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II PARTE

1. Face ao indeferimento da reclamação graciosa prevista nos termos do artigo 68º do


C.P.P.T, devido a ter sido apresentado após os 120 dias que dizem respeito ao prazo da
reclamação, artigo 70 do C.P.P.T, resta agora ao sujeito passivo abri mão de 3
mecanismos diferentes sendo eles a ação administrativa e o recurso hierárquico. Se o
sujeito optar pela ação administrativa, terá que interpor a respetiva ação nos 3 meses
subsequentes à notificação de indeferimento da reclamação graciosa, artigo 58º nº1 b)
do CPTA, contados de modo continuo de acordo com o artigo 58º nº2 do CPTA e 279º
do C.C. O SP, caso opta-se pelo recurso hierárquico teria 30 dias para o apresentar a
partir da notificação do indeferimento da reclamação graciosa.
2. Já saiu no 1º MT
3. Perante a notificação das liquidações adicionais, a empresa pretende agora recorrer a
reclamação graciosa, procedimento este que visa a anulação total ou parcial dos atos
tributários por iniciativa do contribuinte, incluindo, nos termos da lei, os substitutos e
responsáveis, conforme o artigo 68 do C.P.P.T. Ao contrário do pedido de revisão, a
reclamação graciosa visa atacar não a fixação do montante tributável, mas sim o ato de
liquidação em si. A empresa, terá então duas alternativas quanto à dedução deste
pedido, poderá reclamar graciosamente cada uma de forma separada ou poderá
cumular os pedidos, caso se verifique os pressupostos do artigo 71º do C.P.P.T. Caso o
SP pretenda cumular os pedidos, será necessário que se verifiquem dois requisitos
sendo eles, ter por base a mesma forma processual, que é o caso, e ainda que a sua
apreciação tenha por base o mesmo relatório de inspeção tributária, artigo 104º nº1 a)
e b) aplicável por força do artigo 71º do C.P.P.T. Este pedido terá de ser apresentado
nos 120 dias subsequentes ao termo do prazo do pagamento voluntário, artigo 70º nº1
e artigo 102º nº1 do C.P.P.T., sendo que em caso de dúvida perante dois prazos de
pagamento voluntário diferentes, opta-se pelo seguro, sendo que serão contados 120
dias do prazo que acabar primeiro, ou seja, a liquidação adicional relativa ao IRC. Caso
o SP decida deduzir reclamação graciosa em separado também o poderá fazer devendo
apresentar nos 120 dias subsequentes ao termo do pagamento voluntario, isto é, nos
120 dias após 15 de março de 2022 quanto ao IRC e 25 de abril de 2022 quanto ao IVA.
Em qualquer dos casos o prazo conta-se conforme o artigo 279º do C.C., e em ambas
terá o efeito suspensivo quando for prestada garantia adequada, artigo 69º n f). Este
pedido, em ambas o caso será ainda dirigido ao serviço de local da área da sede do
contribuinte, conforme dita o artigo 70º nº6 do C.P.P.T. Neste pedido deverá ainda
constar os fundamentos para a reclamação previstos no artigo 99º do C.P.P.T., sendo a
entidade competente ara a decisão da reclamação graciosa o dirigente do órgão
periférico regional da área da sede do contribuinte, tal como consta do artigo 75º do
C.P.P.T
4. Após o indeferimento da reclamação graciosa, resta agora ao SP recorrer a 2 meios de
impugnação, poderá interpor recurso hierárquico, impugnação judicial e ainda
constituição de tribunal arbitral. Caso opte por recorrer ao recurso hierárquico,
conforme o artigo 66º do C.P.P.T., terá de o apresentar nos 30 dias subsequentes à
notificação do indeferimento da reclamação graciosa. Este prazo será contado tendo
em conta as disposições do artigo 279º do C.C. e ainda 20º nº1 C.P.P.T. Este recurso
hierárquico é dirigido ao mais elevado superior hierárquico. Este recurso será decidido
no prazo máximo de 60 dias. Poderá pedir a constituição de um tribunal arbitral, no
prazo de 90 dias, por força do artigo 10º nº1 a) do RJAMT. Quanto a contagem de
prazos, dita o artigo 3-Aº do RJAMT que tais prazos se contam nos termos do C.P.A. Por
fim poderá impugnar judicialmente, no prazo de 3 meses contados a partir da
notificação do indeferimento da reclamação graciosa, artigo 102º nº1 b) do C.P.P.T.
5. Já saiu
6. A sociedade foi citada do processo de execução fiscal referente ao IRC, por transmissão
eletrónica de dados e considera-se a sociedade notificada no quinto dia posterior ao
registo de disponibilização, conforme o artigo 191º nº6 do C.P.P.T. Desta forma,
considera-se notificado no dia 30 de março de 2022. Nos termos do artigo 189º do
C.P.P.T., a citação comunica ao devedor os prazos para oposição à execução e para
requerer a dação em pagamento, e que o pedido de pagamento em prestações pode
ser requerido ate a marcação da venda. A oposição por sua vez deverá ser deduzida no
prazo de 30 dias a contar do conhecimento do executado, ou seja, a partir de quando
se considera notificado, no dia 29/04/2022 devendo apresentar garantia nesse prazo,
por força do artigo 199º nº1 do C.P.P.T. Poderá também pedir a dispensa de garantia
nos termos do artigo 170º do C.P.P.T. e 52 nº4 da L.G.T.
7. A sociedade foi citada do processo de execução fiscal referente ao IRC, por transmissão
eletrónica de dados e considera-se a sociedade notificada no quinto dia posterior ao
registo de disponibilização, conforme o artigo 191º nº6 do C.P.P.T. Desta forma,
considera-se notificado no dia 30 de março de 2022. A oposição por sua vez dever ser
deduzida nos 30 dias subsequentes a citação do executado, conforme o artigo 203º nº1
a) do C.P.P.T., a ser apresentada no órgão da execução fiscal onde pender a execução,
conforme o artigo 207º nº1 do C.P.P.T. Assim, tratando-se de um prazo processual por
força do artigo 20º nº2 do C.P.P.T e 138º do C.C., o executado poderá deduzir oposição
até o dia 09/05/2022.

MT

1. Já saiu
2. Já saiu
3. Já saiu
4. Já saiu
5. O SJ ao preterir a impugnação judicial em relação á reclamação graciosa acaba sem
dúvida por ter mais vantagens. A reclamação graciosa tem a sua finalidade definida na
lei nos termos do artigo 68º nº1 do C.P.P.T. Desde logo, a vantagem que mais sobressai
será a gratuitidade da reclamação graciosa ao contrário da onerosidade da impugnação
judicial. Por força do artigo 69º n d) do C.P.P.T. a reclamação graciosa é um
procedimento isento de custas o que é muito vantajoso para o SP. É ainda vantajoso
pois no âmbito deste procedimento, existe uma limitação dos meios probatórios.

MT 14.02.2022

PARTE I

Face a notificação da liquidação do IMI do valor a pagar de 250€ tendo sido estabelecido um
prazo de pagamento voluntário de 28 de janeiro de 2022 e tendo este já e terminado, António
decide reclamar graciosamente da liquidação. A reclamação graciosa é um procedimento
tributário consagrado no artigo 68º nº1 do C.P.P.T onde lá é definido a sua finalidade. Ele
mesmo poderia ter deduzido a reclamação graças a característica deste procedimento que diz
respeito a simplicidade de termos e brevidade das resoluções sendo dispensado a obrigação de
patrocínio judiciário, conforme o artigo 69º a) e 6º do C.P.P.T. Esta reclamação é dirigida ao
serviço de finanças do Porto, contudo a reclamação graciosa é indeferida com fundamento na
incompetência territorial do serviço de finanças. Sendo certo que a situação do bem é
efetivamente em braga, logo o órgão periférico competente é o serviço de finanças de Braga,
contudo existe a violação de um dever por parte das finanças sendo que por força do artigo
61º nº2 do L.G.T., deveria ter enviado a reclamação graciosa para o serviço das finanças de
Braga no prazo de 48 horas após esta declaração de incompetência. Assim, com base neste
fundamento António deveria ou interpor recurso hierárquico ou impugnação judicial ou pedir a
constituição de tribunal arbitral. Caso requeria recurso hierárquico terá 30 dias para o fazer a
contar da data em que é notificado do indeferimento da reclamação graciosa, artigo 66º nº1 e
nº2 do C.P.P.T. Poderia ainda no prazo de 3 meses a contar do indeferimento da reclamação
graciosa, impugnar judicialmente a decisão de indeferimento, tal como consta do artigo 102º
nº1 b) do C.P.P.T. Por fim, poderia dentro de 90 dias a contar da notificação de inferimento da
reclamação, artigo102º b) do C.P.P.T. pedir a constituição de tribunal arbitral por força do artigo
10º nº1 a) do RJAMT.

II PARTE

a) Para contestar a decisão da A.T. a sociedade poderá interpor recurso hierárquico,


impugnação judicial ou constituição de tribunal arbitrário.
b) Caso a sociedade opte pela impugnação judicial, terá então 3 meses para deduzir esse
pedido sendo que tal prazo se inicia no termo do prazo para pagamento voluntário das
prestações tributarias, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T. As contagens dos prazos são feitos
nos termos do artigo 20º do C.P.P.T. e 279º do C.C. Desta forma terá até ao dia
28/04/2022.
c) A petição da impugnação judicial é apresentada no tribunal tributário competente ou
no serviço periférico local onde haja sido ou deva legalmente considerar-se praticado o
ato, tal como consta do artigo 103º nº1 do C.P.P.T.
d) Na petição inicial, deverá ser indicado o valor da causa tal como corre do artigo 108º
nº2 do C.P.P.T., desta forma, de acordo 97-A, sendo que estamos perante a impugnação
de uma liquidação, o valor atendível será aquele que se pretende impugnar (artigo 97-
A nº1 a) do C.P.P.T), ou seja, 25.000€.

III Parte

a) Já saiu
b) Quanto as correções aritméticas, o SP deverá esperar pelo ato de liquidação para
poder ou reclamar graciosamente, ou impugnar judicialmente ou constituir
tribunal arbitral.
c) Já saiu
d) Sim, o SP poderá reclamar o ato de liquidação, contudo o seu fundamento não
poderá atender a matéria fixada pois esta já foi fixada e aceite por ambas as partes.

IV Parte

a)
a. Quanto à reclamação graciosa o SP dispõe de 120 dias, artigo 70º nº1 do
C.P.P.T, do termo do prazo para pagamento voluntário das prestações
tributarias legalmente notificadas ao contribuinte, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T.
b. Quanto à impugnação judicial, o SP dispõe de 3 meses contados a partir do
termo do prazo voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas ao
contribuinte, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T.
c. Quanto ao pedido de constituição do tribunal arbitral, o SP dispõe de 90 dias a
contar do termo do prazo para pagamento voluntário das prestações
tributarias legalmente notificadas ao contribuinte, artigo 10º do RJAT e 102º
nº1 a) do C.P.P.T.
b) Para suspender o processo de execução fiscal, o SP deverá no prazo de 30 dias a contar
da sua citação opor-se à execução fiscal, artigo 203º nº1 a), de forma fundamentada
conforme o exigido no artigo 204º tendo como efeito a suspensão a execução, artigo
212º do C.P.P.T.

TIPO DE PROVA: AVALIAÇÃO CONTÍNUA


DATA: 07/01/2020

3. Feita o pedido de revisão e tendo mantida a matéria coletável, a A.T. promove a liquidação
de IRC e IVA adicional, sendo que o prazo de pagamento de ambas terminou no dia 02.01.2020
a sociedade decidiu deduzir impugnação judicial. Esta impugnação deverá ser feita em 120 dias
a contar do termo do prazo para pagamento voluntário, artigo 102º nº1 a) do C.P.P.T., sendo
que no caso em apreço terminará no dia 02.05.2020, sendo que a contagem deverá ser feita de
acordo com o artigo 20º do C.P.P.T. e 279º do C.C. e, portanto, tais prazos serão contados de
modo continuo, e como no caso prático o prazo termina num sábado, tal será transferido para
o dia 02.03.2020.

4. O contribuinte para deduzir uma só impugnação judicial para efeitos de IVA e IRC, terá que
cumprir os requisitos previstos nos termos do artigo 104º do C.P.P.T. Desta forma, a alínea a)
deste artigo dita que deverá corresponder a mesma forma processual, algo que se verifica e
quanto a alínea b), sendo que os atos de liquidação adicional surgem do mesmo relatório de
inspeção tributária, será então admitida a cumulação de pedidos relativos ao IVA e IRC.

5. Quanto as provas, antes de mais, poderão ser requeridas peço juiz que ordena as diligencias
de produção de provas necessárias, as quais são produzidas no respetivo tribunal, aplicando o
princípio da plenitude da assistência do juiz, artigo 114º do C.P.P.T. Quanto aos meios
admitidos, poderão ser produzidos todos os meios gerais de prova, conforme o artigo 115º do
C.P.P.T

6. Face ao indeferimento da impugnação judicial, pode o contribuinte interpor recurso judicial,


visto que das decisões dos tribunais tributários de 1ª instância cabe recurso, a interpor pelo
impugnante, salvo quando a decisão proferida for de mérito e o recurso se fundamente
exclusivamente em matéria de direito, caso em que cabe recurso para a Secção do Contencioso
Tributário do Supremo Tribunal Administrativo, conforme o artigo 280º do C.P.P.T. O prazo para
a interposição de recurso é de 30 dias subsequentes da notificação da decisão recorrida, artigo
282º nº1 do C.P.P.T. O recurso é interposto ao tribunal que proferiu a decisão, conforme o
artigo 282º nº2 do C.P.P.T. Se o recurso tiver por objeto a reapreciação da prova gravada, ao
prazo de interposição e de resposta acrescem 10 dias, artigo 282º nº4 do C.P.P.T.

SEGUNDO MINI TESTE DATA: 20.01.2023, 18H - Duração da prova: 120 minutos

1. Para a AT poder avaliar ou calcular os rendimentos tributáveis do Alberto, este deverá


recorrer a avaliação da mesma, seja por meios diretos ou indiretos. Segundo o artigo
81º da L.G.T., a matéria tributável é avaliada ou calculada diretamente segundo os
critérios próprios de cada tributo. A administração poderá proceder a avaliação
indireta nos casos e condições expressamente na lei. Quanto aos fins de cada avaliação
a direta visa a determinação do valor real dos rendimento ou bens sujeitos a
tributação, artigo 83º nº1 da L.G.T., a indireta visa a determinação do valor dos
rendimentos ou bens tributáveis a partir de indícios, presunções ou outros elementos
de que a administração tributária disponha, artigo 83º nº2 da L.G.T. Chegados aqui,
para a A.T. para comprovar os rendimentos declarados pelo Alberto deverá então, dada
a possibilidade de falsificação do rendimento declarado, recorrer a métodos indiretos.
Nos termos do artigo 39º do CIRS e do artigo 87º nº1 f) da L.G.T., a A.T. pode promover
a avaliação indireta em caso de acréscimo de património. Importa agora analisar a
alínea f) do nº1 artigo 87, assim houve um acréscimo patrimonial de 200.000€, sendo o
rendimento declarado de 50.000€, existindo uma divergência não justificada de
150.000€. Dita o artigo 89-A nº3 e 74º nº3 da L.G.T., cabe ao sujeito passivo a
comprovação de que correspondem à realidade os rendimentos declarados e de que é
outra a fonte das manifestações de fortuna ou do acréscimo de património. A
consequência jurídica deste facto tributário será considerar o suprimento como
rendimento tributável em sede de IRS, artigo 89-A nº5 a)) caso o contribuinte não faça
prova que contrarie a presunção obtida através dos factos indiciários, artigo 89-A nº3).
Vai ser imputada a diferença não justificada entre o Rendimento Padrão e o
rendimento declarado, considerada como acréscimo patrimonial injustificado, artigo 9º
nº1 d) do CIRS. Desta forma, 150.000€*60%= 90.000€, montante eu Alberto vai pagar
de imposto. Importa notar que esta taxa especial de IRS é considerada por certa
doutrina como tendo caracter sancionatório, o que contraria a característica não
sancionatória dos impostos. Para reagir, deverá Alberto interpor recurso judicial, com
efeito suspensivo, a tramitar como processo urgente, não sendo aplicável o
procedimento constante dos artigos 91º e segs. A este recurso aplica-se com as
necessárias adaptações, a tramitação prevista no artigo 146º-B do C.P.P.T., terá 10 dias
para interpor prazo ele processual, artigo 138º do C.P.C.

2ª Parte

a) Do relatório de inspeção realizada a AT a A.T. conclui que existe 300.000€ procedendo à


respetiva correção por não aceitar os respetivos custos relacionados com as faturas
falsas. Para a avaliação deste, utiliza métodos diretos, artigo 81 e 83º nº1 da L.G.T.
Entende que com base no critério da margem de comercialização para o setor de
atividade económica corrigiu para alem daquele valor a matéria coletável de 2019 em
150.000€ o que resultou da avaliação indireta, artigo 81º e 83º nº2 da L.G.T. Notificada
da reação, a empresa não pode, neste momento reagir contra a avaliação direta
devendo aguardar pelo ato de liquidação, artigo 91º nº14 da L.G.T. Quanto a avaliação
indireta, o contribuinte, antes de mais, provar que a A.T. não poderia recorrer a
avaliação indireta por falta de requisitos para recorrer a mesma, e caso tal não
preceda, deverá intentar um pedido de revisão de matéria tributável, previsto nos
termos do artigo 91º, para que seja revista o valor fixado derivado da avaliação
indireta, tendo o prazo de 30 dias contados a partir da data da notificação da decisão,
artigo 91º nº1 da L.G.T.
b) O facto de o SP não lançar mão do pedido de revisão, mais tarde, não poderá colocar
em causa, seja em que meio de reação usar, o montante fixado pela A.T. decorrente da
avaliação indireta, pois o pedido assume a natureza de reclamação necessária, ao
abrigo do artigo 86º nº5 da L.G.T. e 117º nº1 da C.P.P.T.
c) Para o SP reclamar dos atos de liquidação adicional derivadas do relatório de inspeção,
este poderá reclamar graciosamente, impugnar judicialmente e poderá ainda constituir
tribunal arbitral. Começando pelo meio mais adequando, a reclamação graciosa visa a
anulação total ou parcial dos atos tributários por iniciativa do contribuinte, incluindo,
nos termos da lei, substitutos e responsáveis, artigo 68 do C.P.P.T. Este meio é o mais
adequado e conservador pois em primeira mão, é um procedimento isento de custas
com simplicidade de termos e brevidade das resoluções e existe ainda uma limitação
dos meios probatórios à forma documental e aos elementos oficiais de que os serviços
disponham tendo este procedimento efeito suspensivo se for prestada garantia, artigo
69º do C.P.P.T. A reclamação graciosa deverá ser apresentada no prazo de 120 dias, a
serem contados a partir do termo do pagamento voluntário do respetivo ato tributário,
artigo 102º nº1 do C.P.P.T., sendo os prazos contados conforme o artigo 20º do C.P.P.T. e
279º do C.C., conforme dita o artigo 70º nº1 da L.G.T. No nº2 do mesmo artigo, tal
procedimento deverá ser apresentado por escrito no serviço periférico local do
domicílio ou sede do contribuinte, artigo 70º nº6 do C.P.P.T. A entidade competente
para a decisão da reclamação graciosa é o dirigente do órgão periférico regional da
área do domicilio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação ou,
não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço, artigo 75º nº1
do C.P.P.T. Poderá ainda cumular o pedido da liquidação do IRC e do IVA no mesmo
procedimento por força do artigo 71º do C.P.P.T. dado que a liquidação resulta do
mesmo relatório de inspeção, artigo 104º do C.P.P.T. terá ate 20/01/2023 para
apresentar este pedido. A impugnação judicial, onde existe a sindicância judicial e
possibilidade, em abstrato, de recorrer a todos os meios de prova, e onde há custas
processuais e onde o processo e mais demorado, esta previsto nos artigos 99º do
C.P.P.T. Aqui o SP deverá invocar o fundamento previsto no artigo 99º a) do C.P.P.T.,
devendo deduzir pedido no prazo de 3 meses a contar do termo do prazo para
pagamento voluntário da prestação tributária. Assim, teria até dia 20/01/2023, sendo
que a contagem do prazo será feita de acordo com o artigo 20º do C.P.P.T. e 279º do
C.C. A petição é apresentada no tribunal tributário competente ou no serviço periférico
local onde haja sido ou deva legalmente considerar-se praticado o ato, artigo 103º nº1
do C.P.P.T. Semelhante a reclamação graciosa, o SP poderá cumular os pedidos relativos
ao IVA e ao IRC, desde que cumulativamente corresponda a mesma forma processual,
o que acontece no caso e ainda que a sua apreciação tenha por base o mesmo
relatório de inspeção tributária, o que também acontece e consequentemente será
admitido a cumulação de pedidos. Por fim pode deduzir pedido de tribunal arbitral, no
prazo de 90 dias contados a partir do termo do prazo para pagamento voluntário,
artigo 102º nº1 e 2 do C.P.P.T., ou seja, terá até 20/12/2023, sendo que a contagem dos
prazos deverá ser feita nos termos do artigo 20º do C.P.P.T. e 279º do C.C., artigo 3-A do
RJAMT, dita o artigo 10º do RJAMT.
d) Sendo que a A.T. não se pronunciou sobre a reclamação, dita o artigo 57º nº5 da L.G.T.
que se deverá presumir o indeferimento tácito. Perante isto ao invés de o SP optar por
uma intimação para um comportamento, artigo 147º nº1 do C.P.P.T. Dita o artigo 66º
nº2 do C.P.P.T., o pedido deverá ser interposto no prazo de 30 dias a contar da
notificação do ato respetivo, perante o ator do ato recorrido, contudo tendo havido um
indeferimento tácito, os 30 dias começam a contar a partir do último dia do prazo para
apresentar reclamação e deverá ser dirigido ao mais elevado superior hierárquico,
artigo 80º da L.G.T. Os prazos contam-se nos termos do artigo 20º nº1 do C.P.PT. e 279º
do C.C.
e) Feito
f) Feito
g) Feito
h) Feito
i)

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