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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 15ª VARA

FEDERAL DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


GOIÁS.

Distribuição por dependência à


Ação Previdenciária de Auxílio Doença com conversão em Aposentadoria por Invalidez
Processo n.º 1015431-67.2020.4.01.3500 (arquivado)

CLÁUDIA ALVES DE SOUZA, brasileira, divorciada,


desempregada, portadora do RG n.º 1604826/2ª via DGPC-GO e do CPF n.º 402.794.131-
49, residente e domiciliada na .........................., via de sua procuradora legalmente
constituída, conforme procuração anexa, Zulmira Silva Gonçalves Moreira, advogada
regularmente inscrito na OAB de Goiás sob o n.º 21.994, com endereço profissional na
Avenida Pedro Ludovico, n.º 505, Setor Sudoeste, Goiânia - GO, CEP: 74.305-520, e-mail:
zulmiramoreira@hotmail.com e whatsapp: (62) 99236.3440, vem à presença de Vossa
Excelência, propor

AÇÃO DE NULIDADE DE SENTENÇA ( QUERELA


NULLITATIS INSANABILIS) proferida nos autos do processo n.º 1015431-
67.2020.4.01.3500 em trâmite nesse juizado, em face do

INSS - INSTITUTO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL,


autarquia federal inscrita no CNPJ sob o n.º 29.979.036/0001-40, sendo legalmente
representado pela Procuradoria Geral do INSS situada na Avenida Araguaia, n.º 311,
Centro, CEP: 74.030-100, Goiânia - GO, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

I - DOS FATOS:

Breve relato dos fatos e do processo n.º 1015431-67.2020.4.01.3500:

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A autora é portadora de grave doença psiquiátrica, sofrendo de
alucinações e desmaios, sendo acometida ainda de problema na coluna, fazendo uso
continuo de insulina para diabetes e medicação para pressão alta.
Por estar incapacitada temporariamente para o trabalho, desde 2015 a
requerente vinha gozando reiteradamente de auxílio doença, conforme pode ser verificado
do CNIS anexo, senão vejamos:

BENEFÍCIO NB DATA INICIAL E TEMPO DE


FINAL GOZO
Auxílio doença 6110056549 09/07/2015 a 1 ano, 7 meses e 7
15/02/2017 dias
Auxílio doença 6179285806 25/04/2017 a 1 mês e 7 dias
01/06/2017
Auxílio doença 6205022331 05/07/2017 a 6 meses e 1 diaproc
15/01/2018
Auxílio doença 6221934315 01/03/2018 a 11 meses e 11 dias
11/02/2019
Tempo total de gozo do auxílio-doença 3 anos, 1 mês e 26
dias

Ocorre, Excelência, que após nova perícia em ............ o auxílio doença


da autora foi cessado sob o fundamento de inexistência de incapacidade.
Verifica-se do CNIS e da tabela acima que a autora passou
praticamente todo o período do último vínculo de trabalho (3 anos, 1 mês e 26 dias)
“encostada” pelo INSS em gozo de auxílio doença, razão pela qual após a cessação do
último benefício em 11/02/2019 a requerente foi demitida, estando até a presente data
desempregada, passando necessidades financeiras de toda ordem, haja vista não ter qualquer
condição física e psicológica de voltar a trabalhar, diferentemente do alegado pelo INSS.
Ante a cessação do auxílio doença, na época, a autora contratou um
advogado, Dr. Adriano da Silva Lima, com vistas a obter judicialmente a retomada do
auxílio doença ou a aposentadoria por incapacidade permanente, começando aí para a
requerente verdadeira “via crucis”.
Isto porque, não obstante a cessação do benefício tenha ocorrido em
2019, talvez por excesso de trabalho do patrono da requerente, a ação só foi proposta em
meados de 2020, sobrevivendo a autora todo esse tempo da ajuda de parentes.
O processo sofreu o trâmite legal tendo sido feita prova pericial em
12/11/2020, cujo laudo, CONTRARIANDO às provas dos autos, especialmente os 11 laudos
médicos emitido pela médica psiquiatra que acompanha a requerente desde 2015, Dr.ª

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Rosane M. A. Z. Silveira, CRM 3645, atestou que a incapacidade temporária para o trabalho
começou a partir daquela data, ou seja, a partir de 12/11/2020.
Ora, Excelência, primeiro quem é o profissional mais capacitado para
atestar uma incapacidade, especialmente em decorrência de doença psiquiátrica? O médico
especialista que acompanha regularmente o paciente há mais de 5 anos ou um médico perito
que viu o periciando uma única vez durante no máximo uma hora?
Segundo, é importante ressaltar que grande parte das doenças
psiquiátricas não são aparentes (são comportamentais), diferente, por exemplo, de uma
doença ortopédica causada por um trauma no fêmur em razão de um acidente
automobilístico, onde é possível atestar com exatidão o início da incapacidade: a data do
acidente.
A avaliação psíquica ocorre por meio da observação cuidadosa do
comportamento, humor, comunicação verbal e atenção, entre outros aspectos do doente,
complementado com consultas ROTINEIRAS com diálogos, testes e questionários.
Diante disso, é praticamente IMPOSSÍVEL atestar o início de
incapacidade advinda de uma doença psiquiátrica em uma única avaliação (prova pericial),
como ocorreu no caso em tela, o qual fixou o termo a quo a data da perícia, como se no dia
anterior a autora estivesse apta para o trabalho, acordando inapta!
Por isso, em benefícios por incapacidade, especialmente por ter caráter
alimentar, data venia, não deve o juízo ficar adstrito as conclusões do laudo pericial,
podendo afastá-lo se existirem outros elementos probatórios nos autos, como ocorreu in
casu, 11 relatórios médicos, além dos laudos das perícias realizadas no INSS desde 2015.
Ocorre que, infelizmente, por desídia do patrono da autora, o referido
laudo pericial produzido em juízo não foi impugnado, tendo o juiz, após contestação do
INSS, prolatado sentença, reconhecendo a incapacidade temporária da autora a partir de
12/11/2020, mas INDEFERINDO o pedido de auxílio doença por naquela data a mesma ter
supostamente perdido a qualidade de segurada, in verbis:

Da sentença que se pretende declarar a nulidade:

“SENTENÇA

Trata-se de pedido de auxílio-doença, com conversão em


aposentadoria por invalidez, a partir da DER (13/11/2019).
Diante da ausência de preliminares, ingresso diretamente no mérito
da causa. Nos termos da Lei 8.213/1991, a aposentadoria por invalidez é devida à pessoa
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que, mantendo a qualidade de segurada, seja acometida de incapacidade total e definitiva
para o trabalho, sem perspectiva de reabilitação profissional. O auxílio-doença, por sua
vez, é devido à pessoa que, sem perder a condição de segurada, fique incapacitada em
caráter provisório para exercer seu labor habitual por mais de 15 dias consecutivos.
Em ambos os benefícios, a carência exigida é de 12 contribuições
mensais, excetuadas as hipóteses descritas no art. 26, II e III, da Lei de Benefícios,
cujo período de carência é expressamente dispensado.
No caso dos autos, o extrato do CNIS anexado demonstra que a
autora firmou vínculos empregatícios a partir de 01/07/1984, sendo que o último
compreendeu o período de 02/05/2015 a 01/01/2017. Permaneceu em gozo de auxílio-
doença, dentre outros períodos anteriores, de 01/03/2018 a 11/02/2019, com perda da
qualidade de segurada em 16/04/2020, nos termos do art. 15, II, c/c o §4º, da Lei
8.213/1991.
Quanto à incapacidade, o laudo médico pericial informa que a
autora, atendente, de 54 anos de idade, ensino superior incompleto, é portadora de
transtorno do humor orgânico, enfermidade que a incapacita temporariamente para a
atividade habitualmente exercida, desde 12/11/2020.
Não obstante constatada incapacidade para a prática de atividade
laboral, verifica-se que a parte autora não satisfaz o requisito da qualidade de segurada.
Na situação sob análise, verifica-se que o médico perito fixou a data
do início da incapacidade em 12/11/2020, tendo a parte autora perdido a qualidade de
segurada em 16/04/2020.
Nesse sentido, considerando que a qualidade de segurada e a
carência devem estar presentes na data do início da incapacidade, tem-se que a parte
autora não demonstrou o implemento de tais requisitos.
Por fim, em sendo presumida a condição de pobreza ante a
declaração da parte autora (art. 99 § 3º do CPC), esta somente pode ser afastada mediante
prova em sentido contrário, que, in casu, inexiste nos autos. Por esta razão, DEFIRO os
benefícios da Justiça Gratuita.
Esse o quadro, JULGO IMPROCEDENTE o pedido deduzido na
inicial, declarando extinto o processo com resolução de mérito (art. 487, I, do CPC/2015).
Sem custas e honorários advocatícios (art. 55 da Lei 9.099/1995).
Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se.”

Verifica-se da sentença supra citada que o indeferimento do pedido da


autora se deu única e exclusivamente por motivo da perda da qualidade de segurada quando
do início da incapacidade fixada no laudo pericial.
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Ocorre, Excelência, que o juiz sentenciante, cometeu um equívoco ao
fixar a data fim do período de graça, NÃO OBSERVANDO a prorrogação do referido
período por 24 meses por ter a autora mais de 120 contribuições anteriores à última
contribuição SEM PERDA da qualidade de segurada, conforme se demonstrará a seguir:

Do vício insanável da sentença:

A requerente se filiou e começou a contribuir com o INSS em julho de


1984, efetuando de janeiro de 1999 a 11/02/2019 (data do fim do gozo do último auxílio
doença) exatamente 224 contribuições SEM PERDER a qualidade de segurada, o que lhe
garante a PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA PARA 24 MESES, nos termos do
§1ª do artigo 15 da Lei 8.213/91, conforme segue:

“Art. 15. MANTÉM a qualidade de segurado, independentemente de


contribuições:
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado
que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela
Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem
remuneração
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro)
meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte)
contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da
qualidade de segurado.” (Grifo nosso)

Diante disso, a data fim do período de graça da requerente era em


16/04/2021 e não em 16/04/2020 como erroneamente calculou e fixou o juiz sentenciante,
estando a autora DENTRO DO PERÍODO DE GRAÇA e ainda com QUALIDADE DE
SEGURADA quando do início da incapacidade atestada no laudo pericial (12/11/2020), o
que configura um erro teratológico que viciou a sentença, causando gravíssimo prejuízo à
autora.

Da desídia do patrono da autora:

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Para piorar a situação da autora, o advogado constituído no processo
supra citado, Dr. Adriano, sem nenhuma explicação lógica, não recorreu da sentença,
deixando o processo transitar em julgado.
E como o mesmo quando procurado pela autora via whatsapp nunca
lhe dava informação clara sobre o andamento da ação, a requerente resolveu pedir para outro
advogado consultar o processo, ocasião em que tomou ciência do indeferimento do pleito e
do fim do prazo para recurso.
Desesperada a autora ligou para o patrono da causa informando que já
sabia do fim do processo, ocasião em que o mesmo bloqueou a requerente, não conseguindo
nunca mais falar com o mesmo, tendo inclusive mudado do escritório onde trabalhava.

Da não formação da coisa julgada:

A ação rescisória, nos termos do artigo 59 da Lei 9.099/95, não é


admitida em causas tramitadas nos juizados, razão pela qual incabível é a mesma no caso em
tela, restando à requerente para correção do acima narrado vício teratológico e efetivação e
realização da justiça a presente querela nullitatis insanabilis, que desde já requer seja
admitida por esse juízo.
Doutrinariamente e jurisprudencialmente a querela nullitatis
insanabilis é um meio autônomo de impugnação de decisões judiciais com vícios
insanáveis, que obstam a formação da coisa julgada pela inexistência do fato ou ato jurídico.
In casu, o fato jurídico que gerou o indeferimento do pedido de auxílio
doença, uma vez constatada a incapacidade laboral temporária da autora pelo médico perito,
qual seja, a perda da qualidade de segurado É INEXISTENTE, pois, conforme prova o
CNIS da requerente e como já detalhadamente explicado acima, por ter a mesma mais de
120 contribuições sem perda da qualidade de segurada antes da última contribuição
em .............., prorrogado estava seu período de graça e, consequente sua qualidade de
segurada, para data POSTERIOR ao início da incapacidade.
Inexistindo o fato jurídico perda da qualidade de segurada que foi o
ÚNICO motivo do indeferimento do pleito em sentença, consequentemente inexiste coisa
julgada, mas tão somente uma aparência de cosia julgada, que não produz efeitos válidos,
motivo pelo qual, data venia, deve ser desconstituída, o que desde já se requer.
Entretanto, caso o entendimento de Vossa Excelência seja pela
existência da coisa julgada, diferente da tese defendida acima, requer sua relativação por ser
inconstitucional conforme exposto a seguir:

Da relativação da coisa julgada inconstitucional:


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Há coisa julgada inconstitucional quando uma decisão judicial
transitada em julgado se mostra contrária a princípio ou norma constitucional. Foi o que
ocorreu no caso em tela.
Isto porque, NEGAR proteção previdenciária de caráter alimentar para
segurado incapacitado temporariamente para o trabalho (segundo atestado pelo próprio
médico perito judicial) sob a alegação de perda da qualidade de segurado, quando
comprovadamente não houve perda da qualidade de segurado, conforme já exaustivamente
narrado, constitui decisão judicial manifestamente contrária ao princípio constitucional
da dignidade da pessoa humana, passível assim, de relativação via querela.
Este é o entendimento jurisprudencial:

"A ação de querela nullitatis insanabilis, embora de utilização


excepcional, permanece no nosso ordenamento jurídico para atacar
vícios insanáveis da sentença, mesmo após o trânsito em julgado e o
decurso do prazo para a rescisória, sendo atualmente admitida,
também, nos casos de relativização da coisa julgada inconstitucional.
Presente na espécie, portanto, a possibilidade jurídica do pedido."
(TRF1, AC 2008.32.00.002509-0/AM; Rel. Des. Federal Monica
Sifuentes, Terceira Turma, e-DJF1 03/02/2016) (Grifo nosso)

Da relativação do princípio da segurança jurídica:

Ab initio, é preciso pontuar que o princípio da segurança jurídica, aqui


representado pela coisa julgada, deve ser aplicado como garantia da mantença de uma
decisão justa e não comprovadamente injusta como nos autos, não devendo, data venia, o
ordenamento jurídico “enterrar” um processo com sentença absolutamente equivocada sob
alegação de segurança jurídica.
Diante disso, tem-se que nem sempre a segurança dos julgados deve
prevalecer, pois, no caso concreto, avaliar-se-á a gravidade do vício, que não pode adquirir
caráter perpétuo, sob pena de se estar eternizando uma verdadeira injustiça e, a eternização
de uma decisão inexistente ou inconstitucional ou ainda eivada de um vício insanável ou
teratológico causaria maior insegurança jurídica do que a possibilidade do seu
reconhecimento por intermédio da querela.
Segundo, não existem princípios e valores absolutos, razão pela qual
quando duas normas constitucionais entram em conflito, entre em cena um terceiro princípio

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constitucional, o da proporcionalidade, fazendo a ponderação entre os valores dos princípios
antagônicos, prevalecendo aquele que for de maior monta.
In casu, fazendo-se uma ponderação entre o princípio constitucional da
dignidade da pessoa humana, o da primazia da proteção previdenciária e o da segurança
jurídica, tem-se data venia que prevalecer os dois primeiros, sob pena de termos uma
decisão que atenta a legalidade e em última análise a um dos maiores princípios da
Constituição que é o direito à vida, pois incapacitada para o trabalho e sem o auxílio doença
como a autora irá sobreviver dignamente?
Por todo o exposto, tem-se que o manejo da presente ação se mostra
como última possibilidade de se proceder à tentativa de reverter a decisão teratologicamente
viciada, de forma a resguardar a justiça.

Da observância do princípio da primazia da proteção


previdenciária:

Ressalta-se, por fim, que o indeferimento da querela ocasionará à


autora, graves prejuízos causados pelos operadores do direito, que seriam os responsáveis
pelo cumprimento da lei

Falar das consequências do indeferimento da ação:


- Não consegue voltar a contribuir pois não consegue trabalhar
- Faltava pouco tempo para aposentar
- Hoje pleiteia ação mas depende de comprovar o desemprego

ANTE AO EXPOSTO
REQUER

A concessão dos benefícios da justiça gratuita, diante da própria


natureza da causa, que possui cunho alimentar, e por não ter a requerente condições de arcar
com as custas do processuais sem prejuízo de seu próprio sustento, conforme declaração de
pobreza ora juntado;

A citação da autarquia requerida, na pessoa do seu representante legal,


no endereço acima indicado, utilizando para as diligências citatórias e intimatórias as
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prerrogativas do artigo 172, 227 e 228 do CPC, para, querendo, responder à presente ação,
tempestivamente e sob as penas da lei;

Ao final, seja a presente ação julgada TOTALMENTE


PROCEDENTE para condenar a autarquia requerida a conceder o benefício auxílio por
incapacidade temporária à requerente, condenando-a, ainda, a pagar os valores devidos
desde o pleito administativo e em uma só vez, monetariamente corrigidos desde o
vencimento e acrescidos de juros de mora incidentes até a data do efetivo pagamento.

A condenação da autarquia no pagamento das custas processuais,


correção monetária e juros de mora sobre o total da condenação, bem como honorários
advocatícios de 20% também sobre o total da condenação ou conforme entendimento de
Vossa Excelência.

A produção de todos os meios de prova no direito e nos costumes


admitidos, especialmente a documental, pericial, testemunhal, depoimento pessoal, e juntada
de novos documentos que façam necessários no transcorrer da lide.

Falar sobre os efeitos da ex tunc


Pedir atrasados???

Dá-se à causa o valor de R$............... (ver valor da causa)

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Goiânia, 24 de maio de 2022

ZULMIRA SILVA GONÇALVES MOREIRA


OAB/GO - 21.994
(assinada por certificado digital)

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