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AT - 6 de fevereiro parte A TEORIA GERAL DA INFRAGAO CRIMINAL ‘este momento vanos debrugar-nos sobre a infra eximinal. Introdusio (0s clementos consitutivos do facto acta € base do direlto penal. ‘A teria da info criminal fem como pressupostoo facto! Nio censurames personalidades, muito menos ‘pessoa por ser como & Censiamos sim o seu comportamento, independentemente de abermos como ela principio da igualdade. ‘Da'mosint fora, sb Interessa aquilo que tem relevinea juridico-penal ‘Se a pessoa iver uma anomalia psiquica vi ser ulgads de acordo com as suas cireunstincias. Logo, 0 diita penal s3 vai querer saber da pessoa pars a conseguir tratar com a dignidade devida. Posto sto, a nossa base & 0 fact, sendo este tanto aqullo como veorreu,o facto ocoride, como também 0 facto coma lei o ¥é ono dz. Assim, normalmente,s9interesam o facts que ovorreram quando cles tm gums ressonineia n ei. O Tato que noes previsto nt Tei no interes para nad Este facto enti constiuide porqud? Como & que o podemos desmontar? Vejamos: (Os cements constitutivos do crimes 1. Agio: este é um conosto amplo que tanto pode sgnficar uma ago em si como uma omisio, log, 0 ‘professor preféreotermo “comportarmeta" “condita” 2 Th stualment,diz-se mesmo “ieita-tpiea”, dando prevaléncia&icitude, porque €a mais importante (na verdado, sci se for pico, entdo sho as 2 importantes), da mesma forma, existe Fae uma intengdo na ago (algo que nto afiemavameosantigaments). Esti nasi ou ni? Tem de estar ‘exatamente como acontece ese contri ei penal, se noo fot, no ten elevanei, 3. Culposa 4, Punive: os pensamentos ov sonhos no importam para ai: Dams, por iso, exeusividade ds agBes poise estas podem ser punidas A lei nto pode ter eabuinadlspensa de pens para situagh (Os elementos constitutivos dos estados de perigosidade: Concesies sabre a tcoria da infragio Para chegarmos aqulo que ¢atualmente a teoria da infago criminal temos um longo percus a percore, 1. Concegio cssica (positivist naturalista). (Os naturalists faziam a distngdo entre aac, a tpcidad,ailicitude ea culpa e, pra eles a base da teoria ‘era. agio. Assim, formularam um concsto de ao que Vala para todos os ems = hae no asim Detiniam ogo como © movivento corporal, casualmente ligado d vontade do agente, que prod wma ‘moficagio do mundo exterore enguano negaga de valores. No fund, temos de questioner existe algum ‘movimento corpéreo? No undo, om isto ja excluem a omissioe no pode ser ummovimento corporal aualquer! ‘+ Escola modems; naturalismo positivist monismo cent; sé. XIX + Chime ~ AgHo tpi e iii (verteneobjativa) ~ Ago cposa(vertente subjetivay ‘Sto naturalists porque x6 produrir uma modifieagio do mundo exterior, por iso, eles 6 dio valor ao desyaor do resultado, ou sj Se lo produit, no tem qualguer ip de interesse(hojs no Pensemos assim, valorznse 0 desvalor da 80, podendo-e punt). Contudo, esta 2580 pode produzir a modifcagtoe ser censurivel, mas se no se subsumir ei, um tipo legal, no &censursvel 2 Concegéo neoctasiea (normativsta) sta concogio muda o pensament, comecando a olhar para as coisas com um ofr norativ, jure. Desenvolve-se escola do stdoeseslemo ou escola de Badan com a flosofia do valores deorigem eokantians, Acreditam que » ag € ainda um comportamento come modificasia exterior do mundo ligada ‘ausalmente& vontade do agents 0 que va a enconto dos natralists-posivstas, mas atesceatam que ‘sgora pasea ater relevdncia!danosiatle social, caso contro no & elevate! Acontace sind ge a tipieidade ganha sentido de icitud, mas engusntadamosidade w (omporamont lesivo de bens juridicos) A diferenca apresenta-s no facto de que para os naturalist, ‘cit er contro Ie, 36 par ests falamos no hem juice para compreendlerm0s 0 i Assim a culpa normativizavare,oparece ‘bjetivos como o dlo, neglicéneia€ inex elo e neglitncia. um juzo de censure a agente, mas ao lado de elementos lade, porque nia se fa srda uma disingo entre cup, 3. Concegio finalist (finalise atico-fenomenoligio) ‘+ Apa II GM, Welsel. Desenvolveseessencialmente por eausa das trcidades do nazismo, Defendem a a¢do humana como supradeterminagio final de um process causal, ot cj 2 a¢30 éa mia vontae de mudaro mundo com uma certs fnalidade e quando patco a ago estou a expressar a ‘minha finalidade, por isso, tudo aocntece por una 2730 Como tl, no exlstem agdes neutrase, por iss, o dalo passa a ser elemento de agin, tudo se incu nests, Esto porque o doo &oclemento melectua epunitivo. Quando falamos no doo flamss na vontade, mas de ‘qué? De eometer um eime, realizar algo conriio le eo que€ que ¢conririo? A ofensa de um bem Sarid! (Quando ago esti pré-ordenadamente dirgida a ume Finale eson a trazer para ago o doo ene os quais 0 conhecimento, do que? Da leitude e,por is, |i estou a trazé-ta para a agdot? Assim, a0 colocar © dolo na ago iicitaestow a tirilo da culpa a coloc-lo no iit. Desta forma, eto passa w ter tama vertente objtivae outra subjetva, 0 agir humano jd comporta um determinado sentido, de acordo com certs finlidades, ox soa, no & neuto,ninguem fiz nada com neutalidade co tipo de iicito ja eomportao dolo(neglicéncia, No fundo, funda-se uma conceedo pessoal-fnal do Hit (endo causal objtiva), porque, no fundo, Jmporta-nos saber o que é que cada um de més esta fazer e porque! Apesar de os normatvistas nonmativizarem o concete de ago, estes agora vieram normativizara culpa e, por jst, falas numa coneegzo normativn da culpa: censure por ler agido como agit poser edevendo ler ‘gio de mado diferente. Porgus? Porque quis porque no feve hiptese de faze otra cose, Neste timo cas, se for verdade, a conduta no écensurive Artigo 16 CP: guom errar sobre as cicunstincias do facto exclu o dla: no Fando, quand eu vou decide se realizo ou no uma seo tenho de sabe’ conhecer que aguilo& crime, ico. Hse eu estou a erat soe © ‘onfccimento factslidae pics estou a exclu o dao porque este est ela, Ao passo que o artigo 17” CP excl a culpa (pe. eu tire o edigo, conhego aque sna mas nao 0 vi aqui estamos no ambit deste scgollasim nto tem como tor conscidncia, lo poi & ter auado de outa medo, logo, estamos perante un problema de culpa e nto de doo), 4. Concegio teleoligio-funcional¢racional ‘Aqui dams primazia doi ict, nto i tipo, ito sobre o tipo; primado na constugtoteeolgice-funcional do crime; sem © tipo cumpre a mesma funglo que cabe ao iliito ena hi separagio entre tipicdade eicitude, Para esta conc, hi x ctotipiew ou tipo de Hictos, logo, sen hi lito nda i ipo ese no i ipo ro hi nada, Por iso, no core false lito e tipo, mas sims de um lictoipico. Dolo neglicncia so elementos do tip (sujetiv) de iia Adcmais, aul tipo de culpa é distnto. Temos uma censura ao agente por, através do facto, revelar ‘uma atitude interna juridicamente desaprovada (em de responder perante a comune), ou Sea, 8 ude intema que «poss revelou no momento da priies do facto for de desprezoeindferenga peante firsito es norma, sta tora seetou ainda a importinela da punibildade, ov sjaaposar de o facto se tipiovilctoeeulposo ‘1 peigoso, pode na ser punivel No fund, se na visto global do facto se entender qus no chega ater Alignidade penal nao deve ser punio. Ito 6 spesar deter cometio oerme no € punio - artigo 186 Cl dlispensa de pena, Pc, caso de ajuda ao suid: somente ses efetivar€ que sei punido caso contri, eu tena de er pinido a pessoa queo tentou tambem, A grande difereng com as concedes anteriores & que os elission ¢neo-lissicos esforgaram-se por ence lun conceito eral de ac para tod o tipo de crime, conttariamente, esta concoedo (defend por Figueiredo Dias) vei dize que o grande problema € que nio exist um conceito eral mas sim vis, por fsso exisem agoes dolossativas ou dolosasomissivas e anda agbesnelicentes avs ehomickas (confiemar, penso que sejam este). _Da mesma forma, esta solugo velo misturar‘a dogmtica com a politi cultural ‘TIPO OBJETIVO DE ILICITO Préxima aula

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