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Tony Galvão

Processo Tributário

Uninassau
Processo Administrativo
Tributário

Cada ente político legisla sobre o processo acerca


dos tributos que administra.

Com relação à União: Dec. 70.235/72 (Lei do processo


administrativo fiscal – PAF, com aplicação subsidiária
da Lei 9.784/99 (Lei dos processo administrativos em
geral).
PRINCÍPIOS
Legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência.

Critérios a serem observados nos processos


administrativos: adequação entre meios e fins, a
indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinarem a decisão, a observância das
formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados e a adoção de formas simples,
suficientes para propiciar adequado grau de certeza,
segurança e respeito aos direitos dos administrados.
ABRANGÊNCIA

Procedimento de fiscalização e de
autuação (a ação fiscal)

Processamento da impugnação e
dos recursos (a fase litigiosa).
.
TIPOS DE PAT

Processo de determinação Pedido de ressarcimento


e de exigência de créditos
tributários

Processo de consulta Processo de Impugnação


relativo à interpretação e ou defesa administrativa
aplicação da legislação
tributária

Milcheur Advocacia 2020


AÇÃO FISCAL E AUTUAÇÃO

Princípio documental Auto de Infração e/ou


01 04 apreensão

Ordem de Serviço Notificação do lançamento


02 05

Termo de início de Encerramento


03 fiscalização 06
Procedimento
de fiscalização

Ações que tenham por objeto verificar o cumprimento


das obrigações tributárias e a aplicação da legislação
que possam resultar em redução de prejuízo fiscal ou
Inserir
da base de um pouquinho
cálculo de texto
e em constituição de crédito
tributário, este último inclusive quando decorrente de
glosa de crédito em análise de restituição,
ressarcimento, reembolso ou compensação,
apreensão de mercadorias, representações fiscais,
aplicação de sanções administrativas ou exigências de
deveres instrumentais.
Procedimentos
fiscalizatórios

Exclusão da Arbitramento Notificação


expontaneidade (aferição indireta)

Obrigação de Autuação Representação à


entrega de (lançamento de autoridade superior
documentos ofício) em caso de
(negativa ou omissão constatação ou indício
implica em multa de irregularidade não
autônoma). incluída no objeto da
fiscalização.
Assine, por

NOTIFICAÇÕES E favor.

INTIMAÇÕES
Pessoal Por meio
Representante ou preposto
eletrônico
Expressa ou tácita

Por via postal Por edital


Com Aviso de Recebimento (AR) Publicação em Diário Oficial
Prazo de 30 dias para interposição
de impugnação ou recurso.
Fase litigiosa
Não apresentada impugnação
tempestivamente, preclui o direito
do contribuinte de se opor
administrativamente contra a
exigência tributária. Com isso,
considera-se o crédito tributário
definitivamente constituído.

A cobrança do crédito pode se dar


amigavelmente através de Aviso de
Cobrança, ou judicialmente
mediante inscrição em dívida ativa
e subsequente ajuizamento de
execução judicial pelo rito da Lei n.
6.830/80.
Impugnação parcial
A parte não impugnada poderá ser de pronto exigida.

Considera-se não impugnada a matéria que não tenha


sido expressamente contestada pelo impugnane.

Quanto às rubricas não impugnadas, não há suspensão


da exigibilidade do crédito, nada impedindo a sua
cobrança, tampouco o curso do prazo prescricional
relativamente a tal valor.
REQUISITOS
PARA
IMPUGNAÇÃO
Competência Motivação
•Indicação da autoridade julgadora •Razões de fato e de direito que fundamentam a
insurgência

Identificação Fatos e direitos


•Qualificação do contribuinte impugnante •Especificação da sua extensão e apontamento
das diligências e prova pericial pretendidas, com
a devida justificação, formulação de quesitos e
indicação de assistente técnico.
Reconhecimento

Cabe ao Fisco reconhecer eventual nulidade ou excesso,


inclusive para evitar que tal se dê mediante ação judicial
com encargos sucumbenciais.

Provas

Pode ser determinada, inclusive de ofício, a realização de


provas para a elucidação dos fatos.
Princípio

Princípio da Acolhimento
verdade material
Consideração da documentação acostada até o momento
do julgamento.
PROVA PERICIAL
•O pedido de prova pericial é apreciado pela autoridade julgadora,
que pode indeferi-la se impertinente, prescindível ou
impraticável, sem que tal implique violação à ampla defesa.

•Pode ser solicitada de ofício pela autoridade julgadora.

•Em todo caso, as partes devem apresentar os quesitos que


devem ser respondidos na perícia.
Recursos

Súmula 21 - STF Prazo Todo o tempo


“É inconstitucional a exigência de
depósito ou arrolamento prévios
30 dias Não correm prazos durante o PAT.
de dinheiro ou bens para recurso”.
NULIDADES
•Vício de incompetência

•Comprometimento do exercício do contraditório e da ampla


defesa.

•Não há requisitos de forma que impliquem nulidade de modo


automático e objetivo (princípio da instrumentalidade das formas).

•Os efeitos da declaração de nulidade ficam restritos ao próprio ato


viciado e aos posteriores que dele dependam ou que dele tenham
decorrido.

•A anulação do lançamento por vício formal reabre o prazo


decadencial (art. 173, II, do CTN).
Improcedência total
ou parcial e nulidades

Na declaração de improcedência total o


01 julgamento do mérito impede a realização de
novo lançamento.

Na improcedência parcial a parte considerada


02 procedente deve ser objeto de cobrança ou de
recurso.

Na nulidade o procedimento deve ser refeito


03 com o saneamento do vício que provocou a
nulidade.
I - DA DESIGNAÇÃO:
A SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, através do Auditor Fiscal do Tesouro Estadual que subscreve presente lançamento, designado para ação fiscal através da Ordem de
Serviço n.º xxxxxxxxxxxxxxx, de 02/09/2022, lavra o presente Auto de Infração contra o sujeito passivo INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS YPSILONE, Inscrição Estadual n.º
0000000-00, CNPJ nº 00.000.000/0001-00, nos termos dos artigos 25 e 40 da lei estadual n.º 10.654/91 pela pratica do ilícito tributário a seguir descrito.
II - DO MONTANTE DO IMPOSTO DEVIDO:
O Sujeito Passivo deixou de recolher à Fazenda Pública Estadual o ICMS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, sob o código de receita 005-1 (ICMS - Normal), de sua responsabilidade direta, no valor original de R$ 16.920,00 (dezesseis mil novecentos e
vinte reais), referente ao período fiscal de janeiro/2010, consoante discriminação constante no Demonstrativo de Crédito Tributário - DCT (anexo 01).
III - DA INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA:
O ilícito tributário se consubstancia pela falta de escrituração de Notas Fiscais relativas à aquisição de Mercadorias tributáveis, no Livro Registro de Entradas – LRE, contido no SEF - Sistema de
Escrituração Fiscal, do que decorre a presunção legal de que tenham ocorrido as saídas destas mercadorias desacompanhadas dos respectivos documentos fiscais, nos termos do artigo 29,
inciso II, da Lei Estadual n.º 11.514/97. Ressalte-se que as mercadorias constantes dos documentos não escriturados, objeto desta autuação, são todas tributadas nas saídas, não se enquadrando
na exceção prevista no § 1º, do art. 32, da lei 11.514/1997.
IV - DAS PROVAS:
A Auditoria, ao analisar as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) de aquisição de mercadorias para comercialização, no período de janeiro/2019 a dezembro/2021, que tinham como destinatário o
contribuinte autuado, conforme relação em anexo (anexo 02), constatou que as mesmas não estavam lançadas no Livro Registro de Entrada (LRE) apresentado à SEFAZ-PE. Na relação
integrante deste auto de infração, como anexo 02, consta o rol completo dos documentos fiscais não escriturados, acompanhados de suas chaves de acesso para consulta no sistema de notas
fiscais eletrônicas da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco, localizável através do site www.sefaz.pe.gov.br.
V - DA PENALIDADE APLICADA:
Em virtude da infração tributária cometida, aplicamos a PENALIDADE de MULTA no percentual de 90% (noventa por cento) do valor do imposto que deixou de ser recolhido, perfazendo o valor de
R$ 15.228,00 (quinze mil duzentos e vinte e oito reais), nos termos do art. 10, inc. VI. Alínea “d”, da lei estadual n.º 11.514/97, com os acréscimos decorrentes da correção monetária, na forma
prevista no artigo 86, da Lei 10.654/91.
Por fim, foi lavrada a Comunicação Fiscal ao Ministério Público - COFIMP, em obediência ao decreto estadual n.º 21.618 de 30 de julho de 1999.
VI - DOS DOCUMENTOS ANEXADOS:
São partes integrantes do presente Auto de Infração, os seguintes anexos:
a) Anexo 01 - Demonstrativo do crédito tributário - DCT;
b) Anexo 02 - Demonstrativo de Notas Fiscais de Entrada não registradas no Livro Registro de Entrada - LRE;
c) Anexo 03 - Extrato de Cadastro (Perfil do contribuinte);
d) Anexo 04 - Ordem de serviço n.º 2022.000005672570-11.
e) Notas fiscais eletrônicas em arquivo tipo XML.
f) Danfes.
Impugnação
Elabore uma defesa administrativa considerando:

1. As notas fiscais listadas no demonstrativo não foram


anexadas;
2. A matrícula não corresponde ao nome do autuante;
3. Algumas das mercadorias descritas estão no estoque da
empresa;
4. O FG do ICMS é a saída de mercadoria tributada (a
mercadoria objeto da autuação é tributável);
5. Presume-se que tenha ocorrido a saída quando a entrada da
mercadoria não for registrada.
6. Legislação a ser consultada: Lei 10.654/91 (PAT); Lei 11.514/97
(Penalidades); page 02
Procedimento judicial
tributário

•Lei n. 10.522/2002, com a redação da Lei n. 13.874/2019, dispensa a


Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de contestar, oferecer
contrarrazões e interpor recurso, bem como autoriza a desistir dos
recursos interpostos, quando a ação verse sobre matérias pacificadas
nos termos em que especifica, como aquelas que contem com súmula
ou parecer da AGU no mesmo sentido, que sejam objeto de súmula
vinculante do STF ou que já tenham sido decididas pelo STF em
controle concentrado de constitucionalidade.

•Nos casos em que o Procurador da Fazenda Nacional reconhecer a


procedência do pedido ou manifestar desinteresse em recorrer,
também não haverá reexame necessário (art. 19, § 2º).
Ações ajuizadas pelo fisco

Impossibilidade de o fisco Ademais, a legislação permite


recorrer contra lançamentos que constitua inclusive o título
julgados improcedentes na executivo para buscar a
esfera administrativa. satisfação compulsória dos
seus créditos.

O Fisco, no Brasil, não Todavia, ao Fisco não é dado


depende do Judiciário para proceder à execução
constituir seus créditos. administrativa
Ações pertinentes 01 Execução judicial dos créditos tributários
(execução fiscal)

ao fisco 02 Acautelamento da execução (Medida


Cautelar Fiscal)

03 Protesto judicial (para interrupção do


prazo p´rescricional)

04 Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais)


e Lei n. 8.397/92 (Lei da Medida Cautelar
Fiscal).

05 Aplica-se, em geral e subsidiariamente, o


Código de Processo Civil e demais leis
processuais.
MEDIDA CAUTELAR FISCAL

Objetivo de acautelar os seus créditos quando o


devedor pratique atos que dificultem ou impeçam a
sua satisfação.

Exemplos: o do devedor que se ausenta visando elidir


o adimplemento da obrigação, que põe ou tenta pôr
seus bens em nome de terceiros, que possui débitos
superiores a 30% do seu patrimônio conhecido ou
que tem sua inscrição no cadastro de contribuintes
declarada inapta pela Fazenda.

O acautelamento visa tornar indisponível patrimônio


suficiente para garantir a satisfação do crédito
tributário.
Medida Cautelar
Fiscal
Em geral, pressupõe créditos já constituídos.

Exceções: a do contribuinte que põe seus bens em nome de terceiros e a daquele que
aliena bens ou direitos sem proceder à comunicação devida ao órgão da Fazenda Pública
(caso dos bens objeto de arrolamento adminitrativo.

A indisponibilidade recairá sobre os bens do ativo permanente da pessoa jurídica (art. 4º, §
1º), salvo em situações excepcionais, sendo levada a registro perante o registro de
imóveis e outras repartições competentes (art. 4º, §3º)

Sendo o caso de atos fraudulentos, a indisponibilidade de bens decorrente da medida


cautelar fiscal poderá ser estendida ao acionista controlador e àquelas pessoas que
tenham poderes de gestão, (responsabilidade pessoal), nos termos do artigo 135, do CTN.
MEDIDA CAUTELAR
FISCAL
•O Requerido pode pleitear a substituição da indisponibilidade
determinada pelo Juízo pelo oferecimento de garantia, ouvida a Fazenda
Pública.

•Quando preparatória, perde sua eficácia se a execução não for ajuizada


até, no máximo, sessenta dias após o lançamento tornar-se irrecorrível na
esfera administrativa.

•A ação cautelar fiscal também pode ser ajuizada no curso do processo de


execução.

•Em qualquer caso (preparatória ou incidental), o juízo competente para a


ação cautelar fiscal é o mesmo da execução fiscal.
Na execução fiscal, o Fisco pode escolher qualquer dos
domicílios do réu.

Ou, ainda, ajuizar a ação “no foro do lugar em que se praticou o


ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo
que nele não mais resida o executado”.

A autonomia dos estabelecimentos não determina a


competência.

MEDIDA CAUTELAR FISCAL


Indisponibilidade
Administrativa de bens
•Lei n. 13.606/2018: o Fisco está autorizado a promover,
administrativamente, a indisponibilidade de bens do devedor
sempre que tenha ele deixado de atender à notificação para
efetuar o pagamento de crédito tributário já inscrito em dívida
ativa.
•Determina a notificação para pagamento em cinco dias,
passados os quais a Fazenda Pública poderá tanto comunicar a
inscrição em dívida ativa aos serviços de proteção ao crédito,
como averbar a certidão de dívida ativa nos órgãos de registros
de bens e direitos, tornando-os indisponíveis.
•Mas a ação cautelar fiscal, mesmo nessa situação, permanece
servindo ao fim de alcançar outros bens e direitos que, não
sujeitos a registro, possam ser encontrados.

Execução Fiscal
Execução
fiscal
Via processual adequada para o sujeito ativo da relação tributária,
munido da Certidão de Dívida Ativa (CDA) como título executivo
extrajudicial, obter do sujeito passivo (contribuinte, substituto ou
responsável tributário), a satisfação compulsória do seu crédito.

Presente uma das causas de suspensão, já não mais poderá ser ajuizada
execução fiscal ou, se ajuizada, deverá ser suspensa, carente que estará,
o título, de um dos requisitos que dele se exige (certeza, liquidez e
exigibilidade).
Execução fiscal

Lei n. 6.830/80 (LEF), aplicando- A execução fiscal será proposta A Lei n. 10.522/2002 autoriza a Procuradoria-
se, ainda, subsidiariamente, o no foro de domicílio do réu, no de Geral da Fazenda Nacional a condicionar o
ajuizamento ou a continuidade de execuções
CPC, especialmente os sua residência ou no do lugar fiscais à verificação de indícios de bens, direitos
dispositivos que regulam o onde for encontrado. ou atividade econômica dos devedores, úteis à
satisfação, ao menos parcial, dos débitos a serem
processo de execução. executados. Nesses casos faz-se o protesto
•Súmula 515 do STJ, editada em agosto de 2014: “A reunião de
execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui
faculdade do Juiz”.

Súmulas

•Súmula 106 do STJ : “Proposta a ação no prazo fixado


para o seu exercício, a demora na citação, por motivos
inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o
acolhimento da arguição de prescrição ou decadência”.
Prazos
Deve ser ajuizada a execução – e obtido o
despacho ordenando a citação (art. 174,
parágrafo único, I, do CTN) – no prazo de
cinco anos contados da constituição
definitiva do crédito.

Quando formalizado o crédito por


declaração do contribuinte, o prazo conta
da declaração.
Súmulas

Súmula 559 do STJ: “Em ações de execução fiscal,


Súmula 558 do STJ, “Em ações de execução fiscal,
é desnecessária a instrução da petição inicial com
a petição inicial não pode ser indeferida sob o
o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-
argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG
se de requisito não previsto no art. 6º da Lei n.
ou CNPJ da parte executada”.
6.830/80”.
Citação

•Cita-se o executado para, no prazo de cinco dias, pagar a dívida ou garantir a execução.

•A modalidade preferencial é a citação pelo correio, com aviso de recebimento, mas também pode ser feita por
Oficial de Justiça.

•Nos termos da Súmula 414 do STJ, “A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais
modalidades”.
Garantia do Juízo

A garantia do juízo é feita mediante depósito em O executado tem o dever de colaborar com a execução, Caso o executado não pague nem indique bens à penhora

dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia, nomeação sob pena de multa por ato atentatório à dignidade da ou sejam estes insuficientes para a satisfação do

de bens próprios à penhora ou indicação à penhora de justiça. crédito, procede-se à decretação da indisponibilidade

dos seus bens, forte no que determina o art. 185-A do


bens oferecidos por terceiros, desde que aceitos pela
CTN, utilizando-se o sistema BacenJud para tanto.
Fazenda Pública, tudo nos termos do art. 9º da LEF.
Falência ou
Falência ou recuperação
A suspensão da execução em decorrência
recuperação judicial
da decretação de falência ou deferimento judicial
da recuperação judicial não se aplica às
execuções fiscais.

Admite-se, todavia, a competência do juízo


da recuperação judicial para determinar a
substituição dos atos de constrição que
recaiam sobre bens de capital essenciais à
manutenção da atividade empresarial até o
encerramento da recuperação judicial.
Embargos

Aos embargos é atribuído efeito suspensivo


quando esteja garantido o juízo e haja forte
fundamento nas razões do embargante.

Não sendo atribuído efeito suspensivo aos


embargos ou sendo estes rejeitados
liminarmente ou julgados improcedentes, a
execução prossegue, realizando-se leilão
dos bens.
Insuficiência
patrimonial do devedor
Na hipótese de não serem encontrados o A execução pode retomar seu curso a qualquer
devedor ou bens sobre os quais possa recair a tempo a pedido da Fazenda exequente.
penhora, a execução é suspensa pelo juiz, por
um ano, nos termos do art. 40 da Lei n.
6.830/80 (LEF).

Decorrido o prazo sem que nada seja requerido


que permita o prosseguimento, o juiz procede Mas, se o feito ficar parado por mais de cinco
ao chamado arquivamento administrativo dos anos, o juiz deverá intimar a Fazenda para que
autos, ou seja, ao arquivamento na própria diga se ocorreu alguma causa de suspensão ou
Vara, sem baixa na distribuição. interrupção do prazo. Em caso negativo,
decretará a prescrição intercorrente,
extinguindo a execução.
Redirecionamento da execução

•A execução contra alguém pressupõe, a princípio, título executivo


01 que o aponte como devedor, com presunção de certeza e liquidez.

•A extensão das responsabilidades pressupõe que estejam presentes


razões jurídicas e pressupostos de fato para tanto, e que sejam
02 observados os procedimentos administrativos ou judiciais
apropriados.

•O STJ entende que, “na hipótese em que a sociedade empresária


03 devedora não for localizada em seu domicílio fiscal, a parte exequente,
por presunção de sua extinção irregular, pode pedir o redirecionamento
do processo executivo para o sócio, conforme entendimento
jurisprudencial enunciado pela Súmula 435 do STJ”
Redirecionamento da execução
Nas demais possibilidades de infração à lei que podem gerar a
responsabilidade dos gestores, nos termos do art. 135, III, do CTN, o
redirecionamento aos gestores depende de prévio procedimento
administrativo de imputação de responsabilidade tributária.

Concluído o procedimento administrativo de imputação de responsabilidade,


haverá fundamento para a inscrição do nome do gestor em dívida ativa e
extração de nova CDA em que figure como devedor.

A responsabilização dos gestores, baseada no art. 135 do CTN, não exige


desconsideração da personalidade jurídica.
Desconsideração da PJ

O redirecionamento para outras pessoas físicas ou jurídicas


não constante da CDA como devedoras, por sua vez, depende
do indispensável Incidente de Desconsideração de
Personalidade Jurídica (IDPJ) dos arts. 133 a 137 do CPC em
que, em juízo, respeitado o contraditório e a ampla defesa,
reste demonstrado o abuso da personalidade jurídica, com
desvio de finalidade ou confusão patrimonial, nos termos do
art. 50 do Código Civil.
Sucessão
A execução fiscal pode ser redirecionada em
desfavor da empresa sucessora para cobrança de
crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido
posteriormente à incorporação empresarial e ainda
lançado em nome da sucedida, sem a necessidade de
modificação da Certidão de Dívida Ativa, quando
verificado que esse negócio jurídico não foi
informado oportunamente ao fisco” (STJ).

Sucessão

A sucessora assume todo o passivo tributário da empresa sucedida,


respondendo em nome próprio pela quitação dos créditos validamente
constituídos contra a então contribuinte.
Apelação
OBS1 OBS2 OBS3
“Das decisões judiciais É admissível recurso Inadmissível mandado de
proferidas no âmbito do art. 34 extraordinário, a teor do que segurança contra a decisão
da Lei n. 6.830/80, são dispõe a Súmula 640/STF (‘É proferida no contexto do art.
oponíveis somente embargos cabível recurso extraordinário 34 da Lei n. 6.830/801197.
de declaração e embargos contra decisão proferida por
infringentes” (STJ) juiz de primeiro grau nas
causas de alçada, ou por
turma recursal de Juizado
Especial Cível ou Criminal’)”.
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

•Constitui simples petição apresentada nos autos da execução fiscal


apontando a ausência de alguma das condições da ação de pressuposto
processual ou mesmo de causas suspensivas da exigibilidade ou extintivas do
crédito que não demandem dilação probatória.

•Admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de


ofício que não demandem dilação probatória: prescrição e decadência,
pagamento, etc.

•Não tem prazo para ser oposta.


Os embargos à execução fiscal podem ser opostos pelo devedor
citado na execução (embargos do devedor) ou por terceiro
prejudicado pela execução (embargos de terceiro).

Os embargos do devedor dependem de prévia garantia do juízo.


Afastada a garantia quando o devedor comprove insuficiência de
recursos.

Embargos à O prazo para oposição dos embargos é de 30 dias, contados da


intimação da penhora.

execução Nos embargos, pode ser deduzida toda matéria de defesa.


Embargos

A atribuição de efeito suspensivo Aplica-se, em matéria de embargos,


aos embargos depende não apenas o princípio da fungibilidade, de modo
da garantia da execução, mas que os embargos de terceiros
também da verificação da relevância apresentados equivocadamente
dos seus fundamentos e de que o pelo executado devem ser recebidos
prosseguimento da execução possa como embargos do devedor.
causar risco de dano de difícil ou
incerta reparação.
Ações
judiciais Contribuintes e demais obrigados

tributárias

B Mandado de Segurança M Ação cautelar de caução

C Ação declaratória O Ação consignatória

D Ação anulatória Q
Repetição ou compensação
Possibilidade de ação

Direito fundamental de acesso ao Judiciário – art. 5º, XXXV, CF/88.

Os atos administrativos estão sujeitos ao controle jurisdicional.

O contribuinte pode ir à juízo preventivamente ou posteriormente.

O ajuizamento, por si só, não é causa impeditiva nem suspensiva da sua


exigibilidade, o que depende da concessão de liminar ou antecipação de tutela
(art. 151, IV e V) ou de depósito do montante integral (art. 151, II, do CTN).
AJUIZAMENTO

01 02 03
Súmula Vinculante 28: “É
O exaurimento da esfera As ações do contribuinte inconstitucional a exigência de
administrativa não é condição também não podem jamais ser depósito prévio como requisito
para o ingresso em Juízo. condicionadas a depósito prévio de admissibilidade de ação
do valor do débito. judicial na qual se pretenda
discutir a exigibilidade de
crédito tributário”.
Ajuizamento •O sujeito passivo pode, no seu próprio interesse,
exercer a faculdade de realizar o depósito
suspensivo da exigibilidade de que trata o art. 151,
II, do CTN, a qualquer tempo.

•O ajuizamento de ação judicial, porém, “importa


em renúncia ao poder de recorrer na esfera
administrativa e desistência do recurso acaso
interposto”, (Lei n. 6.830/80).

•O efeito de renúncia pressupõe identidade de


objeto nas discussões administrativa e judicial.
Legitimidade ativa

01 02 03 04

•Todos os sujeitos passivos da •Quanto à ação de repetição de •Em caso positivo, a •O simples pagador que quita o
obrigação tributária. indébito ou de compensação, a legitimidade é de quem tenha tributo em nome de outrem,
análise da legitimidade suportado o ônus econômico, ainda que por ter se obrigado
depende da verificação do seja o próprio contribuinte, o contratualmente a tanto, não
regime jurídico do tributo, se é substituto, o responsável ou ostenta legitimidade.
ou não daqueles para os quais mesmo o chamado
a lei determina a transferência contribuinte de fato.
do ônus econômico.
Legitimidade passiva

•O sujeito ativo da relação jurídico- •O mandado de segurança, por sua •Mesmo a ação de repetição de
tributária, ou seja, o credor do vez, deve ser impetrado contra ato indébito deve, como regra, ser
tributo. da autoridade que, em nome do ente direcionada contra o sujeito ativo,
tributante, exige o pagamento do buscando, este, posteriormente, o
tributo. ressarcimento contra o destinatário
do produto ao qual tenha repassado
os valores, se for o caso.

Estado MS
Legitimidade passiva

•A relação tributária é que define os polos da ação, sendo


certo que o réu deve ser o sujeito ativo, que arrecada o
tributo, ainda que haja posterior repartição da receita com
outros entes.

•Exceção: O STJ acabou por editar a Súmula 447: “Os


Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação
de restituição de imposto de renda retido na fonte
proposta por seus servidores”.
LEGISLAÇÃO

CPC LJE 10.522/2002 Exceção

•As ações com pretensões •As lides tributárias também estão •Lei n. 10.522/2002,, autoriza a •Exceção ao duplo grau de
relacionadas à tributação regem- sujeitas às leis dos juizados Procuradoria-Geral da Fazenda jurisdição obrigatório (reexame
se pela legislação processual especiais nos limites da sua Nacional a não contestar nem necessário).
civil. competência. interpor recurso e a desistir de
recurso interposto em ações não
houver viabilidade de reversão da
tese firmada em sentido
desfavorável à Fazenda Nacional,
nesses casos, não haverá
condenação em honorários.
MANDADO DE SEGURANÇA

•Utilizado sempre que o contribuinte se sente ameaçado


por uma imposição tributária indevida e não se faça
necessária dilação probatória.

•Também se presta contra omissões da administração


tributária relacionadas, por exemplo, à emissão de
certidões negativas.

•O rito é célere (pequeno prazo para o oferecimento de


informações, vista ao Ministério Público e imediata
conclusão para sentença) e não condenação em ônus
sucumbenciais.
MS: Hipóteses
•MS preventivo (Não sujeita ao prazo decadencial).

•MS contra lançamento já realizado (prazo decadencial de 120


dias, desde a ciência).

•MS visando a compensação.

•MS contra a negativa de expedição de certidão de regularidade


fiscal;

•MS contra omissão da autoridade fiscal quanto à sua obrigação


de analisar pedido, impugnação ou recurso do contribuinte.
INADIMISSIBILIDADE DE MS
•Não cabe MS contra decisão proferida em execução fiscal nas sentenças
que não admitem apelação, mas apenas embargos infringentes e embargos
declaratórios para o próprio juízo monocrático”.

•Não cabe MS para discussões que exijam dilação probatória


Ms em matéria
tributária

•“Necessária a efetiva comprovação do •Não se aplica aos MS preventivos que •É cabível o MS coletivo em matéria
recolhimento feito a maior ou discutem a compensabilidade, sendo tributária, quanto a exigências tributárias
indevidamente para fins de declaração do suficiente a comprovação de que o que digam respeito, especificamente, à
direito à compensação tributária em sede impetrante ocupa a posição de credor categoria profissional ou econômica em
de Mandado de Segurança”. tributário. defesa da qual é ajuizado.
Autoridade
coatora
O agente público responsável pelo ato ilegal ou abusivo.

Tratando-se de débito já inscrito em dívida ativa pela


Procuradoria, a autoridade será o Procurador
respectivo.

Teoria da encampação: se a autoridade apontada como


coatora, defende o ato impugnado, a autoridade
indicada passa a ter legitimidade para a causa.
Simples Nacional

O MS relativo às discussões do Simples Nacional


deve ser impetrado, via de regra, contra o Delegado
da Receita Federal.

Tratando-se de impedimento de ingresso ou de


permanência em razão de débito estadual, por
exemplo, legitimada será a autoridade estadual.
A sentença, no mandado de segurança preventivo, além da
eficácia mandamental, tem marcante eficácia declaratória,
também abrangida pela coisa julgada.

O impetrante pode desistir livremente do mandado de segurança,


a qualquer tempo.

Efeitos da Se houver depósito vinculado ao MS, a extinção do processo sem


julgamento de mérito implicará sua conversão em pagamento

sentença
definitivo.
Ação após o
lançamento
Havendo lançamento, o contribuinte
terá de acrescer pedido de anulação
do ato administrativo de lançamento,
de modo que desconstitua o crédito.

Com a cumulação de pedidos, a


declaração de inexistência de
obrigação terá eficácia inclusive
quanto a fatos geradores futuros,
enquanto a anulação diz respeito a
um determinado lançamento que já
tenha ocorrido e que se pretenda
desconstituir.
Ajuizamento
Ajuizada ação declaratória, a ocorrência posterior de lançamento do
crédito tributário não a prejudica. Porquanto, se procedente, a eficácia
declaratória da sentença obrigará o Fisco a anular o lançamento.

Poderá o contribuinte pleitear antecipação de tutela, o que suspenderá


a exigibilidade do crédito eventualmente lançado.

O pedido declaratório do direito de compensar pode ser cumulado com


pedido condenatório de repetição do indébito tributário.

O valor da causa é definido com base no proveito econômico que se


possa vislumbrar com a tutela pretendida, havendo ônus de
sucumbência contra o vencido.
Ação anulatória
Utilizada quando o sujeito passivo tenha como
escopo anular lançamento já realizado pelo
Fisco.

O ajuizamento de ação anulatória implica


renúncia à esfera administrativa.

O prazo prescricional para o ajuizamento da


ação anulatória é de cinco anos, contatos da
notificação do lançamento ou da decisão final
do processo administrativo.
Eficácia predominantemente

01 desconstitutiva.

O ajuizamento da ação anulatória não está

02 sujeito a nenhuma condição.

EFICÁCIA 03
O depósito pode ser realizado pelo
contribuinte caso deseje suspender a
exigibilidade do crédito tributário.
Prazos
O valor da causa, na ação anulatória pura, será o valor consolidado
da dívida que o contribuinte pretende anular.

A condenação em honorários incidirá sobre tal valor.

Pode-se cumular pedidos declaratório e anulatório.

A ação anulatória ainda pode fazer as vezes dos embargos quando


já exista ou sobrevenha execução fiscal devidamente garantida
por penhora.
Suspenção

•Não se admite o oferecimento de caução como alternativa ao


depósito com vista à suspensão da exigibilidade do crédito tributário

Ação cautelar de caução


Certidão positiva com efeitos negativos

•Visando obter certidão positiva de débitos com efeitos de negativa, o


sujeito passivo pode se antecipar à própria execução fiscal e oferecer
bens em garantia visando à futura penhora.

Garantias

•Admite-se o oferecimento de bens em garantia através de ação


cautelar como uma espécie de antecipação da penhora relativa a
execução fiscal pendente de ajuizamento pelo Fisco.
AÇÃO CAUTELAR DE CAUÇÃO

Bem imóvel Reconhecimento do débito Prazo

A caução deve ser de bem O oferecimento da caução O prazo para o ajuizamento da


imóvel, porém admite-se a implica reconhecimento do execução, interrompido pelo
oferta de outra espécie, débito pelo contribuinte, ajuizamento da ação de caução,
submetendo-se à avaliação da interrompendo a prescrição. recomeça por inteiro o seu
fazenda. curso, sendo que, não ajuizada a
execução em cinco anos,
restará prescrito o crédito
tributário, devendo ser
levantado o gravame.
Art. 164, CTN $

Não se presta para a A consignação de valor


discussão da dívida inferior àquele exigido pelo
tributária, restringindo-se fisco não produz o efeito de
às hipóteses arroladas no suspender a exigibilidade do
art. 164 do CTN como crédito tributário.
ensejadoras da
consignação em
pagamento.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente
pelo sujeito passivo, nos casos:

I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro


tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências


administrativas sem fundamento legal;

III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo
idêntico sobre um mesmo fato gerador.
CTN
Ação de repetição do indébito
tributário ou compensação

•Efetuado pagamento indevido, o sujeito


passivo tem direito à sua repetição,
conforme art. 165 do CTN.

•A compensação, depende de previsão


em lei ordinária específica.

•A repetição ou compensação pode


ocorrer na própria esfera administrativa,
quando o indébito decorra de simples
erro de apuração e pagamento.
Ação de repetição do indébito tributário ou
compensação

•Na ação de repetição, o contribuinte busca o reconhecimento de que


realizou pagamentos indevidos e a condenação do sujeito ativo da
relação tributária à repetição de tal montante em dinheiro.

•A ação será necessária quando a apuração do indébito depende do


reconhecimento de que a lei instituidora do tributo é inconstitucional
ou que os atos administrativos que a regulamentam são ilegais, ou
quando a administração denegar o pedido
requisitos

Demonstrativo Prova do pagamento Valor da causa

Deve restar demonstrado de Só é indispensável a efetiva O valor da causa deve


pronto ao menos que o autor é prova dos pagamentos corresponder ao montante que
parte legítima para repetir ou indevidos por ocasião da se pretende repetir. A verba
compensar. execução do julgado, na honorária, por sua vez, é fixada
hipótese de procedência da sobre o valor da condenação.
ação.
Prazos

O prazo para pleitear, Quando o contribuinte optar A repetição de indébito ou


administrativa ou pela restituição compensação não comporta
judicialmente, a repetição administrativa e esta lhe for antecipação de tutela.
de indébito ou sua indeferida, contará, ainda,
compensação é de cinco com o prazo prescricional de
anos contados do dois anos para o ajuizamento
pagamento indevido. de ação.
Conexão

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•A conexão entre duas •Há, ainda, a conexão instrumental,
ações ocorre quando têm, quando a reunião de feitos for •A conexão autoriza a modificação
necessária para uma prestação da competência territorial de uma
em comum, o pedido ou a
jurisdicional adequada, facilitando a das ações para que, reunidas em
causa de pedir, conforme instrução e evitando decisões um único Juízo.
o art. 55 do CPC. conflitantes ou contraditórias
Conexão de ações tributárias

Conexão STJ Antecipação de tutela

Há conexão entre a ação STJ:Possibilidade de reunião da é que a concessão de antecipação


anulatória e os embargos à ação anulatória com a execução de tutela na anulatória tem efeito
fiscal, mesmo não embargada. suspensivo da execução e a sua
execução relativos ao mesmo
procedência prejudica a execução,
crédito tributário.
extinguindo-a em face da
inexistência do crédito exequendo.
Anulatória se a ação anulatória tiver sido ajuizada anteriormente e o
respectivo juízo não for o juízo competente para a execução
fiscal, não se poderá reunir as ações, tendo em conta a
competência absoluta do juízo da execução.

Se uma das ações de conhecimento (anulatória ou


embargos à execução) já tiver sentença, a solução será a
suspensão do outro feito.

A união de ações cautelares, por sua vez, depende do


vínculo entre potenciais respectivas ações principais.

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