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PROVA DE PROCESSO DE PRÁTICA JURÍDICA CIVIL

1)Na petição inicial, a respeito das regras previstas no Código de


Processo Civil, assinale a alternativa que corresponda as proposições
corretas abaixo.

I - ” Já a “causa de pedir próxima” é a fundamentação técnica invocada pelo


autor que, segundo previsão expressa do código de processo civil, deve ser
exclusivamente legal, um dos requisitos da petição inicial é a narrativa dos
fatos, aquilo que a doutrina chama de “causa de pedir remota”.
II - Caberá recurso extraordinário e embargos de divergência e, na forma
adesiva a interposição de apelação ou recurso especial.
III - Podendo ser processada tanto na forma antecedente como incidente, a
tutela antecipada é uma espécie de tutela provisória de urgência.
IV - Provocando a coisa julgada material, a sentença que reconhece a
prescrição do direito de ação é uma sentença do tipo definitiva.
Estão apenas aquelas que constam em:

A I e II.

B I, II, III e IV.

C III.

D III e IV.

2) Aponte uma questão abaixo que apresenta erro:

A Independentemente de declaração expressa do autor, na ação que tiver por


objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão
consideradas incluídas no pedido, e serão incluídas na condenação, enquanto
durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou
de consigná-las.

B O devedor que puder cumprir a prestação de mais de um modo e quando,


o pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, pela lei ou pelo
contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de
cumprir a prestação de um ou de outro modo, somente se o autor não tiver
formulado pedido alternativo.

C O autor terá de, sob pena de inépcia, nas ações que tenham por objeto a
revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de
alienação de bens, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor
incontroverso do débito.

D O magistrado não indeferirá a exordial pela falta de indicação de dados


pessoais das partes, se a obtenção de tais informações tornar impossível ou
excessivamente oneroso o acesso à justiça.

3) a respeito da petição inicial, a alternativa INCORRETA é:

A o autor carecer de interesse processual e não forem atendidas as prescrições


dos Artigos 106 e 321 do CPC, a petição inicial será indeferida quando for
inepta e a parte for manifestamente ilegítima.

B Uma vez indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao


juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.

C o autor somente poderá, até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa


de pedir, independentemente de consentimento do réu.

D quando o juiz não acolher o pedido anterior é lícito o autor formular mais
de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior.

E contra o mesmo réu é lícita a cumulação, em um único processo, de vários


pedidos, devendo haver entre eles conexão.

4) Pedro Henrique procura a sede da Defensoria Pública da cidade


Jaú onde reside, no interior do Estado, e informa ao Defensor que
recebeu uma citação de uma determinada ação judicial em que se
discutem direitos reais sobre bens móveis, proposta na capital do
mesmo Estado, tendo que apresentar sua manifestação no prazo
legal. Pedro Henrique fala ao defensor que discorda da ação e
pretende se defender
Neste sentido, o Defensor deverá:

(A) preparar a defesa de contestação, que poderá ser protocolada no foro


de domicílio do réu, ou ainda que não apresente preliminar de
incompetência do juízo.

(B) preparar a defesa de contestação, que somente poderá ser protocolada


no foro de domicílio do réu se a intimação por carta precatória ainda não
tiver sido devolvida ao juízo de origem.

(C) preparar a defesa de contestação, com a alegação de incompetência do


juízo em preliminar de contestação, hipótese em que poderá protocolar a
contestação no foro de domicílio do réu.

(D) dizer a Pedro Henrique que compareça única e exclusivamente ao à


Defensoria Pública na Capital, onde deverão ser tomadas as medidas em
sua defesa, inclusive, no preparo da defesa.

(E) preparar a defesa de contestação, protocolando no foro da Capital,


onde está sendo processada e julgada a ação, em razão da existência de
norma de competência absoluta quanto ao foro da situação do bem.

Gabarito: Letra C.

De fato, o gabarito está correto, não havendo razões para recurso.

Retirei do nosso curso o seguinte trecho.

Com a mudança do procedimento ordinário, o réu é citado agora para


comparecer a uma audiência de conciliação e mediação (art. 334, CPC). E
se o réu perceber que o juízo é incompetente?
O réu poderá se valer do art. 340, CPC, que possibilita o protocolo da
contestação com alegação de incompetência (absoluta ou relativa) no seu
próprio domicílio (do réu), devendo a petição ser enviada ao juízo no qual
tramita a demanda.

Art. 340. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a


contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu , fato
que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio
eletrônico.

§ 1o A contestação será submetida a livre distribuição (no foro de domicílio do réu) ou,
se o réu houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos dessa carta,
seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.

§ 2o Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para o qual for
distribuída a contestação ou a carta precatória será considerado prevento.

Ex: se o réu reside em Manaus/AM e uma demanda contra ele é proposta


em Salvador/BA, na Justiça Estadual. Se esse réu entender que há
incompetência territorial (relativa), pode protocolar a contestação na
Justiça Estadual de Manaus/AM, com a preliminar de incompetência,
justificando a razão pela qual entende ter competência o juízo de Manaus.

Se for acolhida a incompetência do juízo de Salvador/BA, aquele juízo de


Manaus, que recebeu a contestação e enviou à Salvador, será o juízo
prevento.

Ex2: se for incompetência absoluta, não é a mesma lógica. Suponhamos


um réu residente em Curitiba é réu numa demanda na Justiça Estadual de
São Paulo, mas, na verdade, a causa é de competência da Justiça Federal de
SP. Ora, o juízo de Curitiba a quem ele direcionará a sua alegação de
incompetência absoluta não se tornará prevento para posterior demanda.
§ 3o Alegada a incompetência nos termos do caput, será suspensa a realização da
audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido designada.

§ 4o Definida a competência, o juízo competente designará nova data para a audiência


de conciliação ou de mediação.

No caso da questão, a título de curiosidade, a demanda é de competência


relativa, porquanto versa sobre direitos reais sobre MÓVEIS.

Se se tratasse de direitos reais sobre IMÓVEIS (aqueles direitos reais


previstos no art. 47, §§1º e 2º, CPC), a competência seria absoluta.

Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de
situação da coisa.

§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio
não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de
terras e de nunciação de obra nova.

§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo


juízo tem competência absoluta.

5) Tício ajuizou ação de cobrança contra Mévio. Apresentada


contestação, Tício requereu a desistência da ação. O pedido

A. Se o juiz homologar a desistência, depende da aceitação de Mévio e pode


ser formulado até a sentença, que resolverá o mérito.

B. Se o juiz homologar a desistência, independe da aceitação de Mévio e pode


ser formulado apenas se a causa versar sobre direitos disponíveis. A sentença
resolverá o mérito.

C. Se o juiz homologar a desistência, depende da aceitação de Mévio e pode


ser formulado apenas se tiver havido instrução. A sentença não resolverá o
mérito.
D. Se o juiz homologar a desistência, independe da aceitação de Mévio e pode
ser formulado até a sentença, que não resolverá o mérito.

E. Se o juiz homologar a desistência, depende da aceitação de Mévio e pode


ser formulado até a sentença, que não resolverá o mérito.

6) O processo citatório em uma ação de cobrança, o réu peticionou,


tempestivamente, afirmando, tal como já havia feito a parte autora em
sua inicial, que não tinha interesse na realização de audiência de
conciliação, a qual fora designada pelo juiz para o mês seguinte. Nesse
cenário, é correto afirmar que:

A o prazo para oferecer a contestação se iniciará a partir da juntada do


mandado de citação aos autos;

B o prazo para oferecer a reconvenção se iniciará a partir da data designada


para a audiência de conciliação;

C o prazo para oferecer a contestação se iniciará a partir da data do protocolo


da petição do réu, afirmando o seu desinteresse na realização da audiência de
conciliação; (artigo 335, II, CPC).

D ao peticionar pela não realização da audiência, o réu praticou ato


atentatório à dignidade da justiça;

E ao peticionar pela não realização da audiência, o réu deve oferecer a


contestação simultaneamente.

6) – CASO PRÁTICO

Mariana dirigia seu veículo na Avenida Paulista, próximo da Fiesp, quando


sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo de Lucas. O
acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil
reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. Lucas, por sua vez,
também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil
reais) para o conserto.

Diante do ocorrido, Mariana pagou as custas pertinentes e ajuizou ação


condenatória em face de Lucas, autuada sob o nº 989898/2020 e distribuída
para a 10ª Vara Cível do Foro Central da Capital do Estado do São Paulo,
com o objetivo de obter indenização pelo valor equivalente ao conserto de seu
automóvel, alegando que Lucas teria sido responsável pelo acidente, por
dirigir acima da velocidade permitida no CTB Brasileiro. Mariana informou
ainda, em sua petição exordial, que não tinha interesse na designação de
audiência de conciliação, inclusive porque já havia feito contato extrajudicial
com Lucas, sem obter êxito nas negociações. Mariana ajuizou a ação
competente e deu R$10.000,00, como valor da causa.

Lucas recebeu normalmente a carta de citação do processo pelo correio, no


qual fora dispensada a audiência inicial de conciliação, e procurou um
advogado para representar seus interesses, informando ao causídico que
entende que não foi sua responsabilidade pelo acidente de trânsito e que
Mariana estava dirigindo totalmente embriagada, como ficou atestado no
boletim de ocorrência juntados aos autos, e que ainda Mariana teria
ultrapassado o sinal vermelho. Entende que, no pior cenário, ambos
concorreram para o evento danoso que redundou no acidente, porque, apesar
de estar 5% apenas acima do limite de velocidade, Mariana teve maior
responsabilidade, pelos motivos expostos, segundo Lucas.

Lucas ainda, na oportunidade, pretende obter de Marina a indenização em


valor equivalente ao que dispendeu pelo conserto do veículo e que não tem o
interesse na realização de conciliação.
Considere que o aviso de recebimento da carta de citação de Lucas foi juntado
aos autos no dia 03/03/2020 (terça-feira), e que não há feriados no mês de
março.

Com relação ao caso concreto, responda as questões abaixo:

a)Qual será a peça judicial que o advogado de Lucas utilizará para


buscar dos seus direitos. Fundamente com base na norma e doutrina,
obrigatoriamente!
R: A peça processual cabível é uma contestação (Art. 335 do CPC), com
reconvenção (Art. 343 do CPC), apresentada no prazo de 15 dias úteis
(Art. 219 do CPC) a partir da juntada do AR relativo à carta de citação
(Art. 335 e Art. 231, inciso I, ambos do CPC) ou seja, até 24/03/2020.

b)Qual será a competência do juízo para buscar os direitos de Lucas.


Fundamente com base na norma e doutrina, obrigatoriamente!

R: Lucas deverá apresentar a contestação, artigo 335, CPC, dirigida ao


processo nº 989898/2020, distribuído para a 10ª Vara Cível do Foro Central
da Capital do Estado do São Paulo.
c)Quais serão aos fundamentos jurídicos que serão alegados pelo
advogado de Lucas, justificando com base na CF, CC e CPC,
obrigatoriamente.
R: Na contestação, deverá alegar, em preliminar, incorreção do valor da
causa, que deve corresponder ao proveito econômico pretendido por
Mariana, nos termos do Art. 292, inciso V, do CPC (ou seja, R$
40.000,00).
No mérito da contestação, deverá indicar como os fatos ocorreram,
defendendo a ausência de responsabilidade pelo acidente, porque não
praticou ilícito (Art. 927 e Art. 186 do Código Civil), imputando à
Mariana a responsabilidade exclusiva pelo acidente. Subsidiariamente,
deve defender a responsabilidade concorrente de Mariana(Art. 945 do
CC).
Na reconvenção, deverá reiterar a responsabilidade de Mariana, e
demonstrar os prejuízos sofridos com o conserto de seu veículo,
comprovando-o com notas fiscais e comprovantes de pagamento dos
R$ 30.000,00, para comprovar a extensão do dano (Art. 944 do Código
Civil).
Ao final, deve requerer a improcedência do pedido de Mariana, ou
subsidiariamente, o reconhecimento de culpa concorrente, reduzindo-
se o valor da indenização. Deve requerer também a procedência do pedido
reconvencional

d)Qual será o prazo e data que o advogado de Lucas irá apresentar a


peça a seu favor. Fundamente com base na norma e doutrina,
obrigatoriamente!
R: até 24/03/2020, o prazo para conestar (artigo 219, CPC)

e)Há alguma matéria de defesa indireta de mérito a ser alegada pelo


advogado de Lucas? Fundamente com base na norma e doutrina,
obrigatoriamente!
R: Alegar a incorreção do valor da causa ,nos termos do Art. 337, III, do CPC
e Indicar que o valor da causa deve ser o proveito econômico pretendido,
conforme o Art. 292, inciso V, do CPC

7) – CASO PRÁTICO

Marcela, arquiteta renomada, residente em Copacabana - RJ, viajou para


Minas Gerais, para o casamento de seu enteado, Rodrigo. Para o casamento,
Marcela contratou a loja de locação de roupas da grife de “Rosinha”, sediada
na cidade de Betim-MG, que lhe cobrou R$ 2.000,00 (dois mil reais) pela
locação de um vestido que usaria no casamento. Após fazer todos os testes e
provas no vestido, Marcela pagou 50% da locação e se dirigiu ao casamento e
uma hora após o início da cerimônia, o vestido descosturou-se inteiramente
nas costas de Marcela, causando-se lhe uma mal estar, perante parentes e
convidados, tendo Mariana que sair às pressas da festa com uma blusa e teve
que emprestar um vestido simples de sua prima para retornar à festa,
dispendendo valores com transportes no valor de R$ 1.000,00. Além disso,
perdeu grande parte da festa de seu enteado, perdendo, inclusive, a
oportunidade de tirar fotos e dançar uma valsa como seu enteado, como
prometido. Posteriormente, constatou-se que o tecido utilizado no vestido
locado por Marcela era muito inferior ao vestido de sua prima, que, após o
término da festa, lhe confidenciou que a grife de “Rosinha” era vezeira em
locar vestidos caros e com defeitos de costuras. Indignada, pela falta de
qualidade dos vestidos da grife de “Rosinha”e pelo danos sofridos, Marcela
procura um advogado para pleitear o devido ressarcimento.

Com relação ao caso concreto, responda as questões abaixo:

a)Qual será a peça judicial que o advogado de Marcela utilizará para


buscar dos seus direitos. Fundamente com base na norma e doutrina,
obrigatoriamente!
R: Petição Inicial, artigo 319, CPC, cc artigo 5º, X, CF/1988, 186 e 927,CC

b)Qual será a competência do juízo para buscar os direitos de Marcela.


Fundamente com base na norma e doutrina, obrigatoriamente!

R: Sede da loja de locação de roupas da grife de “Rosinha”, sediada na cidade


de Betim-MG, artigo 46, CPC ou artigo 4º, III, Lei 9099 de 1990- JEC que
não exceda 40 salários mínimos.

c)Quais serão os fundamentos jurídicos que serão alegados pelo


advogado de Marcela, justificando com base na CF,CC e CPC,
obrigatoriamente.

R: A) DA APLICAÇÃO DO CDC De início, importante se faz a demonstração de aplicação da Lei


8.078/91, Código de Defesa do Consumidor. Nos termos do artigo 12 da referida lei, conclui-se
que a empresa ré, locadora de vestidos, responde “independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto,
fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua utilização e riscos”.
Sendo, ainda, a autora consumidora final do produto, a teor do artigo 2º também do CDC,
tem-se a sua caracterização como “consumidora”, motivo pelo qual justifica-se a aplicação
dessa lei.
B) DOS DANOS EMERGENTES (artigo 402, CC). O ocorrido sujeitou a autora a gastos que,
causando-se lhe uma mal estar, perante parentes e convidados, tendo Mariana
que sair às pressas da festa com uma blusa e teve que emprestar um vestido
simples de sua prima para retornar à festa, dispendendo valores com
transportes no valor de R$ 1.000,00.

C) DOS DANOS MORAIS (artigos 186, 927§ único, CC). Os danos morais causados à autora, bem
como o fato de não poder usar o vestido escolhido, justifica o pedido de indenização, em
cumprimento, inclusive, ao disposto no artigo 5º , X, da Constituição Federal, pois o vestido
descosturou-se inteiramente nas costas de Marcela, causando-se lhe uma mal
estar, perante parentes e convidados, tendo Marcela que sair às pressas da
festa com uma blusa e teve que emprestar um vestido simples de sua prima
para retornar à festa

d)Pode-se falar em pedidos cumulativos neste caso concreto.


Fundamente com base na norma e doutrina, obrigatoriamente!

R: Sim. Pode-se falar em pedidos cumulativos: danos morais; lucros cessantes,


etc. ( artigo 327, CPC)

e)A medida judicial, a ser proposta pelo Advogado de Marcela,


comporta informar o valor da causa? Caso positivo, justifique a resposta
com base norma e doutrina pertinente.
R: Sim. Toda causa deverá ser dada um valor, sob pena de inépcia da incial
(artigo 291 e 319, V)

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