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b

REALIZAÇÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Portaria nº 424, de 27 de Março de 2019


b
SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO

II – ATRIBUIÇÕES NA TOMADA DE CONTAS

III – SISTEMA e-TCE

III - CONCLUSÃO
b
INTRODUÇÃO
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL - TCE

A TCE é um processo administrativo devidamente


formalizado, com rito próprio, para apurar
responsabilidade por ocorrência de dano à
Administração Pública Federal, com apuração de
fatos, quantificação do dano, identificação dos
responsáveis e obtenção do respectivo
ressarcimento.
b
Responsáveis pelo Dano ao Erário

Pessoas Físicas ou Jurídicas às quais


possa ser imputada a obrigação de
ressarcir o Erário.
b
Autoridades Competentes para
Instauração de TCE


O Comandante do Exército (Cmt Ex)


Dirigentes Máximos de organizações militares (OM)


Conselho de Administração, o Presidente ou Diretor-
Presidente de entidade vinculada ao Comando do
Exército
b
Motivos para a Instauração de TCE

I - omissão no dever de prestar contas;

II - não comprovação da aplicação de recursos repassados


pelo Comando do Exército mediante convênio, contrato de
repasse, termo de compromisso ou instrumento
congênere;

III - desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento de


dinheiro, bens ou valores públicos; e

IV - prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de


que resulte dano ao Erário da Administração Pública
Federal.
b
Responsabilidade

As autoridades administrativas competentes


deverão imediatamente, antes da instauração da
tomada de contas especial, adotar medidas
administrativas internas para apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis, quantificação do
dano e obtenção do ressarcimento.

(Portaria nº 1.324 de 4 de Outubro de 2017, do Comandante do Exército.)


b
Responsabilidade

Na hipótese de se constatar a ocorrência de graves


irregularidades ou ilegalidades de que não resultem
dano ao erário, as autoridades administrativas
competentes deverão comunicar o fato à Inspetoria
de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) de
vinculação para representação ao TCU, por
intermédio do Centro de Controle Interno do Exército
(CCIEx).
b
Responsabilidade

Havendo indício de envolvimento do Dirigente


Máximo da OM em irregularidade a ser apurada,
caberá ao comando enquadrante adotar as
providências para instauração da TCE.
b
Prazos para Instauração de TCE

I. Vencimento prazo para


prestação de contas

Não poderá II. Data limite para análise da


Instauração
Exceder prestação contas
da
180 dias, a
TCE
contar:
III. Demais casos: data do evento,
quando conhecida ou ciência
do fato pela administração
Prazos para Realização de TCE
b

OM ICFEx CCIEx
Recebimento
Encaminha Encaminha Cumprirá o
Pelo TCU
Para ICFEx Para CCIEx Estabelecido
Em até
Máximo Máximo No prazo
180 dias
90 dias 45 dias Máximo

A TCE deve ser encaminhada ao TCU em até 180 (cento e oitenta) dias após
a sua instauração, considerando os trabalhos de realização da TCE e os
trabalhos de auditoria a serem realizados pela unidade de controle interno.

O processo de TCE poderá ser devolvido pelo TCU à unidade de origem, por
intermédio do CCIEx, se não atendidas às condições previstas. Em caso de
restituição, a unidade de origem terá o prazo de 30 dias para sanear o
processo.
b
Dispensa da Instauração de TCE

I - Quando o valor original do débito, sem atualização


monetária, for inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou à
quantia posteriormente fixada pelo TCU, mediante ato
normativo, para esse efeito.

A dispensa de instauração de TCE de valor inferior ao


estabelecido não se aplica aos casos em que a soma dos
débitos de um mesmo responsável atingir o referido valor.
b
Dispensa da Instauração de TCE

II - Houver transcorrido prazo superior a 10 (dez)


anos, entre a data provável de ocorrência do dano
e a primeira notificação dos responsáveis pela
autoridade administrativa competente.
b
IMPORTANTE

No caso de o fator gerador do dano ao erário ser


anterior a 1º de janeiro de 2017, o valor original
deverá ser atualizado monetariamente até esta
data.

(APENAS MONETARIAMENTE, NÃO INCIDE JUROS)


b
IMPORTANTE

Os processos de TCE com débito atualizado


monetariamente, até a data de ingresso no TCU,
igual ou superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões
de reais) ou à quantia devem ter tratamento
prioritário desde a sua instauração até o
encaminhamento ao TCU.
b Máximo da OM
Compete ao Dirigente

I - Manter as informações sobre as medidas


administrativas adotadas para a caracterização ou elisão
do dano, cadastradas, organizadas e atualizadas no
Sistema de Acompanhamento de Dano ao Erário (SISADE);

II - Instaurar a TCE, por iniciativa própria ou por


recomendação do Controle Interno, e designar a equipe
encarregada no âmbito da sua OM ou de OM subordinada,
publicando o respectivo ato em Boletim Interno de Acesso
Restrito;
b Máximo da OM
Compete ao Dirigente

III - Comunicar a instauração da TCE ao escalão superior e


à unidade de controle interno de vinculação;

IV - Cadastrar no sistema informatizado de tomada de


contas especial (Sistema e-TCE) ou em sistema que venha
a substituí-lo, os débitos apurados que não forem objeto
de instauração de TCE, em observância à Portaria - TCU
no 122 de 20 de abril de 2018 ou norma que venha a
substituí-la (Macrofunção: 02.11.38; Situação: LDV123)
b Máximo da OM
Compete ao Dirigente
V - Providenciar o registro no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI),
(SIAFI) em conta
contábil própria (conta Diversos Responsáveis em Apuração),
conforme Manual SIAFI, as informações relativas ao valor do
débito e à identificação dos responsáveis, dando ciência da
providência indicada ao responsável;

VI - Providenciar a inclusão do nome do responsável ou a baixa


da responsabilidade pelo débito no Cadastro Informativo de
Créditos não Quitados do Setor Público (CADIN), observados os
normativos e as orientações em vigor;
b
Compete ao Dirigente Máximo da OM

VII - encaminhar o processo de TCE à ICFEx de vinculação


para análise e emissão do relatório e do certificado de
auditoria; e

VIII - encaminhar documentos complementares à ICFEx, se


for o caso.
b pelo CCIEx
Exame da TCE

1. Se o processo está composto das peças


necessárias para a configuração do dano ao Erário;

2. Se havia pressupostos para a sua instauração;

3. Se o responsável foi devidamente notificado, se o


dano está corretamente quantificado e se os fatos
estão adequadamente descritos.
b
Emissão do Relatório e Certificado
de Auditoria pela ICFEx

ICFEx se pronunciará a respeito da adequação das medidas


administrativas adotadas pela autoridade competente para a
caracterização ou elisão do dano e sobre o cumprimento das normas
pertinentes à instauração e ao desenvolvimento da TCE, com
manifestação conclusiva sobre:

1. A adequada caracterização dos fatos, com indicação das normas ou


regulamentos eventualmente infringidos, atentando para a existência
de documentos, relatórios e pareceres com informações precisas
sobre os fatos causadores do dano apurado;
b
Emissão do Relatório e Certificado de
Auditoria pela ICFEx
2. A correta identificação do responsável, com a avaliação do nexo de
causalidade entre a sua conduta e a irregularidade causadora do
dano, bem como a adequação dos elementos constantes da matriz de
responsabilização (Anexo E);

3. A precisa quantificação do dano, dos valores


eventualmente recolhidos e a consignação das respectivas
datas de ocorrência;

4. a existência de todas as peças necessárias para a composição do


processo de TCE; e

5. a tempestividade da adoção das medidas administrativas e da


instauração da TCE.
Compete ao Chefe
b da Equipe
encarregada da TCE
I - autuar o processo de TCE;

II - estabelecer contato prévio com a unidade de controle interno de


vinculação;

III - expedir notificação para comunicação da instauração da TCE,


cobrança do débito e para oportunizar a apresentação por escrito de
justificativas, conforme Anexo H, imediatamente após a publicação da
portaria de instauração da TCE ou, durante o processo de TCE, após a
identificação de novo responsável;

(caracteriza a oportunidade de defesa por parte do alcançado na


fase interna da TCE)
Compete ao Chefe da Equipe
b da TCE
encarregada
A garantia ao direito à ampla defesa e ao
contraditório se dará, nos termos do devido
processo legal, na fase externa da TCE, que se
inicia com a autuação do processo junto ao TCU e
finda com o julgamento.

FASES DA TCE:
Interna: Instauração na OM, ICFEx e CCIEx
Externa: TCU
Compete ao Chefe da Equipe
b
encarregada da TCE

IV - distribuir as tarefas, orientar a condução dos trabalhos,


realizar as ligações, direta ou indiretamente com todos os
envolvidos e adotar outras providências que se fizerem
necessárias;

V - elaborar e organizar o processo de TCE de acordo com estas


Normas;

VI - analisar as justificativas apresentadas pelos responsáveis;


Compete ao Chefe da Equipe
b
encarregada da TCE
VII - elaborar o Relatório da TCE e os documentos complementares,
para posterior encaminhamento do processo à unidade de controle
interno de vinculação, independentemente de retorno de notificação
encaminhada ao responsável;

VIII - expedir notificação aos responsáveis para a cobrança do débito,


após a elaboração do Relatório da TCE, independentemente do prazo
limite para o envio da TCE à unidade de controle interno de
vinculação;

IX - apresentar a TCE à autoridade responsável pela instauração, para


as providências cabíveis.
b
Compete ao Chefe da Equipe
encarregada da TCE

As notificações poderão ser remetidas ao


endereço residencial dos responsáveis com o
retorno do Aviso de Recebimento (AR) ou outro
meio que assegure a certeza da ciência do
interessado.
b
Equipe Encarregada da TCE

A TCE será realizada por uma equipe composta


por, no mínimo, 3 (três) militares ou servidores
civis subordinados à autoridade instauradora.


A equipe de que trata o caput deverá conter, no
mínimo, 1 (um) oficial.
b
Equipe Encarregada da TCE

São impedidos de compor a equipe encarregada da TCE os militares


ou servidores civis que:

I - tenham interesse direto ou indireto no fato gerador da TCE;

II - tenham participado ou venha a participar como perito, testemunha


ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge,
companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; ou

III - estejam litigando judicial ou administrativamente com o


interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
b
Equipe Encarregada da TCE

Nos trabalhos que envolverem áreas que exijam conhecimentos


técnicos, a autoridade responsável pela instauração da TCE
poderá adotar as providências para a designação de
profissional qualificado objetivando a realização de perícia
técnica na área em questão.

É vedada a participação de integrantes do CCIEx e das ICFEx na


equipe da TCE.
Quantificação do Débito
b
A quantificação do débito far-se-á mediante:

I - verificação, quando for possível quantificar com exatidão o real


valor devido; ou

II - estimativa, quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia que


seguramente não excederia o real valor devido.

A atualização monetária e os juros moratórios incidentes sobre o valor


do débito devem ser calculados segundo o prescrito na legislação
vigente.

(Portaria nº 1.324 de 4 de Outubro de 2017, do Comandante do Exército.)


Composição e Organização do Processo de TCE
b
I – Índice;
II - Relatório da TCE;
III - Ficha de Qualificação do Responsável;
IV - Cópia integral do processo de transferência de recursos;
V - Demonstrativo Financeiro do Débito;
VI - Cópia do Boletim de Acesso Restrito que publicou instauração da TCE e a designação da
equipe encarregada;
VII - Cópia do Relatório e Solução da Sindicância e, se for ocaso, do IPM;
VIII - Cópias das fichas financeiras ou outros comprovantes de recolhimento;
IX - Decisões da Justiça que venham a auxiliar a análise ou conclusão da TCE;
X - Matriz de Responsabilização;
XI - Cópia das notificações remetidas aos responsáveis, antes e durante a TCE;
XII - Justificativas apresentadas pelos responsáveis com respectivas análises;
XIII - Outros elementos que contribuam para a caracterização do dano;
XIV – Copia de documentos nos casos de recursos concedidos mediante convênios;
XV - Certificado de auditoria emitido pelo CCIEx ou pela ICFEx
XVI - Parecer conclusivo do Chefe do CCIEx;
XVII - Pronunciamento do Cmt Ex; e
XVIII - Pronunciamento do Ministro de Estado da Defesa.
Encerramento de TCE
b
Em caso de identificação, em processos de TCE já instaurados, mas
ainda não autuados pelo TCU, a OM instauradora poderá requerer à
unidade de controle interno ou ao Ministro de Estado da Defesa a
devolução do processo para o encerramento da TCE:

I - elisão da responsabilidade pelo dano inicialmente imputado ao


responsável;
II - comprovação da não ocorrência do dano imputado aos
responsáveis;
III - falta de pressupostos de constituição ou desenvolvimento regular;
IV - quitação ao responsável pelo recolhimento do débito.

O encerramento da TCE somente poderá ocorrer após o Parecer do


Dirigente do Controle Interno emitido pelo Chefe do CCIEx.
b
Baixa da Responsabilidade pelo Débito
A OM instauradora deverá providenciar a baixa da responsabilidade
pelo débito se o TCU:

I - considerar elidida a responsabilidade pelo dano inicialmente


imputada ao responsável;
II - considerar não comprovada a ocorrência de dano;
III - arquivar o processo por falta de pressupostos de instauração ou
desenvolvimento regular;
IV - considerar iliquidáveis as contas;
V - der quitação ao responsável pelo recolhimento do débito; ou
VI - arquivar a TCE com fundamento na comprovação da não
ocorrência do dano imputado aos responsáveis.
b
IMPORTANTE

Na hipótese de o TCU concluir por débito de valor


diferente daquele originalmente apurado, a OM
instauradora deverá providenciar os registros
contábeis e os ajustes que se façam necessários.

(SIAFI)
b

SISTEMA e-TCE

https://tce.apps.tcu.gov.br/login
b
SISTEMA e-TCE

https://tce.apps.tcu.gov.br/login
b
SISTEMA e-TCE

https://tce.apps.tcu.gov.br/login
SISTEMA e-TCE
b
Na instância do instaurador, o e-TCE dispõe dos perfis:

a. operador da unidade instauradora:


instauradora destinado aos operadores
do sistema para informar os dados da TCE, inserir documentos,
salvar como rascunho, enviar para revisão, revisar, porém não
se pode concluir a instauração e enviar para o controle interno.

b. instaurador:
instaurador realiza tudo que o operador da unidade
instauradora faz, também conclui a instauração e envia para o
controle interno. Além disso, os detentores deste perfil podem
conceder o de “operador da unidade instauradora” para
usuários do sistema no respectivo órgão.
b
SISTEMA e-TCE

OM
b
SISTEMA e-TCE

2ª ICFEx
b
SISTEMA e-TCE

CCIEx
b
SISTEMA e-TCE

TCU
b
SISTEMA e-TCE

TCU
b
SISTEMA e-TCE

INSTAURAR TCE
SISTEMA e-TCE
b
b

INSTAURAÇÃO NO e-TCE
b e-TCE
SISTEMA
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE

a
SISTEMA e-TCE
b
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
SISTEMA e-TCE
b
b
SISTEMA e-TCE

MINUTA DO RELATÓRIO
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SISTEMA e-TCE
b
MINUTA DO RELATÓRIO CRIADA PELO e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b
SISTEMA e-TCE
b

2º ICFEx

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

1º Ten QCO RODRIGO

(11) 2915-6708
RITEX 826-6708

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