Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MT
1. Já saiu
2. Já saiu
3. Já saiu
4. Já saiu
5. O SJ ao preterir a impugnação judicial em relação á reclamação graciosa acaba sem
dúvida por ter mais vantagens. A reclamação graciosa tem a sua finalidade definida na
lei nos termos do artigo 68º nº1 do C.P.P.T. Desde logo, a vantagem que mais sobressai
será a gratuitidade da reclamação graciosa ao contrário da onerosidade da impugnação
judicial. Por força do artigo 69º n d) do C.P.P.T. a reclamação graciosa é um
procedimento isento de custas o que é muito vantajoso para o SP. É ainda vantajoso
pois no âmbito deste procedimento, existe uma limitação dos meios probatórios.
MT 14.02.2022
PARTE I
Face a notificação da liquidação do IMI do valor a pagar de 250€ tendo sido estabelecido um
prazo de pagamento voluntário de 28 de janeiro de 2022 e tendo este já e terminado, António
decide reclamar graciosamente da liquidação. A reclamação graciosa é um procedimento
tributário consagrado no artigo 68º nº1 do C.P.P.T onde lá é definido a sua finalidade. Ele
mesmo poderia ter deduzido a reclamação graças a característica deste procedimento que diz
respeito a simplicidade de termos e brevidade das resoluções sendo dispensado a obrigação de
patrocínio judiciário, conforme o artigo 69º a) e 6º do C.P.P.T. Esta reclamação é dirigida ao
serviço de finanças do Porto, contudo a reclamação graciosa é indeferida com fundamento na
incompetência territorial do serviço de finanças. Sendo certo que a situação do bem é
efetivamente em braga, logo o órgão periférico competente é o serviço de finanças de Braga,
contudo existe a violação de um dever por parte das finanças sendo que por força do artigo
61º nº2 do L.G.T., deveria ter enviado a reclamação graciosa para o serviço das finanças de
Braga no prazo de 48 horas após esta declaração de incompetência. Assim, com base neste
fundamento António deveria ou interpor recurso hierárquico ou impugnação judicial ou pedir a
constituição de tribunal arbitral. Caso requeria recurso hierárquico terá 30 dias para o fazer a
contar da data em que é notificado do indeferimento da reclamação graciosa, artigo 66º nº1 e
nº2 do C.P.P.T. Poderia ainda no prazo de 3 meses a contar do indeferimento da reclamação
graciosa, impugnar judicialmente a decisão de indeferimento, tal como consta do artigo 102º
nº1 b) do C.P.P.T. Por fim, poderia dentro de 90 dias a contar da notificação de inferimento da
reclamação, artigo102º b) do C.P.P.T. pedir a constituição de tribunal arbitral por força do artigo
10º nº1 a) do RJAMT.
II PARTE
III Parte
a) Já saiu
b) Quanto as correções aritméticas, o SP deverá esperar pelo ato de liquidação para
poder ou reclamar graciosamente, ou impugnar judicialmente ou constituir
tribunal arbitral.
c) Já saiu
d) Sim, o SP poderá reclamar o ato de liquidação, contudo o seu fundamento não
poderá atender a matéria fixada pois esta já foi fixada e aceite por ambas as partes.
IV Parte
a)
a. Quanto à reclamação graciosa o SP dispõe de 120 dias, artigo 70º nº1 do
C.P.P.T, do termo do prazo para pagamento voluntário das prestações
tributarias legalmente notificadas ao contribuinte, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T.
b. Quanto à impugnação judicial, o SP dispõe de 3 meses contados a partir do
termo do prazo voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas ao
contribuinte, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T.
c. Quanto ao pedido de constituição do tribunal arbitral, o SP dispõe de 90 dias a
contar do termo do prazo para pagamento voluntário das prestações
tributarias legalmente notificadas ao contribuinte, artigo 10º do RJAT e 102º
nº1 a) do C.P.P.T.
b) Para suspender o processo de execução fiscal, o SP deverá no prazo de 30 dias a contar
da sua citação opor-se à execução fiscal, artigo 203º nº1 a), de forma fundamentada
conforme o exigido no artigo 204º tendo como efeito a suspensão a execução, artigo
212º do C.P.P.T.
3. Feita o pedido de revisão e tendo mantida a matéria coletável, a A.T. promove a liquidação
de IRC e IVA adicional, sendo que o prazo de pagamento de ambas terminou no dia 02.01.2020
a sociedade decidiu deduzir impugnação judicial. Esta impugnação deverá ser feita em 120 dias
a contar do termo do prazo para pagamento voluntário, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T., sendo
que no caso em apreço terminará no dia 02.05.2020, sendo que a contagem deverá ser feita de
acordo com o artigo 20º do C.P.P.T. e 279º do C.C. e, portanto, tais prazos serão contados de
modo continuo, e como no caso prático o prazo termina num sábado, tal será transferido para
o dia 02.03.2020.
4. O contribuinte para deduzir uma só impugnação judicial para efeitos de IVA e IRC, terá que
cumprir os requisitos previstos nos termos do artigo 104º do C.P.P.T. Desta forma, a alínea a)
deste artigo dita que deverá corresponder a mesma forma processual, algo que se verifica e
quanto a alínea b), sendo que os atos de liquidação adicional surgem do mesmo relatório de
inspeção tributária, será então admitida a cumulação de pedidos relativos ao IVA e IRC.
5. Quanto as provas, antes de mais, poderão ser requeridas peço juiz que ordena as diligencias
de produção de provas necessárias, as quais são produzidas no respetivo tribunal, aplicando o
princípio da plenitude da assistência do juiz, artigo 114º do C.P.P.T. Quanto aos meios
admitidos, poderão ser produzidos todos os meios gerais de prova, conforme o artigo 115º do
C.P.P.T
SEGUNDO MINI TESTE DATA: 20.01.2023, 18H - Duração da prova: 120 minutos
2ª Parte