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RESOLUÇÃO
PARTE 1
Questão I
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Fundamentação: O pagamento é uma forma de extinção da relação
jurídica tributária. A cobrança das dívidas tributárias pode ocorrer sob
a modalidade do pagamento voluntário ou da cobrança coerciva
(artigo 78.º do CPPT). De acordo com o n.º 1 do artigo 42.º da LGT
"[o] devedor que não possa cumprir integralmente e de uma só vez a
dívida tributária pode requerer o pagamento em prestações, nos
termos que a lei fixar". Existem situações em que o pagamento em
prestações pode ser antes da execução fiscal, mas, na maioria dos
casos, o pagamento em prestações é realizado ao abrigo do artigo
196.º do CPPT, o qual carece de prestação de garantia (artigo 42.º da
LGT, artigos 169.º e 199.º do CPPT), ou de dispensa de garantia (n.º
4 do artigo 52.º da LGT), para que o contribuinte possa obter a
suspensão da execução fiscal e a situação tributária regularizada
(alínea b), do n.º 1, do artigo 177.º-A do CPPT). O pagamento em
prestações, nos termos já referidos, suspende o processo de
execução fiscal (alínea a) do n.º 4 do artigo 49.º da LGT).
Questão 2
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b) Notificar o contribuinte para o convidar a apresentar a declaração
de rendimentos em falta, não lhe fixando qualquer prazo.
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norma da alínea b) do n.º 2 do artigo 60.º da LGT que estabelece que
"[n]o caso de a liquidação se efetuar oficiosamente, com base em
valores objetivos previstos na lei, desde que o contribuinte tenha sido
notificado para apresentação da declaração em falta, sem que o
tenha feito". Daqui resulta que caso o contribuinte, na sequência da
notificação feita pela AT, não apresente a declaração fiscal em falta,
será realizada a liquidação oficiosa e, neste caso, a AT está
dispensada de notificar o contribuinte para efeitos de exercício de
direito de audição.
PARTE II
Questão 1
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1.3 O prazo de prescrição das dívidas tributárias tem início após o
sujeito passivo ser validamente notificado do ato de liquidação ou
tem início noutro momento?
RESPOSTAS:
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Questão 2
RESPOSTAS:
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iniciativa dos interessados ou da Administração Tributária. Poder-se-á
dizer que, em regra, o procedimento tributário se inicia por impulso
da AT, mas existem procedimentos que, atenta a sua finalidade, a
sua iniciativa pertence aos contribuintes, como por exemplo, a
reclamação graciosa, o recurso hierárquico, o pedido de
reconhecimento de benefícios fiscais, o pedido de revisão do ato
tributário ou o pedido de revisão da matéria tributável.
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mão ao recurso hierárquico, impugnação judicial ou recurso
contencioso (ação administrativa). Há ainda que referir que, nos
termos do n.º 2 do artigo 9.º da LGT, "[t]odos os atos em matéria
tributária que lesem direitos ou interesses legalmente protegidos são
impugnáveis ou recorríveis nos termos da lei".
No âmbito do direito à informação o contribuinte também pode
questionar a AT sobre a fase em que se encontra o seu procedimento
e do tempo previsível para a sua conclusão (al. a) do n.º 1 do art.º
67.º da LGT).
Bom trabalho!
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