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Recurso Extraordinário
O recurso extraordinário é destinado a devolver ao STF a competência
para conhecer e julgar questão federal de natureza constitucional, no qual pode
ser suscitada e decidida em qualquer tribunal do país. Sendo assim, ele vai ser
interposto perante o STF nas decisões judiciais quando não couber mais o
recurso ordinário. Ele tem como finalidade primordial à correção de equívocos
que ocorrem em julgamentos de causas judiciais por órgãos de instancia
inferior, presando garantir a autoridade e a unidade da Constituição Federal em
todo o território brasileiro.
Para que seja conhecido o recurso extraordinário, afigura-se indispensável
o concurso de outras circunstâncias, os chamados pressupostos específicos do
recurso extraordinário, são eles: quando a causa for decidida em última
instância; o prequestionamento; a Questão federal de natureza constitucional;
julgar válida lei local contestada em face de lei federal; e as Súmulas 283, 284
e 279 do STF.
O recuso extraordinário possui capacidade postulatória, mas é necessário
que estejam presentes os requisitos de admissibilidade, pode a parte
sucumbente (MP, o querelante, a defesa e o assistente de acusação) realizar a
interposição do recurso extraordinário.
Sobre sua interposição seguira os termos elencados nos arts.1.029 a 1.042
do CPC, nesse sentido:
Recurso Especial
O recurso especial é aquele no qual está destinado a devolver ao STJ a
competência de conhecer e julgar questões federais que contenham natureza
infraconstitucional, quando suscitada e decidida perante os Tribunais Regionais
Federais ou Tribunais do Estado e do Distrito Federal.
Até a promulgação da CF/88 o STF, por meio do recurso extraordinário,
tinha a nobre tarefa de assegurar à legislação federal infraconstitucional a
autoridade e a unidade de aplicação em todo o território nacional, quando está
em confronto com a legislação local, estadual ou municipal. Com o excesso de
demandas judiciárias que estavam sobrecarregando os ministros do STF, o
que tornava inviável o desempenho satisfatório do ofício jurisdicional, assim,
atendendo os pedidos dos profissionais, o legislador constituinte veio a criar o
Supremo Tribunal de Justiça concedendo ampla competência pra julgar esse
recurso, como descrito no artigo 105, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c” da
Constituição Federal.
Para que seja conhecido pelo STJ, deve se seguir algumas condições
especificas para que haja a admissibilidade desse recurso, são os chamados
pressupostos específicos do recurso especial. Nesse mesmo sentido:
Bibliografia
Recurso de Correição Parcial: https://www.youtube.com/watch?
v=bVm4ibZNJb0
DECRETO-LEI COMPLEMENTAR Nº 3, DE 27 DE AGOSTO DE 1969
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. Saraivajur, 2022.
https://keleserafin.jusbrasil.com.br