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DIREITO FISCAL II
1.º TESTE PARCELAR
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
1a –
- Noção de procedimento tributário.
- Tipologia dos procedimentos.
- Procedimento de inspecção tributária como procedimento de natureza informativa,
sendo a Administração tributária a destinatária da informação.
- Procedimento de inspecção tributária regulado no RCPIT e na LGT.
- Finalidades do procedimento: observar realidades tributárias; verificar o cumprimento
das obrigações tributárias; prevenir infracções tributárias (art. 2.º, n.º 1 do RCPIT).
- Princípios que regem o procedimento de inspecção tributária:
Princípio da verdade material;
Princípio da proporcionalidade;
Princípio do contraditório;
Princípio da colaboração (com referência aos casos previstos no artigo 63.º, n.º
4 LGT, nos quais a falta de colaboração é legítima);
Princípio da confidencialidade.
- Classificação do procedimento:
Quanto às finalidades: procedimentos de comprovação e verificação e
procedimentos de informação (art. 12.º RCPIT).
Quanto ao lugar de realização: interno ou externo (art. 13.º RCPIT);
Quanto ao âmbito: geral (ou polivalente) ou parcial (ou univalente) (art. 14.º
RCPIT).
1b –
- Garantias administrativas: impugnatórias e não impugnatórias.
- Garantias administrativas não impugnatórias: direito de participação e direito à
informação.
- Direito de participação como direito fundamental do contribuinte (art. 267.º CRP).
- Participar significa intervir no procedimento, influenciando o sentido da decisão que a
Administração tributária se prepara para tomar.
- Participação vs. Contraditório.
1c –
- Inimpugnabilidade do relatório de inspecção (11.º RCPIT).
- Possibilidade de requerer ao director-geral dos Impostos que sancione as conclusões do
relatório (art. 64.º RCPIT).
- Consequências da decisão do director-geral dos Impostos;
- Actos que resultaram do relatório de inspecção:
Liquidação adicional;
Determinação da matéria colectável com base em métodos indirectos;
Revogação de um benefício fiscal.
- Liquidação adicional como acto tributário em sentido restrito.
- Meios impugnatórios administrativos: reclamação graciosa, revisão de actos tributários,
revisão da matéria colectável fixada por métodos indirectos e recurso hierárquico.
- Meio impugnatório adequado para sindicar actos tributários em sentido restrito em sede
administrativa: reclamação graciosa (art. 68.º e ss. CPPT);
Objecto da RG: actos de liquidação;
Objectivo: anulação total ou parcial;
Fundamento: qualquer ilegalidade (art. 70.º, n.º 1 e 99.º CPPT);
Tempestividade: 120 dias após o termo do prazo de pagamento voluntário (art.
70.º, n.º 1 e 102.º, n.º 1, a) CPPT);
Efeito meramente devolutivo (art. 69.º, f) CPPT).
- Meio impugnatório adequado para reagir ao acto de determinação da matéria colectável
por métodos indirectos: pedido de revisão da matéria colectável fixada por métodos
indirectos (art. 91.º e ss. LGT).
Objecto: actos de avaliação indirecta, excepto os que resultem da aplicação do
artigo 89.º-A LGT (art. 89.º-A, n.º 7 LGT);
Tempestividade: 30 dias após a notificação (art. 91.º, n.º 1 LGT);
2–
- Benefício da execução prévia dos actos da Administração tributária.
- Consequências do não pagamento voluntário do tributo:
Juros moratórios (art. 86.º CPPT);
Extracção da certidão de dívida para efeitos de instauração do processo de
execução fiscal (art. 86.º e 88.º CPPT).
- Entrada na fase patológica da relação jurídica tributária;
- Processo de execução fiscal como meio processual através do qual o credor tributário
vai fazer valer coercivamente o seu crédito (art. 148.º e ss. CPPT).
- Enunciação e explicação das mais importantes fases do processo de execução fiscal:
Instauração;
Citação (como acto pelo qual se dá conhecimento ao sujeito passivo de que
contra si foi instaurado um processo de execução fiscal (art. 35.º, n.º 2 CPPT));
Reacção do executado mediante (art. 189.º CPPT):
Pagamento da dívida tributária e demais encargos;
Dedução de oposição à execução (art. 201.º e ss. CPPT);
Pedido de pagamento em prestações (art. 196.º e ss. CPPT); ou
Pedido de dação em pagamento (art. 201.º e ss CPPT).
Penhora (art. 215.º e ss. CPPT);
Convocação de credores e do cônjuge do executado (239.º e ss. CPPT);
Graduação de créditos (art. 245.º CPPT);
Venda dos bens penhorados (art. 248.º e ss. CPPT).