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SENADO FEDERAL

Técnico Legislativo - Especialidade:


Policial Legislativo Federal

QUESTÕES GABARITADAS

QUESTÕES GABARITADAS
EXERCÍCIOS.............................................................................................................................1
GABARITO...............................................................................................................................18

1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO


DIREITO ADMINISTRATIVO

1. FGV – PER LEG – 2021 – PC RJ – MEDICINA


No bojo de inquérito policial em que se apura a eventual prática do crime de falsidade material, consistente
na suposta assinatura de Maria em um contrato de locação, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE)
elaborou perícia grafotécnica concluindo que a assinatura analisada é proveniente do punho de pessoa identi-
ficada como João da Silva. O laudo de exame grafotécnico foi elaborado por peritos criminais com as devidas
cautelas técnicas e legais.
Insatisfeito com as conclusões do laudo, João da Silva procurou advogado que lhe explicou que, de acordo
com a doutrina de Direito Administrativo, o citado laudo goza do atributo da:
(A) presunção de veracidade, que não é absoluta, pois admite prova em sentido contrário;
(B) imperatividade, que vincula a autoridade policial na ocasião da conclusão das investigações;
(C) presunção de legitimidade, que somente pode ser afastada por três novos laudos;
(D) exigibilidade, que vincula os demais agentes públicos que atuarem no caso, salvo se houver superveni-
ência de notícia de prova nova;
(E) autoexecutoriedade, que vincula os demais agentes públicos que atuarem no caso, salvo se houver su-
perveniência de efetiva prova nova.

2. FGV – OF – 2021 – PM RJ
O Secretário de Polícia Militar do Estado Alfa solicitou ao Policial Militar João, que exerce a função de asses-
sor jurídico de seu gabinete, um parecer sobre determinado ato de competência do chefe institucional da PM.
Tomando por base a classificação do ato administrativo que considera os seus efeitos no mundo jurídico, a
doutrina de Direito Administrativo ensina que o parecer emitido pelo assessor jurídico para o Secretário é um
ato
(A) ordinatório, que, caso aprovado, terá o condão de produzir efeitos no âmbito da administração pública.
(B) enunciativo, que estabelece opinião e conclusão de órgão consultivo do poder público.
(C) normativo, que sugere a prática de ato para a chefia institucional com caráter de superioridade hierárquica.
(D) negocial, que, caso aprovado, ensejará a prática de concessão de direitos ou imposição de obrigações a
terceiros.
(E) ordinário, que tem fundamentação vinculada na lei e, via de regra, é de observância obrigatória pela chefia
institucional.

3. FGV - ADV – 2021 – PREF PAULÍNIA – CREAS


A Lei Orgânica do Município Alfa e uma lei municipal específica estabelecem que o Município assegurará e
estimulará, em órgãos colegiados, nos termos de decreto a ser editado pelo chefe do Executivo, a participa-
ção da coletividade na formulação e execução de políticas públicas e na elaboração de planos, programas e
projetos municipais na área de assistência social. Diante do recente aumento da população em situação de
rua, o Prefeito Municipal editou decreto instituindo a Política Municipal para a População em Situação de Rua
e seu Comitê Gestor Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dando outras providências.
No caso em tela, em tema de poderes administrativos, o Prefeito agiu com base direta no poder
(A) hierárquico, pois pode disciplinar políticas públicas em nível municipal, eis que é a autoridade máxima
local;
(B) coercitivo, pois tem competência para editar normas com caráter de imperatividade e coercibilidade;
(C) normativo, pois se trata de norma complementar à lei, para permitir sua efetiva aplicação;
(D) disciplinar, pois tem competência para editar normas específicas e concretas para assegurar direitos so-
ciais;
(E) legislativo, pois tem competência para editar lei, excepcionalmente, em matéria de direitos humanos.

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4. FGV – CONT DIST – 2022 – TJ TO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Em razão de expressa determinação legal e regulamentar, os cidadãos que ingressam nas dependências do
Tribunal de Justiça do Estado Delta precisam se submeter a um sistema de detector de metais, por medida
de segurança.
Nesse contexto, de acordo com a doutrina de direito administrativo, o poder administrativo que estipula res-
trições e limitações ao exercício de liberdades individuais com base na supremacia do interesse público é
chamado de poder:
(A) de segurança pública;
(B) de polícia;
(C) normativo;
(D) disciplinar;
(E) hierárquico

5. FGV – 2022 – PM AM
O PM José, da Polícia Militar do Estado Alfa, e sua equipe realizavam operação policial em determinada co-
munidade para reprimir o tráfico de drogas e, durante troca de tiros com criminosos, atingiu a perna da criança
Maria, de 4 anos, moradora da localidade. O laudo de confronto balístico tornou incontestável o fato de que o
projétil de arma de fogo que lesionou a criança partiu do fuzil do Policial José.
A criança Maria, representada pelos seus pais, procurou a Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória
em face
(A) de José, por sua responsabilidade civil direta e objetiva, sendo desnecessária a comprovação de ter agido
com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.
(B) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação de ter agido o
PM José com dolo ou culpa.
(C) da Polícia Militar do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprova-
ção de ter agido o PM José com dolo ou culpa.
(D) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação de ter agido
o PM José com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.
(E) da Polícia Militar do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a compro-
vação de ter agido o PM José com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.

6. FGV – ES – 2022 – PREF MANAUS - ADVOGADO


Fernando, servidor público do Município Alfa, conduzia veículo oficial em via pública, imprimindo velocida-
de bem superior à permitida. Em razão da conduta culposa por imprudência, Fernando abalroou o carro de
Moacir, que sofreu danos materiais. Moacir ajuizou ação indenizatória em face do Município Alfa, e obteve
sentença, que acaba de transitar em julgado, com a procedência do pedido.
Observado o texto constitucional e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, com intuito de ser ressar-
cido pelo prejuízo que sofreu, o Município Alfa deve ajuizar ação regressiva em face de Fernando, com base
em sua responsabilidade civil
(A) subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir os cofres públicos independentemente da com-
provação de ter agido com culpa ou dolo, incidindo no caso narrado a teoria do risco administrativo que dis-
pensa a comprovação do elemento subjetivo para fins de ressarcimento ao erário.
(B) subsidiária, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, independentemente de ter
agido com culpa ou dolo, incidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o particular
Moacir que teve assegurada a responsabilidade em face do Município; e a segunda para o servidor Fernando,
que somente responderá perante o ente público.
(C) objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, independentemente de ter agi-
do com dolo ou culpa, incidindo no caso narrado a teoria do risco administrativo que dispensa a comprovação
do elemento subjetivo para fins de ressarcimento ao erário.
(D) subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, porque agiu com culpa, in-
cidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve assegurada
a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a segunda para o
servidor Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.
(E) objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, porque agiu com culpa, inci-

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dindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve assegurada
a responsabilidade subjetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a segunda para o
servidor Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.

7. FGV – ADV – 2021 – FUNSAUDE CE


João, médico ortopedista da Fundação de Saúde X do Estado Alfa, dotada de personalidade jurídica de direito
privado, no exercício de suas funções, atuou com comprovada imperícia no atendimento ao paciente Arthur,
de 6 anos, causando-lhe danos materiais e morais, eis que, ao invés de operar o joelho esquerdo da criança
que estava lesionado, acabou operando o joelho direito.
Inconformados, os pais de Arthur procuraram a Defensoria Pública que ajuizou ação indenizatória diretamen-
te em face
(A) da Fundação de Saúde, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja condenada, será
cabível ação de regresso em face do médico João.
(B) da Fundação de Saúde, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que possui personalidade
jurídica de direito privado.
(C) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil solidária e subjetiva, eis que a Fundação X integra
a Administração Indireta do Estado.
(D) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil solidária e objetiva, eis que a Fundação X integra
a Administração Direta do Estado.
(E) do médico João, com base em sua responsabilidade civil objetiva, não havendo que se falar em respon-
sabilidade do Estado Alfa ou da Fundação X, eis que esta não tem personalidade jurídica de direito público.

8. FGV – ANA – 2021 – CM ARACAJU - ADMINISTRATIVO


João, conhecido por sua competência em relações humanas, foi nomeado para dois empregos em duas em-
presas públicas do Município Beta.
Essa acumulação é:
(A) lícita, pois somente é vedada a acumulação de cargos em comissão;
(B) ilícita, pois é vedada a acumulação de empregos nos entes da administração pública indireta;
(C) lícita, pois somente é vedada a acumulação de cargos públicos de provimento efetivo;
(D) ilícita, pois somente seria permitida a acumulação, na administração pública indireta, de funções;
(E) ilícita, pois somente seria permitida a acumulação caso João tivesse sido previamente aprovado em con-
curso público.

9. FGV – TNS – 2022 – SSP AM


Maria é servidora pública ocupante do cargo efetivo de Técnico de Nível Superior da Secretaria de Segurança
Pública do Estado Alfa e acaba de completar dois anos de efetivo exercício no cargo.
De acordo com as disposições da Constituição da República sobre seu regime jurídico, é correto afirmar que
Maria
(A) adquiriu estabilidade, e só perderá o cargo em algumas hipóteses, como mediante processo administrati-
vo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
(B) adquiriu estabilidade, e só perderá o cargo em algumas hipóteses, como em virtude de sentença judicial
transitada em julgado.
(C) não adquiriu ainda estabilidade, que será obtida após três anos de efetivo exercício, ocasião em que só
poderá perder o cargo, em algumas hipóteses, como em virtude de sentença judicial recorrível.
(D) não adquiriu ainda estabilidade, que será obtida após três anos de efetivo exercício, ocasião em que só
poderá perder o cargo, em algumas hipóteses, como em virtude de sindicância sumária disciplinar, em que
lhe seja assegurada ampla defesa.
(E) não adquiriu ainda estabilidade, que será obtida após três anos de efetivo exercício, ocasião em que só
poderá perder o cargo, em algumas hipóteses, como mediante procedimento de avaliação periódica de de-
sempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

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10. FGV – AFFC – 2022 – CGU – AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO
João, servidor público federal, recebeu, como parte de seus vencimentos no mês de fevereiro de 2022, pa-
gamento indevido decorrente de erro administrativo. O valor recebido a maior não foi pago por interpretação
errônea ou equivocada da lei pela Administração Pública Federal, mas se deu devido a erro de cálculo pratica-
do por servidores do departamento de recursos humanos responsáveis pela folha de pagamento de pessoal.
No caso em análise, de acordo com a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, João:
(A) não deverá proceder à devolução do valor recebido indevidamente, exceto se restar comprovado, em
processo administrativo disciplinar, que João agiu dolosamente em conluio com os servidores responsáveis
pelo pagamento;
(B) não deverá proceder à devolução do valor recebido indevidamente, exceto se restar comprovada sua má-
-fé, ocasião em que o valor deverá ser restituído em parcelas mensais de até 10% do dano ao erário;
(C) deverá proceder à devolução do valor recebido indevidamente, independentemente de sua boa-fé objeti-
va, diante dos princípios da indisponibilidade do erário público e da supremacia do interesse público;
(D) deverá proceder à devolução do valor recebido indevidamente, independentemente de sua boa-fé objeti-
va, para evitar enriquecimento ilícito do servidor público, sob pena de responsabilidade administrativa e cível;
(E) deverá proceder à devolução do valor recebido indevidamente, salvo se restar comprovada sua boa-fé
objetiva, sobretudo com demonstração de que não lhe era possível constatar o pagamento indevido.

11. FGV – AFFC – 2022 – CGU – AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO


Maria é servidora pública estável ocupante do cargo de auditora federal de Finanças e Controle da Contro-
ladoria-Geral da União e, em dezembro de 2021, seu marido José, juiz de direito do Tribunal de Justiça do
Estado Alfa, faleceu. Maria já adotou as medidas administrativas cabíveis para receber a pensão por morte
de seu falecido marido.
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o teto constitucional de remuneração de servi-
dores públicos previsto no Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988 incide:
(A) sobre o somatório da remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo e a pensão por morte a que a servidora
tem direito;
(B) individualmente sobre cada remuneração, a saber, os vencimentos de Maria pelo seu cargo efetivo e a
pensão por morte a que a servidora tem direito;
(C) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a que a servidora tem
direito respeitará o teto do regime geral de previdência social;
(D) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a que a servidora tem
direito respeitará 90,25% do teto constitucional, por se tratar de servidor falecido no âmbito estadual;
(E) sobre a remuneração de Maria pelo seu cargo efetivo, mas a pensão por morte a que a servidora tem di-
reito respeitará 90,25% do teto constitucional, independentemente de o servidor falecido ser estadual, distrital
ou municipal.

12. FGV – REC – 2022 - IBGE


De acordo com o Art. 117 da Lei nº 8112/90, as seguintes ações são proibidas ao servidor público, à exceção
de uma. Assinale-a.
(A) Atuar como procurador, junto a repartições públicas, quando se tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro.
(B) Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições.
(C) Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.
(D) Praticar usura sob qualquer de suas formas.
(E) Proceder de forma desidiosa.

12. FGV – TFFC – 2022 – CGU


João, técnico federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, respondeu a processo admi-
nistrativo disciplinar (PAD) que, após regular tramitação, lhe ensejou a aplicação da pena de suspensão por
noventa dias. Inconformado com a sanção que lhe foi imposta, João ajuizou ação judicial pleiteando a nuli-
dade da pena disciplinar e a declaração de sua inocência na esfera administrativa, alegando exclusivamente
que, pelos mesmos fatos, também respondeu a processo criminal que acabou de transitar em julgado, no bojo

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do qual foi absolvido por falta de provas.
Consoante dispõe a Lei nº 8.112/1990 e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a pretensão de João
deve ser julgada:
(A) procedente, diante da vinculação da esfera administrativa à judicial criminal, havendo necessária reper-
cussão da decisão absolutória penal sobre o processo administrativo disciplinar, qualquer que seja o funda-
mento da decisão judicial;
(B) procedente, diante da vinculação da esfera administrativa à judicial criminal, havendo necessária reper-
cussão da decisão absolutória penal por motivo de falta de prova sobre o processo administrativo disciplinar;
(C) improcedente, diante da independência relativa das esferas penal e administrativa, havendo repercussão
apenas em se tratando de absolvição no juízo penal por inexistência do fato ou negativa de autoria, que não
é o caso;
(D) procedente, diante da vinculação da esfera administrativa à judicial cível ou criminal, havendo necessária
repercussão da decisão absolutória sobre o processo administrativo disciplinar, pelo respeito à coisa julgada
e à segurança jurídica;
(E) improcedente, diante da independência das instâncias penal, civil e administrativa, não havendo ne-
cessária vinculação da autoridade administrativa aos fundamentos da decisão judicial que, contudo, podem
contribuir para a valoração da conduta do servidor investigado, a critério discricionário do presidente do PAD.

14. FGV – AJ – 2021 – TJ RO - ADMINISTRADOR


Maria é servidora pública civil estável do Estado de Rondônia e, após votação, elegeu-se como presidente do
sindicato de sua categoria profissional.
De acordo com a Lei Complementar nº 68/1992, que dispõe sobre seu regime jurídico funcional, a Maria:
(A) é assegurado o direito à licença para desempenho de mandato em entidade classista legalmente instituí-
da, com ônus para o seu órgão de origem;
(B) é assegurado o direito à licença para desempenho de mandato em entidade classista legalmente instituí-
da, com ônus para o sindicato;
(C) não é assegurado o direito à licença para desempenho de mandato em entidade classista legalmente ins-
tituída, mas é possível a acumulação das funções, desde que respeitada a carga horária de seu cargo efetivo;
(D) não é assegurado o direito à licença para desempenho de mandato em entidade classista legalmente
instituída, mas é possível a acumulação das funções, desde que respeitado o cumprimento de 50% da carga
horária de seu cargo efetivo;
(E) não é assegurado o direito à licença para desempenho de mandato em entidade classista legalmente
instituída, mas é possível a licença para trato de assuntos particulares, sem remuneração.

15. FGV – AJ – 2021 – TJ RO – ANALISTA DE SISTEMAS


José, servidor público civil estável do Poder Executivo do Estado de Rondônia, sem má-fé, praticou falta
disciplinar, em tese, punível com suspensão de até dez dias. Sabe-se que o histórico funcional do servidor é
excelente e que, até então, nunca havia cometido infração disciplinar.
De acordo com a Lei Complementar nº 68/1992, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos
Civis do Estado de Rondônia, a Administração Pública:
(A) deverá proceder à imprescindível e prévia instauração de inquérito civil, visando à responsabilização fun-
cional de José, vedada a autocomposição e a consensualidade no direito sancionador sob a ótica disciplinar;
(B) deverá proceder à imprescindível e prévia instauração de sindicância administrativa e de processo admi-
nistrativo disciplinar, visando à responsabilização funcional de José, vedada a autocomposição e a consensu-
alidade no direito sancionador sob a ótica disciplinar;
(C) poderá, com caráter punitivo, propor a José a transação disciplinar, mediante imprescindível e prévia
instauração de sindicância administrativa e de processo administrativo disciplinar, e leva em conta a possibi-
lidade de melhora do agente e aperfeiçoamento do serviço;
(D) poderá, com caráter punitivo, propor a José o acordo de leniência funcional para fins disciplinares, dispen-
sando a instauração de sindicância administrativa e de processo administrativo disciplinar, e leva em conta a
possibilidade de melhora do agente e aperfeiçoamento do serviço;

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(E) poderá, sem caráter punitivo, propor a José o termo de ajustamento de conduta para fins disciplinares,
dispensando a instauração de sindicância administrativa e de processo administrativo disciplinar, e leva em
conta a possibilidade de melhora do agente e aperfeiçoamento do serviço.

16. FGV – DEL POL – 2021 – PC RN


Tramita no âmbito interno da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte processo administrativo discipli-
nar (PAD) que apura eventual falta funcional praticada por certo delegado de polícia. Durante a instrução do
PAD, foi verificada pela autoridade competente que o conduz a necessidade de obtenção de prova empresta-
da, consistente em interceptação telefônica realizada no bojo de processo criminal.
De acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o compartilhamento de prova pretendido é:
(A) inviável, pois a Constituição da República de 1988 prevê que é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas;
(B) inviável, pois a Constituição da República de 1988 prevê que a interceptação telefônica somente pode ser
utilizada para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
(C) viável, desde que devidamente autorizada pelo juízo criminal competente e respeitados os princípios do
contraditório e da ampla defesa;
(D) viável, independentemente de prévia autorização pelo juízo criminal, porque, uma vez produzida, a prova
pertence ao Estado que é uno;
(E) inviável, pois a Constituição da República de 1988 prevê que a interceptação telefônica somente pode ser
produzida no âmbito de investigação e processo criminal ou ação de improbidade administrativa.

17. FGV – INV POL – 2022 – PC RJ


José, servidor público estável ocupante do cargo de investigador policial da Polícia Civil do Estado do Rio
de Janeiro, sofreu um acidente de carro que lhe causou incapacidade física para exercer as funções que até
então exercia.
No caso em tela, de acordo com a Constituição da República de 1988 e o Decreto nº 2.479/1979, que con-
siste no Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de
Janeiro, José será:
(A) transferido para outro cargo integrante da administração direta ou autárquica estadual, de equivalentes
escolaridade e vencimentos;
(B) aproveitado em cargo de natureza e vencimento superiores ao anteriormente ocupado, mediante prévio
processo administrativo;
(C) aposentado por invalidez, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, mediante prévia inspeção
realizada por junta médica do órgão oficial competente e desde que não possa mais desenvolver as ativida-
des afetas a seu cargo;
(D) reintegrado em cargo equivalente ao anteriormente ocupado e, se alterado o cargo, no resultante da
alteração e, ainda, se extinto o cargo, noutro observada a habilitação profissional e a equivalência de venci-
mentos;
(E) readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limi-
tação que sofreu, mediante prévia inspeção realizada por junta médica do órgão oficial competente.

18. FGV – CONT DIST – 2022 – TJ TO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS


Mário, servidor público civil do Estado do Tocantins, foi aposentado por invalidez. Cinco meses depois, junta
médica oficial declarou insubsistentes os motivos da aposentadoria do citado servidor.
De acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Tocantins, no caso em tela, o
retorno à atividade do servidor Mário ocorrerá por meio da:
(A) reintegração;
(B) readaptação;
(C) reversão;
(D) recondução;
(E) remoção.

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19. FGV – ES – 2022 – PREF MANAUS – ADMINISTRADOR GERAL
Segundo o Estatuto do Servidor Público Municipal (Lei nº 1.118/1971), “o conjunto de deveres, atribuições e
responsabilidades cometidas ao funcionário” caracteriza
(A) um cargo público, que é ocupado por servidor público que foi habilitado em concurso e investido no cargo
por ter satisfeito os requisitos previstos por lei.
(B) um emprego público, que é exercido por prestador de serviço que realiza as atividades ao melhor preço
de mercado, para atender ao princípio constitucional da eficiência.
(C) uma função pública, cujo regime de contratação baseia-se em entrevistas, dinâmicas de grupo e indica-
ções, modalidades que garantem a imparcialidade do processo seletivo.
(D) um estatuto público, que é considerado como o conjunto de atribuições destinadas aos agentes públicos,
abrangendo a função temporária e a função de confiança.
(E) um agente público, que deve ser brasileiro nato, ter boa saúde, boa conduta e possuir aptidão para o
exercício da função para a qual foi selecionado.

20. FGV – FSAN – 2021 – PREF PAULÍNIA


As atividades listadas a seguir são consideradas deveres do servidor público, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Zelar pela conservação do patrimônio público.
(B) Tratar com urbanidade as pessoas.
(C) Ser leal às instituições a que servir.
(D) Prestar serviços de forma voluntária, quando houver demandas de interesse público.
(E) Levar as irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo, ao conhecimento do seu superior.

21. FGV – AFFC – 2022 – CGU – CORREIÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO


Em janeiro de 2022, José, servidor público federal, no exercício de sua competência e de forma comprovada-
mente culposa, praticou ato que causou prejuízo ao erário, na medida em que realizou operação financeira
sem observância das normas legais e regulamentares.
Consoante dispõe a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992, com as alterações introduzidas
pela Lei nº 14.230/2021), José:
(A) praticou ato de improbidade administrativa, por expressa previsão legal, visto que ocorreu efetivo dano ao
erário, que deve ser objeto de ressarcimento, assim como devem ser aplicadas as demais sanções previstas
no Art. 12 daquela lei;
(B) não praticou ato de improbidade administrativa, pois, apesar de ter causado prejuízo ao erário, não restou
provado, de forma cumulativa, enriquecimento ilícito ou violação dos princípios da administração pública por
parte de José, ainda que de forma culposa;
(C) não praticou ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade prevista nos Arts. 9º, 10 e 11 da ci-
tada lei, sendo irrelevante o fato de sua conduta ter sido culposa ou dolosa, visto que ocorreu dano ao erário;
(D) não praticou ato de improbidade administrativa, pois para tal é imprescindível que a conduta seja dolosa,
assim entendida como aquela praticada com vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipifica-
do nos Arts. 9º, 10 e 11 da citada lei, não bastando a voluntariedade do agente;
(E) praticou ato de improbidade administrativa, pois o mero exercício da função ou desempenho de com-
petências públicas que causar dano ao erário, independentemente de comprovação de ato doloso com fim
ilícito, constitui ato de improbidade, pelo princípio da indisponibilidade do erário.

22. FGV – ESC POL – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE


José, Escrivão de Polícia Civil do Estado Gama, no exercício da função de atestar o recebimento de bens con-
tratados, recebeu, de forma dolosa, vantagem econômica direta, consistente em propina no valor de cem mil
reais em dinheiro, para fazer declaração falsa sobre quantidade e qualidade de coletes balísticos fornecidos
à Polícia Civil pela sociedade empresária Beta, por força de contato administrativo.
Consoante dispõe a Lei de Improbidade Administrativa (com as alterações introduzidas pela Lei nº 14.230/21),
José
(A) não praticou ato de improbidade administrativa, pois se aplicam as sanções previstas na Lei Anticorrup-
ção.
(B) não praticou ato de improbidade administrativa, pois se aplicam as sanções previstas no Código Penal.

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(C) praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito e está sujeito, entre outras,
às sanções de cassação dos direitos políticos e perda da função pública.
(D) praticou ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário e está sujeito, entre outras, às
sanções de perda da função pública e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de oito anos.
(E) praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito e está sujeito, entre outras,
às sanções de suspensão dos direitos políticos até catorze anos e pagamento de multa civil equivalente ao
valor do acréscimo patrimonial.

23. FGV – DEL POL – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE


Em janeiro de 2022, o policial civil João, do Estado Alfa, de forma dolosa, a fim de obter proveito ou benefício
indevido para outra pessoa, revelou fato de que tinha ciência em razão das suas atribuições e que devia per-
manecer em segredo, propiciando beneficiamento a terceiro por informação privilegiada.
Consoante dispõe a Lei de Improbidade Administrativa (com as alterações introduzidas pela Lei nº 14.230/21),
João praticou ato de improbidade administrativa que atentou contra os princípios da Administração Pública
(Art. 11 da Lei nº 8.429/92) e, no bojo de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, o policial
(A) não está sujeito a perda da função pública, por ausência de previsão legal.
(B) está sujeito a perda da função pública, que atinge qualquer vínculo existente entre o agente público e o
poder público no momento do trânsito em julgado da sentença.

(C) está sujeito a perda da função pública, que atinge qualquer vínculo existente entre o agente público e o
poder público no momento em que for prolatada a sentença.
(D) está sujeito a perda da função pública, que atinge apenas o vínculo de mesma qualidade e natureza que
o agente público detinha com o poder público na época do cometimento da infração.
(E) está sujeito à perda da função pública, que atinge apenas o vínculo de mesma qualidade e natureza que o
agente público detinha com o poder público na época do cometimento da infração, podendo o magistrado, em
caráter excepcional, estendê-la aos demais vínculos, consideradas as circunstâncias do caso e a gravidade
da infração.

24. FGV – ATIFE – 2022 – SEFAZ AM


João, Secretário de Fazenda do Estado Alfa, por estar sobrecarregado de trabalho, deseja delegar sua com-
petência para José, Auditor Fiscal de Tributos Estaduais, para praticar determinado ato administrativo de com-
petência privativa de João, que não consiste em edição de ato normativo ou decisão de recurso hierárquico.
Sabe-se que a legislação do Estado Alfa, em matéria de delegação de competência, possui o mesmo teor da
legislação federal sobre processo administrativo.
Nesse contexto, a delegação pretendida por João é
(A) lícita, diante da inexistência de vedação legal de delegação de competência para prática de ato adminis-
trativo de competência privativa do agente.
(B) ilícita, haja vista que apenas atos administrativos enunciativos podem ser objeto de delegação, desde que
atendido o interesse público.
(C) ilícita, porque a legislação de regência veda expressamente a delegação de competência para prática de
ato administrativo de competência privativa do agente.
(D) ilícita, pois a legislação de regência veda expressamente a delegação de competência para prática de
todos os atos administrativos, em razão da hierarquia vertical da administração pública.
(E) lícita, eis que, apesar da vedação legal de delegação de competência para prática de ato administrativo de
competência privativa do agente, João pode justificar o ato para atendimento ao interesse público.

25. FGV – PER – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE – ENGENHARIA CIVIL


Segundo a Lei nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, a moda-
lidade de licitação que inclui interessados previamente cadastrados, observada a necessária qualificação, é
denominada de
(A) concorrência.
(B) concurso.

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(C) convite.
(D) leilão.
(E) tomada de preços.

26. FGV – ATCE – 2021 – TCE AM – MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS


Em relação aos tipos de licitação, que se vinculam aos critérios de julgamento da licitação, a nova Lei de Li-
citações (Lei Federal nº 14.133/2021) estabelece que o julgamento por:
(A) maior desconto terá como referência o preço parcial para cada espécie de bens ou serviços fixada no
edital de licitação, e o desconto não será obrigatoriamente estendido aos eventuais termos aditivos, exceto se
houver acordo entre as partes contratantes;
(B) melhor técnica ou conteúdo artístico considerará as propostas técnicas ou produções artísticas disponí-
veis no mercado, e o edital deverá definir o prêmio ou a remuneração que será atribuída aos vencedores,
considerando os princípios da legalidade e da economicidade;
(C) maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de eficiência, conside-
rará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual que incidirá
de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato;
(D) técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo fatores objetivos
previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta, sendo que o requi-
sito de preço deverá ter valoração de, ao menos, o dobro do de técnica;
(E) menor preço considerará o menor dispêndio para a Administração, atendidos os parâmetros mínimos de
qualidade existentes no mercado, e os custos indiretos, relacionados com as despesas de manutenção e im-
pacto ambiental do objeto licitado, não poderão ser considerados para a definição do menor dispêndio.

27. FGV – CONT DIST – 2022 - TJ TO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS


O Tribunal de Justiça do Estado Alfa pretende contratar serviços de manutenção de veículos automotores de
sua frota oficial, sob o regime jurídico da nova Lei de Licitações e Contratos. Para tanto, foi instaurado proces-
so administrativo que, após os devidos estudos, concluiu que o valor estimado da contratação é de cinquenta
mil reais.
No caso em tela, de acordo com a Lei nº 14.133/2021, a contratação:
(A) pode ser feita mediante dispensa de licitação;
(B) pode ser feita mediante inexigibilidade de licitação;
(C) deve ser feita necessariamente mediante prévia licitação, na modalidade convite;
(D) deve ser feita necessariamente mediante prévia licitação, na modalidade concorrência;
(E) deve ser feita necessariamente mediante prévia licitação, na modalidade diálogo competitivo.

28. FGV – ANA – 2021 – FUNSAUDE – ECONOMIA DA SAÚDE


Segundo a Lei nº 14.133/2021, é dispensável a licitação
(A) para compra pública de medicamentos destinados exclusivamente ao tratamento de doenças raras defi-
nidas pelo Ministério da Saúde.
(B) para transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o SUS, conforme elencados em ato da
direção nacional, estadual ou municipal do SUS.
(C) para aquisição, por qualquer pessoa jurídica ou física, de insumos estratégicos para a saúde produzidos
por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da Administração Pública
direta.
(D) para contratação que envolva valores inferiores a um milhão de reais, no caso de obras e serviços de
engenharia ou de serviços de manutenção de ambulâncias.
(E) para abastecimento de insumos de saúde para efetivos militares em estada de qualquer duração em por-
tos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes.

29. FGV - TFFC – 2022 – CGU


Após regular processo licitatório, a União, por meio do Ministério das Cidades, firmou contrato administrativo
com a sociedade empresária Alfa, para reforma de um edifício de quatro andares. Um mês após a assinatura
do contrato, o Ministério das Cidades, com as devidas justificativas, unilateralmente, resolveu alterar o contra-

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to, pois concluiu ser necessária a modificação do valor contratual em decorrência de diminuição quantitativa
de seu objeto, na ordem de 50%, haja vista que agora apenas tem interesse na reforma de dois andares do
edifício.
Consoante dispõe a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), por se tratar de alteração unilateral quanti-
tativa, a sociedade empresária Alfa:
(A) será obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, supressões de até 25% do valor inicial atua-
lizado do contrato;
(B) será obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, a supressão pretendida na ordem de 50% do
valor inicial atualizado do contrato, por se tratar de reforma de edifício;
(C) não será obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, qualquer supressão quantitativa do valor
do contrato, em razão do equilíbrio econômico e financeiro que deve ser respeitado nos contratos adminis-
trativos;
(D) não será obrigada a aceitar qualquer supressão quantitativa do valor do contrato, mas pode voluntaria-
mente fazê-lo, desde que haja redução proporcional do valor do contrato, respeitando-se, a um só tempo, a
margem de lucro do contratado e a economicidade para o contratante;
(E) será obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, a supressão pretendida, em qualquer percen-
tual incidente sobre o valor do contrato, em razão da cláusula exorbitante que decorre de lei e está implícita
em todos os contratos administrativos.

30 FGV - AJ – 2022 – TJDFT – APOIO ESPECIALIZADO – ADMINISTRAÇÃO


Pouco tempo após celebrar contrato administrativo com o Município Beta, a sociedade empresária ZZ foi sur-
preendida com uma ordem escrita da Administração suspendendo o referido contrato.
Após consultarem um advogado, foi corretamente informado aos dirigentes da sociedade empresária ZZ que,
consoante a Lei nº 14.133/2021, a Administração:
(A) agira de modo ilícito ao suspender unilateralmente o contrato administrativo;
(B) tem a faculdade de suspender unilateralmente o contrato administrativo, pelo prazo que entender conve-
niente, não podendo ser oposto qualquer óbice por ZZ;
(C) tem a faculdade de suspender unilateralmente o contrato administrativo, mas ZZ tem direito à sua extinção
se a suspensão se estender por prazo superior a três meses;
(D) tem a faculdade de suspender unilateralmente o contrato administrativo, mas ZZ tem direito à sua revisão
se a suspensão se estender por prazo superior a quatro meses;
(E) tem a faculdade de suspender unilateralmente o contrato administrativo, com suspensão de pagamentos,
por até trinta dias, reiniciando-se os pagamentos após esse período.

31. FGV – ANA – 2021 – FUNSAUDE CE - ADMINISTRAÇÃO


O pregão foi instituído pela Lei nº 10.520/02, com a finalidade de promover maior celeridade nas licitações
públicas em um contexto no qual o Poder Público reconheceu a morosidade das modalidades licitatórias
existentes.
Acerca desse tema, é correto afirmar que a utilização da modalidade de licitação pregão deve ser utilizada
no caso em que a FUNSAÚDE
(A) queira adquirir 200 canetas para serem usadas pelo setor administrativo.
(B) vise permutar bens com outras fundações do Estado.
(C) pretenda contratar uma empresa para a construção de um novo edifício.
(D) tenha a intenção de vender máquinas inservíveis.
(E) demonstre interesse em doar imóveis para ONGs do Estado.

32. FGV - AFTE – 2022 – SEFAZ AM


Com relação à vigência das leis, nos termos estabelecidos pelo Decreto-Lei no 4657 de 1942, analise as afir-
mativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada, salvo se a
própria lei estabelecer termo diverso.
( ) A lei nova, que estabeleça disposições especiais a par das já existentes, modifica a lei anterior.
( ) Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a simples correção, o

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prazo para início da sua vigência continua a ser contado da publicação original.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
(A) V – F – V.
(B) V – V – V.
(C) V – F – F.
(D) F – V – F.
(E) F – F – V.

33. FGV – AJ – 2022 – TJDFT - JUDICIÁRIA


A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), com as alterações introduzidas pela Lei nº
13.655/2018, trouxe o chamado consequencialismo, visando à maior previsibilidade, segurança jurídica e
eficiência na criação e na aplicação do Direito Público.
Nesse contexto, de acordo com a atual redação da LINDB:
(A) a interpretação de normas sobre gestão pública deve privilegiar a efetividade das políticas públicas e os
direitos dos administrados, desconsiderando os obstáculos e as dificuldades reais do gestor;
(B) nas esferas administrativa e controladora, não se decidirá, em qualquer hipótese, com base em valores
jurídicos abstratos, e a motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da inva-
lidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, sem mencionar possíveis alternativas que
foram descartadas;
(C) a decisão que, nas esferas controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, proces-
so ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas, sem referências
às consequências administrativas, em razão do princípio da separação dos poderes;
(D) a revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste,
processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado, levará em conta as orientações
gerais vigentes no momento da decisão de revisão, de maneira que é permitido que, com base em mudança
posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas;
(E) a decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre
norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever
regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumpri-
do de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

34. FGV – AUFC – 2022 – TCU – CONTROLE EXTERNO – AUDITORIA GOVERNAMENTAL


Conjuntos de dados identificados de pessoas são úteis em pesquisas, ao mesmo tempo que são motivo de
preocupação em relação à privacidade das pessoas naturais envolvidas. A classificação de atributos iden-
tificadores ajuda a priorizar atividades de desidentificação para alavancar a pesquisa sob a observância da
LGPD.
São exemplos: a) de identificadores explícitos, b) de identificadores sensíveis e c) de quasi identificadores:
(A) a) CNH – Carteira Nacional de Habilitação, b) número do telefone celular e c) endereço;
(B) a) CPF – Cadastro de Pessoas Físicas, b) quadro clínico e c) gênero;
(C) a) RG – Registro Geral, b) escolha política e c) registro de doença rara;
(D) a) data de nascimento, b) endereço de e-mail e c) endereço;
(E) a) CPF – Cadastro de Pessoas Físicas, b) município de residência e c) time de futebol preferido.

35. FGV - ATIFE – 2022 – SEFAZ AM


Sobre os tipos de dados abordados pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em vigor no Brasil,
analise as afirmativas a seguir.
I. O número de telefone e o endereço de IP de acesso à Internet são considerados dados pessoais.
II. Dados de adolescentes podem ser coletados e repassados a terceiros sem o consentimento dos pais, des-
de que sejam pseudonimizados.
III. Dados biométricos são classificados como públicos e não estão sujeitos à LGPD.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.

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(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.

36. FGV – AGC – 2022 – EPE – RECURSOS HUMANOS


A Lei nº 13.709/18, também conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foi inspirada na Gene-
ral Data Protection Regulation, aprovada na União Europeia no mesmo ano, ambas visando reforçar pontos
sobre a proteção de dados pessoais, em função principalmente das mudanças promovidas pelo uso da Inter-
net.
No que concerne a LGPD, assinale a afirmativa que apresenta um de seus fundamentos.
(A) Autodeterminação informativa.
(B) Preservação da integridade física.
(C) Respeito à individualidade.
(D) Repúdio ao discurso de ódio.
(E) Solidariedade comunitária.

37. FGV - AGC – 2022 – EPE – RECURSOS HUMANOS


Considere uma empresa que, após a devida autorização dos titulares dos dados, esteja realizando tratamento
de classificação acerca dos diferentes tipos de clientes, mas empregue operações desproporcionais em re-
lação as finalidades propostas.
Com base na LGPD, é correto afirmar que houve, por parte da empresa, uma violação ao princípio
(A) do livre acesso.
(B) da necessidade.
(C) da qualidade dos dados.
(D) da não-discriminação.
(E) da prevenção.

38. FGV – AGC – 2022 – EPE – RECURSOS HUMANOS


Juliana, operadora de dados de uma organização pública, está tendo dificuldade com a forma de tratamento
de dados após o início da vigência da LGPD e resolve pesquisar diretamente na lei sobre o que são dados
sensíveis, visto que eles merecem uma abordagem diferenciada.
Assinale a opção que apresenta exemplos de dados pessoais sensíveis, encontrados por Juliana na LGPD.
(A) Dados referentes à saúde do titular.
(B) Dados que possam causar constrangimento ao titular.
(C) Dados relativos à condição social do titular.
(D) Dados que fazem alusão à profissão do titular.
(E) Dados concernentes à escolaridade do titular.

39. FGV – 2022 – OAB – UNI NAC


Raquel resolve sair para comemorar sua efetivação como advogada no escritório em que estagiava e se
encontra com seus amigos em um bar. Logo ao entrar no local, o garçom a convida para realizar um breve
cadastro a fim de lhe fornecer um cartão que a habilitaria a consumir no local.
Ao realizar o cadastro, Raquel se surpreende com as inúmeras informações requeridas pelo garçom, a saber:
nome completo, data de nascimento, CPF, identidade, nome dos pais, endereço, e-mail e estado civil.
Inconformada, Raquel se recusa a fornecer os dados, alegando haver clara violação à Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais, ao que o garçom responde que, sem o fornecimento de todas as informações, o cartão
não seria gerado e, por consequência, ela não poderia consumir no local.
Com base nessas informações, assinale a afirmativa correta.
(A) É válida a coleta de tais dados pelo bar, haja vista que foi requerido o consentimento expresso e destaca-
do da consumidora.
(B) A coleta de tais dados pelo bar é regular, uma vez que não constituem dados pessoais sensíveis, o que
inviabilizaria o seu tratamento.
(C) É válida a exigência de tais dados, pois trata-se de política da empresa, no caso do bar, não cabendo à

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consumidora questionar a forma de utilização dos mesmos.
(D) A exigência de tais dados viola o princípio da necessidade, pois os dados requeridos não são proporcio-
nais às finalidades do tratamento de dados relativos ao funcionamento de um bar.

40. FGV – TJ – 2022 – TJ TO - INFORMÁTICA


De acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), a pessoa natural a quem se referem os
dados pessoais que são objeto de tratamento é o(a):
(A) titular;
(B) operador;
(C) controlador;
(D) encarregado;
(E) corregedoria.

41. FGV – AFRE ES – 2021 – SEFAZ ES


A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais faz distinção entre dados pessoais e dados pessoais sensíveis.
Assinale um tipo de dado que não se enquadra na categoria de dados sensíveis.
(A) Convicção religiosa.
(B) Dados biométricos.
(C) Data de nascimento.
(D) Filiação a sindicatos.
(E) Origem étnica.

42. FGV – AJ – 2021 – TJ RO – ANALISTA DE SISTEMAS


A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive
nos meios digitais.
Segundo a LGPD, a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por
meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo é o(a):
(A) bloqueio;
(B) difusão;
(C) anonimização;
(D) eliminação;
(E) extração.

43. FGV – ANA TI – 2021 – BANESTES – SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em vigor no Brasil tem por fundamento o respeito à pri-
vacidade e a autodeterminação informativa.
Segundo a legislação brasileira, a pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem
as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais é denominada:
(A) controlador;
(B) operador;
(C) titular;
(D) encarregado;
(E) programador.

44. FGV - AAFE – 2022 – SEFAZ AM


De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o tratamento de dados pessoais sensí-
veis somente poderá ocorrer em algumas situações, como sem fornecimento de consentimento do titular, nas
hipóteses em que for indispensável para
(A) a proteção da vida ou da incolumidade física do titular, mas não de terceiro.
(B) o exercício regular de direitos em processo judicial, vedada a utilização em processo administrativo e
arbitral.
(C) a realização de estudos por órgão de pesquisa, vedada a anonimização dos dados pessoais sensíveis.

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(D) o tratamento compartilhado de dados necessários à execução, pela administração pública, de políticas
públicas previstas em leis ou regulamentos.
(E) a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por autoridade sanitária, excluídos os de-
mais profissionais e serviços de saúde.

45. FGV - AGC – 2022 – EPE – RECURSOS HUMANOS


Considere que um instituto público brasileiro de pesquisas estatísticas esteja fazendo o tratamento de dados
pessoais sensíveis e não anonimizados, sem o fornecimento expresso dos respectivos titulares, sob a alega-
ção de que essa conduta é indispensável para a pesquisa realizada.
Diante dessa situação, assinale a opção que está de acordo com as regras previstas na LGPD.
(A) A conduta do órgão se mostra integralmente irregular.
(B) A conduta do órgão se mostra regular quanto à justificativa, mas os dados deveriam ser necessariamente
anonimizados.
(C) A conduta do órgão se mostra regular com relação à não anonimização dos dados, mas a situação deman-
da, necessariamente, consentimento dos titulares.
(D) A conduta do órgão se mostra regular, contanto que o órgão tenha pago valor justo aos titulares.
(E) A conduta do órgão se mostra regular em todos os aspectos.

46. FGV – ANA – 2022 – MPE SC – DADOS E PESQUISAS


De acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), o consentimento é a manifestação livre,
informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma fina-
lidade determinada.
Conforme o Art. 8º, §2º, da Lei nº 13.709/2018, o ônus da prova de que o consentimento foi obtido em confor-
midade com o disposto na LGPD é do(a):
(A) titular;
(B) controlador;
(C) encarregado;
(D) órgão de pesquisa;
(E) autoridade nacional.

47. FGV - DP RJ – 2021


Vinícius é dirigente sindical dos servidores da concessionária de água e esgoto Água Limpa do Estado X. A
concessionária Água Limpa oferece aos seus servidores telefones celulares e linha telefônica com a LigueJá
para o desempenho de suas funções. Ao adquirir cada linha telefônica, Água Limpa celebra contrato de ade-
são com a LigueJá e, em paralelo, o servidor preenche formulário de informações pessoais para a LigueJá,
informando, dentre elas, o exercício de função sindical. Vinícius descobre que a LigueJá comercializou a infor-
mação para empresas de cobrança e recuperação de créditos. Vinícius, notando tal fato, notifica a LigueJá e
a Água Limpa pedindo esclarecimentos sobre a cessão das informações. A LigueJá responde afirmando que,
no contrato de adesão assinado com Água Limpa e no formulário assinado por Vinícius, constava autorização
de uso geral e irrestrito dos dados por LigueJá, e que essa disposição, por si só, autorizava a cessão dos
dados pessoais.
Nesse contexto, é correto afirmar que:
(A) a aposição da cláusula que autorizou o uso dos dados para quaisquer finalidades, por LigueJá, é legítimo
exercício de autonomia privada e, portanto, em respeito ao princípio da força vinculante dos contratos, tem-se
por regular a cessão dos dados pessoais por LigueJá;
(B) por tratar-se de uso pela administração pública, o uso dos dados pessoais poderá dar-se na forma supra-
citada, considerando a prevalência do interesse público sobre os demais interesses em jogo;
(C) a responsabilidade civil do tratador de dados pessoais dá-se por meio de culpa presumida, de modo que o
uso e a cessão dos dados pessoais poderão ser feitos na forma supracitada, apurando-se a responsabilidade
civil posteriormente;
(D) tendo sido Vinícius informado do uso de seus dados pessoais na forma apresentada, inexiste ato ilícito
praticado por LigueJá, constituindo sua conduta exercício regular de direito;
(E) a informação de Vinícius constitui dado pessoal sensível, por dizer respeito à filiação a sindicato e, portan-

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to, seu tratamento dependeria de consentimento expresso do titular, requerendo-se a indicação da finalidade
do uso.

48. FGV – ATCE – 2021 – TCE AM – AUDITORIA GOVERNAMENTAL


A Lei nº 13.709/2018 ( Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados
pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado,
com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento
da personalidade da pessoa natural.
De acordo com tal lei, o tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer sem o fornecimento
de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para, por exemplo:
(A) cumprimento de obrigação contratual referente a negócio jurídico, desde que o valor global seja superior
a cem salários mínimos;
(B) realização de estudos científicos por órgão de pesquisa, vedada a anonimização dos dados pessoais
sensíveis para a lisura do resultado empírico;
(C) comunicação ou uso compartilhado entre controladores com o objetivo de obter vantagem econômica,
que não poderá ser objeto de vedação por parte da autoridade competente;
(D) tratamento compartilhado de dados necessários à execução, pela administração pública, de políticas pú-
blicas previstas em leis ou regulamentos;
(E) proteção da vida ou da incolumidade física do titular, e não de terceiro, por estar relacionado a direito fun-
damental próprio, cuja tutela deve ser a mais ampla possível.

49. FGV – ANA TI – 2021 – BANESTES – DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS


O banco de dados gerenciado por Paulo possui os dados a seguir.

id_pessoa nome genero dt_nasc endereco

ea5d0c10 João Masculino R. N. Silva 12


CEP 20320-190
15/08/25

Luiza Feminino Av. Carlos 30


CEP 22040-320
00fc771f 06/08/16

e2c5f2dd Heitor Masculino R. Trind 22 CEP


72000-100
30/06/07

Para atender a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Paulo realizou um tratamento nos dados
para perder a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, e gerou a tabela abaixo.

id_pessoa nome genero dt_nasc endereco

d1b2d23f REMOVI- M CEP 20320-


DO 190
80 -

c9ee2d5b REMOVI- F CEP 22040-


DO 320
0 - 20

15
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REMOVI- M CEP 72000-
DO 100
7a16ca062 0 - 20

À luz da LGPD, o tratamento realizado por Paulo foi:


(A) bloqueio;
(B) anonimização;
(C) difusão;
(D) classificação;
(E) extração.

50- FGV - AJ – 2022 – TJDFT – APOIO ESPECIALIZADO – SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Assunto: Dos
Direitos do Titular (arts. 17 ao 22 da LGPD)
Empresas privadas e órgãos públicos vêm adequando seus processos de coleta, armazenamento e manipu-
lação dos dados pessoais a fim de operarem em conformidade com os requisitos legais da Lei Geral de Prote-
ção de Dados (LGPD). A LGPD define vários agentes com distintas responsabilidades para o tratamento dos
dados pessoais. O titular do dado pessoal tem assegurado direitos diante desses agentes para garantir que
seus dados sejam tratados corretamente enquanto se mantiver a necessidade de seu tratamento. De acordo
com a LGPD e os “Guias operacionais para adequação à LGPD da Secretaria de Governo Digital”, o titular de
dados pode solicitar alguns direitos sobre seus dados pessoais à administração pública.
Um dos direitos do titular dos dados relacionado no Art. 18 da Lei, cujas instruções encontram-se no Guia de
Boas Práticas relacionado à Lei Geral de Proteção de Dados é:
(A) tratamento de seus dados para fins exclusivos de segurança do Estado;
(B) transferência da titularidade de seus dados de saúde para seu médico;
(C) dessensibilização de seus dados pessoais sensíveis para igualar o tratamento de seus dados pessoais;
(D) anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformi-
dade com o disposto na LGPD;
(E) transferência de dados pessoais para país estrangeiro ou organismo internacional do qual o país seja
membro por transferência de sede organizacional.

51. FGV - AFFC – 2022 – CGU – AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO


A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece que o uso compartilhado de dados pessoais
pelo poder público deve atender a finalidades específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal
pelos órgãos e pelas entidades públicas, respeitados os princípios de proteção de dados pessoais elencados
na lei.
Nesse contexto, de acordo com a Lei nº 13.709/2018, é vedado ao poder público transferir a entidades priva-
das dados pessoais constantes de bases de dados a que tenha acesso, EXCETO:
(A) na hipótese de o compartilhamento tutelar e resguardar direito da personalidade e integridade do titular
dos dados, permitido o tratamento para outras finalidades;
(B) quando houver previsão legal, salvo se a transferência for respaldada em contratos, convênios ou instru-
mentos congêneres;
(C) nos casos em que os dados forem acessíveis publicamente e desde que o titular dos dados apresente
documento formal, com firma reconhecida, de aquiescência com o compartilhamento;
(D) nos casos de execução centralizada de atividade pública que recomende o compartilhamento de dados,
desde que a entidade privada colabore, ainda que indiretamente, com a concretização da política pública;
(E) na hipótese de a transferência dos dados objetivar exclusivamente a prevenção de fraudes e irregulari-
dades, ou proteger e resguardar a segurança e a integridade do titular dos dados, desde que vedado o trata-
mento para outras finalidades.

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52. FGV - TFFC – 2022 - CGU
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive
nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de
proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade
da pessoa natural.
De acordo com a Lei nº 13.709/2018, a comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais de pessoa
jurídica de direito público a pessoa de direito privado será:
(A) vedado, em qualquer hipótese, por se tratar de dados sensíveis, cuja proteção decorre da supremacia do
interesse público;
(B) permitido, em regra, diante do princípio da publicidade da administração pública, exceto nos casos ex-
pressamente previstos em lei;
(C) vedado, em qualquer hipótese, por se tratar de dados sensíveis, cuja proteção decorre implicitamente de
proteção à segurança nacional;
(D) informado à autoridade nacional e dependerá de consentimento do titular, exceto nas hipóteses previstas
na lei;
(E) autorizado, em regra, diante dos princípios da publicidade e da transparência da administração pública,
exceto se a entidade titular dos dados previamente impedir o compartilhamento, mediante decisão fundamen-
tada.

53. FGV – PER – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE – PROCESSAMENTO DE DADOS


A principal função da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é garantir que o tratamento de dados pessoais
não cause riscos e danos aos direitos e às liberdades individuais do titular de dados. Nos casos em que pode
haver riscos às liberdades civis e aos direitos fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos
de mitigação de risco, a lei sugere fortemente a criação de um documento específico, para reconhecer esses
riscos presentes no tratamento de dados pela organização.
Esse documento, listado na lei, e que também pode ser exigido ao controlador pela ANPD (conforme Art. 38),
é
(A) a política de proteção de dados pessoais.
(B) relatório de avaliação de vulnerabilidades no acesso a dados pessoais.
(C) relatório de impacto à proteção de dados pessoais.
(D) termo de consentimento no uso de dados pessoais.
(E) política de segurança da informação.

54. FGV - AJ – 2022 – TJDFT – APOIO ESPECIALIZADO – SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


De acordo com o Art. 37 da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), as operações de tratamento
realizadas nos dados pessoais devem ser registradas. Para isso, o controlador e o operador devem manter
registro das operações de tratamento de dados pessoais que realizarem.
O registro das operações é realizado por meio do:
(A) inventário de dados pessoais;
(B) catálogo de base de dados;
(C) relatório de impacto à proteção de dados pessoais;
(D) serviços notariais e de registro;
(E) termo de consentimento.

55. FGV - AJ – TJDFT – 2022 – APOIO ESPECIALIZADO – SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


De acordo com a composição da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) prevista na LGPD (Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais), disseminar o conhecimento sobre a proteção de dados pessoais e da
privacidade à população é uma atribuição do(a):
(A) Conselho Diretor;
(B) Unidades especializadas;
(C) Unidades administrativas;
(D) Coordenação-Geral de Administração;
(E) Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.

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GABARITO

1 A 29 A
2 B 30 C
3 C 31 A
4 B 32 C
5 D 33 E
6 D 34 B
7 A 35 D
8 B 36 A
9 E 37 B
10 E 38 A
11 A 39 D
12 A 40 A
13 C 41 C
14 A 42 C
15 E 43 A
16 C 44 D
17 E 45 E
18 C 46 B
19 A 47 E
20 D 48 D
21 D 49 B
22 E 50 D
23 A 51 E
24 A 52 D
25 E 53 C
26 C 54 A
27 A 55 E
28 A

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