se depois.

Exemplo: 1 de janeiro recebe se uma notificação para pagamento até dia 30 de janeiro. Não
se paga no dia 15 de fevereiro e já está a ser executado; no dia 15 de março presta a
garantia e pode reclamar até dia 30 de maio.

Após a reclamação graciosa:

 Ou se utiliza recurso hierárquico; (é facultativo, a última coisa que se utiliza – art.66º)


 Ou se usa impugnação judicial; (art.99º)
 Ou se utiliza arbitragem (se admissível – art.2ºRJAT)
Art.131ºnº1CPPT – matéria de direito pode ir direto para tribunal; autoliquidação tem de
começar pela reclamação graciosa e tem o prazo de dois anos para o fazer;

Art.132ºCPPT – retenções na fonte; tem de começar pela reclamação graciosa no prazo de


dois anos, pelo contribuinte e só depois é que se discute em tribunal;

Art.133ºCPPT – enganos ou ilegalidades no pagamento por contas; tem o prazo de 30 dias


e tem de ser feita por reclamação graciosa. Se a reclamação não respondida aplica se o
indeferimento tácito e já se ganhou a reclamação. Se tivermos uma reclamação respondida
de forma negativa, seguimos para tribunal ou pela arbitragem ou por impugnação judicial.

Art.133ºA – prazo de 120 dias – direito aduaneiro começa se sempre pela reclamação
graciosa.

Art.38ºnº2 LGT – Clausula geral anti abuso. É obrigado a utilizar primeiro a reclamação
graciosa (art.63ºnº11ºCPPT)

Na prática só se vai para tribunal quando se sai muitas sentenças favoráveis nas arbitragens.
Em regra, tenta se sempre pela reclamação graciosa, porque não se gasta depois dinheiro
no tribunal. Serve para baixar o valor do imposto e o que sobrar vai se para tribunal e discute
se.

RECURSO HIERARQUICO

Dispõe de 30 dias de acordo com o artigo 66ºnº2 do CPPT. Os dias são seguidos.

É um meio de defesa que aparece depois da reclamação graciosa.

Deve no prazo de 15 dias subir para o superior hierárquico e remeter todo o processo para
efeitos meramente devolutivos e pode revogar a decisão que tomou e ponderar – artigo
66ºnº3 CPPT.

Deve ser decidido no prazo máximo de 60 dias.

Ultrapassado o prazo de 60 dias é aplicável o indeferimento tácito para impugnação. No


artigo 57ºLGTnº5, em regra geral as finanças têm 3 meses para decidir, mas se um
determinado procedimento tiver um prazo especial, o mesmo afasta o prazo geral.

Artigo 66ºnº5 CPPT – artigo 57ºnº5 LGT.

A maioria dos recursos hierárquicos são facultativos não são obrigatórios e tem efeito
devolutivo. Um recurso pode ter um efeito suspensivo se parar o ato que estamos a atacar.
Na prática se prestar garantia pode se suspender a execução se não se prestar garantia a
execução continua a correr. Art.67ºnº1 – art.52ºLGT – art.169ºCPPT.

Art.66ºCPPT – Art.62ºA CPA


Reclamação Recurso
Impugnação
graciosa hierárquico

- art.65ºnº4 CPPT: exceção á regra. Há casos em que se pode fazer o recurso hierárquico
sem reclamar primeiro.

Anulação de venda

Art.257ºCPPT

Em regra, terão 3 prazos:

 90 dias se ocorrer um ónus real: hipoteca se o comprador não for informado que o
bem tem um ónus;
 Anunciam a venda de um imóvel que tem 200m, mas na verdade tem 20m há um
erro tem direito de anulação de venda.
30 dias para fundamento oposição execução;

REQUERIMENTO DE ANULAÇÃO DE VENDA

AT fez uma venda no dia 02 de maio.

Compradores

Anúncio em que o prédio se destina a comercio, mas efetivamente destina se a armazém.

Ex.mo/a Sr./a

Diretor de Finanças do Porto:

Nome, NIF, morada

Vem nos termos do artigo 257ºCPPT, expor e requerer o seguinte:

1. O requerente comprou ontem o imóvel sito na Rua das Hortas, 123, Porto, descrito
na Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº123456/Paranhos e inscrito
na matriz com o nº3456, no âmbito do processo de execução nº.23456
2. Do respetivo anúncio consta se que o prédio destina se a comércio (doc.1).
3. No entanto constatou o requerente que o seu destino é afinal armazém.
4. Assim, e nos termos do art.257ºnº1 a) CPPT vem requerer anulação de venda por
erro resultante de falta de conformidade com o anunciado.
Pede deferimento,

Junta: 1 DOC.

Porto, 03 de Maio 2023

Assinatura.

PROCEDIMENTO DE CORREÇÃO DE ERROS

(art.95º-A a 95º-C do CPPT)

Ex: 200€ IRS

2000€

30/05 + 120 dias RG—> erro de quantificação

Ilegalidade da liquidação remissão para 68º/99º CPPT e 2º RJAT

Exigibilidade da dívida remissão para 203ºCPPT

Exercício:

1. Artigo 78º, nº6 da LGT – Revisão dos atos tributários + 205º CPPT (duplicação de
coleta) no prazo de 4 anos. No caso em concreto já não vamos a tempo porque o
caso é de 2016.
2. Procedimento de correção de erros da AT (art. 95º-A a 95º-C do CPPT) + 57ºLGT
(prazo de 10 dias)
3. Em princípio seria a reclamação graciosa, mas já passou o tempo devido. Assim
vamos aplicar o 78º, nº1 da LGT (pedido de revisão). No caso concreto quando o
fundamento é erro, posso utilizar este meio a todo o tempo visto que este nunca foi
pago.
4. Pedido de revisão da matéria tributável (art 91º LGT), aplicável nos casos do 87º b).

OUTROS MEIOS IMPUGNATÓRIOS

CIRC: art. 139º e 64º segue a tramitação do 91º LGT

Aplicável aos empresas que vendem prédios

VPT e valor real—> para as situações em que o VPT é maior que o valor real

Este meio de defesa serve para pedirmos às finanças que não leve em considerações o
VPT mas sim o valor real, explicando o motivo. Aqui temos de fazer a prova do valor efetivo
(ex: o local tem muito ruído, tem muito trânsito, etc.).

CIMI: art.71º e 76º


Pedido de segunda avaliação —> quando as finanças fixam o VPT, sendo pedido nos 30
dias a contar da notificação da avaliação.

Formula está no artigo 38º

130º CIMI

Reclamações das matrizes (corrigir os erros de áreas; VPT desatualizado; não averbamento
de isenção, ETC.)

GARANTIAS

Artigo 52º da LGT remissão para o 69º, f) do CPPT

Artigo 53º LGT/50º/51º

Art.169º CPPT

01 jan.—————30 jan. (Pagamento)———— 10/02(citação)———10/03————30/05

+120 dias (70º, nº1 CPPT) + 30 dias (tratar garantia) (Suspender a


execução)

Art.170 CPPT (dispensa da garantia) remissão para o 52º, nº 4, 5 e 6 LGT

Art.183º-A

Art.183º, nº2

Art.199º remissão para o 52º LGT

MEIOS DE DEFESA JUDICIAIS

Impugnação judicial: artigo 99º e seguintes CPPT (os fundamentos são os mesmos da
reclamação graciosa)

Remissão do 99º para o 70º CPPT e 2º RJAT

Remissão do 99º c) para o 37º CPPT/77º LGT/ 60º LGT

(Ignorar o que foi dito é um vicio de fundamentação; caso nem lhe tenha sido dada a
oportunidade de falar é a preterição de outras formalidade)

Prazo: artigo 102º CPPT – três meses

(o início da contagem é igual à reclamação graciosa)

a) Vem a liquidação de imposto e nessa aparece uma data, começo a contar o prazo a partir
desse dia.

b) Exemplo de atos que podem estar antes de uma impugnação: notificação de reclamação
graciosa (70º CPPT); de um recurso hierárquico(66º CPPT); de pedido de revisão (78ºLGT);
de uma liquidação sem imposto
Remissão do 102º CPPT para 35º e 39º CPPT

Remissão do 102º, nº1 c) para o 35º, nº2/ 22º, 24º, 23º, 28º LGT

Remissão do 102º, nº1 d) para o 57º LGT

RG—> 01/01/2023 (o indeferimento tácito forma-se no dia 01/05/2023- 57ºLGT, nº1 e 5)

+ 3 meses —> 01/08/2023 (art.102º, nº1 d) CPPT)

Remissão do 102º, nº4 para o 133º, nº3/134º, nº1 e 3 CPPT

(Tenho que reclamar em alguns casos dentro do prazo especial de 30 dias)

Garantias: 103º, nº4 CPPT; 199º, 169º, 170º CPPT; 52º, 53 LGT + 183º B CPPT + 40 LGT

A garantia não é necessária em caso de:

 Pagamento
 Dispensa de garantia
 Ter havido previamente uso de 91º LGT e perito independente concordar com o
contribuinte
Lei 7/2021

Meios de prova: 115º CPPT

Prova documental: 115º, nº4 CPPT

Prova testemunhal: 118º e 119º CPPT

Prova pericial: 116º CPPT

Incidentes: 127º CPPT

Habilitação

Assistência

Apoio judiciário

ENQUADRAMENTO NO PROCESSO TRIBUTÁRIO

Princípio da celeridade: remissão 97º, nº1 LGT para 96º, nº2 e 3 CPPT + 183º B CPPT e
53ºLGT

Princípio da aquisição processual: considera-se adquirido para o processo todo ou material


probatório que nele é inserido, independentemente da parte que o aportou (remissão do
100º CPPT para 115º CPPT).

Princípio da plenitude dos meios processuais: 95º, nº1 LGT – exceção 146º-B CPPT

Princípio da cooperação: 99º, nº2 e 3 LGT

Principio do inquisitório: 99º, nº1 LGT – tribunal tem o poder de realizar ou ordenar
oficiosamente todas as diligencias que se afigurem úteis para alcançar a verdade material.
Princípio do contraditório: 20º CRP; 3º CPC; 110º CPPT, 210º CPPT, 146º-B, 4º CPPT; 112º,
nº3, 115º, nº3 CPPT; 118º, nº2 CPPT, 120º CPPT, 108º, nº3 CPPT, 113º, nº2 e 121, nº2
CPPT.

Princípio do duplo grau de decisão: 6º ETAF (alçadas)e 279º e ss CPPT

Impugnação de providencias cautelares (art.144º do CPPT)

Arresto – 136º e ss CPPT

Arrolamento – 140º e ss CPPT

Tem direito a impugnar no prazo de 15 dias com fundamento em qualquer ilegalidade

Ação para reconhecimento de um direito ou interesse legitimo em matéria tributária


(art 145º CPPT)

Pode ser usada no prazo de 4 anos do conhecimento do direito ou da lesão.

É um meio excecional visto que só será utilizado quando seja o mais adequado para uma
tutela plena e efectiva do direito ou interesse.

Derrogação do sigilo bancário (art.146º-A a D CPPT)

Serve para quando a AT levanta o sigilo bancário.

63º-B LGT e 87º, d) e f) LGT+ 89º- A LGT

Deve ser apresentada no prazo de 10 dias a contar da data em que foi notificado da decisão

Remissão do 63º, nº5 LGT para o 146º-B CPPT

Outros meios processuais acessórios

Intimação para a consulta de documentos e passagem de certidões

Produção de prova antecipada

Execução dos julgados

Intimação para um comportamento (art 147º CPPT e remissão 67º LGT)

EXECUÇÃO FISCAL

 Meios de defesa
Oposição à execução fiscal (art.203º e ss CPPT)—> pode ser usada por qualquer
executado originário ou pessoa comentar quem a execução tenha sido revertida (remissão
para o 24º LGT).

Se cabe no 99º CPPT vou para a impugnação, reclamação ou arbitragem.

Na oposição os fundamentos são completamente diferentes (art.204º CPPT).

Remissão do art.204º, d) para o 48º LGT e 175º CPPT

Remissão do art.204º, e) para o 45º LGT


Remissão do art.204º, f) para o 40º LGT

Remissão do art.204º, g) para o 205º CPPT, 78º LGT e 175º CPPT

Hoje em dia é possível pagar e discutir.

Remissão do 212º para 52 LGT, 199º CPPT e 170º CPPT

Artigo 176º, nº3

Embargos de terceiro (art.237º CPPT)

Prazo de 30 dias mas nunca depois da venda dos bens

Remissão do 237º para o 144º

Remissão do 237º, nº3 parte final para o 257º CPPT

Reclamações das decisões do órgão de decisão (art.276º CPPT)

Esta sempre aberta a porta para o tribunal

Remissão 278º, nº3, b) para o 24º LGT

Da c) para 22º, nº3 LGT

Da d) 52º LGT e 199º CPPT

Da e) para o 245º

Da f) para o 179º

Caso Prático

B gerente de uma sociedade descobriu hoje ao pedir uma certidão fiscal que:

- a AT consultou as suas contas bancárias e as do seu filho C e efetuou um arresto das


mesmas;

- a AT penhorou na totalidade o salário de B, que só responderia subsidiariamente pelas


dividas da sociedade;

- a AT penhorou e vendeu um automóvel que já não pertence à sociedade mas sim a D, que
é um terceiro.

Diga que meios podem ser usados pelos diversos intervenientes para reagir contra estas
situações.

Respostas:

- Para a consulta: 146º-B CPPT + 63º-B LGT (derrogação do sigilo bancário): para o C,
recurso com efeito suspensivo (art.63º-B, nº5 2ªparte). Para o B recurso sem efeito
suspensivo (art.63º-B , nº5 1ª parte).

Para o arresto: para o C embargos de terceiro (art.237º) ou 144º CPPT para ambos.

- reclamação das decisões (art.276º+278º, nº3 a) e b) CPPT).


- anulação da venda (art.257º) porque já foi vendido e, por isso, não pode ser embargos de
terceiro (art.237º, nº3). Em caso de anulação correr mal vou para a reclamação judicial
(art.276º).

ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA

(RJAT)

Portaria 112º-A/2011 de 22 de março

Art.2º

Os processos excluídos:

- oposição à execução

- direito aduaneiro

- recurso judicial

- reclamação judicial

- questões acima de 10.000.000€

Até 60.000€ só um árbitro

Acima de 60.000€ são três árbitros

Tramitação

1º entrada do pedido de constituição de tribunal arbitral

2º dar conheciam-no do pedido á AT no prazo de 2 dias

3º designação dos árbitros

4º notificação às partes da designação

5º comunicação às partes da constituição do tribunal arbitral

6º notificação do dirigente máximo da AT

Caso Prático

A empresa $#%/, Lda foi notificada hoje de um relatório de inspecção, onde se fazem as
seguintes correções:

a) IRC 2021 20.000€ - fundamento em erro de qualificação.


b) Coima de 10.000€ por omissão nas declarações
c) Métodos indiretos – IVA – 30.000€ por incorreções contabilisticas.
Diga quais os meios de defesa que podem ser usados no imediato e subsequentes e quais
os respetivos prazos e fundamentos.

Resposta:

62º RCPITA
C) 91º LGT, 87º, nº1 b) e 88º, nº1 e 2 LGT

Liquidações da situação A e C

Aqui vamos poder usar a reclamação graciosa (120 dias – 70º +102º CPPT), impugnação
(3 meses – 102º CPPT/99º) ou arbitragem (90 dias – 10º RJAT/2º) (alternativos).

Tenho estas três alternativas mas se começar com a reclamação posso fazer um
encadeamento com o recurso hierárquico (66º) mais impugnação ou arbitragem.

Quando um gerente é citado pode fazer isto tudo e mais oposição, o que irá ditar a escolha
é o fundamentos.

CONTRAORDENAÇÕES

 Fiscais
 Aduaneiras
 A segurança social encontra se no código regimes contribuições.
Código Regimes

CRIMES: ENCONTRA SE NO ARTIGO 87ºRGIT;

 Tributários;
 Aduaneiros;
 Fiscais;
 Segurança social:

1º parte geral: 1º a 11º (pode aplicar se a tudo)

 Parte geral dos crimes: 12º até 22º;


 Parte geral contraordenações: 23º a 34º
 Parte processual dos crimes: 35º a 50º
 Processual C.O.: 51º a 86º
 Crimes: 87º a 107ª (lei 13º/2023)
 C.O. especiais: 108º a 129º

Art-2º RGIT

 A infração é todo o facto típico (previsto na lei), ilícito (contrário ao direito) e culposo
(tem de haver culpa a nível de dolo (crime) negligencia (contraordenações).
Poderemos ter dois tipos na contraordenação: por dolo ou por negligencia;
 Nº2 fala dos tipos de contraordenações:
Quantitativa; tem haver com os valores.
Qualitativa; uma vez ser doloso, e o mesmo comportamento ser negligente.
Complexidade que podem ser punidos como crime e se forem mais simples são
considerados contraordenações (EX: fraude fiscal, se só praticar uma parte é
considerada contraordenação).
Para haver crime tem de se defraudar o estado em 14.999€, de acordo com o artigo
107.
A diferença entre crime e contraordenação está nos valores. Se forem os mesmos
factos e o valor for 14.990€ e noutro 15.000€ teremos um crime e uma
contraordenação. Outra coisa também é a intenção: pode ser omitida por negligencia
ou por dolosamente querer defraudar o Estado.

Princípio da Consumpção: o mesmo comportamento é comum preencher duas


normas. A falta de entrega da declaração pode ser fraude fiscal, mas uma
contraordenação. Quem ganha é o mais grave. (EX: art.103º+119º - se uma pessoa
escondeu determinado rendimento, a omissão se o valor for superior a 15.000€ é
crime, mas se omitiu informação à AT, se for por crime não se aplica a
contraordenação. Só se aplica o mais grave. Há comportamentos que podem caber
nos dois artigos e temos um concurso pode ser real ou aparente. Real é quando o
mesmo comportamento leva a várias coimas. Aparente é quando preenche duas
normas, mas na prática só preenche uma. O princípio da consumpção é um exemplo
do concurso aparente.
 Nº3 – ART.28º - Sanções acessórias das contraordenações. É legitimo punir se pelo
crime e o juiz pode ainda escolher uma dessas sanções e aplicá-la, mas apenas do
caso de haver duas normas a serem violadas (crime + contraordenação)
Os concursos aparentes podem ser por leis penais, ou podem ser também de acordo
com as regras da especialidade, subsidiariedade ou consumpção.
Concurso real: 1 comportamento, 2 normas, 2 infrações: EX: 121ºRGIT e 14º DL
158/2009 – 2 coimas;
A infração é um comportamento onde a pessoa não obedece SNS. Preenche duas
normas diferentes, ou seja, prática duas infrações e são aplicadas duas coimas.
Quando uma empresa não apresenta contas existem 3 coimas com 1
comportamento. Não se entrega um determinado valor (Retenção na fonte de
5.000€), não se preenche o crime, mas sim a contraordenação.
Concurso aparente: 1 comportamento, 2 normas, 1 infração: EX: consumpção
2ºnº3, ou especialidade art.10º

O artigo 8º fala da responsabilidade civil;


Execução das coimas: CPPT.

Art.4ºRGIT – art.13ºLGT (onde se pode tributar)

 É muito difícil Portugal punir uma infração que foi feita noutro pais. Abrange uma
zona muito grande marítima e tudo o que se passe lá é punível em Portugal e mesmo
que esteja no limite da ZEE e for um barco português, temos legitimidade para punir.

Art.5º RGIT

 Local onde são cometidas para saber quando se punir e o momento, porque as
infrações prescrevem.
 Basta apenas passar uma pequena parte por Portugal (EX: tabaco que passou por
Portugal com destino a frança. Uma pequena parte passou por Portugal logo temos
legitimidade para punir).
 Quando são infrações por omissão consideram se praticadas no último dia do
cumprimento do prazo. (EX: pagamento do IRS até 30 de agosto. Considera se
infração por omissão no dia 31 de agosto).
 É uma ficção o nº3, a vantagem é que o julgamento, considera se no RGIT que a
infração foi praticada no domicílio ou sede do agente.

Art.6ºRGIT – art.16º+32ºLGT

 Duas figuras diferentes: representação orgânica – titulares de órgãos de pessoas


coletivas (EX: gerente de uma empresa); a segunda parte fala de representação
legal (pais que representam filhos) ou voluntária (mandato).
 Estão a atuar em nome de outrem.
 Quem atua em representação tem de ter cuidado porque a lei diz que somos
responsáveis em termos de representação. Mesmo que exija certas características
na pessoa que está a ser representada.
Nº2:

 Procuração não autenticada não é desculpa e considera se representante e autor


do crime.
Art.7ºRGIT

 Responsabilidade da pessoa coletiva. São responsáveis pelas ações, cometidas


pelos seus órgãos ou representantes em seu nome ou interesse coletivo (EX: se o
gerente faz um desfalque para interesse pessoal a empresa pode não pagar por
esse crime. Agora quando o gerente pratica uma fraude para não pagar a AT, a
empresa é responsabilizada).
 quando temos um crime punimos o gerente e a pessoa coletiva – responsabilidade
penal cumulativa.
 Nas coimas se a sociedade não entrega declaração, ou só vai para o gerente ou
para a pessoa coletiva.
Crimes: duas penas.
Contraordenações: uma pena.
Se a coima for aplicada a uma entidade sem personalidade jurídica, corresponde
por ela o património comum (art.16ºLGT + art.2ºCIRC).

Art.8ºRGIT – 24ºLGT

Exemplo:

A sociedade não conseguiu pagar coimas e multas.

Crime fraude fiscal

Multa:10.000€
Os gerentes terão de pagar subsidiariamente e solidariamente
A – 5.000€- gerente – art.6ºn1 entre si os 10.000€ que a sociedade não consegue pagar.

B – 5.000€ - art.7ºnº3

Responsabilidade subsidiária: primeiro esgota se os bens da empresa e depois é que se


passa para os gerentes.
 A infração cometida no ano passado e o novo gerente recebe o pagamento da
coima. Se não pagar corresponde subsidiariamente de acordo com a alínea b).
Exemplo 2:

A gerente de direito de facto entre 2019 e 2021.

Esses anos não entrega as declarações de IVA. É subsidiariamente responsável pela


contraordenação do artigo 116ºnº1 + art.8ºnº1 a).

Exemplo 3

A agente de direito entre 2019 a 31 de dezembro de 2021.

B entra como novo gerente a 02 de janeiro de 2022.

A não entregou as declarações de IVA nesses anos.

A infração cometida chega para B pagar em 2022. Como é atual gerente da empresa é
subsidiariamente responsável.

Nº3

 O contabilista tem 30 dias para dizer que o individuo não lhe entregou as
declarações. Só nessas é que se aplica este prazo (110º+117º).
Nº4

 O funcionário cometeu uma infração. A empresa não se safa, responde na mesma.


Mesmo que sejam feitas por um subordinado a empresa responde na mesma. Não
se pode afastar responsabilidades.
Nº5

 Os menores que pratiquem infrações, os representantes legais podem responder


pela infração do mesmo.
Caso Prático

A sociedade 789, LDA foi notificada para pagamento de uma coima pela utilização de
programa de faturação não certificado. A AG tinha deliberado a compra de um
determinado programa aceite pela AT mas o gerente A, à revelia dos sócios, comprou
um programa não certificado. Pode a sociedade defender-se desta coima?

De acordo com o artigo 7ºnº2 RGIT, a responsabilidade da sociedade é excluída quando o


agente tiver atuado contra ordens ou instruções expressas de quem é de direito. No caso, a
sociedade safa-se do pagamento, mas aplicamos uma coima em nome do próprio de quem
praticou a infração. É necessário ainda provar que o agente agiu em revelia perante as
ordens da sociedade.

A empresa 1234, LDA foi notificada para pagar:

1. 1 coima de 10.000 euros pela não entrega atempada da declaração de IVA;


2. 1 multa de 10.000 euros pelo crime de abuso de confiança fiscal;

A empresa tem 2 gerentes: A e B.


Quem de facto se atrasou na entrega foi o funcionário da empresa, D.

Diga quem e de que forma responde pela coima e pela multa e se há́ coimas/multas.

Por regra, as pessoas coletivas são responsáveis pelas infrações tributárias cometidas pelos
seus órgãos (nº1, art.7º).

Se não houver dinheiro, vai ocorrer responsabilidade subsidiária desde que se cumprem os
requisitos do artigo 8ºnº1).

De acordo com o art.8.o, n.o 2, a responsabilidade é solidaria se forem varias pessoas a


praticar os atos ou omissões culposos. O Estado pode pedir 20.000 a qualquer um dos
gerentes e ao contabilista (exige a totalidade da div́ ida) e quem pagar tem o direito de
regresso.

Relativamente à coima, os gerentes não têm coimas pessoais. No caso, só há uma coima
que é paga pela sociedade (7.o, n.o 4).

No caso da multa, há uma responsabilidade penal cumulativa, isto é, há uma pena aplicável
à empresa e outra pena aplicável aos gerentes (7.o, n.o 3 + 6.o, n.o 1).

Classifica contraordenações:

117ºnº1: simples: valor máximo não excede os 15.000€

121ºnº1: o nº5 diz nos expressamente que é grave, apesar de o valor da coima não ser
multo alto.

125ºA: grave. O limite é 37.500€, por o valor máximo ser 15.000€.

Art.24º

 Em regra, pune se a negligencia e o dolo.

117ºnº7 – é sempre dolo o que está na lei; para negligencia aplica se o 24º. A
contraordenação a título de negligencia vai a caso de 500€ a 5.000€ (metade do valor que
está na lei).

Exemplo: a exceção a regra é o 114ºnº2 é uma contraordenação especifica que distingue


as duas.

Art.25º

 Se cometer várias infrações vai haver sempre uma coima para cada uma delas. Se
cometer dez infrações leva 10 coimas. Não há limite, as coimas vão se somando.

Art.26º

 Formula para pessoas coletivas.


 Os limites para pessoas coletivas podem ir de 165.000€ em caso de dolo e 145.000€
em caso de negligencia.
 Para pessoas singulares é metade dos valores.
 Se for com redução 25€ tem de se pagar sempre.

Art.26ºnº3 – art.30º

 Os dois limites são elevados para o dobro sempre que sejam aplicadas para pessoas
coletivas. (EX: art.122º).

Art.28º

 Sanções extraeconómicas. Nas sanções acessórias, tem regras especiais no nº2, 3


e 4 porque tem concretização nos números seguintes.
 O 28ºA é novo. Dantes o contribuinte podia pedir a redução antes da coima. Agora
é obrigatório. Tem 30 dias para regularizar e informar sob a possibilidade de uma
redução.

Art.30º - 26ºnº3

Exemplo: contraordenação do artigo 117ºnº7 – se utilizar a redução vai para 62,5€ (500
x12,5%); Coima do artigo 125ºnº1: 35€/8 – nestes casos paga se obrigatoriamente 25€.

REQUERIMENTO DE REDUÇÃO DE COIMA

Exmo./a Sr./Sra.

Chefe do Serviço Finanças Porto 2

António Silva, portador do cartão de cidadão com o nº122334, nif 333333333, domicílio fiscal
na rua X, 0000-00 Porto

Vem expor e requerer o seguinte:

1. A requerente atrasou-se no envio das informações solicitadas pelo vosso serviço.


2. Tendo sido praticado a infração do artigo 117ºnº1 do RGIT, requer a redução de
coima nos termos do artigo 30ºnº1 a) do RGIT conjugado com o 26ºnº3.

Pede deferimento
Art.23º a 34º - importante;

O artigo 33º quer dizer que se cometer uma infração, o estado tem 5 anos para começar o
procedimento de contraordenação;

O artigo 34º refere se a aplicação de uma sanção – é o prazo que o estado tem para aplicar
coima.

Art.29º,30 e 32º - fazem se num momento inicial. Primeiro pede se a redução de coima e
depois de uma primeira notificação é que se pode pedir a isenção de coimas. A logica é que
quanto mais tarde pior, porque cada vez mais são aplicadas coimas elevadas. Nos artigos
75º e 78º dá a possibilidade ao contribuinte de evitar o pagamento da coima através destes
artigos ou mais tarde estas possibilidades.

Art.75º - antecipação do pagamento da coima: se não pedir nada antes é lhe aplicada uma
coima entre 150€ e 3750€.

Art.78º - se fizermos o pagamento voluntário a coima é reduzida para 75% do pagamento


aplicado.

 Defesa administrativa; art.70º - notificação das finanças


 Defesa judicial – TAF – art.53º e 80º
 Recurso. Art.83º só acontece se a coima for superior a 1250€ - art.6ºETAF

55º - a coima depende de uma conta. Se se paga uma coima que seja 10% do imposto
liquidado tem que se esperar que venha o imposto antes de se pagar. Temos como exemplo
o artigo 114º.

56º- pode começar com auto de noticia levantado por um funcionário. Denuncia pode servir
de base a uma contraordenação, declaração do contribuinte para regularização da situação.

60º- participação e denuncia – art.57º relativamente aos elementos.

62º - extinção da coima em caso de falecimento

64º - o procedimento de contraordenação fica suspensa porque a pessoa está se a defender.


É normal ficarem a espera das reclamações graciosas. Art.42ºnº2.

Exemplo: 2020 veio 20.000€ IRS


Liquidação + notificação do art.70ºRGIT.

Aplica se a contraordenação do artigo 114º.

A coima mínima são 2500€; se quiser pode não fazer nada e pagar. Apresentamos defesa
e pede se a suspensão do processo pelo artigo 64º porque apresenta se uma reclamação
graciosa onde se vai discutir o conteúdo.

SUSPENSÃO DO PROCESSO

Exmo. Sr./Sra.

Chefe serviços de Finanças Porto 2

Ana Silva, portadora do cartão de cidadão nº123456 e do respetivo número de identificação


fiscal 123456789, com domicílio fiscal na Rua X, código postal 0000-00 Porto, com correio
postal xxxxx@gmail.com,

Vem requerer o seguinte:

1. A requerente foi notificada nos termos do artigo 70ºRGIT para apresentar defesa.
2. Acontece que, entretanto, apresentou reclamação graciosa da liquidação de IRS de
2018 que está na base do referido procedimento.
3. Assim, requer a vossa excelência que o procedimento de contraordenação fique
suspenso até a conclusão da reclamação graciosa nos termos dos artigos 64º e 42º
RGIT.

Pede Deferimento.

Data, 07 de junho 2023

Assinatura,

Primeiro as finanças notificam nos termos do 28ºA – da para fazer o pedido de redução de
coima;

A notificação do artigo 70º dá para apresentar defesa (30 dias)

Art.79- decisão de aplicar coima. É desta decisão que se vai para tribunal.

Art.84º - só tem efeito suspensivo se for recurso garantido – art.52ºLGT + 199ºCPPT.


Art.108º - descaminho – é o contrabando.

Art.113º

a a mais importante é o não pagamento. O 114º é uma contraordenação


que quando não se paga a tempo é uma coima que

depende do montante em falta

Art.129º

114 – 105º - crime de abuso confiança fiscal.

 Prazo: 90 dias
 Valor: acima de 7.500€ por declaração.
 Comportamentos: só certos impostos é que funcionam para que haja crime. So se
aplica quando o dinheiro é dos outros. Comete abuso se ficar com o dinheiro dos
outros e não entregar nos 90 dias: retenções na fonte e IVA.

116º + 117º - relacionadas com declarações.

É comum no IRS uma pessoa disser que teve despesas ou investiu as mais valias. Se não
apresentar nos 90 dias é contraordenação.

Nº2 quando alteram algo, tem de fazer uma declaração de alterações se não tem coima
mínima de 300€ a 7.000€.

1. Identifique as seguintes contraordenações:


 Um contribuinte na declaração de IRS omitiu rendimentos no valor de 2.000€.
Art.119ºnº1
 Um contribuinte mudou a residência para o Dubai e não nomeou representante
fiscal. Art.124ºnº1 – 19ºLGT
 Uma empresa não organizou a contabilidade de acordo com a lei. Art.121º
 Um contribuinte usou o programa de faturação que não observa os requisitos legais.
Art.128ºnº3
2.

Contraordenações Artigo RGIT Redução Pagamento Negligencia –


Art.30ºnº1 a) Voluntário – 78 art.24º
375€ a 22.500€ Art.119ºnº1 46,87€ 75% da coima 11.250€
(1) que vier a ser
fixada – 375€
75€ a 7.500€ (2) Art.124º 25€ de acordo 75% da coima 3750€
com o artigo que vier a ser
26º fixada – 75€
1000€ a 20.000€ Art.121ºnº1 125€ 75% da coima 10.000€
(3) pessoa que vier a ser
coletiva fixada -1000€
1500 a 18750€ Art.128ºnº3 187,5€ 75% da coima 9375€
que vier a ser
fixada – 1500€

3. Pessoa coletiva
Crimes: art.7º

Pena/Coima pessoa singular principal ou Pena/Coima Pessoa coletiva


subsidiária
Não há coima individual de acordo com o artigo Contraordenação no mínimo de 1000€ a
7ºnº4. 20.000€. Aplica se os artigos 26ºn4º, 121ºnº1 e
Crimes: prisão até 3 anos ou multa até 360 dias 7ºn4
Art.12º: número mínimo de dias de multa com Crimes: Art.7ºnº1 +nº3 + multa 20 a 720 dias
valor diário (art.15º) Art.12º: 20 até 1920 dias
Subsidiariamente pode haver responsabilidade
de acordo com o 8ºnº1 (aplica se às penas e as
multas)

No artigo 103º aplica se a pena de 20 a 720 dias.

Artigo 104º: já tem as multas.

Pessoas Singulares

Pessoas Coletivas

Crimes

Contraordenações

Multa de Pena/Contraordenações – salmão


Art.105º - abuso de confiança – só ocorre quando se faz com o dinheiro dos outros.

4. Identifique o crime praticado e diga quem responde pelas respetivas penas.


Uma empresa praticou as seguintes infrações:

1º não entregou 20.000€ de IRS retidos na fonte em dezembro de 2022 que deveriam ter
sido entregues em janeiro de 2023;

2º omitiu proveitos na declaração de IRC que geraram uma vantagem de 30.000€ em 2020.

3º não comunicou à admissão de trabalhadores à segurança social, trabalhadores esses


que começaram a trabalhar em 01 de Maio 2023.

4º Vendeu ficticiamente, um imóvel a um terceiro para evitar que fosse penhorado pela AT.

103º a 107º

87º a 91º

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