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OBJETIVOS
Resposta às dúvidas/consultas
Processo x Procedimento
Art. 1º (...)
Art. 5º
(...)
Reunião de provas;
Diligências;
Documentos;
Comprovantes de despesas;
Pareceres;
Depoimentos;
Notificações;
Comunicações ou
Depoimentos, etc
Providências Administrativas – Visam:
a)adequada apuração dos fatos, com a indicação das normas ou dos regulamentos
eventualmente infringidos;
b)correta identificação dos responsáveis;
c)precisa quantificação do dano, das parcelas eventualmente recolhidas e dos critérios para
atualização do valor do débito;
d)conclusão sobre a regularidade, regularidade com ressalva, ou irregularidade das contas
tomadas;
e)informações individualizadas sobre as ações realizadas no âmbito da unidade gestora e os
respectivos resultados, relativas às decisões do Tribunal de Contas que tenham determinado à
autoridade administrativa a adoção de providências relacionadas ao objeto da tomada de contas
em análise, bem como às recomendações emanadas pela DIAG;
PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS NOTORIAMENTE INÓCUAS
Parecer do CI
Volta à Comissão
Pronunciamento
Reposição/indenização
Despacho Reunir provas, realizar
diligências, Autorização de
depoimentos, etc. desconto
Saneamento das irreg.
Impugnação dos fatos
Providências Administrativas - SÍNTESE
Dano atualizado
*INEXISTÊNCIA de
IGUAL OU INFERIOR
dano ao erário
a R$ **50.000,00
AUTORIA
{
{
apuração dos fatos que resultaram em prejuízo ao erário com a
demonstração da relação de causalidade entre a conduta dos
MATERIALIDADE responsáveis e o resultado (o que ocorreu? e como se deu?);
Prazo de 30 dias para emissão do Certificado ou do Parecer do responsável pelo Controle Interno (prazo
reduzido pela metade no caso de omissão no dever de prestar contas. (Art. 11, (§1º)
Prazo de 180 dias para conclusão da tomada fica suspenso por até 30 dias para correção ou
complementação. (prazo reduzido pela metade no caso de omissão no dever de prestar contas. (Art. 11, §1º)
TRÂMITE DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
(Art. 12 do Decreto n.º 1.886/2013)
Encaminhamentos à CGE (fase interna)
Valor MENOR que *R$ 75.000,00 Encaminha a TCE para inscrição em dívida ativa e medidas
judiciais cabíveis. Ajuizamento da ação de execução fiscal.
(...)
“Voltando-se ao caso em concreto, o cotejo entre os fatos processuais relevantes (data dos
fatos a serem apurados, ocorridos entre março de 2011 e maio de 2016) e a data das
notificações aos envolvidos (05 a 16/06/2020 - pgs. 480/558 processo CGE 00000628/2019)
evidencia, com clareza, a ocorrência de prescrição parcial da pretensão ressarcitória, diante da
inércia estatal na condução dos processos administrativos.
Como solucionar?
Tal conflito (aparente) de normas pode ser solucionado através da aplicação
de três critérios:
a) Hierárquico - é o primeiro e mais relevante critério solucionador de antinomias,
pois não há o que se falar em norma jurídica inferior contrária à superior. Tal fato
ocorre em face de que “a norma superior que representa, a priori, o fundamento
de validade de outra norma”, por exemplo, a Constituição Federal de 1988 tem
caráter supralegal, na qual, as demais leis (ordinárias, complementares, etc.)
devem estar em consonância aos princípios estabelecidos por ela, caso contrário
será considerada inconstitucional perdendo sua efetividade.
I – prejuízo de pequeno valor: o valor residual ou o valor de mercado, considerando o que for maior, calculado
na forma dos incisos I e II do § 2º do art. 6º deste Decreto, que, no momento da instauração do procedimento
simplificado, for igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento) do valor de alçada da Tomada de Contas Especial
fixado em Decisão Normativa pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; (N.TC-0015/2019, art. 1º)
II – Termo Circunstanciado Administrativo (TCA): documento formal, composto por 3 (três) notificações,
conforme modelos constantes dos Anexos I, II e III deste Decreto, que deverá ser lavrado em caso de extravio ou
dano a bem móvel, no qual constará, necessariamente, a qualificação do agente público envolvido, a descrição
sucinta dos fatos que deram ensejo ao extravio ou dano ao bem móvel e o parecer conclusivo do responsável
pela sua emissão;
III – bem móvel: além dos devidamente patrimoniados nos órgãos e nas entidades, incluem-se também os que
estejam provisoriamente sob a guarda da Administração Pública, como os retidos, apreendidos, sob regime de
comodato ou de particulares, os que ainda não foram tombados, independentemente do motivo, os de posse e
aqueles sob a responsabilidade do responsável pelo setor ou unidade administrativa desconcentrada regional
ou isolada;
IV – bem móvel portátil: aqueles de posse e responsabilidade direta de servidor, empregado ou agente político,
como notebooks, celulares, câmaras fotográficas, filmadoras, veículos, equipamentos em geral, automotores
ou não;
V – responsável pelo patrimônio: o Gerente de Patrimônio, se houver, ou o Gerente de Apoio Operacional ou
ocupante de cargo ou função equivalente, com atribuição legal, regimental ou delegada de gestão, controle e
guarda dos bens móveis;
§ 2º Não se aplica este Decreto quando:
I – não for possível, de imediato, identificar o agente público potencialmente envolvido ou quando este
não for mais servidor, empregado ou agente político, casos em que a apuração dos fatos será efetivada
mediante processo de Tomada de Contas Especial, nos termos do Decreto nº 1.886, de 2 de dezembro de
2013;
II – constatados indícios de conduta dolosa ou de fato tipificado como crime, praticado por agente
público ou particular, exceto se decorrente de conduta culposa do primeiro, hipóteses em que será
instaurada sindicância ou processo administrativo disciplinar, conforme dispõe a Lei Complementar nº
491, de 20 de janeiro de 2010; e
DISPOSIÇÕES GERAIS
§1º Para a adoção do instituto do ajustamento de conduta são competentes os Diretores, Gerentes e Chefia
imediata de modo geral.
II - abandono de cargo; e
III - inassiduidade.
SINDICÂNCIA
O que é?
Art. 16. A sindicância é o meio de que se utiliza a Administração Pública para, sigilosa ou
publicamente, com sindicados ou não, proceder à apuração de ocorrências anômalas, ocorrentes
no serviço público.
I - investigativa ou preparatória;
II - acusatória ou punitiva com penalidade de suspensão de até 30 (trinta) dias; e
III - patrimonial;
I – Sindicância Investigativa ou Preparatória
I - arquivamento do processo;
II - aplicação de penalidade de repreensão verbal ou escrita, ou suspensão de até 30 (trinta)
dias; e
III - instauração de processo disciplinar.
Art. 21. Na sindicância não há necessariamente defesa, salvo no caso de sindicância acusatória
ou punitiva.
Art. 19. O procedimento da sindicância patrimonial será conduzido por comissão composta por
2 (dois) ou mais servidores, ocupantes de cargo efetivo e estável superior ou de mesmo nível da
categoria funcional do sindicado, preferencialmente, bacharéis em direito.
§ 1º A sindicância patrimonial constituir-se-á em procedimento sigiloso e meramente
investigatório, não tendo caráter punitivo.
§ 2º Concluídos os trabalhos da sindicância patrimonial, a comissão responsável por sua
condução fará relatório sobre os fatos apurados, opinando pelo seu arquivamento ou, se for o
caso, por sua conversão em processo administrativo disciplinar.
PROCESSO DISCIPLINAR
O que é?
Art. 25. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor estável, em
estágio probatório, com vínculo celetista e em cargos comissionados, por infração praticada no exercício de
suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.
§ 2º Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de
30 (trinta) dias, demissão, cassação de aposentadoria, disponibilidade e destituição de cargo em comissão, será
obrigatória a instauração de processo disciplinar.
Art. 26. Verificando-se necessária a aplicação da penalidade, o processo disciplinar será instaurado
independentemente de sindicância, quando houver confissão lógica ou forem evidentes a autoria e a
materialidade da infração.
Decreto Nº 1.106 DE 31/03/2017
Regulamenta, no âmbito do Poder Executivo estadual, a Lei Federal nº 12.846, de 2013, que
dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos
contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
O que é?
Art. 3º A fim de apurar a responsabilidade de pessoa jurídica pela prática de ato lesivo tipificado na Lei
Federal nº 12.846, de 2013, a instauração e o julgamento do PAR, observados o contraditório e a ampla
defesa, cabem à autoridade máxima de cada órgão ou entidade da Administração Pública Estadual Direta e
Indireta onde tiver sido praticado o ato lesivo, podendo ser:
I - delegados por meio de portaria ao substituto legal da autoridade citada no caput deste artigo, vedada a
subdelegação; e
II - exercidos de forma concorrente com o titular do órgão central do Sistema Administrativo de Controle
Interno.
§ 1º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, a autoridade que primeiro instaurar o PAR se tornará
preventa.
§ 2º O órgão central do Sistema Administrativo de Controle Interno poderá avocar o PAR, a fim de verificar a
sua regularidade ou corrigir-lhe o andamento processual, inclusive promovendo a aplicação da penalidade
administrativa cabível.
Sanções passíveis de aplicação:
-Advertência
-Multa
-Suspensão temporária de participação em licitação
-Impedimento de contratar
-Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública
1. Temos uma consulta de mérito da Consultoria Jurídica a Comissão de Controle Interno sobre Tomada de
Contas Especial. Como podemos discutir o mérito, somos um órgão consultivo?
2. Quais são os prazos que o Controle Interno deverá controlar?
3. Quais são as situações em que o Controle Interno deverá emitir Parecer?
4. Existe Prazo para encaminhar o processo de TCE ao Controle Interno?
5. Quais São As Situações em que o controle interno deverá emitir parecer ou encaminhar para a Auditoria Geral
do Estado?
6. Devolução do débito na fase interna encerra a TCE?
7. O lançamento contábil do valor do débito” descrito no artigo 18º do Decreto nº 1886/2013 é realizado
por solicitação à SEF ou na próprio órgão? Após a determinação da autoridade do órgão que se cumpram os
procedimentos elencados no Relatório – Certificado de Auditoria da CGE referente ao lançamento contábil do
valor do débito, inclusão dos responsáveis no cadastro de inadimplentes e a remessa dos autos ao Tribunal de
Conta do Estado para julgamento, cabe ao CONTROLE INTERNO à instrumentalização para o seu cumprimento ou
o acompanhamento? Não sendo atribuição do CIOUV, os procedimentos ainda seriam da Comissão responsável
pela TCE?
8. A solicitação da Autoridade Administrativa para inclusão dos responsáveis e a dívida correspondente no
cadastro de dívida ativa ou cadastro de inadimplentes, descrito no artigo 18º do Decreto nº 1886/2013 se dá
ANTES do julgamento da Tomada de Contas Especial pelo Tribunal de Contas do Estado?
9. Tendo os responsáveis identificados no Relatório da Comissão (Processo SEA 12102/2020), notificados da
conclusão dos trabalhos referente à fase interna da TCE, indicando a possibilidade de acesso ao referido
processo, é necessário que seja realizada nova notificação dando ciência do procedimento de inclusão no
cadastro de inadimplentes (dívida Ativa)?
10. O encaminhamento dos autos do processo ao Tribunal de Contas do Estado deverá ser diretamente pela
a Secretaria ou através da Controladoria Geral do Estado?
11. Após o parecer do controle interno e pronunciamento da autoridade administrativa nos danos abaixo de
R$ 50.000,00, quem deve encaminhar para a inscrição da dívida ativa?
12. Na fase do relatório nesse momento os responsáveis já devem efetuar o pagamento do ressarcimento?
Um documento para desconto na folha é suficiente? Ou essa etapa da comprovação do recolhimento dos
valores a serem ressarcidos fica a cargo da controladoria interna?
13. Foi instaurado a TCE sem ter instaurado as Providências Administrativas como deve proceder?
SINDICÂNCIA x PAD X TCE X MULTA
14. Deverão ser instauradas as providências administrativas e Tomada de Conta Especial para Multa de
Transito?
15. Sindicância e processo administrativo disciplinar - PAD substituem as providências administrativas que
precedem a TCE?
16. Houve o furto de equipamento no órgão que foi realizado por um funcionário de empresa terceirizada/
por um servidor público, a consultoria jurídica orientou que deveria ser aberta as providências
administrativa que antecede a Tomada de contas a fim de apurar a responsabilidade, não Seria caso de
sindicância?
17. Após a providência administrativa que antecede a Tomada de Contas Especial, posso instaurar uma
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL independe do valor do dano?
18. Há contraditório e ampla defesa na fase interna do procedimento de Tomada de Contas ou nas
providências administrativas que antecedem a TCE?
COMISSÃO
19. Havendo devolução ao erário no transcurso da Tomada de Contas, pode a Comissão parcelar o valor do
dano?
20. Solicito informação quanto à possibilidade de dilação de prazo para Providências Administrativas e
Tomadas de Contas Especiais no caso de alteração no membro da comissão?
21. O Contraditório e a ampla defesa na fase interna da TCE são necessários?
22. É Possível que membros do Controle interno participem da Comissão de Tomada de Contas?
23. O artigo 149 da Lei 8.112/1990 diz que os procedimentos de apuração das condutas consideradas
indevidas deve ser composta por três servidores estáveis designados pela autoridade competente. Um dos
integrantes será o presidente da comissão, que deve ser ocupante de cargo efetivo superior ou do mesmo
nível do servidor investigado, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao indiciado, mas no decreto
1886 não diz nada. Essa regra se aplica?
CÁLCULO
24. Quando a análise da TCE está muito distante temporalmente do dano ao erário, exemplos já se passaram
mais de dez anos do repasse do recurso, no momento de se fazer o cálculo sabe-se que o dano ao erário é
imprescritível, portanto, será computada ao valor glosado a atualização monetária, mas com relação aos juros
de mora, não entra na prescrição decenal?
25. P,A: Um dano de 24.000,00, sendo duas pessoas responsáveis, o ofício de notificação o valor deve se de
12.000 para cada um ou 24.000,00 haja vista a responsabilidade solidária existente
26. O valor do dano ao erário é de 26.000,00. A trilogia (fato, dano e responsáveis) foi identificada. Há
necessidade ainda sim de instaurar a TCE haja vista esse valor? Devemos considerar aquele valor de 20.000 ou
75.000?
RESPONSABILIDADE
27. A Comissão apurou o dano, contudo descaracterizou a responsabilidade do autor, em razão de ser um acidente
com viatura, cujas provas amealhadas dão conta que não agiu com dolo ou culpa?
28. Quando há apresentação de comprovantes fiscais rasgados não indicando plenamente o nome da empresa
prestadora do serviço, mas indicando o CNPj da mesma e o endereço e consultando o site da Receita Federal,
consegue-se ver o nome da empresa e o pagamento da despesa coincide com o beneficiário do cheque, o
documento rasgado poderá ser considerado válido?
29. Comprovantes fiscais que não forem apresentados na 1a via, mas que indicarem a despesa corretamente,
poderão ser considerados como válidos, constituindo um erro formal e não uma irregularidade que levaria à glosa
da despesa?
30. quando há inúmeras notas fiscais a serem glosadas, pode-se fazer um cálculo sobre o geral ou deverá ser
aplicada a correção monetária e juros para cada uma das despesas glosadas?
31. Em relação ao calculo da atualização monetária e Juros de mora e a prescrição decenal?
32. Providências Administrativas e Tomadas de Contas Especiais - ao tomar conhecimento de irregularidades que
resultaram em dano ou prejuízo ao erário, dará conhecimento formal ao titular do órgão ou entidade.
33. A PMSC atualmente está realizando procedimento de providências administrativo anterior a TCE, cujo valor
será ressarcido ao Fundo de Melhoria da policia Militar? É Possível que esse valor seja ressarcido ao fundo ou
deve ser ressarcido à fazenda pública?