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GABARITO (3)

1. (FCC – 2015 – TJPE – Juiz Substituto) - Ana, estudante de 20 anos, relatou à assistência social
da universidade pública onde estuda que foi vítima de estupro no campus, não sofrendo lesões.
É correto afirmar que:

a) pode ocorrer, no caso, perempção e decadência.


b) Ana precisa oferecer representação, para que seja instaurado inquérito policial.
c) existe legitimidade concorrente de Ana e do Ministério Público, mediante representação, para
propositura de ação penal.
d) isso é suficiente para que o agressor seja também investigado criminalmente, independentemente
de lesão sofrida, porque a assistente social é funcionária pública e, sob pena de prevaricação, deve
comunicar o fato à autoridade competente.
e) Ana precisa oferecer queixa-crime para apuração dos fatos também em âmbito penal.

2. (MPE-BA – 2015 – MPE-BA – Promotor de Justiça Substituto) - Em relação à ação penal e seus
desdobramentos processuais, assinale a alternativa CORRETA:

a) Com base no princípio da suficiência da ação penal, o Código de Processo Penal determina que
o juiz, nas ações penais públicas, deverá resolver questões heterogêneas de prejudicialidade
obrigatória e, ao proferir sentença condenatória, fixar valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração penal.
b) A imputação alternativa originária, enquanto técnica acusatória estabelecida em algumas leis
processuais penais especiais,é uma das características da ação penal secundária.
c) Segundo o princípio da intranscendência da ação penal, a acusação, formalizada via
denúncia ou queixa, somente poderá recair sobre o provável autor, coautor ou partícipe do
fato delituoso apurado na investigação preliminar.
d) Conceitualmente, as condições da ação penal também podem ser denominadas de condições de
prosseguibilidade.
e) De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, nas ações penais públicas
condicionadas à representação denomina-se eficácia objetiva da representação a desnecessidade
de formalismo para a manifestação de vontade do ofendido quanto ao início da persecução penal.
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Professor: Fábio Roque Sbardellotto Área: Direito Processual Penal Tema: Ação penal – Gabarito (3)
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3. (VUNESP – 2015 – PC-CE – Delegado de Polícia Civil de 1ª Classe) - No caso de morte do
ofendido

a) o direito de oferecer queixa passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; nos crimes
de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, instaurará de ofício a
ação penal.
b) o direito de oferecer queixa se extinguirá; nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da
parte que comprovar a sua pobreza, instaurará de ofício a ação penal.
c) o direito de oferecer queixa passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; nos
crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará
advogado para promover a ação penal.
d) no curso da ação privada, declarar-se-á a extinção da punibilidade do ofensor; nos crimes de ação
pública condicionada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará
advogado para promover a ação penal.
e) no curso da ação pública condicionada, declarar-se-á a extinção da punibilidade do ofensor; nos
crimes de ação pública condicionada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza,
nomeará advogado para promover a ação penal.

4. (CESPE – 2015 – DPE-CE – Defensor Público) - Acerca de aspectos diversos do processo penal
brasileiro, o próximo item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

Ana, conduzindo veículo automotor em via pública, colidiu com o veículo de Elza, que conduzia
regularmente seu automóvel. Elza sofreu lesões leves em seus braços e pernas, comprovadas
por exame pericial. Ana trafegava à velocidade de 85 km/h, quando o máximo permitido para a
via era de 40 km/h. Na delegacia de polícia, Elza fez constar na ocorrência policial que não
desejava representar criminalmente contra Ana. Ficou demonstrado ainda, durante o inquérito
policial, que Ana não conduzia o veículo sob efeito de álcool e também não participava de corrida
não autorizada pela autoridade competente. Ana foi denunciada pelo MP pelo delito de lesão
corporal culposa (art. 303 do CTB). Argumentou o representante do parquet que o delito era de
ação penal pública incondicionada, haja vista que Ana trafegava a uma velocidade superior ao

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dobro da permitida para a via. Nessa situação, agiu acertadamente o MP ao oferecer denúncia
contra Ana com respaldo no CTB.

a) Certo.
b) Errado.

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