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Resolução 19.

º Caso prático

Exercício 2018
Empresa Alfa 1 milhão

2020 – Fiscalização
Exercício 2019
2 milhões

MÉTODOS INDIRETOS
Impossibilidade correta quantificação
matéria tributária

Janeiro 2021 tomou conhecimento quantificação equivocada

Pode impugnar judicialmente as liquidações de IRC efetuadas?

Errónea quantificação da matéria tributária

Se o contribuinte quiser discutir a quantificação da matéria tributária, é preciso fazer uma


reclamação administrativa, conforme art. 86.º, n.º 5 LGT e art. 117.º, n.º 1 CPPT

Qual o prazo para a reclamação e que tipo de reclamação está em causa?

Deverá entrar com o pedido de revisão da matéria coletável, nos termos do art. 91.º LGT,
cujo prazo é de 30 dias contados da notificação da decisão
Acórdão do Tribunal Central Administrativo Norte, proc. 0046/05.2BEPRT: “(…) Devemos
deixar claro desde já que -salvo em caso de regime simplificado de tributação ou de
interposição de recurso hierárquico com efeitos suspensivos da liquidação -, a impugnação
dos actos tributários resultantes da determinação indirecta da matéria tributável com base
em erro na quantificação ou nos pressupostos de aplicação de métodos indirectos depende
de prévia apresentação do pedido de revisão da matéria tributável (art.º 86º/5 e 91º e segs.
LGT; art. 117º/1 CPPT) – cf. também, neste sentido, entre muitos outros, os Acórdãos desta
secção de 27.02.2013, recurso 1216/12, de 26.03.2014 recurso 1613/13, de 30.04.2013,
recurso 383/13 e de 18.05.2011, recurso 262/11, todos in www.dgsi.pt.

A reclamação do acto de fixação da matéria tributável por métodos indiretos, com


fundamento em erro nessa fixação ou nos pressupostos da utilização destes métodos,
constitui assim um pressuposto ou condição de procedibilidade da impugnação judicial
com esses fundamentos. A revisão administrativa funciona, nestes caos, como uma
“impugnação pré-contenciosa”, que condiciona o acesso aos tribunais e cuja justificação se
encontra nos próprios critérios em que assenta a determinação da matéria colectável
através de métodos indirectos (Vide, neste sentido, o Acórdão do Supremo Tribunal
Administrativo de 20/06/2012, recurso 165/12, in www.dgsi.pt.).

Como refere Casalta Nabais, «guiando-se estes por critérios de natureza essencialmente
técnica, compreende-se que antes de a sua legalidade ser questionada e discutida nos
tribunais, sejam os mesmos objecto de apreciação e decisão por órgãos de natureza técnica
constituídos por peritos. Pois estes, para além de poderem levar a cabo uma tutela mais
ampla ao contribuinte, encontram-se também em melhores condições técnicas do que os
tribunais para uma primeira apreciação da legalidade da determinação da matéria colectável
por métodos indirectos» (cfr. in Justiça Administrativa, nº 17, pág. 44). (…)”.

1
http://www.dgsi.pt/jtcn.nsf/-/58B95F4D190E4B04802580F8002DEE92.
Após a apresentação do pedido de revisão, pode IMPUGNAR JUDICIALMENTE?

INDEFERIMENTO PEDIDO DE REVISÃO

Impugnação judicial 4 meses após


a
apresentação
do pedido de
revisão (art.
57.º, n.ºs 1 e
5 LGT

3 meses
Art. 102.º, n.º 1, “d” e
“e” CPPT

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