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Estratégias processuais
NORMA TRIBUTÁRIA
LINGUAGEM LANÇAMENTO
FG
DEFESA
DECLARAÇÃO
EVENTOS
JULGAMENTO
PAGAMENTO
EXTINÇÃO
PAGAMENTO
EXTINÇÃO CDA -EXECUÇÃO
EXECUÇÃO 3
OUTRAS RELAÇÕES FISCO x CONTRIBUINTE
NORMA TRIBUTÁRIA
SOLUÇÃO
DÚVIDA CONSUTA
CONSULTA
FAVORÁVEL
PEDIDO
RESTITUIÇÃO
EVENTOS
COMPENSAÇÃO
DESFAVORÁVEL?
DEFERE
INDEFERE MEDIDA
JUDICIAL
MEDIDA ADMINISTRATIVA
MEDIDA JUDICIAL 4
Os contribuintes e o....
Foco da fiscalização
https://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/resultados/fiscalizacao/arquivos-e-
imagens/plano-anual-de-fiscalizacao-2017-e-resultados-2016.pdf
EXPECTATIVA DE AUTUAÇÕES 2017
R$ 143 BILHÕES
FOCO FISCALIZAÇÕES 2017
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
1. Planejamentos tributários vinculados a eventos
de reorganização societária com geração de
ativos amortizáveis
2. Planejamento tributário envolvendo fundos de
investimentos em participações
3. Tributação de resultados auferidos em
controladas e coligadas no exterior
4. Sonegação envolvendo distribuição isenta de
lucros
5. Evasão nos setores de cigarros, bebidas e
combustíveis
6. Planejamento tributário envolvendo direitos de
imagem de profissionais
7. Omissão no recolhimento de contribuição
previdenciária – 6 grandes operações
FOCO FISCALIZAÇÕES 2017
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
8. Sonegação previdenciária por registro indevido
de opção pelo Simples Nacional
9. Sonegação de PJ com Desoneração da folha de
pagamento
10. Compensação previdenciária com créditos
inexistentes
11. Falta de recolhimento de carnê-leão por
profissionais liberais
Omissão de receitas com base em NF-e (2.338 PJ
selecionadas – estimado R$ 1 bi de sonegação)
Omissão de receitas ou rendimentos - indícios de
movimentação financeira incompatível
Lançamento automático parâmetro Dirf x Darf
LITÍGIO TRIBUTÁRIO
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PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROCESSO ADMINISTRATIVO
PROCESSO JUDICIAL
LIDE
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS –
ART. 5º - LIV, LV
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
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IMPORTÂNCIA PAT - CRIME
Súmula vinculante STF nº 29 – 02.12.2009
Não se tipifica crime material contra a ordem
tributária, previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei
nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do
tributo
HC 91725
EMENTA: CRIME TRIBUTÁRIO. PENDÊNCIA DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE
CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO
PENAL. A sonegação fiscal, sendo crime material,
somente se consuma com a constituição definitiva
do crédito tributário. Demonstrada, no caso, a
existência de processo administrativo tributário
pendente de decisão definitiva, não há justa a causa
à ação penal. Ordem concedida. 12
PRINCÍPIOS INFORMADORES
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PRINCÍPIOS INFORMADORES
CF art. 37:
A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos
princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
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PRINCÍPIOS INFORMADORES
LEI 9.784:
EFICIÊNCIA
MORALIDADE
FINALIDADE
MOTIVAÇÃO
RAZOABILIDADE
PROPORCIONALIDADE
INTERESSE PÚBLICO?????
VERDADE MATERIAL - MATERIALIDADE
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VERDADE MATERIAL
CSRF/03-04.371 – Sessão: 16/05/2005
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO – PROVA
MATERIAL APRESENTADA EM SEGUNDA INSTÂNCIA
DE JULGAMENTO – PRINCÍPIO DA
INSTRUMENTALIDADE PROCESSUAL E A BUSCA DA
VERDADE MATERIAL - A não apreciação de provas
trazidas aos autos depois da impugnação e já na fase
recursal, antes da decisão final administrativa, fere o
princípio da instrumentalidade processual prevista no
CPC e a busca da VERDADE MATERIAL, que norteia o
contencioso administrativo tributário.
"No processo administrativo predomina o princípio da
VERDADE MATERIAL no sentido de que aí se busca
descobrir se realmente ocorreu ou não o fato gerador,
pois o que está em jogo é a legalidade da tributação.
O importante é saber se o fato gerador ocorreu e se a
obrigação teve seu nascimento".
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VERDADE MATERIAL
Acórdão: 1401-001.856 – 19.05.2017
Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
Ano-calendário: 2003, 2004
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. BUSCA
DA VERDADE MATERIAL. LEGALIDADE.
MOMENTO DA INSTAURAÇÃO DO
CONTRADITÓRIO. Em regra, os fundamentos
de defesa, assim como o pedido de diligência e
as provas documentais, devem ser
apresentados por ocasião da impugnação,
precluindo o direito de o contribuinte fazê-lo
em outro momento
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VERDADE MATERIAL
RETROATIVIDADE BENIGNA
Contribuições Sociais Previdenciárias - 09/2005 a 312/2006
SUJEIÇÃO PASSIVA. PRIMAZIA DA REALIDADE.
O Fisco está autorizado a descaracterizar a relação
formal existente, com base nos arts. 142 e 149, VII, do
CTN, e considerar, para efeitos do lançamento fiscal, quem
efetivamente possui relação pessoal e direta com a
situação que constitui o fato gerador, identificando
corretamente o sujeito passivo da relação jurídica
tributária. Constatação de que os serviços foram prestados
com exclusividade pelos sócios gerentes das pessoas
jurídicas. Prevalência da verdade na relação contratual e
aplicação do art. 12, I, da Lei 8.212/91.
.
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VERDADE MATERIAL
RETROATIVIDADE BENIGNA
. MULTA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. RETROATIVIDADE
BENIGNA. CRITÉRIO. FATOS GERADORES NÃO
DECLARADOS EM GFIP.
Aos processos de lançamento fiscal dos fatos geradores
ocorridos antes da vigência da MP nº 449/2008,
convertida na Lei nº 11.941/2009, e não declarados
em GFIP, aplica-se a MULTA MAIS BENÉFICA, obtida
pela comparação do resultado entre a soma da multa
vigente à época da ocorrência dos fatos geradores
(obrigação principal) e da multa por falta de declaração em
GFIP vigente à época da materialização da infração
(obrigação acessória), com a multa de ofício (75%)
prevista no artigo 35-A, da Lei nº 8.212/1991.
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LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO – ART. 142 CTN
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DEVER-PODER DE LANÇAR
CF – Art. 145, § 1: poder de aferir capacidade
contributiva – limite: direitos e garantias
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PROCEDIMENTO FISCAL
● Atividade vinculada à lei: executoriedade
● Fiscalização/ Investigação: inquisitoriedade,
oficialidade, repressão (art 145 CF e 142 e 195 CTN)
● Aplicação lei – imediatidade - interpreta fatos/norma;
identifica infração e dá enquadramento; aplica sanção
● Discricionariedade???: Sp a fiscalizar; meios e
procedimentos; colheita de provas; liberdade de
investigação e utilização das informações colhidas;
● Faz opções: presunções legais; arbitramento;
atenuantes e agravantes sanção; descumprimento
obrigação acessória ou principal (estimativa);
postergação; compensação
● Expede norma individual concreta:
Lançamento: tributo e penalidade
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VÍCIOS NO LANÇAMENTO
DEFESA – NULIDADE AI
Desatenção ao procedimento legal previsto que
antecede o lançamento
Desatenção aos requisitos do art. 10 e 11 do
Decreto nº 70.235/72;
Autoridade incompetente
Fatos não comprovados
Norma legal não autoriza o lançamento
Indicação e juntada das provas
MOTIVAÇÃO
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ALTERAÇÃO DOS MOTIVOS DO
LANÇAMENTO
Acórdão 201-77698
Sessão :17/06/2004
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL.
MOTIVAÇÃO. É vedado ao julgador alterar
a motivação original do auto de infração,
em face da vinculação do ato
administrativo aos motivos expostos pelo
agente que o praticou.
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VALIDADE DOS ATOS:
lançamento e decisão
1. Obediência às normas que estabelecem regras (formas
procedimentais) para: produção, expedição
2. Observância da legalidade:
● formal – exteriorização do ato, observância dos
procedimentos
● material – conteúdo do ato - PROVA
● proporcionalidade e razoabilidade
3. Autoridade competente
4. Fundamento em norma superior
5. Ato administrativo: presunção de legitimidade RELATIVA
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A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
DE OFÍCIO
PROCEDIMENTO FISCAL
Início exclui espontaneidade - 60 dias
Investigação – colheita de provas - instrução -
Organização e preparo
LANÇAMENTO
Decadência/prescrição
CIÊNCIA
REVELIA
IMPUGNAÇÃO (LITÍGIO)
INSTAURADO O CONTENCIOSO
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FASES DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIO
IMPUGNAÇÃO – nasce o litígio - contraditório
JULGAMENTO
RECURSO VOLUNTÁRIO - SP
REEXAME NECESSÁRIO (RECURSO EX OFFICIO) - DRJ
CARF - PLENO
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ÔNUS DA PROVA
lançamento – autoridade fiscal
Decreto nº 70.235/72
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ÔNUS DA PROVA – RIR/99
Art. 923. A escrituração mantida com observância das
disposições legais faz prova a favor do contribuinte
dos fatos nela registrados e comprovados por
documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim
definidos em preceitos legais (DL 1598/77, art. 9º, §1º
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ÔNUS DA PROVA – DECRETO 7.574/2011
Art. 24. São hábeis para comprovar a verdade dos
fatos todos os meios de prova admitidos em direito
(Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, art. 332).
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ÔNUS DA PROVA – CPC/15
Art.
373. O ônus da prova
incumbe:
É OBRIGATÓRIO O CUMPRIMENTO???
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NULIDADES – VÍCIOS INSANÁVEIS
Questões prejudiciais e de ordem pública –
reconhecimento ofício
Questões prévias ao julgamento:
• Competência
• Erro na identificação do sujeito passivo
(responsabilidade, redirecionamento)
• Falta ou erro de enquadramento legal (arbitramento)
• Matérias de ordem pública - ex: decadência,
intempestividade, coisa julgada, ilegitimidade etc
• Erro na apuração da base de cálculo
● Lançamento a maior – reduz benefício à defesa
● Lançamento a menor- não poderá lançar (agravar
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SÚMULAS CARF
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NOVO CPC E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROCESSO ADMINISTRATIVO
MANDADO DE SEGURANÇA
– LIMINAR ou TUTELA PROVSÓRIA
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
AÇÃO PARA RECONHECIMENTO DE DIREITO
(compensação, restituição, ressarcimento)
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO – Art. 133
GARANTIA DE JUÍZO
Tutela
Embargos para esclarecer - Agravos
ÔNUS SUCUMBÊNCIA
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FAZENDA CONTRA CONTRIBUINTE
EXECUÇÃO FISCAL
– Inscrição em Dívida Ativa – CDA
– Penhora
– DEFESA CONTRIBUINTE
Exceção de pré-executividade
Embargos do devedor
MEDIDA CAUTELAR FISCAL Fiscal - Lei nº
8.397/1992
REPRESENTAÇÃO FISCAL PARA FINS PENAIS
– CRIME TRIBUTÁRIO
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EXECUÇÃO FISCAL
EPE - EXCEÇÃO
PRÉ-EXECUTIVIDADE
EXECUÇÃO
FISCAL
ED - EMBARGOS DO
DEVEDOR
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EXECUÇÃO FISCAL
SENTENÇA
PROCEDÊNCIA JULGAMENTO 2º
Extingue EF
EPE
Súmula 393 STJ
Art. 803 CPC JULGAMENTO 2º
AGRAVO
IMPROCEDÊNCIA INSTRUMENTP
OU PARCIAL 1015 CPC
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EXECUÇÃO FISCAL
EXECUÇÃO
FISCAL
GARANTIA JUÍZO
Exceções Juris
EMBARGOS
EXECUÇÃO
LEI 6.830/90 Julgamento antecipado JULGAMENTO 2º
IMPUGNAÇÃO PRODUÇÃO
SENTENÇA
FN PROVAS
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OBRIGADA
maryelbe@queirozadv.com.br
www.queirozadv.com.br
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MARY ELBE QUEIROZ - maryelbe@queirozadv.com.br
www.queirozadv.com.br
Advogada – Sócia de QUEIROZ ADVOGADOS ASSOCIADOS
Pós–Doutoramento em Direito Tributário. Faculdade de Direito – Universidade de
Lisboa – PT
Doutora em Direito Tributário (PUC/SP) e Mestre em Direito Público (UFPE).
Pós-Graduação em Direito Tributário – Universidade de Salamanca - Espanha e
Universidade Austral - Argentina.
Presidente do IPET - Recife/PE.
Membro Titular Imortal da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e
Sociais - ANE.
Membro do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da FIESP –
CONJUR.
Membro da Comissão Permanente de Revisão e Simplificação da Legislação
Tributária do Estado de Minas Gerais.
Membro da Comissão de Juristas criada pelo Senado para Estudos
Desburocratização.
Coordenadora do curso de pós-graduação do IBET/SP – Recife-PE.
Professora de cursos de pós-graduação: IBET/SP, IDP-DF..
Autora dos livros: Planejamento tributário. Imposto sobre a Renda e Proventos de
Qualquer Natureza. Do Lançamento Tributário – Execução e Controle. Tributação das
Pessoas Jurídicas – Comentários ao Regulamento do Imposto de Renda/1994.
Autora de artigos publicados em revistas e livros e palestrante em vários
congressos e seminários no Brasil e exterior.