Processo - Trabalho - 2 Bimestre

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu
Processo 0003955-40.2014.8.16.0030
Comarca: Foz do Iguaçu
Data de Autuação: 19/02/2014 Situação: Público
Classe Processual: 282 - Ação Penal de Competência do Júri
Assunto Principal: 3370 - Homicídio Simples
Data Distribuição: 20/02/2014 Tipo Distribuição: Encaminhamento
Sequencial: 3795 Juiz: Gustavo Germano Francisco Arguello
Parte(s) do Processo
Tipo: Promovente
Nome: Ministério Público do Estado do Paraná
Data de Nascimento: 21/08/1986 RG: Não cadastrado CPF/CNPJ: 78.206.307/0001-30
Filiação: /
Tipo: Promovido
Nome: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data de Nascimento: 12/08/1992 RG: 127049270 SSP/PR CPF/CNPJ: 082.101.459-59
Filiação: DORZILIA DA SILVA / PAULO PEREIRA BATISTA
Advogado(s) da Parte
86611NPR VENICIUS EDUARDO DOTTO
48675NPR Jose Guilherme Zoboli
Tipo: Promovido
Nome: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Filiação: LOIDE CAVALHEIRO / MARIO COSTA
40836NPR Munirah Muhieddine
56903NPR ALEXANDRA BARP SALGADO
Tipo: Promovido
Nome: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Filiação: CATARINA PEREIRA MEYER / OSMAR CARDOSO
48675NPR Jose Guilherme Zoboli
86611NPR VENICIUS EDUARDO DOTTO
30/08/20 19:06
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Processo 0003955-40.2014.8.16.0030
Tipo: Vítima
Nome: -
Data de Nascimento: - RG: - CPF/CNPJ: -
30/08/20 19:06
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 1.0 Página 3
03/09/2015: DIGITALIZAÇÃO DO PROCESSO.
Data: 03/09/2015
Movimentação: DIGITALIZAÇÃO DO PROCESSO
Por: MICHELE DAIANA LENZ
Relação de arquivos da movimentação:

- Capa do Inquérito Policial
03/09/2015: DIGITALIZAÇÃO DO PROCESSO. Arq: Capa do Inquérito Policial
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Michele Daiana Lenz
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDWM HC3VG VJFCJ FLLAB
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03/09/2015: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR.
Data: 03/09/2015
Movimentação: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR
Complemento: Anotações
03/09/2015: AUTOS ENTREGUES EM CARGA PARA MINISTÉRIO PÚBLICO.
Data: 03/09/2015
Movimentação: AUTOS ENTREGUES EM CARGA PARA MINISTÉRIO PÚBLICO
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - REMESSA FÍSICA
04/09/2015: JUNTADA DE CERTIDÃO.
Data: 04/09/2015
Movimentação: JUNTADA DE CERTIDÃO
Por: Tassiely Cristina Agassi

- Digitalização
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PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 4.1 - Assinado digitalmente por Tassiely Cristina Agassi
04/09/2015: JUNTADA DE CERTIDÃO. Arq: Digitalização
CERTIDÃO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYJC 57NED TW4UX YH29R

Certifico e dou fé que, anotamos em nossos
registros o prosseguimento do feito na forma eletrônica
(PROJUDI), tudo em conformidade com o disposto no
item 2.21.9.2, inciso II, do Código de Normas da
Corregedoria-Geral da Justiça deste Estado. Nada mais a
certificar.
Foz do Iguaçu, 4 de setembro de 2015

04/09/2015: RECEBIDOS OS AUTOS.
Data: 04/09/2015
Movimentação: RECEBIDOS OS AUTOS
Complemento: Recebido do(a) DISTRIBUIDOR
Por: SISTEMA PROJUDI
Data: 06/02/2017
Movimentação: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL
Por: ANDRE LUIZ DA SILVA

- Certidão
- Portaria
- Informação
- Boletim de Ocorrência
- Ofício
- Informação
- Despacho do delegado
- Informação
- Folha de Identificação SESP
- Laudo de Exame Cadavérico (necropsia)
- Certidão
- Termo de Depoimento (termo de declarações, termo de oitiva)
- Distribuição
- Pedido - Dilação de Prazo
- Informação
- Mandado de Prisão
- Ofício
- Ofício
- Informação
- Identificação Criminal
- Termo de Interrogatório
- Identificação Criminal
- Informação
- Certidão atualizada (ORÁCULO)
- Infoseg
- Infoseg
- Mandado de Prisão
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL.

- Infoseg
- Informação
- Ofício
- Termo de Interrogatório
- Informação
- Auto de Qualificação e Vida Pregressa
- Relatório da Autoridade Policial
- Petição
- Procuração
- Cota Ministerial
- Informação
- Informação
- Pedido - Dilação de Prazo
- Termo de Compromisso
- Informação
- Ofício
- Informação
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PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 6.1 - Assinado digitalmente por Andre Luiz da Silva
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Certidão
COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU
3ª VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJUDI
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8Y3 UZWG5 2J5XK YVVPY

Avenida Pedro Basso, 1001 - 1º andar - Jardim Polo Centro - Foz do Iguaçu/PR - CEP:
85.863-756 - Fone: (45)3308-8171 - E-mail: fi-7vj-s@tjpr.jus.br
Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Classe Processual: Inquérito Policial
Assunto Principal: Homicídio Simples
Data da Infração: 26/12/2013
Autoridade(s):
Indiciado(s): A Apurar
Certifico que digitalizei os documentos mencionados no Anexo 3 da Instrução

Normativa 05/2014 – TJPR e os inseri no sistema Projudi.
Certifico outrossim que os autos físicos encontram-se arquivos em local próprio

nesta serventia (caixa 145 – Inquéritos Projudi), e estão a disposição das partes
para eventual consulta.
Foz do Iguaçu, 06 de fevereiro de 2017.
ANDRE LUIZ DA SILVA

Analista Judiciário
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Portaria
FOLNA Ne
o 02i
fl POLICIA
CIVIL
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

DEPARTAMENTO DA POLICIA CIVIL
POLÍCIA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY8Y 5GCE8 JE97U 9MGTU

Ca SUBDIVISÃO POLICIAL
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS
PORTARIA
A Policia Civil do Estado do Paraná, por meio de seu Delegado de Policia 3" Classe Marcos
Araguari de Abreu, RG n° 12.641.006-9/PR, Titular da Delegacia Especializada de Homicídios da 6' Subdivisão
Policial — Foz do Iguaçu, que esta subscreve, no exercício das atribuições constitucionais e legais de apuração
das infrações penais e de polícia judiciária, conforme prevêem o artigo 144, § 40, da Constituição da República,
os artigos 4°c seguintes do Código de Processo Penal,; ainda, a Lei Federal n° 12-830/2013, que disciplina a
investigação criminal,
CONSIDERANDO o teor da narrativa do Boletim de Ocorrência n° 2013/1224976,

bem como o relatório policial elaborado pelo setor de investigação desta Delegacia, pelos
quais se noticia que na data de 26 de dezembro de 2013 (quinta-feira), por volta das
13h5Omin, na Rua das Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade de Foz
do Iguaçu, foi localizado o cadáver de uma pessoa até a presente data SEM
IDENTIFICAÇÃO, e devido ao adiantado estado de decomposição, não foi possível
identificar lesões aparentes no corpo, as quais poderão ser identificadas após o exame de
necropsia pelo Médico-legista do Instituto Médico Legal local;
CONSIDERANDO, também, que as circunstâncias do ocorrido não restaram

suficientemente esclarecidas, e que os fatos acima narrados podem vir a configurar, ao menos
em tese, o crime de HOMICÍDIO, na modalidade CONSUMADA, conforme previsto no
artigo 121, e respectivos parágrafos, do Código Penal Brasileiro — Decreto-Lei n.° 2.848, de
07 de dezembro de 1940;
INSTAURA o presente INQUÉRITO POLICIAL para cabal elucidação do

fato, DETERMINANDO ao Escrivão de Polícia abaixo designado para secretariá-lo, que,
Autuada e Registrada a presente peça iniciadora, tome preliminarmente as segu
providências:
Rua Adoniran Barbosa, n° 70 — Jardim Central — Foz do igus R — CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 — Pia o: (45) 9105-8954 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@oc.or.gov.br - iciac il • •ov b
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FOLHA N°
OYI
POLÍ CIA
CIVIL

DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL

6° SUBDIVISÃO POLICIAL
1. — Designo o escrivão de policia Domicio Correa Júnior RG no

8.469.208-5/PR para secretariar estes autos;
2. — Juntem-se aos autos todos os documentos relacionados aos fatos

investigados, dentre os quais o relatório policial retro referido (devidamente
instruido com fotografias) e o Boletim de Ocorrência n° 2013/1224976 supra
mencionado;
3. — Solicitem-se ao Instituto Médico-Legal o laudo do exame

necroscópico ou cadavérico da vítima, bem como ao Instituto de Criminalistica o
laudo do exame de local de morte;
4. — Expeça-se Oficio ao Instituto de Identificação local para que designe

perito papiloscopista a fim de comparecer no IML para coleta de identificação
papiloscopista do cadáver;
5. — Expeça-se ordem de serviço ao setor de investigação desta

Especializada, a fim de que sejam coletados informes adicionais sobre a ocorrência
em testilha, particularmente para identificação oficial do cadáver, intimação de
familiares e de eventuais testemunhas presenciais do crime, elaborando-se relatório
pormenorizado das apurações realizadas;
Outrossim, procedam-se, em continuação, às demais diligências que se fizerem

necessárias à completa elucidação do evento ora apurado, retomando-me, em segu„.....
ida frkg
autos conclusos para ulteriores deliberações.
Rua Adoniran Barbosa, n°70 — Jardim Central — Foz do Iguaçu/P 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3526-06551 3526-0712 / 3526-0722 — Plantão: (4 ivz105-8954 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@oc.or.gov.br - www. oli • • •
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FOLNA Ne
1
POL CIA
1 W cíviL

POLÍCIA

6 SUBDIVISÃO POLICIAL
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICIDIOS
CUMPRA—SE!
Foz do Iguaçu/PR, 26 de dezemb o-de 2013.
;-
Mar s Araguan e breu
G n° 12.641.00 -9 R
DELEGADO DE POLÍCIA
Rua Adoniran Barbosa, n° 70— Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 — Plantão: (45) 9105-8954 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pc.ongov.br - www.policiacivil.or.gov.br
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Informação
DEPARTAMENTO DA POLiCIA CIVIL
6 SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU A Ikr
Pe. CIA I
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ8E BMY49 B2DGS 63GJ3

RELATÓRIO PADRÃO DE ATENDIMENTO
DE LOCAL DE MORTE E ANÁLISE
INVESTIGATIVA PRELIMINAR
I — DA COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA
Em data de 26 de dezembro de 2013, a Investigadora de

Polícia signatária se encontrava desempenhando suas funções em
sobreaviso na Delegacia Especializada de Homicídios da 6' SDP,
quando recebeu comunicação através do terminal de telefonia móvel do
mesmo plantão n° 9932-1176, por volta das 13h 50min, a respeito de
uma ocorrência de um achado de cadáver, comunicação esta que lhes
fora feita pelo COPOM.
Diante da notícia, a subscritora dirigiu-se até o local dos fatos
com a viatura caracterizada Amarok, em companhia da Perita Criminal
Simone e do funcionário do IML Antonio.
II— DO ATENDIMENTO DO LOCAL DOS FATOS
II.a — Da chegada na cena do fato e constatação preliminar da

ocorrência
Chegando no local dos fatos, a policial civil signatária

constatou a presença de uma viatura da Polícia Militar prefixo 10000,
com os policiais Militares Sd. Rigue, Sd. Raphael e Sd. Penne, os quais
foram os responsáveis pelo isolamento do local de crime. Verificou-se
que acompanharam os trabalhos os seguintes órgãos de imprensa:
Rede Massa e Jornal Tribuna Popular.
Ademais, na cena do crime no momento da chegada desta
signatária, havia presença de alguns curiosos e nenhum familiar, pois o
fato ocorreu em um córrego, em meio a um matagal, em um local de
pouco fluxo de pessoas, mas próximo a uma área residencial populosa.
Com relação à configuração física do cenário dos eventos,
trata-se de um córrego, localizado no final da Rua das Orquídeas, no
Rua Adoniran Barbosa, 70, Bairro Jd. Central, Foz do Iguaçu/PR — CEP: 85864-380
e-mail: homicidiosfoz@pc.prgov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
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POLÍCIA
6a SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
F LNA
Bairro Jardim das Flores, Foz do Iguaçu — Paraná. 14. P L CIA

GNI L
II.b — Da análise preliminar do cadáver e das circunvizinhanças
Com relação à vítima, conforme apurado, a vítima não foi

identificada até o presente momento.
VÍTIMA NÃO IDENTIFICADA
O cadáver foi encontrado em decúbito ventral, trajando cueca

amarela e meias escuras. Após análise superficial, não foram
encontradas lesões aparentes, pois o cadáver já continha ovos de
larvas. Segundo informações preliminares do IML a causa mortis foi
traumatismo cranioencefálico. Maiores detalhes com relação à causa
mortis poderão ser obtidas junto à Polícia Científica e/ou IML.
Na região próxima ao corpo não foram localizados pertences
ou evidências.
II.c — Da coleta de informes testemunhais e da vida pregressa da vitima
Policiais Militares que efetuavam o isolamento do local

informaram que foram acionados para a constatação de um achado de
cadáver. No local dos fatos não foi possível colher nenhum informe
testemunhal sobre o crime, visto que é um local ermo, com algumas
residências nas proximidades. A vítima não possuía documentos.
Não havia familiares no local.
II.d— Das apreensões — não houve apreensões.
III — DAS PROVIDÊNCIAS DE POLÍCIA JUDICIÁRIA
No aguardo do comparecimento dos familiares nesta
e-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
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Ge SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
JA ,
7
P LECIA
CIVIL
Especializada para a identificação e para prestar informações.

IV— ANEXOS
1) Boletim de Ocorrência (2013/1224976);

2) Fotografias do local do crime;
Era o que havia a constar.
Destarte, diante dos elementos colhidos, submeto os fatos

apurados a apreciação da Autoridade Policial Titular da Delegacia
Especializada de Homicídios, para instauração do Inquérito Policial
respectivo e outras providências julgadas pertinentes.
Foz do Iguaçu, 26 de dezembro de 2013.
JULIANA CORIG A so KELLER

Investigadora de Policia
R.G. a° 5.270.646-7
e-mail: homicidiosfoz@pc,prgov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
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DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS o

POLÍCIA '
CIVIL
FOTOGRAFIAS
Fotografia 01 — Corpo no momento da chegada da equipe em meio ao matagal.
Fotografia 02 — Corpo da vitima em tomada mais aproximada.
Rua Adoniran Barbosa, 70, Bairro Jd. Central, Foz do Iguaçu/PR —CEP: 85864-380
e-mail: homicidiosfoz@pc.prgov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712/3526-0655
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FOLHAM' ,

IS POLÍCIA '
cíviL
Fotografia 03— Tomada demonstrando alguns hematomas.
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Boletim de Ocorrência
B.O. N: 2013/1224976
(1 VIA) PRETE HE fig. iClfi IINIEMPO
IMPRESSÃO COMPLETA
COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA
FO Ci•J A NS°
(.2
POLICIA P LICIA
DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8LT X557F LDFQX 5M4CK

FOZ DO IGUACU - RUA ADONIRAN BARBOSA, 70- JARDIM CENTRAL.
(45) 35260655
TIPO DE BO: Complementar - DATA DO REGISTRO: 26/12/2013 HORA DO REGISTRO: 15:44

ORIGEM DA COMUNICAÇÃO: DIRETAMENTE AO RGÃO POLICIAL
DADOS DA OCORRÊNCIA
ENDEREÇO:RUA DAS ORQUÍDEAS NÚMERO:1295

COMPLEMENTO:
MUNICÍPIO/UF:FOZ DO IGUACU - PR BAIRRO:JARDIM DAS FLORES
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OCORRÊNCIA:

FOMOS ACIONADOS PELO COPOM A RESPEITO DE UM ACHADO DE CADÁVER NO FINAL DA RUA DAS ORQUÍDEAS, EM
UM CÓRREGO. NO LOCAL ACIMA DESCRITO, FOI LOCALIZADO O CADÁVER DE UM HOMEM, JÁ EM ESTADO DE
DECOMPOSIÇÃO. NÃO FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR LESÕES NO CORPO, PORTANTO AGUARDAMOS A NECROPSIA PARA
MAIORES DETALHES.
NATUREZA(S) HOMICIDIO SIMPLES - CRIMES CONTRA A PESSOA

C ONSTATADA(S):
TIPO(S) DE AMBIENTE(S): RIO
MEIO(S) EMPREGADO(S): NAO DEFINIDO
PROVIDÊNCIA(S) DA AUTORIDADE POLICIAL: INVESTIGACAO

BOLETIM DE OCORRENCIA
DATA E HORA DO INICIO DO FATO: 26/12/2013 14:00 DATA E HORA DO FINAL DO FATO: 26/12/2013 14:00
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA
POLICIAIS
NOME:JULIANA DORIGO BARÃO KELLER RG:5270646

FUNÇÃO:INVESTIGADOR DISPAROS EFETUADOS:O
N SÉRIE DA ARMA:
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Yhi ,
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO: JULIANA DO.R00 BARAO (DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS)
DELEGADO: GERALDO EVANGELISTA DE SOUZA JUNIOR
Responsável pela Impressão: JULIANA DORIGO BARAO. (DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS)
Este documento não contém emendas ou rasuras. Página 1 - 3 Impresso em 26/12/2013 as 16:25
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B.O. N: 2013/1224976
(1 VIA) BOLETIM IIE OCORRÊNCIA UNIFICADO e
IMPRESSÃO COMPLETA
FOLWA N° ,
5-
Jj
POLICIA •
DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS clviL

FOZ DO IGUACU - RUA ADONIRAN BARBOSA, 70 -JARDIM CENTRAL.
(45) 35260655
RELAÇÃO DE ENVOLVIDOS
IDENTIFICAÇÃO
ENVOLVIDO: SITUAÇÃO DO ENVOLVIDO: VÍTIMA
TIPO DE DOCUMENTO: PESSOA FISICA - SEM DOCUMENTO UF: PR
NOME COMPLETO: NÃO IDENTIFICADO APELIDO:
DATA DE NASCIMENTO: IDADE ESTIMADA: 25 NATURALIDADE: - PR
NACIONALIDADE: BRASILEIRA SEXO: MASCULINO CPF:
GRAU DE INSTRUÇÃO: ESTADO CIVIL:
OCUPAÇÃO/ATIVIDADE:
NOME DA MÃE:
NOME DO PAI:
PARENTESCO COM O ENVOLVIDO? NÃO
ENDEREÇO/CONTATO
ENDEREÇO: NÃO DEFINIDO NÚMERO: 00
COMPLEMENTO:
MUNICIPIO/UF: FOZ DO IGUACU - PR CEP:
PROXIMIDADES: BAIRRO:
CELULAR:
TELEFONE COM DDD: E-MAIL:
ENDEREÇO COMERCIAL:
TELEFONE COMERCIAL COM DDD:
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
COR DA CÚTIS:
COR DO CABELO: TIPO DE CABELO:
COR DOS OLHOS: BARBA: BIGODE: DENTADURA:
ALTURA ESTIMADA (CM): PESO ESTIMADO (KG): CONDIÇÃO FÍSICA: MORTA
OUTRAS INFORMAÇÕES DAS CONDIÇÕES FÍSICAS:
INFORMAÇÕES QUE AJUDEM A IDENTIFICAR OU LOCALIZAR A PESSOA:
Este documento não contém emendas ou rasuras. Página 2 - 3 Impresso em 26/12/2013 às 15:54
Página 22
B.O. N: 2013/1224976
(1 VIA) BQIUIM DE DCDRiliNCIA UNIFICADO
IMPRESSÃO COMPLETA
FOLHA N°1
DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS

FOZ DO IGUACU - RUA ADONIRAN BARBOSA, 70- JARDIM CENTRAL. CIVIL
(45) 35260655
REQUISIÇÃO DE EXAMES (RE.)
DADOS DA REQUISIÇÃO
DESCRIÇÃO:
DATA E HORA DO FATO: 26/12/2013 14:00
REQUISIÇÃO DO EXAME
LOCAL EXAME: IML EXAME: NECROPSIA
NA PESSOA DE: NÃO IDENTIFICADO
IDENTIFICAÇÃO
PESSOA FÍSICA - SEM DOCUMENTO: PR
NOME DA MÃE:
NOME DO PAI:
DATA DE NASCIMENTO: ESTADO CIVIL: SEXO: M
NACIONALIDADE: BRASILEIRA NATURALIDADE:
ENDEREÇO RESIDENCIAL: NÃO DEFINIDO, 00 CEP:
CIDADE/UF: FOZ DO IGUACU / PR BAIRRO: COMPLEMENTO:
TELEFONE PARA CONTATO:
DADOS POLICIAIS
AGENTE POLICIAL: JULIANA DORIGO BARÃO KELLER FUNÇÃO POLICIAL: INVESTIGADOR
, LOCAL: IML
LOCAL:
DELEGADO: GERALDO EVANGELISTA DE SOUZA JUNIOR
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Ofício
; FOLHA No
P LÍCIA I
, "t° CIVIL.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZYR AZRWP 9YPGK TNM6B

Oficio n° 007/2014/DCJ Foz do Iguacu, 14 de janeiro de 2014.
Assunto: Solicita Laudo de Local de Morte
Visando Instruir Autos de Inquérito Policial n° 205/2014 em trâmite nesta

Especializada, o qual apura o óbito de um cadáver de sexo masculino ainda sem idenficação
oficial, solicito a Vossa Senhoria que remeta a esta Unidade Policial o Laudo do Exame de
Levantamento de Local de Morte referente ao achado de cadáver ocorrido em 26 de dezembro
de 2013 na Rua das Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade.
Atenciosa ente
•os-Áraguan e Abr u,
elegado(a) de oli a,
12.641.006-9.
Senhor Perito efe

Jose Gera o Lopes Costa,
Instituto de Criminalistica,
FOZ DO IGUACU - PARANÁ.
11111111111 1111111111111111
000000020520140042000000515500050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 24
FO
SZS.POLiCIA
:12,90 CIVIL

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZYR AZRWP 9YPGK TNM6B

Oficio n° 0008/2014/DCJ Foz do Iguacu, 16 de janeiro de 2014.
Assunto: Solicita Formalização de Ficha Datiloscópica
Visando Instruir Autos de Inquérito Policial n° 205/2014 em trâmite nesta

Delegacia, solicito a Vossa Senhora que se digne em encaminhar ao IML, identificador
datiloscópico, para proceder à Ficha Datiloscópica a ser coletado do corpo de PESSOA NAO
IDENTIFICADA (sexo masculino), encontrado em data de 26/12/2013, na Rua das
Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores.
Atenciosamente,
Marcos guari e Abe

egado(a) de lie'
12.641.00 -9.
Senhor Direto
José Ou ' s Xavier,
Insta to de Identificação,
FOZ DO IGUACU - PARANÁ.
11111111111111101 111111 11111E1 1111111111

000000020520140042000000611100050001
Fone: (45) 3526-0655
Página: 1
Página 25
POLÍCIA
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 62 SDP
FO ErU
ORDEM DE SERVIÇO INT(2. 002/2014
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTKQ 6L4ZJ WUHVV 3QAJR

POLICIA
CIVIL ,
O Doutor Marcos Araguari de Abreu — RO 12.641.006-9/PR — Delegado de Polícia da Titular
da Delegacia Especializada de Homicídios, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem o
Código de Processo Penal e o Regulamento da Polícia Civil,
Autos de Inquérito Policial n2. 205/2014.

Natureza da Infração: HOMICÍDIO CONSUMADO
Indiciado: A APURAR
Vítima(s): NÃO IDENTIFICADO
Data do fato: 26 de DEZEMBRO de 2013.
Local: Rua das Orquídeas, n° 1259, bairro Jardim das Flores, nesta cidade.
Ao setor de investigação para em cumprimento a presente Ordem de Serviço, seja procedidas

diligências no sentido de:
Realizar as seguintes diligências:
1) Proceder às diligências investigatórias a fim de que sejam coletados informes adicionais

sobre a ocorrência em testilha, particularmente para identificação oficial do cadáver, intimação de
familiares e de eventuais testemunhas presenciais do ilícito.
2) Elaborar relatório pormenorizado de tudo quanto for apurado.
PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 10 DIAS A PARTIR DA DATA DO RECEBIMENTO.

Dado e passado nesta cidade de Foz do Iguaçu — Estado do Paraná, na sala do Cartório da
Delegacia Especializada de Homicídios, aos 09.01.2014. Eu, Lucimar Gouveia Santana,
, Escrivão de Polícia que o digitei es e c evi.
$ ARAGU ABREU
Delegado de
ecebido em 16 / O /2014.
OR DE POLICIA
Rua Adoniran Barbosa, a° 70- Jardim Centr I - Foz do Igua suIPIC - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 -Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
e-mail: homicidiosfoz@papr.gov.br - www.policiacivil.pr.gov.br 111
Página 26
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Despacho do delegado
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6a SDP
FOLEA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSRW P6RVH T2A7M 5GBHK

DESPACHO kt POLICIA
CIVIL
Senhor Escrivão,
1. Junte-se aos autos o Relatório Circunstanciado de Ordem Especial de Missão e

anexos, elaborado pelos Investigadores de Policia Alexandre Ribeiro e Francisco Carlos Cogrossi,
datado de 25 de janeiro de 2014, bem como o Laudo do Exame Cadavérico no 370/2013 — TKC,
oriundo do Instituto Médico Legal desta Comarca;
2. Ciente da Identificação oficial da vítima conforme Relatório Circunstanciado

supracitado, proceda-se a retificação da Capa dos presentes autos constando o nome da vitima:
"Telemes Donato Amorirn";
3. Reduzam-se a Termo as declarações da pessoa de AJEU DE AMORIM, irmão da

vítima;
4. Após, tendo em vista o esgotamento do prazo de permanência dos presentes autos

em sede policial, e, havendo ainda diligências a serem realizadas, remetam-se os mesmos ao
MINISTÉRIO PÚBLICO do Fórum desta Comarca (CARTÓRIO DISTRIBUIDOR), para
DISTRFBUICÃO e solicitando DILAÇÃO DE PRAZO para conclusão das investigações;
Foz do Iguaçu, 14 de ver& de 2014.
Marcos aguarr s e Abr

elegado de P licia
R.G. 12.641.004-
RECEBIMENTO
1
RECEBI, os presentes autos, aos 1 e fevereiro de 2014. Do que para constar, lavro o presente
termo.
7,
89~
Domicio Corrêa JØuio
Escrivão de PoijUa
Rita Adoníran Barbosa. n't 70- jardim Central -Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380
Telefone slEar (45) 3526-0655 I 3526-0712 - Plantão: (15) 9105-8954 9932-1176
e-aia!!:homicidiosfoz@pc.pr.gov.br - www.policiacivil.pr.gov.br
Página 27
JUNTADA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJX2D SKVDA FLFD4 B2M2D

Em 14/02/2014, em cumprimento ao item 01 (um) do Despacho retro, faço juntada aos presentes
autos o Relatório Circunstanciado de Ordem Especial de Missão e anexos, elaborado pelos
Investigadores de Policia Alexandre Rib iro e Francisco Carlos Cogrossi, datado de 25 de janeiro
de 2014, bem como o Laudo do Exa e Cadavérico n°370/.013 — TKC, oriundo do Instituto
Médico Legal desta Comarca. Eu , Domicio Corrêa Júnior,
Escrivão de Policia que o digitei e subscrevi.
Página 28
C SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
Relatório circunstanciado de Ordem Especial de Missão

FOI-MAI N°
Senhor Delegado, POL CIA

CIVIL
Em cumprimento a Ordem de Serviço n°002/2 014,expedida nos autos do

inquérito policial de n°205/2014 que tem como objetivo, informações adicionais, bem
como, a identificação oficial do cadáver, intimações de familiares e testemunhas do
homicídio de um homem no dia 26 de dezembro de 2013, próximo a Rua das
Orquídeas (um gramado baldio), no Jardim das Flores, nesta urbe.
Esta equipe de investigação realizou diligência e identificou a vítima como
sendo TELEMES DONATO AMORIM, filho de Cosmo Donato Amorim e Malvina
Augusto de Amorim, natural de Mamborê, nascido em 01 de julho de 1976 portador
do RG:10.634.347-0/PR.
Com relação aos seus parentescos, foi identificado a pessoa de Ageu Amorim,
irmão da vítima, que reside na Rua Azaleias n° 634, no conjunto Bubas, nesta cidade,
podendo ser encontrado através do número 45-35721817, ficando intimado a
comparecer nesta especializada para ser ouvido em declarações, no dia 14 de janeiro
de 2014.
No que tange ao autor do homicídio, esta equipe obteve informações na região
do bairro em que ocorreu o fatídico, e foram citados três pessoas "CRISTIANO",
"NENINHO" e "LOCURA", ambos moradores da região da invasão do Bubas.
O indivíduo "CRISTIANO" foi identificado como sendo CRISTIANO DA
SILVA BATISTA, portador do RG: 12.704.927-0, filho de Paulo Pereira Batista e
Dorzilia da Silva podendo ser encontrado na invasão do Bubas. Já os outros autores
não foi possível identificá-los.
De acordo com as informações dos moradores do bairro, os três indivíduos
foram visto carregando I ELEMES, ate o local onde foi encontrado, ainda
mencionaram que a motivação seria pelo fato da vítima ter "mexido" com a mulher de
algum dos indivíduos citados anteriormente.
Destarte, considerando o contido na Ordem de Serviço, a equipe fmalizou as
diligências, retornou à sede da Delegacia Especializada de Homicídios, e elaborou o
presente documento, que por ora é encaminhado à autoridade policial para apreciação.
Página 29
2 tbi-niça
Foz do Iguaçu, 25 de janeiro de 2014. a

1. P LICIA
CIVIL
A eiro Francis o drlos Cogrossi

Investi or de Polícia Investigador de Polícia
R.G 6.818.665-0 RO: 3.879.553.8
Página 30
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Folha de Identificação SESP
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigano.sesp.paranappgõtpatke
PÓtÍCIA '
CIVIL
,
Usuário: 68186650- ALEXANDRE RIBEIRO DA SILVA Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Quinta-feira 13 de Fevereiro de 2014
IDENTIFICAÇÁO CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY8K Z9H43 ZGPNJ ME69D

FICHA INDIVIDUAL
Visualizar Identificação Civil
CONDUTORES
VEICU LOS
ALERTA DE VEICULOS Dados Pessoais
BOLETIM DE OCORRÊNCIA .;.--7:
:-:---
RG: 10.634.347-0 Data de Expedição: 24/02/2012
MANDADO NOVO
Nome: TELEMES DONATO AMORIM
DETENÇÕES DP .4
PENITENCIARIA Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 01/07/1976
.-
ARMAS Naturalidade: MAMBORE Nacionalidade: BRASILEIRA
VOLTAR INTRANET -o
Nome do Pai: COSMO DONATO AMORIM
SAIR
Nome da Mãe: MALVINA AUGUSTO DE
AMORIM
Endereço na Última Atualização
Residência: LINHA SÃO GABRIEL, SN CASA VILA CELESTE CEP:85892000
Município: SANTA HELENA/PR
Outras Informações
Indicativo Criminal: NADA CONSTA
Situação RG: SEGUNDA VIA
topo GO
1 de 1 13-02-2014 15:23
Página 31
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.parana/ipc/consultar...
^
FOLINtã
sity
--roteti .97,2, Sistema de
Investigações Policiais SESP tu
da Setaufi
r OLI IA
clvii-
Usuário: 68186650- ALEXANDRE RIBEIRO DA SILVA unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGIJACU - HOMICIDIOS Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014
IDENTIFICAÇÃO CIVIL
ri FICHA INDIVIDUAL

ri CONDUTORES
F1 VEICULOS E
ALERTA DE VEÍCULOS Dados Pessoais
BOLETIM DE OCORRENCIA RG: 12.704.927-0 Data de Expedição 02/02/2009 E
MANDADO NOVO
Nome: CRISTIAND DA SILVA
DETENÇÕES DP BATISTA
PENITENCIARIA Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 12/08/1992
ARMAS
Naturalidade: FOZ DO IGUACU Nacionalidade: BRASILEIRA
VOLTAR INTRANET
SAIR Nome do Pai: PAULO PEREIRA BATISTA
Nome da Mãe: DORZILIA DA SILVA
Residência: ASSENT. N. S.APARECIDA-L.100-ZONA RURAL, S/N4 CASA SÃO LUIZ CEP:87470000
Municipio: MARILUZ/PR
Indicativo Criminal, NADA CONSTA
Situação RO: PRIMEIRA VIA
Fichas de Identificação - IIPR
l Exibiri Protocolo Data

2 3550800972 16/06/2011
Voltar
topo Ej
1 de 1 13-02-2014 15:44
Página 32
FOLHA L`
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SESP - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 3
POLICIA
SISTEMA DE INVESTIGAÇÕES POLICIAIS CIVIL
Impresso em 13/02/2014 às 15:44h por ALEXANDRE R SILVA
Ficha de Identificação de Pessoas

Foto Dados Pessoais
Responsável pela captura IIPR Protocolo 3560800472
Nome CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Sexo MASCULINO
Nome Mãe DORZILIA DA SILVA
Nome Pai PAULO PEREIRA BATISTA
Data Nascimento 12/08/1992
RG 12704927 CNH
Naturalidade FOZ DO IGUACU Nacionalidade BRASILEIRA
Assinatura
)CA(31, L0-140 -ào binP
Impressões Digitais
Polegar Indicador Médio Anular Mínimo

Mão Direita
Mão Esquerda
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Laudo de Exame Cadavérico (necropsia)
FOLL'Flit
POLICIA
POLICIA CIENTÍFICA CIVIL
INSTITUTO MÉDICO-LEGAL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVMP 3TYNJ ZP2K9 BL7PB

LAUDO DO EXAME CADAVÉRICO N9 370/2013 - TKC
Ao(s) vinte e seis dia(s) do mês de dezembro do ano de dois mil e treze, às quinze horas e trinta
minutos, no necrotério deste Instituto, e atendendo à requisição do(a) Delegacia de Homicídios, o(a)
doutor(a) infra-assinado(a), cumprindo a missão de médico(a) legista designado(a) por ato do Sr. Diretor,
realizou exame cadavérico no cadáver de TELEMES DONATO AMORIM, nacionalidade brasileira, estado civil
solteiro(a), identificado(a) por Certidão de Nascimento n° 08378301551976100016037000048936,
nascido(a) em Mamborê aos 01/07/1976, filho(a) de Cosmo Donato Amorim e Malvina Augustode Amorim,
residente na cidade de Foz do Iguaçu, identificado(a) por meio de Termo de Reconhecimento deste Instituto
datado de 28/12/2013, cuja Ficha de Acompanhamento Funeral N° 22188 de 29/12/2013. Terminado o
exame, elaborou o presente laudo e respondeu, ao final, aos quesitos propostos por lei.
HISTÓRICO
O corpo de TELEMES DONATO AMORIM deu entrada neste Instituto às quinze horas e trinta minutos
do dia vinte e seis de dezembro de dois mil e treze. Das informações colhidas consta vitima encontrada na
região do Jardim Bubas, Rua: Das Orquídeas, n° 370, nesta cidade de Foz do Iguaçu, o qual foi trazido para
este Instituto Médico Legal para verificação da causa morte.
DESCRIÇÃO
Em temperatura ambiente, procedeu-se ao exame do corpo, que se processou segundo as normas e
técnicas habituais, com a constatação do seguinte:
1. EXAME EXTERNO
A) Vestes: 01 cueca marrom. B) Características físicas: trata-se de cadáver do sexo masculino, raça
branca, olhos castanhos, cabelos castanhos, calvo, com cento e sessenta e cinco centímetros de estatura,
pesando sessenta e um quilogramas. C) Dados tanatológicos: Cadáver apresentando os seguintes sinais de
morte: rigidez presente, hipóstases presentes, pupilas dilatadas, córneas opacas, perda da tensão dos
globos oculares, sinais de putrefação caracterizada por mancha verde abdominal, turgescência da rede
venosa superficial e outros. D) Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região
parietal direita e esquerda, em região frontal e hemiface esquerda; 2) Hematoma importante em região
periorbital bilateral, associado com edema importante; 3) Escoriação difusa em região cervical anterior
lateral, dorsal e lombar, associado com escoriações abrasivas difusas; 4) Edema importante em região da
hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região occipital .
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06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Laudo de Exame Cadavérico (necropsia)
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVMP 3TYNJ ZP2K9 BL7PB
CONCLUSÃO
Diante dos dados colhidos durante o exame cadavérico n° 370, conclui o médico(a) legista que a
morte de TELEMES DONATO AMORIM foi produzida por traumatismo crânio encefálico por instrumento
contundente.
RESPOSTAS AOS QUESITOS
Ao Primeiro: Houve morte?
Resposta: Sim.
Ao Segundo: Qual a causa?
Resposta: Traumatismo crânio encefálico.
Ao Terceiro: Qual o instrumento ou meio que a produziu?
Resposta: Instrumento contundente.
Ao Quarto: Foi produzida por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, ou por meio
insidioso ou cruel? (resposta especificada).
Resposta: Não.
Foz do Iguaçu, 15 de janeiro de 2014
Dr.(a) abio e i ti
\--- Itegis a
ItH
lioo(a)
)
LAUDO SML N° 370/2013
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Página 35
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Certidão
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6 2 SDP r-jA
POLICIA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ865 KB9RW HPJE5 SKN83

CIVIL
CERTIDÃO
IPL n° 205/2014 — DELEGACIA DE HOMICÍDIOS/FOZ DO IGUAÇU/PR
CERTIFICO que em cumprimento ao item 02 (dois) do D4pacho de fls. 18, procedi a

retificação da Capa dos presentes Autos de Inquelito Policial constando o nome da vítima
identificada como "TeleinesteDonato Amorim".
O referido é verdade e dou fé. Dado epassadb nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR, aos
14 dias do mês de fevereiro de 2014
/
/
-Minueto Correa Ján‘br , ,'
Escrivão de Polida
RG. 8.469.208-á
flua Adoniran Barbosa, 70- Jardim, Central - Foz do Iguaço1PR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
homicidiosfoz@pe.pnifou.br - www.policiacivil.pr.gov-br 1/1
Página 36
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Termo de Depoimento (termo de declarações, termo de oitiva)
FOLHA' ,
Si); CIA
CIVIL

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - BOMICIDIOS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6P4 KY442 VMKNP NE6U3

TERMO DE DECLARAÇÃO
Às dez horas e cinquenta e dois minutos do dia quatorze do mês de fevereiro do ano de
dois mil e quatorze, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede
da(o) Delegacia de Foz do Iguacu - Homicidios, localizada(o) na(o) Rua Adoniran Barbosa,
n° 70, Jardim Central, onde presente se achava o(a) Delegado(a) de Polícia Marcos Araguari
de Abreu, RG: I2.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG: 8.469.208-5-PR
Escrivão(ã) de Policia de seu cargo, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a
seguir qualificado(a):
Nome: Ajeu de Amorim
Carteira de Identidade: N° 8.903.635-6-PR
Nacionalidade: brasileira Naturalidade: Peabiru - PR
Data de Nascimento: 27/08/1970 Idade: 43
FILIAÇÃO
Mãe: Malvina Augusta de Amorim Pai: Cosmo Donato de Amorim
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Azalaeias Número: 634
Bairro: Conjunto Bubas Município: Foz do Iguacu - PR
Telefone(s):
Comercial: 3572-1817
Profissão: AGRICULTOR
Estado Civil: casado n _
1 1 1 1 1 1 IlIl lflIDilhIl I i 1111111111

000000020520140005000000000100050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguac - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: hornicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 37
FOLHA
,
P 2A
cívit_


A qual disse não saber ler e escrever, , passando a prestar a seguinte declaração: QUE o
declarante relata que não sabe ler e nem escrever, mas que sabe assinar seu nome, motivo pelo
qual foi nomeada como Testemunha de Leitura a pessoa de LUCIMAR GOUVEIA
SANTANA, RG. 7.389.852-8; QUE o declarante comparece nesta Especializada para prestar
esclarecimentos atinentes ao homicídio da pessoa de TELEMES DONATO AMORIM,
ocorrido em 26 de dezembro de 2013 e apurado por meio do Inquérito Policial n° 205/2014;
QUE o declarante relata que a vitima era seu irmão; QUE a vitima sempre foi uma pessoa
trabalhadora e que nunca teve passagem pela Polícia; QUE faz cerca de 02 (dois) meses que a
vitima estava morando com a mãe do declarante e da vitima no local conhecido como Invasão
do Bubas, nesta cidade; QUE a vitima nunca foi usuária de drogas, mas a mesma sempre foi
de beber muito; QUE o declarante relata que não sabe dizer se a vítima estava sendo
ameaçada por alguém ou se a mesma possuía inimigos; QUE o declarante acredita que a
vitima não tinha inimigos, pois fazia pouco tempo que estava residindo na região; QUE ficou
sabendo que a vítima tinha sido morta somente no sábado seguinte (28/12/2013) ao encontro
do cadáver; QUE um filho do declarante teria visto na "internet" no sábado a noticia e
reconhecido o cadáver como sendo do irmão do declarante; QUE então foram até o IML desta
cidade para ver se realmente se tratava do irmão do declarante, sendo então o mesmo
reconhecido; QUE então ficou sabendo que a vítima tinha sido encontrada morta no dia
26/12/2013 na parte da tarde; QUE o declarante relata que no dia 25/12/2013 (natal) a vitima
passou o dia inteiro na casa do declarante em urna confraternização da família; QUE então
por volta das 18hrs:00min a mãe do declarante teria ido embora e a vítima foi logo depois
cerca de uns cinco minutos; QUE a princípio a vítima era para ir embora; QUE então no dia
seguinte (26/12/2013) a mãe do declarante foi até sua residência e relatou que a vítima não
tinha ido embora e que não tinha aparecido em casa desde o dia anterior; QUE começaram a
ficar preocupados e vieram a descobrir que a vítima tinha sido morta, como disse
anteriormente somente no sábado (28/ W013); QUE no IML ficaram sabendo que a vítima
tinha sido morta provavelmente a "pa alas"; QUE acerca da "ria do crime em questão, o
scs~-
III! 1 1 1 1 I1 1 1 1 1 1 1 1
00000002052014000500000000 0 esl
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, az do 1guacu - PR - CEP 85.864-380

Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br sita: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 2
Página 38
irDLEW's
P2 POLICIA
CIVIL

declarante relata que não faz a menor ideia; QUE quanto ao motivo da morte da vitima, o
declarante ouviu comentários no bairro de que a vitima estaria em um dos "bares" que
existem próximo de onde foi morta e que como estava bêbada, teria "mexido" com a mulher
de alguém; QUE possivelmente o motivo da morte poderia ter sido esse, tendo em vista que a
vitima não conhecia muita gente pelo bairro; QUE não sabe o nome do bar que a vítima
estava, mas sabe que tem uns dois "barzinhos" próximos de onde a vitima foi morta; QUE o
declarante acredita que os autores do crime devam ser da região mesmo; QUE era tudo o que
tinha a relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. Eu, , Domicio Correa Junior,
Escrivão(ã) de Policia que o digitei e subscrevi.
Delegado(a) de Policia:
s Araguari d
Declarante: 0-71kfri
Ajeu de Amorim
Escrivão(ã) d a:
Domicio Correa Junio
1111111111111111
000000020520140005000000000100050001
Fone: (45) 3526-0655
Página: 3
Página 39
FOLNél NI°
g
9,5 POLÍCIA
I CIVIL
R;g:41a REPUBLICA FEDERATIVA CO BRASII
—na~
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PUBLICA

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ
RAUiTITULAR
CARTEIRA DE IDENTIDADE
F
VAL!DA EM TODO O TERRITORIO NACIONAL

HCGISTRO
GERAL 2.903.635-6 DATA DE :1, inpMr
EXPEDIÇA0 - ,
NOME
AJEU DE AMORIN
FlUAÇÁO
cosmo DSRATO DE P.HDPN

OALVig AUSDD:N DE AnPIM
o ATA DE NASCIMENTO
2949IU/PD,
2r7/09/ 1 270
DOC ORI COM4RC4:MAM9CRE/PR,04 SEDE
,!ri19,LIVR0114,F2LU:Eff
'I•IIlWes
,ft
E
URITeA,PR :rnt .
E
ASSINATURA DO DIRFIdfr .11.11011 -
Página 40
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Distribuição
REMESSA:
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTSZ LSJEQ X5E9P N2RHB

Aos 14 (quatorze) dias do mês de fevereiro de 2014, em atendimento à determinação contida nol
item 04 (quatro) do Despacho de fls. 18, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito Policial
ao MINISTÉRIO PÚBLICO desta Comarca (CARTÓRIO DISTRIBUIDOR), para
DISTRIBUIÇÃO e solicitando DILA -e DE PRAZO para a conclusão das investigações. Do
que para constar, lavro o presente Termo
tilt
Tà122fri0 Corrêa Kr
Escrivão de Poli ia
Página 41
TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
PODER JUDICIÁRIO 5 0
Comarca de Foz do Iguaçu
ESTADO DO PARANÁ Distribuidor Criminal

Termo de Distribuição
111111111111111111111111111111111 111111111111111111111111111111111111111111111101111
2014 0001056-0 0003955-40 2014 8 16 0030
Inquérito Policial
Data de registro: 20/02/2014 Segredo: Público Situação: Réu solto

Origem: Delegacia de Homicídios
Inquérito de origem
Recebimento: 18/02/2014 Número: 00000205/2014 Número CPC:
Infração
Data: 26/12/2013
Tipo: HOMICÍDIO
Partes
Indiciado: A Apurar
C.P.F.:
Filiação: /
Vitima: Telemes Donato Amorim
Para o presente feito foi efetuado Distribuição automática, nesta data, à(ao) 3ft Vara Criminal.
Gila' 'ai Bo lho Di _auro / Cristiane Oliveira Iraci Nazan

H. Lima Distribuidor Criminal
Juramentado(a)
nzaCez
Atilam 1 go
mentada
Functonaid uCe
Port. N9. 72/2013
SICC4 v.4.34.21 - Emissão: 20/02/2014 15:54:06 Página: 1

Página 42
PODER JUDICIÁRIO
PODER JUDICIÁRIO CARTÓRIO DISTRIBUIDOR PÚBLICO E ANEXOS

TERMO DE DISTRIBUIÇÃO
NESTA DATA FORA PROCEDIDO O REGISTRO E DISTRIBUIÇÃO ABAIXO ESPECIFICADOS, VIA SORTEIO
ELETRÔNICO APROVADO E HOMOLOGADO PELA DOUTA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARANÁ, EM CONFORMIDADE O CÓDIGO DE NORMAS E COM A PORTARIA N° 33/2006 E
COMPLEMENTARES 54/2006, 71/2006 E 79/206 DA DIREÇÃO DESTE FÓRUM.
DISTRIBUIÇÃO CRIMES
PROCESSO: 0003955-40.2014.8.16.0030
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
000395540201481 60030
NATUREZA DA AÇÃO:INQUÉRITO POLICIAL PORTARIA-
VÍTIMA? AUTOR: TELEMES DONATO AMOR1M RÉU / REQUERIDO: A APURAR 14/205-HOMICIDIOS
N° DE CONTROLE: 686 - 2014 LIVRO: 45 FOLHAS: 183
VARA CRIMINAL: 3 JUSTIÇA GRATUITA: SIM

VALOR DA AÇÃO: 0.00 MOTIVO ISENÇÃO: DECRETO ESTADUAL 962/1.932
CLASSE: 279 - INQUÉRITO POLICIAL
ASSUNTO: 3370 - HOMIC1D10 SIMPLES

TIPO DA DISTRIBUIÇÃO: ORDINÁRIA
OBS.:
de 2014
DISTRIBUIDOR P,01311,4B0
,A.riane cioluatc—
iii.wrientada
Funclooâr ta: i
Port. Ne 72/2013
Página 43
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Pedido - Dilação de Prazo
REMESSA
Aos L1. -{ Lok. ,
faço a remessa, destes autos ao Ministério Público,
nos termos do Provimento 119/2007 (distribuído após 02/0
Corregedoria Geral da Justiça. 5/2007), da
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXSC Y6E6U MUJ2F S95GU

VIVIANE L. B. KUSBICK
Técnica de Speretario
antn/MÓ
CertifiC0 que recebi
o inquérito policiai e
efetuei o
eadastm do mesmo no Sistema de Controle de
Inquérito Policiais do Ministério POblico do Estado
do Paraná (PiZO-MP) ei
aos 25- de e2 dneite __02, dei ti
Promotoria de Justiça remeto à
SCIP/FOZ-AIPPR
Página 44
32
ÉRIO PÚBLICO
do Estado do Parada

138 Promotoria de Justiça da Comarca 'de Foz do Iguaçu/PR
Autos de Inquérito Policial
Senhor Delegado,
Analisando detidamente os autos, verifica-se a necessidade de

que sejam encetadas demais diligências no sentido de elucidar os fatos.
Assim, o Ministério Público do Estado do Paraná manifesta-

se pela remessa dos presentes autos à Delegacia da Policia de origem pelo prazo
de 90 (noventa) dias nos termos do artigo 10, § 30, do Código de Processo F'enal.
Foz do Iguaçu, 5 de fevereipá de 2014:
LUIZ ANCISCS ARLETA MARCHIORATTO

Promot r de Justiça
Página 45
ees autos
de
. • 3 autos à
'f-701-.7.<7PR
Página 46
DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL POLICIA
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6° SDP
FOLHA NI°

33
POLÍCIA
CIVIL
CERTIDÃO
CERTIFICO que recebi os presentes autos somente nesta data e a partir de então
passei a movimentá-lo. O referido é je dade e dou fé.
oz do Iguaçu/PR, 14 de março de 2014.
Dom icio Corrê fjunior

Escrivão de olícia
CONCLUSÃO
Aos 14 de março de 2014, nesta cidade de Xoz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de Homicídios,
faço estes autos CONCLUSOS ao Sr. Míios Araguari de Abreu, Delegado titular da Delegacia
Especializada de Homicídios, do que para o tar lavro o presente Termo.
.71
Domício Corrêa Júni

Escrivão de Políci
Rua Adoniran Barbosa, rilf 70 - Jardim Central - Foz do IguaçuIPR - CEP 85.864-380
TelefonesIFax: (45) 3526-0655 1,9526-0712 Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
homicidiosfoz@pe.pr.gov.br - www.policiacivil.pr.gov-br
Página 47
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6' SDP
F ©LHA Fiks°
3 1/
ri POLICIA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXFN 7N525 4XF22 D8EJU

CíVIL.
CERTIDÃO / JUNTADA
CERTIFICO que na data de hoje em curnpriment~ydetermMaça

-o verbal da
Autoridade Policial titu esta Delegacia. , procedi ajuntada do(s),respectivo(s) documentos:
Informação elaborada pelos Investigadores de Pilda Francisco Carlos
Cogrossi e Rogério Jorge dos Santos Ferreira'f Quadros, datada de
26/05/2014, bem como Fichas de Identificação dos suspeitos.
O referido é verdade e dou fé, dado e sso»jeTdade de Foz do Iguaçu, aos
26 dias do mês de maio de 2014:
iV,Gg
Domicio Corrêa J mor
Escrivão de PoÚcia
RG. 8.469.208-5/PR
Rua Adoniranilarbosa, ne 70- Jardim Central - Foz do IguaintIPR -CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45)3526-0655 13526-0712 -Plantão: (-15,1 9105-8954 I 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pe.pr.gov.br - www.policirteivil.pnãov.br I/ I
Página 48
63 SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
PARANÁ DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS
OOVERNO DO NTADO
FOLNA ,

INFORMAÇÃO POLÍCIA
CIVIL
Para a Autoridade Policial, Delegado Marcos Araguari de Abreu.
Senhor Delegado:
Cumpre-nos informar que, em complemento a Ordem de Serviço n°

002/2014, esta equipe logrou êxito em identificar os autores citados pelas alcunhas
de "NENINHO" e "LOCURA", sendo que o primeiro trata-se da pessoa de
"KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO", RG 10.110.663-2, filho de Osmar
Cardoso e Catarina Pereira Meyer, residente na Rua Adelino andregueti, n° 822,
Jardim Morenitas, nesta cidade.
O segundo elemento, por sua vez, trata-se da pessoa de "JULIO CAVALHEIRO
COSTA", RG 9.894.621-7, filho de Mario Costa e de Loide Cavalheiro, residente na
invasão do Bubas, nesta cidade.
Ademais, esta equipe localizou testemunha que ao prestar declarações,
nesta especializada, como testemunha sigilosa, por temer por sua segurança,
reconheceu a pessoa de "CRISTIANO DA SILVA BATISTA", RG 12.704.927-0,
como um dos autores. Reconheceu, também, a pessoa de "JULIO CAVALHEIRO
COSTA", RG 9.894.621-7, como sendo o alcunhado "LOCURA".
Entretanto, a pessoa de "KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO" não
foi reconhecida pela testemunha como sendo o alcunhado "NENINHO", tendo em
vista que a fotografia apresentada para reconhecimento se tratar de foto muito
antiga
Diante dos fatos, esta equipe elaborou o presente documento, o qual por ora
é encaminhado à Autoridade Policial para apreciação.
É o relatório.
e-mail: homicidiosfoz@pc.prgovbr — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
Página 49
PARANÁDELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS
NA Ne

36
POLICIA
CIVIL
Foz do Iguaçu, 26 de maio de 2014.
FRAN ISCO CARLOS

er--FC)
ROGER'IaJORGJE DOS SANTOS FERREIRA
COGROSSI DE QUADROS
Investigador de Polícia Investigador de Polícia
R.G. n.° 3.879.553-8/PR R.G. n.° 4.656.620-3/PR
e-mail: homicidiostoz@pc.prgov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
Página 50
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.p arana/ip c/consultar...
Si.sterria de 5..ci‘fiLaAa cfc Estado
investigações' oki iais PP: da Scgunnça Pública
Usuário: 84692085- DOMICIO CORREA JUNIOR Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunda-feira 26W LEilif SM°
37 i
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY8U JCW2F 9RNGZ V4RJR

FICHA INDIVIDUAL Visualizar Identificação Civil POLÍCIA
UCA
CONDUTORES CIVIL ,
VEICULOS
ALERTA DE VEÍCULOS Dados Pessoais
BOLETIM DE OCORRÊNCIA RO: 12.704.927-0 Data de Expedição: 02/02/20

MANDADO NOVO Nome CRISTIANO
DETENÇÕES DP DA SILVA
PENITENCIARIA BATISTA
ARMAS Sexo MASCULINO Data de Nascimento: 12/08/19 2
VOLTAR INTRANET
Naturalidade: FOZ DO Nacionalidade: BRASILE'
.„ A
SAIR IGUACU
Nome do Pai: PAULO
PEREIFtA
BATISTA
Nome da Mãe DORZILIA DA
SILVA
Residência ASSENT. N. S.APARECIDA-L.100-ZONA RURAL, 5/N0 CASA SÃO LUIZ

CEP: 87470000
Município: MARILUZ/PR
Indicativo Criminal: NADA CONSTA
Situação RG: PRIMEIRA VIA
Fichas de Identificação - IIPR
Exibir Protocolo Data
Ci 3560800472 16/06/2011
*w ar
topo
1 de 1 26-05-2014 11:16
Página 51
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SESP - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
SISTEMA DE INVESTIGAÇÕES POLICIAIS
Impresso em 05/03/2014 às 16:41h por ALEXANDRE RIBEIRO DA SILVA
Ficha de Identificação de Pessoas FOLHA NI°
no POLÍCIA

Foto Dados Pessoais CIVIL
Responsável pela captura IHDR Protocolo 3560800472
Sexo MASCULINO
Nome Mãe DORZILIA DA SILVA
Nome Pai PAULO PEREIRA BATISTA
Data Nascimento 12/08/1992
RG 12704927 CNH
Naturalidade FOZ DO IGUACU Nacionalidade BRASILEIRA
Assinatura
,Cf\Lni::(0-no
Impressões Digitais
Polegar Indicador Médio Anular Mínimo
o
o
Mão Esquerda
Página 1 de 1
Página 52
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.p arana/ig rir nn quitar
FCLEÍA
39
Sistema dc POLÍCIA
CIVIL •
vestigações PoliclalA
Usuário: 84692085- DOMICIO CORREA JUNIOR Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunda-feira, 26 de
g IDENTIFICAÇÃO CIVIL

n FICHA INDIVIDUAL Visualizar Identificação Civil
O CONDUTORES
VEICULOS
E BOLETIM DE OCORRÊNCIA RG: 9.894.621-7 Data de Expedição:

O MANDADO NOVO
Nome: MIJO
O DETENÇÕES DP CAVALHEIRO
PENITENCIÁRIA COSTA
O ARMAS IMAGEM Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 12/06/19
VOLTAR INTRANET NÃO .
Naturalidade: GUARANIACU Nacionalidade: BRASILE'
E SAIR DISPONIVEL ,
Nome do Pai: MARIO
COSTA
•
Nome da Mãe: LOIDE
CAVALHEIRO
Residência: R JOAO PAULO DOMARESKI, 134 CIDADE NOVA
Municlpio: FOZ DO IGUACU/PR
Indicativo *INFORMAÇÕES EM PRONTUÁRIO NO IIPR* ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA

Criminai: ATRAVÉS DO PLANTÃO 24 HORAS FONES: (41)3883-8147 E
(41)8821-1067
Situação RG:
topo c)
1 de 1 26-05-2014 11:12
Página 53
SISTEMA DE REGISTRO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA... http://www.detencaoirdranet.
PESSOAS CONTAGEM CONSULTAS RELATORIOS TABELAS VOLTAR I

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS 1/0
- PcLíCi
MANUTENÇÃO DE PESSOA CEM
() Campo de preenchimento obrigatório.
Número do Prontuário 172711
Documento
Tipo de Documento CARTEIRA DE IDENTIDADE UF PR Órgão Expedidor SSPPR
Número do Documento 9894621-7
Data Expedição
CPF
CNP3
RG IIPR: 9894621
Se o detento não possuir RG do Paraná, favor deixar o campo em branco e contatar o mais rápido possível o Instit
realização do reconhecimento.
Pessoa
*Nome Completo mim?, ,CAVrA,WEIROÇOSTectt
Apelido
Outros Nomes
1 de 5
Página 54
SISTEMA DE REGISTRO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA... http:// Ara
r net
Data de Nascimento 12/06/1988 Idade Estimada 25 g1-1

P1 CIA
olviL
Nacionalidade UF PR Naturalidade GUARANIACU

*Nome da Mãe LOIDE CAVALHEIRO Nome do Pai MARIÚ COSTA
*Sexo Masculino Feminino Grau de Instrução 1 GRAU INCOMPLETO
Ocupação/Atividade SERVICOS GERAIS Estado Civil Casado
Características Físicas
Cor dos cabelos CASTANHOS Tipo dos Cabelos CURTO
Cor da Cútis PARDA Cor dos olhos PRETOS
Barba Sim Bigode Sim
Dentadura Não
---- -------- ~ ---- -----
Deficiência Física APARENTEMENTE SEM DEFICIÊNCIA
Altura Estimada(CM) 180 Peso Estimado(KG) 58
Informações que ajudem a identificar o pessoa
Condição Física INTEGRO(A)
Outras informações das condições físicas
2 de 5
Página 55
SISTEMA DE REGISTRO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA... http://www.detencaointranet.
Fe" °
POLICIA
clvit. •

Quanto ao Uso de Drogas
Iniciou com a Idade
Endereço
*Município FOZ DO IGUACU *UF PR
*Logradouro INVASÃO COM BUBAS Número
Bairro CONJ BUBAS Proximidades
Telefone (DDD)
Endereço Comercial Telefone Comercial (DDD)
E-mail
Detenção
*Detido Por:
Prisão em Flagrante Cumprimento de Mandado de Prisão Temporária Cumprimento de Mandado c
*Tipo Pessoa PROVISÓRIO: PRIMÁRIO A

*Situação Pessoa REMOVIDO SISTEMA PENITENCIARIO
Nome Advogado OAB UF
*Tipo de Prisão Data da Prisão 18/03/2013
Origem da Pessoa
Entidade:
06. SUBDIVISAO POLICIAL DE FOZ DO IGUACU
Mandados em Vigor
Não verificado
3 de 5
Página 56
SISTEMA DE REGISTRO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA... http://www.detencaointranet.
FOL.g.-714k (2*3°
e
Mandados Cumpridos/Suspensos
Não verificado
1/3
POLICIA
Alojamento CIVIL •

*Entidade „•
•••••••••
*Galeria *Cela
*Entrada Data 18/03/2013 Hora 8rCID
Fotos
Foto I Incluir Foto

• ,
Fotos Incluídas:
4 de 5
Página 57
SISTEMA DE REGISTRO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA... http://wWw detença ointranet.
FCLHÃ kikr ,
Última Atualização —
10 POLICIA
Usuário CLAUDIO VERLE
"e, CIVIL •
Data 21/03/2013 Hora

Ocorrências Ofícios Voltar
(*) Campo de preenchimento obrigatório.
5 de 5
Página 58
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Mandado de Prisão
CorlificaSbn signabire by GUSTAVO
ERMANOF
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANA <GFA
PODER JUDICIÁRIO
3' Vara Criminal - Foz do Iguaçu
Av Pedro Basso, 1001. Bairro: ALTO SÃO FRANCISCO. CEP 85863756. Foz do Iguaçu - PR.
ESTADO DO PARANÁ FCLIU Re.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ6S SJ5C9 85SMM RVWCY

POLÍCIA
Mandado de Prisão n° 000265990-58 CIVIL •
Validade: 25/03/2026
0(a) Dr(a) Gustavo Germano Francisco Argijello, Juiz(a) de Direito da(o) 3° Vara Criminal - Foz do Iguaçu.
MANDA todo oficial de justiça ou autoridade policial competente a que for apresentado este mandado, a
prisão e o recolhimento penal da pessoa abaixo indicada e qualificada.
Qualificação da pessoa a ser presa

Alcunhas: Loucura
Doc. Identidade: 9894621 - PR
C.P.F.:
Sexo: Masculino
Nascimento: 12/06/1988
Estado Civil:
Naturalidade: Guaraniaçu/ Paraná
Marcas/Sinais:
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas, S/n. Bairro: Conjunto Bubas Foz do
Iguaçu - PR.
Dados do Processo
N° Único: 0006972-21.2013.8.16.0030 Natureza: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Origem: Inquérito policial - Número: 000254132013
Artigo(s): ART. 15- DISPARO DE ARMA DE FOGO
Complemento: E DO ART. 250, II, "a" (2x), do CÓDIGO PENAL.
lotivo
Prisão decretada em função da revogação da liberdade provisória.
Cumpra-se na forma da Lei.
Lavrado por Andre Luiz da Silva.
Foz do Iguaçu, 26 de Março de 2014
Gustavo Germano Francisco Argüello

Juiz(a) de Direito
pAAanrinrin 2 Q1 nPrarill PIII• 2Riaw014 PAn • 1 dr. 1

Página 59
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA... http://www.investigacao.sesi
FeLKA
Sistema de
Investigações Policiais -09 POLICIA
P,51
CIVIL
Usuário: 46566203 - ROGERIO JORGE DOS SANTOS FERREIRA DE QUADROS Unidade: 06. SUBDIVISAO POLIC AL DE FOZ DO IGUACL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTCT 9S3VV 8CLJ8 GKZ5A

M IDENTIFICAÇÃO CIVIL
FICHA INDIVIDUAL
Visualizar Registros Penitenciária
CONDUTORES
E VEÍCULOS
E ALERTA DE VEÍCULOS
N BOLETIM DE OCORRÊNCIA
E MANDADO NOVO
E DETENÇÕES DP
§ PENITENCIÁRIA
e ARMAS
I VOLTAR INTRANET
N SAIR
21/03/2013 - 21/03/2013 - 21/03/2013 21/03/2013
14:36:58 14:36:55 14:36:52 14:36:49
Nome JULIO CAVALHEIRO COSTA
N° do Prontuário 20198 Cadastro VEP: O Unidade: VEP

Filiação MARIO COSTA
LOIDE CAVALHEIRO
Data de Nascimento: 12/06/1988 Sexo: MASCULINO
Nacionalidade: BRASILEIRA Naturalidade: GUARANIACU/PR
Profissão: PEDREIRO Religião: SEM CREDO
Residência: RUA ANA, SN - ANA ROVER
Complemento: CASA
Município: FOZ DO IGUACU/PR Grau de Instrução: ENS FUN INCO FASE II
Alcunha: LOCURA Procedência: FOZ DO IGUACU/PR
Estado Civil: U. ESTAVEL
1 de 2
Página 60
INVESTIG'ACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA... http://www.investigacao.ses]
FOLHA MO
Empresa Trabalho AUTONOMO
177
Situação Processual PROVISORIO PRIMARIO POLICIA •
Situação Prisional L.PROVISORIA Civil.

Data da Prisão 18/03/2013 Término da Pena:
Reentrada no Sistema Data de Falecimento:
Nome Identificador RICARDO.SOUZA Data de Identificação: 21/03/2013

Dactiloscopia Mão Direita:
Dactiloscopia Mão Esquerda:
Oltar_
2 de 2
Página 61
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.parangApejeofflultar...

MNÃ Dle
ge
POLICIA
CIVIL
oes Policiais
••••
Usuário: 84692085- DOMICIO CORREA JUNIOR Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunda-feira, 26 de

FICHA INDIVIDUAL Visualizar Identificação Civil
CONDUTORES
VEICULOS
BOLETIM DE OCORRÊNCIA RG: 10.110.663-2 Data de Expedição:

MANDADO NOVO Nome: KRYSTHIAN
DETENÇÕES DP EDUARDO
PENITENCIÁRIA MEYER
CARDOSO
ARMAS
VOLTAR INTRANET Sexo MASCULINO Data de Nascimento: 07/09/195 o
ai'. -
SAIR .. 41,
• t
Naturalidade: FOZ DO Nacionalidade: BRASILEIP
IGUACU
Nome do Pai OSMAR
CARDOSO
Nome da Mãe CATARINA
PEREIRA
MEYER
Residência: R DAS PALMAS, 1320 3D DAS FLORES
Município: FOZ DO IGUACU/PR
Indicativo *INFORMAÇÕES EM PRONTUÁRIO NO IIPR* ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA

Criminal: ATRAVÉS DO PLANTÃO 24 HORAS FONES: (41)3E383-8147 E
(41)8821-1067
Situação RG:
topo gg
1 dei 26-05-2014 11:20

Página 62
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO LÍK
10
POLICIA
CIVIL •
Oficio /2014 - MICRO Curitiba, 22 de maio de 2014.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5EJ ZAFN4 2PA6N X75LK

resposta por e-mail
Prezado Senhor
Em atendimento ao E-MAIL, conforme solicitado, segue em anexo
cópia do requerimento civil de KRYSTHIAN EDUARDO METER CARDOSO

com o RG.10.110.663-2.
Atenciosamente,
IIPRPFR nr-',: Dr I- , "..,, , ri t•K , ,•). ,-- ^'•,, ..,-,- -- • 7 .1,pp .pt,R itprz iiriguni
RkT'RIIPF411Fir ' ' -, ', .,':- ”R nra IIPRIEFRO
IIPRteRIIPRII' : 041~ "" RIIPRIIPRIIP
Rtr-"RIIPSIIPt , •.. .-t IIPRIIPRIWRAF
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'<11PRIIPRISPRMF
"P"'S"PR In
Rk,FRIIPNIIPH NEW-roN TADEU ROCHA
IIPRid.RIPRIIr DIRETOR R IIPF IIPH
,R 5 if,
Ao Senhor
DOMICIO CORREA JUNIOR
ESCRIVÃO DE POLÍCIA
PARANÁ
LSD
Rua José Loureiro, 540- Centro - Curitiba/PR - Cep 80010-000
Fone: (41) 3883-8150 Fax: (41) 3883-8143 e-mail: iipr@ii.pr.gov.br Site: www.ii.pr.gov.br
Página 63
FOLKiálk-El°
COplco DEDARRAS
REQUERIMENTO DE DOCUMENTO RIMEM Do 0(20530 DE Eulit
DEPARTAMENTO DA POLICIA CIVIL PROTOCOLO SOB N°
DO ESTADO DO PARANÁ ICIA
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ
300-30-05E38-6
101 REGISTRO GERAL DO PARANÁ 12 131 NBMERO DO POTOGRAMA

ov 010.141.380-,
10.110.663-2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5EJ ZAFN4 2PA6N X75LK

71-01329570811
11
20L NOME COMPLETO DO IDENTIFICADO •01 I MOI-JERICOS '‘
Itc RxI5 -R \I lEkl)C 6`t c-R 354
1
o
1 MOME COMPLETO DO PAI DO IDENTIFICADO
o Y\Alz aiht S70
401NOME COMPLETO DA MÃE DO DENTIFICADO
C‘iff -r‘ ei‘ R e

501 NACIONALIDADE" 511 NATURALJDADE 52 PROFISSÃO'
o 1?:.a'a itja ' co mit DO LOCA NO DA ÓRIADETOD PAIS Pie RA'FIOEÍRDSI
Íst anP. Ira
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531 DATA DE NASCIMENTO SEXO. 54 NACIONALIDADE PARA ESTILISGEI OS

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PORTARIA MIN STERIAL •
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.5 (Sá PARA ElITRANGEIROS)
62 DOCUMENTOS OPCIONAIS ,
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Página 64
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POLICIA
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYG9 SZUR7 CMUA7 K2GDD

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOIVHCIDIOS
Às onze horas e trinta e oito minutos do dia vinte e seis do mês de maio do ano de dois
mil e quatorze, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Delegacia de Foz do Iguacu - Homicidios, localizada(o) na(o) Rua Adoniran Barbosa, n° 70,
Jardim Central, onde presente se achava o(a) Delegado(a) de Polícia Marcos Araguari de
Abreu, RO: 12.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG: 8.469.208-5-PR
Nome: Testemunha Sigilosa n° 44
Pessoa Física - Sem Documento:N° 000
ENDEREÇO
Logradouro: Nao Cadastrado Número: 000
Bairro: Nao Cadastrado Município: Nao Cadastrado - PR
A qual disse saber ler e escrever, passando a prestar a seguinte declaração: QUE o
declarante comparece nesta Especializada para prestar esclarecimentos atinentes ao homicídio
da pessoa de TELEMES DONATO AMORIM, fato este apurado por meio dos Autos de
Inquérito Policial n° 205/2014; QUE neste ato o declarante está sendo registrado como
TESTEMUNHA SIGILOSA N° 44; QUE o declarante relata que conhecia a vítima de vista,
pois de vez em quando a via nos bares na região do Invasão do Bubas, nesta cidade, bebendo;
QUE a vítima geralmente estava embriagada; QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à
noite, não sabendo precisar o horário, o declarante relata que teria visto os indivíduos
conhecidos como "LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a vítima; QUE inclusive
os mesmos estavam "arrastando" a vítima; QUE o declarante tomou conhecimento que
9[1
000000020520140005000000000400050001 ,
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguaon - R. - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 65
FoLva-4
5-2
SuP POUCIA
V.::
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referidos indivíduos tinham a intenção de apenas "bater" na vítima, pois ficou sabendo que a
vítima teria "mexido" com a mulher da pessoa de "LOCURA" quando estavam em um dos
bares que fica situado na do região do Invasão do Bubas; QUE não sabe dizer em qual bar
estavam; QUE o declarante relata que neste ato não dará maiores detalhes de onde teria visto
a vítima com os citados indivíduos, pois caso contrário estaria se identificando e correndo
risco de ser morto também; QUE sabe que as pessoas de LOCURA, BUGRINHO e
NENINHO são pessoas muito perigosas na região; QUE ficou sabendo que a vítima tinha sido
morta somente no dia seguinte quando a mesma foi encontrada por pessoas que tinham ido
pescar em um açude que existe próximo do local dos fatos; QUE como as pessoas
anteriormente citadas estavam juntas com a vítima na noite anterior ao encontro do cadáver da
mesma, o declarante acredita que as mesmas tenham assassinado a vitima; QUE então depois
daquela noite não viu mais as pessoas de LOCURA, BUGRINHO e NENINHO pelo bairro;
QUE então exibida ao declarante a fotografia da pessoa de JULIO CAVALHEIRO COSTA,
RG. 9.894.621-7/PR, o declarante afirma reconhecê-lo sem sombra de dúvidas ou vacilação
como sendo a pessoa citada em suas declarações com o nome/apelido de "LOCURA", o qual
foi visto na noite anterior aos fatos na companhia da vítima e que ficou sabendo que teria a
intenção de "bater" na vítima; QUE exibida ainda ao declarante a fotografia da pessoa de
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, RG. 12.704.927-O/PR, o declarante afirma reconhecê-lo
sem sombra de dúvidas ou vacilação como sendo a pessoa citada em suas declarações com o
nome/apelido de "BUGRINHO", o qual foi visto na noite anterior aos fatos na companhia da
vítima e que ficou sabendo que também teria a intenção de "bater" na vítima; QUE exibida
por fim, a fotografia da pessoa de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, RG.
10.110.663-2-PR, o qual é conhecido na região do Bairro Jd. das Flores nesta cidade, pelo
apelido de "NENINHO", o declarante relata que não pode reconhecê-lo conisendo a pessoa
de "NENINHO" citado em suas declarações, pelo fato da fotografia apreSentada ser muito
I
antiga; QUE era tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e pem lhe foi
perguntado. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ,21 ong/fp
Domicio Correa Junior, Escrivão(ã) de Polícia que o digitei e subscrevi.
1111111111111111111111111111111111M1111111111
000000020520140005000000000400050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguaeu - PR -_C P 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pe.pr.gov.br site: www.pojifaciviI.pr.gov.br
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1 FOLKA
G3
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`:' Cl POLICIA
CIVIL

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - ROMICIDIOS
g- 1/ 9
Declarante:
Teste nha Sigilosa n° 44
Escrivão(ã) de Poltci 12772a1

Domino Corre umor
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Fone: (45) 3526-0655
E-mail: hornicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
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FOLNA ;k3°
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tax POLICIA
CIVIL-
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DESPACHO JUSTIFICATIVO DO(S) INDICIAMENTO(S)
n°205/2014
Em vista das declarações da testemunha sigilosa n° 044, bem como do teor das informações
policiais datadas de 25 de janeiro de 2014 e 26 de maio de 2014, as quais fazem menção aos
suspeitos Cristiano da Silva Batista - RG n° 12.704.927-0/PR, vulgo "Bugrinho" e Júlio
Cavalheiro Costa - RG n° 9.894.621-7/PR, vulgo "Locura", considero que exsurgem
elementos suficientes para indiciá-los como participantes da prática de agressões que levaram
a vitima Telemes Donato Amorim a óbito por traumatismo crânio-encefálico (de acordo com
o laudo do exame cadavérico n° 370/2013), cujo corpo foi encontrado em data de 26 de
dezembro de 2013, conforme consta da Portaria Vestibular.
Destarte, INDICIO os dois indivíduos retro citados, como incursos no artigo 121, "caput",
c/c o artigo 29, do Código Penal (homicídio simples), determinando sejam os mesmo
intimados para serem interrogados, qualificados e pregressados, com expedição de ofício ao
Instituto de Identificação do Estado do Paraná, na forma do artigo 23 do Código de Processo
Penal.
Expeça-se Ordem de Serviço para localização dos indiciados, ou para justificativa dá

impossibilidade de suas intimações, caso em que deverão ser qualificados e pregressados
indiretamente.
Intime-se Krysthian Eduardo Meyer Cardoso - RG n° 10.110.663-2/PR, suposto

"Neninho", por ora, para inquirição em declarações e para tomada fotográfica de sua face, a
fim de permitir seu eventual reconhecimento pela testemunha sigilosa n" 044, em momento
posterior e para futura decisão sobre o seu indiciamento formal.
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Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do lguaeu - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site:
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POLICIA '
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CUMPRA-SE!
Foz do Iguaeu, 26 de maio de 2014
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Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do !paca - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
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FOLIMAgst°
5,6
POLICIA ;
CEVIL
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Oficio n° 332/2014/DCJ Foz do Iguacu, 27 de maio de 2014.
Assunto: Comunica indiciamentos.
Senhor Diretor,
Pelo presente, comunico a Vossa Senhoria o indiciamento das pessoas de

Cristiano da Silva Batista, RG. 12.704.927-0/PR, filho de Paulo Pereira Batista e de
Dorzilia da Silva, natural de Foz do Iguaçu/PR, nascido em 12/08/1992, bem como da pessoa
de Julio Cavalheiro Costa, RG. 9.894.621-7/PR, filho de Mario Costa e de Loide
Cavalheiro, natural de Guaraniaçu/PR, nascido em 12/06/1988, nos Autos do Inquérito
Policial n° 205/2014, sendo ambos INDICIADOS pela prática do delito previsto no Artigo
121, "caput" c/c o artigo 29, do Código Penal (Homicídio Simples), sendo como vítima(s):
Telemes Donato Amorim.
Atenciosamente,
Marcos Aragu
Dele:. e e a) de
12.641.006-
Ao limo Senhor
MD. Diretor-e Instituto de Identificação do Paraná em
Curitib - PR
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000000020520140042000006367500050001
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc,pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
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DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6' SDP A IV
57 1
ORDEM DE SERVIÇO N°. 060/2014 POLICIA
CIVIL ,
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O Doutor Marcos Araguari de Abreu — RG 12.641.006-9/PR — Delegado de Polícia da
Titular da Delegacia Especializada de Homicídios, no uso de suas atribuições legais, que lhe
conferem o Código de Processo Penal e o Regulamento da Polícia Civil,
Autos de Inquérito Policial n°. 205/2014

Natureza da Infração: HOMICÍDIO
Indiciado: Cristiano da Silva Batista e Julio Cavalheiro Costa
Vitima: TELEMES DONATO AMORIM
Data do fato: 26 DE DEZEMBRO DE 2013
Local: Rua das Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR.
DETERMINA:
Ao setor de investigação para em cumprimento a presente Ordem de Serviço, sejam procedidas

Item 01: Localizar e intimar os indiciados Cristiano da Silva Batista, RG. 12.704.927-O/PR,
vulgo "Bugrinho" e Julio Cavalheiro Costa, RG. 9.894.621-7/PR, vulgo "Locura" para que
ambos sejam interrogados, qualificados e pregressados, ou para justificativa da impossibilidade de
suas intimações, caso em que deverão ser qualificados e pregressados indiretamente. Devendo-se
ainda serem juntadas as folhas completas de antecedentes criminais dos indiciados, com as
informações disponíveis nos registros informatizados da Policia Civil, Tribunal de Justiça.
INFOSEG ou outros sistemas congêneres do Indiciado), a fim de que preste esclarecimentos em
Cartório acerca dos fatos.
Item 02: Realizar a intimação da pessoa de Krysthian Eduardo Mever Cardoso, Rg. n° 10.
110.663-2/PR, suposto "Neninho", por ora, para inquirição em declarações e para tomada
fotográfica de sua face, a fim de permitir seu eventual reconhecimento pela testemunha sigilosa n°
044.
Dado e passado nesta 74ade de Foz do Iguaçu — Estado do Paraná, na sala do Cartório da
Delegacia Especializad. 'e Hofnickfos, aos 29 de maio de 2014. Eu, Domício Corrêa Júnior,
Escrivão de Policia, P. a I
•- 1. Á. que o digitei e subscrevi.
MARC I ••• GUA DE :REU

RG: 12.641.006k
Delegado de Policia
Recebido em 30 , O /2014.
Investigador de Policia / RG.

(ROCIÇN)
Rua Adoniran Barbost4 te2 70- Jardim Central - Foz do Iguaçu/PU - CEP 85.864480
Tele fones1Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plant ão: (45) 9105-8954 19932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pespr.gov.br - www.policiacivitproonbr
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FOLÊ-llA fkr
POLÍCIA !

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Às quinze horas e trinta e oito minutos do dia dezesseis do mês de junho do ano de dois
mil e quatorze, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Jardim Central, onde presente se achava o(a) Delegado(a) de Policia Marcos Araguari de
Abreu, RG: 12.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG: 8.469.208-5-PR
Nome: Krysthian Eduardo Meyer Cardoso
Nacionalidade: brasileira Naturalidade: Foz do Iguacu - PR
FILIAÇÃO
Mãe: Catarina Pereira Meyer Pai: Osmar Cardoso
ENDEREÇO
Logradouro: Rua
Número: 822
Adelino Andreguetti
Fone: 9819 -4814
Bairro: Jardim Município: Foz do
Morenitas Iguacu - PR
Telefone(s):
Celular: 9855-3808 Comercial: 9997-1246
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Profissão: SERVICOS GERAIS ( i
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Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br sito: ww liciacivil.pr.gov.br
Página: 1
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FOLHA N°
59
POLICIA ;
CIVIL


Estado Civil: solteiro
A qual disse saber ler e escrever, passando a prestar a seguinte declaração: QUE o
declarante comparece nesta Especializada para prestar esclarecimentos atinentes ao homicídio
da pessoa de TELEMES DONATO AMORIM, fato ocorrido em 26 de dezembro de 2013 e
apurado por meio do Inquérito Policial n° 205/2014; QUE o declarante relata que é conhecido
pelo alcunha de "NENINHO"; QUE o declarante relata que não conhecia a vítima e nem
mesmo nunca a tinha visto antes; QUE acerca da autoria do crime bem como da motivação, o
declarante relata que não faz a menor ideia; QUE quanto ao crime em questão o declarante se
recorda que teria visto o noticiário na Televisão na época dos fatos acerca do referido
assassinato; QUE como já disse não conhecia a vítima e também na época dos fatos não
"ouviu" nenhum comentário acerca do crime em questão; QUE o declarante relata que na
noite de 25/12/2013 estava na casa de seu pai OSMAR CARDOSO que fica situada na rua
Dom Carmino Rocco, no bairro Jd. Guaíra, nesta cidade, em uma festa de Natal; QUE a casa
do pai do declarante fica situada cerca de 01 (um) quilometro mais ou menos de onde a vítima
foi encontrada morta; QUE o declarante relata que chegou na casa de seu pai na noite de
25/12/2013 por volta das 20hrs:00min; QUE ficou na casa de seu pai até o dia seguinte
(26/12/2013) por volta das 15hrs:00min; QUE o declarante afirma que em nenhum momento
saiu da casa de seu pai na noite de 25/12/2013 e que também não foi em nenhum bar da
região conhecida como "Invasão do Bubas" naquela noite; QUE exibida ao declarante a
fotografia da pessoa de CRISTIANO DA SILVA BATISTA, RG. 12.704.927-0/PR,
conhecido pelo alcunha de "BUGRINHO", o declarante relata que não o conhece e nem
mesmo nunca o viu antes; QUE exibido ainda ao declarante a fotografia da pessoa de JULIO
CAVALHEIRO COSTA, RG. 9.894.621-7/PR, conhecido pelo alcunha de "LOCURA", o
declarante relata que o conhece de vista e que a última vez que o viu foi mais ou menos no
mês de novembro do ano passado, quando o viu em um campo de futebol situado no Jd.
Veraneio, nesta cidade; QUE esta foi a últi, vez que o viu; QUE era tudo o que tinha a
relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e lhe foi perguntado. Lido e achado conform
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00000002052014000500000000070005
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz doo :naco - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526,56-
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br,/ite: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 2
Página 73
FOLHA N°
oi
LICIA
CIVIL


vai devidamente assinado. Eu, , Domicio Correa Junior, Escrivão(ã) de

Policia que o digitei e subscrevi.
rcos Araguari
Declarante:
Krysth an Eduardo M er Cardoso
Escrivão(ã) de Polícia: iii

Domicio Correa Jun
11111111110111E 11111111111111111111111111111111111111
000000020520 40005000000000700050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, JarcUm Central, Foz do Iguacu - PR CEP 85.864-380
Fone (45) 3526-0655
Página: 3
Página 74
• FOLHA H° .
tf>, POLICIA
CIVIL

Página 75
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Identificação Criminal
62 SUBDIVISAO POLICIAL PWCIA
FOLH
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Identificação de pessoas
02
POLÍCIA f
CIVIL
gHOMISIOS 1,95m
1,90i
.85m —.85n
Jlarn . —1.80
1,75ra - —1
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—1.65
1:5Vit-= —1 60m
_1,55
—1 50
—1
1
Nome KRYSTHIA.N EDUARDO MEYER CARDOSO

Data de nascimento 07109/90
Sexo MASCULINO
Alcunha -NIENINHO-
Sinais TATUAGEM BRAÇO ESQUERDO TRIBAL E UM
DADO, TATUAGEM NAS COSIAS DE UM DRAGÃO
Nome da mãe CARAFINA PEREIRA. MEYER
Nome do pai OSMAR CARDOSO
RG 10.110.663-2 UF SSP-PR
Naturalidade FOZ DO 1(313ACU -- PR
Nacionalidade BRASILEIRA
Endereço Rua ADELINO \ NDREGUETIL 822„11).
MOPLENITAS
Indicativo Criminal
Abordado ou preso com DFI
Local da abordagem 11)I1
Data da qualificação 16/06/2014
Investigado no Homicídio Telernes Douto Amorim —26.12.2013
Qualificado por INVESTIGADOR ROGÉRIO QUADROS
Av. Parana, 1199— Polo Centro — Foz do lguacu — PR - CEP 85852-000
Fone/fax: (45) 3576-1400 — 3576-1406 — e-mail: nipolfozOnc.nr.qov.br - www.policiacivil.proov.br
Página 76
vz.,mr7:17—
FOLHA ê,l°
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2,00m POLICIA ;
2.00m CíViL ]
1.90m
5m
icí 19
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1,70m — 1,70m
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1,50m
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1,45m
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1.25m 1.30m
15rn 1,20rn
1 10 1,15rn
,1(1r ri,,
KRYS1HIAN EDUARDO MEYER CARDOSO

"NENINHO-

Fone/fax: (45) 3576-1400 — 3576-1406 — e-mail: nipolfoz(Wric.oncov.br - vvww.noliciacivil.prmov.br
Página 77
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Termo de Interrogatório
FOLHA N°
6 1/
W —• POLÍCIA ,
V÷
icA CIVIL I

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AUTO DE INTERROGATÓRIO, QUALIFICAÇÃO E VIDA
PREGRESSA
Às dezesseis horas e trinta minutos do dia dezesseis do mês de junho do ano de dois mil e
quatorze, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, no(a) 3° Cartório - Delegacia de
Homicídio de Foz do Iguaçu/PR, localizada(o) Rua Adoniran Barbosa, 70, Polo Centro - Foz
do Iguaçu/PR onde se encontra o Delegado(a) de Polícia Sr.(a) Marcos Araguari de Abreu,
RG.: 12.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG.: 8.469.208-5-PR, Escrivão(ã) de
Polícia de seu cargo, que ao final subscreve, compareceu o(a) INDICIADO(A) a seguir
qualificado (a):
APRESENTOU DOCUMENTO DE IDENTIDADE
Nome: Cristiano da Silva Batista
FILIAÇÃO
Mãe: Dorzilia da Silva Pai: Paulo Pereira Batista
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Das Palmas Número: 244
Complemento: Atrás do Bar do Nelson, no

Bairro: Invasão do Bubas
Final da Rua Das Palmas
Município: Foz do Iguacu - PR

'1 --
111111111 1 11111111111111111111111111111
000000020520 140007000000000 100050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguac - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: ww .policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 78
FM?
Sj
'&
POLÍCIA !
iY CIVIL


Telefone(s):
Celular: 9848-0467
Profissão: SERVENTE
Relação com a(s) vitima(s):

Telemes Donato Amorim - nenhum vinculo
Sabe ler e escrever: sim Grau de escolaridade: 1° grau completo
Dentes: bom estado
Cabelos: curto Sobrancelhas: grossas
Olhos: pretos Cutis: parda
Nariz: negráide Barba: não
Bigode: não Altura: 172 cm
Peso: 57 Kg Tem filhos: não
Tem vícios: não
Já foi indiciado: não
Já foi processado: não
MARCAS NO CORPO
Tipo da Marca: tatuagem Região do Corpo: bra,sagasrdo
gís-Ok
111111 111111111111211111111
000000020520 40007000000000100050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jarcfm Central, Foz do R - CEP 85.864-380

Fone: (45) 3526-065
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br sit www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 2
Página 79
FOLHA N°
en
po,s-
1/4 POL CIA
'& CIVIL


Descrição: uma
MODUS OPERANDI: HOMICÍDIO PRATICADO COM ARMA BRANCA
Após, cientificado(a) da(s) acusação(Cies) ora imputada(s) e de seus direitos

constitucionais, Art. 50 - inc. II: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei; inc. III: ninguém será submetido à tortura nem a tratamento
desumano ou degradante; inc. XLIX: é assegurado aos presos o respeito à integridade física e
moral; inc. LXI:ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, ...; Inc. XLII: a prisão de qualquer pessoa
e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada; inc. LXIII• o preso será informado de seus direitos,
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado; inc. LXIV: o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou
pôr seu interrogatório policial; inc. LXVI: ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
quando a lei admitir a liberdade provisória, sem fiança, passou a ser interrogado(a) na
presença das TESTEMUNHAS DE LEITURA Lucimar Gouveia Santana e Lucymara
da Silva Faleiro, ao final assinadas, e nos termos do artigo 187, § 2° do C.P.P. ao que lhe foi
perguntado RESPONDEU: QUE o interrogado relata que comparece nesta Especializada por
livre e espontânea vontade para prestar esclarecimentos atinentes ao homicídio da pessoa de
TELEMES DONATO AMORIM, cujo cadáver foi encontrado na data de 26 de dezembro de
2013, fato este apurado por meio do Inquérito Policial n°205/2014; QUE o interrogado relata
que é conhecido pelo alcunha de "BUGRINHO'; QUE o interrogado relata que não conhecia
a vítima e nem mesmo nunca a tinha visto antes; QUE se recorda da morte da mesma quando
teria visto o noticiário sobre o crime em questão na época em que a vítima foi encontrada
morta; QUE o interrogado afirma que não teve nenhuma participação na morte da vítima e
tampouco sabe o motivo pelo qual está seno acusado de ser um d autor s do referido
11111111111111111 11 11 11 111111 1111

000000020520 14000700000000010005000 1
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Igua PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
Página: 3
Página 80
FOLHA N°
6?
POLÍCIA
!SP. CIVI L I


crime; QUE na noite de 25/12/2013 o interrogado relata que estava na casa de sua avó que
fica situada na Rua Fausto Palma, n°430, no Bairro Jd. Veraneio, nesta cidade; QUE teria ido
na casa de sua avó com sua mãe e sua irmã por volta das 20hrs:00min; QUE teria ido em uma
confraternização de Natal e que ficaram na casa de sua avó até por volta Olhhrs:00min mais
ou menos do dia 26/12/ 2014; QUE então depois desse horário foi embora com sua mãe e sua
irmã para o endereço informado neste ato; QUE o interrogado relata que em nenhum
momento saiu da casa de sua avó e de sua casa depois da referida confraternização de Natal;
QUE o interrogado relata também que na noite de 25/12/2013 não foi em nenhum dos bares
que ficam situados na região conhecida como "Invasão do Bubas", nesta cidade; QUE exibida
ao interrogado a fotografia da pessoa de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
RU. 10.110.663-2/PR, conhecido pelo alcunha de "NENINHO", o interrogado relata que já o
conhecia desde à época do colégio, pois já estudaram juntos, e, que de vez em quando o
encontra na rua; QUE a última vez que teria visto o mesmo faz cerca de 02 (dois) meses mais
ou menos; QUE exibida ainda ao declarante a fotografia da pessoa de jULIO CAVALHEIRO
COSTA, RG. 9.894.621-7/PR, conhecido pelo alcunha de "LOCURA", o declarante relata
que apenas o conhece de vista e que nem sabia o nome do mesmo e tampouco o seu apelido;
QUE nunca chegou a conversar m referida pessoa; QUE era tudo o que tinha a relatar
acerca dos fatos.Nada mais disse e eirylhe foi perguntado. Lido e achado conforme, segue
devidamente assinado. Eu, ,/,;9 , Domicio Correa Junior, Escrivão(ã) de
Policia que o digitei e subscrevi.
-Ç
Delegado(a) de Policia: aguan de
Indiciado(a): a g 5 t/fil 477 r

Cristiano da Silva Batista
111111111111 llhlII 111111111111 1111111111

000000020520 40007000000000 00050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jard m Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone (45) 3526-0655
Página: 4
1
Página 81
FOLEIA N°
POICIA
e CIVIL j
DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - IIOMICIDIOS

Testemunha de leitura:
Lucimar Gouveia Santana, R : 7.389.852-8-PR - Rua Adoniran Barbosa, 70,
Ce tro, Foz do I uaçu/pr (Delegacia de Homicídios)
Lucymar da Si a Fali o, RG: 8.424.612-3-PR - Rua Adoniran Barbosa, 70,
do Iguaçu/pr (Delegacia de Homicídios)
Escrivão(ã) de Policia:
Domicio Correa J for
111111111111 II 111111111111111111111111111111111111
000000020520 140007000000000 10005000 1
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR P 85.864-380

Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.p,ø-'acivil.pr.gov.br
Página: 5
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FOLHA N°
69
POLÍCIA
gj CIVIL

Página 83
6 SÚBDIVISA0 POLICIAL
EUA N°
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZDB BXH7K GEPSX 9HQLA

70 I
Identificação de pessoas POLÍCIA
CIVIL
1,95m,
1,95m _
1,90m — HOMIC O• 1,90m
.85» _- 1,85M.
,Som 1,á0ri
i,15m — 1,75m
.7em 1,70m•
1,65m — 4,65
1,65n --
tdo
_1,55
1;50
Ç 11;,
M.Hr11\41C1010sic,-
1.85m —
1
ISOm
1,75m _
1,7om
1,55m _
1,60m
1.55m _
1.5010
45,1,1
40,11 —
50, —
om
25m —
DO m.

Data de nascimento 12/08/92
Sexo MASCULINO
Alcunha "BI IGRIN1-1011
Sinais - I. \, 11 \ GE :', I BRAÇO ESQUERDO "FANIti IA"
Nome da mãe DOR/ILIA DA SILVA
Nome do pai PAI LO PEREIRA BATISTA
RO 12.704.927-0 UF SSP-PR
Naturalidade FOZ DO IGt;. (:U — PR
Nacionalidade BRASILEIRA
Endereço Rua Das Palmas, 244, Invasão do Bubas
Indicativo Criminal
Abordado ou preso com DII
Local da abordagem DIT
Data da qualificação 16/06/2014
Investigado no Homicídio Telemes Donato Amorim —26.12.2013
Qualificado por INVESTIGADOR ROGÉRIO QUADROS

Fone/fax: (45) 3576-1400 — 3576-1406 —e-mail: nipolfozaec.pr.gov.br - www policiacivil.prgovbr
Página 84
FOLHA N°
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA 71 1
DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL POLÍCIA
6 SUBDIVISAO POLICIAL CIVIL
PARANÁ
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZDB BXH7K GEPSX 9HQLA

2,60m 2 0Orri
1,95m ___ — 1 95
1,90m
1,90rri
1,85m
_ 1,85in
1,80m
1,75m 1,80m
_ 1.75m
.65m ----- 1,70
1,60m 1,65rn
1,55m 1,60
1,50m 1,55m
,45m
1,40m
1,35m
CRISTIANO DA SILVA BATISTA.
Av. Parana, 1199 — Polo Centro — Foz do lguacu — PR - CEP 85852-000

Fone/fax: (45) 3576-1400— 3576-1 406 — e-mail: nipolfozepc.orgov.br - www.noliciacivilaciov.br
Página 85
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6° SDP LEIA N° ,
72 1
POLÍCIA
CIVIL :
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJX4Y BKCFM FA4LG XYC8D

CERTIDÃO / JUNTADA
CERTIFICO que na data de hoje em cumprimento a. determinação verbal da
Autoridade Policial titular desta Delegacia, procedi a juntada dá skrespectivo(s) documentos:
Relabito de Cumprimento de Ordem de Serviço elaborado pelos
Investigadores de Policia Francisco Carlos Cogrossi e Rogério Jorge
dos Santos Ferreira Quadros, datado de 17/06/2014.
O referido é veltlade e dou fé, dado e .passado nesta cidate de Foz do Iguaçu, aos
17 dias do mês de junho'de,2014,
/
D Lrpid
arramo Corrêa urnor
Escrivão de P Vicia
RG. 8.469.208-5/PR
Rua Adoniran Barbosa, rtg 7Ø_ Jardim Central - Foz do IguaeuIPR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 I 3526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 I 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pe.prgov.br www.policiacivil.prgov.br III
Página 86
V SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
GOVERNO GO ESTA00
1NA NG ,
7,3 i

POLICIA 1
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE ORDEM DE SERVICO '.. CiVIL :
Senhor Delegado:
Diante do teor da Ordem de Serviço n.° 060/2014, emitida em 29.05.2014 e

inserida no IR n.° 205/2014, relatamos que a equipe de investigação da Delegacia
de Homicídios, formada pelos investigadores de polícia que ao final subscrevem,
efetuou diligências com o objetivo de cumprir integralmente a referida O.S.
Realizando diligências investigatórias com a finalidade de localizar e notificar
para comparecimento no Cartório da Delegacia Especializada de Homicídios das
pessoas de "CRISTIANO DA SILVA BATISTA", RG 12.704.927-0/PR, vulgo
"Bugrinho" e "JULIO CAVALHEIRO COSTA", RG 9.894.621-7/PR, vulgo "Locura",
esta equipe logrou êxito em intimá-los.
Cumpre ressaltar, todavia, que a pessoa de "CRISTIANO DA SILVA
BATISTA" após ser notificada, por esta equipe, já foi, inclusive, ouvida em Cartório
nesta especializada.
Entretanto, o notificado "JULIO CAVALHEIRO COSTA" não compareceu,
uma vez que consta em seu desfavor Mandado de Prisão n° 265990-58, expedido
pelo MM. Juiz da 3a Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu/PR.
Ademais, no que tange à intimação da pessoa de "KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, RG 10.110.663-2/PR, suposto "NENINHO", para
inqurição em declarações e para tomada fotográfica de sua face, a fim de permitir
seu eventual reconhecimento pela testemunha sigilosa n° 044, esta equipe logrou
êxito em notificá-lo, sendo que ele já foi, inclusive, ouvido nesta especializada.
Seguem anexas as folhas completas de antecedentes criminais dos
indivíduos supracitados, com as informações disponíveis nos registros
informatizados da Policia Civil, Tribunal de Justiça e INFOSEG.
e-mail: homicidiosfoz@pc.prgov br— Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
Página 87
PÂRANA DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS
FOLI-CA N°
7(7

POLICIA
É o relatório. CIVIL
Foz do Iguaçu, 17 de junho de 2014.
dir • 04 GÀ i-N)9
FRANCI CO-CARLOS ROGERIO ORGE DOS SANTO FERREIRA
COGROSSI DE QUADROS
Investigador de Policia Investigador de Policia
P. G. n.° 3.879.553-8/PR R.G. n.° 4.656.620-3/PR
e-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br — Fone/Fax: (45)3526-0712 /3526-0655
Página 88
FOLHA
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.para Apc/consu 6. I
POLICIA
cíviL
Sistema de
Investigações Policiais sEs p S
da
cCç
rrtii
tar
uria
a d_oriG
pSúttnid
iccra
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDD2 J57GH 6GEUP 4B4TB

Usuário: 51928797 - GUILHERME LOPES COSTA Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU HOMICIDIOS Segunda-feira, 15 de Junho de 2011 17,16 Valt2,
ã IDENTIFICAÇA0 CIVIL
FICHA INDIVIDUAL
g CONDUTORES
e VEÍCULOS
N ALERTA DE VEICULOS Dados Pessoais
O BOLETIM DEOCORRÊNCIA
RG: 10.110.663-2 Datado Expedição:
El MANDADO NOVO
Nome: KRYSTHIAN EDUARDO METER
N DETENÇÕES DP
CARDOSO
ti PENITENCIARIA IMAGEM : Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 07/09/1990
O ARMAS NÃO •
g VOLTAR INTRANET DISPONIVEL ! Naturalidade: FOZ DO IGUACU Nacionalidade: BRASILEIRA
g SAIR Nome do Pai: OSMAR CARDOSO
Nome da Mãe. CATARINA PEREIRA METER
Residência: R DAS PALMAS, 132030 DAS FLORES
Municipio: FOZ DO IGUACU/PR
Indicativo *INFORMAÇÕES EM PRONTUÁRIO NO IIPR* ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA ATRAVÉS DO PLANTÃO 24

Criminal: HORAS FONES: (41)3883-8147 E (41)8821-1067
Situação RG
9r
oltarl
r
tone,
1 de 1 16-06-2014 17:16
Página 89
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Certidão atualizada (ORÁCULO)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
FOLHA N°
PODER JUDICIÁRIO
INFORMAÇÕES PROCESSTJATS
7'
POLICIA
CIVIL
Número 2014.0194579-2
Consulta realizada por Guilherme Lopes Costa. em 16 de Junho de 2014 as 171111min, nas bases de dados dos
sistemas criminais. procurando foneticamente por:
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXZ9 VARF5 EJSDM 7ZYY3

KRYSTHIANI EDUARDO MEYER CARDOSO.
para Instruir o(a) OS n. 060/2014. Foram encontrados os seguintes registros até o dia 15 de Junho de 2014 as
23h59 min:
Krysthian Eduardo Meyer Cardoso

Varas Criminais - SICC4
Nome da mãe Catarina Pereira Meyer
Nome do pai. Osmar Cardoso
Nascimento 07/09/1990 Estado civil: Solteiro Sexo: Masculino
CPF: R.G.: 10.110.663- Th. eleitoral:
Naturalidade Foz do Iguaçu/ Paraná
Endereço. Rua das Palmas, 1320
Bruno: Jardim das Flores Cidade: Foz do Iguaçu / PR
2e Vara Criminal- FOZ DO IGUAÇU
2012.0001242-9 Ação Penal- Procedimento Ordinário
Número unico. 0006026-83.2012.8.16.0030
Delegacia origem: 6° Subdivisão Policial
Data de registro: 12/03/2012
Núm flagrante. 000066/1912
Data da infração: 10/03/2012
Infração: RECEPTAÇÃO
Observação: RECEPTAÇÃO- Flagrante arquivado aos 11/04/2012 cx.29/20 2
Artigo Incurso: ART 180- RECEPTAÇÃO
Complemento: Caput.
Denúncia ou queixa
Olerecimento. 04/04/2012
Recebimento. 11/04/2012
Aditamento:
Indiciado foi denunciado?: Sim
Artigo ART 160- RECEPTAÇÃO

Complemento: Caput.
Prisão
Local de prisão:
Data de prisão: 10/03/2012
Motivo prisão - Flagrante
Soltura
Data de soltura 10/03/2012
Motivo soltura: Fiança arbitrada pela autoridade policial
Suspensão condicional
Data inicio- 13/09/2012
Da ta fim: 13/09/2014
Fiscalização
Orácuto v2.30 5 Emissão: 16/06,2014 Pág.: 1 de 2

Página 90
FOLHA PP '
PODER JUDICIÁRIO 77-
INFORMAÇÕES PROCESSUAIS
Número 2014.0194579-2
rr
, POLÍCIA ;
szo CÍVIL

Este relatono inclui as varas de execuções penais, corregedona dos presídios, varas criminais e juizados criminais que
estão integradas na rede do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Este relatório se destina a instruir inquéritos policiais e processos criminais das varas e juizados criminais do Estado do
Paraná Não pode ser utilizado para outros fins, sob pena de responsabilidade.
Em 16 de Junho de 2014
Guilherme Lopes Costa
Número do relatôno: 2014,0194579-2

Usuano. 03884670964 - Guilherme Lopes Costa Nomes encontrados: 1
Data/hora da pesquisa 16/06/2014 17:11:24 Nomes verificados: 1
Número do leito: OS n.' 060/2014 Nomes selecionados: 1
Oráculo v.2. 30.5 Emissão: 16/06/2014 Pág.: 2 de 2
Página 91
FOLHA N°
PODER INDICIA RIO
POLÍCIA I
INFORMAÇÕES PROCESSUAIS CIVIL
Número 2014.0194568-0
Consulta iealizada por Guilherme Lopes Gosta, em 16 de Junho de 2014 as 17h07min, nas bases de dados dos
sistemas criminais, procurando foneticamente por:

CRISTIANO DA SILVA BATISTA.
para instruir o(a) OS ii. 06012014. Foramencontrados os seguintes registros até o dia 15 de Junho de 2014 às
23h59 mm:
NADA A LISTAR.
Este relatono inclui as varas de execuções penais, corregedoría dos presídios, varas criminais e juizados criminais que
Paraná Não pode ser utilizado para outros fins, sob pena de responsabilidade.
Número do relatório: 2014.0194568-0

Usuário: 03884670964- Guilherme Lopes Costa Nomes encontrados: 5
Data/hora da pesquisa 16/06/2014 17:07:46 Nomes verificados: s
Número do feito: OS n.° 060/2014 Nomes selecionados: o
Oráculo v.2.30.5 Emissão: 16/0672014 Pag.: 1 de 1
Página 92
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Infoseg
REDE WITOSEG - SENASP littps://www2.infoseg.gov.br/infos
FOLHA N°
79
17éii POLÉCIA
CIVIL
AREDE INFOSEG
Secretaria Nacional de Segurança Pública -SENASP
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVXF 2X8BJ 6E442 Q3RDY

Bem-vindo Sr(a). DOMICIO CPF: 549.***.***.** último Acesso: 2014-06-16 17:19
Perfil: USUARIOS Computador último Acesso: PCDH
Computadores Cadastrados: PCDH
Terça-feira, 17 de Junho de 2014
Individuos Veículos Armas Condutores Receita SISME Administração Sair
Lista de Indivíduos - índice Nacional
Resultado Pesquisa Nenhum registro encontrado!
Critérios de Pesquisa
Nome: IKRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Informados
1 Primeiro 110 Anteriores 1 Próximos 10J Nova Pesquisa 1
O 2004- REDE INFOSEG - Esplanada dos Wünisterios Edificio Anexo II, Andar Térreo, Infoseg, CEP - 70.064-900, Brasília - DF, Fone (61) 3962-1999
Versão 1 build:04/0672014
1 de 1 17/6/2014 10:07
Página 93
RIF I FOLHA 14° o
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.para /cE180.
Sistema de ecen scrtmtarla da €stadsa

Investigações Policiais da Segurança Pública
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6PR 8GEBW TWTHU NHDNY

Usuário: 81928797 GuILHERM6 LOPES COSTA Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunde-feira, 16 de Junho de 2019 17: 3 Roam' a
—
FICHA INDIVIDUAL
CONDUTORES
vE1CULOS
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
RO: 12.704.927-0 Data de Expedição. 02/02/2009
MANDADO NOVO
DETENÇÕES DP Nome: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
PENITENCIARIA Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 12/0E/1992

ARMAS
Naturalidade: FOZ DO IGUACU Nacionalidade: BRASILEIRA
VOLTAR1NTRANET
Nome do Pai: PAULO PEREIRA BATISTA
SAIR
Nome da Mãe: DORZILIA DA SILVA
Residência: ASSENT. N. S.APARECIDA-L.100-ZONA RURAL, SM° CASA SÃO LUIZ CEP:87470000

Municipio: MARILUZ/PR
Indicativo Criminal NADA CONSTA
Situação RG: PRIMEIRA VIA
----------
Fichas de Identificação -IIPR
Exibir] Protocolo ¡Data

là 3560800472 16/06/2011
Voltar
topo ta
1 de 1 16-06-2014 17:14
Página 94
https://www2.infoseg.gov.br/infoseg/do/Individuo/list
REDE IN-Pç/SEG - SENASP
FOLHA N°
44,,,,4-444.s...444—tes.ss.ssres POLICIA
REDE INFOSE
Secretaria National de Segurança Pública-SENAS
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSAC B3VF6 38RJH MBYJU

Bem-vindo Sr(a). DOMICIO CPF: 549.***.***.** Último Acesso: 2014-06-16 17:19
Perfil: USUARIOS Computador Último Acesso: PCDH
Sair
Indivíduos Veículos Armas Condutores Receita SISME Administração
Resultado Pesquisa Nenhum registro encontrado!
Critérios de Pesquisa Noite: CRISTIANO SILVA BATISTA

Informados Mãe: DORZILIA SILVA
[Primeiro 110 Anteriores 'Próximos 101 Nova Pesquisai
@ 2004- REDE INFOSEG - Esplanada dos Ministérios Ediflcio Anexo II, Andar Térreo, Infoseg, CEP - 70.064-900, &adia - DF, Fone (61) 3962-1999
Versão 16011d:04/062014
17/6/2014 10:03
1 de 1
Página 95
,
•I FOLlip hl°
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... httP://www.investigacao.sesp.par .0 kReildIA
tOI CIVIL
— .c•
Sistema de
Investigações Policiais Inc
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVQ9 AQQRX JF8M2 UMW9U

Usuário: 81928797 - GUILHERME LOPES COSTA Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunda-feira, 16 de Junho de 2014 7:14 voltar ia
;DENTIFICAÇÂO CIVIL
O :CNA INDIVIDUAL
9 CONDUTORES
VEÍCULOS
9 BOLETIM DE OCORRENCIA
RG: 9.894.621-7 Data de Expedição:
9 MANDADO NOVO
DETENÇÕES DP Nome: JULIO CAVALHEIRO COSTA
9 PENITENCIÁRIA IMAGEM Sexo: MASCULINO Data de Nascimento: 12/0 6/1988
g ARMAS NÃO
Naturalidade: GUARANIACU Nacionalidade: BRASILEIRA
9 VOLTAR INTRANET DISPONiVEL
SAIR Nome do Pai: MARIO COSTA
Nome da Mãe. LOIDE CAVALHEIRO
Residência: R 30A0 PAULO DOMARESKI, 139 CIDADE NOVA
Municip[0: FOZ DO IGUACU/PR
Indicativo *INFORMAÇÕES EM PRONTUÁRIO NO IIPR* ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA ATRAVÉS DO PLANTÃO 24

Criminal HORAS FONES: (91)3883-8147 E (91)8821-1067
Situação RG:
Voltar
topo ta
1 de 1 16-06-2014 17:14
Página 96
eit°
FOLH/
e "Irie
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTAD... http://www.investigacao.sesp.parana

niee1/4
r
eTcolik ., Sistema de
SerretzolanteOstotto
Investigações Policiais da Sogintrice PU011etf.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVQ9 AQQRX JF8M2 UMW9U

Usuário: 81928797 - GUILHERME LOPES COSTA Unidade: DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICIDIOS Segunda-feira, 16 de Junho de 2014 17:14
voltar a
N FICHA INDIVIDUAL
Visualizar Registros Penitenciária
CONDUTORES
g VEiCULOS
g ALERTA DE VEICULOS
BOLETIM DE OCORRENCIA
E MANDADO NOVO
N DETENÇÕES DP
g PENITENCIÁRIA
ã ARMAS
g VOLTAR INTRANET
E- SAIR
21/03/2013 - 21/03/2013 - 21/03/2013 - 21/03/2013 21/03/2013 -
14:36:58 14:36:55 14:36:52 14:36:49 14:36:46
N° do Prontuário: 20198 Cadastro VEP: O Unidade: VER

Filiação: MARIO COSTA
LOIDE CAVALHEIRO
Complemento: CASA
Municlpio: FOZ DO IGUACU/PR Grau de Instrução: ENS FUN INCO FASE II

Empresa Trabalho: AUTONOMO
Situação Processual: PROVISORIO PRIMARIO
Situação Prisional: L.PROVISORIA
Data da Prisão: 18/03/2013 Término da Pena:

Reentrada no Sistema: Data de Falecimento:
Nome Identificador: RICARDO.SOUZA Data de Identificação: 21/03/2013
Voltar
tapo a
1 de 1 16-06-2014 17:15
Página 97
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Mandado de Prisão
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ itir"
PODER JUDICIÁRIO
3" Vara Criminal - Foz do Iguaçu
Av Pedro Basso, 1001. Bairro: ALTO SÃO FRANCISCO CEP 85863756. Foz do Iguaçu - PR.
..,
-114;
311 0c Pa
ESTADO DO PARANÁ
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLXJ ZUPEL 5N5WX ASXTA

o
Mandado de Prisão n° 000265990-58 VI

POLICIA
Validade: 25/03/2026 CIVIL
0(a) Dr(a) Gustavo Germano Francisco Argüello, Juiz(a) de Direito da(o) r Vara Criminal - Foz do Iguaçu.
MANDA todo oficial de justiça ou autoridade policial competente a que for apresentado este mandado, a
prisão e o recolhimento penal da pessoa abaixo indicada e qualificada.
Qualificação da pessoa a ser presa

Alcunhas: Loucura
Doc. Identidade: 9894621 - PR
C.P.F.:
Sexo: Masculino
Nascimento: 12/06/1988
Estado Civil:
Marcas/Sinais:
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas, Sin. Bairro: Conjunto Bubas. Foz do
Iguaçu - PR.
Dados do Processo
N° Único: 0006972-21.2013.8.16.0030 Natureza: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Origem: Inquérito policial - Número: 000254132013
Artigo(s): ART. 15- DISPARO DE ARMA DE FOGO
Motivo
Prisão decretada em função da revogação da liberdade provisória.
Cumpra-se na forma da Lei.
Lavrado por Andre Luiz da Silva.
Foz do Iguaçu, 26 de Março de 2014.
Gustavo Germano Francisco Argüello

Juiz(a) de Direito
pAAanriartri v 2 Q / riprarin em • 2Ri02on14 1R.TP.17 P4e-i 1 HP

Página 98
TRIBUNAL DE JUSTJÇA DO ESTADO DO PARANÁ
1 FOLHA N° '
PODER JUDICIÁRIO
6- I
PCINIXLA
S 11)0111 PARANA Número 2014.0194572-5
Consulta realizada por Guilherme Lopes Costa, em 16 de Junho de 2014 às 17h08min, nas bases de dados dos
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYSD 3LUW3 F8UEN LFR7U

JULIO CAVALHEIRO COSTA.
para instruir o(a) OS n.' 060/2014. Foram encontrados os seguintes registros até o dia 15 de Junho de 2014 as
23h59min:
Julio Cavalheiro Costa

Alcunha: Loucura
Nome da mãe: Loide Cavalheiro
Nome do pai Mario Costa
Nascimento: 12/06/1988 Estado civil: Sexo: Masculino
CP F. R.G.: 9.894.621-7 Til. eleitoral:
Naturalidade' Guaraniaçu/ Paraná
Endereço' Invasão do Conjunto Bubas, Sfn
Bairro Conjunto Bubas Cidade: Foz do Iguaçu / PR
3° Vara Criminal- FOZ DO IGUAÇU
2013.0001908-5 Ação Penal- Procedimento Ordinário
Número unido: 0006972-212013.8.16.0030
Delegacia origem. 60 Subdivisão Policial
Data do registro: 19/03/2013
Num. flagrante: 025413/2013
Infração: INCÊNDIO
Observação: Distribuição N2 1246-2013
Flagrante Cx. 2921
Artigo incurso: ART 15- DISPARO DE ARMA DE FOGO - LEI 10826/03
Denúncia ou queixa
Oferecimento: 26/11/2013
Recebimento: 02/12/2013
Aditamento:
Indiciado foi denunciado? Sim
Artigo. ART 15- DISPARO DE ARMA DE FOGO - LEI 10826/03

Complemento. E DO ART. 250.11, "a" (2x). do CÓDIGO PENAL
Apensamento
Feito Principal 2013.0001908-5
Feito Relacionado 2014.0003065.0
Prisão
Local de prisão:
Motivo prisão: Flagrante
Soltura
Data de soltura: 27/03/2013
Motivo soltura: Liberdade provisória sem fiança
Oráculo f72.30.5 Emissão: 16/06/2014 Pág.: 1 de 2

Página 99
FOLHA N°
PODER JUDICIÁRIO
8 I
INFORMAÇÕES PROCESSUAIS POL ÍCIA :,
Número 2014.0194572-5
CIVIL
Suspensão pelo art. 366
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYSD 3LUW3 F8UEN LFR7U

Data inicio: 25/03/2014
Data tini: 25/03/2026
Mandado de prisão - Pendente de cumprimento
Data de expedição: 26/03/2014
Motivo: Revogação de liberdade provisória
Observação: decretada a prisão preventiva por ocasião da suspensão do processo -366 do
CPP
Prazo:
JULIO CAVALHEIRO COSTA

Eniannado
Alcunha. Loucura
Nome da mãe: LOIDE CAVALHEIRO
Nome do par MARIO COSTA
CPF: R.G.: Til. eleitoral:
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas, SM
urro• Conjunto Bubas Cidade: PR
VARA CRIMINAL - FOZ DO IGUAÇU
000265990-58 Mandado de prisão
Competência: Criminal
Número único: 0006972-21.2013.8.16.0030
Número dos autos: 000254132013
Data expedição: 27/03/2014
Destino:
Local para a Onsao•
Data validade' 25/03/2026
Motivo expedição. Revogação Liberdade Provisória
Tipo penal: DISPARO DE ARMA DE FOGO
Situação mandado: Vigente
Este relatono inclui as varas de execuções penais, corregedoda dos presídios, varas criminais ajuizados criminais que
estão integi adas na rede do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Este relatOno se destina a instruir inquéritos policiais e processos criminais das varas e juizados criminais do Estado do
Paraná. Não pode ser utilizado para outros fins, sob pena de responsabilidade.

Usuano: 03884670964 - Guilherme Lopes Costa Nomes encontrados: 2
Data hora da pesquisa 16/06/2014 17:08:58 Nomes verificados: 2
Número do feito: OS n.' 060/2014 Nomes selecionados: 2
Oráculo v.2.30.5 EllliSSãO: 15/06/2014 Pág.: 2 de 2

Página 100
REDE 1NFOSEG - SENASP https://www2.infoseg.gov.br/infoseg/do/Individuo/list?tipoConsult...
FOLHA N°
7, I
OLICIA
tiOREDE INFOSE
CIVIL
w i.Secretaria Nacional de Segurança Pública -SENASP
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8M5 R4M9E CTFT6 S6PPA

Bem-vindo Sr(a). DOMICIO CPF: 549.***.***.** Último Acesso: 2014-06-16 1719
Perfil: USUARTOS Computador Último Acesso: PCDH
Indivíduos Veículos Armas Condutores Receita SISME Administração
Resultado Pesquisa Os critérios informados para esta pesquisa foram:

Nome:JULIO CAVALHEIRO COSTA
Informação fornecida por PR Atualizada em: 27/03/2014

JULIO CAVALHEIRO COSTA , brasileiro nato, Masculino, Nasc: 12/6/1988
Filiação: LOIDE CAVALHEIRO e MARIO COSTA.
Nascido: , RG: 000000009894621 ( PR ) , nao possui arma .

Documentos: não tem Inquérito , não tem Processo , tem mandado de prisão em aberto. , não
tem Informação Penitenciaria , não tem Termo Circunstanciado
Consulta Detalhes
1Primeiro 110 Anteriores 1 Próximos 101 Nova Pesquisai
09 2004- REDE INFOSEG- Esplanada dos Ministérios Edifício Anexo II, Andar Térreo, Infoseg, CEP - 70.064-900, Brasília - DF, Fone (61) 3962-1999
Versão 1 buitl:04/06/2014
1 de 1 17/6/2014 10:05
Página 101
FOLHA N°
&IA
PCIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS9S FF832 GW4SF 5YCH3

TERMO DE DECLARAÇÃO COMPLEMENTAR
Às dez horas e vinte e sete minutos do dia vinte e cinco do mês de junho do ano de dois
mil e quatorze, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná no(a) Delegacia de Foz do
Iguacu - Homicidios, localizado(a) no(a) Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, onde
se encontrava o(a) Delegado(a) de Policia Sr.(a) Dr.(a) Marcos Araguari de Abreu, RG:
12.641.006-9-PR, comigo Domicio Conca Junior, RG: 8.469.208-5-PR Escrivão(ã) de Policia
de seu cargo, ao final assinado(a), compareceu o(a) declarante anteriormente qualificado(a)
nos autos, às fls. 51, a fim de prestar declarações complementares conforme segue:
Pessoa Física - Sem Documento:N° 000
ENDEREÇO
Perguntado respondeu saber ler e escrever, passando a prestar a seguinte declaração

complementar: QUE o declarante relata que já compareceu nesta Especializada em data de
26/05/2014 para prestar esclarecimentos acerca do homicídio que vitimou a pessoa de
TELEMES DONATO AMORIM; QUE o declarante ratifica as suas declarações prestadas
nesta Delegacia na data de 26/05/2014 e que exibida ao declarante a fotografia da pessoa de
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, RG. 10.110.663-2/PR, o declarante afirma
reconhecê-lo sem sombra de dúvidas ou vacilação como sendo a pessoa citada nas suas
declarações na data de 26/05/2014 com o alcunha de "NENINHO", o qual teria sido visto
juntamente com a pessoas de "LOCURA" e "BUG O", já devidamente reconhecidos nos
presentes autos, com a vítima na noite de 25/l2/2Oj, os quais estariam "arrastando" a vítima;
IJIIIIIIIIIE lí 11111IíE1111111111011111110111111if
000000020520140045000000000800050002
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 64-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiac .pr.gov.br
Página: 1
Página 102
FOL6-2A N°
99 I

eti
Ç-Ze_tIS
POLICIA
CIVIL

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - FIOMICIDIOS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS9S FF832 GW4SF 5YCH3

QUE era tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e nem lhe foi
perguntado. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
Domicio Correa Junior, Escrivão(ã) de Policia que o digitei e subscrevi.
Marcos Ara eu
Declarante: ritcr- :At

[Testemunha igil. sa n° 44
Escrivão(ã) de Policia: /
Domicio Correa Jt ior
111111111PM 111111111111111111111111111111111
000000020520140045000000000800050002
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: wwvv.policiacivil.prgov.br
Página: 2
Página 103
FOLHA N°
O j
, P LECIA
GNI L
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYST F7DLL YET29 9F73R

DESPACHO JUSTIFICATIVO DO(S) INDICIAMENTO(S)
n°205/2014
Em vista do depoimento da testemunha sigilosa n° 044 (com reconhecimento fotográfico

formal), tomado em complemento ao anteriormente coletado nestes autos, INDICIO a
pessoa de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO - RG N° 10.110.663-2/PR
como incurso no artigo 121, "caput", c/c artigo 29, ambos do Código Penal (homicídio
simples consumado, praticado em concurso de agentes).
Determino seja o mesmo intimado para interrogatório, qualificação e pregressamento,

juntando-se aos autos sua ficha de antecedentes criminais, caso não tenha sido juntada
anteriormente.
Expeça-se oficio ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, na forma do artigo 23 do

Código de Processo Penal.
CUMPRA-SE!
Foz do Iguaeu, 26 de junho de 2014
S ARAGUARI E ABREU,
--Delegado(a) de ida
111111 IIfl1111 1 11111 111 111

000000020520140041000000000200050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguaeu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: hornicidiosfoz@pe.pr.gov.br site: www.policiativil.pr.gov.br
páginá: 1
Página 104
9,1
ORDEM DE SERVIÇO N°. 072/2014 POLICIA '
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5SY RY4A9 3MY2G B6EVU

O Doutor Marcos Araguari de Abreu — RG 12.641.006-9/PR — Delegado de Polícia da
conferem o Código de Processo Penal e o Regulamento da Policia Civil,

Natureza da Infração: HOMICIDIO
Indiciado: Cristiano da Silva Batista, Julio Cavalheiro Costa e Kristhian Eduardo Meyer Cardoso.
Vítima: TELEMES DONATO AMORIM
Local: Rua das Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR.
DETERMINA:

Item Único: Localizar e intimar o indiciado Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, RG.
10.110.663-2/PR, vulgo "neninho" para que o mesmo seja interrogado, qualificado e pregressado.
Ademais o citado indivíduo poderá ser encontrado na Rua Adelino Andreguetti, n° 822, no Bairro
Jardim Morenitas, nesta cidade. Tel.: (045) 9819-4814.
Prazo para cumprimento: Por ora sem prazo para cumprimento.
Dado e passado ne idade de Foz e o Iguaçu — Estado do Paraná, na sala do Cartório da

Delegacia Especializa e Ji6micí1i6 aos 26 de junho de 2014. Eu, Domício Corrêa Júnior,
Escrivão de Polícia, que o d'gitei e subscrevi.
11111111
MARCO GUA °Á DE • MEU
RG: 12.641.00 /P
Delegado de Po
,
Recebido em < / O /2014.
--AInvestigador de Policia / RG.
( 4/C1570)
Rua Adoniran Barbosa, ne 70 - Jardim Central -Foz do Iguaçu/PE - CEP 85.864-380

Telefones1Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 1 9932-1176
homieidiosfoz@pe.pr.gov.br - www.policiacivitorambr
Página 105
POLHA N°
92
POLÍCIA
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ8U CJMEA UDK5N QERLB

Oficio n° 385/2014/DCJ Foz do Iguacu, 26 de junho de 2014.
Assunto: Comunica indiciamento.
Senhor Diretor,
Pelo presente, comunico a Vossa Senhoria o indiciamento da pessoa de

Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, RO. 10.110.663-2/PR, filho de Catarina Pereira Meyer e
de Osmar Cardoso, natural de Foz do Iguaçu/PR, nascido aos 07/09/1990, nos Autos do
Inquérito Policial n° 205/2014, sendo INDICIADO pela prática do delito previsto no
Artigo 121, "caput" c/c o artigo 29, ambos do Código Penal (Homicídio Simples consumado,
praticado em concurso de agentes), sendo como vítima(s): Telemes Donato Amorim.
Atenciosamkte,
Marcos Aragu eu,

Delega de hei
2.641.00
Ao Timo Senhor
MD. Diretor do In o de Identificação do Paraná em
Curitiba - PR
111111111111 1 1 MIEI
000000020520140042000007787800050001
Rua Adoniran Barbosa, n 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
Página: 1
Página 106
FOLHA NI°
.93
Çjç POLÍCIA
CIVIL

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT9J 8WDUW E4HNQ 9NVLU

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICDNOS
AUTO DE INTERROGATÓRIO, QUALIFICAÇÃO E VIDA

PREGRESSA
Às quinze horas e treze minutos do dia um do mês de julho do ano de dois mil e quatorze,
nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, no(a) 3° Cartório - Delegacia de Homicídio
de Foz do Iguaçu/PR, localizada(o) Rua Adoniran Barbosa, 70, Polo Centro - Foz do
Iguaçu/PR onde se encontra o Delegado(a) de Polícia Sr.(a) Marcos Araguari de Abreu, RG.:
12.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG.: 8.469.208-5-PR, Escrivão(ã) de
Polícia de seu cargo, que ao final subscreve, compareceu o(a) INDICIADO(A) a seguir
qualificado(a):
APRESENTOU DOCUMENTO DE IDENTIDADE
FILIAÇÃO
Mãe: Catarina Pereira Meyer Pai: Osmar Cardoso
ENDEREÇO
Logradouro: Rua
Número: 822
Fone: 3029 - 3366 Adelino Andreguetti
Bairro: Jardim Município: Foz do

Morenitas Iguacu - PR
,1
Ít'sin
111 11111íM1 11111[111111

000000020520140007000000000200050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, JardM Central, Foz do Iguacu - PR- C .864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.polic vil.pr.gov.br
Página: 1
Página 107
FOLHA Ni°
91/
iGI, POLICIA '
CIVIL

Telefone(s):
Celular: 9819-4814
Profissão: SERVIÇOS GERAIS Renda Mensal: R$800,00
Relação com a(s) vítima(s):

Telemes Donato Amorim - nenhum vinculo
Sabe ler e escrever: sim
Dentes: bom estado
Cabelos: curto Cor dos cabelos: claros
Sobrancelhas: grossas Olhos: castanhos claros
Cutis: branca Nariz: não informado
Barba: não Bigode: não
Tem filhos: sim Quantos: 1
Já foi indiciado: sim Crime: receptação
Já foi processado: sim Crime: receptação
Comarca: Foz do Iguacu
Advogado que assiste: Adriana Stormoski

I\ OAB: 48087/PR
Lara 4 ----7
111111i1111`111111111111111111111111101111111
000000020520140007000000000200050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR CE .864-380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br sita: www.policia .pr.gov.br
Página: 2
Página 108
CUM W°
Cgfi !
Eça POLICIA


MARCAS NO CORPO
Tipo da Marca: tatuagem Região do Corpo: braco esquerdo

Descrição: tribal
Tipo da Marca: tatuagem Região do Corpo: perna esquerda

Descrição: um
MODUS OPERANDI: homicídio praticado com arma branca.
Após, cientificado(a) da(s) acusação(ões) ora imputada(s) e de seus direitos

constitucionais, Art. 5° - Inc. II: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei; inc. III: ninguém será submetido à tortura nem a tratamento
desumano ou degradante; inc. XLIX: é assegurado aos presos o respeito à integridade fisica e
moral; inc. LXI:ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, ...; inc. XLII: a prisão de qualquer pessoa
e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada; inc. LXIII: o preso será informado de seus direitos,
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado; inc. LXIV: o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou
pôr seu interrogatório policial; Inc. LXVI: ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
quando a lei admitir a liberdade provisória, sem fiança, passou a ser interrogado(a) na
presença das TESTEMUNHAS DE LEITURA Lucimar Gouveia Santana e Lueymara
da Silva Faleiro, ao final assinadas, e nos termos do artigo 187, § 2° do C.P.P. ao que lhe foi
perguntado RESPONDEU: QUE o interrogado relata que comparece nesta Especializada na
presença de sua advogada para prestar novos esclarecimentos acerca dos fatos; QUE
informado ao interrogado acerca do seu reconh c mento fotográfico pela Testemunha sigilosa
n°44 como5erô uma •as três pessoas vista a noite do crime "arrast do" a vitima, o
J Reme
000000020520140007000000000200050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 8 -380
Fone: (45) 3526-0655
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiac' .gov.br
Página: 3
Página 109
FOLHA N°
g(
c
ats,„ POLICIA
CIVIL

interrogado nega qualquer participação no referido crime, QUE então o interrogado ratifica as
suas declarações prestadas nesta Especializada na data de 16/06/2014; QUE era tudo o que
tinha a relatar acerca dos fatos.Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado
conforme, segue devidamente assinado. Eu, , Domicio Conta Junior,
Escrivão(ã) de Policia que o digitei e subscrevi.
Ma coeTaguari de Abreu
Indiciado(a):
Meyer Cardoso
Luc ar Gouveia Santana RO: .389.852-8-PR - Rua Adoniran Barbosa, 70,
Centro, oz do Iguaçu/pr (Delegacia de Homicídios)
Testemunha de leitura: ik.

Lucymara da Silva aleiro, AG: 8.424.6l2-3-PR - Rua Adoniran Barbosa, 70,
entro Foz do Igüa5jj/prDtagacia de Homicídios)
Advogado(a/s)
Adriana Stoinioski L 48087/PR
Escrivão(ã) de Policia:
Domicio Correa/Junior
111111111111 011111111 1111111111111 1111111101

000000020520140007000000000200050001
Rua Adoniran Barbosa, ri' 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-0655
Página: 4
Página 110
FOLHA N
9
POLÍCIA
CIVIL

_VALIDA EM TcgiOnTERRI OF310 NACIONAL -
ARDOSO
AT*RNA PEREIRA ¶YER
RA: D E aTA DE NACA4Et
FOZ O-IGUAÇU/ 1
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..COSaRC&F 'W/P ,DA
liVRCAZ "-rnrnrn
sSINAI gTlia
El N°7. DE ,081
Página 111
. Anátcrçdift-Oé FOLMA
CARTEIRA DE IDENTID
DE ADVOGADO
;
AritiSdig,"be POLICIA
rin-i-;sethe. Se-odora! cíviL
do Paraná
JoNrIck• N°

: 48087
ADRIANA STORMOSKI LARA
PEDRO LIMA LARA e HERIAINIA STORMOSKI LAPA
:NA.Amo
FOZ DO IGUAÇU-PR
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Nacfpnelarree

BRASILEIRA
OAB-
LAN zo Nes•Nrrto , de enn,
Dna do Ca*
-
0 documento de Identidade 2E03:1975 12/12/2007
Dam 00 Cosryorevzso na DA R. DA. A, FAA•ANe

j. profissional, na forma prevista no , 05/03:200B 0211212008
Regulamento Geral, é de uso
- obrigatório no exercício da atividade
de advogado ou de estagiário e
, constitui prova de Identidade civil
, para todos os fins legais.
[Art. 13 da Lei n°8906. de 04107(1994) ALBERTO DE PAULA MACHADO
PRESIDENTE
- 1 -
- .
-
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---s-,-/
•
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07724592
•
,
,T£LPQ 122k4I:
l̀Á[2.2-t212-9.1
ASsinalura da Titular da Carteha
Página 112
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTEX MT7WW S4NW3 PRUUU

CERTIDÃO / JUNTADA
CERTIFICO &ila d'á a der hoje, m6umprirnentoNa determinação verbal da
Autoridade Policial titar desta Delegacia, :Atecedii ajuntada dã(s ,:respectivo(s) documentos:
Relatóào_de, Cpmprimento— de Ordem de Serviçoelaborado pelos

r;
Investigadores de eliela Francisco Carlósi'Ç'ogrossi e Rogério Jorge
dos SantoS:Ferre. iiaciros;'datadó.deful/07/2014.
O referido, é vérda cte de Foz do Iguaçu, ao

0;9
12 dia do mês de julhod 201-
drnit&
Domicio Corrêai3kinior
Escrivão de Ftállicia
RG. 8.469.208-5IPR
na Adon irar: Barbosa, n') 70 - -Jardim Central -Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 I 3526-0712 -Plantão: (45)9105-8954 I 99,32-1.176
hornicidiosfoz@pc.prgov.br - www.polidativil.pngov.br H1
Página 113
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS neti N°
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTEX MT7WW S4NW3 PRUUU

POLICIA
CIVIL
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE ORDEM DE SERVIÇO
Senhor Delegado:
Diante do teor da Ordem de Serviço n.° 072/2014, emitida em 26.06.2014 e

inserida no I.R. n.° 205./2014, relatamos que a equipe de investigação da Delegacia
de Homicídios, formada pelos investigadores de polícia que ao final subscrevem,
efetuou diligências com o objetivo de cumprir integralmente a referida O.S.
Realizando diligências investigatárias com a finalidade de localizar e intimar
o indiciado "KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO", RG 10.110.663-2/PR,
vulgo "neninho", para que o mesmo seja interrogado, qualificado e pregressado,
esta equipe dirigiu-se à Rua Adelino Andreguetti, n° 822, no Bairro Jardim
Morenitas, onde foi entregue a intimação para a pessoa de "LUCIANA MEYER
CARDOSO", RG 13.320.958-1 (irmã) do intimando.
Cumpre ressaltar, ainda, que a pessoa supracitada, após ser notificada, por
esta equipe, já foi, inclusive, ouvida em Cartório nesta especializada.
É o relatório.
Foz do Iguaçu, 01 de julho de 2014.
c— ‘,AC2J -NLC,
—,
FRANCISCO CARLOS ROGERIO RGE DOS SANTOSTERREIRA
COGROSSI DE QUADROS
Investigador de Policia Investigador de Policia
R.G. n.° 3.879.553-8/PR R.G. n.° 4.656.620-3/PR
Página 114
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Auto de Qualificação e Vida Pregressa
LM N°
DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL •art 1
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 6a SDP POLICIA
CIVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTB4 MSKW5 MSDW6 9ZWTB

AUTO INDIRETO DE QUALIFICAÇÃO e VIDA PREGRESSA
Ao 1° de julho de 2014, em sala do 32 Cartório da 6° Subdivisão Policial — Especializada de

Homicídios, baixo determinação de MARCOS ARAGUARI DE ABREU, RG 12.641.006-
9/PR, Delegado de Policia, eu, Domício Corrêa Júnior, Escrivão de Polícia, confeccionei este
Auto Indireto de Qualificação e Vida Pregressa do acusado nestes Autos, conforme segue:
NOME: JULIO CAVALHEIRO COSTA

QUALIFICAÇÃO: Brasileiro, RG n° 9.894.621-7, filho de Mario Costa e Loide
Cavalheiro, natural de Guaraniaçu/PR, nascido aos 12/06/1988.
APELIDO: "Locura" IDADE: 26 anos
ESTUDOU ATÉ: Prej. RELIGIÃO: Prej.
COR: Branca CABELOS: curtos
OLHOS: Prej. BOCA: Prej.
NARIZ: Prej. PESO: Prej
ALTURA: Prej. DENTES: Prej.
BARBA / BIGODE: Prej. SINAIS PARTIC. Prej.
ENDEREÇO RES.: Rua Joao Paulo Domareski, 134, bairro Cidade Nova, ou Rua Ana,
SIM, Ana Rouver, ambos em Foz do Iguaçu/PR.
ENDEREÇO COM. Prej.
MOTIVO DA Envolvimento em DOCUMENTO Prej.
QUALIFICAÇÃO: crime de homicídio APRESENTADO:
JÁ FOI sim QUAL O CRIME: disparo de arma de
PROCESSADO: fogo
QUAL A Foz do Iguaçu/PR SITUAÇÃO Prej.
COMARCA: ECONÔMICA:
VÍCIOS QUE Prej. TEM FILHOS: Prej.
POSSUI:
QUANTOS: Prej. ONDE E COMO Prej.
VIVEM:
DELEGADO: ESCRIVÃO D OLICIA:

Marcos Araguar' de Abreu Domicio Cor êa Júnior
Rua Adonirarz Barbosa, re. 70 -Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR -CEP 85.864-380
Tele fimeslItax: (45) 3526-0655 I 3526-0712 -Plantão: (451 9105-8954 I 9932-1176
homicidiosfoz@pe.proonbr
. - www.polieiacivapr.gov.br 1/ I
Página 115
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Relatório da Autoridade Policial
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE HOMICÍDIOS DA 63 SDP 1‘1
ji002
CONCLUSÃO PO iCIA
Cl I L
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTBT TC55E DXAZX ED3UD

Aos 03 de julho de 2014, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de
Homicídios, faço estes autos CONCLUSOS ao Sr. Marcos Araguari de Abreu, Delegado
titular da Delegacia Especializada d Homicídios, do que para constar lavro o presente Termo.
!).
Domicio Corrêa J zo
Escrivão de P cia
DESPACHO
Senhor Escrivão,
Junte-se o meu Relatório Conclusivo que ofereço em apartado e encaminhe os

presentes Autos de Inquérito Policial ao Ministério Público do Fórum desta Comarca (13"
PROMOTORIA) para APRECIACÃO .
Marc ragua
Delegado de olic a
R.G. 12.641.0 /PR
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos 0 julho de 2014. o que para constar, lavro o presente
termo. (
Dardejo Corrêa J nior

Escrivão de P cia
Rua At/animo Barbosa, 111 70 - Jardim Central -Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 -Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
homicidiosfoz@papr.gonbr -www.policiacivil.pr.gonbr 111
Página 116
FOLHA N° E
10,3
POLICIA •
CIVIL

RELATÓRIO CONCLUSIVO
Referência: Autos de Inquérito Policial n°205/2014

Vítima: Telemes Donato Amorim
Indiciados: Cristiano da Silva Batista
Júlio Cavalheiro Costa
Natureza: HOMICÍDIO CONSUMADO
Origem: Delegacia de Homicídios da 68 SDP
Sr. Juiz,
1. Foi instaurado o presente Inquérito Policial n° 205/2014, mediante Portaria, para

apurar o homicídio que vitimou a pessoa de Telemes Donato Amorim, o qual foi vítima de golpes
desferidos com um instrumento contundente (possivelmente um espancamento), e cujo cadáver
foi localizado em data de 26 de dezembro de 2013, por volta das 13h5Omin, num matagal situado
na Rua das Orquídeas, n° 1.295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade.
2. Em sede policial, apurou-se indiciariamente que os indivíduos Cristiano da Silva

Batista (qualificação e interrogatório às fls. 64-67), Júlio Cavalheiro Costa (qualificação indireta
às fls. 101) e Krysthian Eduardo Meyer Cardoso (qualificação e interrogatório às fls. 93-96)
teriam sido vistos arrastando a vitima possivelmente até o local onde foi encontrado posteriormente
n seu corp.o.
Rua Adoniran Barbosa, n° 70— Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 — Plantão. 4. •105-8954 /9932-1176
e-mail: homicidiosfozpc.or.gov.br - www io - r .ov.br
Página 117
íKrii.a20PÁ
1
POLICIA
Ivit

3. Tais indivíduos foram identificados pela testemunha sigilosa n° 044 corno sendo
"Loeura" (Júlio), "Bugrinho" (Cristiano) e "Neninho" (Krysthian), a qual afirmou em
depoimento nesta Delegacia que efetivamente os viu na companhia da vítima na noite de 25 de
dezembro de 2013, tendo visto, ainda, Telemes ser arrastado pelos indiciados até o matagal supra
referido. A motivação do crime estaria relacionada com o fato de que a vítima teria molestado a
mulher da pessoa de "Locura" (o indiciado Júlio), tendo esclarecido a testemunha sigilosa que
veio a tomar conhecimento de que os tais indivíduos pretendiam espancar a vítima, subentendendo-
se que o homicídio foi praticado por ciúme ou vingança.
4. Os dois indiciados que foram localizados (Cristiano e Krysthian) negaram a

prática do crime, muito embora se contradigam durante suas inquirições nesta Delegacia, uma vez
que Cristiano alegou que conhecia a pessoa de Krysthian desde a época em que estudaram juntos
no colégio (fls. 64-67), enquanto este último negou conhecer o primeiro (fls. 58-60 e fls. 93-96),
dando margem a interpretar-se que ao menos um deles mentiu ao prestar esclarecimentos à
Autoridade Policial.
5. Em relação, ainda, à prova pericial, foi juntado aos autos o laudo do exame
cadavérico n° 370/2013 (fls. 24 e 24-verso). Quanto ao laudo do exame de local de morte, é de se
constar que sua confecção foi requisitada aos peritos da Seção Técnica do Instituto de
Criminalística desta cidade, não tendo sido remetido a esta Especializada até a presente data, motivo
pelo qual sugere-se que o mesmo seja requisitado diretamente por Vossa Excelência àquele órgão da
Polícia Científica (força policial esta que não guarda nenhum vínculo de subordinação hierárquica
ou administrativa com a Polícia Civil).
6. Diante dos elementos probatórios coletados neste caderno investigatório, e nos

termos do artigo 2°, parágrafo 6°. da Lei n° 12.830/2013, ratifico os indiciamentos de Cristiano da
Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa e Krysthian Eduardo Meyer Cardoso como incursos no
artigo 121, "caput", do Código Penal Brasileiro (homicídio simples), na modalidade
consumada, já expedido o pertinente ofício ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, na
forma do artigo 23 do Código de Processo Penal.
Rua Adoniran Barbosa, n° 70— Jardim Central Foz do Iguaçu/PR — CEP 85 380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 — Plantão: (45) 9105-' 4 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfozapc.orgov.br - www. oliciacivil .v.br
Página 118
zA NI'
Jor5 !
POLICIA
Com relação à pessoa do indiciado Júlio Cavalheiro Costa, uma vez mais

7.
ressalto que o mesmo não foi localizado para interrogatório, muito embora tenha sido efetivado seu
formal indiciamento, nos termos do despacho de fls. 54-55.
8. Segue grampeado na contracapa deste autos um envelope lacrado contendo os

dados para identificação da testemunha sigilosa n° 044.
É o relatório.
Foz do Iguaçu/PR, 02 de julho de 2014.
-
Marcos Ara de Abreu
12.641.0 6-9/PR
GADO DE POLí 3a Classe
Rua Adoniran Barbosa, n° 70 - Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 - Plantão: (45) 9105-8954 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfozpc.prgov.br - www.policiacivil.pr.gov.br
Página 119
REMESSA:

Aos 03 (três) dias do mês de julho de 2014, em atendimento à determinação da Autoridade
Policial contida no Despacho de fls. 102, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito
Policial RELATADOS ao Ministério P' lico do Fórum desta Comarca (13" PROMOTORIA)
para APRECIACÃO. Do que para co .t. r , lavro o presente Termo.
Donilcio Corrêa nior

Escrivão de P 'eia
Página 120
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTGQ 2L3WP 759EP A8JGR
Aos 0 de C) de .1 recebi. na
Secretaria do Ministério Público de Foz. do
Iguaçu, os present9.,autos 4e/ inquérito policiai
e aos 4. O de O de 14 faço visc) in
presentes autos ao(a):Xotor (a) de Justiça
Dt(a).)- 917m n
SCIP/FOZ-MPPR
Página 121
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Petição
EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3" VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE FOZ DO IGUAÇU-PR
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTGQ 2L3WP 759EP A8JGR

AUTOS: 3955-40.2014.8.16.0030
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, brasileiro, portador do RG

n" 10.110.663-2/PR, filho de Catarina Pereira Meyer e Osmar Cardoso, residente na Rua
Dom Carmino Rocco, n°901, 85855-625, nesta cidade, vem com a devida vênia a presença
de Vossa Excelência, através de seu procurador signatário, requerer ajuntada do
instrumento particular de procuração anexo.
Termosue pede e espera deferimento.
aç de julho de 2014.
bre Abdalla
53.729
Página 122
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Procuração
1°8
glWRiázaTO
\ D U(5)V à V O
INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROCURAÇÃO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6RQ 9JMHR GGGVA XLVGR

OUTORGANTE - Krysthian Eduardo Meyer Cardoso,
brasileiro,
portador do RG n.° 10.110.663-2/PR, filho de Catarina Pereira
Meyer e Osmar Cardoso, residente e domiciliado (a) na Rua Dom
Carmino Rocco, n° 901, 85855-625, em Foz do Iguaçu - PR.
OUTORGADOS -
JOSÉ CLAUDIO RORATO FILHO, DIEGO LABRE ABDALLA,
MARIA CLAUDIA RORATO e JOSÉ CLÁUDIO RORATO advogados
regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, seção
Paraná, sob os n's 42.043, 53.229, 42.044 E 8.136
respectivamente, todos com endereço profissional na Avenida
Jorge Schimmelpfeng, 194, centro, CEP 85851-110, em Foz do
Iguaçu - PR.
Pelo presente instrumento particular de procuração geral, ora

firmado, outorgo-lhes os mais amplos poderes para o foro em
geral, com a cláusula "ad judicia et extra", atuando em meu nome
nesta ou em outra Comarca, perante qualquer Juízo ou Tribunal,
requerendo toda a justiça em causas movidas ou por moverem-se,
em que figurar como autora, requerida ou sob qualquer outro
título peticionando em Juizo ou fora dele e especialmente para
defender seus interesses no ambito criminal.
Outorgo para tanto poderes especiais, como de firmar termos,

compromissos, recorrer, podendo ainda o ora constituído
procurador praticar todos os atos judiciais necessários ao fiel
cumprimento do presente mandato, usando, outrossim, se
necessário, os poderes especiais de transigir, desistir, receber
e levantar valores, e dar quitação, firmar compromissos,
acordar, independente de prestação de contas, tudo fazendo na
defesa de meus direitos, inclusive substabelecer com ou sem
reserva de poderes.
£À„to,ib 151 cu)átdvb
Av. Jorge Schim melo fehg, 194 - Centro Foz do 1- guaçu Paraná- CEP 85851-110
Fone/Fax (45) 3574-6300 E-mail: moreiraroratoOmoreitarorato.adv.br Reeistto 0A13/PR 1741
Av. Jorge Schimmelpfeng, 194 - Centro - Foz do Iguaçu - Paraná - CEP 85851-110
Fone/fax: (45) 3574-6300 - E-mail: moreirarorato@moreirarorato.adv.br - Registro OAB/PR 1741
Página 123
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Cota Ministerial
J0.9
'Wgr
• MI1VIST FRIO P ÚBLICO
cio aclo do Pcroi
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTWJ R2UDD SW8N5 C3Z9Y

Autos de Inquérito Policial sob no 2014.1056-0
Indiciados: Cristiano da Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa e Krysthian Eduardo
Meyer Cardoso.
Excelentíssimo Delegado:
Não obstante o relatório conclusivo da Autoridade Policial às fls.

103/105, visando a formação da opinio delicti, o Ministério Público promove o retorno
dos autos à Delegacia de Policia de origem, na forma do art. 16 do Código de Processo
Penal, requisitando a realização das seguintes diligências:
i) Seja diligenciado junto aos bares da região da invasão do Bubas,

para certificar as informações dando conta das desavenças anteriores havidas entre a
vítima e os indiciados - a vitima teria flertado com a mulher de Júlio, vulgo locura;
ii) Seja novamente ouvida a testemunha sigilosa no44 para que ela
informe se outras pessoas presenciaram os indiciados carregando a vítima.
- Registre que não raro às testemunhas sigilosas não comparecem em

audiência de instrução, ocasionando diversos obstáculos para o deãnde da persecução
estatal.
Prazo: 60 dias
Foz do
Página 124
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Cota Ministerial
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTWJ R2UDD SW8N5 C3Z9Y
Aos /17.2 de e? de P./ recebi os autos
do Dr. (a),#vrt4A-44Aill'yL e aos c; de
o} de 'IQ faço remessa destes autos
Delegacia de Polícia de origem.
SCIP/FOZ-MTPR
Página 125
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXFX E9R3M 5XU77 ZRCR3
Aos /17.2 de e? de P./ recebi os autos
do Dr. (a),#vrt4A-44Aill'yL e aos c; de
o} de 'IQ faço remessa destes autos
Delegacia de Polícia de origem.
SCIP/FOZ-MTPR
Página 126
DEPARTAMENTO DA POLICIA CIVIL POLICIA
FOLHA No

CIA OLICIA
CERTIDÃO
CERTIFICO que re bi os presentes autos somente nesta data e a partir de então passei
a movimentá-lo. O referido é verda dou fé.
Domicio Corrêa Junior

Escrivão de Polícia
CONCLUSÃO
Aos 25 de julho de 2014, nesta cidade de Fiz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de Homicídios, faço
estes autos CONCLUSOS ao Sr. Matos Araguari de Abreu, Delegado titular da Delegacia
Especializada de Homicídios, do que par. e instar lavro o presente Te mo.
à °inicio
Corrêa Júni
Escrivão de Paiol
Rua Adoniran Barbosa, rC 70 - Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (4W 3526-0655 I 3526-0712 -Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pemnifou.br - www.policiacivapr.gov.br
Página 127
FOLHA N°

POL CIA
CIVIL r
DESPACHO
Senhor Escrivão,
Tendo em vista a Cota Ministerial de fls. 109, expeça-se Ordem de Serviço

ao Setor de Investigação desta Especializada para a realização das seguintes
diligências:
a) Que seja diligenciado junto aos bares da região da invasão do Bubas,

para certificar as informações dando conta das desavenças anteriores havidas
entre a vítima e os indiciados — a vitima teria flertado com a mulher de Júlio,
vulgo "Locura";
b) Localizar e intimar novamente a Testemunha Sigilosa n2 44 para que a

mesma informe se outras pessoas presenciaram os indiciados carregando a vitima
Foz do Iguaçu, 04 de agosto de 2014.
Marcos Ara u . ri s e A
De ado de Pe feia
G. 12.641.006-9 •R
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos 04 4e agosto de 2014. Do que para constar, lavro o presente
ermo.
/-
°miei° Corrêa J ior
Escrivão de Po feia
Rua Adotarem Barbosa, n2 70 - Jardim Central -Foz do Iguaçu/PI? - CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
homicidiosfoz@pe.pnerov.br -www.policiacivil.pngov.br 111
Página 128
1/021
POLICIA
ORDEM DE SERVIÇO N°. 091/2014 CJVIL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHS DYPSG 3BX28 QZQQU

O Doutor Marcos Araguari de Abreu — RG 12.641.006-9/PR -- Delegado de Polícia da
conferem o Código de Processo Penal e o Regulamento da Polícia Civil,

Indiciado(s): Cristiano da Silva Batista, Julio Cavalheiro Costa e Krysthian Eduardo Meyer Cardoso
Vitima: TELEMES DONATO AMORRVI
Local: Rua das Orquídeas, n° 1295, bairro Jardim das Flores, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR
DETERMINA:

Item 01: Que seja diligenciado junto aos bares da região da invasão do Bubas, para certificar as
informações dando conta das desavenças anteriores havidas entre a vítima e os indiciados — a
vítima teria flertado com a mulher de Júlio, vulgo "Locura";
Item 02: Localizar e intimar novamente a Testemunha Sigilosa n° 44 para que a mesma informe se
outras pessoas presenciaram os indiciados carregando a vítima.
PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 10 DIAS (A PARTIR DO RECEBIMENTO DESTA)
Dado e passado nesta e ade de Foz do J uaçu — Estado do Paraná, na sala do Cartório da
Delegacia Especializad:i,
:e Hpr_nicid. e ., a, s 04 de agosto de 2014. Eu, Domício Corrêa Júnior,
Escrivão de Polícia, s _ jun, i / que t digitei e subscrevi,
MARCOS ' • AM ABREU

R 2.641.006-9
elegado de Policia
Recebido em (Õ / /2014.
II
Investigador de Policia / RG.

(rovic,570 )
Rua Adoniran Barbosa, n2 70-jardim Central - Foz do lguaçuIPR -CEP 85.864-380
Telefones:Fax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 0105-8954 10932-1176
hornicidiosfoz@pe.pr.gov.br - www.policiaeivil.prummbr
Página 129
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CONCLUSA°
A OS II dias do mês de. oL do
A de Âo.1 , faço
.e conclusos. ao PC266,94V Aftl(eCas"
26 Agik. . Do que, para
o ,star, lavro este termo. Eu.
Escrivão, o Subscrevi.
7
Página 130

DESPACHO
Sr. Escrivão,
1. Juntem-se aos autos o Termo de Declaração Complementar da Testemunha

Sigilosa no 44, bem como o Relatório de Cumprimento de Ordem de Serviço, elaborado pelos
Investigadores de Policia Francisco Carlos Cogrossi e Guilherme Lopes Costa, datado de
08/08/2014;
2. Após, tendo em vista o cumprimento da Cota Ministerial de fls. 109,

remetam-se os presentes Autos de Inquérito Policial ao Ministério Público desta Comarca (13a
PROMOTORIA), com COTA CUMPRIDA para APRECIAÇÃO.
Foz do Iguaçu/PR, 11 de agosto de 2014.
Marcos ari ebr u

e egado de P • 'cia
R.G. 12.641.00
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos/l de agosto de 2014. Do que para constar, lavro o presente
termo.
914‘.!0
Domicio Coriêa Junior
Escrivão fe Polícia
Rita Admiti-ao Barbosa, it2 70- Jardim Central-Foz do Ifinams1PR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45).3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 9105-895419932-1176
homicidiosfoz@pe.pngov.br - www.policiaeivil.pr.gombr
Página 131
JUNTADA

Em 11108/2 014,
conforme determinado no Despacho retro, faço juntada aos presentes autos de
Inqu ri o Policial
/. os do mentos mencionados no Item 01 (um) do referido Despacho. Eu
,
Domicio Corrêa Júnior, Escrivão de Polícia que o digitei e
subscrevi.
Página 132
FCLEA
POLICIA
els" CIVIL

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TERMO DE DECLARAÇÃO COMPLEMENTAR
Às dez horas e sete minutos do dia sete do mês de agosto do ano de dois mil e quatorze,
nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná no(a) Delegacia de Foz do Iguacu -
Homicidios, localizado(a) no(a) Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, onde se
encontrava o(a) Delegado(a) de Policia Sr.(a) Dr.(a) Marcos Araguari de Abreu, RU:
12.641.006-9-PR, comigo Domicio Correa Junior, RG: 8.469.208-5-PR Escrivão(à) de Polícia
de seu cargo, ao final assinado(a), compareceu o(a) declarante anteriormente qualificado(a)
nos autos, às fls. 51, a fim de prestar declarações complementares conforme segue:
Pessoa Física - Sem Doeumento:N° 000
ENDEREÇO
Perguntado respondeu saber ler e escrever, passando a prestar a seguinte declaração

complementar: QUE o declarante relata que já compareceu nesta Especializada em outras
duas ocasiões; QUE o declarante ratifica as suas declarações prestadas nesta Delegacia em
data de 26/05/2014 (fls. 51/53) e em data de 25/06/2014 (fls. 88/89); QUE então o declarante
foi novamente intimado a comparecer a esta Delegacia a fim de dar cumprimento a Cota
Ministerial de fls. 109; QUE então perguntado ao declarante se outras pessoas teriam
presenciado os indiciados carregando a vitima, o declarante relata que não sabe, pois no
momento em que viu os mesmos carregando a vitima o declarante se encontrava sozinho;
QUE acredita que alguém mais possa ter visto, mais não tem como afirmar isso, pois como já
disse no momento que teria visto os ineçciados carregando a vitima, o declarante estava
ri
r
1111111111E11II 1 II I!li!I iliflíli IIí

000000020520140045000000001000050003
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz clujCU-PR
- CEP 85.864-380
Fone: (45) 3526-05ff
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br &te: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 133
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sozinho. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. Eu, , Domicio Correa Junior, Escrivâ'o(ã) de Policia que o
digitei e subscrevi.
e Abr
Declarante:
s e unha Sigilosa n°44
Escrivão(à) de Policia: SM_

Domicio CorreS unior
111110 1 1 1 1 1 1 1111E11 I
000000020520140045000000001000050003
Fone: (45) 3526-0655
Página: 2
Página 134
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RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE ORDEM DE SERVIÇO
Senhor Delegado:
Diante do teor da Ordem de Serviço n.° 091/2014, emitida em 04.08.2014 e inserida

no IP. n,° 205./2014, relatamos que a equipe de investigação da Delegacia de Homicídios,
formada pelos investigadores de policia que ao final subscrevem, efetuou diligências com o
objetivo de cumprir integralmente a referida O.S.
Realizando diligências investigatórias junto aos bares da região da Invasão do
Bubas, para certificar as informações dando conta das desavenças anteriores havidas entre
a vitima e os indiciados, já que segundo declarações da Testemunha Sigilosa n°44, a vitima
teria flertado com a mulher de Júlio, vulgo "Locura", esta equipe não obteve a confirmação
de nenhum proprietário de bar de que a vitima e "Locura" tivessem discutido por causa de
ciúmes, ou por outro motivo qualquer que fosse.
Insta salientar, no entanto, que naquela localidade as pessoas não repassam
informações para a Policia, por medo de represálias, uma vez que ali impera a lei do
silêncio
Ademais, esta equipe localizou e intimou novamente a Testemunha Sigilosa n° 44

para que a mesma informe se outras pessoas presenciaram os indiciados carregando a
vitima.
Cumpre ressaltar, ainda, que a pessoa supracitada, após ser notificada, por esta
equipe, já foi, inclusive, ouvida em Cartório nesta especializada.
É o relatório.
c_---
FRAN ISCO CARLOS G Er1(M LOPES C STA
COGROSSI nvestiga dor de Policia
Investigador de Policia R.G. n.° 8.192.897-7/PR
n.° 3.879.553-8/PR
Página 135
_117
REMESSA: ruí,
CP1.14Y r\ / 1-
Aos 11 (onze) dias do mês de agosto de 2014, em atendimento à determinação contida no Item 02
(dois) do Despacho de fl. 113, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito Policial COM
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COTA CUMPRIDA ao Ministério Público do Fórum desta Comarca (13a PROMOTORIA)
para APRECIACÃO e providências c veis. Do que para constar, lavro o presente Termo.
°micto Corrêa J" or

Escrivão de Foi cia
Página 136
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recebi, na
-- k‘f —
Aos ÀO de v.:0 dC Foz do
Secretaria do ?Alas Adento policial
eresews ass...,, k. fnço vissa dos
Ivaçi.,,,,%S --
Dria)
SCIPIFOZ-NIPPR
Página 137
MIINTISTÁC:RIO P ÚBLICO
do Estado do tz'arand

132 Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu/PR
Excelentíssimo Delegado,
Diante da necessidade de que, sejam encetadas demais

diligências no sentido de elucidar ci:z fatos, Conforme solicitado pela própria
Autoridade Policial, o Ministério Público do Estado do Paraná promove a
remessa dos presentes autos à Delegacia da Polícia de origem, pelo prazo de 90
(noventa) dias, nos termos do artigo 10, 5 3°, do Código de Processo Penal.
Foz do Iguaçu, 10 de bro d 014.
y
aerallearr
A
41. NAN CJLAS SAR
usu
E
Página 138
Aos _a_fie 1.1_d.j4 recebi os autos
do Dz. ( e 7os - de
renk tes autos à
Página 139
FOLS-3/A N°

'dlI A !
CIVIL
CERTIDÃO
CERTIFICO que recebi c% presentes autos somente nesta data e a partir de então passei
a movimentá-lo. O referido é verdade e ou fé.
oz d Iguaçu/PR, 14 de novembro de 2014.

o-KV/á
Dom ido Corrêa Jior(
Escrivão de Policia
CONCLUSÃO
Aos 14 de novembro de 2014, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de Homicídios,
faço estes autos CONCLUSOS ao Sr. arcos Araguari de Abreu, Delegado titular da Delegacia
Especializada de Homicídios, do que pa -a onstar lavro o pres nte Termo.
Dom [cio Corrê99lúnrar

Rua Adentrem Barbosa, n'2 70- Jardim Central - Foz do IguaçuIPI? - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 352641655 I 3526-0712 -Plantão, (45) 9105-8954 /9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pe.pratoti.br - www-policiacivilmr.gov.br
Página 140
DESPACHO •-(0...HA W`)

/1,„
POLICIA
Sr. Escrivão, CIVIL
Tendo em vista o cumprimento da Cota Ministerial de fls. 142, remetam-se os

presentes Autos de Inquérito Policial ao Ministério Público do Fórum de Justiça desta Comarca
(13S PROMOTORIA), com COTA CUMPRIDA para APRECIAÇÃO.
Foz do Iguaçu/PR, 26 de novembro de 2014.
Marcos a eu
elegado de
R.G. 12.641.0
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos 2 d novembro de 2014. D que para constar, lavro o presente
termo.
Domicio Corrêa J
Escrivão de Poli ia
REMESSA:
Aos 26 (vinte e seis) dias do mês de novembro de 2014, em atendimento à determinação contida
no Despacho supra, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito Policial ao MINISTÉRIO
PÚBLICO do Fórum de Justiça I tsta Comarca (13a PROMOTORIA), com COTA
CUMPRIDA para APRECIAÇÃO. O s . ue para constar, lavro o presente Termo.
I
4 a 1 /
Donúcio Corrêa Jún r
Escrivão de Foga
Adoniran Barbosa, n2 70- Jardim Central - Foz do Iguaçu"- CEP 85.864-380

Telefbnes1Fax: (45) 3526-0655 I 3526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
e-mail: homieirliosfoz@pe.pr.gov.br - www.policiacivitprgombr
Página 141
,...11 , recebi, na
Secretaria do IyInisteSrici Piliblico de nz do
Iguaçu, os presentes autos de moera° policiai
e aos 04 de Qde __/9 faço uisia
presentes ali os ao(a) Promotor a) de lust:ca.
Dr.(a).____2;124,4444/241
SCIP/FOZ-MPPR
Página 142
MINISTR-RIO PÚBLICO

cio Estado do Parancl
13" Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu

Promotoria de Justiça do Júri (Crimes Dolosos contra a Vida)
Inquérito Policial n° 2014.1056-0
Senhor Delegado:
1. Trata-se de inquérito policial, sem

indiciados presos.
2. O presente inquérito feito foi instaurado por

meio de portaria (fl. 02), para apuração das circunstâncias fáticas relacionadas ao
delito de homicídio consumado, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2014, tendo
como vítima TELEMES DONTO AMORIM.
3. Após análise dos autos, verifica-se a

necessidade de que sejam realizadas diligências faltantes, em espécial:
a) Seja procedida a identificação e oitiva de

OSMAR CARDOSO, mencionado no interrogatório dê fls. 59/60;
b) Seja procedida a identificação e oitiva da

genitora e da progenitora do indiciado CRISTIANO, a qual foi menpionada no
interrogatório deste último às fls. 67/68;
c). Por fim, seja procedida a identificação e

oitiva da esposa do in do JÚLIO CAVALHEIRO COSTA, vulgarmente
conhecido como "LOC nos termos do depoimento da testemunha sigilosa
de fls. 51/52. Ressalto, a ue deverá contar relatório circunstanciado das
diligencias levadas a efeito.
4. ssim, o Ministério Público do Estado do

Paraná promove a remessa do resent elegacia da Policia de origem,
elo 'razo de 90 noventa di , nos t ar 10, § 3°, do Código de
Processo Penal.
de dezem o de 2014.
e t• te stzça
pág. 1
Página 143
huS _Cie rin .1 •
-12r cri)! os autos
Fir.,(rà •
' V
itüt05
L.,fre,:cr acn
SC.,TiPi.P7,?-112/PR
Página 144

1 FOLHA N°
5
iLICIA ,
CIVIL !
CERTIDÃO
CERTIFICO que recepinos presentes autos nesta data e a partir de então passei a
movimentá-lo. O referido é verdade e dou fé.
/
Fido IguaçR, 16 de dezembro de 2014.
Dom/cio CorrêiJunior
CONCLUSÃO
Aos 16 de dezembro de 2014, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de Homicídios,
faço estes autos CONCLUSOS ao Sr. Marcos Araguari de Abreu, Delegado titular da Delegacia
Especializada de Homicídios, do que para constar lavro o presente Termo.
Lir Domicio Corrêa J' ior

Escrivão de P tida
)
/
Rua Adonirart Barbosa, n2 70- Jardim Central - Foz do ItteiciiruIPR - CEP 85.864-380
TelefonesiFax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 0105-8954 / 9932-1176
e-mail: RomicidiosfozciPpe.prambr - www.noliciacivil.pr.gouár
Página 145
DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL POLICIA
DESPACHO

FOLg-LS N°
Senhor Escrivão, P O LI CIA
CIVIL )
Tendo em vista a Requisição do Exmo. Sr. Promotor de Justiça, Dr. Osvaldo

Luiz Simioni, por meio do Oficio n° 8/2015, em virtude da Correição Ordinária nas Promotorias de
Justiça desta Comarca, encaminhem-se os presentes autos de inquérito policial para as providências
cabíveis.
CUMPRA-SE!
Foz do Iguaçu/PR, 24 defevereiro de 2015.

ti)1 -
M9sos-Afiçgilati'de4breu
Delegado de P. licia
R.G. 12.641.00' -9/PR
\
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos 24 de fevereiro de 2015. Do que para constar, lavro o presente
termo.
- Domicio Corrêa Junior

REMESSA:
Aos 24 (vinte e quatro) dias do mês de fevereiro de 2015, em atendimento à determinação contida
no Despacho supra, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito Policial ao
MINISTÉRIO PÚBLICO do Fórum de Justiça desta Comarca (132 PROMOTORIA),
conforme REOUISICÃO do MP em virtude da Correição Ordinária nas Promotorias de Justica
desta Comarca. Do que para constar, lavro.õ presente Termo.
Dornicio Corrêa Júnior

Rua Adoniran Barbosa, ns? 70 - Jardim Gerara! - Pot do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380
Página 146
Aos I de 02 de « 7 recebi, na
Secretaria do Ministério Piro de Foz do
Iguaçu, os presentes autos de.inquérito policial
faço vista dos
caos e de O3 de (f7
presentes autos a a) Promotor (a) de Justiça.
Dr.(a). 2e2
SCIP/FOZ-MPPR
(
Página 147
MINISTÉRIO P ÚBLICO
do Estado do Parand

Promotoria de Justiça do Nal (Crimes Dolosos contra a Vida)
Inquérito Policiai
Senhor Delegado:

- indiciados presos. -
2. Exaurido o prato legal, pendentes outras

diligências, vieram os autos ao Ministério Público, com pedido de dilação.
3. Posto isto, o Ministério Público promove a

remessa dos presentes autos à Delegacia de Origem, com prazo de 90
(noventa) dias, nos termos do § 3° do art. 10, do Código de Processo Penal.
Foz do Iguaçu, 17 de. março de 2015.
LU IZ FRANCI Ct Bs TETÁ MARCHIORATTO

Promo o de Justiça
Página 148
re_bi os autos
0t—de
'11 DijeSar.;.
Página 149
CERTIDÃO L lt», POLÍCIA

CiVIL
CERTIFICO, que devido o acúmulo de serviços neste cartório, não foi possível a conclusão
destes autos, e verifiquei que o prazo legal, encontra-se exaurido, necessitando a dilação do
prazo para a devida conclusão dos autos. O referido é verdade e dou fé, dado e passados nesta
Cidade de Foz do Iguaçu/PR, na Delegacia de Homicídios, ao 25 dias do mês de Junho do ano
de 2015. Eu Reinaldo da Costa, Escrivão " AD HOC "de Policia, que o digitei e o subscrevi.
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC " de Polícia
DESPACHO
1- Recebi hoje;
2- Face o teor da Certidão supra, faça remessa destes Autos de Inquérito Policial a 132
Promotoria de Justiça, para posterior a DILAÇÃO DE PRAZO e posterior conclusão dos
autos.
III
Carlos Eduardo zzette Loro
Delegado de Policia
RECEBIMENTO
RECEBI, estes Autos, ao 25 dias do mês de junho do ano de 2015. Do, que para constar, lavro
o presente termo.
Zr-C
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC " de Policia
REMESSA
Aos, ao 25 dias do mês de junho do ano de 2015, faço REMESSA dos presentes Autos a 132
Promotoria de Justiça. Do, que para constar, lavro o presente termo.
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC "de Policia
Rua Adoniran Barbosa, n 2 70 - Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 83.864-380

Página 150
Aos % de 052 rcceb).na
Secretaria do NiEistério Público d !oz do
lizuaça, OS Festrts autcs de try-itterito policsai
e aos ri de jra_ de 1S faço vista
presentes autos ao(a) Promotor (a) de ittsnera.
1 Dn(a). Strign •
SCIP/FOZ-TvIPPR
1
Página 151
MINISTÉRIO PÚBLIC O
do Estado do Parai-W-1
13a Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu

Inquérito Policial
Senhor Delegado:

indiciados presos.
2. Exaurido o prazo legal, pendentes outras

diligências, vieram os autos ao Ministério Público.
3. Posto isto, o Ministério Público

promove a remessa dos presentes autos à Delegacia de Origem, com prazo
de 90 (noventa) dias, nos s do art. 10, § 3°, do Código de Processo
Penal.
Página 152
Q2L de J±L record os autos
Aos _.01._ de .. 2}_t_de
c'eo Dr. (a) SçagItsk_
r
faço remessa destes autc,s à
Dejiegacia de policia de ungem.
SCIP/FOZ-MPPR
e•
Página 153
POLICIA
E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

DELEGACIA DE FOZ DO IGUAÇU - HOMICÍDIOS
[ FOLHA N° ,
/27
el Pighi?ii
_A
CERTIDÃO
CERTIFICO que recebi os presentes autos nesta data da forma que se encontram e a
partir de então passei a movimentá-19 O referido é verdade e dou fé.
Foz do Iguaçu/PR, 24 de outubro de 2015.
DOnliCi0 C017êci Junior

Escrivão de Polida
CONCLUSÃO
Aos 24 de outubro de 2015, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR, na sede da Delegacia de Homicídios,
faço estes autos CONCLUSOS ao Delegado Carlos Eduardo Pezzette Loro, titular desta Delegacia
Especializada de Homicídios, do que para instar lavro o presente Termo.
_
rotulei° Correa Jún .or
Escrivão de Palie a
Rua Adoniran Barbosa, rz. 2 70- Jardim Central - Foz do Iguaçu /PR - CEP 85.864-380
Telefones I Fax: (45) 3308-1200 -Plantão: (45)9105-8954 I 9932-1176
e-mail: h omicidiosfoz@pc.pr.gov.br - www.policiacivil.pr.Árov.br
Página 154
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA POLICIA
06" SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
DELEGACIA DE FOZ DO IGUAÇU - HOMICÍDIOS

FOLHA N°
DESPACHO e
N.
POLICIA
CIVIL
Senhor Escrivão,
1. Tendo em vista o esgotamento do prazo de permanência deste caderno investigatório

em sede policial e, havendo ainda, diligências a serem realizadas, remetam-se os presentes Autos de
Inquérito Policial ao Ministério Público do Fórum de Justiça desta Comarca (13"
PROMOTORIA), solicitando DILAÇÃO DE PRAZO para a conclusão das investigações;
2. Com o retorno dos autos, cumpra-se integralmente o Cota Ministerial de lis. 121.
Carlos Eduardo P zette Lo o

Delegado de Policia
R.G. 5.199.425-6/PR
RECEBIMENTO
RECEBI, os presentes autos, aos 16 •e outubro de 2015. Do que para constar, lavro o presente
termo.
°micto Corrêa Jumo

Escrivão de Políci
hal ic id ias f oSpe.pr.gov.br www.policiacivil.png ov.b

Página 155
REMESSA:

Aos 16 (dezesseis) dias do mês de outubro de 2015, em atendimento à determinação contida no
Despacho retro, faço REMESSA dos presentes Autos de Inquérito Policial ao Ministério Público
do Fórum de Justiça desta Comarca (13 PROMOTORIA), solicitando DILAÇÃO DE
PRAZO para a conclusão das investi oes. Do que para constar, lavro o presente Termo.
Domicio Corrêa Jz lar

Escrivão de Pol cia
FrAcis - derde „1.5_ recebi. ng

, Secretaris..gi 1•1;nist•Ivic, Midnen. ,..f- - ,)z do
1 Igutyu, 4, oudsc., 1
.;., atgo., i.:c inwienu• pt Mei:e!
e aos ai, _ de 14 dt? co vi
re; ,. , ii
t presentes a , ')s, anki P,
"I Dr.(-).. omeht/ (a) de kti ,e,k
SCY'D t"'en '' —

Página 156
MINIS itÉRIO PdoÚBLICO
Estado do Pai-anã
13°Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu

Senhor Delegado:

indiciados presos.

3. Posto isto, o Ministério Público promove

a remessa dos presentes autos à Delegacia de Origem, com prazo de 90
(noventa) dias, nos termos do § 3 0 do art. 10, do Código se Processo Penal.
Foz do Iguaç de novembro de 2015.
LUIZ FRANCISCO BA LETA MARCHIORATTO

Promoto L de Justiça
Página 157
Aos it2, de de IS' recebi os autos do Dr
e aos -IA de de
115 faço remessa destes autos à Delegacia de
Po icia de origem.
SCIP/FOZ-MPPR
- RECEBIMENTO
Aos /2 dias do V ao
Ano de 22:f- , fr,ram-me
entregues estes para
consEar, avro,4t p târtise,
crivo, o ámbscrevi,
Página 158

POLÍCIA
V SUBDIVISÃO POLICIAL DE FOZ DO IGUAÇU
DELEGACIA DE FOZ DO IGUAÇU-HOMICÍDIOS
CERTIDÃO
Cidade de Foz do Iguaçu/PR, na Delegacia de Homicídios, ao 16 dias do mês de fevereiro do
ano de 2016. Eu Reinaldo da Costa, Escrivão " AD HOC « de Policia, que o digitei e o
subscrevi.
Reinaldo da Costa
DESPACHO
1- Recebi hoje;
2- Face o teor da Certidão supra, faça remessa destes Autos de Inquérito Policial ao
MINISTERIO PÚBLICO, para posterior a DILAÇÃO DE PRAZO e posterior conclusão dos
autos.
Carlos Eduardo ezzette Loro

Delegado de Policia
RECEBIMENTO
RECEBI, estes Autos, ao 16 dias do mês de fevereiro do ano de 2016. Do, que para constar,
lavro o presente termo.
-
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC" de Policia
REMESSA
Aos, ao 16 dias do mês de fevereiro do ano de 2016, faço REMESSA dos presentes Autos ao
MINISTERIO PÚBLICO. Do, que para constar, lavro o presente termo.
-
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC "de Policia
Ruo Minn i roo norb000, o 70 - olho (-nora/ - 1o2 do Iguaçu/PR - CM' 93.))64-3di0
To to pinos/Fox: (45)3520.06:55 135264)712 Mdto (45) 9105-X954 9932-1170
voo homicidiosfoz@paprgoibbr - www.policiativitprifon.br II)
Página 159
-0)
-e
Jà Od iço
\ aq)
Página 160
13° Promotoria de Justiçado Comarca de Foz do Iguaçu

Senhor Delegado:

indiciados presos.

diligências, vieram os autos ao Ministério Público, com pedido de dilação. -
Posto isto, o Ministério Público promove

a remessa dos presentes aut s à \Delegacia de Origem, com prazo de 90
(noventa) dias, nos termos do § 30 ào art. 10, do Código de Processo Penal.
vereiro de 2016.
Página 161
Aos 09 de 03 de _..Kp recebi os autos do Dr
(a) O( TI rigio, e aos O'ZI de 05 de
.SC0 Mo remessa destes autos à Delegacia de
Policia de origem.
SCINFOIMPPR
RECEBIMENT •
,A0s t-TE.,t) do ns/de
?ao
Ano de 7./d forarn-rne
entregues c• . • tki;e, pua
constar, lavr - Ic
Escriváo, o Subscrevi; •
Página 162
4:::4t•agt=StW.4'4

DELEGACIA DE FOZ DO IGUAÇU-HOMICÍDIOS
CERTIDÃO
Cidade de Foz do Iguaçu/PR, na Delegacia de Homicídios, ao 09 dias do mês de Junho do ano
de 2016. Eu Reinaldo da Costa, Escrivão " AD HOC "de Polícia, que o digitei e o subscrevi.
—
Reinaldo da Costa
DESPACHO
1- Recebi hoje;
2- Face o teor da Certidão supra, faça remessa destes Autos de Inquérito Policial a 13'
Promotoria de Justiça, para posterior a DILAÇÃO DE PRAZO e ' posterior conclusão dos
autos.
Foz do Iguaçu, 09 de Junho de 2016.
Carlos Eduardi Pezzette Loro

Delegado de Polícia
RECEBIMENTO
RECEBI, estes Autos, ao 09 dias do mês de Junho do ano de 2016. Do, que para constar, lavro
o presente termo.
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC" de Policia
REMESSA
Aos, ao 09 dias do mês de Junho ' do ano de 2016, faço REMESSA dos presentes Autos a 132
Promotoria de Justiça. Do, que para constar, lavro o presente termo.
Reinaldo da Costa
Escrivão " AD HOC " de Polícia
Rua Adortiran Barbosa, n2 70- Jardim Central -Foz do IguaoulPR - CEP 85.864-380
TelefonealFax: (45) 3526-0655 13526-0712 - Plantão: (45) 9105-8954 19932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pe.pr.gov.br - www.policiacivil.prgoubr 1/1
Página 163
r2P oco
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3
Página 164
MINISTÉRIO PÚBLICO
do Estado do Pot-and
Promoto.ria de Justiça do Júri (Crimes Dolosos contra a Vida)

Inquérito Policial
Senhor Delegado:

indiciados presos.

3. Posto isto, o Ministério Público promove -

a remessa dos presentes autos à Delegacia de Origem, com prazo de 90
(noventa) dias, nos tennos &SN°
do art. 10, do Código de Processo Penal.
Foz,doNrguaçu, 7 ode 2016.

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Promotor
Papel reciclado, me nor custo am bie
Página 165
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5.:JPIF02.-MP'PR
Página 166
PMÁCIA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5XT UZBHE SM59J KJ9NB

DESPACRIO
Sr. Escrivão,
Expeça-se ordem de serviço à equipe de investigação visando cumprir o despacho

ministerial de fl. 121.
Foz cio Iguaeu, 13 de julho de 2016
CARLOS EDUARDO / ZZETT LORO,

Delegado(a) cie Policia,
RG 5.199.425-6.
Elabo:ado por: Carlos Edua • lo I ezzette Loro
fl'i.11111111.',11111f1111,111,1[.11,1111.1.1
000000020520 140040000000000400050001
Rua Admirar' Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
E-mail: liomicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
Página 1
Página 167
06/02/2017: JUNTADA DE INQUÉRITO POLICIAL. Arq: Termo de Compromisso
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYNC 584XX 9FLA8 5GFVK

TERMO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO(A) "AD HOC"
Às nove horas e quarenta e dois minutos do dia treze do mês de julho do ano de dois mil
e dezesseis, nesta cidade de Foz do lguacu, Estado do Paraná, no(a) , onde presente se achava
o(a) Senhor(a) Doutor(a) Carlos Eduardo Pezzette Loro, RG. 5.199.425-6-PR, Delegado(a) de
Policia, por ele foi dito que, na ausência de Escrivão(ã) de Policia de seu cargo, me havia
nomeado Escrivão(ã) "ad hoc" para servir nestes autos. E, como aceitei o encargo, me foi
deferido, pela referida autoridade, nos termos do artigo 305 do CPP, o compromisso legal de
bem e fielmente desempenhá-lo. Para constar, foi lavrado o presente termo. Nada mais
havendo para tratar, determinou o(a) Delegado(a) de Policia que se desse por encerrado o
presente auto, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado na forma da lei.
Eu , Escrivão(ã) "ad hoc" que o digitei e subscrevi.
/
Carlos Eduard Pezzette Loro
Escrivão(ã) "Ad Hoe":

Reinaldo da Costa, RG: 1.481.986-0
.11,11"1111'11"„1 1"1J:1111'11 111,1

0000000205201400)4000000000100050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jardim Central, Foz do lguaeu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
E-mail: liomicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
Página 1
Página 168
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6ZQ 987Q6 AUEZC P9Y2B

ORDEM DE SERVIÇO N°. 123/2016
O Doutor Carlos Eduardo Pezzette Loro — RG 5.199.425-6/PR — Delegado de Policia
conferem o Código de Processo Penal e o Regulamento da Policia Civil,
Autos de Inquérito Policial n°. 20 5/2014

Indiciado: A apurar
Vitima: TELEMES DONATO AMORIM
Data do fato: 26 de Dezembro de 2013
Local: Rua das Orquideas, 1925, Bairro Jardim das Flores, nesta cidade de Foz do Iguaçu/PR.
DETERMINA:
Ao Investigador de Polícia Claudio Verte para em cumprimento a presente Ordem de Serviço, sejam
procedidas as seguintes diligências no sentido de:
Item 01: Cumprie o despacho ministerial de fl. 121.
Item 02: Elaborar relatório circunstanciado do que foi apurado.
PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 15 DIAS.
Dado e passado nesta cidade de Foz do Iguaçu — Estado do Paraná, na sala do Cartório da Delegacia
Especializada de Homicídios, aos 18 de Julho de 2016. Eu, Reinaldo da Costa, Escrivão de Policia
AD-HOC, que o digitei e subscrevi.
• CARLOS EDUARDO' EZZETT LORO

RG. 5.199.425/PR
Recebido em /2016.
Investigador de P /
Rua Adoniran Barbosa, n° 70— Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3526-0655 / 3526-0712 / 3526-0722 — Plantão: (45) 9105-8954 / 9932-1176
e-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br - wwwooliciadvil.orgov.br
Página 169
E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIARIA
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DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMIC1DIOS
Às quatorze horas e quarenta minutos do dia vinte e cinco do mês de julho do ano de dois
mil e dezesseis, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Delegacia de Foz do Iguacu - Hornicidios, localizada(o) na(o) Rua Adoniran Barbosa, n° 70,
Jardim Central, onde presente se achava o(a) Sr.(a) Dr.(a) Delegado(a) de Policia Carlos
Eduardo Pezzette Loro, RO: 5.199.425-6-PR, comigo Reinaldo da Costa, RG: 1.481.986-0-
PR Escrivão(à) ad hoc, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a seguir
qualificado(a):
Nome: Osmar Cardoso
Nacionalidade: brasileira Naturalidade: Sao Miguel do Iguacu - PR
FILIAÇÃO
Mãe: Custodia Maria Madalena Cardoso Pai: Joaquim Manoel Cardoso
ENDEREÇO
Logradouro: Dom Carmino Roco Número: 901
Bairro: Jardim Guaira Município: Foz do Iguacu - PR
Telefone(s):
Celular: (045)9970-5463
Profissão: PEDREIRO
Estado Civil: convivente
Elaborado por Reinaldo da Costa
111111111111111111111111111111111[11111 IDl1g
000000020520 40005000000001400050001
Rua Adoniran Barbosa, n° 70, Jarchn Central Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone (45) 3308-1200
E-mail: bomicidiosfoz®pc.p .gov.br sita: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 1
Página 170

A qual disse saber ler e escrever, passando a prestar a seguinte declaração: QUE
comparece a esta especializada para prestar esclarecimentos acerca da morte de Telemes
Donato Amorim; QUE o declarante não conhecia a vitima; QUE o declarante é genitor de
Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, conhecido no bairro como "Neninho"; QUE relata o
noticiante que na noite de 25/12/2013 o mesmo estava em sua residencia com sua família,
pois era noite de natal, e que seu filho Krysthian estava em sua casa também, após o jantar por
volta das 21:00hs seu filho Krysthian saiu da residência dizendo que iria na casa de sua
namorada, perguntado o nome da namorada o declarante não soube dizer; QUE Krysthian
retornou para sua residência no dia seguinte por volta das 08:00hs, tomou um banho e foi
almoçar na casa de sua mãe que reside no Jardim Morenita; QUE o noticiante não possue
nenhuma informação que possa auxiliar nas investigações. Nada mais disse e nem lhe foi
Reinaldo da Costa, Escrivão(à) ad hoc que o digitei e subscrevi.
t- 74
d
Carlos E uardo Peiette Loro
Declarante: (91~-"C
Osmar Cardoso
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Escrivão(à) ad hoc
Reinaldo da Costa
Eill 111111111M
000000020520140005000000001400050001
Rua Adoniran Barbosa, 11070, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
Página: 2
Wegg',1663"i, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL R6010a31:6, VALIDA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL SiNS1,57.55:25W)
'dÈRAL. 3.376.210-0 DATA DE EXPEDIÇÃO:21/02/2008
SECRETARIA DE EStADO DA,SEGURANÇAI8CIBLICA
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO.PARANÁ AR CARDOSO
RG: 3376.210-0 -
IN4IANOELCARDOSO '
DIÀ MARIA MADALENA CARGCSO
; S,MIGUEL IGUAÇU/PR DATA DE NASCIMENTO; 10/06/1.9ã8 '
COMARCAS MIGUE: IGUAÇU/PR, DA SEDE

ONASC=2728, LIVRO=3A, FOLHA=375
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n109.1a910010,n; CARTEIRA DE IDENTIDADE ),g2$29:2,9„ffie.230. ;;;4p921,020099,250-,(10t9k2ru LEI NI8 7.116 DE 29/08/83
Página 171
Página 172
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYQM KH9GK 3LUBU TVWHA

Às nove horas e cinquenta e quatro minutos do dia vinte e seis do mês de julho do ano de
dois mil e dezesseis, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede
da(o) Delegacia de Foz do Iguacu - Homicidios, localizada(o) na(o) Rua Adoniran Barbosa,
n° 70, Jardim Central, onde presente se achava o(a) Sr.(a) Dr.(a) Delegado(a) de Policia
Carlos Eduardo Pezzette Loro, RG: 5.199.425-6-PR, comigo Reinaldo da Costa, RG:
1.481.986-0-PR Escrivão(a) ad hoc, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a
Nome: Dorzilia da Silva
Nacionalidade: brasileira Naturalidade: Descanso - SC
FILIAÇÃO
Mãe: Francelina Antonio da Silva Pai: Oscar Bueno da Silva
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Fausto Palma Número: 430
Bairro: Jardim Veraneio Município: Foz do Iguacu - PR
Telefone(s):
Celular: (045)9848-3244
Elabo ado por: Reinaldo da Costa
1111111111 11 lii 11111 11111111111111

000000020520140005000000001500050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
Página: 1
Página 173
4141

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - ROMICIDIOS
Donato Amorim; QUE a declarante não conhecia a vitima; QUE a declarante é genitora de
Cristiano da Silva Batista, conhecido como "BUGRINHO"; QUE na noite do dia 25/12/2013
a declarante e seu filho Cristiano jantaram na casa de sua mãe de nome Francelina, situada na
rua Fausto Palma, 430 Jardim Veraneio, que por volta das 21:00hs do mesmo dia Cristiano
saiu de casa para comprar bebidas com amigos e retomou por voltas das 22:00hs; QUE seu
filho comentou sobre o homicídio no dia seguinte pela manhã; QUE a declarante e seu filho
pousaram na casa de sua mãe e só sairão de lana manha do dia 26/12/2013; QUE sabe que
seu filho conhece a pessoa de nome Julio Cavalheiro Costa, vulgo "LOUCURA" e que o
mesmo as vezes frequentava sua casa; QUE não sabe dize se seu filho conhece a pessoa de
nome Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, vulgo "NENINHO"; QUE a declarante não possui
nenhuma informação que possa auxiliar nas instigações. Nada mais disse e nem lhe foi
Reinaldo da Costa, Escrivão(ã) ad hoc que o digitei e subscrevi.
Carlos ardo P z"eâe Loro
Declarante:
orzilia da Silv
Escrivão(ã) ad hoc
Reinaldo da Costa
Elaborado por: Reinaldo da Costa
1111111 111 111111111111111111111111

000000020520140005000000001500050001
Fone: (45) 3308-1200
Página: 2
Página 174
eií
Página 175
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5FF 2JEHS CRWYD XLTX3

06. SUBDIVISA0 POLICIAL DE FOZ DO IGUACU
Às dez horas e quinze minutos do dia vinte e seis do mês de julho do ano de dois mil e
dezesseis, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Eduardo Pezzette Loro, RG: 5.199.425-6-PR, comigo Reinaldo da Costa, RG: 1.481.986-0-
PR Escrivão(ã) ad hoc, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a seguir
qualificado(a):
Nome: Francelina Antonio da Silva
Carteira de Identidade: N° 13./R .220.888-1-RS
FILIAÇÃO
Mãe: Maria José de Arruda Pai:
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Fausto Palma Número: 430
Bairro: Jardim Veraneio Município: Foz do Iguacu - PR
Estado Civil: viúvo
A qual disse não saber ler e escrever, razão pela qual ao final assina a rogo dele(a), a
pessoa de Lucymara da Silva Faleiro, RG: 8.424.612-3-PR, CPF: 44586086149, residente na
Ruaiapo, 773, Foz do Iguacu - PR, passando a prestar a seguinte declaração: QUE comparece
a esta especializada para prestar esclarecimentos acerca da morte de Telemes Donato
Elaborado por Re naldo da Costa
INI11111111 I E 111111111,11 111111

000000020520140005000000001600050001
Fone: (45) 3308-1200
E-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiaeivilpr.gov.br
Página: 1
Página 176

06. SUBDIVISA0 POLICIAL DE FOZ DO IGUACU
Amorim; QUE a declarante não conhecia a vitima; QUE a declarante é avó de Cristiano da
Silva Batista; QUE na noite do dia 25/12/2013 Cristiana jantou em sua casa e depois do jantar
de natal o mesmo saiu para comprar bebidas com amigos e que retornou mais tarde, não
sabendo o horário exato e posou em sua casa; QUE a declarante não possui nenhuma
informação que possa auxiliar nas investigações; QUE a declarante assina na presença da
testemunha de leitutra Lucymara da Silva Faleiro Nada mais disse e nem lhe foi perguntado.
Lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, , Reinaldo da
Costa, Escrivão(ã) ad hoc que o digitai e subscrevi.
Delegado(a) de Polícia:
Carlos Eduardo Pezze te Loro
Declarante: NÃO SABE ASSINAR (Procedimento conforme determina o Art. 216 do

CPP)
Francelina Antonio da Silva
Testemunha:
Lucymara da Silva Falpir4, RG: 84246123-PR, CPF: 445.860.861-49 -
Ruap, 773, Foz do Iguacu - PR
Escrivão(ã) ad hoc
Reinaldo da Costa
11111111111 001101 1101

000000020520140005000000001600050001
Fone: (45) 3308-1200
homicidiosfoz@pc.pr.gov.br site: www.policiacivil.pr.gov.br
Pagina: 2
Página 177
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Página 178
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5M2 FYPY8 KWWFS GWVD3

Às onze horas e trinta e quatro minutos do dia vinte e seis do mês de julho do ano de dois
mil e dezesseis, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Eduardo Pezzette Loro, RG: 5.199.425-6-PR, comigo Reinaldo da Costa, RU: 1.481.986-0-
PR Escrivão(à) ad hoc, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a seguir
qualificado(a):
Nome: Erica Silmara Vieira
Carteira de Identidade: N° 13.318.871-1-PR CPF: 087.748.449-03

FILIAÇÃO
Mãe: Soeli Carneiro Vieira Pai: Pai Não Declarado
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Girassois Número: 1700
Bairro: Jardim Das Flores Município: Foz do Iguacu - PR
Telefone(s):
Celular: (045)9862-2635
Elaborado po Re naldo da Costa
I I HEE lI
000000020520140005000000001700050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR- CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
Página: 1
Página 179

Donato Amorim; QUE a declarante não conhecia a vitima; QUE a declarante é esposa de
Julio Cavalheiro Costa, conhecido como "LOUCURA" acerca de 08 anos; QUE na noite do
dia 25/12/2013 a mesma passou na casa de sua mãe localizada no Bairro Portal da Fóz, que
nesta mesma noite seu marido passou o natal na casa da sogra da declarante, localizada no
Bairro Bubas, que se encontrou com seu marido no dia seguinte; QUE não tem conhecimento
que a vitima tenha "flertado", "mexido" com ela, que tem conhecimento que seu marido é
amigo de Cristiano da Silva Batista, vulgo "BUGRINHO" e Krysthian Eduardo Meyer
Cardoso, vulgo "NENINHO"; QUE a declarante não possui nenhuma informação que possa
auxiliar nas investigações. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. Eu, , Reinaldo da Costa,
Escrivão(à) ad hoc que o digitei e subscrevi.
Carlos E • uardo Pezze/e/Loro
Declarante: -)SitAxm --47)n -) 0(-)& d--x-CA,C)

Erica Silmara Vieira
Escrivão(h) ad hoc
Reinaldo da Costa
Elabo ado por Re naldo da Costa
1111111 11111019111i1111101 IMO

000000020520140005000000001700050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR- CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
Página: 2
Página 180
Página 181
DELEGACIA DE HOMICÍDIOS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL6S TZ5H9 H459Y QPHXY

Oficio n2 922/2016-LSF Foz do Iguaçu, 29 de julho de 2016.
Ref: Solicita apresentação de detento
Senhor Diretor:
Visando instruir os Autos de Inquérito Policial n2 205/2014,

em trâmite nesta Especializada, e em cumprimento ao disposto na Lei
12.830/2013, informa a Vossa Senhoria que foi agendada para o dia
02/08/2016, às 15h0Omin, a oitiva do detento JULIO COSTA
CAVALHEIRO, Vulgo "Locura", RG. 9.894.621-7, atualmente recolhido
nas dependências desse estabelecimento prisional, cuja apresentação será
realizada por Policiais Civis desta Delegacia de Policia.
Atenciosamente,
Carlos Eduardo Pezze te Loro

FpocjA RG: 5.199.425-6
Ao Senhor
Diretor da Cadeia Pública Laudemir Neves,
Foz do Iguaçu/PR
Rua Adoniran Barbosa, n°.70 - Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3308-1200 - Plantão: (45) 9105-8954 / 9932-1176 - e-mail: homicidiosfoz@pc.pr.gov.br
Página 182
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5DQ CFZE3 VRYWQ DHUGR

Às quinze horas e vinte e sete minutos do dia dois do mês de agosto do ano de dois mil e
dezesseis, nesta cidade de Foz do Iguacu, Estado do Paraná, em cartório, na sede da(o)
Eduardo Pezzette Loro, RO: 5.199.425-6-PR, comigo Reinaldo da Costa, RG: 1.481.986-0-
PR Escrivão(ã) ad hoc, que ao final assinado, compareceu o(a) declarante a seguir
qualificado(a):
Nome: Julio Cavalheiro Costa
Nacionalidade: brasileira Naturalidade: Guaraniacu - PR

FILIAÇÃO
Mãe: Loide Cavalheiro Pai: Mario Costa
ENDEREÇO
Logradouro: Rua Ana Número: 00
Bairro: Ana Rover Complemento: Invasão do Bubas
Município: Foz do Iguacu - PR
Elabo ado por: Remido da Costa
11111 111111111111111111
000000020520140005000000001800050001
Rua Adoniran Barbosa, n°70, Jardim Central, Foz do Iguacu - PR - CEP 85.864-380
Fone: (45) 3308-1200
Página: 1
ple-f
Página 183
À6
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5DQ CFZE3 VRYWQ DHUGR

DELEGACIA DE FOZ DO IGUACU - HOMICEDIOS

Donato Amorim; QUE o declarante se encontra detido na Cadeia Publica Laudemir Neves,
nesta Cidade; QUE o declarante não conhecia a vitima; QUE na noite do dia 25/12/2013 o
declarante estava na residencia de seu amigo de nome Cleverson, não sabendo informar seu
nome completo, no Bairro Morenitas, próximo ao Bairro Bubas aonde ocorreu o homicídio, e
que ficou nesta casa até a manha do outro dia (o declarante informou que Cleverson foi
assassinado no ano de 2015); QUE perguntado ao declarante o endereço, o mesmo não soube
dizer; QUE o declarante ficou sabendo da morte de Telemes através de sua esposa de nome
Erica Silmara Vieira, aproximadamente há uma semana depois do fato; QUE perguntado se o
o mesmo conhece a pessoa de nome Cristiano da Silva Batista, vulgo "BUGRINHO" o
mesmo afirmou que conhece, e que o mesmo mora na mesma rua de sua casa, e que já
frequentou a casa de "BUGRINHO", e que Cristiano conhece o declarante inclusive pelo seu
apelido "Loucura"; QUE perguntado se conhece Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, vulgo
"NENINHO" o declarante disse que o conhece só de vista; QUE o declarante afirmou que é
bastante conhecido na região como "LOUCURA"; QUE o declarante não possui nenhuma
informação que possa auxiliar nas investigações. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado.
Lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, , Reinaldo da
Costa, Escrivão(ã) ad hoc que o digitei e subscrevi.
Carlos Eduardo Pezz9le LOro
Declarante:
Julio Cavalheiro osta
Escrivão() ad hoc
Reinaldo da Costa
Elaborado po : Re naldo da Costa
11111111111111
000000020520140005000000001800050001
Fone: (45) 3308-1200
E-mail: homicidiosfoz®pc.pr.gov.br sito: www.policiacivil.pr.gov.br
Página: 2
Página 184
02/08/2016 INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA- SESP

Oal
-7
Sistema de
Investigações Policiais SESP zczturii,:zEpt2c.
Are:rio: 02Si0420 -AUDIO VERL
_ . . Unidade: 05. SUBDIVISAD POLICIAL DE FOZ DO iGUACU Terça-feire, 02 de Aijesilie
ANOTAÇÃO CRIMINAL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6HH PBTD7 PTT6Y XK47Y

BATEU
Visualizar Detenções nas Delegacias
EXAMES PERICIAIS
• FICHA INDIVIDUAL Dados Pessoais
CONDUTORES.
N° do Prontuário: 172711
VEÍCULOS
ALERTA DE VEÍCULOS Nome: JULIO CAVALHEIRO COSTA
BOLETIM DE OCORRÊNCIA Alcunha:

MANDADO PE PRISÃO.
Sexo: MASCULINO
DETENÇÕES DP
Data de Nascimento: 12/06/1988
PENITENCIÁRIA
. ARMAS. Naturalidade: GUARANIACU
RO CODESUL Nacionalidade:
INQUÉRITO
Nome da Mãe: LOIDE CAVALHEIRO
JOLTAR INTRANET
SAIR Nome do Pai: MARIO COSTA
Profissão: SERVICOS GERAIS RG: 9894621/PR

Residência: INVASÃO COM BUBAS O COR) Município: FOZ DO
BUBAS IGUACU
Grau de Estado
1 GRAU INCOMPLETO CASADO
Instrução: Civil:
Características Físicas
Cor dos Cabelos: CASTANHOS Tipo dos Cabelos: CURTO
Cor da Cútis: PARDA Cor dos Olhos: PRETOS

Barba: SIM Bigode: SIM
Dentadura: NÃO
Deficiência Física: APARENTEMENTE SEM DEFICIÊNCIA

Altura Estimada (cm): 180 Peso Estimado (kg): 58
Detenção
Detido por: PRISÃO EM FLAGRANTE
Tipo de PROVISÓRIO Situação da REMOÇÃO SISTEMA

Pessoa: PRIMÁRIO Pessoa: PENITENCIÁRIO
Data da Tipo de Prisão:
24/06/2016
Prisão:
Alojamento
Entidade:
Histórico Voltar I
op C
https://www.investigacao.sesp.paranaiipc/consultarDetencoesDelegaclas.do7acticn=viewDetencoesDeinganiasanumeroProntuarioDetencao=172711 1/1
Página 185
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6a SUBDIVISÃO POLICIAL
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE ORDEM DE SERVIÇO N. 123/2016
Exmo. Delegado Carlos Eduardo Pezzette Loro
Em cumprimento a Ordem de Serviço n° 123/2016 expedida por Vossa

senhoria, que visa apurar as drcunstândas em que ocorreu o crime de Homicídio
contra a pessoa de TELEMES DONATO AMORIM, onde seu como foi encontrado
no dia 26 de Dezembro de 2013, por volta das 13h5Omin no final da rua das
Orquídeas no Bairro Jardim das Flores, nesta Cidade, porém a data do homicídio
circunda entre as 18:00 horas do dia 25 de Dezembro (momento em que a vítima
saiu de casa) até o momento em que o como foi achado. Informo que:
Diligências foram realizadas para apurar maiores informações a

respeito do crime em testilha, bem como identificar, localizar e proceder as oitivas
das pessoas citadas conforme pedido do Ministério Público listado na página n° 121
do IP 205/2014 e em seguida elaborar este relatório circunstanciado das diligências
levadas a efeito.
Tendo em vista estas requisições feitas pelo Ministério Público, informo

que todas as pessoas a serem identificadas e colhidas suas oitivas foram
localizadas e as mesmas compareceram no cartório desta delegacia especializada
para prestas esclarecimentos sofre o fato em questão, sendo elas:
1. OSMAR CARDOSO: Genitor do indiciado Krysthian Eduardo Meyer

Cardoso, vulgo "Neninho".
2. DORZILIA DA SILVA: Genitora do indiciado Cristiano da Silva Batista,

vulgo "Bugrinho".
3. FRANCELINA ANTONIO DA SILVA: Progenitora do indiciado Cristiano da

Silva Batista, vulgo "Bugrinho".
Rua Adoniran Barbosa. n° 70 - Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380

Telefones/Faz: (45) 3308-1200 - Plantão: (45)9105-8954/ 9932-1176 - homicidiosfoz@pc.pr.govbr
Página 186

e° SUBDIVISÃO POLICIAL
4. ERICA SILMARA VIEIRA: Esposa do indiciado Julio Cavalheiro Costa,

vulgo "Locura".
5. JULIO CAVALHEIRO COSTA: indiciado. Após diligências no sentido de

localizar a pessoa de nome JULIO CAVALHEIRO COSTA, vulgo "Locura",
pois o mesmo era o único indiciado que não havia sido localizado. Constatei
que o mesmo se encontrava detido na Cadeia Pública Laudenir Neves desde
o dia 24/06/2016, preso pelo crime tipificado no Artigo n° 33 da Lei de Tóxico
n° 11343/06. O mesmo foi intimado a comparecer nesta delegada e
compareceu no dia 02/08/2016, sendo colhida sua declaração bem como feito
sua identificação e qualificação que foram anexadas a este Inquérito Policial.
Após analisar todas as declarações prestadas nesta delegada

especializada, tanto as primeiras declarações prestadas antes da confecção desta
ordem de serviço, quanto as declarações das pessoas localizadas por este
investigador, concluo o seguinte:
1. A participação do indiciado Knjsthian Eduardo Meyer

Cardoso, vulgo "Neninho" é evidente ao analisarmos os
seguintes termos:
a) A declaração da Testemunha Sigilosa n° 44, a qual

declarou que "Neninho" era uma das pessoas que
estavam "arrastando" a vitima na noite do dia 25/12/2013,
conforme declaração no autos da página n° 51 deste IR
b) A declaração de OSMAR CARDOSO, pai de "Neninho",

o qual declarou que o mesmo estava em sua casa no dia
25/12/2013 e que saiu de casa por volta das 21:00 horas
da noite retomando a sua residência somente no dia
Rua Adoniran Barbosa, rt° 70 — Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3308-1200-- Plantão: (45) 9105-6954 / 9932-1176 — homicidiosfoz@pc.pogov.br
Página 187

seguinte, 26/12/2013, por volta das 08:00 horas o qual

contradiz a declaração de "Neninho", pois o mesmo
afirmou em sua declaração que chegou na casa de seu
pai as 20:00 horas do dia 25/12/2013 e somente saiu de
casa às 15:00 horas do dia seguinte. (pagina n° 59 dos
autos)
2. A participação do indiciado Cristiano da Silva Batista, vulgo

"Bugrinho", também é evidente ao analisarmos os
seguintes termos:

declarou que "Bugrinho" era uma das pessoas que
estavam "arrastando" a vítima na noite do dia 25/12/2013,
conforme declaração no autos da página n° 51 deste IR
b) A declaração de Dorzilia da Silva, mãe de Cristiano e

Francelina Antonio da Silva, avó de Cristiano, onde
ambas afirmaram em declaração que na noite do dia
25/12/2013, Cristiano jantou na casa de Francelina,
localizada na rua Fausto Palma, 430, porém após as
21:00 horas o mesmo saiu de casa para comprar bebidas
e conforme declaração de Francelina, 'retomou mais
tarde, não sabendo o horário exato", e conforme
declaração de Dorzilia, "retomou por volta das 22:00
horas". Além disso, Dorzilia relatarou que Cristiano
pousou nesta casa indo embora somente na manhã do
dia seguinte. Comparando com a declaração do próprio
Cristiano, (Página n° 67 dos autos) existem graves
contradições pois o mesmo afirmou que foi até a casa
de sua avó Francelina acompanhado de sua mãe Dorzilia
Rua Adoniran Barbosa, n° 70 -Jardim Central - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3308-1200- Plantão: (45)9105-8954 / 9932-1176 -homitidiosfoz@pc.pr.gov.br
Página 188

na noite do dia 25/12/2013 por volta das 20:00 horas e lá

permaneceu até as 01:00 horas do dia seguinte quando
retomou para sua casa.
c) A declaração de sua mãe Dorzilia da Silva, a qual

afirmou em declaração que Cristiano conhece a pessoa
de nome Julio Cavalheiro Costa, vulgo "Locura" e que
este as vezes frequenta sua casa, o que contradiz a
declaração de Cristiano (Pagina n° 67 dos autos), o
qual, quando mostrado a fotografia de Julio Cavalheiro
Costa, vulgo "Locura", afirmou que apenas conhece o
mesmo de vista e que nem sabia nome do mesmo e
tampouco o seu apelido.
3. Apartidpação do indiciado Julio Cavalheiro Costa, vulgo

"Locura", também é evidente ao analisarmos os seguintes
termos:

declarou que "Locura" era uma das pessoas que
estavam "arrastando" a vitima na noite do dia 25/12/2013,
pois supostamente a vitima teria "mexido" com a mulher
da pessoa de "Locura", conforme declaração nos autos
da página n°51/52 deste IR
b) A declaração de Erica Silmara Vieira, esposa de

"Locura", a qual afirmou que passou a noite do dia
25/12/2013 na casa de sua mãe, localizada no bairro
Portal da Foz e que "Locura" estaria na casa da mãe do
mesmo, localizada no Bairro Bubas, que fica próximo ao
local onde "Locura" teria sido visto pela Testemunha
Rua Adoniran Barbosa, n°70— Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — CEP 85.864-380
Telefones/Fax: (45) 3308-1200— Plantão: (45)9105-8954 / 9932-1176 — homicidiosfoz@pc.pr.gov.br
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V SUBDIVISÃO POLICIAL
Sigilosa n° 44, "arrastando" a vítima. Ressaltando que em

sua declaração no dia 02/08/2016, "Locura" confirma que
estava com amigos no bairro Morenitas, que fica ao local
do bairro Bubas onde ocorreu o homicídio.
Ressalta-se também outra contradição entre os indiciados Julio

Cavalheiro Costa, vulgo "Locura" e Cristiano da Silva Batista, vulgo
"Bugrinho", onde Julio afirmou em declaração que conhece "Bugrinho", que o
mesmo mora na mesma rua de sua casa e que frequentava a casa de "Bugrinho", o
que se contradiz na declaração de Cristiano que quando apresentado a fotografia de
Julio, afirmou que apenas conhece o mesmo de vista, que nem sabia o nome do
mesmo e tampouco o seu apelido e que nunca chegou a conversar com referida
pessoa, conforme declaração na página n° 67 dos autos.
Analisando esta última contradição, conclui-se que ao menos um dos
indiciados mentiu em declaração, o que agrava ainda mais a provável participação
dos mesmos em algum ato que resultou neste homicídio.
Destarte, diante dos elementos colhidos, submeto os fatos apurados a

apreciação de a Autoridade Policial titular da Delegada desta Polícia Especializada
para as providências julgadas necessárias.
Nada mais, é a informação.
Foz do lgua 3 de go to de
/I
Pri
UDIO VERL
Investigador de Polia
RO: 8.281.042-0
Rua Adoniran Barbosa, no 70 — Jardim Central — Foz do Iguaçu/PR — CEP 85.864-380

Telefones/Fax: (45) 3308-1200— Plantão: (45)9105-8954 / 9932-1176 — homicidiosfoz©pc.pr.gov.br
Página 190
Ac-)%
‘tv SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVYW CDQY4 DE5JA H4PGB

DESPACHO
Sr. Escrivão,
Tendo em vista o cumprimento da requisição ministerial de fl. 121, determina a imediata

remessa dos autos à 13" Promotoria de Justiça.
Foz do Iguacu, 03 de agosto de 2016
CARLOS EDUARDO VBZZETTE LORO,

Delegado(a) de Policia,
RG 5.199.425-6.
Elaborado por: Ca los Ed tardo Pezzette Loro
11111111111111ft 11,1111111i11,1111 1111111111111111111

000000020520140040000000000500050001
Fone: (45) 3308-1200
E-mail: homicidiosfoz@pc pr.gov.br site: www.policiaciyil.pr.gov.br
Página: 1
Página 191
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVYW CDQY4 DE5JA H4PGB
AOS -
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cicc:
Data: 06/02/2017
Complemento: Recebido do(a) MINISTÉRIO PÚBLICO
06/02/2017: CLASSE PROCESSUAL ALTERADA DE INQUÉRITO POLICIAL PARA AÇÃO PENAL DE COMPETÊNCIA DO JÚRI.
Data: 06/02/2017
Movimentação: CLASSE PROCESSUAL ALTERADA DE INQUÉRITO POLICIAL PARA AÇÃO
PENAL DE COMPETÊNCIA DO JÚRI
06/02/2017: JUNTADA DE AUTUAÇÃO DE AÇÃO PENAL.
Data: 06/02/2017
Movimentação: JUNTADA DE AUTUAÇÃO DE AÇÃO PENAL

- Cota Ministerial
- Denúncia
Página 195
06/02/2017: JUNTADA DE AUTUAÇÃO DE AÇÃO PENAL. Arq: Cota Ministerial
MINISTI-1,-7 RIO PÚBLICO
do Estado do Paraná
13" Promotoria de Justiça cia (70771(17'Ca de Foz do Iguaçu
Promotoria de Justiça do Júri (Crimes ~MOS contra a Vida)
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY9D 94E7Y JZSB5 Y3JEU

Autos o" 0003955-40.20 I4.8.16.0030
Meritíssimo Juiz:
I — O Ministério Público oferece

DENÚNCIA contra CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO, em separado e em 4 (quatro) laudas, impressas e assinadas no.
anverso, com base nas inclusas peças informativas, que se constituem em
elementos de convicção suficientes para lastrear a acusação;
II — Requer, por oportuno:
a) sejam certificados os antecedentes dos

denunciados junto "ao "Sistema Oráculo". Justiça Federal e. Instituto de
Identificação do Paraná;
b) seja o recebimento da denúncia

comunicado à Autoridade Policial, ao Cartório Distribuidor e ao Instituto de
Identificação do Paraná;
c) seja requisitado, ao Perito-Chefe dO

Instituto de Crirninalistica de Foz do Iguaçu, o encaminhamento do Laudo de
Exame de Local de Morte (requisitado pela autoridade policial — fls. 14), no
prazo de 10 (dez) dias;
III -- Os denunciados não fazem jus ao

sumis processual por não atenderem aos requisitos objetivos dessa
alternativa — pena superior, a ano —, nos termos do art. 89 da Lei n°
9.099/95.
Foz\o I u u, 4 d eiro de 017.
o
Pron de Justia
Cota — Denúncia — pág. 1

Página 196
06/02/2017: JUNTADA DE AUTUAÇÃO DE AÇÃO PENAL. Arq: Denúncia
MI1VISTERIO PUBLICO
do Estado do Patada
13 "Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXRA 38PLT TQTPE 8V79U

Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0,030
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3'

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU — PR
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições, especialmente art.
129, inciso 1, da Constituição Federal, art. 25, inciso III, da Lei Federal n°
8.625/93 e arts. 24 e 41 do Código de Processo Penal, e com base no contido
no incluso Inquérito Policial n° 205/2014, oriundo da Delegacia
Especializada de Homicídios, desta Comarca, vem, perante Vossa
Excelência, oferecer
DENÚNCIA cont a
I CRISTIANO DA SILVA BATISTA,
vulgo "BUGRINHO", brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG n°
12.7,04.927-O/PR, nascido aos 12.08.1992, natural de Foz do Iguaçu, filho de
DORZILIA DA SILVA e de PAULO PEREIRA BATISTA, residente na Rua das
Palmas n° 244, Invasão do Bubas, neste Município de Foz do Iguaçu;.
— JÚLIO CAVALHEIRO COSTA,

vulgo "LOUCURA", brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG n°
9.894.621-7/PR, nascido aos 12.06.1988, natural de \Gilaraniaçu/PR, filho de
LO1DE CAVALHEIRO e de MÁRIO COSTA, residente na RuAn \ a Rover s/n°,
Invasão do Bubas, neste Município, atualmente rcàiQi10 na Cadeia
Púbica Laudemir Neves; e
Página 197
TÉRIO PÚBL IC O
do Listado do Parand
Ir Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu

Autos te 0003955-40.2014.8A6.0030
III -. ICRYSTHIAN EDUARDO MEYER

CARDOSO, vulgo "NENENHO", brasileiro, portador da Cédula de Identidade
RG n° 10.110.663-2/PR, nascido aos 07.09.1990, natural de Foz do Iguaçu, '
filho de CATARINA PEREIRA MEYER e de OSMAR CARDOSO, residente na Rua
Adelino Andreguetti n° 822, Jardim 1Vlorenitas, neste Município de Foz do
Iguaçu, pela prática da seguinte conduta delituosa:
1' fato - homicídio

1. Na noite do dia 25 de dezembro de 2013, em
horário não precisado, na localidade conhecida como "Invasão do Bubas",
neste Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO 'COSTA e
ICRYSTIHAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si,
agindo dolosamente, com vontade de matar, agrediram fisicamente o
ofendido TELEMES DONATO AMORFA{ produzindo-lhe as lesões descritas no
Laudo do Exame Cadavérico n° 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais . fbram a
causa de sua morte, por "TRALR,1477210 CRÂNIO ENCEFÁLICO".
2. Ao que constá, OS denunciados JÚLIO

CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA ; BATISTA e
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil
agredindo o ofendido porque pensaram que ek tivesse "Mexido" com a
esposa do primeiro (ÉRic.4 SILVARA VEIGA).
O fime foi praticado mediante, emprego de

meio cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido desnecessário
sofrimento físico, caracterizado pela natureza e sede das múltiplas lesões
descritas no Laudo do Exame Cadavérico n°370/2013 (fls. 24):
-... Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas. em região parietal direita

e esquerda, em região frontal e heiniface esquerda; 2) Hematoma importante em região
periorbital bilateral, associado- com edeMa importante; 3) Escoriação difusa em'regiao
cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado tom escoriações abrasivas difusas; 4)
Edema importante em região da hemilace direita; 5) Hematoma subgalealiem região
occipital..." ,
2° fato-Inovação asa
Após produzirem . a morte. do ofendido
TELEMES DONATO AMORIM, os denunciados 'CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, dolosatnentef inovaram
artificiosamente, estado de pessoa, na pendência ao inquékto policial
instaurado para investigar os fatos, com o fim de indirzir
• •\, a er>o\ o juiz, a
autoridade policial e até mesmo o illinistério Público. Á:cifrando o\eadáver
pentin,c(U-- áa.
Página 198
MINISTÉRIO PÚBLICO
do Estado do Paraná
13° Propiciaria de Justiça da Comarca de Foz do 4,7nitçu

Autos nn 0003955-40.2014.8.16.0030
do ofendido do local do crime; carregando-o até um córrego localizado no

final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município.
3' fato — Ocultação de cadáver

Dá mesma forma, removendo o cadáver do
ofendido para local de difícil acesso, jogado em um córrego localizado no
final da Rua dás Orquídeas, :no Jardins das Flores, neste Município, os
deis iniciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTIHAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados
entre Si; agindo com consciência e vontade livres e dirigidas à prática do
ilícito, ocultaram, ao menos temporariamente, o cadáver do ofendido.
Assim agindo, os denunciados

CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO incorreram nas sanções
cominadas no art. 121, § 2', incisos II e 11 (1° fato); no art. 347, parágrafo
único (2° fato) e no art. 211 (3° fato), combinados com o art. 29, todos do
Código Penal, razão pela qual se oferece a presente DENÚNCIA, que se
espera seja recebida, registrada e autuada, após o que, requer o Ministério
Público:
a) seja determinada a citação dos

denunciados, para responderem por escrito, à acusação e verem-se processar,
pelo rito previsto nos arts. 406 a 421, do Código de Processo Penal, sob pena
de revelia, seguindo-se .o feito em seus ulteriores termos, até que sejam,
pronunciados, na forma do art. 413, do Código de Processo Penal, para
posterior julgamento pelo Tribunal do Júri;
b) seja, a final, fixada, por sentença, o valor

mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os
prejuízos sofridos por cada ofendido, nos termos do art. 387, inciso IV, do
, Código de Processo Penal;
c) a produção de todas as provas que se

fizerem necessárias ao esclarecimento da verdade, inclusive a ouvida das
testemunhas adiante arroladas, as quais deverão ser intimadas a comparecer
em Juizo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da Lei.
Rol de testeitnunhas:
1. AJEU DE AMORIM (fls. 26/8), residente na Rua Azaleias, n 34, E
Conjunto Bubas, neste Município;
Den n a
Página 199
MilVISTI-v:RIO PÚBLICO
do Estado cio Paraliá
•Ir Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu
Promotoria de Justiça do.Jári (Crimes Dolosos contra a Vida)

u os n n 0003955-40.2014.8.16.0030
2. TESTEMUNHA SIGILOSA N° 44 (fls. 51/3, 88/9, 114/15), endereço

constante no envelope grampeado na contracapa do Inquérito Policial;
3. FRANCISCO CARLOS COGROSSI, RO n° 3.879.553-8/PR; e
4. ROGÉRIO JORGE DOS SANTOS FERREIRA DE QUADROS (fls.
35/6 e 73/4), RG n° 4.656S20-3/PR, ambos investigadores de polícia,
lotados na Delegacia de Homicidios local.
;\
Foz oMlguaç'ii., 4 de :n 'ro de 2017.
Os.,a
'Promotor
Denúncia — pá. 4
06/02/2017: HABILITAÇÃO DE PARTE EM PROCESSO.
Data: 06/02/2017
Movimentação: HABILITAÇÃO DE PARTE EM PROCESSO
Complemento: Parte: Ministério Público do Estado do Paraná (Promovente)
Data: 06/02/2017
Complemento: Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA (Promovido)
Data: 06/02/2017
Complemento: Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA (Promovido)
Data: 06/02/2017
Complemento: Parte: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (Promovido)
06/02/2017: ANOTAÇÃO DE OFERECIMENTO DE DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO.
Data: 06/02/2017
Movimentação: ANOTAÇÃO DE OFERECIMENTO DE DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO
Complemento: Denunciado/Representado: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Data: 06/02/2017
Complemento: Denunciado/Representado: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Data: 06/02/2017
Complemento: Denunciado/Representado: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data: 06/02/2017

- Certidão
Página 208
06/02/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO. Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVUJ KN7D2 3J573 X3F4Y

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Certifico que os dados referentes à testemunha sigilosa nº 44 foram

arquivados em local próprio desta serventia.
ANDRE LUIZ DA SILVA

06/02/2017: CONCLUSOS PARA DECISÃO.
Data: 06/02/2017
Movimentação: CONCLUSOS PARA DECISÃO
Complemento: Responsável: Gustavo Germano Francisco Arguello
24/02/2017: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE.
Data: 24/02/2017
Movimentação: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE
Por: Gustavo Germano Francisco Arguello

- Despacho
Página 211
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 19.1 - Assinado digitalmente por Gustavo Germano Francisco Arguello:10836
24/02/2017: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Despacho
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Ante o evidente bis in idem entre o 2º e o 3º, reabra-se vista ao Ministério Público para, em querendo,
promover a retificação da denúncia, sob pena de rejeição.
Após, voltem.
Gustavo Germano Francisco Arguello

Magistrado
Data: 07/03/2017
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - MANIFESTAÇÃO com prazo de 5
dias corridos
08/03/2017: LEITURA DE REMESSA AO MINISTÉRIO PÚBLICO REALIZADA.
Data: 08/03/2017
Movimentação: LEITURA DE REMESSA AO MINISTÉRIO PÚBLICO REALIZADA
Complemento: Para Osvaldo Luiz Simioni em 08/03/2017 com prazo de 5 dias corridos
*Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE (24/02/2017)
Por: Osvaldo Luiz Simioni
08/03/2017: JUNTADA DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL.
Data: 08/03/2017
Movimentação: JUNTADA DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL

- Cota Ministerial
- Aditamento à denúncia
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PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Osvaldo Luiz Simioni
08/03/2017: JUNTADA DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL. Arq: Cota Ministerial
13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu
Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030
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Réus: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
JÚLIO CAVALHEIRO COSTA
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Meritíssimo Juiz:
1. O Ministério Público ofereceu denúncia

contra os réus, tendo-os como incursos nas penas do art. 121, § 2º, incisos II
e III (1º fato); no art. 347, parágrafo único (2º fato) e no art. 211 (3º
fato), combinados com o art. 29, todos do Código Penal (mov. 9.2).
2. Com o zelo costumeiro, foi observado

aparente bis in idem quanto aos 2º e 3º fato descritos na denúncia, abrindo-se
vista ao Ministério Público (mov. 19.1).
3. Analisando os termos em que são

descritos os fatos, constata-se que há, efetivamente, uma inadequação na
peça incoativa, sendo, portanto, necessário o seu aditamento, para alteração
dos fatos narrados na denúncia, conforme assegurado pelo art. 569 do
Código de Processo Penal, in verbis:
Art. 569. As omissões da denúncia, ou da queixa, da representação, ou, nos

processos das contravenções penais, da portaria ou do auto de prisão em flagrante,
poderão ser supridas a todo o tempo, antes da sentença final.
4. Vale referir, todavia, que os crimes de

fraude processual e de ocultação de cadáver tutelam bem jurídicos
totalmente diversos: a Administração da Justiça e o respeito aos mortos,
respectivamente.
4.1. E é sempre oportuno ressaltar que é

possível a prática de um deles sem a ocorrência do outro, como também
podem ocorrer simultaneamente, em concurso formal, nada obstante não
caiba, nesta etapa do judidicium accusationis, a antecipação da modalidade
de concurso de infrações aplicável à espécie. Nesse sentido:
Denúncia – Aditamento – pág. 1
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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – HOMICÍDIO QUALIFICADO NA
FORMA TENTADA E CONSUMADA – […] – RECURSO DESPROVIDO E,
“EX OFFICIO”, DETERMINO A EXCLUSÃO DO CONCURSO FORMAL DE
CRIMES (ART. 70 DO CP), POR SER TRATAR DE MATÉRIA ATINENTE À
DOSIMETRIA. 1. Para a prolação da sentença de pronúncia não se exige a certeza
da autoria, porém a existência de indícios, cabendo ao Júri resolver conflitos
probatórios. 2. Para desclassificação do crime contra a vida para outro de
competência do Juízo Comum, há necessidade de prova segura da alegada
ausência da intenção de matar, o que não sucedeu in casu. 3. A exclusão da
qualificadora, na decisão de pronúncia, somente será possível quando emergir, na
prova dos autos, que elas não resultaram evidenciadas, estreme de dúvida, sob
pena de se invadir a competência do Conselho de Sentença.
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 1533117-2 – Região Metropolitana de Maringá – Foro Central de
Maringá – Rel.: Antonio Loyola Vieira – Unânime – J. 29.09.2016)
4.2. Como curial, é possível, em tese, que o

agente proceda à chamada “inovação artificiosa”, alterando o estado do local
do crime, movimentando o cadáver, sem ocultá-lo – deixando-o “exposto”
em outro local.
4.3. De outra sorte, não será toda a

ocultação de cadáver promovida, necessariamente, para a consecução do
crime de fraude processual, podendo, por absoluta exceção, ser o cadáver
removido sem inovar a cena do crime (quando a vítima sobrevive à agressão
e vem a falecer em momento posterior, tendo, espontaneamente, deslocado-
se para outro sítio e, neste segundo local, se aperfeiçoe o crime da ocultação
de cadáver).
4.4. Vários julgados do egrégio Tribunal de

Justiça do Estado do Paraná reconhecem a possibilidade de coexistência de
ambas espécies delitivas. Nesse sentido:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – Ocultação de Cadáver – Fraude

Processual – Art. 211 e Art. 347, ambos do Código Penal – Sentença de
Pronúncia – Pleito absolutório aduzindo que em momento algum ocultou o
cadáver – tese não acolhida – há elementos que comprovam que o Recorrente,
ainda que não tenha deixado o corpo no local onde restou encontrado, auxiliou na
prática do delito de ocultação do cadáver, ao levar o corpo até o porta-malas, após
ter visto a execução da vítima, devendo, portando, ainda que sob a hipótese da
condição de partícipe, ser submetido a julgamento popular – pugna por sua
absolvição sob a alegação de que sofreu – coação moral irresistível – tese não
acolhida – ao levar o corpo até o porta-malas e ao limpar o cenário do crime,
em nenhum momento disse que ele estava com medo e que foi coagido a tais
atos, além disso, quando interrogado, na fase extrajudicial, o réu confessou

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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030

que auxiliou na limpeza, nada relatando sobre qualquer espécie de coação,
indicando, destarte, que agiu de forma de livre e consciente, aderindo à
conduta do acusado Jhonathan – conjunto probatório amealhado suficiente para
amparar a r. sentença hostilizada e levar o recorrente ao veredicto Popular –
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DESPROVIDO.
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 1121524-8 – Araucária – Rel.: Benjamim Acacio de Moura e
Costa – Unânime – J. 28.08.2014)
APELAÇÃO CRIME 01 – LATROCÍNIO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E

CORRUPÇÃO DE MENOR DE 18 ANOS – […]. APELAÇÃO CRIME 02 –
LATROCÍNIO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER, CORRUPÇÃO DE MENOR DE 18
ANOS E FRAUDE PROCESSUAL – PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA – NÃO CONHECIDO – MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO
– ART. 157, §3º, NO ART. 211 E NO ART. 347, PARÁGRAFO ÚNICO, TODOS DO
CÓDIGO PENAL C/C O ART. 244-B DA LEI Nº 8.069/1990 – ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS – NÃO CABIMENTO – AUTORIA E
MATERIALIDADE DELITIVAS DEVIDAMENTE COMPROVADAS NOS AUTOS –
[…] – OCULTAÇÃO DE CADÁVER – DEVIDAMENTE COMPROVADA NOS
AUTOS – FRAUDE PROCESSUAL – LAVAGEM DO AUTOMÓVEL PARA
RETIRAR AS MANCHAS DE SANGUE DA VÍTIMA – NÍTIDO PROPÓSITO DE
MODIFICAR ARTIFICIOSAMENTE O ESTADO DE COISA PARA INDUZIR
EM ERRO O JUIZ OU O PERITO COM CONSEQUENTE PRODUÇÃO DE
EFEITOS NO PROCESSO PENAL – […]. APELAÇÃO 01 – NÃO PROVIDA.
APELAÇÃO 02 – PARCIALMENTE CONHECIDA E NÃO PROVIDA NA PARTE
CONHECIDA.
(TJPR – 3ª C.Criminal – AC – 1391626-2 – Almirante Tamandaré – Rel.: Gamaliel Seme Scaff –
Unânime – J. 04.08.2016)
4.5. Com isto, necessário seja enaltecido o

alerta desse douto Juízo, eis que a narrativa da denúncia, efetivamente, não
abarcou toda a espécie delitiva, o que pode ser corrigido graças ao diligente
despacho saneador.
5. Posto isto, o Ministério Público oferece

aditamento à denúncia, em separado, com base nas inclusas peças
informativas, que se constituem em elementos de convicção suficientes para
lastrear a acusação, requerendo seja este aditamento recebido, seguindo-se o
feito nos seus ulteriores termos.
Foz do Iguaçu, 8 de março de 2017.
[assinado digitalmente]
Osvaldo Luiz Simioni
Promotor de Justiça

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08/03/2017: JUNTADA DE EMENDA À PETIÇÃO INICIAL. Arq: Aditamento à denúncia
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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU – PR
ESTADO DO PARANÁ, por seu Promotor de Justiça abaixo assinado, no
uso de suas atribuições, especialmente no art. 569, do Código de Processo
Penal, e com base no contido nos autos de ação penal à epígrafe, vem,
perante Vossa Excelência, oferecer
ADITAMENTO À DENÚNCIA
oferecida contra
CRISTIANO DA SILVA BATISTA,

JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO, todos qualificados nos autos;
PARA
ALTERAR A DESCRIÇÃO DO 2º FATO,

MANTENDO A TIPIFICAÇÃO DOS DELITOS
na seguinte forma:
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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030
1º fato – homicídio
horário não precisado, na localidade conhecida como “Invasão do Bubas”,
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si,
agindo dolosamente, com vontade de matar, agrediram fisicamente o
ofendido TELEMES DONATO AMORIM, produzindo-lhe as lesões descritas no
Laudo do Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a
causa de sua morte, por “TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO”.
2. Ao que consta, os denunciados JÚLIO

CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA BATISTA e
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil,
agredindo o ofendido porque pensaram que ele tivesse “mexido” com a
esposa do primeiro (ÉRICA SILMARA VEIGA).
3. O crime foi praticado mediante emprego de

descritas no Laudo do Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24):
“… Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região parietal direita

e esquerda, em região frontal e hemiface esquerda; 2) Hematoma importante em região
periorbital bilateral, associado com edema importante; 3) Escoriação difusa em região
cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado com escoriações abrasivas difusas; 4)
Edema importante em região da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região
occipital…”
2º fato – Inovação artificiosa

Após produzirem a morte do ofendido
TELEMES DONATO AMORIM, os denunciados CRISTIANO DA SILVA
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, dolosamente, , inovaram
artificiosamente, estado de lugar, na pendência do inquérito policial
instaurado para investigar os fatos, com o fim de induzir a erro o juiz, a
autoridade policial e até mesmo o Ministério Público, alterando a cena do
crime, com a remoção do cadáver do ofendido do local do crime,
carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no
Jardim das Flores, neste Município.
3º fato – Ocultação de cadáver

Da mesma forma, ao transportarem o cadáver
do ofendido para local de difícil acesso, um córrego localizado no final da
Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os denunciados
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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si,
agindo com consciência e vontade livres e dirigidas à prática do ilícito,
ocultaram, ao menos temporariamente, o cadáver do ofendido.
Assim agindo, os denunciados

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO incorreram nas sanções
cominadas no art. 121, § 2º, incisos II e II (1º fato); no art. 347, parágrafo
único (2º fato) e no art. 211 (3º fato), combinados com o art. 29, todos do
Código Penal, razão pela qual se oferece o presente ADITAMENTO À
DENÚNCIA, que se espera seja recebido, em substituição à denúncia ora
aditada, efetuando-se anotações e registros de estilo, após o que, requer o
Ministério Público:
a) seja determinada a citação dos

denunciados, para responderem por escrito, à acusação e verem-se processar,
pelo rito previsto nos arts. 406 a 421, do Código de Processo Penal, sob pena
de revelia, seguindo-se o feito em seus ulteriores termos, até que sejam
pronunciados, na forma do art. 413, do Código de Processo Penal, para
posterior julgamento pelo Tribunal do Júri;
b) seja, a final, fixada, por sentença, o valor

mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os
prejuízos sofridos por cada ofendido, nos termos do art. 387, inciso IV, do
Código de Processo Penal;
c) a produção de todas as provas que se

fizerem necessárias ao esclarecimento da verdade, inclusive a ouvida das
testemunhas arroladas na denúncia (mov. 9.2), as quais deverão ser
intimadas a comparecer em Juízo, em dia e hora a serem designados, sob as
penas da Lei.

Data: 08/03/2017
Data: 08/03/2017
30/03/2017: REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO.
Data: 30/03/2017
Movimentação: REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO

- Decisão
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30/03/2017: REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO. Arq: Decisão
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia em face de CRISTIANO DA SILVA BATISTA,

JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, eis que teriam
cometido o crime de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, bem como pelos delitos de
ocultação de cadáver e fraude processual, todavia, estes dois últimos crimes teriam sido cometidos a partir
do mesmo comportamento, conforme se verifica na descrição do 2º e 3º fatos da denúncia. Nesse sentido
o 2º fato imputa o delito de ocultação de cadáver aos réus com a “remoção do cadáver do ofendido do
local do crime, carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das
Flores, neste Município”. No mesmo modo, o 3º fato aponta que “ao transportarem o cadáver do ofendido
para local de difícil acesso, um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores,
neste Município” os réus cometeram crime de ocultação de cadáver.
Ora, no entender deste juízo, por certo que há bis in idem e excesso de acusação na imputação do 2º e 3º
fato, pois ambos tratam da mesma descrição fática, sendo certo que o delito de fraude processual está
absorvido pelo crime (mais grave) de ocultação de cadáver, tal qual o delito de lesão corporal é absorvido
pela tentativa de homicídio cruenta, por exemplo. Nesse sentido:
EMENTA: 1. .AÇÃO PENAL. Crime de fraude processual. Homicídio

doloso praticado dentro de clínica médica. Limpeza do local para eliminação de vestígios
de sangue... Crime de fraude processual penal. Não caracterização. Delito de caráter
subsidiário. Homicídio doloso praticado dentro de clínica médica. Limpeza do local para
eliminação de vestígios de sangue. Ato de execução que, inserindo-se no iter do delito
mais grave de ocultação de cadáver (art. 211 do CP), é por este absorvido.
Imputação de ambos os delitos em concurso. Inadmissibilidade. Bis in idem.
Exclusão da acusação de fraude na pronúncia. HC concedido, por empate na votação,
para esse fim. Interpretação conjugada dos arts. 211 e 347, § único, do CP. O suposto
homicida que, para ocultar o cadáver, apaga ou elimina vestígios de sangue, não pode ser
denunciado pela prática, em concurso, dos crimes de fraude processual penal e ocultação
de cadáver, senão apenas deste, do qual aquele constitui mero ato executório. (STF, HC
88733, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR
PELUSO, Segunda Turma, julgado em 17/10/2006, DJ 15-12-2006 PP-00110 EMENT
VOL-02260-04 PP-00814 RTJ VOL-00201-03 PP-01107) (grifo nosso)
Cumpre observar que a argumentação ministerial, na cota de mov. 22.1, não merece guarida, por duas
razões. Por primeiro, cumpre observar que é possível sim a coexistência dos dois delitos, todavia, em
circunstâncias distintas, tais como se verifica nos dois últimos julgados colacionado, ou seja, quando, em
um momento, o cadáver é removido e ocultado, bem como em outro momento os vestígios do crime são
removidos. No caso em questão não ocorreu isto, mas apenas a remoção do cadáver do local. Por
segundo, a presente decisão não afasta o reconhecimento de concurso formal, que não existiria, mas sim
que um crime, nesse panorama descrito, é subsidiário do outro, é meio para o cometimento do outro.
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30/03/2017: REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO. Arq: Decisão
Tem-se, assim, que a denúncia, neste ponto, é inepta, pois atribui o mesmo comportamento como sendo
dois crimes distintos, sendo certo que o comportamento atribuído como fraude processual, nesse
panorama, não pode ser admitido como tal crime.
Face ao exposto:
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYG9 67PD7 DDV3K 98ZGK

a) Recebo a parte da denúncia imputando os delitos dos arts. 121, § 2º, incisos II e III (1º fato) e 211 (3º
fato), todos do CP , em face dos réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTIAN EDUARDO MEYER CARDOSO haja vista prova da materialidade do crime
em questão e de indícios de autoria, o que faço com fulcro no art. 41 do CPP;
b) Rejeito a parte da denúncia que imputa o cometimento do crime de fraude processual previsto no art.
347, § ún., do CP (2º fato) em face de CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, o que faço com fulcro no art. 395, I do
c) Nos termos dos arts. 396 e 396-A do CPP, citem-se e intimem-se os réus para oferecer resposta à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ocasião em que poderão arguir preliminares e alegar tudo
que o interesse a suas defesas, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas até o máximo de 8 (oito), na forma do art. 401 do CPP, qualificando-as e requerendo
sua intimação, quando necessário, sob pena de nomeação de defensor dativo a tanto.
d) Certifiquem-se os antecedentes criminais em nome do réu, na forma do Código de Normas da

Corregedoria-Geral da Justiça. Cumpra-se o item 6.4.1, IV, do mesmo estatuto. Prazo de 15 (quinze dias).
e) Requitie-se o Laudo de local de crime (item “c” da cota de mov. 9.1).
f) Procedam-se às comunicações de praxe.
Int. Dil. Nec.

Magistrado
11/04/2017: RECEBIDA A DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO.
Data: 11/04/2017
Movimentação: RECEBIDA A DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO
Complemento: Denunciado/Representado: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Data: 11/04/2017
Complemento: Denunciado/Representado: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data: 11/04/2017
Complemento: Denunciado/Representado: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
27/04/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS.
Data: 27/04/2017
Movimentação: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS
Por: Mayara Calgaro

- Certidão de Antecedentes
Página 230
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 29.1 - Assinado digitalmente por Mayara Calgaro
27/04/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS. Arq: Certidão atualizada (ORÁCULO)
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO PARANÁ Número 2017.0144018-8
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8TC VABWC GDYYX 6KLEB

Consulta realizada por Suziane Ponzio de Azevedo, em 27 de Abril de 2017 às 16h42min, nas bases de dados dos
CRISTIANO DA SILVA BATISTA , filiacao DORZILIA DA SILVA e PAULO PEREIRA BATISTA.
para instruir o(a) 0003955-40.2014.8.16.0030. Foram encontrados os seguintes registros até o dia 26 de Abril de 2017
às 23h59min:
CRISTIANO DA SILVA BATISTA

Sistema Projudi
Nome da mãe: DORZILIA DA SILVA
Nome do pai: PAULO PEREIRA BATISTA
CPF: 082.101.459-59 R.G.: 127049270 / Tit. eleitoral:
Naturalidade: FOZ DO IGUACU/PR
Endereço: Rua das Palmas, 244 - Próximo ao bar do Nelson
Bairro: Ana Royer Cidade: FOZ DO IGUAÇU / PR
2ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu - Foz do Iguaçu
Inquérito Policial
Número único: 0001671-25.2015.8.16.0030

Assunto principal: Furto
Assuntos secundários:
Data registro: 21/01/2015
Data arquivamento: 06/02/2015
Fase:
Status: Arquivado - Com denúncia recebida na Ação Penal nº 0003267-
44.2015.8.16.0030
Data infração: 20/01/2015
Prioridade: Normal
Infrações (Origem Delegacia)
Artigo: ART 244-B: Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezo...,
CAPUT
Artigo: ART 155: Furto, Furto qualificado
Denúncia
Foi denunciado?: Não

Ação Penal - Procedimento Ordinário
Número único: 0003267-44.2015.8.16.0030
Assunto principal: Furto Qualificado
Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Ativo
Prioridade: Normal
Artigo: ART 244-B: Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18
Oráculo v.2.37.4 Emissão: 27/04/2017 Pág.: 1 de 4

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PODER JUDICIÁRIO

(dezo..., CAPUT
Denúncia (RECEBIDA)
Foi denunciado?: Sim
Data recebimento: 06/02/2015
Data oferecimento: 06/02/2015
Imputações
Suspensão do Processo - Art. 89 da Lei 9.099/95

Início: 15/05/2015
Término:
Medida:
Descrição: Comparecimento em juízo
Período: 2 anos
Entidade Beneficiada: Patronato Penitenciário Municipal de Foz do Iguaçu - PR.
Condições: a fim de informar e justificar suas atividades.
Situação: EM ANDAMENTO
Periodicidade: 30 dia(s)
Medida:
Descrição: Proibição de ausentar-se
Período: 2 anos
Observação: da Comarca onde reside, por período superior a 15 dias, sem autorização
judicial.
Trânsitos em julgado ocorridos
Trânsito em julgado
Sentença Origem: Primeiro Grau - CONDENATÓRIA - publicada em: 23/09/2016
Data acusação: 04/10/2016
Prisão
Local de prisão: 6ª Subdivisão Policial
Motivo prisão: Em Flagrante
Soltura
Motivo soltura: Liberdade Provisória - Com Fiança
Para informações relativas à condenação favor consultar o juízo processante - até adequação do sistema
em questão.
Vara de Cartas Precatórias Criminais de Curitiba - Curitiba

Carta Precatória Criminal
Número único: 0004395-53.2015.8.16.0013

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PODER JUDICIÁRIO

Fase:
Status: Arquivado
Prioridade: Normal
Denúncia
Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Vara de Crimes Contra

Crianças, Adolescentes e Idosos de Foz do Iguaçu - Fiscalização art. 89 - Foz do Iguaçu
Número único: 0018347-48.2015.8.16.0030

Assunto principal: Fiscalização da Suspensão Condicional do Processo
Data arquivamento:
Fase:
Status: Suspenso
Prioridade: Normal
Denúncia
Suspensão do Processo - Art. 89 da Lei 9.099/95
Início: 15/05/2015
Término:
Medida:
Descrição: Prestação de serviços à comunidade
Entidade Beneficiada: CAIC PORTO MEIRA (Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente)
Valor: 240.00
Observação: - CONDIÇÃO: PRESTAÇÃO DE 240H DE SERVIÇOS À COMUNIDADE, NOS
PRIMEIROS 10 MESES DO BENEFÍCIO.
Medida:
Descrição: Comparecimento em juízo
Período: 2 anos
Entidade Beneficiada: Patronato Penitenciário Municipal de Foz do Iguaçu - PR.
Condições: - COMPARECIMENTO PESSOAL E OBRIGATÓRIO AO PATRONATO,
MENSALMENTE, PARA INFORMAR E JUSTIFICAR AS SUAS ATIVIDADES.
Medida:
Descrição: Proibição de ausentar-se

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PODER JUDICIÁRIO

Período: 2 anos
Observação: - CONDIÇÃO: PROIBIÇÃO DE AUSENTAR-SE DA COMARCA ONDE RESIDE,
POR PERÍODO SUPERIOR A 15 DIAS, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

Ação Penal de Competência do Júri
Número único: 0003955-40.2014.8.16.0030
Assunto principal: Homicídio Simples
Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Ativo
Prioridade: Normal
Assunto principal: Homicídio Qualificado
Imputações
Artigo: ART 211: Destruição, subtração ou ocultação de cadáver, CAPUT
Artigo: ART 121: Matar alguem:, Homicídio qualificado
Este relatório inclui as varas de execuções penais, corregedoria dos presídios, varas criminais e juizados criminais que
Em 27 de Abril de 2017
Suziane Ponzio de Azevedo

Usuário: spda - Suziane Ponzio de Azevedo Nomes encontrados: 4
Data/hora da pesquisa: 27/04/2017 16:42:32 Nomes verificados: 4
Número do feito: 0003955-40.2014.8.16.0030 Nomes selecionados: 1

Página 234
27/04/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS. Arq: Certidão de Antecedentes
140213
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6AV TMMER EMXHJ 62XCD

CERTIDÃO REGIONAL DE ANTECEDENTES CRIMINAIS
CRIMINAL
A presente certidão é confeccionada apenas com base nos registros internos dos sistemas processuais e nas
condenações registradas no rol de culpados da Justiça Federal da 4ª Região, justiça comum e juizados especiais
federais, a partir dos dados de identificação destacados abaixo. As pesquisas são efetivadas em dois momentos
distintos e desvinculados: a) pelo NOME/RAZÃO SOCIAL fornecido; b) pelo CPF/CNPJ fornecido. A conferência
dos dados pessoais fornecidos pela parte interessada é de responsabilidade exclusiva do destinatário.
Nestes termos, para fins do art. 445 da Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da
4ª Região, certificamos que, nos registros de distribuição de processos CRIMINAIS em andamento e baixados,
excetuados processos físicos com anotação de silêncio concedido à parte e processos eletrônicos com nível de
sigilo maior que 2,
contra o NOME/RAZÃO SOCIAL

CNPJ/CPF: NÃO INFORMADO
NADA CONSTA
Tribunal Regional Federal - 4ª Região, 27 de abril de 2017
Certidão referente aos processos distribuídos a partir de 25 de abril de 1967, nas Seções Judiciárias Federais:
• Paraná (Processo Eletrônico) até 27/04/2017 às 02:01

• Rio Grande do Sul (Processo Eletrônico) até 27/04/2017 às 02:15
• Santa Catarina (Processo Eletrônico) até 27/04/2017 às 02:00
• Paraná (Processo Papel) até 27/04/2017 às 00:30
• Rio Grande do Sul (Processo Papel) até 26/04/2017 às 23:10
• Santa Catarina (Processo Papel) até 26/04/2017 às 20:00
Documento assinado eletronicamente por , em 27/04/2017 às 16:40. A autenticidade do

documento pode ser conferida no site http://www.trf4.jus.br (Menu "Serviços
Judiciais/Autenticidade de Certidão") informando o Número de Controle 140213 e demais
informações.
Havendo necessidade de informações complementares, estas deverão ser solicitadas na Secretaria da unidade judiciária
onde o processo se encontra tramitando.
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Página 235
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLF3 WESSR VKDGV 9AEVR

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO , filiacao CATARINA PEREIRA MEYER e OSMAR CARDOSO.
às 23h59min:

Sistema Projudi
Nome da mãe: CATARINA PEREIRA MEYER
Nome do pai: OSMAR CARDOSO
CPF: R.G.: 101106632 / Tit. eleitoral:
Naturalidade: FOZ DO IGUACU/PR
Endereço: Rua Adelino Andreguetti, 822
Bairro: Jardim Morenitas Cidade: FOZ DO IGUAÇU / PR
Ação Penal - Procedimento Sumário
Número único: 0006026-83.2012.8.16.0030

Assunto principal: Receptação
Fase: Conhecimento
Status: Arquivado
Prioridade: Normal
Imputações
Artigo: ART 180: Receptação, CAPUT
Sentença Primeiro Grau - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Forma de Tramitação: Eletrônica
Data sentença: 22/10/2015
Tipo sentença: EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Data processo: 16/11/2015
Data réu: 16/11/2015
Data advogado defesa: 09/11/2015
Prisão

Página 236
PODER JUDICIÁRIO

Soltura
Motivo soltura: Fiança Arbitrada pela Autoridade Policial
Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Vara de Crimes Contra

Crianças, Adolescentes e Idosos de Foz do Iguaçu - Fiscalização art. 89 - Foz do Iguaçu
Número único: 0023652-47.2014.8.16.0030

Assunto principal: Fiscalização da Suspensão Condicional do Processo
Fase:
Status: Arquivado
Prioridade: Normal
Denúncia

Número único: 0003955-40.2014.8.16.0030

Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Ativo
Prioridade: Normal
Imputações
Vara Criminal de São Miguel do Iguaçu - São Miguel do Iguaçu


Página 237
PODER JUDICIÁRIO

Número único: 0003328-03.2015.8.16.0159
Fase:
Status: Arquivado
Prioridade: Normal
Denúncia

Nome da mãe: Catarina Pereira Meyer
Nome do pai: Osmar Cardoso
Nascimento: 07/09/1990 Estado civil: Solteiro Sexo: Masculino
CPF: R.G.: 10.110.663- Tit. eleitoral:
Naturalidade: Foz do Iguaçu/ Paraná
Endereço: Rua das Palmas, 1320
Bairro: Jardim das Flores Cidade: Foz do Iguaçu / PR
2ª Vara Criminal - FOZ DO IGUAÇU
2012.0001242-9 Ação Penal - Procedimento Ordinário
Número único: 0006026-83.2012.8.16.0030

Delegacia origem: 6ª Subdivisão Policial
Núm. flagrante: 000066/1912
Infração: RECEPTAÇÃO
Observação: RECEPTAÇÃO- Flagrante arquivado aos 11/04/2012 cx.29/2012
Projudi: 61/2014
Artigo incurso: ART 180 - RECEPTAÇÃO
Complemento: Caput.
Denúncia ou queixa
Aditamento:
Artigo: ART 180 - RECEPTAÇÃO

Complemento: Caput.
Processo digitalizado no Projudi
Data: 02/10/2014
Prisão
Local de prisão:

Página 238
PODER JUDICIÁRIO

Soltura
Motivo soltura: Fiança arbitrada pela autoridade policial
Suspensão condicional
Data início: 13/09/2012
Data fim: 13/09/2014
Fiscalização


Página 239
140218
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ85X F79EG 3ASQG LMSL3

CRIMINAL
sigilo maior que 2,

NADA CONSTA


informações.
Página 1 de 1
Página 240
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYJT Q2PUJ ZKDRV SSVHD

JULIO CAVALHEIRO COSTA , filiacao LOIDE CAVALHEIRO e MARIO COSTA.
às 23h59min:

Emandado
Alcunha: Loucura
Nome do pai: MARIO COSTA
CPF: R.G.: Tit. eleitoral:
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas, S/n
Bairro: Conjunto Bubas Cidade: PR
3ª VARA CRIMINAL - FOZ DO IGUAÇU
Número único: 0006972-21.2013.8.16.0030
Destino:
Local para a prisão:
Data validade: 25/03/2026
Motivo expedição: Revogação Liberdade Provisória
Tipo penal: DISPARO DE ARMA DE FOGO
Situação mandado: Revogado
Última informação: Cumprido
Data informação: 05/07/2014
Local cumprimento: 06. SUBDIVISAO POLICIAL DE FOZ DO IGUACU

Emandado
CPF: 079.288.469-85 R.G.: Tit. eleitoral:
Naturalidade: GUARANIAÇU - PR
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas
Bairro: Cidade: PR
VARA DE EXECUÇÕES PENAIS E CORREGEDORIA DOS PRESÍDIOS - FOZ DO IGUAÇU

Número único: 0018137-60.2016.8.16.0030
Número dos autos: 55076/2016

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PODER JUDICIÁRIO

Destino:
Motivo expedição: Preventiva
Tipo penal: ADQUIRIR, VENDER, FORNECER E OU PRODUZIR DROGAS
Complemento:
Situação mandado: Vigente
Local cumprimento: 06. SUBDIVISAO POLICIAL DE FOZ DO IGUACU

Emandado
Nascimento: 12/06/1988 Estado civil: Sexo:
CPF: R.G.: Tit. eleitoral:
Naturalidade: GUARANIAÇU - PR
Endereço: Avenida Beira Rio, s/nº
Bairro: Cidade: PR
VARA DE EXECUÇÕES PENAIS E CORREGEDORIA DOS PRESÍDIOS - FOZ DO IGUAÇU
Número único: 0006972-21.2013.8.16.0030
Destino:
Motivo expedição: Condenação - Transitada em Julgado
Tipo penal:
Complemento:
Sentença tipo pena: Semi-aberto
Sentença anos: 6
Sentença meses: 7
Sentença dias: 10
Situação mandado: Revogado
Local cumprimento: CADEIA PÚBLICA LAUDEMIR NEVES

Sistema Projudi
CPF: 079.288.469-85 R.G.: 98946217 / Tit. eleitoral:

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PODER JUDICIÁRIO

Naturalidade: GUARANIACU/PR
Endereço: Rua Ana Rover, 0
Bairro: Invasão do Bubas Cidade: FOZ DO IGUAÇU / PR
Ação Penal - Procedimento Ordinário
Número único: 0006972-21.2013.8.16.0030

Assunto principal: Crimes do Sistema Nacional de Armas
Assuntos secundários: Incêndio
Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Ativo
Prioridade: Normal
Assunto principal: Crimes do Sistema Nacional de Armas
Assuntos secundários: Incêndio
Imputações
Artigo: ART 15 - Disparo de arma de fogo, CAPUT
Artigo: ART 250: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a int..., As penas
aumentam-se de um terço ...
Sentença Primeiro Grau - CONDENATÓRIA
Tipo sentença: CONDENATÓRIA
Imputações
Artigo/Pena: Código Penal - ART 250: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a int... - As
penas aumentam-se de um terço ...
Tempo de pena: 4 anos, 5 meses, 10 dias
Artigo/Pena: Estatuto do Desarmamento - ART 15 - Disparo de arma de fogo - CAPUT

Pena Imposta Total
Regime inicial: Semiaberto
Detração penal: Não
Previsão término pena:
Multa Associada
Dias-multa: 28
Proporção S.M.: 1/30
Multa paga: Não
Substituição de Pena/Sursis
Substituição pena: Sem Substituição de Penas

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PODER JUDICIÁRIO

Sentença Tribunal de Justiça - CONDENATÓRIA
Forma de Tramitação: Física
Recorrentes: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Data da Remessa: 18/09/2015
Data do Recebimento: 08/05/2015
No. do Acordão: 1448136-8
Decisão/Reforma/Anulação: Mantida a Sentença
Data Publicação: 04/07/2016

Sentença Origem: : Primeiro Grau - CONDENATÓRIA - publicada em: 15/04/2015
Imputações
Artigo/Pena: Estatuto do Desarmamento - ART 15 - Disparo de arma de fogo - CAPUT

Artigo/Pena: Código Penal - ART 250: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a int... - As
penas aumentam-se de um terço ...
Pena Imposta Total

Regime inicial: Semiaberto
Detração penal: Não
Multa Associada
Dias-multa: 28
Multa paga: Não
Data processo: 05/09/2016
Data réu: 05/09/2016
Data advogado defesa: 05/09/2016
Prisão
Local de prisão: Cadeia Pública Laudemir Neves - CPLN
Motivo prisão: Preventiva
Soltura
Motivo soltura: Revogação de Prisão Preventiva


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PODER JUDICIÁRIO

Número único: 0003955-40.2014.8.16.0030
Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Ativo
Prioridade: Normal
Imputações

Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Número único: 0018137-60.2016.8.16.0030

Assunto principal: Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Data arquivamento:
Fase: Conhecimento
Status: Em instância superior
Prioridade: Maior de 60 anos, ou portador de necessidades especiais ou de doença grave,
ou criança ou adolescente em situação de risco, ou preso/acolhido/internado

Artigo: ART 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabric..., CAPUT
Assunto principal: Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Imputações
Artigo: ART 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabric..., CAPUT
Sentença Primeiro Grau - CONDENATÓRIA


Página 245
PODER JUDICIÁRIO

Imputações
Artigo/Pena: Lei de Drogas - ART 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabric... - CAPUT
Pena Imposta Total

Regime inicial: Fechado
Detração penal: Sim
Multa Associada
Dias-multa: 650
Multa paga: Não
Prisão
Soltura
Motivo soltura: Conversão do Tipo de Prisão
Prisão
Soltura
Motivo soltura: Conversão do Tipo de Prisão
Prisão
Motivo prisão: Condenação com prisão preventiva
Vara de Execuções Penais de Foz do Iguaçu - Foz do Iguaçu

Execução da Pena
Número único: 0034037-83.2016.8.16.0030

Assunto principal: Pena Privativa de Liberdade
Data arquivamento:
Fase: Execução
Status: Ativo

Página 246
PODER JUDICIÁRIO

Data infração:
Prioridade: Maior de 60 anos, ou portador de necessidades especiais ou de doença grave,
ou criança ou adolescente em situação de risco, ou preso/acolhido/internado
Denúncia
Prisão
Local de prisão: Não cadastrada
Motivo prisão: Não Informado
Execução Penal
Início do Cumprimento: 05/07/2014
Regime Atual: Fechado
Unidade Prisional: CPLN - CADEIA PUBLICA LAUDEMIR NEVES DE FOZ DO IGUACU
Pena Privativa de Liberdade 13a1m10d
Total:
Medida de Segurança: NÃO
Livramento Condicional: NÃO
Foragido: NÃO
Em Pena Substitutiva: NÃO
Extinto: NÃO
Vara de Execuções Penais de Foz do Iguaçu

0006972- Processo Criminal
21.2013.8.16.0030 /2013
Comarca/Vara: 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu

Número Único: 0006972-21.2013.8.16.0030
Número da Ação Penal: 0006972-21.2013.8.16.0030 /2013
Data do Delito: 18/03/2013
Data da Sentença: 15/04/2015
Trânsito Julgado da 28/04/2015
Acusação:
Trânsito em Julgado em: 05/09/2016
Tipo da Pena: PENA ORIGINÁRIA
Pena Imposta: 6a7m10d
Dias/Multa: 28
Indicador de pgto de multa: NÃO PAGO
Regime: Semiaberto
Vara de Execuções Penais de Foz do Iguaçu

0018137-60.2016.8.16.0030 Processo Criminal
/2016
Comarca/Vara: 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu

Número Único: 0018137-60.2016.8.16.0030
Número da Ação Penal: 0018137-60.2016.8.16.0030 /2016
Data do Delito: 25/06/2016

Página 247
PODER JUDICIÁRIO

Data da Sentença: 31/10/2016
Tipo da Pena: PENA ORIGINÁRIA
Pena Imposta: 6a6m0d
Dias/Multa: 650
Indicador de pgto de multa: NÃO PAGO
Regime: Fechado
Julio Cavalheiro Costa

Alcunha: Loucura
Nome da mãe: Loide Cavalheiro
Nome do pai: Mario Costa
CPF: R.G.: 9.894.621-7 Tit. eleitoral:
Endereço: Invasão do Conjunto Bubas, S/n
Bairro: Conjunto Bubas Cidade: Foz do Iguaçu / PR
3ª Vara Criminal - FOZ DO IGUAÇU
2013.0001908-5 Ação Penal - Procedimento Ordinário
Número único: 0006972-21.2013.8.16.0030
Delegacia origem: 6ª Subdivisão Policial
Núm. flagrante: 025413/2013
Infração: INCÊNDIO
Observação: Distribuição Nº 1246-2013
Flagrante Cx. 2921
Artigo incurso: ART 15 - DISPARO DE ARMA DE FOGO - LEI 10826/03
Denúncia ou queixa
Aditamento:
Artigo: ART 15 - DISPARO DE ARMA DE FOGO - LEI 10826/03

Processo digitalizado no Projudi

Data: 29/07/2014
Prisão
Local de prisão:
Soltura
Motivo soltura: Liberdade provisória sem fiança

Página 248
PODER JUDICIÁRIO

Suspensão pelo art. 366
Data início: 25/03/2014
Data fim: 25/03/2026
Mandado de prisão
Data de expedição: 26/03/2014
Motivo: Revogação de liberdade provisória
Observação: decretada a prisão preventiva por ocasião da suspensão do processo - 366 do
CPP
Prazo:
Data de baixa: 08/07/2014
Motivo baixa: Cumprimento
Prisão
Local de prisão: 6ª SDP


Página 249
140217
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYF8 GUV4E TJL4H 2FB3U

CRIMINAL
sigilo maior que 2,

NADA CONSTA


informações.
Página 1 de 1
Data: 16/05/2017
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - CIÊNCIA com prazo de 5 dias
corridos
Por: Filipe Augusto Vieira
16/05/2017: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR.
Data: 16/05/2017
Movimentação: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR
Complemento: Anotações
16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE COMUNICAÇÕES IIPR (ELETRÔNICO).
Data: 16/05/2017
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE COMUNICAÇÕES IIPR (ELETRÔNICO)
Complemento: Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO À
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017 15:18:56)

- Ofício (IIPR)
Página 253
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 32.1 - Assinado digitalmente por Filipe Augusto Vieira
16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE COMUNICAÇÕES IIPR (ELETRÔNICO). Arq: Ofício (IIPR)
Avenida Pedro Basso, 1001 - 1º andar - Jardim Polo Centro - Foz do Iguaçu/PR - CEP: 85.863-756 -
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXSA NNVLE 9SEY4 4TCLB

Fone: (45)3308-8171 - E-mail: fi-7vj-s@tjpr.jus.br
Foz do Iguaçu, 16 de Maio de 2017.
ILMO. SENHOR DIRETOR DO INSTITUTO ESTADUAL DE IDENTIFICAÇÃO
COMUNICAÇÃO CRIMINAL
Dados Pessoais
Nome do Réu Nacionalidade
JULIO CAVALHEIRO COSTA Brasil
Estado civil Profissão Naturalidade Nascimento
Outros GUARANIACU/PR 12/06/1988
Identidade n.º CPF
98946217 SSP/PR (RG validado no IIPR sob nº 9894621) 079.288.469-85
Mãe Pai
LOIDE CAVALHEIRO MARIO COSTA
Endereço Cidade – UF
Rua Ana Rover 0 FOZ DO IGUAÇU / PR
Dados da Ação Penal
Numeração Única Inquérito Policial Data da Distribuição Data fato crime
0003955-40.2014.8.16.0030 20/02/2014 26/12/2013
Vítimas
TELEMES DONATO AMORIM
Infrações Penais
Artigo/Complemento
CP, ART 121: Matar alguem:, Homicídio qualificado, Reclusão: 12 a 30 anos, art. 121, § 2º, II e III, ; art. 347 e art, 211,
todos c.c. art. 29, todos do CP
CP, ART 211: Destruição, subtração ou ocultação de cadáver, CAPUT, Reclusão: 1 a 3 anos E Multa
Comunicações/Decisões ao IIPR
Decisão/Comunicação Data Complemento
Recebimento de Denúncia 30/03/2017

Juiz de Direito
Informações extraídas por: Filipe Augusto Vieira

16/05/2017: LEITURA DE COMUNICAÇÕES IIPR (ELETRÔNICO) REALIZADA.
Data: 16/05/2017
Movimentação: LEITURA DE COMUNICAÇÕES IIPR (ELETRÔNICO) REALIZADA
Complemento: COMUNICAÇÕES IIPR (Eletrônico) lido em 16/05/2017 - Referente ao evento
REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017 15:18:56). Dados
atualizados com sucesso!
Data: 16/05/2017

- Ofício (IIPR)
Página 256
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVAQ ZN9ZJ NYC5X 369WA

Dados Pessoais
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO Brasil
Outros FOZ DO IGUACU/PR 07/09/1990
Identidade n.º CPF
101106632 SSP/PR (RG validado no IIPR sob nº 10110663) Não Cadastrado
Mãe Pai
CATARINA PEREIRA MEYER OSMAR CARDOSO
Rua Adelino Andreguetti 822 FOZ DO IGUAÇU / PR
0003955-40.2014.8.16.0030 20/02/2014 26/12/2013
Vítimas
Infrações Penais
Artigo/Complemento
CP, ART 211: Destruição, subtração ou ocultação de cadáver, CAPUT, Reclusão: 1 a 3 anos E Multa, art. 121, § 2º, II e III,
; art. 347 e art, 211, todos c.c. art. 29, todos do CP

Juiz de Direito

Data: 16/05/2017
Data: 16/05/2017

- Ofício (IIPR)
Página 259
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSZN BRKNX W2ZTV GXD7A

Dados Pessoais
CRISTIANO DA SILVA BATISTA Brasil
Outros FOZ DO IGUACU/PR 12/08/1992
Identidade n.º CPF
127049270 SSP/PR (RG validado no IIPR sob nº 12704927) 082.101.459-59
Mãe Pai
DORZILIA DA SILVA PAULO PEREIRA BATISTA
Rua das Palmas 244 Próximo ao bar do Nelson FOZ DO IGUAÇU / PR
0003955-40.2014.8.16.0030 20/02/2014 26/12/2013
Vítimas
Infrações Penais
Artigo/Complemento
CP, ART 211: Destruição, subtração ou ocultação de cadáver, CAPUT, Reclusão: 1 a 3 anos E Multa, art. 121, § 2º, II e III,
; art. 347 e art, 211, todos c.c. art. 29, todos do CP

Juiz de Direito

Data: 16/05/2017
16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE MANDADO.
Data: 16/05/2017
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE MANDADO
Complemento: Prazo de 10 dias corridos. Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO À
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017 15:18:56). Natureza: Citação. Parte: JULIO
CAVALHEIRO COSTA

- Mandado
Página 262
16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE MANDADO. Arq: Mandado
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDR2 YDCRJ 6HX78 937MR

MANDADO DE CITAÇÃO
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Classe Processual: Ação Penal de Competência do Júri
Autor(s): Ministério Público do Estado do Paraná (CPF/CNPJ: 78.206.307/0001-30)
Avenida Pedro Basso, 1001 - FOZ DO IGUAÇU/PR
Réu(s): JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR e CPF/CNPJ: 079.288.469-85)

Atualmente recolhido na PEF II
O(a) Doutor(a) Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz(a) de Direito do(a) 3ª Vara Criminal de Foz do
Iguaçu, na forma da lei,
M A N D A ao Senhor Oficial de Justiça acima nominado, ou a quem lhe substituir:
Finalidade (s):
1. CITAR o(s) réu(s) acima qualificado(s), informando-o de que está sendo chamado ao processo nos autos
em epígrafe, em trâmite na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, conforme denúncia e despacho cujas
cópias seguem em anexo, devendo ele acompanhar todos os atos processuais;
2. INTIMÁ-LO (S) para apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO no prazo de 10 dias, nos moldes do artigo 396 do
Código de Processo Penal, devendo, para tanto, constituir defensor;
3. INDAGÁ-LO (S) se possui (em) condições de constituir um advogado; caso não possua, o Sr. Oficial de
Justiça deverá assim certificar; do contrário, deverá certificar seu nome e seu número de inscrição na
OAB;
4. CIENTIFICÁ-LO (S) de que na resposta poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. A exceção será processada em
apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. (art. 396-A do Código de Processo Penal);
5. CIENTIFICÁ-LO (S) de que, caso venha a arrolar testemunhas para falarem exclusivamente de sua vida
pregressa, o acusado deverá preferir declarações escritas ao depoimento oral diante do MM. Juiz Criminal.
6. ADVERTI-LO (S) de que, no caso de mudança de endereço, deverá comunicar o novo endereço a este
Juízo, sob pena de, nas fases subsequentes, o processo seguir à sua revelia, nos termos do art. 367 do
7. Verificando que o réu (s) se oculta para ser citado – fato que deve ser detalhadamente certificado – fica o
Oficial de Justiça, desde logo, autorizado a proceder a citação por hora certa, nos termos do artigo 362 do
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema computacional PROJUDI, cujo endereço na web
é https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio
cadastramento, o qual é obrigatório, devendo comparecer à Sede da Unidade Jurisdicional que já utilize o
sistema eletrônico (OAB). Neste mesmo endereço web é possível consultar integralmente os autos
supracitados, através da informação da chave PP5U8 MJEP4 CTKB5 PU8Q6. Esta chave deve ser
informada no item ''Consulta Pública''.
Filipe Augusto Vieira

Técnico Judiciário
Data: 16/05/2017
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017 15:18:56). Natureza: Citação. Parte: KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO

- Mandado
Página 264
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8MT CZ9T7 G2XUN MP5YR

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 101106632 SSP/PR e CPF/CNPJ: Não
Cadastrado)
Rua Adelino Andreguetti, 822 - Jardim Morenitas - FOZ DO IGUAÇU/PR
Finalidade (s):
OAB;

Data: 16/05/2017
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017 15:18:56). Natureza: Citação. Parte: CRISTIANO DA
SILVA BATISTA

- Mandado
Página 266
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY2F 2DX29 AAM3K BXTDR

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ: 082.101.459-59)
Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - BUBAS - FOZ DO IGUAÇU/PR - Telefone:
(45) 9812-5496
Finalidade (s):
OAB;

16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO.
Data: 16/05/2017
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO

- Ofício
Página 268
16/05/2017: EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO. Arq: Ofício
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJD4Z 5M3EX YBHK9 8YUDY

Ofício nº 1558/2017
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Autor(s): Ministério Público do Estado do Paraná
Vítima(s): TELEMES DONATO AMORIM
Réu(s): JULIO CAVALHEIRO COSTA
Ilmo. Sr.
Diretor do Instituto de Criminalística
Foz do Iguaçu - PR
Ilmo. Senhor
Pelo presente, requisito o encaminhamento a este Juízo, no prazo de 10 (dez)
dias, o Laudo de Exame de Local de Morte, requisitado pela autoridade policial no ofício anexo, referente aos
autos abaixo mencionados:
Inquérito Policial nº: 205/2014;

Del. de Origem: Foz de Iguaçu - 6ª Subdivisão Policial;
Nome:
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR e CPF/CNPJ: 079.288.469-85)
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 101106632 SSP/PR e CPF/CNPJ: Não Cadastrado)
CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ: 082.101.459-59);
Data do recebimento da denúncia: 30/03/201730/03/201730/03/2017;
Tipificação do delito: ART 211: eART 121.
Ao ensejo, renovo-lhe meus protestos de elevada estima e consideração.

Juiz de Direito
Data: 17/05/2017
*Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO
(30/03/2017)
17/05/2017: JUNTADA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO.
Data: 17/05/2017
Movimentação: JUNTADA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO

- Recurso
Página 271
17/05/2017: JUNTADA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO. Arq: Recurso
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5CW NXY73 4GTXV SN86U

Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU – PR
ESTADO DO PARANÁ, por seu Promotor de Justiça abaixo assinado,
vem, perante Vossa Excelência, interpor RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO, em face da decisão que rejeitou, parcialmente, a denúncia e
posterior aditamento, oferecidos em desfavor de CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, especificamente quanto ao crime
tipificado no art. 347, parágrafo único, do Código Penal (2º fato), nos
termos do art. 581, inciso I, do Código de Processo Penal.
Requer seja o recurso processado por

instrumento, mediante traslado integral destes autos, nos termos do
disposto no art. 587, caput, do Código de Processo Penal.
Formado o traslado, protesta por vista dos

autos, para oferecimento de razões, nos termos do art. 588, caput, do
Recurso em Sentido Estrito – pág. 1

Data: 17/05/2017
Data: 18/05/2017
Por: JÉSSICA BRUNA FELIPE

- Mandado
Página 274
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 45.1 - Assinado digitalmente por Jessica Bruna Felipe
18/05/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO. Arq: Mandado
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Foz do Iguaçu
Cartório da 3g Vara Criminal
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYVG SNKJQ AHAJX JJS83

Av. Pedro Basso, ng 1001, 1g andar, Alto São Francisco - CEP 85863-915 -(45) 3308-8171.
CERTIDÃO DE CITAÇÃO
CERTIFICO e dou fé que, na presente data compareceu a esta serventia o réu
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 10.110.663-2 SSP/PR), autos de
Ação Penal 0003955-40.2014.8.16.0030, oportunidade em que foi possível:
CITAR o(s) réu(s) acima qualificado(s), informando-o de que está sendo

chamado ao processo nos autos em epígrafe, em trâmite na 3g Vara Criminal
de Foz do Iguaçu, conforme denúncia e despacho cujas cópias seguem em
anexo, devendo ele acompanhar todos os atos processuais; INTIMA-LO (5) para
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO no prazo de 10 dias, nos moldes do artigo
396 do Código de Processo Penal, devendo, para tanto, constituir defensor;
INDAGÁ-LO (5) se possui (em) condições de constituir um advogado; caso não
possua, o Sr. Oficial de justiça deverá assim certificar; do contrário, deverá
certificar seu nome e seu número de inscrição na OAB; CIENTIFICA-LO (5) de
que na resposta poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas
e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário. A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a
112 deste Código. (art. 396-A do Código de Processo Penal); CIENTIFICA-LO (5)
de que, caso venha a arrolar testemunhas para falarem exclusivamente de sua
vida pregressa, o acusado deverá preferir declarações escritas ao depoimento
oral diante do MM. Juiz Criminal. ADVERTI-LO (5) de que, no caso de mudança
de endereço, deverá comunicar o novo endereço a este juízo, sob pena de, nas
fases subsequentes, o processo seguir à sua revelia, nos termos do art. 367 do
CERTIFICO AINDA QUE, o réu atualizou seu endereço, qual sendo, Rua Dom
Carmino Rocco, 861, jardim Guairá, Foz do Iguaçu.
Certifico que na oportunidade o réu declarou já possuir procurador, Dr.

Venicius Eduardo Dotto, OAB/PR 86611
Foz do Iguaçu, 18/05/2017.
à 4 CA3ki\
10 STHIAN EDUARDO MEI R CARDOSO
ã i e ugust/olVetra - Técnico judiciário

18/05/2017: EXPEDIÇÃO DE INTIMAÇÃO.
Data: 18/05/2017
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE INTIMAÇÃO
Complemento: Para advogados/curador/defensor de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO com prazo de 10 dias corridos - Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO
À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017)
Data: 19/05/2017
Por: Kellen Mayara Bubiak

- Anotação
Página 277
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 47.1 - Assinado digitalmente por Kellen Mayara Bubiak
19/05/2017: JUNTADA DE CERTIDÃO. Arq: Anotação
PODER JUDICIÁRIO
CARTÓRIO DISTRIBUIDOR PÚBLICO E ANEXOS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJX6U ES8ZU DV9AX QYXHR

CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que dei integral cumprimento a

remessa retro, anotando em nossos registros o RECEBIMENTO
DA DENÚNCIA do(s) acusado(s) CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JULIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, bem como REJEIÇÃO DA
DENUNCIA em relação ao art. 347,§ Ú, do CP nos presentes
autos. Nada mais a certificar.
Foz do Iguaçu, 19 de maio de 2017
Avenida Pedro Basso, 1001 – Jardim Pólo Centro – Foz do Iguaçu – Paraná – CEP: 85.863-756
1
Data: 19/05/2017
Complemento: Recebido do(a) DISTRIBUIDOR
22/05/2017: JUNTADA DE COMPROVANTE.
Data: 22/05/2017
Movimentação: JUNTADA DE COMPROVANTE
Complemento: Devolução sem Leitura - De MANDADO expedido(a) em 16/05/2017 - Referente
ao evento REJEITADO O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017). Parte:

- Mandado
Página 280
22/05/2017: JUNTADA DE COMPROVANTE. Arq: Mandado
• % itiu-kRott&it
r j-17
7\ • ty4Y PODER JJDICIARIO DO ESTADO DO PARANA
3a VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJUDI
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ88B MCEES 9TE8X JLC33

Avenida Pedro Basso, 1001 - 1° andar - Jardim Polo Centro - Foz do Iguaçu/PR - CEP:
85.863-756 - Fone: (45)3308-8171 - E-mail: fi-7vj-s@tjpr.justr
Processo:i 0003955-40.2014.8.16.0030
Classe ProcessuabtlAção Penal de Competência do Júri
Assunto PrincipalTblomicidio Simples
Data da Infração:1- 26/12/2013
Autor(s): • Ministério Público do Estado do Paraná (CPF/CNPJ 78.206.307/0001-30)
L: Avenida Pedro Basso, 1001 - FOZ DO IGUAÇU/PR
Réu(s): • KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG. 101106632 SSP/PR e CPF/CNPJ Não
Cadastrado)
Rua Adelino Andreguetti, 822 -Jârdim Morenitas - FOZ DO IGUAÇU/PR
ri 0(a) Doutor(a); iGustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz(a) de Direito do(a). :3a Vara Criminal de Foz do
I !IVI ANDA ao Senhor Oficial de Justiça acima nominado, ou a quem lhe substituir:
Finalidade (s):
em epigrafe, em trâmite nal '30 Vara Criminal de Foz do Iguaçu,li conforme denúncia e despacho cujas
t1/2 cópias seguem em anexo, devendo ele acompanhar todos os atos processuais;
‘3.
2. INTIMÁ-LO (S) para apresentar RESPOSTA Á ACUSAÇÃO no prazo de 10 dias, nos moldes do artigo 396 do
3. INDAGA-LO (S) se possui (em) condições de constituir um advogado; caso não possua, o Sr. Oficial de
OAB;
4. CIENTIFICA-LO (S) de que na resposta poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário., h' 1 , • !A exceção será processada em
apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Codigo.;:(art. 396-A do Código de Processo Penal);
5- CIENTIFICA-LO (S) de que, caso venha a arrolar testemunhas para falarem exclusivamente de sua vida
pregressa, o acusado deverá preferir declarações escritas ao depoimento oral diante do MM. JJiZ Criminal.
6- ADVERTI-LO (S) de que, no caso de mudança de endereço, deverá comunicar o novo endereço a este
Juizo, sob;r pena de, nas fases subsequentes, o processo seguir à sua revelia, nos termos do art. 367 do
7. Verificando que o réu (s) se oculta para ser citado —fato que deve ser detalhadamente certificado —fica o
OBSERVAÇÃO:HEste processo tramita através do sistema com putacional PROJJDI, cujo endereço na web
ér https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio
supracitados, através da informação da chaven PP5U8 M..EP4 CTI(B5 PU806. Esta chave deve ser
informada no item "Consulta Pública".
Foz do Iguaçu, 16 dr
e,do o de 2017.
Filipe Aug • Vieira
Técnico diciârio
Certidão em anexa.
-
MnrceleTontini
QfluntideJustiça
Mat. 1144
Página 281
22/05/2017: JUNTADA DE COMPROVANTE. Arq: Mandado
CERTIDÃO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ88B MCEES 9TE8X JLC33

Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial
retro, dirigi-me ao endereço indicado, e aí sendo, DEIXEI DE PROCEDER A
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO de Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, uma vez
que este não reside mais naquele local, conforme informações fornecidas pela
Sra. Catarina, mãe do intimando, a qual não soube declinar com exatidão o
atual endereço do réu, razão pela qual devolvo o presente mandado para os
devidos fins.
O referido é verdade e dou fé.
Foz do Iguaçu, 19 de maio de 2012..--
• --- --
Marcelo
"Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
1 Intimação/Negativa
R$ 81,02
Data: 22/05/2017
dias corridos
Por: Suziane Ponzio de Azevedo
22/05/2017: LEITURA DE MANDADO REALIZADA.
Data: 22/05/2017
Movimentação: LEITURA DE MANDADO REALIZADA
Complemento: MANDADO lido em 22/05/2017 - Referente ao evento REJEITADO O
ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017 15:18:56). Parte: JULIO
CAVALHEIRO COSTA

- Mandado
Página 284
22/05/2017: LEITURA DE MANDADO REALIZADA. Arq: Mandado
PODER JJDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
32 VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJJDI
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS6G VLKCV JKKAJ 5UX7B

Processo:L.0003955-40.2014.8.16.0030
Classe Processual::Ação Penal de Competência do J'ari
Assunto Principal:i :Homicídio Simples
Data da Infração:I.26/12/2013
•
Réu(s): • JJLIO CAVALHEIRO COSTA (RO: 98946217 SSP/PR e CPF/CNPJ 079.288.469-85)
EJ 0(a) Doutor(a)Itustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz(a) de Direito do(a)H3a Vara Criminal de Foz do
MANDA ao Senhor Oficial de Justiça acima nominado, ou a quem lhe substituir:
Finalidade (s):
I- CITAR o(s) réu(s) acima qualificado(s), informando-o de que está sendo chamado ao processo nos autos
em epígrafe, em trâmite nau3a Vara Criminal de Foz do Iguaçu, conforme denúncia e despacho cujas
a4.À
OAB;
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário., 11—IFT Irlin; exceção será processada em
apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código., (art. 396-A do Código de Processo Penal);
5. CIENTIFICÁ-LO (5) de que, caso venha a arrolar testemunhas para falarem exclusivamente de sua vida
pregressa, o acusado deverá preferir declarações escritas ao depoimento oral diante do MM. ijiz Criminal.
WiZO, sobLi pena de, nas fases subsequentes, o processo seguir à sua revelia, nos termos do art. 367 do
7. Verificando que o réu (s) se oculta para ser citado —fato que deve ser detalhadamente certificado —fica o
OBSERVAÇÃO: , Este processo tramita atreves do sistema com putacional PROJJDI, cujo endereço na web
él https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio
cadastramento, o qual é obrigatório, devendo comparecer â Sede da Unidade Wrisdicional que já utilize o
supracitados, através da informação da chaveil PP5U8 M1P4 CTKB5 PU8Q6. Esta chave deve ser
Foz do Iguaçu, 16 de maio
Filipe •uAu/V
leira
Técniff .d lado
a0
L-C 42/05//Z
Página 285
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS6G VLKCV JKKAJ 5UX7B

ESTADO DO PARANÁ
Direção do Fórum da Comarca de Foz do Iguaçu-PR
Av. Pedro Basso, 1001, Jardim Polo Centro.
Telefone: (45) 3308-8000
C: 3325
AUTOS 3955-40.2014.8.16.0030
CERTIDÃO
Certifico que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, na data de

22/05/2017, dirigi-me a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II (PEF 2), sito
Av. Mercúrio, n° 580, Bairro Parque Residencial Três Fronteiras, na cidade e
comarca de Foz do Iguaçu, e ai sendo, PROCEDI A
CITAÇÃO/INTIMAÇAO/CIENTIFICAÇÃO de JULIO CAVALHEIRO COSTA do
inteiro teor do presente mandado, que lhe fiz a leitura e entreguei a contrafé, que
aceitou e lançou o seu ciente no anverso do mandado.
Certifico ainda que O RÉU AFIRMOU QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE
CONSTITUIR DEFENSOR, A QUAL, DE PRÓPRIO PUNHO, LANÇOU SUA
MANIFESTAÇÃO NO ANVERSO DO MANDADO.
Em razão do exposto, devolvo o mandado para os devidos fins.
Jean Carlo Ca rro Costa

Ofic' iça
10
COTA
1 Intimação/Positiva
R$ 81,02
Data: 23/05/2017
Complemento: Responsável: Sueli Fernandes da Silva Mohr
24/05/2017: RECEBIDO O RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO.
Data: 24/05/2017
Movimentação: RECEBIDO O RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO
Por: Sueli Fernandes da Silva Mohr

- Recebe recurso em sentido estrito - determinação de diligências
Página 288
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 53.1 - Assinado digitalmente por Sueli Fernandes da Silva Mohr:9549
24/05/2017: RECEBIDO O RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO. Arq: Recebe recurso em sentido estrito - determinação de diligências
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTLP 67R89 B9QEM RXZ33

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Recebo o recurso em sentido estrito interposto (mov. 43.1), de acordo com o art. 581, inciso IV, do
II. Abra-se vista ao Ministério Público para que apresente suas razões recursais no prazo legal (art. 588
do CPP).
III. Outrossim, considerando-se que o acusado KRYSTIAN, quando de sua citação (mov. 45.1),
informou possuir advogado, aguarde-se o transcurso do prazo para a apresentação de resposta à
acusação.
IV. Ademais, o acusado JULIO foi devidamente citado (mov. 51.1), contudo, informou não possuir
condições de constituir um causídico. Assim, considerando que a Defensoria Pública só atuará em
feitos de réu preso, nomeio os advogados do Núcleo de Prática do Centro Universitário UDC para
patrocinar sua defesa. Intime-os acerca da aceitação do encargo, bem como para apresentar a
resposta à acusação no prazo de 10 (dez) dias.
V. Junte-se o mandado de citação do acusado CRISTIANO devidamente cumprido.
VI. Apresenta as respostas à acusação ou decorrido o prazo para tanto, voltem.
VII. Int. Dil. Nec.

Sueli Fernandes da Silva Mohr
Juíza de Direito Substituta

29/05/2017: LEITURA DE INTIMAÇÃO REALIZADA.
Data: 29/05/2017
Movimentação: LEITURA DE INTIMAÇÃO REALIZADA
Complemento: (Pelo advogado/curador/defensor de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO) em 29/05/2017 com prazo de 10 dias corridos *Referente ao evento REJEITADO O
ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017)
Data: 02/06/2017
*Referente ao evento JUNTADA DE COMPROVANTE (22/05/2017)
02/06/2017: PRAZO DECORRIDO.
Data: 02/06/2017
Movimentação: PRAZO DECORRIDO
Complemento: Sem Resposta - (Referente a(o) MANDADO determinado pelo evento REJEITADO
O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017). Parte: JULIO CAVALHEIRO
COSTA
02/06/2017: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO.
Data: 02/06/2017
Movimentação: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO
Por: Sidiklei Rosolen de Oliveira

- recurso
Página 293
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 57.1 - Assinado digitalmente por Sidiklei Rosolen de Oliveira
02/06/2017: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO. Arq: recurso
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLMT YT2ZU TTBP4 8NKBR

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Recorridos: CRISTIANO DA SILVA BATISTA

Juízo a quo: 3ª VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU
Juízo ad quem: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ
RAZÕES EM
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara Criminal
Eméritos Julgadores
Douto Procurador de Justiça:
Razões de Recurso em Sentindo Estrito – pág. 1

Página 294

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
1. Relatório:
O Ministério Público ofereceu denúncia –
e posterior aditamento, contra os réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA,
JULIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO, tendo-os como incursos nas sanções do art. 121, § 2º, incisos II e
II (1º fato); art. 347, parágrafo único (2º fato); e art. 211 (3º fato),
combinados com o art. 29, todos do Código Penal, in verbis (mov. 22.2):
1º fato - homicídio
1. No dia 25 de dezembro de 2013, em horário
não precisado, na localidade conhecida como “Invasão do Bubas”, neste
Município e Comarca de Foz do Iguaçu/PR, os denunciados CRISTIANO
DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA E KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo
dolosamente, com vontade de matar, agrediram fisicamente o ofendido
TELEMES DONATO AMORIM, produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do
Exame Cadavérico nº 370/2013 (fl. 24 e verso), as quais foram a causa de
sua morte, por “TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO”.
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil,
agredindo o ofendido porque pensaram que ele tivesse “mexido” com a
esposa do primeiro (ÉRICA SILMARA VEIGA).
3. O crime foi praticado mediante emprego de
descritas no Laudo do Exame Cadavérico n° 370/2013 (fls. 24):
... Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região parietal direita

cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado tom escoriações abrasivas difusas; 4)
Edema importante em região da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região
occipital ...
2º fato - Inovação artificiosa

Após produzirem a morte do ofendido TELEMES
DONATO AMORIM, os denunciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, dolosamente, inovaram artificiosamente, estado de
lugar, na pendência do inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com
o fim de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo o Ministério
Público, com a remoção do cadáver do ofendido do local do crime, carregando-o
até um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores,
neste Município.
Página 295

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
3º fato - Ocultação de cadáver

Da mesma forma, ao transportarem o cadáver do
ofendido para local de difícil acesso, um córrego localizado no final da Rua das
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os denunciados CRISTIANO
DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIHAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo com
consciência e vontade livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao menos
temporariamente, o cadáver do ofendido.”
A denúncia foi parcialmente rejeitada, aos

30.3.2017, nos seguintes termos (mov. 25.1):
“[...] O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia em face de CRISTIANO

DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, eis que teriam cometido o crime de homicídio qualificado por
motivo fútil e meio cruel, bem como pelos delitos de ocultação de cadáver e fraude
processual, todavia, estes dois últimos crimes teriam sido cometidos a partir do
mesmo comportamento, conforme se verifica na descrição do 2º e 3º fatos da
denúncia. Nesse sentido o 2º fato imputa o delito de ocultação de cadáver aos réus
com a “remoção do cadáver do ofendido do local do crime, carregando-o até um
córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste
Município”. No mesmo modo, o 3º fato aponta que “ao transportarem o cadáver do
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município” os réus cometeram crime de
ocultação de cadáver. Ora, no entender deste juízo, por certo que há bis in idem e
excesso de acusação na imputação do 2º e 3º fato, pois ambos tratam da mesma
descrição fática, sendo certo que o delito de fraude processual está absorvido pelo
crime (mais grave) de ocultação de cadáver, tal qual o delito de lesão corporal é
absorvido pela tentativa de homicídio cruenta, por exemplo. Nesse sentido:
EMENTA: 1. AÇÃO PENAL. Crime de fraude processual. Homicídio doloso
praticado dentro de clínica médica. Limpeza do local para eliminação de
vestígios de sangue... Crime de fraude processual penal. Não
caracterização. Delito de caráter subsidiário. Homicídio doloso praticado
dentro de clínica médica. Limpeza do local para eliminação de vestígios de
sangue. Ato de execução que, inserindo-se no iter do delito mais grave de
ocultação de cadáver (art. 211 do CP), é por este absorvido. Imputação de
ambos os delitos em concurso. Inadmissibilidade. Bis in idem. Exclusão da
acusação de fraude na pronúncia. HC concedido, por empate na votação,
para esse fim. Interpretação conjugada dos arts. 211 e 347, § único, do CP. O
suposto homicida que, para ocultar o cadáver, apaga ou elimina vestígios de
sangue, não pode ser denunciado pela prática, em concurso, dos crimes de
fraude processual penal e ocultação de cadáver, senão apenas deste, do qual
aquele constitui mero ato executório. (STF, HC 88733, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO, Segunda
Turma, julgado em 17/10/2006, DJ 15-12-2006 PP-00110 EMENT VOL-
02260-04 PP-00814 RTJ VOL-00201-03 PP-01107) (grifo nosso)

Página 296

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Cumpre observar que a argumentação ministerial, na cota de mov. 22.1, não merece
guarida, por duas razões. Por primeiro, cumpre observar que é possível sim a
coexistência dos dois delitos, todavia, em circunstâncias distintas, tais como se
verifica nos dois últimos julgados colacionado, ou seja, quando, em um momento, o
cadáver é removido e ocultado, bem como em outro momento os vestígios do crime
são removidos. No caso em questão não ocorreu isto, mas apenas a remoção do
cadáver do local. Por segundo, a presente decisão não afasta o reconhecimento de
concurso formal, que não existiria, mas sim que um crime, nesse panorama descrito,
é subsidiário do outro, é meio para o cometimento do outro.
Tem-se, assim, que a denúncia, neste ponto, é inepta, pois atribui o mesmo
comportamento como sendo dois crimes distintos, sendo certo que o comportamento
atribuído como fraude processual, nesse panorama, não pode ser admitido como tal
crime. Face ao exposto:
a) Recebo a parte da denúncia imputando os delitos dos arts. 121, § 2º, incisos II e
III (1º fato) e 211 (3º fato), todos do CP, em face dos réus CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO haja vista prova da materialidade do crime em questão e de indícios de
autoria, o que faço com fulcro no art. 41 do CPP;
b) Rejeito a parte da denúncia que imputa o cometimento do crime de fraude
processual previsto no art. 347, § único, do CP (2º fato) em face de CRISTIANO DA
SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, o que faço com fulcro no art. 395, I do Código de
Processo Penal. [...]”
Irresignado, o Ministério Público interpôs

recurso em sentido estrito especificamente quanto ao delito previsto no
art. 347, parágrafo único, do Código Penal (2º fato) - mov. 43.1.
Recebido o recurso (mov. 53.1), vieram os

autos para dedução das razões.
2. Pressupostos recursais
Presentes se encontram tanto os pressupostos

objetivos de admissibilidade recursal (previsão legal, observância das
formalidades legais e tempestividade), quanto os subjetivos (legitimidade e
interesse do recorrente), pelo que deve se conhecer do recurso em sentido
estrito, interposto nos termos do art. 581, inciso I, do Código de Processo
Penal.
Dessa forma, verifica-se que a irresignação

deve ser recebida e conhecida e, no mérito, como se demonstrará na sequência,
também acolhida.
Página 297

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
3. Do Mérito recursal
A rejeição parcial da denúncia baseia-se na
tese de o delito previsto no art. 347 do Código Penal põe-se subsidiariamente
no inter criminis do delito de ocultação de cadáver (art. 211 do Código
Penal), em conatus proximus – atos de execução -, ou em exaurimento.
Certo é que, tratando-se de delito conexo ao

de atribuição do Tribunal do Júri, cabe ao Conselho de Sentença (jurados,
juízes de fato) apreciar todas as imputações, para que possa, inclusive, decidir
sobre eventual tese defensiva quanto à configuração do bis in idem.
Além disso, note-se, pois, que à configuração

ou não do exaurimento no delito de ocultação de cadáver envolve questões de
natureza subjetiva, sendo imprescindível a instrução probatória.
Desta forma, a rejeição parcial da denúncia se

torna prematura, eis que há necessidade de análise aprofundada das provas,
notadamente para conferir máxima efetividade ao princípio constitucional que
garante a competência e soberania do Tribunal do Júri.
Fato é que o juízo a quo efetuou, de forma

equivocada, incursão quanto valor probatório dos elementos de convicção
carreados aos autos, usurpando a competência do Juiz Natural
Constitucional, o Tribunal do Júri, nos termos do artigo 5º, inciso
XXXVIII, alínea d, da Constituição Federal. Nesse sentido, de forma
pacificada, vem decidindo esse egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – HOMICÍDIO QUALIFICADO –
PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA OU IMPRONÚNCIA –
MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA VERIFICADOS –
DESNECESSIDADE DE JUÍZO DE CERTEZA NA FASE DE
ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO – PLEITO DE EXCLUSÃO DAS
QUALIFICADORAS – PRESENTES INDICATIVOS DE SUA OCORRÊNCIA –
APRECIAÇÃO AFETA AO TRIBUNAL DO JÚRI – RECURSOS DESPROVIDOS.
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 1467528-8 – Goioerê – Rel.: Naor R. de Macedo Neto – Unânime – J.
10.03.2016)
PRONÚNCIA – HOMICÍDIOS QUALIFICADOS – CONCURSO DE PESSOAS. I.

INDÍCIOS DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO – SUFICIÊNCIA – APRECIAÇÃO
AFETA AO TRIBUNAL DO JÚRI. Para a pronúncia não se exige a certeza da
autoria ou participação, porém a existência de indícios do envolvimento do acusado

Página 298

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
no crime imputado, cabendo ao Júri – juiz natural da causa – resolver conflitos

probatórios. II. QUALIFICADORA (SURPRESA) – EXCLUSÃO
INADMISSÍVEL. A circunstância qualificadora do homicídio só pode ser afastada
da pronúncia quando claramente inexistente; encontrando suporte mínimo no
material probatório, deve ser levada à apreciação dos Jurados … (TJPR – 1ª C.Criminal –
RSE – 1425649-2 – Foz do Iguaçu – Rel.: Telmo Cherem – Unânime – J. 19.11.2015)
PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, §2º, INCISOS II E IV,

DO CÓDIGO PENAL. PLEITO ABSOLUTÓRIO. NEGATIVA DE AUTORIA.
TESE QUE NÃO COMPORTA ACOLHIMENTO IMEDIATO. MATERIALIDADE
E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA DELITIVA. APRECIAÇÃO AFETA
AO TRIBUNAL DO JÚRI. DECOTE DAS QUALIFICADORAS.
IMPOSSIBILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO QUE INDICA QUE O CRIME
OCORREU POR MOTIVO FÚTIL E MEDIANTE RECURSO QUE DIFICULTOU
E/OU IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. APRECIAÇÃO QUE
COMPETE AO CONSELHO DE SENTENÇA. RECURSO DESPROVIDO. (TJPR –
1ª C.Criminal – RSE – 1476715-0 – Cascavel – Rel.: Naor R. de Macedo Neto – Unânime – J.
10.03.2016)
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ABORTO (ART. 125 DO CP). SENTENÇA

DE PRONÚNCIA. INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DE MATERIALIDADE
EXTRAÍDOS DO CONJUNTO PROBATÓRIO. PRETENDIDA DESPRONÚNCIA
OU ABSOLVIÇÃO SOB A ALEGAÇÃO DE FALTA DE PROVA DE
MATERIALIDADE E NEGATIVA DE AUTORIA – INVIABILIDADE, NESTA
FASE PROCESSUAL, SOB PENA DE SUBTRAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO
TRIBUNAL DO JÚRI. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO
SOCIETATE. RECURSO DESPROVIDO. 1. A decisão de pronúncia exige apenas a
demonstração da materialidade do delito e indícios da autoria, para que a ré seja
submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. 2. A despronúncia, consubstanciada na
negativa de autoria e na falta de prova de materialidade, exige prova plena e
incontestável para a sua aplicação, sob pena de caracterizar usurpação da
competência dos jurados, tendo inteira aplicação o princípio in dubio pro societate.
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 899343-9 – Foz do Iguaçu – Rel.: Marcos S. Galliano Daros
– Unânime – J. 11.10.2012)
Certo é que, nesta etapa processual, em que se

costuma afirmar, com alguma imprecisão, que vigora o princípio do in dubio
pro societate,1 mostrando-se impertinente a invocação do adágio in dubio pro
reo, expressão maior do princípio do favor rei.
1
“… o que existe, na verdade, são requisitos diferenciados de cognição para prolação da
decisão de pronúncia. Em vez de se exigir certeza (na verdade, a altíssima probabilidade
de veracidade da hipótese acusatória e mínima possibilidade de confirmação da hipótese
defensiva, pois o processo nunca alcança a certeza, mas conforma-se com uma verdade
processualmente admissível), exige-se apenas a verossimilhança (probabilidade razoável
de veracidade da hipótese acusatória) …”
[DE ÁVILA, Thiago André Pierobom. O novo procedimento dos crimes dolosos contra a vida, in
<http://www.criminal.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=618>]
Página 299

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Assim, conclui-se, pois, que, para o

recebimento da denúncia, assim como para reconhecimento da pronúncia,
impõe-se seja efetuado um “juízo de constatação e não de valoração”,
conforme reconhecido por essa egrégia Corte.2 Quando do recebimento da
denúncia, ao contrário do que se observa, deveria se examinar apenas a
admissibilidade da acusação, não sendo possível a apreciação profunda das
provas. Este é o entendimento jurisprudencial:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO
TORPE. PRONUNCIA. IRRESIGNAÇÃO. PRETENSÃO DE EXCLUSÃO DA
QUALIFICADORA. NÃO ACOLHIMENTO. PROVAS QUE SINALIZAM A SUA
INCIDÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE AFASTAMENTO DE QUALIFICADORA
NÃO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. ANÁLISE QUE DEVE SER
AVALIADA PELO CONSELHO DE SENTENÇA. PLEITO DE IMPRONÚNCIA,
SOB ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE ANIMUS NECANDI QUANTO AO CRIME
DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO, TAMBÉM LHE IMPUTADO NA DENÚNCIA.
NÃO CONHECIMENTO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. RECORRENTE
QUE FOI ABSOLVIDO DESTE DELITO. RECURSO PARCIALMENTE
CONHECIDO E, NESTA PORÇÃO, DESPROVIDO.
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 1189428-1 – Curitiba – Rel.: Benjamim Acacio de Moura e Costa –
Unânime – – J. 05.02.2015)
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º

III, DO CP). PRONÚNCIA. PEDIDO DE EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA DO
MEIO CRUEL. IMPROCEDÊNCIA. QUALIFICADORA DESCRITA NA
DENÚNCIA AMPARADA EM INDÍCIOS SUFICIENTES PARA SUA SUBMISSÃO
A APRECIAÇÃO DOS JURADOS. RECURSO DESPROVIDO. – Uma vez que a
qualificadora descrita na denúncia se subsume à hipótese prevista no inciso III, do §
2º, do art. 121, do Código Penal e está amparada em indícios suficientes para a
pronúncia, é de rigor a submissão da matéria a apreciação do Tribunal do Júri.
(TJ-PR 8816713 PR 881671-3 (Acórdão), Relator: Naor R. de Macedo Neto, Data de Julgamento:
21/06/2012, 1ª Câmara Criminal)
Desta forma, neste momento, o integral

recebimento da denúncia é medida imperativa.
4. Do Pedido
Por todo o exposto, assim como o que dos

Autos consta, e pelo elevado saber e experimentado bom senso dos nobres
componentes dessa egrégia Corte, o Ministério Público de Primeiro Grau
2
(TJPR – 1ª C.Criminal – RSE – 1265096-9 – Pinhais – Rel.: Marcel Guimarães Rotoli de Macedo –
Unânime – J. 16.04.2015)
Página 300

Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
submete a esse Órgão Recursal o pleito de recebimento da denúncia.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Data: 02/06/2017
Data: 02/06/2017
Complemento: MANDADO lido em 01/06/2017 - Referente ao evento REJEITADO O
ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017 15:18:56). Parte: CRISTIANO DA
SILVA BATISTA

- Mandado
Página 303
QP-14 -$45J-êt&A
3
I 1
n/047
PODER JJDICIARIO DO ESTADO DO PARANA

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ55H C8WPR Y8U2B 6PGER

3a VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJJDI
Processo:i 0003955-40.2014.8.16.0030
Classe Processual:F.:Ação Penal de Competência do Siri
Assunto Principal:rjHomicidio Simples
Data da Infração:l 26/12/2013
E-1 Avenida Pedro Basso, 1001 - FOZ DO IGUAÇU/PR
Réu(s): •
CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ 082.101.459-59)
Rua das Palmas, 244 Rr-ecirrrb ao bar do Nelson - BUBAS - FOZ DO IGUAÇU/PR - Telefone:
(4G) 3812 5496 4--rrks Do 91-g OÉ)05aG,
i.10(a) Doutor(a)LGustavo Germano Francisco Argua°, MM. Wiz(a) de Direito do(a)i '3° Vara Criminal de Foz do
HM ANDA ao Senhor Oficial de Wstiça acima nominado, ou a quem lhe substituir:
Finalidade (s):
1 • CITAR o(s) réu(s) acima qualificado(s), informando-o de que está sendo chamado ao processo nos autos
em epígrafe, em trâmite na; 13a Vara Criminal de Foz do Iguaçu,i E conforme denúncia e despacho cujas
,\J cópias seguem em anexo, devendo ele acompanhar todos os atos processuais;
,‘U
rà 2- INTIMA-LO (S) para apresentar RESPOSTA Ai ACUSAÇÃO no prazo de 10 dias, nos moldes do artigo 396 do
3- INDAGA-LO (S) se possui (em) condições de constituir um advogado; caso não possua, o Sr. Oficial de
listiça deverá assim certificar; do contrário, deverá certificar seu nome e seu número de inscrição na
OAB;
4- CIENTIFICA-LO (S) de que na resposta poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.:: r 'A exceção será processada em
apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Codigo.i,(art. 396-A do Código de Processo Penal);
5- CIENTIFICA-LO (S) de que, caso venha a arrolar testemunhas para falarem exclusivamente de sua vida
pregressa, o acusado deverá preferir declarações escritas ao depoimento oral diante do MM. Jiiz Criminal.
6- ADVERTI-LO (S) de que, no caso de mudança de endereço, devera comunicar o novo endereço a este
WiZO, sob[; pena de, nas fases subsequentes, o processo seguir a sua revelia, nos termos do art. 367 do
7- Verificando que o réu (s) se oculta para ser citado — fato que deve ser detalhadamente certificado —fica o
Oficial de listiça, desde logo, autorizado a proceder a citação por hora certa, nos termos do artigo 362 do
OBSERVAÇÃO:i Este processo tramita através do sistema computacional PROJUDI, cujo endereço na web
https://projudi.tjpr.jus.br/projudir O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio
cadastramento, o qual é obrigatório, devendo comparecerá Sede da Unidade iirisdicional que já utilize o
supracitados, através da informação da chaveí; PP5U8 M,EP4 CTKB5 PU8Q6. Esta chave deve ser
Foz do Iguaçu aio de 2017.

Filie Vieira
Tê ciário
RíSiíp&o 1ASj‘ra GP1it5rn

Página 304
CERTIDÃO733
CERTIFICO que em cumprimento ao r. mandado, expedido
pelo Juízo do(a) 3VCR de Foz do Iguaçu/Pr, extraído dos autos 3955-40.2014,
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ55H C8WPR Y8U2B 6PGER

dirigi-me ao endereço indicado no mandado e sendo ali, após as formalidades
legais, procedi à CITACAO/INTIMAÇÃO de CRISTIANO DA SILVA BATISTA que bem
ciente ficou do inteiro teor do mandado recebendo a contrafé exarando sua
nota de ciente no anverso do mandado. CERTIFICO que o réu informou que
vai constituir advogado. TELEFONE 998060526
O referido é verds.e e dou
Foz do Iguaç 2 1 - junho
Claudi ei Maia aniel

Ofic I de Jus iça
Valor da diligência: R$ 81,02

Data: 05/06/2017
CARDOSO com prazo de 2 dias corridos - Referente ao evento RECEBIDO O RECURSO SEM
EFEITO SUSPENSIVO (24/05/2017)
Data: 05/06/2017
Complemento: Para advogados/curador/defensor de JULIO CAVALHEIRO COSTA com prazo
de 2 dias corridos - Referente ao evento RECEBIDO O RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO
(24/05/2017)
Data: 05/06/2017
CARDOSO) em 05/06/2017 com prazo de 2 dias corridos *Referente ao evento RECEBIDO O
RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO (24/05/2017)
Por: VENICIUS EDUARDO DOTTO
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR.
Data: 07/06/2017
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO
E/OU DEFESA PRELIMINAR
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO À
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017)

- Procuração
- Procuração
- Atestado médico Krysthian
- Consulta e receita médica Krysthian
- Retorno Cirurgico
- Petição
Página 309
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 63.1 - Assinado digitalmente por Venicius Eduardo Dotto
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Procuração
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6NB E7JQQ 4NLNH 77KGK
Página 310
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Procuração
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVMM E7UMZ 3NR5Y M94TY
Página 311
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Atestado médico Krysthian
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSPG XPSRY 7GZWQ UGCVY
Página 312
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Atestado médico Krysthian
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSPG XPSRY 7GZWQ UGCVY
Página 313
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Consulta e receita médica Krysthia
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLMG SU7XY VSP78 78DEB
Página 314
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Consulta e receita médica Krysthia
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLMG SU7XY VSP78 78DEB
Página 315
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Retorno Cirurgico
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVNU EABRP 9UJAH 7JKFK
Página 316
Página 317
Página 318
Página 319
Página 320
Página 321
07/06/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO E/OU DEFESA PRELIMINAR. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYMD 9GEVQ MEXPE 6RLBU
EXCELENTÍSSIMO JUÍZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA CIDADE E
COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU – PR.
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO e CRISTIANO DA SILVA

BATISTA, ambos já qualificados nos autos, respeitosamente,
vêm, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado,
que ao final subscreve (procuração em anexo), com escritório
profissional na Avenida Pedro Basso, nº. 1070, Bairro Jardim
Polo Centro, nesta cidade e Comarca de Foz do Iguaçu – PR, com
fulcro no Artigo 593, I do Código de Processo Penal, apresentar
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com base no artigo 396 e 396-A do Código de Processo penal, em

face da denúncia apresentada pelo parquet do Ministério Público
em razão da suposta prática de crime prevista pelo artigo 121,
§2º, II e III (1º fato), no artigo 347, § Único (2º fato) e no
artigo 211(3º fato), diante dos fatos e direito que passa a
expor:
Página 322
DOS FATOS
Ambos os acusados são denunciados pelo cometimento em

tese do crime de homicídio qualificado, inovação artificiosa
e ocultação de cadáver, conforme os artigos 121, §2º, II e III
(1º fato), artigo 347, § Único (2º fato) e no artigo 211(3º
fato).
De acordo a exordial acusatória no dia 25 de dezembro de

2013, em horário não precisado e na localidade conhecida como
“invasão do Bubas”, os denunciados mancomunados agiram
dolosamente com vontade de matar contra a vida de Telemes
Donato Amorim.
O parquet asseverou que os acusados agrediram

fisicamente a vítima, produzindo lesões que lhe causaram a
morte, afirmou ainda que as agressões teriam ocorrido pois, a
vítima teria “mexido” com a namorada de Júlio Cavalheiro Costa,
também denunciado no presente autos.
Por fim, consta na peça inicial do Ministério Público

que os acusados inovaram artificiosamente alterando o corpo de
lugar e também por ocultação de cadáver, evidente bis in iden
como bem tratou o Douto Magistrado no evento 25.1.
Ocorre Meritíssimo, que os fatos narrados na exordial

acusatória não são verídicos e eivados de inverdades, como
será demonstrado no decorrer do processo, pois, Cristiano e
Krysthian não concorreram no cometimento do tipo penal aqui
julgado.
Página 323
Ambos os denunciados estavam em suas residências, como
será provado através de prova testemunhal. Ressalta-se que o
réu Krysthian estava com lesões gravíssima e não era capaz de
fazer força, já que pouco tempo antes da data dos fatos havia
sido alvejado por 18 tiros.
Krysthian Eduardo Meyer estava impossibilitado de

efetuar qualquer tipo de força, conforme atestados médicos
anexados, portanto, não poderia ter cometido o crime de que
está sendo imputado.
Eis um breve relato.
PRELIMINARMENTE
DA INÉPCIA DA DENÚNCIA
Neste momento processual, onde o parquet oferece a

malsinada inicial acusatória, cabe uma análise em relação ao
atendimento dos requisitos previstos no artigo 41 do Código de
Processo penal, onde será demonstrado que não compreende os
requisitos necessários, consequentemente demonstrará a
caracterização do constrangimento ilegal aos denunciados a
mercê de exordial inepta e imprestável para o fim a qual se
destina.
Preceitua o artigo 41 do Código de Processo Penal:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição

do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa identifica-
lo, a classificação do crime e, quando
necessário, o rol das testemunhas.
Página 324
No presente caso, analisando a denúncia ofertada pelo
Ministério Público, nota-se que não contém de forma
satisfatória qual teria sido a conduta criminosa praticada
pelos acusados.
Meritíssimo, com a devida vênia ao subscritor da denúncia

sob censura, não se pode admitir diante das garantias
constitucionais e a legislação processual penal adjetiva o
início da persecução penal com base em apenas suposições e sem
o menor lastro probatório ou liame entre o fato e os acusados.
E desta feita segue a peça inaugural oferecida pelo

Ministério Público do Estado do Paraná.
Vejamos:
1º fato - homicídio
horário não precisado, na localidade conhecida
como "Invasão do Bubas", neste Município e
Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
'COSTA e KRYSTIHAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, agindo dolosamente, com
vontade de matar, agrediram fisicamente o
ofendido TELEMES DONATO AMORFA {produzindo-lhe
as lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico
n° 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a
Causa de sua morte, por "TRAUMATISMO CRÂNIO
ENCEFÁLICO".
2. Ao que consta, OS denunciados JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA; BATISTA e
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por
motivo fútil agredindo o ofendido porque
pensaram que ele tivesse "mexido" com a esposa
do primeiro (ÉRICA SILMARA VEIGA).
3. O crime foi praticado mediante, emprego de
meio cruel, tendo os denunciados produzido no
Página 325
ofendido desnecessário sofrimento físico,
caracterizado pela natureza e sede das múltiplas
lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico
n°370/2013 (fls. 24):
2° fato-Inovação artificiosa
ONATO AMORIM, os denunciados 'CRISTIANO DA SILVA
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si,
dolosamente inovaram artificiosamente, estado de
pessoa, na pendência ao inquérito policial
instaurado para investigar os fatos, com o fim
de induzir ao erro o juiz, a autoridade policial
e até mesmo o Ministério Público. Retirando o
cadáver do ofendido do local do crime;
carregando-o até um córrego localizado no final
da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste
Município.
3º fato — Ocultação de cadáver
Dá mesma forma, removendo o cadáver do ofendido
para local de difícil acesso, jogado em um
córrego localizado no final da Rua dás
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste
Município, os deis iniciados CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIHAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si;
agindo com consciência e vontade livres e
dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao
menos temporariamente, o cadáver do ofendido.
Leciona Guilherme de Souza Nucci, da seguinte forma:
Denúncia: é a petição inicial, contendo a

acusação formulada pelo Ministério Público,
contra o agente do fato criminoso, nas ações
penais públicas.
Embora a peça acusatória deva ser concisa, todos
os fatos devem ser bem descritos, em detalhes,
sob pena de cerceamento de defesa (NUCCI,
Guilherme de Souza, em Código de Processo Penal
Comentado, 10ªedição página 160.)
.
No caso latente, o parquet não apontou o horário que
teria sido cometido o suposto crime, deixou de indicar qual
Página 326
foi a conduta de cada acusado, modus operandi que o crime foi
praticado.
A exordial acusatória é omissa, deixou de tratar acerca

da conduta individualizada de cada acusado, a doutrina e o
Código de Processo Penal mandam que a denúncia oferecida deverá
mostrar de forma clara a conduta praticada (ou não praticada
no caso de omissão) por cada agente do caso concreto.
Excelência, a peça inaugural é visivelmente inepta, já

que não demonstrou data, local, modus operandi e conduta de
maneira individual de cada acusado.
Nos 3 (três) fatos tratados na denúncia, verifica-se o

latente erro, portanto, não há o que se falar em recebimento
da denúncia.
Diante dos fundamentos apresentados, observa-se a

completa INÉPCIA da inicial acusatória, devendo ser os acusados
CRISTIANO DA SILVA BATISTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
em relação ao delito imputado na indigesta inicial acusatória.
DA FALTA DE JUSTA CAUSA
Vislumbra-se no presente caso, a preliminar de mérito de

falta de justa causa para o prosseguimento da ação penal
proposta, conforme será demonstrado a seguir:
O Ministério Público imputa aos acusados a prática em

tese do crime de homicídio qualificado, inovação artificiosa
e ocultação de cadáver, conforme os artigos 121, §2º, II e III
Página 327
(1º fato), artigo 347, § Único (2º fato) e no artigo 211(3º
fato).
Nota-se, que toda a tese do Ministério Público para a

condenação dos réus está respaldada em declaração prestada por
testemunha sigilosa em sede de inquérito policial.
Ocorre que, a declaração prestada pela referida

testemunha é totalmente contraditória e claramente direcionada
para dar consonância ao caderno de inquisitorial, vejamos:
“QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à noite,

não sabendo precisar o horário, o declarante
relata que teria visto os indivíduos conhecidos
como "LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a
vítima; Que inclusive os mesmos estavam
"arrastando" a vítima; que o declarante TOMOU
CONHECIMENTO que referidos indivíduos tinham a
intenção de apenas "bater" na vítima, pois FICOU
SABENDO que a vítima teria "mexido" com a mulher
da pessoa de "LOCURA" quando estavam em um dos
bares que fica situado na do região do Invasão
do Bubas;
QUE NÃO SABE DIZER EM QUAL BAR ESTAVAM;
[...]
QUE FICOU SABENDO QUE A VÍTIMA TINHA SIDO MORTA
SOMENTE NO DIA SEGUINTE quando a mesma foi
encontrada por pessoas que tinham ido pescar em
um açude que existe próximo do local dos fatos;
[...]
QUE como as pessoas anteriormente citadas
estavam juntas com a vítima na noite anterior ao
encontro do cadáver da mesma, o DECLARANTE
ACREDITA que as mesmas tenham assassinado a
vítima;
Deste modo, cai por terra todo embasamento probatório do

ilustre membro do parquet, pois, nota-se que a referida
testemunha não presenciou o crime cometido contra a vítima,
ainda afirma que ACREDITA que os acusados sejam os autores do
Página 328
delito, e se não bastasse não sabe informar em qual bar foi
cometido o referido homicídio. Para o sistema penal brasileiro
é necessário que o lastro probatório apresentado seja
incontroverso, o que não está presente nesta ação penal.
Ora Excelência, para que seja devido o testemunho é

necessário que tenha presenciado o ato, entretanto, no presente
caso a testemunha apenas “ACREDITA”, “FICOU SABENDO” que os
acusados sejam os autores e não pode afirmar onde aconteceu o
delito e que apenas ficou sabendo de algo, visivelmente
insuficiente as informações prestadas pela referida testemunha
sigilosa.
Em sua declaração, a testemunha sigilosa afirma ter visto

os denunciados carregando a vítima, porém, somente soube no
outro dia que TELEMES tinha falecido, totalmente controversa
a declaração prestada, afinal como poderia a testemunha ter
visto os acusados carregando um corpo e somente no outro dia
saber da morte da vítima, no mínimo adventício.
Afinal, como poderia ter testemunhados os acusados

carregando um corpo e só saber da morte da vítima no outro
dia, já que declarou que conhecia a vítima e os denunciados.
Portanto, das provas apresentadas pelo Ministério

Público, nenhuma é suficiente para dar início a persecução
processual, devendo assim ser acolhida a tese defensiva de
falta de justa causa para prosseguimento da ação penal.
Não obstante, Krysthian Eduardo estava debilitado, já

que recentemente havia sido alvejado por 18 tiros, conforme
laudos e atestados médicos anexos, será confirmado que o
Página 329
acusado não poderia ter cometido tal crime já que mesmo que
quisesse não poderia fazer força.
Ressalta-se que os acusados foram reconhecidos através

de fotografia, e KRYSTHIAN só foi reconhecido pela insistência
da autoridade policial, tendo em vista que a testemunha teve
que voltar a Subdivisão Policial para olhar nova foto do
acusado.
Somente deverá ser aceito o reconhecimento por

fotografia em fase inquisitorial, quando corroborado por
outras provas, não é o caso no presente feito, já que
visivelmente a testemunha não presenciou nenhum evento
referente ao crime cometido contra a vítima.
Por fim, não existindo um conjunto probatório que

justifique ou que comprove a efetiva consumação do delito de
homicídio por pare dos acusados, ou existindo a dúvida sobre
a existência do crime, deverá o acusado ser absolvido
sumariamente.
DO MÉRITO
DA ATIPICIDADE DA CONDUTA PRATICADA
Excelência, conforme as provas apresentadas pelo

Ministério Público, declarações das testemunhas e
interrogatório dos acusados em sede inquisitorial, evidente
que os denunciados não concorrem ou praticaram o crime que lhe
estão sendo imputados.
Página 330
Fato incontroverso que houve o crime de homicídio contra
a vítima, entretanto, facilmente ao passear pelo caderno
probatório ou melhor pela insuficiência de provas apresentadas
pelo parquet nota-se que ambos denunciados Cristiano e
Krysthian não estavam no local do crime, como será demonstrado
através das testemunhas abaixo arroladas.
Veja Meritíssimo, na data dos fatos era natal, data muito

festejada pelos cristãos, e o ambos os acusados aproveitaram
este feriado para estar com a família, Cristiano e Krysthian
são cristãos e sabem o que representa o natal e portanto, não
cometeriam crime com tamanha hediondez tanto para o mundo
jurídico quanto para o religioso.
Portanto, os denunciados estavam em suas residências com

suas famílias, e, assim, não poderiam ter cometido o crime de
que estão sendo acusados, sendo assim a conduta praticada
atípica.
Por fim, o Código Penal Brasileiro não tipifica

comemoração familiar no feriado de natal como crime, assim,
deverá os dois denunciados serem absolvidos conforme as provas
apresentadas por esta defesa no decorrer do tramite legal.
DOS PEDIDOS
Diante do Exposto, requer seja:
- Acatada a preliminar de inépcia da denúncia, sendo os

Acusados Cristiano e Krysthian absolvidos de forma sumária em
relação ao delito que lhe estão sendo imputados, nos termos da
fundamentação.
Página 331
- Não sendo acatado o pleito descrito na alínea anterior,
requer seja os denunciados absolvidos de forma sumaria, por
falta de justa causa, haja vista, que o conjunto probatório
ofertado pelo membro do Ministério Público é insuficiente.
- Oitiva das testemunhas arroladas abaixo pela defesa.
Termos em que, espera deferimento.
Foz do Iguaçu, 2017
Venicius Eduardo Dotto

OAB/PR 86.611
TESTEMUNHAS RÉU KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
TAIZE RANGEL SIQUEIRA, inscrita sob o CPF nº 123.086.009-

69, e com RG nº 14.382.087-4, residente e domiciliada no
endereço Rua das Azaléias, nº 501, CEP nº 85854-724, na cidade
e comarca de Foz do Iguaçu-PR.
TATIANA SILVEIRA PIPPER, inscrita sob o CPF nº

103.797.489-16, e com RG nº 12.926.718-6, residente e
domiciliada no endereço Rua das Azaléias, nº 501, CEP nº 85854-
724, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu-PR.
DAIANA SILVEIRA PIPPER, inscrita sob o CPF nº

111.665.489-02, e com RG nº 12.808.608-0, residente e
Página 332
domiciliada no endereço Rua Dom Carmino, nº 851, CEP nº 85855-
625, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu-PR.
CATARINA PEREIRA MEYER, residente e domiciliada no

endereço Rua Adelino Andregueti, nº 562, bairro Morenitas II,
cidade e comarca de Foz do Iguaçu-PR.
TESTEMUNHAS RÉU CRISTIANO DA SILVA BATISTA
LECI TEREZINHA DA SILVA, residente e domiciliada no

endereço Rua Fausto Palma, nº 430, Jardim Veraneio, cidade e
comarca de Foz do Iguaçu-PR.
DORZILIA DA SILVA, residente e domiciliada no endereço

Rua das Palmas, nº 244, invasão bubas, cidade e comarca de Foz
do Iguaçu-PR.
08/06/2017: DECORRIDO PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO.
Data: 08/06/2017
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Complemento: (P/ advgs. de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO *Referente ao evento
RECEBIDO O RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO(24/05/2017)
Data: 16/06/2017
Complemento: (Pelo advogado/curador/defensor de JULIO CAVALHEIRO COSTA) em
19/06/2017 com prazo de 2 dias corridos *Referente ao evento RECEBIDO O RECURSO SEM
EFEITO SUSPENSIVO (24/05/2017)
Data: 21/06/2017
Complemento: Sem Resposta - (Referente a(o) MANDADO determinado pelo evento REJEITADO
O ADITAMENTO À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO(30/03/2017). Parte: CRISTIANO DA SILVA
BATISTA
22/06/2017: DECORRIDO PRAZO DE JULIO CAVALHEIRO COSTA.
Data: 22/06/2017
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE JULIO CAVALHEIRO COSTA
Complemento: (P/ advgs. de JULIO CAVALHEIRO COSTA *Referente ao evento RECEBIDO O
RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO(24/05/2017)
22/06/2017: CONCLUSOS PARA DESPACHO.
Data: 22/06/2017
Movimentação: CONCLUSOS PARA DESPACHO
03/07/2017: LEITURA DE OFÍCIO REALIZADA.
Data: 03/07/2017
Movimentação: LEITURA DE OFÍCIO REALIZADA
Complemento: OFÍCIO lido em 29/06/2017 - Referente ao evento REJEITADO O ADITAMENTO
À DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO (30/03/2017 15:18:56)
Por: Alan Terra Csapo

- Certidão
Página 339
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 69.1 - Assinado digitalmente por Alan Terra Csapo
03/07/2017: LEITURA DE OFÍCIO REALIZADA. Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8KB 5T4H7 NP4R5 7YXGK

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Laudo de Local do Crime, juntado aos autos no próximo movimento.
Alan Terra Csapo

03/07/2017: JUNTADA DE LAUDO.
Data: 03/07/2017
Movimentação: JUNTADA DE LAUDO

- Laudo de Exame do Local de Crime/Morte
Página 341
03/07/2017: JUNTADA DE LAUDO. Arq: Laudo de Exame do Local de Crime/Morte
Digitally signed by SIMONE

CRISTINA
MALYSZ:00729936937
Date: 2017.06.28 21:46:34 BRT
Este laudo foi assinado digitalmente. Para verificação da autenticidade deste documento, caso impresso, a autoridade deverá efetuar o acesso através do portal http://www.policiacientifica.pr.gov.br e realizar o download do PDF assinado para comparação.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLZP WG7QH XQEL8 FRFDK

Dados da Origem:
LAUDO/SAP 30569/2013 - DELEGACIA - HOMICIDIOS - FOZ DO IGUAÇU
REQUISITANTE: DELEGACIA DE HOMICÍDIOS
Identificação do Laudo:
DGPC - IC - FOZ DO IGUAÇU -

PERÍCIA CRIMINAL
LAUDO PERICIAL
47.330/2014 Senha de acesso: PR9B1PU1
www.policiacientifica.pr.gov.br
VINCULADO AO CASO Nº: 43131
Dados da Ocorrência:
NATUREZA DO EXAME: EXAME EM LOCAL DE MORTE

LOCAL DO FATO: ÁREA PRÓXIMA A RUA DAS ORQUIDEAS - JD. DAS FLORES - FOZ
DO IGUAÇU
DATA DA OCORRÊNCIA:
ENVOLVIDO(S): VÍTIMA(S): NÃO IDENTIFICADO.
Destinatário:
PERITO(A) CRIMINAL: SIMONE CRISTINA MALYSZ
Rua Rosa Cirilo de Castro, 1050 - Centro - CEP 85863735 - FOZ DO IGUAÇU - PR
LP 47330/2014 Telefone: +55(45) 35221962 - www.policiacientifica.pr.gov.br
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Página 342

FLS. 1
LAUDO Nº 47.330/2014
LAUDO DE EXAME DE LOCAL DE MORTE
Aos vinte e seis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze,
nesta cidade de Foz do Iguaçu e no INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA do Estado,
foi designada pelo Diretor do Instituto, Dr. Marco Aurélio Bertoldi Pimpão, por
indicação do Chefe da Seção, a Perita Criminal, Simone Cristina Malysz, para
proceder ao exame de um local de achado de cadáver, ocorrido à uma região
próxima à Rua das Orquídeas, sob coordenadas geográficas: -25.578525,-
54.5690851667 (DATUM WGS84), neste município, a fim de instruir inquérito policial
sob nº 205/2014 oriundo da Delegacia Especializada de Homicídios de Foz do
Iguaçu - PR.
Em consequência, a Perita procedeu ao exame solicitado, relatando-o
com verdade e com as circunstâncias relevantes, da forma como segue:
HISTÓRICO
Por volta das 14h00min da data acima mencionada, foram solicitados os
serviços deste Instituto de Criminalística, no local já referido, informando que ali,
momentos antes, uma pessoa fora encontrada sem vida. De posse desta
informação, e tendo comparecido ao local por volta das 14h30min, foi constatado
que se tratava da morte de uma pessoa não identificada no local e identificada
posteriormente como sendo: Telemes Donato.
DO LOCAL
Tratava-se de um local situado nas proximidades do final da Rua das
Orquídeas (Figura 01). Este local era desprovido de vedação, apresentava
vegetação gramínea, matagal e demais vegetações de pequeno e médio porte, por
onde passava um estreito córrego de nome desconhecido. Mais detalhes sobre o
local e veículo, podem ser observados nas imagens que ilustram o presente trabalho
pericial.
Fonte: Google Maps

Figura 01: Imagens de satélite com indicação do local
Figura 02: vista do local e indicação da localização do cadáver

LAUDO Nº 47.330/2014
FLS. 2
Página 343
Página 344

FLS. 3
LAUDO Nº 47.330/2014
DO CAD ÁVER
O cadáver da pessoa não identificada no local, encontrava-se na ocasião
do exame pericial, sobre o matagal (Figura 02), às margens do córrego supracitado,
na posição decúbito ventral, com os membros inferiores e superiores, fletidos.
Trajava cueca de cor mostarda e meias de cor preta.
Tratava-se de pessoa do sexo masculino, de pele clara, cabelo e olhos
castanhos, apresentando calvície, o qual ao exame superficial externo observou-se:
a) Rigidez cadavérica instalada;
b) Presença de hipóstases em região compatível com a posição na qual
foi encontrado o cadáver;
c) Esfriamento corporal;
d) Odor Fétido;
e) Sinais de putrefação;
f) Presença de sujidades (areia) e sangue sobre a face;
g) Presença de insetos e de ovos de mosca;
h) Escoriação em região cervical anterior esquerda;
i) Escoriações abrasivas na região dorsal com características de terem
sido provocadas por movimento de arrastamento do cadáver sobre o solo (Figura 8);
j) Impressão produzida pelo contato e pressão da pele contra o solo, e
gramado, na região anterior do corpo;
k) Edemas traumáticos com equimose sobrejacente nas regiões orbitais.
Após o exame do local, o cadáver foi removido para o Instituto Médico-

Legal de Foz do Iguaçu para ser submetido ao exame de necropsia, o qual poderá
apontar detalhes das lesões supracitadas, bem como, outras que porventura não
foram constatadas no local, a provável “causa mortis” e a identificação oficial.
Figura 03: indicação da localização do cadáver.

LAUDO Nº 47.330/2014
FLS. 4
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Figura 04: face do cadáver
Figura 05: cadáver após a remoção

LAUDO Nº 47.330/2014
FLS. 5
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Figura 07
Figura 06
LAUDO Nº 47.330/2014
FLS. 6
Página 347
Página 348

FLS. 7
LAUDO Nº 47.330/2014
Figura 08
PERINECROSCOPIA
Ao exame das circunvizinhanças do local onde se encontrava o cadáver,
nada digno de registro foi observado, motivo pelo qual se deu por finalizado o exame
solicitado.
Nada mais digno de registro foi observado, motivo pelo qual se deu
por findo o exame solicitado.
Este laudo foi redigido pela Perita Criminal, que o assinou digitalmente,
contendo oito Figuras e sete páginas. São essas as declarações que em sua
consciência tem a Perita a fazer, e, por nada mais haver, deu-se por findo o exame
solicitado.
Data: 04/07/2017

- Despacho
Página 350
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8Y9 ZSRSM UF9YP MRNPK

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Preliminarmente à análise da resposta à acusação apresentada pela defesa dos acusados

KRYSTIAN e CRISTIANO (mov. 63.6) e, em considerando o fundamento da assistência jurídica
no ordenamento jurídico constitucional e infraconstitucional, bem como em respeito à função dos
direitos dos necessitados e, ainda, levando em conta que os serviços prestados pelo núcleo de
prática jurídica do Centro Universitário UDC apresentam grande volume de processos, reabro o
prazo para a apresentação de resposta à acusação em favor do réu JULIO. Prazo legal.
II. Intimem-se pessoalmente os advogados do Escritório Jurídico do Centro Universitário UDC para os
fins do item supra.
III. Apresentada a referida peça ou decorrido o prazo, o que deverá ser certificado, voltem.
IV. Int. Dil. Nec
Foz do Iguaçu, 04 de julho de 2017

Juiz de Direito
Data: 07/07/2017
de 10 dias corridos - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE
(04/07/2017)
Data: 18/07/2017
17/07/2017 com prazo de 10 dias corridos *Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE
MERO EXPEDIENTE (04/07/2017)
Data: 28/07/2017
Complemento: (P/ advgs. de JULIO CAVALHEIRO COSTA *Referente ao evento PROFERIDO
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(04/07/2017)
Data: 03/08/2017
Data: 03/08/2017

- Diligências
Página 356
03/08/2017: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Diligências
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTKC KJKQG NZ9N8 C3UDD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Tendo em vista o decurso do prazo para oferecimento de resposta à acusação em favor do

acusado JULIO pelo Núcleo de Prática Jurídica da UDC, visando a celeridade processual,
revogo a nomeação de mov. 53.1 e nomeio a advogada Cinthia Tavares de Oliveira Martins,
OAB/PR 72.137, para patrocinar a defesa do acusado, o qual deverá ser intimado acerca da
aceitação do encargo, e em caso positivo, para apresentar resposta à acusação em favor do réu,
no prazo legal.
II. Apresentado a referida peça ou decorrido o prazo, o que deverá ser certificado, voltem-me
conclusos.
III. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 3 de agosto de 2017

Juiz de Direito
Data: 04/08/2017
Por: Munirah Muhieddine

- Petição
Página 358
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 77.1 - Assinado digitalmente por Munirah Muhieddine
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
Assistência Jurídica Gratuita
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY6H M9US4 5EWM8 D8P2K

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU – PR
Autos nº: 0003955-40.2014.8.16.0030
JULIO CAVALHEIRO
COSTA, já qualificado nos autos em epígrafe, vem à presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seus procuradores que ao final subscrevem,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fulcro no artigo 406 do Código de
Processo Penal, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS
O acusado foi denunciado pela prática do crime de homicídio

qualificado, previsto no artigo 121, § 2º, incisos II e III, bem como por ocultação
de cadáver, previsto no artigo 211, cumulado com o artigo 29, todos do Código
Penal, pois no dia 25 de dezembro de 2013 teria dolosamente contribuído para
Rua Castelo Branco, 440, Centro, Foz do Iguaçu-PR.

BRUNA CAVALCA PRESA
Página 359

a morte da vítima Telemes Donato Amorim e após isso, havia também
contribuído pela remoção do corpo da vítima do local onde se deu os fatos,
visando ocultar o cadáver.
A denúncia foi realizada em 4 de janeiro de 2017, tendo sido

requisitado por esse juízo o aditamento da mesma, o qual foi rejeitado ante a
imputação de dois delitos a um mesmo fato. Concomitantemente a isso, a
denúncia foi recebida em partes em 30 de março de 2017, referente somente
aos crimes descritos acima.
Após isso, o réu foi citado em 22 de maio de 2017 e declarou não

possuir advogado para realizar sua defesa, motivo pelo qual foi direcionado ao
Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas para
que se procedesse a sua resposta à acusação e demais atos, entretanto, tendo
em vista a grande demanda que este Núcleo de Prática Jurídica possui, em 04
de julho de 2017 o juízo concedeu novo prazo para a realização do ato.
II – PRELIMINARES
DA INÉPCIA DA DENÚNCIA E DA FALTA DE JUSTA CAUSA
Inicialmente, incumbe proceder uma análise em relação ao

atendimento dos requisitos previstos no artigo 41 do Código de Processo
Penal, onde será demonstrado que a peça acusatória oferecida pelo Ministério
Público não atende a admissibilidade exigida em lei, razão pela qual deve
ensejar em sua total inépcia. Nesses termos, preceitua o mencionado artigo:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso,

com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do
crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

BRUNA CAVALCA PRESA
Página 360

De acordo com os termos do artigo 41 do Código de Processo
Penal, a peça acusatória deve conter toda a exposição do fato criminoso, suas
circunstâncias, qualificação e forma de identificação dos acusados e lastro
probatório, inclusive o rol de testemunhas, capaz de demonstrar autoria e
materialidade para que se inicie a ação penal.
Assim, quando não preenchidos esses requisitos a peça inaugural

poderá ser rejeitada, nos termos que dispõe o artigo 395, I do Código de
Processo Penal.
Ensina o doutrinador Renato Brasileiro que:
“A inépcia da peça acusatória pode ser formal ou material. Inépcia

formal ocorre quando a peça acusatória não preenche os requisitos
obrigatórios do art. 41 do CPP (v.g., denúncia com narrativa
defeituosa do fato delituoso), dando ensejo à rejeição com base no
art. 395, I, do CPP. Por outro lado, a inépcia material se dá quando
não há justa causa para a ação penal, ou seja, para a instauração de
um processo, hipótese em que a rejeição da peça acusatória terá
1
como fundamento o inciso III do art. 395.”
Em análise a denúncia ofertada pelo Ministério Público, cabe

ressaltar que em nenhum momento o parquet descreve de forma
pormenorizada a conduta do acusado, como ele teria colaborado, participado
ou não para os fatos que a ele estão sendo imputados, nem como outras
informações necessárias para esclarecer como os fatos realmente se deram.
Ora Excelência, não se pode permitir que um processo penal já se

inicie de forma que atinja inúmeras garantias constitucionais, dentre elas a
ampla defesa,2 uma vez que a denúncia é totalmente vaga, não indicando
quaisquer provas ou liame entre os agentes e o fato, bem como qual seria a
forma de participação do acusado, não permitindo assim que a defesa exerça
1
LIMA. Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal – Volume Único. 4 ed. Salvador:
Editora Juspodivm, 2016, p. 1271.
2
Artigo 5º, LV da Constituição Federal.
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 361

de fato o seu papel, vez que nos vemos “no escuro” em relação aos fatos e ao
suposto grau de participação de cada denunciado.
A peça inaugural do Ministério Público é limitadora não só a essa

defesa, mas também ao próprio juízo, pois não informa, apenas imputa
questões baseadas em meras suposições, dilacerando a possibilidade de que
se exerça também o contraditório, isso porque, segundo a lição clássica trazida
por Renato Brasileiro do doutrinador Canuto Mendes de Almeida:
[...] sempre se compreendeu o princípio do contraditório como a

ciência bilateral dos atos ou termos do processo e a possibilidade de
contrariá-los. De acordo com esse conceito, o núcleo fundamental
do contraditório estaria ligado à discussão dialética dos fatos da
causa, devendo se assegurar a ambas as partes, e não somente a
defesa, a oportunidade de fiscalização recíproca dos atos praticados
no curso do processo. Eis o motivo pelo qual se vale a doutrina da
expressão “audiência bilateral”, consubstanciada pela expressão em
latim audiatur et altera pars ( seja ouvida também a parte adversa).
Seriam dois, portanto, os elementos do contraditório: a) direito à
informação; b) direito de participação. O contraditório seria,
assim, a necessária informação às partes e a possível reação a
3
atos desfavoráveis.
Assim, observamos que não há possibilidade de se discutir as

questões trazidas pelo Ministério Público, pois não sabemos nem mesmo em
quem esse se baseia ao ofertar a denúncia.
Excelência, não se pode cogitar que um processo penal seja eficaz e

justo se a parte adversa não esteja cientificada dessa demanda e também dos
argumentos da parte contrária. Ou seja, quando aqui falamos em contraditório,
não se fala apenas em comunicação de atos, mas também de cientificação de
fato do que consiste aquele ato. E, no caso em tela, falamos de uma denúncia
extremamente obscura que impossibilita a participação e defesa real do
acusado.
3
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 362

Ainda, nesse sentido, Renato Brasileiro explica que:
Também deriva do contraditório o direito à participação, aí

compreendido como a possibilidade da parte oferecer reação,
manifestação ou contrariedade à pretensão da parte contrária.
Pela concepção original do princípio do contraditório, entendia-se
que, quanto à reação, bastava que a mesma fosse possibilitada, ou
seja, tratava-se de reação possível. No entanto, a mudança de
concepção sobre o princípio da isonomia, com a superação da mera
igualdade formal e a busca de uma igualdade substancial, produziu a
necessidade de se igualar os desiguais, repercutindo também no
âmbito do princípio do contraditório. [...] Enfim, há de se assegurar
uma real e igualitária participação dos sujeitos processuais ao
longo de todo o processo, assegurando a efetividade e plenitude
4
do contraditório.
Corroborando todo o exposto acima, segue os termos da denúncia,

demonstrando sua total inépcia, tendo em vista que não atende aos requisitos
obrigatórios mencionados no artigo 41 do Código de Processo Penal,
inviabilizando o exercício do contraditório efetivo e equilibrado5 e da ampla
defesa:
1. Na noite do dia 25 de dezembro de 2013, em horário não
precisado, na localidade conhecida como "invasão do bubas", neste
município e comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados Cristiano Da
Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa E Krystihan Eduardo Meyer
Cardoso, mancomunados entre si, agindo dolosamente, com vontade
de matar, agrediram fisicamente o ofendido Telemes Donato Amorim
produzindo-lhe as lesões descritas no laudo do exame cadavérico n°
370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a causa de sua morte, por
"traumatismo crânio encefálico".
2. Ao que consta, os Denunciados Júlio Cavalheiro Costa, Cristiano
Da Silva; Batista E Krysthian Eduardo Meyer Cardoso agiram por
motivo fútil agredindo o ofendido porque pensaram que ele tivesse
"mexido" com a esposa do primeiro (Érica Silmara Veiga). 3. O crime
foi praticado mediante, emprego de meio cruel, tendo os denunciados
produzido no ofendido desnecessário sofrimento físico, caracterizado
pela natureza e sede das múltiplas lesões descritas no laudo do
exame cadavérico n°370/2013 (fls. 24):
2° fato- inovação artificiosa
4
5
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 363

Após produzirem a morte do ofendido Telemes Donato Amorim, os
denunciados Cristiano Da Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa E
Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, mancomunados entre si,
dolosamente inovaram artificiosamente, estado de pessoa, na
pendência ao inquérito policial instaurado para investigar os fatos,
com o fim de induzir ao erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo
o Ministério Público. Retirando o cadáver do ofendido do local do
crime; carregando-o até um córrego localizado no final da Rua Das
Orquídeas, No Jardim Das Flores, neste Município.
3º fato - Ocultação de cadáver.
Dá mesma forma, removendo o cadáver do ofendido para local de
difícil acesso, jogado em um córrego localizado no final da Rua Das
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os denunciados
Cristiano Da Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa E Krystihan
Eduardo Meyer Cardoso, mancomunados entre si; agindo com
consciência e vontade livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram,
ao menos temporariamente, o cadáver do ofendido.
Vê-se que o parquet não mencionou o horário, tão pouco a

proximidade a um, que teria sido cometido pelo acusado o suposto crime,
deixando também de indicar qual foi a conduta individualizada de cada
denunciado, e ainda modus operandi que o crime foi praticado.
Tanto a doutrina quanto o Código de Processo Penal ensinam que a

denúncia oferecida deverá mostrar de forma clara a conduta praticada (ou não
praticada no caso de omissão) por cada agente do caso concreto.
Diante de tal exposição, cremos que a denúncia apresentada no

caso em tela é visivelmente inepta, já que não demonstrou o lapso temporal,
local preciso, modus operandi e conduta de maneira individual de cada
acusado.
Além disso, ressalto que os testemunhos apurados no inquérito

policial deixam a desejar acerca de informações concretas.
Em um primeiro momento, uma testemunha afirmou que estava

sozinha e que viu os acusados carregando a vítima e não o momento das
agressões, mas não informa a maneira como carregavam e se a vítima estava
com vida no momento. Excelência, ainda que haja temor da testemunha se
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 364

identificar, é possível crer em uma pessoa que não forneceu qualquer detalhe
do que tenha visto?
A vítima foi encontrada com diversas lesões e vestindo apenas

vestes intimas e meia, e por isso não podemos crer que alguém que tenha visto
uma pessoa ser carregada dessa forma, não possa informar ou não tenha
notado essas condições.
Vejamos o depoimento:
QUE então perguntado ao declarante se outras pessoas teriam

presenciado os indiciados carregando a vitima, o declarante relata
que não sabe, pois no momento em que viu os mesmos carregando a
vitima o declarante se encontrava sozinho; QUE acredita que alguém
mais possa ter visto, mais não tem como afirmar isso, pois como já
disse no momento que teria visto os indiciados carregando a vitima, o
declarante estava sozinho.
Na oitiva da outra testemunha, novamente observamos uma falta de

detalhes importantíssimos capazes de demonstrar a autoria do crime imputado
ao acusado, detalhes esses que qualquer pessoa notaria, pois, ressaltamos
mais uma vez, pela forma como a vítima foi encontrada, alguém que tenha
testemunhado ela ser carregada sem vida e praticamente nua, jamais deixaria
de notar tais condições.
Além disso, seu testemunho se baseia em meras suposições, isso
porque, por diversas vezes a testemunha afirma que “teria ficado sabendo”,
que “acredita que” os denunciados sejam os autores do crime.
Salientamos alguns trechos do seu depoimento:
QUE o declarante relata que conhecia a vítima de vista, pois de vez

em quando a via nos bares na região do Invasão do Bubas, nesta
cidade, bebendo; QUE a vítima geralmente estava embriagada;
QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à noite, não sabendo
precisar o horário, o declarante relata que teria visto os indivíduos
conhecidos como "LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a
vítima; QUE inclusive os mesmos estavam "arrastando" a vítima;
QUE o declarante tomou conhecimento que referidos indivíduos
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 365

tinham a intenção de apenas "bater" na vítima, pois ficou sabendo
que a vítima teria "mexido" com a mulher da pessoa de "LOCURA"
quando estavam em um dos bares que fica situado na do região do
Invasão do Bubas; QUE não sabe dizer em qual bar estavam; [...]
QUE ficou sabendo que a vítima tinha sido morta somente no dia
seguinte quando a mesma foi encontrada por pessoas que tinham ido
pescar em um açude que existe próximo do local dos fatos; QUE
como as pessoas anteriormente citadas estavam juntas com a vítima
na noite anterior ao encontro do cadáver da mesma, o declarante
acredita que as mesmas tenham assassinado a vitima; [...]QUE era
tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos.
Excelência, não há de se observar provas capazes de demonstrar a

autoria do acusado nesse delito.
Nenhuma das testemunhas nos puderam afirmar que teriam visto o

acusado agredindo a vítima ou até mesmo que ela estava sendo carregada
sem vida por ele.
Porém, o que uma delas nos afirmou, inclusive, é que a vítima

estava sempre embriagada, o que possivelmente elas podem ter visto é a
vítima sendo carregada por alguém justamente por esse motivo.
Assim, nenhuma das provas trazidas na inicial acusatória, são

satisfatórias para comprovar indícios de autoria do crime, demonstrando falta
de justa causa para se prosseguir a ação penal, motivo pelo qual deve ser
rejeitada nos termos do artigo 395, II do Código de Processo Penal.
Além das mencionadas omissões que visam pormenorizar e

esclarecer os fatos demonstrando indícios suficientes que comprovem a autoria
do delito, observamos que o Ministério Público insistiu em imputar duas vezes
ao acusado o mesmo crime quando tratou de ocultação de cadáver e fraude
processual, e mesmo sendo orientado por esse juízo para que efetuasse o
aditamento da denúncia, vez que dilacera inúmeras garantias constitucionais
quando imputa dois tipos a uma mesma conduta com uma só finalidade, não o
fez, o que acaba demonstrando o seu total desconhecimento do fato e
capacidade de comprovar os termos da denúncia, dando inicio a um processo
BRUNA CAVALCA PRESA
Página 366

vicioso e em total desrespeito as normas constitucionais e processuais.
III – DOS PEDIDOS
Diante de todo exposto, requer-se que seja recebida a presente

resposta à acusação e se proceda a extinção do processo ante a rejeição da
denúncia, uma vez que a inicial acusatória encontra-se desprovida dos
requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, bem como de
qualquer lastro probatório mínimo para que se dê continuidade a ação, nos
termos que dispõe o artigo 395, I e II do Código de Processo Penal.
Entretanto, caso não seja o entendimento de Vossa Excelência,

aproveita desde já, para requerer todos os meios de provas admitidos em
direito, especialmente a prova testemunhal das seguintes testemunhas:
a) Loide Cavalheiro
b) Erica Silmara Vieira, RG 13.318.871-1-PR. CPF: 087.748.449-03.
Endereço: Rua Girassois, 1700, Jardim Das Flores, Foz do
Iguaçu – PR.
Termos em que,
Pede deferimento.
MUNIRAH MUHIEDDINE JESSICA RIOS

OAB/PR 40.836 OAB/PR 70.620

BRUNA CAVALCA PRESA
Data: 08/08/2017
Data: 15/08/2017

- Análise da resposta à acusação
Página 369
15/08/2017: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Análise da resposta à acusação
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Preliminarmente, considerando que já houve apresentação de razões recursais pelo Ministério Público
(mov. 53.1), intime-se a defesa dos acusados para que apresentem suas contrarrazões, no prazo legal.
Após, voltem-me conclusos.
Ademais, passo à análise das respostas à acusação apresentadas (mov. 63.6 e 77.1).
As preliminares de inépcia da denúncia e ausência de justa causa arguidas pela Defesa não merecem
prosperar. Vejamos.
Da inépcia da denúncia
Ao contrário do alegado na resposta à acusação, a denúncia contém a exposição dos fatos que, em tese,
constituem o crime previsto no art. 121, §2º, inciso II e III e 211, todos do Código Penal, com todas as
suas circunstâncias, a qualificação do acusado, classificação do delito e o rol de testemunhas, permitindo
ao denunciado pleno conhecimento da acusação para o exercício do contraditório e da ampla defesa.
Da ausência de justa causa
Também não há que se falar em ausência de justa causa para a persecução penal. Isso porque a prova de
existência do crime está evidenciada por meio do boletim de ocorrência (mov. 6.4) e laudo de exame
cadavérico (mov. 6.10), ao passo que os indícios de autoria se substanciam nos termos de depoimento
acostados ao caderno investigatório.
Tem-se, portanto, a regularidade da exordial acusatória, já oportunamente analisada quando do seu
recebimento (mov. 25.1), restando, portanto, afastada a referida tese defensiva, tendo em vista a presença
de todos os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, inocorrentes quaisquer das hipóteses
previstas no art. 395 do mesmo diploma.
Por fim, constata-se que não é caso de absolvição sumária, prevista no art. 397 do Código de Processo
Penal. As alegações da defesa não se mostram irretorquíveis, a fim de caracterizar manifesta causa de
excludente de ilicitude, culpabilidade ou que o fato narrado na exordial acusatória não constitui crime.
Assim, imperioso se faz a dilação probatória.
Diante do exposto, afasto as preliminares de inépcia e de ausência de justa causa para o exercício da ação
penal, corroborando o recebimento da denúncia em face dos réus.
Da instrução processual
Designo a data de 05/03/18, às 13h30min, para audiência de instrução e julgamento, oportunidade em

que serão inquiridas 4 (quatro) testemunhas arroladas pela acusação (mov. 9.2), bem como 8 (oito)
testemunhas arroladas pela Defesa (movs. 63.6 e 77.1) e, após, os réus interrogados.
Intime-se a defesa do acusado JULIO para que, no prazo de 5 (cinco) dias, indique o endereço da
testemunha Loide Cavalheiro (mov. 77.1), sob pena de preclusão.
Página 370
15/08/2017: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Análise da resposta à acusação
Int. Dil. Nec.

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Juiz de Direito
28/08/2017: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA .
Data: 28/08/2017
Movimentação: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
Complemento: (Agendada para: 05 de Março de 2018 às 13:30, em 3ª Vara Criminal de Foz do
Iguaçu)
Data: 28/08/2017
(15/08/2017)
Data: 28/08/2017
Complemento: Para advogados/curador/defensor de CRISTIANO DA SILVA BATISTA com
prazo de 2 dias corridos - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO
EXPEDIENTE (15/08/2017)
Data: 28/08/2017
CARDOSO com prazo de 2 dias corridos - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE
Data: 28/08/2017
Complemento: (Pelo advogado/curador/defensor de CRISTIANO DA SILVA BATISTA) em
28/08/2017 com prazo de 2 dias corridos *Referente ao evento (seq. 79) PROFERIDO
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE (15/08/2017) e ao evento de expedição seq. 82.
Data: 28/08/2017
CARDOSO) em 28/08/2017 com prazo de 2 dias corridos *Referente ao evento (seq. 79)
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE (15/08/2017) e ao evento de expedição seq.
83.
29/08/2017: RENÚNCIA DE PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO .
Data: 29/08/2017
Movimentação: RENÚNCIA DE PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Complemento: Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE
(15/08/2017)
31/08/2017: DECORRIDO PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA.
Data: 31/08/2017
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Complemento: (P/ advgs. de CRISTIANO DA SILVA BATISTA *Referente ao evento (seq. 79)
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(15/08/2017) e ao evento de expedição seq.
82.
Data: 08/09/2017
Data: 14/09/2017
Complemento: (P/ advgs. de JULIO CAVALHEIRO COSTA *Referente ao evento (seq. 79)
81.
16/01/2018: JUNTADA DE INFORMAÇÃO.
Data: 16/01/2018
Movimentação: JUNTADA DE INFORMAÇÃO

Página 382
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 90.1 - Assinado digitalmente por Suziane Ponzio de Azevedo
16/01/2018: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: Folha de Identificação SESP
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SE... https://www1.investigacao.sesp.parana/ipc/consultarPenitenciaria.do?act...
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5XR FSGDR AGCVZ PHTN3

Usuário: 86392518 - ANDRE LUIZ DA SILVA Unidade: TRIBUNAL DE JUSTICA DO PARANA Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018 16:15 voltar
ALVARA
EXAMES PERICIAIS Registros Penitenciária
FICHA INDIVIDUAL
CONDUTORES
VEÍCULOS
ALERTA DE VEÍCULOS
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
MANDADOS
DETENÇÕES - SIGEP
PENITENCIÁRIA 20/12/2016 - 20/12/2016 -
ARMAS 10:50:28 10:50:22
20/12/2016 - 20/12/2016 - 20/12/2016 -
RG CODESUL
10:50:46 10:50:35 10:50:18
VOLTAR INTRANET
SAIR
Nº do Prontuário: 20198 Cadastro VEP: 0 Unidade: PEF2
Filiação: MARIO COSTA

LOIDE CAVALHEIRO
Complemento: CASA
Município: FOZ DO IGUACU/PR Grau de Instrução: ENS FUN INCO FASE II
Empresa Trabalho: AUTONOMO
Situação Processual: CONDENADO PRIMARIO
Situação Prisional: PRESO
Data da Prisão: 18/03/2013 Término da Pena:
Reentrada no Sistema: Data de Falecimento:
Nome Identificador: RICARDO.SOUZA Data de Identificação: 21/03/2013
Voltar
Registros de Ocorrências: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Página 1 de 2 : (Total de 18 registros) Próxima | Última
Data da Hora da Assunto da Documento de Documento de

Tipo de Assunto
Ocorrência Ocorrência Ocorrência Origem Destino
1 de 2 16/01/2018 16:16
Página 383
16/01/2018: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: Folha de Identificação SESP
INVESTIGACAO POLICIAL - SECRETARIA DE ESTADO DA SE... https://www1.investigacao.sesp.parana/ipc/consultarPenitenciaria.do?act...
19/07/2017 09:40 RETORNO E INSPETORIA DIRECAO
19/07/2017 09:00 REMOCAO S DIPROM PEFII

MEDICO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5XR FSGDR AGCVZ PHTN3

05/07/2017 12:45 REMOCAO S VEP PEFII

MEDICO
20/12/2016 10:10 ENTRA E DIPROM DIRECAO

TRANSFERENCIA
20/12/2016 10:00 SAIDA S CPLN PEFII

TRANSFERENCIA
06/10/2016 13:00 REMOCAO S VEP DIRECAO

AUDIENCIA
06/09/2016 13:40 REMOCAO S VEP DIRECAO

AUDIENCIA
Página 1 de 2 : (Total de 18 registros) Próxima | Última
topo
2 de 2 16/01/2018 16:16
Data: 16/01/2018
Complemento: Referente ao evento (seq. 80) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
(28/08/2017 15:55:21). Natureza: Intimação para Audiência. Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA.
Identificador do Cumprimento: 0008.

- Mandado
Página 385
Riane

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5MQ XNTL5 5LVEA RNJ8R

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
MANDADO DE INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA
RÉU PRESO por outro processo
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR)
Preso na PEF II, nesta.
O Doutor Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz de Direito da 3ª

Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, na forma
da lei, etc...
MANDA a qualquer Oficial de Justiça sob sua jurisdição que, em

cumprimento deste, INTIME, no seu endereço, ou onde for encontrado, o réu acima qualificado
para comparecer à Terceira Vara Criminal de Foz do Iguaçu, situada na Avenida Pedro Basso n°
1001, 1º andar, no Jardim Polo Centro, nesta cidade, na Sala de Audiências, no dia DATA /
HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 05 de Março de 2018 às 13:30 horas, a fim de participar da audiência de
instrução e julgamento nos autos acima indicados, onde figura como acusado.
Foz do Iguaçu, 16 de janeiro de 2018.

Técnica Judiciária
Data: 16/01/2018
(28/08/2017 15:55:21). Natureza: Intimação para Audiência. Parte: CRISTIANO DA SILVA
BATISTA. Identificador do Cumprimento: 0009.

- Mandado
Página 387
Claudinei

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTNY ZK5YA AY9FA 6AWCD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ:
082.101.459-59)
Rua das Palmas, 244 , atrás do bar do Nelson - Ana Royer - FOZ DO IGUAÇU/PR
- Telefone: (45) 99806-0526.

da lei, etc...

HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 05 de Março de 2018 às 13:30 horas , a fim de participar da audiência de

Data: 16/01/2018
(28/08/2017 15:55:21). Natureza: Intimação para Audiência. Parte: KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO. Identificador do Cumprimento: 0010.

- Mandado
Página 389
Claudinei

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVG2 4WHYM BLLHF ZV2G3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 101106632 SSP/PR)
Rua Dom Carmino Rocco, 861 - Jardim Guaira - FOZ DO IGUAÇU/PR.

da lei, etc...

HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 05 de Março de 2018 às 13:30 horas, a fim de participar da audiência de

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 391
Rubem

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLH8 2WM3C 6YBR8 T9JLR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR) e outros.
O Doutor GUSTAVO GERMANO

FRANCISCO ARGUELLO, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Foz
do Iguaçu, Estado do Paraná, na forma da lei, etc...
MANDA a qualquer Oficial de Justiça sob sua jurisdição que,

em cumprimento deste, INTIME, no seu endereço, ou onde for encontrada, a testemunha abaixo
relacionada, para comparecer à sala de audiências da Terceira Vara Criminal de Foz do Iguaçu,
situada na Avenida Pedro Basso n° 1001, 1º andar, no Jardim Polo Centro, nesta cidade, no dia
informado abaixo, a fim de ser inquirida em audiência de instrução e julgamento nos autos em
epígrafe.
DATA / HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 05 de Março de 2018 às 13:30 horas.
Testemunha arrolada pela acusação/defesa:
Ajeu de Amorim, brasileiro, podendo ser encontrada na Rua Azaleias, nº 634, Conjunto Bubas,
nesta Cidade e Comarca.
Advertência: Art. 218 do CPP: Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá
requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da
força pública. Art. 219 do CPP. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal
por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência. Observação: Art. 217 do CPP: Se o juiz verificar que a
presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou à vítima, de modo que prejudique a
verdade do depoimento, determinará a retirada do réu da sala de audiência, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 393
Ruben

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLFE JYW9S GM2E2 H3J9K

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
TESTEMUNHA SIGILOSA
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR) e outros.
Doutor GUSTAVO GERMANO O


epígrafe.
Testemunha Sigilosa nº. 44.
Advertência: Art. 218 do CPP: Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à
autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública. Art. 219 do
CPP. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e
condená-la ao pagamento das custas da diligência. Observação: Art. 217 do CPP: Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação,
temor, ou sério constrangimento à testemunha ou à vítima, de modo que prejudique a verdade do depoimento, determinará a retirada do réu da sala
de audiência, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 395
Marcelo Tontini

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTEB Y8KZN TDHKX FK6KY

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Testemunha arrolada pela defesa:
Taize Rangel Siqueira, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº. 14.382.087-4/PR,

podendo ser encontrada na Rua das Azaleias, nº 501, CEP 85854-724, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 397
Marcelo Tontini

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6KK A4R82 VFW4U Y424D

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR)


epígrafe.
Tatiana Silveira Pipper, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº. 12.926.718-6/PR,

podendo ser encontrada na Rua das Azaleias, nº 501, CEP 85854-724, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 399
Claudinei

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYQ8 2AVEZ ESG4J K2AJR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Daiana Silveira Pipper, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº. 12.808.608-0/PR,

podendo ser encontrada na Rua Dom Carmino, nº 851, CEP 85855-625, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 401
Marcelo Tontini

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6ZY UZMRS SBVRL ZFW4Y

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Testemunha arrolada pela acusação/defesa:
Catarina Pereira Meyer, brasileiro, podendo ser encontrada na Rua Adelino Adregueti, nº 562,
Morenitas II, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 403
Ruben

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAJ LUDHQ 2J6ER RZRYR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Leci Terezinha da Silva, brasileiro, podendo ser encontrada na Rua Fausto Palma, nº 430, Jardim
Veraneio, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 405
Ruben

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL6F J4VLL DSBY6 MGFDA

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Dorzilia da Silva, brasileiro, podendo ser encontrada na Rua das Palmas, nº 244, Invasão do
Bubas, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Mandado
Página 407
Marcelo Tontini

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ6Q YQAZJ FF3K9 4JUQB

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030


epígrafe.
Erica Silmara Vieira, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG nº. 13.318.871-1/PR,

podendo ser encontrada na Rua dos Girassóis, nº 1700, Jardim das Flores, nesta Cidade e Comarca.
defensor.

Data: 16/01/2018

- Certidão
Página 409
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDMR 5PHUD V2WAZ ZZ2G3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
CERTIFICO que no seq. 81 o defensor do réu Julio foi intimado a se

manifestar sobre o endereço da testemunha Loide, com prazo de 02 dias, tendo decorrido o prazo sem
manifestação até o presente momento.

Data: 16/01/2018
corridos
Data: 16/01/2018
de 5 de Março de 2018 - Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
(28/08/2017)
Data: 16/01/2018
prazo de 5 de Março de 2018 - Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
(28/08/2017)
Data: 16/01/2018
CARDOSO com prazo de 5 de Março de 2018 - Referente ao evento AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017)
Data: 16/01/2018
Data: 17/01/2018
*Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017)
17/01/2018: JUNTADA DE CIÊNCIA.
Data: 17/01/2018
Movimentação: JUNTADA DE CIÊNCIA

- Ciência
Página 417
17/01/2018: JUNTADA DE CIÊNCIA. Arq: Ciência
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5A8 FWMKT UQUP9 XD5K3
13ª Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu
Ciente,
Data: 17/01/2018
Data: 17/01/2018
(28/08/2017 15:55:21). Identificador do Cumprimento: 0012.

- Ofício
Página 420
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8C5 NDY4P 4Z3GF 5J5BU

OFÍCIO Nº 54/2018 SPDA
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Ao Senhor
Delegado Chefe da 6ª Subdivisão Policial
Foz do Iguaçu – Paraná
Senhor Delegado,
Pelo presente, em conformidade com o artigo 221, § 2º, do Código de Processo

Penal, requisito a apresentação do(s) Policiais Civis abaixo mencionados, perante este juízo síto
à Rua Pedro Basso, nº 1001, Jardim Pólo Centro, nesta Cidade e Comarca, na data e horário
abaixo designados, a fim de prestar (em) depoimento como testemunha (s) nos autos de acima
indicados.
Francisco Carlos Cogrossi, RG 3.879.553-8/PR;

Rogerio Jorge dos Santos Ferreira de Quadros, RG 4.656.620-3/PR;
Em caso de fruição de férias por qualquer do (s) testigos, deverá Vossa Senhoria
informar, com antecedência, o endereço residencial, a fim de ser (em) intimado (s). Outrossim,
solicito seja colhido o ciente do (s) referido (s) servidor (es) no presente expediente, o qual
deverá ser remetido posteriormente a este juízo, para juntada nos autos.
Atenciosamente,
Foz do Iguaçu, 16 de Janeiro de 2018.
Juiz de Direito
Data: 17/01/2018

- Diligências
Página 422
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ6W N27VG F247L ZZTK3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. A defesa do acusado JULIO, intimada para se manifestar acerca da testemunha LOIDE, quedou-se
inerte. Destarte, dou por preclusa a oitiva do mencionado testigo.
II. Outrossim, aguarde-se a realização da audiência designada para a data de 05/03/2018.
III. Int. Dil. Nec.

Juiz de Direito
18/01/2018: RETORNO DE MANDADO.
Data: 18/01/2018
Movimentação: RETORNO DE MANDADO
Complemento: Referente ao evento (seq. 96) EXPEDIÇÃO DE MANDADO (16/01/2018
16:45:57). Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Por: Marcelo Tontini

- Certidão
- Comprovante Intimação
Página 424
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 114.1 - Assinado digitalmente por Marcelo Tontini
18/01/2018: RETORNO DE MANDADO. Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTHS XNPTR 98HZG 86P2A

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - Ana Royer - FOZ DO
IGUAÇU/PR - Telefone: (45) 9812-5496
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR e CPF/CNPJ:
079.288.469-85)
Rua Ana Rover, 0 - Invasão do Bubas - FOZ DO IGUAÇU/PR
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 101106632 SSP/PR e
CPF/CNPJ: Não Cadastrado)
Rua Dom Carmino Rocco, 861 - Jardim Guaira - FOZ DO IGUAÇU/PR
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, na data e horário
constante no (an)verso desta, dirigi-me ao endereço indicado*, e aí sendo, PROCEDI A
INTIMAÇÃO/CITAÇÃO de Tatiana Silveira Pipper, do inteiro teor do presente mandado, que
lhe fiz a leitura e entreguei a contrafé, que aceitou e lançou o seu ciente.
(assinado digitalmente)
Marcelo Tontini
Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
R$ 81,02
1 Intimação(ões)/Positiva
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTHS XNPTR 98HZG 86P2A
Página 425
18/01/2018: RETORNO DE MANDADO. Arq: Comprovante Intimação
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXLK EC8SD 73JK3 GWXQA
Página 426
Data: 18/01/2018

- Certidão
Página 428
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5RR RGKPV EWGUH KKCWY

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
079.288.469-85)
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, dirigi-me ao endereço
indicado, e aí sendo, DEIXEI DE PROCEDER A CITAÇÃO/INTIMAÇÃO de Erica Silmara
Vieira, uma vez que esta não reside naquele local, conforme informações fornecidas pelos
ocupantes daquele imóvel, que informaram desconhecer a intimanda, razão pela qual devolvo o
presente mandado para os devidos fins.
Marcelo Tontini
Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
R$ 81,02
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5RR RGKPV EWGUH KKCWY
Página 429
Data: 18/01/2018

- Certidão
Página 431
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5L8 U9NSS M8FGP L56BR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
079.288.469-85)
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, dirigi-me à Rua
Adelino Andreguetti, Bairro Morenitas, onde não logrei êxito em localizar o número 562,
indicado como de domicílio da(o)(s) intimanda/citanda(o)(s), por não existir ou não estar
visível, o que tornou infrutífera a diligencia realizada.
Certifico e dou fé, que diligenciei por toda a extensão da rua, inclusive junto a alguns
moradores, no n.º 562, sendo que não obtive informações positivas quanto ao conhecimento
daquele(a)(s) e/ou seu(s) domicílio(s).
Certifico e dou fé, que o menor número predial daquela rua é o seguinte: 572.
Destaca-se que o número informado no mandado, provavelmente, não respeita as regras

padrões de numeração predial, onde o número predial corresponde a distância em metros do
início da rua e a localização exata do imóvel indicado.
Desta feita, a existência de domicílios com numeração desordenada e/ou sem numeração
predial nas vias desta comarca impossibilitam o melhor cumprimento dos ordenamentos
exarados.
Página 432
Ante ao acima exposto, DEIXEI DE PROCEDER A CITAÇÃO/INTIMAÇÃO de Catarina
Pereira Meyer, razão pela qual devolvo o presente mandado para os devidos fins.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5L8 U9NSS M8FGP L56BR

Marcelo Tontini
Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
1 Intimação/Negativa(s)
R$ 81,02
Data: 18/01/2018
Por: Riane Passinho Fagundes Santos

- Certidão
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 117.1 - Assinado digitalmente por Riane Passinho Fagundes Santos
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTTM BPC3S 6J5W8 F4ERK
Página 434
Página 435
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXP8 EE8GS 7SEED MEZYR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, na data de 17/01/2018 às
16h30min, dirigi-me a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II, sito Av. Mercúrio, nº 580, Bairro
Parque Residencial Três Fronteiras, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu, e ali sendo após as
formalidades legais, PROCEDI A INTIMAÇÃO de JULIO CAVALHEIRO COSTA do inteiro teor
do presente mandado, que lhe fiz a leitura e entreguei a contrafé, que aceitou e lançou o seu ciente no
anverso do mandado.
Riane Passinho Fagundes Santos

Oficiala de Justiça
COTA R$ 81,02
Data: 18/01/2018
Complemento: MANDADO lido em 18/01/2018 - Referente ao evento de expedição (seq. 91)
EXPEDIÇÃO DE MANDADO (16/01/2018 16:18:54). Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Data: 18/01/2018
Data: 18/01/2018
Complemento: Devolução sem Leitura - De MANDADO expedido(a) (seq. 97) em 16/01/2018 -
Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017). Parte: JULIO
CAVALHEIRO COSTA
Data: 18/01/2018
CAVALHEIRO COSTA
Data: 19/01/2018

- Certidão
Página 441
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLS5 T9QXK E7QSH QGWWR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
079.288.469-85)
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, na data e horário
constante no (an)verso desta, dirigi-me ao endereço indicado*, e aí sendo, PROCEDI A
INTIMAÇÃO/CITAÇÃO de Taize Rangel Siqueira, do inteiro teor do presente mandado, que
lhe fiz a leitura e entreguei a contrafé, que aceitou e lançou o seu ciente.
Marcelo Tontini
Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
R$ 81,02
1 Intimação(ões)/Positiva
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLS5 T9QXK E7QSH QGWWR
Página 442
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJX53 CD2PY 9GFDU F259K
Página 443
Data: 21/01/2018
Por: Ruben Florian Chauvet

PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 123.1 - Assinado digitalmente por Ruben Florian Chauvet
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5JB EKA6Z U7ZDM 3WRUY
Página 445
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5JB EKA6Z U7ZDM 3WRUY
Página 446
Data: 21/01/2018

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT5V L6Q9A TZL7D V3UMK
Página 448
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT5V L6Q9A TZL7D V3UMK
Página 449
Data: 21/01/2018

- Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDSZ 4NRJA RTZB6 ZAZQD
Página 451
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDSZ 4NRJA RTZB6 ZAZQD
Página 452
Data: 22/01/2018
22/01/2018 com prazo de 5 de Março de 2018 *Referente ao evento (seq. 80) AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017) e ao evento de expedição seq. 106.
Data: 22/01/2018
CARDOSO) em 22/01/2018 com prazo de 5 de Março de 2018 *Referente ao evento (seq. 80)
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017) e ao evento de expedição seq. 107.
Data: 22/01/2018
CAVALHEIRO COSTA
Data: 22/01/2018
CAVALHEIRO COSTA
Data: 22/01/2018
Data: 22/01/2018
Data: 26/01/2018
26/01/2018 com prazo de 5 de Março de 2018 *Referente ao evento (seq. 80) AUDIÊNCIA DE
Data: 26/01/2018
16:21:47). Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Por: Claudinei Maia Daniel

- Certidão
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 133.1 - Assinado digitalmente por Claudinei Maia Daniel
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLZ3 MNVKF JQJQP PZ9AU
Página 461
Página 462
C E R T I D Ã O 1623
CERTIFICO que em cumprimento ao r. mandado, expedido pelo Juízo do(a) 3V.CRIMINALde

Foz do Iguaçu/Pr, extraído dos autos 3955-40.2014, dirigi-me ao endereço indicado no
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ82A N954X UG68C KAUMU

mandado (ultima casa lado esquerdo da rua) e sendo ali, após as formalidades legais,
procedi à INT.AUDIENCIA de DAIANA SILVIERA PIPPER que bem ciente ficou do inteiro
teor do mandado recebendo a contrafé exarando sua nota de ciente no anverso do
mandado. TELEFONE
Claudinei Maia Daniel
Oficial de Justiça

Data: 28/01/2018

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTYY V6SZY MMNY4 DSJGA
Página 464
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTYY V6SZY MMNY4 DSJGA
Página 465
Data: 29/01/2018
Data: 29/01/2018
EXPEDIÇÃO DE MANDADO (16/01/2018 16:21:47). Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data: 31/01/2018

- E-Mail
Página 469
31/01/2018: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: E-Mail
Re: Requisita Policiais para audiências designadas. https://mail.tjpr.jus.br/owa/#viewmodel=ReadMessageItem&ItemID...
Re: Requisita Policiais para audiências designadas.
EXCLUIR RESPONDER RESPONDER A TODOS ENCAMINHAR
Marcar como não lida

Juliana Dorigo Barao <jubarao@pc.pr.gov.br>
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qua 31/01/2018 09:55
Para: Suziane Ponzio de Azevedo;
Você respondeu em 31/01/2018 14:28.
Bom dia.
Ofícios recebidos corretamente.
Em relação ao ofício 54/2018, informo que o servidor Rogério Jorge dos Santos Ferreira de
Quadros, atualmente está em licença do cargo de policial, atuando como Vereador em nossa
cidade, portanto, ele pode ser intimado na Câmara de Vereadores local.
Já o servidor Francisco Carlos Cogrossi, está aposentado como policial, mas se encontra
trabalhando como advogado na cidade, não sendo possível repassar seu atual endereço.
Att,
Em 30/01/2018 às 16:34 horas, "Suziane Ponzio de Azevedo" <spda@tjpr.jus.br> escreveu:
Prezados(as) Senhores(as),
Encaminho anexos, o cios de REQUISIÇÃO DE POLICIAIS CIVIS PARA AUDIÊNCIA
O cios 52/54/166/172/175/176/233.
Certo de vossa atenção,
Favor conﬁrmar o recebimento desta comunicação.
1 de 1 31/01/2018 14:30
Data: 31/01/2018
dias corridos
Data: 31/01/2018
*Referente ao evento JUNTADA DE INFORMAÇÃO (31/01/2018)
Data: 31/01/2018

- Cota Ministerial
Página 473
31/01/2018: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO. Arq: Cota Ministerial
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Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030

KRISTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Meritíssimo Juiz:
1. O Ministério Público insite na

inquirição da testemunha ROGÉRIO JORGE DOS SANTOS FERREIRA DE
QUADROS, requerendo seja intimado na Câmara de Vereadores de Foz do
Iguaçu.
2. De outro modo, desiste da inquirição da

testemunha AJEU DE AMORIM, haja vista informação trazida ao feito dando
conta do seu falecimento (mov. 125.1).
3. Por fim, pelo prosseguimento do feito,

em seus ulteriores termos.
Data: 31/01/2018
Data: 01/02/2018
Data: 05/02/2018
16:25:09). Parte: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO

- Certidão
Página 477

mandado e sendo ali, após as formalidades legais, deixei de proceder à INT.AUDIENCIA de
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYYL YCNEK 7FD7K 26XEY

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER pois diligenciando em toda extensão da rua não localizei o
número predial 861 por não existir ou não estar visível. Diante do exposto devolvo o
mandado em cartório para os devidos fins. TELEFONE
Foz do Iguaçu, 5 de fevereiro de 2018
Oficial de Justiça

Data: 05/02/2018

- Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDQH ZBPBH 2P4PB PNMGA
Página 479
Página 480

mandado e sendo ali, após as formalidades legais, procedi à INT.AUDIENCIA de
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6VM AKJDU VX5S6 UE42B

CRISTIANO DA SILVA BATISTA que bem ciente ficou do inteiro teor do mandado
recebendo a contrafé exarando sua nota de ciente no anverso do mandado. TELEFONE
Oficial de Justiça

Data: 05/02/2018
Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017). Parte:
Data: 05/02/2018
Data: 06/02/2018

- Despacho
Página 484
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8GC BV2CQ L49HE 2PH7B

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Homologo a desistência da oitiva da testemunha de acusação AJEU (mov. 140.1).
II. Outrossim, intime-se a defesa do acusado KRYSTIAN para que se manifeste acerca da testemunha
CATARINA (mov. 116.1), no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de preclusão.
III. Decorrido o prazo supra, voltem.

IV. Int. Dil. Nec.

Juiz de Direito
Data: 08/02/2018
Data: 08/02/2018

- Ofício
Página 487
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS45 DRFCY Y9NE7 BVXMB

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Ao Exmo. Senhor
Rogério Jorge dos Santos Ferreira de Quadros
Presidente da Câmara Municipal
Foz do Iguaçu – Paraná
Senhor Presidente,
Pelo presente, em conformidade com o artigo 221, § 2º, do Código de Processo

Penal, requisito sua apresentação perante este juízo síto à Rua Pedro Basso, nº 1001, Jardim Pólo
Centro, nesta Cidade e Comarca, na data e horário abaixo designados, a fim de prestar depoimento
como testemunha da acusação arrolada nos autos de acima indicados.
Em caso de qualquer impossibilidade de comparecer ao ato designado deverá

Vossa Excelência informar o Juízo com antecedência.
Atenciosamente,
Foz do Iguaçu, 08 de Fevereiro de 2018.
Juiz de Direito
Data: 19/02/2018
148.
27/02/2018: DECORRIDO PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO.
Data: 27/02/2018
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Complemento: (P/ advgs. de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO *Referente ao evento
(seq. 147) PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(06/02/2018) e ao evento de
expedição seq. 148.
Data: 02/03/2018

- Ofício
Página 491
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8HQ 957WB ABNDB 94D9A

OFÍCIO Nº xxxx /2018 ATCS
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Ao
Senhor Diretor da PEF II
Foz do Iguaçu- Paraná
Senhor Diretor,
Requisito a apresentação do(s) réu(s) abaixo mencionado(s), perante este juízo da

3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu/PR, na data e horário abaixo designados, a fim de se ver(em)
processar, devendo ser recambiado(s) pela Polícia Militar.
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR) .
DATA / HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 05 de Março de 2018 às 13:30 horas
Juiz de Direito
Data: 02/03/2018

- Ofício
Página 493
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ86C 6BJPT LDKXR SPX9D

OFÍCIO Nº 572/2018
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Ao Senhor
Comandante do 14º BPM/FI/PR
Senhor Comandante,

JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR).
Outrossim, informo que o(s) referido(s) preso(s) se encontra(m) recolhido(s) na PEF

II, onde deverá(ão) retornar, após a realização da audiência.
Atenciosamente,
Juiz de Direito
05/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO.
Data: 05/03/2018
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO

- Substabelecimento
Página 495
05/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO. Arq: Substabelecimento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5Q7 8762F NMVX9 H9TQY
SUBSTABELECIMENTO
VENICIUS EDUARDO DOTTO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na

OAB/PR, sob o número 86.611, substabelece com reserva de iguais poderes ao advogado JOSÉ
GUILHERME ZOBOLI, brasileiro, solteiro, advogado, regularmente inscrito na OAB/PR sob nº
48.675 com escritório profissional na Rua Almirante Barroso, n. 571, Centro, na comarca de Foz
do Iguaçu/PR – CEP 85851-010, todos os poderes que me foram conferidos por KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, para atuar nos autos da AÇÃO PENAL n. 0003955-
40.2014.8.16.0030.
Foz do Iguaçu/PR, 5 de março de 2018.
VENICIUS EDUARDO DOTTO

OAB/PR 86.611
05/03/2018: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA .
Data: 05/03/2018
Movimentação: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA
Complemento: Interrogatório realizado

- Termo de Audiência
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
Página 497
05/03/2018: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA . Arq: Termo de Audiência
DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA Autos nº 10548-80.2017
—
05Zº312017; às 13h30min.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTJW PW7ZS 3CN8S PM4XA

Aberta a audiência, realizado o pregão, constatou-se a ausência das
testemunhas Erica e Tatina, bem como a presença da Testemunha Sigilosa
nº44, das testemunhas Rogério, Taize, Daiana, Catarina, Leci, Dorzílía, dos
réus e de seus Defensores. Pela ordem, a Defesa do réu Krysthian desistiu
das oitivas das testemunhas Tatiana e Dorzilia, a Defesa do réu Julio desistiu
da oitiva da testemunha Erica, bem como o Ministério Público desistiu da
oitiva da testemunha Francisco. Durante a oitiva da testemunha “sigilosa nº
44” foi determinada a saída dos réus da sala de audiência, com fulcro no art.
217 do CPP. Contudo, ao final da oitiva, os réus foram apresentados para a
“testemunha sigilosa nº44” em uma sala de reconhecimento. Após foram
realizadas as oitivas das testemunhas presentes e os interrogatórios dos réus.
Em seguida deliberou o MM. Juiz de Direito: “1- Homologo a desistência
das oitivas das testemunhas Francisco, Tatiana, Dorzilia e Erica. 2- Com Em
de evitar confusão dno andamento processual, incialmente reitero a intimação
de mov.79.1 para que a Defesa apresente contrarrazões ao recurso em
sentido estrito interposto pelo Ministério Público. 3 - Com a apresentação das
contrarrazões, voltem para apreciação da decisão impugnada. 4 - Sem
prejuízo, após a apresentação das contrarrazões, abra-se vistas as partes
para apresentação de alegações finais no prazo sucessivo de 05 dias,
observado o prazo comum em d o para a Defesa”. Lido achado conforme,
vai devidamente ass” a- e,
Eu o Criminal, subscrevi.
' '
.
l
Gustav'o Gªrotªda Fr ncfàclàArãlàello

Juiz de ireito :
WauloWso da Silva Bernardi Wcius Eduardo Dotto

A gado Advogado
()niÃfn/nq ,Am aiwª/vº Rai/há

Cristiano da Silva Batista Kr thian Eduardo Meyer Cardoso
Réu Réu
Mio Cavalheiro Costa

Réu
Página 498
A SS E N TA D A - (Autos N.º 10548-80.2017)
Na sala de audiência da 3ª Vara Criminal, nesta Cidade e Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do
Paraná, na presença do MMº Juiz de Direito, Dr. Gustavo Germano Francisco Arguello, comigo
escrivã criminal de seu cargo, no final nomeado e assinado, compareceu (eram) a(s)

testemunha(s), a(s) qual (is) foi (ram) recolhida(s) à saias separadas, de onde não pudesse ouvir
o depoimento da outra, e foram inquiridas, pelo MM0 Juiz de Direito.
TESTEMUNHA SIGILOSA 44/2017
Compareceu nesta sala de audiência a -stemunha supra qualificada para ser inquirida, a qual foi
cientificada de que o teor de seu depoi “' (voz e imagem) será armazenado em formato digital e
iii/f '
Vávric Eduardo Dotto

Ad do
Testemunha Sigi 44/2017

Testemunha de Acusação
Página 499
ASSE N TA DA - (Autos N.º 10548-80.2017)
Paraná, na presença do MM0 Juiz de Direito, Dr. Gustavo Germano Francisco Arguello, comigo
(ram) recolhida(s) à salas separadas, de onde não pudesse ouvir

testemunha(s), a(s) qual (is) foi
o depoimento da outra, e foram inquiridas, pelo MMº Juiz de Direito.
01ª Testemunha de Acusação

Nome: Rogério Jorge Dos Santos Ferreira de Quadros
RG: 4656620-3
CPF: prej ;
Filiação: Ernesto Ferreira de Quadros e Anair Dos Santos de

ª
Quadros
Profissão: Vereador Municipal
Endereço: Câmara Municipal de Foz do Iguaçu/PR
Compareceu nesta sala de audiência a testemu ha 5 ra qualificada para ser inquirida, a qual foi
cientificada de que o teor de seu depoimento (voz
arquivado em cartório. Pres o o co romisso ! al re ondeu às perguntas do MMº. Juiz e das
GustavoÉérmxàáoÉPànêôsxc/o ArngNo Osva Ido

Juiz de Direito Promotor
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Rªo Pau o Cardbsída Silva Bernardi Vdvácâú? Eduardo Dotto

Advog o Adv(gado
Cristiano da Silva Batista Kriªhian Eduardo Meyer Cardoso &
" n.““i
Rogér'o orge Dos Santos Ferreira de

&
Réu Quad
Testemunha
Página 500
ASS E N TA D A- (Autos N.º 10548-80.2017)


i
01ª Testemunha de Defesa

Nome: Taize Rangel Siqueira
RG: 14.382.087-4/PR
CPF: prej
Filiação: Lorizete Rangel Siqueira
Profissão: Prej
Endereço: Endereço constante nos autos.
Compareceu nesta sala de audiência a te e nha supra qualificada para ser inquirida, a qual foi
cientificada de que o teor de seu depoiment (voz - imagem) será armazenado em formato digital e
'
arquivado em cartório. Deix - - respondeu às perguntas do
MMº. Juiz e das partes, fi - ,
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do no banco de dado deste juizo. Nada
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51:53: D ªii/Wea
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WEduardo Dotto
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Cristiano da Silva Batista Kri hian Eduardo Meyer Cardoso
Réu Réu
Taize ªngel Siqâira 5

Élio Cavalheiro Costa
Testemunha
Página 501
A S S E N TA DA - (Autos N.º 10548-80.2017)
i

o depoimento da outra, e foram inquiridas, pelo MMº Juiz de Direito.

Nome: Daiana Silveira Piper
RG: 12808608-0/PR
CPF: prej
Filiação: Anildo Jose Pipper e Dejanira de Fátima Silveira
Rangel
Profissão: Prej.
Endereço: Endereço constante nos autos.
Compareceu nesta sala de audiênci. a testemunha supra qualificada para ser inquirida, a qual foi
cientificada de que o teor de seu de-oim to (voz e imagem) será armazenado em formato digital e
A.. respondeu às perguntas do
- -p'mento registrado no banco de dado deste juízo. Nada
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Rélio Cavalheiro Costa

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Testemunha
Página 502
ASS E N TAD A- (Autos N.º 10548-80.2017)


Nome: Catarina Pereira Meyer
RG: 82862650/PR
CPF: prej
Filiação: Jorge Germano Meyer e Rozalina Pereira
Profissão: Prej.
Endereço: Endereço constante nos autos
Compareceu nesta sala de audiência a te temunha supra qualificada para ser inquirida, a qual foi
cientificada de que o teor de seu depoim -z e imagem) será armazenado em formato digital e
arquivado em cartório. Deixou d
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Catarina Pereira Meyer

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Página 503
A S S E N TA DA - (Autos N.º 10548-80.2017)


Nome: Leci Terezinha da Silva
RG: 106865850/PR
CPF: Prej
Filiação: Oscar Bueno da Silva e Francelina Antonio da Silva
Profissão: Prej
Endereço: Endereço constante nos autos
Compareceu nesta sala de audiência a testemunha supra qualificada para ser inquirida, & qual foi
M
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Jõãe—Rajllo Ca do da Silva Bernardi V 5 Eduardo Dotto
Advogado Advogado
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Réu Réu
ªvº/e' Wº « (“kl %! Á“)

J lio Cavalheiro Costa LeciYerezinha da Silva
Réu Testemunha
Página 504
PODER JUDICIÁRIO
, DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
JUIZO
DE FOZ Do IGUAÇU
TERMO DE INTERROGATÓRIO
Autos Nº 10548-80.2017

Nesta Cidade e Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, 3ª Vªra Criminal, na presença do MM. Juiz de
Direito, Dr. Gustavo Germano Francisco Arguello, comigo auxiliar de cartório de seu cargo, no final
nomeado e assinado, compareceu D/a acusado/a fim de ser interrogado/a sobre os termos da acusação inicial,
acompanhado de seu defensor abaixo nomeado. Antes do interrogatório, o Meritíssimo Juiz fez ao/á acusado/a
a observação determinada no artigo 186, do Código de Processo Penal, respondendo ele às perguntas a
respeito de sua qualificação da seguinte maneira:

RG: 127049270/PR
Data de nascimento: 12/08/1992
Filiação: Dorzilia da Silva e Paulo Pereira Batista
Naturalidade: Foz do Iguaçu/PR
Profissão: Prej.
Endereço Res.: Endereço constante nos autos.
DECLAROU: Que possui advogado constituído, sendo o Dr. VeniCius
Eduardo DOttO.
Depois de cientificado da acusação, passou o réu a ser interrogado de acordo com o disposto no artigo 185 e 55
do Código de Processo Penal, e as perguntas formuladas pelo MMO. Juiz de Direito, devidamente cientificado de
que o teor de seu interrogatório (voz e imagem) sera' armazenado em forma digital e arquivado em cartório. 0
interrogado aqui presente autoriza . uso d voz e imagem tão-somente para os fins de documentar este
terrogado/a D/a acusado/a respondeu às perguntas do MMº.
Ghstavo Gêr Ardqello

Juiz de Dit&')ÚnoxàªaWÉ/çkêà
ei
Cakgps/o da Silva Bernardi Ve ' Eduardo Dotto

Joãº:/lb
Advog o Advogado
MW Án
(JLA MTM
Réu
Página 505
PODER JUDICIÁRIO
,
JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE FOZ DO IGUAÇU
Autos Nº 10548-80.2017

Nesta Cidade e Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, 3ª vªra Criminal, na presença do MM. Juiz de
nomeado e assinado, compareceu o/a acusado/a fim de ser interrogado/a sobre os termos da acusação inicial,
acompanhado de seu defensor abaixo nomeado. Antes do interrogatório, o Meritíssimo Juiz fez ao/à acusado/a

RG: 101106632/PR
Filiação: Catarina Pereira Meyer e Osmar Cardoso
Profissão: Prej.
DECLAROU: Que possui advogado constituído, sendo O Dr. Venicius
Eduardo Dotto.
Depois de cientificado da acusação, passou o réu a ser interrogado de acordo com o disposto no artigo 185 e ss
do Código de Processo Penal, e as perguntas formuladas pelo MMº. Juiz de Direito, devidamente cientificado de
que o teor de seu interrogatório (voz e ima em) sera' armazenado em forma digital e arquivado em cartório. O
interrogado aqui presente autoriza o uso d sua oz e imagem tão-somente para os fins de documentar este
processo, e não autoriza para nenhum o tro i
, ogado/a o/a acusado/a respondeu às perguntas do MMº.
Juiz e das partes, ficando seu depoi e do no anco de dado deste juizo. Nada mais havendo. Eu,
'
Escrivã Cri
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G-ustavoFeFiúÉWWwiâoªrg'uelld
Jui EDireito X' ' Osvªdâ'tílâiillmon
Promoto e stiça XJ
Io C rd o da Silva Bernardi Wins Eduardo Dotto
Advogado
ado
Kriâíhian Eduardo Meyer Cardoso

Página 506
PODER JUDICIÁRIO
, DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
JUIZO
DE FOZ DO IGUAÇU
Autos Nº 10548-80.2017
Minª,

Nesta Cidade e Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, na presença do MM. Juiz de
nomeado e assinado, compareceu O/a acusado/a fim de ser interrogado/a sobre os termos da acusação inicial,
acompanhado de seu defensor abaixo nomeado. Antes do interrogatório, O Meritíssimo Juiz fez aO/à acusado/a
a Observação determinada no artigo 186, do Código de Processo Penal, respondendo ele às perguntas a

RG: 98946217/PR
Filiação: Loide Cavalheiro e Mario Costa
Naturalidade: Guaraniaçu/PR
Profissão: Prej.
DECLAROU: Que não possui advogado constituído, sendo nomeado o
Núcleo de Práticas Jurídicas da UDC.
que o teor de seu interrogatório (voz e imagem) será armazenado em forma digital e arquivado em cartório. O
interrogado aqui presente autoriza O uso -- sua voz e imagem tão-somente para os fins de documentar este
processo, e não autoriza para nenhum O ro fim. nterrOgadO/a o/a acusado/a respondeu às perguntas do MMº.
gistran no banco de dado deste juízo. Nada mais havendo. Eu,
'
Juiz e das partes, ficando seu
Escrivã Criminal o subscrevi.
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Juiz de DlreãªªàewXXX
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Élio Cavalheiro Costa

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Data: 05/03/2018
Complemento: (Para advogados/curador/defensor de JULIO CAVALHEIRO COSTA) em
05/03/2018 com prazo de 8 dias corridos *Referente ao evento (seq. 155) AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO REALIZADA (05/03/2018). Obs: Intimação realizada em audiência/cartório.
Data: 05/03/2018
Complemento: (Para advogados/curador/defensor de CRISTIANO DA SILVA BATISTA) em
05/03/2018 com prazo de 8 dias corridos *Referente ao evento (seq. 155) AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO REALIZADA (05/03/2018). Obs: Intimação realizada em audiência/cartório.
Data: 05/03/2018
Complemento: (Para advogados/curador/defensor de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA (05/03/2018). Obs: Intimação realizada em
audiência/cartório.
05/03/2018: RENÚNCIA DE PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA .
Data: 05/03/2018
Movimentação: RENÚNCIA DE PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Complemento: Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (28/08/2017)
Por: Jose Guilherme Zoboli
Data: 05/03/2018
Data: 09/03/2018
Por: Mayara Calgaro

- Aviso de Recebimento
09/03/2018: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: Aviso de Recebimento
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Estado do Paraná
PODER JUDICIÁRIO
'X
.” Correios SIGEP ÉÉ'CSÉBÍÍENTo CONTRATO 9912293424
DESTINATÁRIO: TENTATIVAS DE ENTREGA:

ROGERVO JORGE Dos SANTOS FERREIRA DE QUADROS
Avemna Brasn 51
Canna
_
55551000 Foz dulguaçuVPR
AR031315631 El
ªª.—fifª.
-. x.
|H! I(I ll VIHHIIIIPI «

(
>|
MOTIVO DE DEVOLUÇÃO
“&
REMETENTE: a Vara cummaw se Faz do Wguaçu
, MAM-Ae 5 «mw
ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO no OBJETO. ; Em::mmsmcuwe 5 Nguªvotku manu E
Ave/nda Fears Basso «um
Anº Séc Franc-scn
A.;—m, Humm/Égua
55553755 Faz dº Iguaçu-FR a ºrgasm
«_— ;Km ; “w,-m:)», .
« »: :|: cf., me
Cód 1 054704
Página 513
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL8L RWEHK 5BY4W J6WYB
13/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTRARRAZÕES.
Data: 13/03/2018
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTRARRAZÕES
Complemento: Cumprimento de intimações - Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
REALIZADA (05/03/2018)

- Petição
Página 515
13/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTRARRAZÕES. Arq: Petição
Luís Oguedes Zamarian OAB/PR 42.446
José Guilherme Zoboli OAB/PR 48.675
Gabriela R. M. Cardoso OAB/PR 72.022
Bruno M. Schafer Vaccari OAB/PR 78.589
Luiza Duarte Cancela OAB/PR 84.177
Dayane N. Alves Levigne OAB/PR 84.783
Venicius Eduardo Dotto OAB/PR 86.611
Felipe Vieira Baumgärtner OAB/PR 84.899
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ86V UR7UH 6ENHD YHPKR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ
DO IGUAÇU – ESTADO DO PARANÁ.
CRISTIANO DA SILVA BATISTA e KRYSTHIAN EDUARDO

MEYER CARDOSO, ambos já qualificados nos autos, através de seu procurador infra-assinado, com
escritório profissional na Rua Almirante Barroso, 571, Centro, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu –
PR, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, requer a juntada das inclusas CONTRARRAZÕES
RECURSAIS, conforme evento 155.1
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Foz do Iguaçu/PR, 13 de março de 2018.

OAB/PR 86.611
Rua Almirante Barroso, 571 – Centro – CEP 85851-010 – Foz do Iguaçu – Paraná – Fone (45) 3027-1759 / 3132-0074
E-mail: escritorio@zz.adv.br – www.zz.adv.br
Página 516

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.
Ação Penal de nº 0003955-40.2104.8.16.0030

Juízo de Origem: 3ª Vara Criminal da comarca de Foz do Iguaçu – PR
Apelante: Ministério Público

Apelados: Cristiano da Silva Batista
CONTRARRAZÕES RECURSAIS
Dos Fatos
Os Apelados foram denunciados pelo Ilustre Membro

do Ministério Público pelo cometimento em tese dos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil
e meio cruel, e ainda pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual.
Narra a exordial acusatória:
2° fato-Inovação artificiosa
Após produzirem a morte do ofendido TELEMES DONATO AMORIM, os
denunciados 'CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, dolosamente
inovaram artificiosamente, estado de pessoa, na pendência do
inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com o fim
de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo o
Ministério Público retirando o cadáver do ofendido do local do
crime; carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município.
3º fato — Ocultação de cadáver

Dá mesma forma, removendo o cadáver do ofendido para local de
difícil acesso, jogado em um córrego localizado no final da Rua dás
Página 517

CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTIHAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre Si, agindo com consciência
e vontade livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao
Acertadamente o douto Juizo a quo recebeu apenas

parte da denúncia, sendo apenas imputado aos réus os crimes tipificados no artigo 121, §2, II e II e o
artigo 211 todos do Código Penal.
Assim, rejeito a parte da denúncia quanto ao crime de

inovação artificiosa, tipificada pelo artigo 347, §Único do Código Penal, haja vista, o evidente bis in
idem quanto ao crime de ocultação de cadáver e inovação artificiosa no presente caso.
A Douta Promotoria irresignado com o não

recebimento integral da denúncia, impetrou Recurso em Sentido Estrito, e assim conforme
movimentação de nº 155.1, sendo oportunizado esta defesa apresentar suas Contrarrazões Recursais.
Eis um breve relato dos fatos.
DOS DIREITOS
Eméritos Julgadores:
Pretende o apelante (evento 57.1) a reforma da

respeitável sentença (evento 25.1), sob a alegação de que a suposta conduta praticada pelos apelados
deveria caber ao Conselho de Sentença para apreciar e decidir quanto a questão do evidente bis in
idem.
Vejam bem Excelências, não assiste razão ao apelante,

senão vejamos:
Como já muito bem evidenciado pelo Douto Juízo a quo,

os fatos 2º e 3º da denúncia, surgem a partir do mesmo suposto comportamento dos apelados, sendo
o 2º fato (inovação artificiosa) e 3º fato (ocultação de cadáver) tem a mesma descrição fática.
Página 518

Ambos os fatos, decorrem da suposta remoção do
cadáver do ofendido do local do crime, e carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das
Orquídeas, no Jardim das Flores.
Assim, o Ministério imputa aos acusados dois delitos

diferentes de uma mesma ação, sabidamente não autorizado pelo sistema legal brasileiro e ainda
evidente BIS IN IDEM.
Se ainda não bastasse, certamente o delito de fraude

processual é absorvido pelo crime de ocultação de cadáver, ou seja, um crime mais gravoso absorve
menos gravoso, muito bem evidenciado pela teoria da consunção.
Neste sentido, segue jurisprudência do Superior

Tribunal Federal:
EMENTA: 1. .AÇÃO PENAL. Crime de fraude processual. Homicídio doloso

praticado dentro de clínica médica. Limpeza do local para eliminação
de vestígios de sangue... Crime de fraude processual penal. Não
caracterização. Delito de caráter subsidiário. Homicídio doloso
praticado dentro de clínica médica. Limpeza do local para eliminação
de vestígios de sangue. Ato de execução que, inserindo-se no iter do
delito mais grave de ocultação de cadáver (art. 211 do CP), é por este
absorvido. Imputação de ambos os delitos em concurso.
Inadmissibilidade. Bis in idem. Exclusão da acusação de fraude na
pronúncia. HC concedido, por empate na votação, para esse fim.
Interpretação conjugada dos arts. 211 e 347, § único, do CP. O suposto
homicida que, para ocultar o cadáver, apaga ou elimina vestígios de
sangue, não pode ser denunciado pela prática, em concurso, dos crimes
de fraude processual penal e ocultação de cadáver, senão apenas deste,
do qual aquele constitui mero ato executório. (STF, HC 88733,
Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR
PELUSO, Segunda Turma, julgado em 17/10/2006, DJ 15-12-2006 PP-00110
EMENT VOL-02260-04 PP-00814 RTJ VOL-00201-03 PP-01107) (grifo nosso)
Evidente, não deverá prosperar as alegações do

apelante, afinal, a imputação na denúncia é da mesma síntese fática e portanto, não cabe a imputações
dois delitos já que o teria sido realizado no mesmo momento, e somente caberia a imputação de dois
delitos se tivessem acontecidos em momentos distintos.
Veja Meritíssimos, a alegação do Ministério Público só

poderia ser acolhida no caso de terem sido realizadas separadamente ou se fossem realizadas em
panoramas diferente, deste modo não há que se falar em acolhimento do presente Recurso.
Página 519

Entende Marcella Alves Mascarenhas, sobre bis in idem:
É certo que a Constituição Federal de 1988, ao estatuir

a garantia da coisa julgada (art. 5º, XXXVI) procurou
assegurar a economia e certeza jurídica das decisões
judiciais transitadas em julgado, servindo, em outro
giro, como fundamento do princípio “ne bis in idem”, em
seu aspecto processual. Por outro lado, o princípio da
legalidade, insculpido na Carta Magna, em seu
artigo 5º, XXXIX, serve de base ao aspecto substancial
do princípio “ne bis in idem”, concretizando os valores
da justiça e certeza a ele inerentes[3](MASCARENHAS,
2009, p.3).
Ainda nesse caminho, cita-se Pablo Rodrigo Alflen da

Silva:
O princípio ne bis in idem, que vem do direito romano e faz parte

da tradição democrática do direito penal, nada mais é do
que corolário do ideal de justiça, uma vez que determina
que jamais alguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo
fato.[4] (SILVA, 2008, p.2)
Tal princípio não está consolidado expressamente em

preceito constitucional (se comparado com o modelo
constitucional alemão, que o prevê expressamente 3).
Porém, o próprio Supremo Tribunal Federal, em decisão do
Pleno, cujo acórdão é da lavra do Ministro Ilmar Galvão,
ressaltou que: “A incorporação do princípio do ne bis in
idem ao ordenamento jurídico pátrio, ainda que sem o
caráter de preceito constitucional, vem, na realidade,
complementar o rol dos direitos e garantias individuais
já previsto pela Constituição Federal, cuja
interpretação sistemática leva à conclusão de que a Lei
Maior impõe a prevalência do direito à liberdade em
detrimento do dever de acusar.” (SILVA, 2008, p.2).
Página 520

Deste modo, não há que se falar em recebimento dosa
rgumentos apresentados pelo Ministério Público.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer seja recebida a presente

Contrarrazões e assim seja negado provimento ao Recurso em Sentido Estrito do Ministério Público,
pela Teoria da Consunção e pelo evidente BIS IN IDEM, e assim seja mantida sentença de rejeição
parcial da denúncia.
Nestes termos
Pede Deferimento
13 de março de 2018
OAB/PR 86.611
13/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO.
Data: 13/03/2018
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
REALIZADA (05/03/2018)

- Petição
Página 522
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 163.1 - Assinado digitalmente por Bruna Homem de Souza Osman
13/03/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Petição
CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS

TRANSFORMAÇÕES FUTURAS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6RS KJVPV K376U VYWRB

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE FOZ DO IGUAÇU, ESTADO DO PARANÁ.
Autos de Ação Penal: 0003955-40.2014.8.16.003

Autor: MINISTÉRIO PUBLICO
Réu: JULIO CAVALHEIRO COSTA
JULIO CAVALHEIRO COSTA, já qualificado nos autos

supramencionados, vem, perante Vossa Excelência, por meio de seus advogados
signatários, requerer reabertura de prazo haja visto que este núcleo de pratica
jurídica encontra-se com um acumulo considerável de processos.
Termos em que,
Pede deferimento.
Foz do Iguaçu-PR, 08 de Março de 2018.
MUNIRAH MURIEDDINE JOÃO PAULO C. DA SILVA BERNARDI

OAB/PR 40.836 OAB/PR 88.122
_______________________________________________________________________
Rua Castelo Branco, nº. 440, Centro, Foz do Iguaçu-PR
Estagiária: Gabriela de Mello Fernandes
Data: 14/03/2018
Data: 19/03/2018

- Despacho
Página 525
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSD3 L57QY JF548 QY4DK

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Considerando o fundamento da assistência jurídica no ordenamento jurídico constitucional e

infraconstitucional, bem como em respeito à função dos direitos dos necessitados e, ainda, levando
em conta que os serviços prestados pelo núcleo de prática jurídica do Centro Universitário UDC
apresentam grande volume de processos, reabro o prazo para a apresentação das contrarrazões
recursais em favor do réu JULIO. Prazo legal.
II. Intimem-se novamente os advogados do Escritório Jurídico do Centro Universitário UDC para os
fins do item supra.
III. Apresentada a referida peça ou decorrido o prazo, o que deverá ser certificado, voltem.
IV. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 19 de março de 2018

Juiz de Direito
21/03/2018: JUNTADA DE INTIMAÇÃO NÃO LIDA.
Data: 21/03/2018
Movimentação: JUNTADA DE INTIMAÇÃO NÃO LIDA
Por: Mayara Calgaro

21/03/2018: JUNTADA DE INTIMAÇÃO NÃO LIDA. Arq: Aviso de Recebimento
Estado do Paraná
PODER JUDICIÁRIO
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' COfÍeIOS
DESTINATÁRIO:
EXMO SENHOR ROGERIO JORDE DOS SANTOS FERREIRA
SIGEP Av'sºDE
RECEBIMENTO
CON TRATO 99 1 22 93424
TENTATIVAS DE ENTREGA: UNIDAÉÉFIZISÉZTREGA
Avenida BrasII, 81
Centro 2ª
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65651000 Foz do Iguaçu-PR
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REMETENTE: 3 Vara Cnmlnal de Foz do Iguaçu . Mudou-se 5 Recusado
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ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO OBJETO:
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Avenida Pedro Basso, 1001
Alto Sao
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Página 527
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY85 3LQ33 XHJFW S9XTY
Data: 21/03/2018
Por: Mayara Calgaro

Estado do Paraná
PODER JUDICIARIO
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AVISO DE
Rsczaymsmo
Cº NTRAT O 991 2 293424
DESTINATÁRIO.
TENTATIVAS DE ENTREGA: umª???
ROGÉRIO JORGE 005
Avemda Brasu 81
SANTOS FERREWRA DE QUADROS
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85851000 FuzdovguaçurPR
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REMETENTE: 3 Vera Gun-.meu de Foz de Iguaçu 5 uma

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO no OBJETO 5 m ªvczjracn Eªu-Timbu ut R'Emc
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Au: São Francwscu
85863755 Foz do lguaçuDR , rm:
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Página 529
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLFM F2YJD JCXVD JXK5A
Data: 26/03/2018
(19/03/2018)
Data: 06/04/2018
Data: 11/04/2018
Por: Toni Georges Hannouch Junior

PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 170.1 - Assinado digitalmente por Toni Georges Hannouch Junior
Estado do Paraná
PODER JUDICIÁRIO
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DE CONTRATO 9912293424
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DESTINATÁRIO: rsNTAnvAs DE ENTREGA: WmnÉÉ us
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ROGERIO JORDE Dos SANTOS FERREIRA DE QUADROS
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSUH 88YWS RGWZH FYWG3
13/04/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTRARRAZÕES.
Data: 13/04/2018
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CONTRARRAZÕES
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE

- Petição
Página 535
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 171.1 - Assinado digitalmente por Joao Paulo Cardoso da Silva Bernardi
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E
APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES
______________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVVB LLB5K CCZLA 74QCA

COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU ESTADO DO PARANÁ
Autos de n.º 0003955-40.2014.8.16.0030
JULIO CAVALHEIRO COSTA, devidamente qualificado

nos autos da ação em epígrafe, que lhe move o Ministério Público do Estado
do Paraná, por meio de seus defensores dativos que esta subscreve, não se
conformando com o recurso interposto pelo Digno Representante do Ministério
Público, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar
suas CONTRARRAZÕES RECURSAIS, que seguem anexas.
Requer seja ordenado o processamento e

encaminhamento das presentes Contrarrazões, ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Paraná.
Nestes termos,
Espera deferimento.
Foz do Iguaçu, 11 de abril de 2018.
MUNIRAH MUHIEDDINE
OAB/PR 40.836
Rua Castelo Branco, 440, Centro, Foz do Iguaçu - PR.

Acadêmica: Jessica Alves Feitoza Amaral
Página 536
______________________________________________________________________

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
Autos n.º 0003955-40.2104.8.16.0030

Origem: 3ª Vara Criminal de Foz Do Iguaçu – Estado do Paraná
Apelante: Ministério Público do Estado do Paraná
Apelados: CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JULIO CAVALHEIRO COSTA e
CONTRARAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
I. DA SÍNTESE DO FATOS
Os Apelados foram denunciados pelo Membro do

Ministério Público pelo cometimento dos crimes de homicídio qualificado por
motivo fútil e meio cruel, e ainda pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude
processual, previstos no art. 121, § 2º, incisos II e II c/c art. 347, parágrafo
único c/c art. 211.
Narra a denúncia:
“2° fato-Inovação artificiosa Após produzirem a morte do

ofendido TELEMES DONATO AMORIM, os denunciados
'CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, dolosamente inovaram
artificiosamente, estado de pessoa, na pendência do

Página 537
______________________________________________________________________
inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com

o fim de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até
mesmo o Ministério Público retirando o cadáver do
ofendido do local do crime; carregando-o até um córrego
localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das
Flores, neste Município. 3º fato — Ocultação de cadáver
Dá mesma forma, removendo o cadáver do ofendido para
local de difícil acesso, jogado em um córrego localizado
no final da Rua dás A denúncia foi recebida pelo Juízo de
primeiro grau, tendo em vista que há indícios aparentes
de autoria e materialidade do crime atribuído ao acusado,
bem como preenchidos os requisitos do artigo 41, do
Código de Processo Penal.”
Ocorre que, o Juízo a quo recebeu somente parte da

denúncia, imputando aos réus os crimes tipificados no art. 121, §2, II e II c/c
art. 211 do Código Penal.
Por sua vez, rejeitou a parte da denúncia quanto ao crime

de inovação artificiosa, tipificada pelo art. 347, parágrafo único do Código
Penal, tendo em vista ocorrência do fenômeno bis in idem no tocante ao crime
de ocultação de cadáver e inovação artificiosa no presente caso.
Sendo assim, o Ministério Público irresignado com o não

recebimento integral da denúncia, impetrou Recurso em Sentido Estrito (seq.
155.1), oportunizando a defesa apresentar suas Contrarrazões Recursais.
II. DO DIREITO

Página 538
______________________________________________________________________
Pretende o Ministério Público (seq. 57.1) a reforma da

sentença proferida em evento 25.1, a qual recebeu em parte a denúncia
oferecida, imputando aos réus os crimes tipificados no art. 121, §2, II e II c/c
art. 211 do Código Penal, sob o fundamento de que a suposta conduta
praticada pelos acusados deveria ser decidida pelo Conselho de Sentença haja
vista ocorrência ou não do bis in idem.
Entretanto, não assiste razão ao Ministério Público, senão

vejamos:
Conforme evidenciado pelo Juízo a quo, os fatos 2º e 3º
da denúncia, surgem a partir do mesmo suposto comportamento dos acusados,
sendo que o 2º fato, a inovação artificiosa, e o 3º fato, a ocultação de cadáver,
possuem a mesma descrição fática.
Ocorre que ambos os fatos, são decorrentes da suposta

remoção do corpo da vítima do local do crime, sendo carregando até um
córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores.
Assim, o Ministério Público imputa aos acusados dois

delitos diferentes de uma mesma conduta, fato esse que é vedado sistema
legal brasileiro configurando BIS IN IDEM.
Conforme:
APELAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA.

APELANTES CONDENADOS PELO CRIME DE LATROCÍNIO. ART.
157, §3º, DO CÓDIGO PENAL. PLEITO COMUM A TODOS OS
APELANTES: PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA DESISTÊNCIA
VOLUNTÁRIA DO CRIME DE ROUBO, E A CONSEQUENTE
DESCLASSIFICAÇÃO DO LATROCÍNIO PARA O CRIME DE
HOMICÍDIO (ART. 121, DO CÓDIGO PENAL). DESPROVIMENTO.
PROVAS CARREADAS AOS AUTOS QUE DEMONSTRAM TER
OCORRIDO O ROUBO CONSUMADO, POIS HOUVE A
SUBTRAÇÃO DE APROXIMADAMENTE DUZENTOS REAIS E DE
UM CELULAR DAS VÍTIMAS. ABALO PSICOLÓGICO
DECORRENTE DA MORTE DE UMA DAS VÍTIMAS, QUE
JUSTIFICA O FATO DE OS OFENDIDOS NÃO TEREM

Página 539
______________________________________________________________________
MENCIONADO, NO INQUÉRITO POLICIAL, QUE FORAM

APANHADOS BENS DA RESIDÊNCIA. DEPOIMENTOS DAS
VÍTIMAS EM JUÍZO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Apelação Crime nº 19356-93.2016.8.16.0035 fls. 2 HARMÔNICOS
ENTRE SI E CORROBORADOS PELAS DEMAIS PROVAS DOS
AUTOS. PALAVRA DA VÍTIMA QUE ASSUME ESPECIAL
RELEVÂNCIA NOS CRIMES PATRIMONIAIS. PRECEDENTES.
EVIDENCIADA A OCORRÊNCIA DO ROUBO, DESCABE COGITAR
DA DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME. RECURSO DO APELANTE
ADRIANO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO COM BASE NO PRINCÍPIO
DO IN DUBIO PRO REO. ALEGAÇÃO DE NÃO COMPROVAÇÃO
DE SUA AUTORIA NO CRIME. APELANTE AFIRMA QUE NÃO
PARTICIPOU DO CRIME. OUTROS DOIS SENTENCIADOS
ASSEVERAM QUE O APELANTE NÃO PARTICIPOU DO CRIME.
DESPROVIMENTO. DEPOIMENTO DOS DEMAIS SENTENCIADOS
DESPROVIDOS DE CREDIBILIDADE, POR ESTAREM EM
EVIDENTE CONTRADITORIEDADE COM AS DEMAIS PROVAS
DOS AUTOS. VERSÃO DO APELANTE FRÁGIL E ISOLADA NOS
AUTOS. VÍTIMAS QUE RECONHECERAM O APELANTE EM FASE
INQUISITORIAL E EM JUÍZO. AUTORIA SOBEJAMENTE
COMPROVADA. PEDIDO DE REFORMA DE DOSIMETRIA DA
PENA. ALEGAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM, VEZ QUE A
DESVALORAÇÃO DO VETOR CONSEQUÊNCIAS DO CRIME,
LASTREADO NO FORTE ABALO PSICOLÓGICO QUE A FAMÍLIA
SOFREU, É INERENTE AO TIPO PENAL DE LATROCÍNIO.
DESPROVIMENTO. NO PRESENTE CASO, AS CONSEQUÊNCIAS
NEGATIVAS DO CRIME EXTRAPOLARAM O PREVISTO NO TIPO
PENAL, E O PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Apelação
Crime nº 19356-93.2016.8.16.0035 fls. 3 AUMENTO DA PENA-BASE
ENCONTRA-SE DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO E
JUSTIFICADO. RECURSO DO APELANTE GABRIEL. PEDIDO DE
REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA. ALEGADA A
IMPOSSIBILIDADE DE SE VALORAR NEGATIVAMENTE A
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DOS ANTECEDENTES, EIS QUE NÃO
PASSARAM CINCO ANOS DO CUMPRIMENTO DA PENA, E QUE O
APELANTE AINDA É REINCIDENTE. DESPROVIMENTO. A LEI
PENAL NÃO EXIGE QUE TRANSCORRA O PRAZO DE CINCO
ANOS DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO PENAL
CONDENATÓRIA, OU DO CUMPRIMENTO DA PENA, PARA QUE
SE POSSA USÁ-LA PARA AUMENTAR A PENA-BASE,
VALORANDO NEGATIVAMENTE A CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL
DOS ANTECEDENTES. APELANTE QUE POSSUÍA, AO TEMPO DO
COMETIMENTO DO CRIME, DUAS CONDENAÇÕES
TRANSITADAS EM JULGADO, UMA DELAS USADA PARA
AUMENTAR A PENA NA PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA E A
OUTRA, PARA AUMENTAR A PENA NA SEGUNDA FASE, COM O
RECONHECIMENTO DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. PEDIDO DE CONCESSÃO DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PROVIMENTO. RECURSO DO
APELANTE ADRIANO CONHECIDO E DESPROVIDO. RECURSO
DO APELANTE YURI CONHECIDO E DESPROVIDO. RECURSO
DO APELANTE GABRIEL CONHECIDO E PROVIDO PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Apelação Crime nº 19356-
93.2016.8.16.0035 fls. 4 PARCIALMENTE, UNICAMENTE PARA O
ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Data da
Publicação:21/03/2018.

Página 540
______________________________________________________________________

Se ainda não bastasse, o delito de fraude processual é
absorvido pelo crime de ocultação de cadáver, ou seja, um crime mais
gravoso absorve menos gravoso, conforme estabelece a teoria da consunção.
Desta forma, não deverá prosperar as alegações do

Ministério Público, afinal, a imputação na denúncia possui a mesma síntese
fática e portanto, não cabe a imputação de dois delitos ao mesmo réu, já que
o delito foi realizado no mesmo momento, e somente caberia a imputação de
dois delitos se tivessem ocorridos em momentos distintos.
Não obstante, a alegação do Ministério Público só poderia
ser acolhida no caso de terem sido realizadas separadamente ou se fossem
realizadas em panoramas diferente, deste modo não há que se falar em
acolhimento do presente Recurso.
A propósito:
APELACAO CRIMINAL - TRIBUNAL DO JURI HOMICIDIO

QUALIFICADO EM CONCURSO COM FURTO - PRELIMINAR DA
DEFESA DE NULIDADE DO JULGAMENTO POR DEFEITO DE
QUESITACAO, EXTEMPORANEO - PRELIMINAR DA
PROCURADORIA DE JUSTIÇA DE NAO CONHECIMENTO DA
PRELIMINAR DA DEFESA POR NAO ESTABELECIDA NA PETICAO
DE INTERPOSICAO DO RECURSO - INFUNDADA -
CIRCUNSTANCIA LEGAL MAJORANTE PELAS QUALIFICADORAS,
INDEVIDAS POR CARACTERIZAR BIS IN IDEM - PARCIAL
PROVIMENTO DO RECURSO. I- EMBORA NOS PROCESSOS DO
JURI FIQUE O RECURSO ADSTRITO EXCLUSIVAMENTE AOS
MOTIVOS INVOCADOS PELO APELANTE NA OCASIAO DE SUA
INTERPOSICAO, MAS EM SE TRATANDO DE RECURSO DA
DEFESA, TAL FORMALISMO NAO DEVE PREVALECER PELO
PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA E NO FICAR O REU
PREJUDICADO PELA OMISSAO DE SUA DEFESA. II - AS
NULIDADES DA QUESITACAO DEVEM SER APONTADAS EM
PLENARIO, LOGO APOS SEREM LIDAS E EXPLICADAS PELO
JUIZ, ART. 478, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. III -
CONDENADO O REU EM HOMICIDIO QUALIFICADO, NAO PODEM

Página 541
______________________________________________________________________
AS QUALIFICADORAS SERVIREM PARA MAJORAR A PENA

COMO CIRCUNSTANCIA LEGAL POR CONSTITUIR BIS IN IDEM.
(TJ-RJ - APL: 00296099719988190000 RIO DE JANEIRO CAMPOS
DOS GOYTACAZES 1 VARA CRIMINAL, Relator: JOSE CARLOS
WATZL, Data de Julgamento: 23/11/1999, PRIMEIRA CÂMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 08/02/2000).
Deste modo, não há que se falar em recebimento dos

argumentos explanados pelo Ministério Público.
III. DO PEDIDO
Diante do exposto requer seja recebida as presentes

Contrarrazões e assim seja negado provimento ao Recurso em Sentido Estrito
interposto Ministério Público, em razão da ocorrência de BIS IN IDEM, e assim
seja mantida a decisão atacada, como medida de inteira justiça.
Nestes termos,
Espera deferimento.
Foz do Iguaçu-PR, 13 de abril de 2018.
MUNIRAH MUHIEDDINE JOÃO PAULO C. DA SILVA BERNARDI

OAB/PR 40.836 OAB/PR 88.122

Data: 20/04/2018
Data: 20/04/2018

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Data: 23/04/2018

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Data: 26/04/2018

- Diligências
Página 548
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Examinando a questão decidida, concluo que a decisão que rejeitou parcialmente a denúncia deve
ser mantida (mov. 25.1), cujos fundamentos bem resistem às razões do recurso, de forma que a
mantenho.
II. Proceda-se o traslado das peças de seqs. 1.1, 6.66, 22.1, 22.2, 25.1, 43.1, 53.1, 57.1, 171.1 e 162.1,
bem como da presente decisão.
III. Após, remetam-se os autos de traslado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, para
julgamento do recurso em sentido estrito interposto pela acusação, observadas as formalidades
legais.
IV. No que tange ao presente feito, abra-se vista às partes para apresentação dos memoriais no prazo
legal e sucessivo de 5 (cinco) dias.
V. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 25 de abril de 2018

Juiz de Direito
Data: 03/05/2018
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - ALEGAÇÕES FINAIS com prazo de
5 dias corridos
Data: 14/05/2018
Data: 17/05/2018

Estado do Paraná
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TENTATIVAS DE ENTREGA: Mºmº'gzãnm

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21/05/2018: JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS.
Data: 21/05/2018
Movimentação: JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS

- Alegações Finais
Página 554
21/05/2018: JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS. Arq: Alegações Finais
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030

ALEGAÇÕES,
pelo Ministério Público
Meritíssimo Juiz:
1. Relatório
O Ministério Público ofereceu denúncia

contra os réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CARDOSO – com posterior aditamento, tendo-os como incursos nas
sanções do art. 121, § 2, incisos II e II (1º fato); art. 347, parágrafo único
(2º fato); e art. 211 (3º fato), combinados com o art. 29, todos do Código
Penal. Narra o aditamento à denúncia, in verbis (mov. 22.2):
“1º fato – homicídio

horário não precisado, na localidade conhecida como “Invasão do Bubas”, neste
Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados CRISTIANO DA SILVA
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo dolosamente, com vontade
de matar, agrediram fisicamente o ofendido TELEMES DONATO AMORIM,
produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico nº 370/2013
(fls. 24 e verso), as quais foram a causa de sua morte, por “TRAUMATISMO
CRÂNIO ENCEFÁLICO”.

CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA BATISTA e KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil, agredindo o ofendido
porque pensaram que ele tivesse “mexido” com a esposa do primeiro (ÉRICA
SILMARA VEIGA).
Alegações – pág. 1
Página 555
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
3. O crime foi praticado mediante emprego de meio

cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido desnecessário sofrimento
físico, caracterizado pela natureza e sede das múltiplas lesões descritas no Laudo
do Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24):
“… Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região parietal direita
cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado com escoriações abrasivas difusas;
4) Edema importante em região da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em
regiãooccipital…”

CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, dolosamente, inovaram artificiosamente, estado de
lugar, na pendência do inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com
o fim de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo o Ministério
Público, alterando a cena do crime, com a remoção do cadáver do ofendido do
local do crime, carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município.
Da mesma forma, ao transportarem o cadáver do
Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os denunciados CRISTIANO
DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo com
consciência e vontade livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao menos
A denúncia foi parcialmente recebida, aos

30.03.2017 (mov. 25.1 – rejeição no tocante ao delito previsto no art. 347,
parágrafo único, do Código Penal – decisão objeto de recurso pelo
Ministério Público, ainda pendente de apreciação [mov. 57.1]). Citados
pessoalmente (mov. 45.1; 51.1; e 59.1), os réus apresentaram respostas à
acusação (63.6 e 77.1).
Em audiência, foram inquiridas as

testemunhas arroladas pelas partes: TESTEMUNHA SIGILOSA Nº 44
(mov. 155.2/3); ROGÉRIO JORGE DOS SANTOS FERREIRA DE QUADROS
(mov. 155.4); TAIZE RANGEL SIQUEIRA (mov. 155.5); DAIANA SILVEIRA PIPPER
(mov. 155.6); CATARIANA PEREIRA MEYER (mov. 155.7); LECI TEREZINHA DA
SILVA (mov. 155.8), seguindo-se os interrogatórios dos réus CRISTIANO
DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO (mov. 155.9/11).
Página 556
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Após, vieram os autos ao Ministério Público

para alegações.
2. Preliminares
O procedimento seguiu o rito aplicável aos
crimes da competência do Tribunal do Júri, preconizado nos arts. 406 a 421,
do Código do Processo Penal, com as alterações Lei n° 11.689/2008.
Apresenta-se, assim, o processo hígido,

tanto material quanto formalmente, inexistindo quaisquer vícios passíveis de
acarretar a decretação de nulidade de qualquer ato processual.
3. Materialidade
A materialidade restou demonstrada,

dentre outros elementos, por meio do Boletim de Ocorrência
n° 2013/1224976 (mov. 6.7); Relatório Padrão de Atendimento de Local de
Morte e Análise Investigativa Preliminar (mov. 6.3); Laudo do Exame
Cadavérico n° 370/2013-TKC (mov. 6.10); e Laudo de Exame de Local de
Morte nº 47.330/2014 (mov. 70.1).
4. Autoria
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER

CARDOSO, inquirido na fase indiciária, na condição de testemunha,
declarou (mov. 6.24):
“QUE o declarante comparece nesta Especializada para prestar esclarecimentos

atinentes ao homicídio da pessoa de TELEMES DONATO AMORIM, fato
ocorrido em 26 de dezembro de 2013 e apurado por meio do Inquérito Policial n°
205/2014; QUE o declarante relata que é conhecido pelo alcunha de
"NENINHO"; QUE o declarante relata que não conhecia a vítima e nem mesmo
nunca a tinha visto antes; QUE acerca da autoria do crime bem como da
motivação, o declarante relata que não faz a menor ideia; QUE quanto ao crime
em questão o declarante se recorda que teria visto o noticiário na Televisão na
época dos fatos acerca do referido assassinato; QUE como já disse não conhecia
a vítima e também na época dos fatos não "ouviu" nenhum comentário acerca do
crime em questão; QUE o declarante relata que na noite de 25/12/2013 estava na
casa de seu pai OSMAR CARDOSO que fica situada na rua Dom Carmino Rocco,
no bairro Jd. Guaíra, nesta cidade, em uma festa de Natal; QUE a casa do pai do
declarante fica situada cerca de 01 (um) quilometro mais ou menos de onde a
vítima foi encontrada morta; QUE o declarante relata que chegou na casa de seu
Página 557
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
pai na noite de 25/12/2013 por volta das 20hrs:00min; QUE ficou na casa de seu
pai até o dia seguinte (26/12/2013) por volta das 15hrs:00min; QUE o declarante
afirma que em nenhum momento saiu da casa de seu pai na noite de 25/12/2013 e
que também não foi em nenhum bar da região conhecida como "Invasão do
Bubas" naquela noite; QUE exibida ao declarante a fotografia da pessoa de
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, RG. 12.704.927-0/PR, conhecido pelo alcunha
de "BUGRINHO", o declarante relata que não o conhece e nem mesmo nunca o
viu antes; QUE exibido ainda ao declarante a fotografia da pessoa de JULIO
CAVALHEIRO COSTA, RG. 9.894.621-7/PR, conhecido pelo alcunha de
"LOCURA", o declarante relata que o conhece de vista e que a última vez que o
viu foi mais ou menos no mês de novembro do ano passado, quando o viu em um
campo de futebol situado no Jd. Veraneio, nesta cidade; QUE esta foi a última vez
que o viu; QUE era tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e
lhe foi perguntado.”
Posteriormente, já na condição de
indiciado, novamente inquirido, declarou (mov. 6.42):
“QUE o interrogado relata que comparece nesta Especializada na presença de

sua advogada para prestar novos esclarecimentos acerca dos fatos; QUE
informado ao interrogado acerca do seu reconhecimento fotográfico pela
Testemunha sigilosa n° 44 como sendo uma das três pessoas vistas na noite do
crime "arrastando" a vítima, o interrogado nega qualquer participação no
referido crime; QUE então o interrogado ratifica as suas declarações prestadas
nesta Especializada na data de 16/06/2014; QUE era tudo o que tinha a relatar
acerca dos fatos. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado.”
Em juízo, declarou (mov. 155.10):
“... essa acusação não é verdade, não conheço a vítima e nem sei de quem que se
trata essa pessoa, não matei ela, em nenhum momento fiz essas coisas, eu conheço
os outros réus porque eles moram lá na vila, eu sou conhecido com Neninho; os
outros réus pelo que foi mandado nos papéis..., pelo que eu sei eles tem o apelido
de Bugrinho e Loucura; eu não sei porque estou sendo acusado, eu não fiz isso
daí; eu não sei quem matou a vítima não sei quem levou o corpo da vítima até
esse córrego; pelo que eu me recordo no dia 25 de dezembro de 2013 durante o
dia eu passei na casa do meu pai, fiquei um pouco a noite até as 09 horas mais ou
menos, e fui pra casa que agora é minha esposa, antes ela era de menor, ela era
minha namorada, daí fiquei lá, tomei uma bebidas, depois fui dormi, acordei por
volta de umas 7:30, fui pra casa do meu pai tomar banho e me arrumar pra ir pra
casa da minha mãe; que daí eu ia passar com ela no outro dia; quanto as lesões
de quando eu levei os tiros, esse braço aqui (gesticula mostrando o braço
esquerdo), dependo fazer muita força do assim, não é muito bom; eu levei 18
tiros; na época desse Natal não era possível fazer força por conta das lesões,
tanto que eu abandonei a fisioterapia porque era muito forçado e judiava demais;
foi em março se não me engano, eu abandonei o tratamento porque era muito
Página 558
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
sofrido, na época eu tinha uma ferida aberta, uma secreção, e está abrindo outro
ponto pra cima do umbigo (gesticula apontando para a região da barriga) ...”
CRISTIANO DA SILVA BATISTA,

interrogado na fase de investigação preliminar, declarou (mov. 6.26):
“QUE o interrogado relata que comparece nesta Especializada por livre e

espontânea vontade para prestar esclarecimentos atinentes ao homicídio da pessoa
de TELEMES DONATO AMORIM, cujo cadáver foi encontrado na data de 26 de
dezembro de 2013, fato este apurado por meio do Inquérito Policial n°205/2014;
QUE o interrogado relata que é conhecido pelo alcunha de "BUGRINHO'; QUE o
interrogado relata que não conhecia a vítima e nem mesmo nunca a tinha visto
antes; QUE se recorda da morte da mesma quando teria visto o noticiário sobre o
crime em questão na época em que a vítima foi encontrada morta; QUE o
interrogado afirma que não teve nenhuma participação na morte da vítima e
tampouco sabe o motivo pelo qual está seno acusado de ser um d autor s do
referido crime; QUE na noite de 25/12/2013 o interrogado relata que estava na
casa de sua avó que fica situada na Rua Fausto Palma, n° 430, no Bairro Jd.
Veraneio, nesta cidade; QUE teria ido na casa de sua avó com sua mãe e sua irmã
por volta das 20hrs:00min; QUE teria ido em uma confraternização de Natal e que
ficaram na casa de sua avó até por volta 0lhhrs:00min mais ou menos do dia 26/12/
2014; QUE então depois desse horário foi embora com sua mãe e sua irmã para o
endereço informado neste ato; QUE o interrogado relata que em nenhum momento
saiu da casa de sua avó e de sua casa depois da referida confraternização de
Natal; QUE o interrogado relata também que na noite de 25/12/2013 não foi em
nenhum dos bares que ficam situados na região conhecida como "Invasão do
Bubas", nesta cidade; QUE exibida ao interrogado a fotografia da pessoa de
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, RU. 10.110.663-2/PR, conhecido
pelo alcunha de "NENINHO", o interrogado relata que já o conhecia desde à época
do colégio, pois já estudaram juntos, e, que de vez em quando o encontra na rua;
QUE a última vez que teria visto o mesmo faz cerca de 02 (dois) meses mais ou
menos; QUE exibida ainda ao declarante a fotografia da pessoa de JULIO
CAVALHEIRO COSTA, RG. 9.894.621-7/PR, conhecido pelo alcunha de
"LOCURA", o declarante relata que apenas o conhece de vista e que nem sabia o
nome do mesmo e tampouco o seu apelido; QUE nunca chegou a conversar m
referida pessoa; QUE era tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos.Nada mais
disse e lhe foi perguntado. Lido e achado conforme, segue devidamente assinado.”
Em Juízo, declarou (mov. 155.9):
“... sobre os fatos não é verdade, eu não cometi esse crime, eu não sei quem é a
vítima; os outros réus não conheço, só de vista, não sou muito chegar e conversar;
não faço ideia do porque estou sendo acusado; só conheço o JÚLIO
CAVALHEIRO de vista, o KRYSTHIAN só conheço de vista; eu não sei se ele tem
apelido; eu tenho apelido, me chamam por Bugrinho, não quero dizer mais nada; o
meu natal do ano de 2013 foi com a minha família, no Jardim Veraneio, veio a
Página 559
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
família de fora, de Santa Catariana passar com nós, eu fiquei a todo momento com
eles, não sai da casa da minha vó, passei na casa da minha vó, não conheço o bar
que foi cometido o delito; não sou muito de passar em bar assim não; em momento
nenhum eu fui no bar na data, eu não conhecia a vítima, eu estava a noite inteira
na casa da minha avó”
Por fim, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA,

na fase indiciária, declarou (mov. 6.63):
“QUE compareceu a esta especializada para prestar esclarecimentos acerca da

morte de Telemes Donato Amorim; QUE o declarante se encontra detido na Cadeia
Publica Laudemir Neves, nesta Cidade; QUE o declarante não conhecia a vitima;
QUE na noite do dia 25/12/2013 o declarante estava na residência de seu amigo de
nome Cleverson, não sabendo informar seu nome completo, no Bairro Morenitas,
próximo ao Bairro Bubas aonde ocorreu o homicídio, e que ficou nesta casa até a
manha do outro dia (o declarante informou que Cleverson foi assassinado no ano
de 2015); QUE perguntado ao declarante o endereço, o mesmo não soube dizer;
QUE o declarante ficou sabendo da morte de Telemes através de sua esposa de
nome Erica Silmara Vieira, aproximadamente há uma semana depois do fato; QUE
perguntado se o mesmo conhece a pessoa de nome Cristiano da Silva Batista, vulgo
"BUGRINHO" o mesmo afirmou que conhece, e que o mesmo mora na mesma rua
de sua casa, e que já frequentou a casa de "BUGRINHO", e que Cristiano conhece
o declarante inclusive pelo seu apelido "Loucura"; QUE perguntado se conhece
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, vulgo “NENINHO” o declarante
disse que o conhece só de vista; QUE o declarante afirmou que é bastante
conhecido na região como "LOUCURA"; QUE o declarante não possui nenhuma
informação que possa auxiliar nas investigações. Nada mais disse e nem lhe foi
perguntado.”
Em Juízo, declarou (mov. 155.11):
“... eu não matei ninguém não; faço nem ideia de quem matou; nesse dia dos fatos
eu estava pescando; meu apelido é Loucura; o BUGRINHO que é o CRISTIANO,
ele morava na mesma rua que eu morava e o outro eu só conhecia de vista, só vi
ele; eu tenho esposa, Érica Silmara; não procede que eu teria cometido o crime
porque achei que vítima teria mexido com minha esposa; nunca tive nenhuma
discussão a respeito disso; nunca minha esposa me reclamou de algo; no dia 25 de
dezembro eu fui pescar e fiquei até onze e pouco meia noite lá no rio, aí cheguei em
casa e minha esposa tinha falado que ia na casa da minha sogra, ai cheguei em
casa ela já não estava mais em casa, eu estava ali quando chegou uns pia pra eu ir
na casa deles passar a virada do ano com eles lá, porque já não tinha ninguém na
casa, eu aproveitei e fui na casa deles lá, que fica lá no Morenitas; eu tinha
ingerido bebida alcoólica, tinha tomado umas na beira do rio; nesse dia eu fiquei a
noite inteira na casa desse rapaz que eu fui ...”
Página 560
Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Como sabido, o interrogatório é meio de

defesa e não meio de prova, devendo, pois, ser valorado com as devidas
reservas. Neste sentido, TOURINHO FILHO:1
“Um dos atos processuais mais importantes é, sem dúvida, o interrogatório. A

despeito da sua posição topográfica, no capítulo das provas, é meio de defesa;
pode ‘constituir fonte de prova, mas não meio de prova: não está ordenado ad
veritatem quaerendam’. Embora o Juiz possa formular ao acusado as perguntas
que lhe parecerem apropriadas e úteis, transformando o ato numa oportunidade
para a obtenção da prova, o certo é que a Constituição consagrou o direito ao
silêncio. Em face do texto constitucional (art. 5°, LXIII), o réu responderá às
perguntas a ele dirigidas se quiser. Não se pode dizer, pois, seja o interrogatório
meio de prova. (sem os destaques no original).
Foram colhidas as seguintes provas

testemunhais:
A TESTEMUNHA SIGILOSA N° 44, na fase

indiciária, declarou (mov. 6.20):
“QUE neste ato o declarante está sendo registrado como TESTEMUNHA

SIGILOSA N° 44; QUE o declarante relata que conhecia a vítima de vista, pois de
vez em quando a via nos bares na região do Invasão do Bubas, nesta cidade,
bebendo; QUE a vítima geralmente estava embriagada; QUE então no dia dos
fatos (25/12/2013) à noite, não sabendo precisar o horário, o declarante relata
que teria visto os indivíduos conhecidos como "LOCURA", "BUGRINHO" e
"NENINHO" com a vítima; QUE inclusive os mesmos estavam "arrastando" a
vítima; QUE o declarante tomou conhecimento que referidos indivíduos tinham a
intenção de apenas "bater" na vítima, pois ficou sabendo que a vítima teria
"mexido" com a mulher da pessoa de "LOCURA" quando estavam em um dos
bares que fica situado na do região do Invasão do Bubas; QUE não sabe dizer em
qual bar estavam; QUE o declarante relata que neste ato não dará maiores
detalhes de onde teria visto a vítima com os citados indivíduos, pois caso
contrário estaria se identificando e correndo risco de ser morto também; QUE
sabe que as pessoas de LOCURA, BUGRINHO e NENINHO são pessoas muito
perigosas na região; QUE ficou sabendo que a vítima tinha sido morta somente
no dia seguinte quando a mesma foi encontrada por pessoas que tinham ido
pescar em um açude que existe próximo do local dos fatos; QUE como as pessoas
anteriormente citadas estavam juntas com a vítima na noite anterior ao encontro
do cadáver da mesma, o declarante acredita que as mesmas tenham assassinado a
vitima; QUE então depois daquela noite não viu mais as pessoas de LOCURA,
BUGRINHO e NENINHO pelo bairro; QUE então exibida ao declarante a
1 TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Código de Processo Penal Comentado, v. 1, Saraiva, 1998, p.
380-1.
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fotografia da pessoa de JULIO CAVALHEIRO COSTA, RG. 9.894.621-7/PR, o

declarante afirma reconhecê-lo sem sombra de dúvidas ou vacilação como sendo
a pessoa citada em suas declarações com o nome/apelido de "LOCURA", o qual
foi visto na noite anterior aos fatos na companhia da vítima e que ficou sabendo
que teria a intenção de "bater" na vítima; QUE exibida ainda ao declarante a
fotografia da pessoa de CRISTIANO DA SILVA BATISTA, RG. 12.704.927-O/PR,
o declarante afirma reconhecê-lo sem sombra de dúvidas ou vacilação como
sendo a pessoa citada em suas declarações com o nome/apelido de
"BUGRINHO", o qual foi visto na noite anterior aos fatos na companhia da
vítima e que ficou sabendo que também teria a intenção de "bater" na vítima;
QUE exibida por fim, a fotografia da pessoa de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO, RG. 10.110.663-2-PR, o qual é conhecido na região do Bairro Jd.
das Flores nesta cidade, pelo apelido de "NENINHO", o declarante relata que
não pode reconhecê-lo conhecendo a pessoa de "NENINHO" citado em suas
declarações, pelo fato da fotografia apresentada ser muito I antiga; QUE era
tudo o que tinha a relatar acerca dos fatos. Nada mais disse e nem lhe foi
perguntado. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado.”
Na segunda oportunidade, por declarações

complementares, declarou (mov. 6.38):
“QUE o declarante relata que já compareceu nesta Especializada em data de

26/05/2014 para prestar esclarecimentos acerca do homicídio que vitimou a
pessoa de TELEMES DONATO AMORIM; QUE o declarante ratifica as suas
declarações prestadas nesta Delegacia na data de 26/05/2014 e que exibida ao
declarante a fotografia da pessoa de KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO, RG. 10.110.663-2/PR, o declarante afirma reconhecê-lo sem sombra
de dúvidas ou vacilação como sendo a pessoa citada nas suas declarações na
data de 26/05/2014 com o alcunha de "NENINHO", o qual teria sido visto
juntamente com a pessoas de "LOCURA" e "BUGRO", já devidamente
reconhecidos nos presentes autos, com a vítima na noite de 25/12/2013, os quais
estariam "arrastando" a vítima; QUE era tudo o que tinha a relatar acerca dos
fatos. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado conforme, vai
devidamente assinado.”
Ainda, de forma a complementar, a

testemunha declarou (mov. 6.52):
“QUE o declarante relata que já compareceu nesta Especializada em outras duas

ocasiões; QUE o declarante ratifica as suas declarações prestadas nesta
Delegacia em data de 26/05/2014 (fls. 51/53) e em data de 25/06/2014 (fls.
88/89); QUE então o declarante foi novamente intimado a comparecer a esta
Delegacia a fim de dar cumprimento a Cota Ministerial de fls. 109; QUE então
perguntado ao declarante se outras pessoas teriam presenciado os indiciados
carregando a vitima, o declarante relata que não sabe, pois no momento em que
viu os mesmos carregando a vitima o declarante se encontrava sozinho; QUE
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acredita que alguém mais possa ter visto, mais não tem como afirmar isso, pois
como já disse no momento que teria visto os indiciados carregando a vitima, o
declarante estava sozinho. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e
achado conforme, vai devidamente assinado”
Em Juízo, declarou (mov. 155.2 e 155.3):
“... Eu não conhecia o Telemes; não sei quem ele é; eu vi de longe as pessoas só
carregando um corpo; estavam carregando o corpo no mínimo umas duas ou três
pessoas, por aí; sim eu lembro que estive na delegacia, mas o que eu falei lá eu
não lembro porque já faz 5 anos ..., eu conhecia a vítima só de vista; eu via ela de
vezes em quando nos bares lá na Invasão do Bubas, eu não sei se a vítima morava
lá na invasão do Bubas; geralmente ela estava embriagado; no dia dos fatos eu vi
de noite, não sei bem o horários, vi três pessoas “Loucura”, “Bugrinho” e
“Neninho” com a vítima; eles estavam arrastando a vítima, eu tomei
conhecimento que eles só iam bater na vítima porque fiquei sabendo que a vítima
mexeu com a mulher do “Loucura”, não sei dizer em qual bar que eles estavam;
fiquei sabendo que a vítima foi morta no dia seguinte, ela foi encontrada por
pessoas que foram pescar no açude que havia lá próximo; eu não acredito que as
pessoas que eu vi no dia anterior com a vítima mataram ela; eu falei na delegacia
que acreditava que elas tinham matado na pressão do delegado; porque eu
cheguei lá pra dar meu depoimento e o delegado bateu a arma na mesa, falou alto
comigo como se...; sim, o delegado bateu a arma na mesa; foi mostrado algumas
fotografias; sim eu reconheci o “Brugrinho”; eu reconheci o Loucura; eu não
reconheci o Neninho; eu lembro que eu no outro dia reconheci a pessoa de
Kristian Eduardo Meyer Cardoso como sendo o Neninho; eu vi eles carregando a
vítima; não posso dizer se ela estava viva ou morta; eu vi dois aqui, dois ali
simplesmente; eram três pessoas um segurava no braço, outro em outro braço e
um nas pernas; eu não sei se ela estava viva ou estava morta; não tinha mais
ninguém além dos três carregando a vítima, só os três; não sei o dia e a hora
exata que ela foi morta; não sei nem se ela estava viva ou morta na hora que
estava sendo carregada pelos três; eu lembro do delegado que presidiu o meu
interrogatório; era o Dr. Marcos Araguari; sim foi ele que bateu o revolver na
mesa antes de tomar minha declaração, porque minha mãe tinha ido comigo e ela
ia entrar juntos e ele falou que não, só eu que podia entrar; eu não lembro se o
escrivão estava na sala, mas o delegado eu lembro com certeza; eu confirmaria
na frente dele que ele bateu a arma na minha frente; eu não me lembro muito bem
se foi na primeira vez que eu prestei depoimento que o delegado bateu a arma na
minha frente, com certeza eu me senti coagido; no dia dos fatos eu tinha bebido e
usado drogas, eu uso direto; eu usava maconha, só maconha; eu estava no portão
da casa da minha mãe, na vista pra cima do calçamento quando vi eles
carregando o corpo; eu não sei muito bem a distância, sim, mesmo nas condições
eu que eu estava eu confirmo que era o Bugrinho e o Neninho que estava
carregando o corpo, com certeza absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu
não estava no bar em que supostamente aconteceu o crime, a única coisa que eu
vi foi eles arrastando um corpo, os três que estavam arrastando o Corpo
(Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei que não sabia dizer se ele estava vivo
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
ou morto; sim, essa vítima vivia embriagada; sim, poderia ser que estava
arrastando ele por conta da embriaguez, também, pode ser uma hipótese; eu não
vi eles matando a vítima; eu não lembro o nome do bar, não lembro porque não
existe mais, na época eu não frequentava esse bar; eu não vi a vítima mexendo
com a esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque eu ouvi; as pessoas
comentam, eu fiquei sabendo no outro dia da morte da vítima; eu nunca ouvi da
boca de nenhum dos réus que eles iriam bater na vítima; certo, eu vi três pessoas
carregando a vítima; foi no outro dia que encontraram o corpo da vítima morta,
eu vi na véspera; eram três pessoas carregando; cada uma pegou numa mão e
outra nas pernas; não lembro se a vítima estava com a barriga virada pra cima
ou para baixo; sim eu consegui ver o rosto para ver se era a vítima; o nome das
pessoas que eu vi carregando a vítima é CRISTIANO, NENINHO e LOUCURA,
não sei dizer o nome do NENINHO e do LOUCURA; as três pessoas que estão ali
eu reconheci, a pessoa de número 01 eu disse que era o Neninho (KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO); a pessoa de número 02 era o “LOUCURA”
(JÚLIO CAVALHEIRO COSTA); a pessoa de número 03 era o CRISTIANO
(Cristiano da Silva Batista).”
ROGÉRIO JORGE DOS SANTOS FERREIRA DE

QUADROS, em Juízo, declarou (mov. 155.4):
“... tendo em vista o tempo decorrido eu acho que eu tive uma pequena
participação nesse caso, apenas em algumas diligências, a única coisa que eu me
recordo é que nessas diligências foi localizada uma testemunha, apenas isso que
me recordo; me recordo de forma geral que foi pedido em um dos relatórios para
identificar a pessoa de Neninho e de Loucura; eu me recordo das diligências que
foi localizada uma testemunha e com testemunha estava com muito medo, foi até
testemunha sigilosa do caso, e apenas do nome Loucura que era o suspeito da
época; sim, pelo que eu me recordo essa testemunha sabia quem era os autores do
crime; não me recordo se eu estava junto quando essa testemunha foi inquirida
pela autoridade policial; não me recordo se na época o delegado permitia a
intervenção dos investigadores no momento de tomada de depoimento das
testemunhas; eu trabalhei algum tempo com o delegado Marcos Araguari; o Dr.
Marcos Araguari não costumava apontar arma para testemunhas e nem coagir
testemunhas para elas falarem o que ele queria, ele tinha um trato normal com as
testemunhas; nunca soube de nenhum incidente e nenhuma ameaça contra
testemunhas; como policial se eu soubesse levaria o caso até o conhecimento da
corregedoria; nos casos que eu acompanhei nunca houve nenhuma alteração
daquilo que a testemunha falava, ele (delegado Marcos Araguari) acompanhava
da forma mais profissional possível; não lembro de nada que possa correlacionar
o CRISTIANO e o KRYSTHIAN com o crime, apenas o nome do Loucura que eu
me recordo por causa do apelido; não me recordo se foi eu que encontrei essa
testemunha; que eu me lembre não tem nada além dessa testemunha que ligue o
KRYSTHIAN e o CRISTIANO com o fato delituoso; não me recordo se a
testemunha sigilosa mencionou que escutou os réus planejarem um homicídio ...”
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OSMAR CARDOSO, inquirido apenas na fase

indiciária, declarou (mov. 6.58):
“... QUE o declarante não conhecia a vítima; QUE o declarante é genitor de

KRYSTHIAN Eduardo Meyer Cardoso, conhecido no bairro como "NENINHO";
QUE relata o noticiante que na noite de 25/12/2013 o mesmo estava em sua
residência com sua família, pois era noite de natal, e que seu filho KRYSTHIAN
estava em sua casa também, após o jantar por volta das 21:00hs seu filho
KRYSTHIAN saiu da residência dizendo que iria na casa de sua namorada,
perguntado o nome da namorada o declarante não soube dizer; QUE
KRYSTHIAN retornou para sua residência no dia seguinte por volta das 08:00hs,
tomou um banho e foi almoçar na casa de sua mãe que reside no Jardim
Morenitas; QUE o noticiante não possui nenhuma informação que possa auxiliar
nas investigações. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado
conforme, vai devidamente assinado.”
DORZILIA DA SILVA, inquirido apenas na fase

de investigação, declarou (mov. 6.59):
“QUE comparece a esta especializada para prestar esclarecimentos acerca da

morte de Telemes Donato Amorim; QUE a declarante não conhecia a vítima;
QUE a declarante é genitora de Cristiano da Silva Batista, conhecido como
"BUGRINHO"; QUE na noite do dia 25/12/2013 a declarante e seu filho
Cristiano jantaram na casa de sua mãe de nome Francelina, situada na rua
Fausto Palma, 430 Jardim Veraneio, que por volta das 21:00hs do mesmo dia
Cristiano saiu de casa para comprar bebidas com amigos e retomou por voltas
das 22:00hs; QUE seu filho comentou sobre o homicídio no dia seguinte pela
manhã; QUE a declarante e seu filho pousaram na casa de sua mãe e só sairão de
Lana manhã do dia 26/12/2013; QUE sabe que seu filho conhece a pessoa de
nome Júlio Cavalheiro Costa, vulgo "LOUCURA" e que o mesmo as vezes
frequentava sua casa; QUE não sabe dize se seu filho conhece a pessoa de nome
Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, vulgo "NENINHO"; QUE a declarante não
possui nenhuma informação que possa auxiliar nas instigações. Nada mais disse e
nem lhe foi perguntado. Lido e achado conforme, vai devidamente assinado .”
FRANCELINA ANTÔNIO DA SILVA declarou, na

fase indiciária (mov. 6.60):
“QUE a declarante é avó de Cristiano da Silva Batista; QUE na noite do dia

25/12/2013 Cristiana jantou em sua casa e depois do jantar de natal o mesmo
saiu para comprar bebidas com amigos e que retornou mais tarde, não sabendo o
horário exato e posou em sua casa; QUE a declarante não possui nenhuma
informação que possa auxiliar nas investigações ...”
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ERICA SILMARA VIEIRA, inquirida na fase de

investigação preliminar, declarou (mov.6.61):
“QUE comparece a esta especializada para prestar esclarecimentos acerca da

morte de Telemes Donato Amorim; QUE a declarante não conhecia a vítima;
QUE a declarante é esposa de Júlio Cavalheiro Costa, conhecido como
"LOUCURA" acerca de 08 anos; QUE na noite do dia 25/12/2013 a mesma
passou na casa de sua mãe localizada no Bairro Portal da Foz, que nesta mesma
noite seu marido passou o natal na casa da sogra da declarante, localizada no
Bairro Bubas, que se encontrou com seu marido no dia seguinte; QUE não tem
conhecimento que a vítima tenha "flertado", "mexido" com ela, que tem
conhecimento que seu marido é amigo de Cristiano da Silva Batista, vulgo
"BUGRINHO" e Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, vulgo "NENINHO"; QUE a
declarante não possui nenhuma informação que possa auxiliar nas investigações.
Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Lido e achado conforme, vai
devidamente assinado”
As testemunhas arroladas pela defesa dos

réus, em Juízo, declararam:
a) TAIZE RANGEL SIQUEIRA (mov. 155.5):
“... Tenho parentesco com o KRYSTHIAN; sou meio sobrinha dele porque ele é
casado com minha tia; no dia 25 ele (KRYSTHIAN) estava com nós, passou o
natal com nós, nós estávamos no Paraguai, depois, de tarde viemos em casa e de
noite ele chegou lá em casa, ficou lá comigo e com a minha tia; ele namorava com
minha tia (DAIANA SILVEIRA PIPPER); ela era menor de idade na época; ele
(KRYSTHIAN) passou a noite inteira com nós, ele chegou por volta das nove e
meia, saiu sete e meia de lá de casa ...”
b) DAIANA SIQUEIRA PIPPER, arrolada pela defesa, inquirida em Juízo,

declarou (mov. 155.6):
“... Sou mulher do KRYSTHIAN; tenho um relacionamento com o KRYSTHIAN;

no dia dos fatos nos fomos para o Paraguai, eu e minha família, daí nos viemos de
tarde, eu e minha sobrinha, e lá pelas nove e meia ele (KRYSTHIAN) chegou lá,
de lá ficou até no outro dia; ele ficou lá; ele não saiu, foi embora umas nove e
quarenta, não, foi umas sete e meia, acho que é ...”
c) CATARINA PEREIRA (mov. 155.7):
“... Sou mãe do KRYSTHIAN; no dia dos fatos ele ficou lá com a gente; eu estava
na casa do pai do KRYSTHIAN; ele ficou um pouco lá e foi pra casa da
namorada; retornou de novo pra lá, eu não lembro acho que era de manhã.”
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d) LECI TEREZINHA DA SILVA (mov. 155.8):
“... Eu sou tia do Cristiano, no dia 25 eu passei essa data com o Cristiano, meus
parentes de Santa Catariana vieram passar nós, lá na nossa casa e da minha mãe,
aí ele (Cristiano) ficou com nós lá festejando, tudo junto, ele ficou desde o
começo, umas sete horas da noite, até amanhecer ...”
A autoria é incontroversa.
Destarte, nesta etapa processual, em que se

costuma afirmar, com alguma imprecisão técnica, que vigora o princípio do
in dubio pro societate,2 havendo prova da materialidade e indícios
suficientes da autoria, o réu deve ser pronunciado, nos termos do artigo 413,
do Código de Processo Penal. Nesse sentido:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TENTATIVA DE HOMICÍDIO

QUALIFICADO. PLEITO DE DESPRONÚNCIA. NÃO ACOLHIMENTO.
PROVAS SUFICIENTES AO CONVENCIMENTO ACERCA DA
MATERIALIDADE DO CRIME E DE INDÍCIOS DE AUTORIA (ART. 413,
DO CPP). RECURSO DESPROVIDO.
(TJPR – 1ª C. Criminal – RSE – 1709747-9 – Campo Mourão – Rel.: Macedo Pacheco –
Unânime – J. 14.12.2017)
5. Tipicidade
5.1. Homicídio
Os réus CRISTIANO DA SILVA

EDUARDO MEYER CARDOSO, dolosamente, agindo com vontade de
matar e em unidade de desígnios e comunhão de esforços, mataram o
ofendido TELEMES DONATO AMORIM, causando-lhes os ferimentos que
foram a causa de sua morte.
2
“… o que existe, na verdade, são requisitos diferenciados de cognição para prolação da
decisão de pronúncia. Em vez de se exigir certeza (na verdade, a altíssima
probabilidade de veracidade da hipótese acusatória e mínima possibilidade de
confirmação da hipótese defensiva, pois o processo nunca alcança a certeza, mas
conforma-se com uma verdade processualmente admissível), exige-se apenas a
verossimilhança (probabilidade razoável de veracidade da hipótese acusatória) …”
[DE ÁVILA, Thiago André Pierobom. O novo procedimento dos crimes dolosos contra a vida, in
<http://www.criminal.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=618>]
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Ao que consta, os denunciados agiram por

motivo fútil, agredindo à vítima até a morte porque pensaram que ele tivesse
“mexido” com ÉRICA SILMARA VEIGA, então esposa do denunciado JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA.
Os denunciados praticaram o crime com

emprego de meio cruel, sendo a vítima a submetida a desnecessário e atroz
sofrimento, eis que espancada até a morte, conforme Laudo de Exame
Cadavérico n° 370/2013 (“TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO” -
mov. 6.10):
“... Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região

parietal direita e esquerda, em região frontal e hemiface esquerda;
2) Hematoma importante em região periorbital bilateral, associado- com edema
importante; 3) Escoriação difusa em região cervical anterior lateral, dorsal e
lombar, associado tom escoriações abrasivas difusas; 4) Edema importante em
região da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região occipital...”
Neste ponto, destaca-se o teor do LAUDO DO

EXAME DE LOCAL DE MORTE n° 47.330/2014 (mov. 70.1):
Figura 04: face do cadáver
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Figura 05: cadáver após a remoção
Figura 08
Como sabido, considera-se cruel o meio

martirizante, brutal, que aumenta, desnecessária e inutilmente, o sofrimento
da vítima. Segundo ensina HELENO CLÁUDIO FRAGOSO, “meio cruel é todo
aquele que acarreta padecimento desnecessário para a vítima, ou, como se
diz na Exposição de Motivos do CP, o meio que aumenta inutilmente o
sofrimento, ou revela uma brutalidade fora do comum ou em contraste com
o mais elementar sentimento de piedade” (Lições de Direito Penal, Parte
Especial, volume 1, Editora Forense, 10ª edição, página 71). Nesse sentido:
APELAÇÃO CRIME – TRIBUNAL DO JÚRI – HOMICÍDIO QUALIFICADO –

EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA DO MEIO CRUEL – DECISÃO
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS –
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OCORRÊNCIA – RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO –

APELO DO RÉU JULGADO PREJUDICADO. A reiteração de golpes com um
facão, que atingiram particularmente o pescoço da vítima, além da amputação de
membro superior, revela uma brutalidade fora do comum e consequente
sofrimento desnecessário. Doutrina e jurisprudência.
(TJPR – 1ª C. Criminal – AC – 1136259-9 – União da Vitória – Rel.: Campos Marques – Unânime
– J. 06.02.2014)
DECISÃO DE PRONÚNCIA – RECURSO EM SENTIDO ESTRITO –

HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, INC. III E IV COMBINADO
COM O ART. 61, INC. II ALÍNEA "F" DO CÓDIGO PENAL) – PRETENSÃO
DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA PELA CONFIGURAÇÃO DE LEGÍTIMA
DEFESA – NA SITUAÇÃO EM QUE EXISTENTE DÚVIDA ACERCA DA
OCORRÊNCIA DE AÇÃO EM LEGÍTIMA DEFESA JUSTIFICA-SE A
MANUTENÇÃO DA PRONÚNCIA PARA APRECIAÇÃO DO MÉRITO DA
IMPUTAÇÃO PELO TRIBUNAL DO JÚRI – EXCLUSÃO DAS
QUALIFICADORAS – DEVE SER MANTIDA A QUALIFICADORA DO
RECURSO QUE TERIA DIFICULTADO A DEFESA DA VÍTIMA QUANDO
EXISTENTES INDÍCIOS DE QUE O ACUSADO PODE TÊ-LA FERIDO COM
GOLPES DE FACA NO PESCOÇO ENQUANTO ELA ESTAVA NA CAMA –
DEVE SER MANTIDA A QUALIFICADORA DO MEIO CRUEL QUANDO
EVIDENCIADOS INDÍCIOS DE QUE O ACUSADO PODE TER AGIDO COM
BRUTALIDADE FORA DO COMUM EM CONTRASTE COM O MAIS
ELEMENTAR SENTIMENTO DE PIEDADE – INTERPRETAÇÃO E
APLICAÇÃO DO INC. LVII DO ART. 5.º DA CONSTITUIÇÃO, DOS ARTS.
25 e 121, § 2.º INC. III E IV DO CÓDIGO PENAL E DOS ART. 413 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL – RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
(TJPR – 1ª C. Criminal – RSE – 559520-8 – Tomazina – Rel.: Francisco Cardozo Oliveira –
Unânime – J. 17.09.2009).
5.2. Ocultação de cadáver
Após produzirem a morte do ofendido,

os denunciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CARDOSO, mancomunados entre si, em união de desígnios, dolosamente,
carregaram o cadáver e o ocultaram, ainda que temporariamente, em um
córrego localizado ao final da Rua das Orquídeas, Jardim das Flores, neste
Município.
As tomadas fotográficas existentes no

Laudo do Exame de Local de Morte n° 47.330/2014, demonstram o local e
as condições exatas de como o ofendido foi localizado (mov. 70.1):
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Figura 01: Imagens de satélite com indicação do local (Fonte: Google Maps)
Figura 02: vista do local e indicação da localização do cadáver
Figura 03: indicação da localização do cadáver
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Autos nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Assim, as condutas praticadas pelos

denunciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CARDOSO, descritas no aditamento à denúncia (afora o delito que se
encontra pendente de apreciação junto ao egrégio Tribunal de Justiça –
recurso pelo Ministério Público), encontram adequação típica objetiva às
figuras descritas no art. 121, § 2º, incisos II e III; e artigo 211;
combinados com o art. 29, todos do Código Penal.
Quanto à tipicidade subjetiva, é bastante a

presença do dolo (vontade realizadora do tipo objetivo): os réus agiram com
dolo direto: queriam a morte da vítima, agindo em unidade de desígnios,
por motivo fútil e com emprego de meio cruel, ocultando o cadáver na
sequência.
6. Antijuridicidade
O Código Penal regula, no art. 23, as

hipóteses de exclusão da antijuridicidade: (I) estado de necessidade, (II)
legítima defesa, (III) estrito cumprimento de dever legal ou (IV) exercício
regular de direito.
Destarte, não se apresenta, no caso sob

exame, nenhuma das excludentes da ilicitude.
7. Culpabilidade
A culpabilidade é informada pelo trinômio

imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude e exigibilidade de
conduta conforme ao direito.
Os réus eram imputáveis, eis que maiores

de 18 anos e não se enquadram nas situações do art. 26, caput, do Código
Penal.
Os réus detinham o potencial conhecimento

da ilicitude, posto que qualquer pessoa sabe que não é lícito matar outrem.
Ainda, era-lhes, na ocasião, exigível um

comportamento conforme ao direito, ou seja, abster-se de matar, assim como
de ocultar o cadáver da vítima.
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8. Pedido
Posto isto, pelos argumentos acima

expendidos e pelo que mais consta dos autos, o Ministério Público promove
pela PRONÚNCIA dos réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CARDOSO, para que sejam submetidos a julgamento pelo egrégio Tribunal
do Júri desta Comarca, como incursos nas sanções do artigo 121, § 2º,
incisos II e III; e art. 211; combinados com o art. 29, todos do Código
Penal, conforme determina o art. 413 do Código de Processo Penal.
Data: 21/05/2018
Data: 22/05/2018
prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS (21/05/2018)
Data: 22/05/2018
de 5 dias corridos - Referente ao evento JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS (21/05/2018)
Data: 22/05/2018
CARDOSO com prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento JUNTADA DE ALEGAÇÕES
FINAIS (21/05/2018)
Data: 02/06/2018
04/06/2018 com prazo de 5 dias corridos *Referente ao evento (seq. 179) JUNTADA DE
ALEGAÇÕES FINAIS (21/05/2018) e ao evento de expedição seq. 181.
Data: 02/06/2018
JUNTADA DE ALEGAÇÕES FINAIS (21/05/2018) e ao evento de expedição seq. 183.
Data: 02/06/2018
ALEGAÇÕES FINAIS (21/05/2018) e ao evento de expedição seq. 182.
Data: 11/06/2018
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento JUNTADA DE ALEGAÇÕES
FINAIS (21/05/2018)

- Petição
Página 581
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYXE DHSRT M9QRZ FFLNR

_______________________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3° VARA CRIMINAL DE FOZ DO
IGUAÇU - PARANÁ
Processo nº 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
JULIO CAVALHEIRO COSTA, já qualificado nos autos da ação penal

movida pelo Ministério Público, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seus procuradores ao final subscritos, apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS, com fundamento no artigo 403, §3º do
Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos;
I. DOS FATOS
“Na noite do dia 25 de dezembro de 2013,
em horário não preciso, na localidade conhecida como “Invasão
do Bubas”, neste Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os
CARDOSO, agindo em conjunto de forma dolosa, com intuito de
matar, agrediram fisicamente o ofendido TELEMES DONATO
AMORIM, produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do
Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais
levaram a sua morte. Ao que consta, os denunciados agiram por
motivo fútil, agredindo o ofendido porque o mesmo mexeu com
ERICA SILMARA VEIGA, esposa do acusado JULIO
CAVALHEIRO COSTA. O crime foi praticado mediante emprego
de meio cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido

Acadêmica: KETLIN FERNANDA DA SILVA, CAROLINA JEBAI E JADE GYOVANNA DAVID GIRÃO
Página 582

_______________________________________________________________________________________
desnecessário sofrimento físico, caracterizado pela natureza e
sede das múltiplas lesões descritas no Laudo do Exame
Cadavérico (fls. 24). Após produzirem a morte do ofendido
TELEMES DONATO AMORIM, os denunciados, mancomunados
entre si, dolosamente, inovaram artificiosamente, estado de
lugar, na pendência do inquérito policial instaurado para
investigar os fatos, com o fim de induzir a erro o juiz, a
autoridade policial e até mesmo o Ministério Público, alterando a
cena do crime, com a remoção do cadáver do ofendido do local
do crime, carregando-o até um córrego localizado no final da
Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município. Da
mesma forma, ao transportarem o cadáver do ofendido para
local de difícil acesso, um córrego os denunciados,
mancomunados entre si, agindo com consciência e vontade
livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao menos
A denúncia foi parcialmente recebida, aos 30.03.2017 (mov. 25.1 – rejeição
no tocante ao delito previsto no art. 347, parágrafo único, do Código Penal – decisão
objeto de recurso pelo Ministério Público, ainda pendente de apreciação [mov.
57.1]). Citados pessoalmente (mov. 45.1; 51.1; e 59.1), os réus apresentaram
respostas à acusação (63.6 e 77.1). Em audiência, foram inquiridas as testemunhas
arroladas pelas partes, seguindo-se os interrogatórios dos acusados CRISTIANO DA
SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO (mov. 155.9/11).”
Em síntese, é o relatório.
II. DIREITO
Ante ao disposto nos autos, o delito praticado prescinde da comprovação da

autoria e materialidade, porquanto não ficou comprovado nos autos a participação
do acusado como autor do fato.

Página 583

_______________________________________________________________________________________
Em seu depoimento o acusado em momento algum confessou a pratica do
crime, alegando que na data dos fatos estava pescando até aproximadamente meia-
noite, do dia 25 de dezembro de 2013, e quando retornou a sua residência, sua
esposa Érica Silmara Vieira já havia saído para casa de sua mãe, encontrando-se
sozinho até a chegada de seus amigos, os quais o convidaram para ir até a
residência de um deles para passar a noite, permanecendo até a manhã do dia
seguinte, e em momento algum se ausentou do local onde estava.
Nos autos temos o depoimento de uma testemunha sigilosa n°44, a qual

esteve por três vezes na delegacia de polícia prestando seu depoimento, e afirma
que conhece todos os acusados, mas não fez o reconhecimento pessoal dos
mesmos, a testemunha se contradiz em seus depoimentos, pois em seu primeiro
depoimento disse que eram 3 pessoas carregando o corpo da vítima e em seu último
depoimento afirma que eram 2 pessoas, a indagado pela acusação voltou afirmar
que eram 3. Afirma não conhecer a vítima (se contradizendo em outro depoimento
que o conhecia de vista) e ainda que, na noite dos fatos teve conhecimento que os
acusados “bateriam” na vítima, mas não os viu batendo, e os viu carregando de
longe, não podendo confirmar se a vítima estava morta ou bêbada, uma vez que a
vítima costumava se embriagar com frequência, não podendo especificar como os
acusados estavam carregando a vítima, se com o corpo virado para cima ou para
baixo, pelas mãos ou pelos pés, e que somente no dia seguinte ficou sabendo da
morte da vítima e que relacionou com o que havia ouvido e visto, mas não
acreditava que os acusados tinham matado a vítima, afirma que foi induzido a
confessar que os acusados haviam praticado o crime, em seu primeiro depoimento
por ter sido intimidado pelo delegado batendo com a arma na mesa e não
autorizando a entrada de sua mãe para o acompanhar e que não lembra se o
escrivão estava presente na sala de depoimento, anexo (mov. 155.2)
A testemunha sigilosa confessou o uso de bebida alcoólica e droga, como

maconha no dia dos acontecimentos. Deste modo põe-se o depoimento em
dúvida diante de seu estado no dia do fato bem como as contradições nos
depoimentos.

Página 584

_______________________________________________________________________________________
Verifica-se nos autos a inexistência de indícios de autoria que autorizem a

submissão do acusado ao júri popular.
Neste sentido é a jurisprudência dominante:
Ementa: APELAÇÃO-CRIME PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.

HOMICÍDIO QUALIFICADO (DUAS VEZES). JUDICIUM
ACUSATIONIS. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE
AUTORIA. IMPRONÚNCIA PELO JUÍZO MONOCRÁTICO.
DECISUM MANTIDO. Apelo improvido. (Apelação Crime Nº
70076757541, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Manuel José Martinez Lucas, Julgado em
30/05/2018)
Com isso fica evidente a necessidade de impronunciar o acusado conforme o

artigo 414 do Código de Processo Penal.
IV. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer:
a) Sejam os MEMORIAIS recebidos nos termos do art. 403, §3º, do CPP;
b) Seja impronunciado o acusado, nos termos do art 414 do Código de

Processo Penal uma vez que inexistente índicos de autoria.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Foz do Iguaçu, 09 de Junho de 2018.

Página 585

_______________________________________________________________________________________
MUNIRAH MUHIEDDINE JOÃO PAULO C. DAS S. BERNARDI
OAB/PR 40.836 OAB/PR 88.122

11/06/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS.
Data: 11/06/2018
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS
FINAIS (21/05/2018)

- Petição
Página 587
11/06/2018: JUNTADA DE PETIÇÃO DE ALEGAÇÕES FINAIS. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVFV PGQBJ HYLDC ARXDY

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU – ESTADO DO PARANÁ.

MEYER CARDOSO, já qualificados nos autos, através de seu procurador infra-assinado, com escritório
profissional na Rua Almirante Barroso, 571, Centro, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu – PR, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, com amparo nos fatos e fundamentos abaixo
apresentados, com fulcro no artigo 403, §3º, do Código de Processo penal, apresentar:
ALEGAÇÕES FINAIS NA FORMA DE MEMORIAIS
Conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos:
Dos Fatos
Ambos os acusados são denunciados pelo cometimento

em tese do crime de homicídio qualificado, inovação artificiosa e ocultação de cadáver, conforme os
artigos 121, §2º, II e III (1º fato), artigo 347, § Único (2º fato) e no artigo 211(3º fato).
Segue a Denúncia ofertada:
“1º fato – homicídio 1. Na noite do dia 25 de dezembro de 2013, em

horário não precisado, na localidade conhecida como “Invasão do
Bubas”, neste Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN
EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo dolosamente,
com vontade de matar, agrediram fisicamente o ofendido TELEMES
DONATO AMORIM, produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do Exame
Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a causa de
Página 588

sua morte, por “TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO”. 2. Ao que consta,

os denunciados JÚLIO CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA BATISTA
e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil, agredindo
o ofendido porque pensaram que ele tivesse “mexido” com a esposa do
primeiro (ÉRICA SILMARA VEIGA)
3. O crime foi praticado mediante emprego de meio cruel, tendo os
denunciados produzido no ofendido desnecessário sofrimento físico,
caracterizado pela natureza e sede das múltiplas lesões descritas
no Laudo do Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24): “… Lesões:
Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região
2) Hematoma importante em região periorbital bilateral, associado
com edema importante; 3) Escoriação difusa em região cervical
anterior lateral, dorsal e lombar, associado com escoriações
abrasivas difusas; 4) Edema importante em região da hemiface
direita; 5) Hematoma subgaleal em regiãooccipital…” 2º fato –
Inovação artificiosa Após produzirem a morte do ofendido TELEMES
CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, mancomunados
entre si, dolosamente, inovaram artificiosamente, estado de lugar,
na pendência do inquérito policial instaurado para investigar os
fatos, com o fim de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e
até mesmo o Ministério Público, alterando a cena do crime, com a
remoção do cadáver do ofendido do local do crime, carregando-o até
um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das
Flores, neste Município. 3º fato – Ocultação de cadáver Da mesma
forma, ao transportarem o cadáver do ofendido para local de difícil
acesso, um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no
Jardim das Flores, neste Município, os denunciados CRISTIANO DA
CARDOSO, mancomunados entre si, agindo com consciência e vontade
A denúncia foi parcialmente recebida, sendo rejeitada

quanto ao crime previsto no artigo 347, sendo oferecido Recurso em Sentido Estrito, ressalta-se que
tal recurso encontra-se em analise em sede de Tribunal.
Os réus foram devidamente citados e todos

apresentaram Resposta à Acusação, posteriormente, foi realizada audiência de instrução e julgamento,
sendo realizado oitiva das testemunhas de acusação, de defesa e interrogatório dos acusados.
De acordo a exordial acusatória no dia 25 de dezembro

de 2013, em horário não precisado e na localidade conhecida como “invasão do Bubas”, os
denunciados mancomunados agiram dolosamente com vontade de matar contra a vida de Telemes
Donato Amorim.

fisicamente a vítima, produzindo lesões que lhe causaram a morte, afirmou ainda que as agressões
Página 589

teriam ocorrido pois, a vítima teria “mexido” com a namorada de Júlio Cavalheiro Costa, também
denunciado no presente autos.
Por fim, consta na peça inicial do Ministério Público que

os acusados inovaram artificiosamente alterando o corpo de lugar e também por ocultação de cadáver,
evidente bis in iden como bem tratou o Douto Magistrado no evento 25.1.

acusatória não são verídicos e eivados de inverdades, como será demonstrado no decorrer do
processo, pois, Cristiano e Krysthian não concorreram no cometimento do tipo penal aqui julgado.
DO DIREITO:
Da absolvição pela Inépcia da Denúncia, falta de justa

causa e falta de nexo de causalidade entre o crime cometido e os denunciados

malsinada inicial acusatória, cabe uma análise em relação ao atendimento dos requisitos previstos no
artigo 41 do Código de Processo penal, onde será demonstrado que esta não compreende os requisitos
necessário e consequentemente demonstrará a caracterização de exordial inepta e imprestável para o
fim a qual se destina.

esclarecimentos pelos quais se possa identifica-lo, a classificação
do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

Ministério Público, nota-se que não contém fato criminoso algum associado aos Réus CRISTIANO e
KRYSTHIAN. De fato, isso poderia ser garantido se o conluio alegado na exordial denúncia fosse
minimamente comprovado, contudo não ocorreu. Além disso, não houve fundamentação alguma da
correlação entre os denunciados e a morte de TELEMES DONATO.
Página 590

Veja, em sede de instrução criminal os as testemunhas

de acusação não conseguiram explicar a relação entre o fato e os réus, se não bastasse a testemunha
ROGÉRIO QUADROS (investigador responsável pelo caso) afirmou em audiência que as investigações
giraram apenas contra o réu conhecido como “LOUCURA” e que sequer tinha ciência de que CRISTIANO
e KRYSTHIAN teriam sido indiciados no mesmo caso, demonstrando assim total arbitrariedade no início
da persecução criminal já que na denúncia ofertada sequer existe nexo de causalidade ou ligação dos
objetos com os denunciados.
Eis o depoimento prestado por ROGÉRIO QUADROS:
“... tendo em vista o tempo decorrido eu acho que eu tive uma

pequena participação nesse caso, apenas em algumas diligências, a
única coisa que eu me recordo é que nessas diligências foi
localizada uma testemunha, apenas isso que me recordo; me recordo
de forma geral que foi pedido em um dos relatórios para identificar
a pessoa de Neninho e de Loucura; eu me recordo das diligências que
foi localizada uma testemunha e com testemunha estava com muito
medo, foi até testemunha sigilosa do caso, e apenas do nome Loucura
que era o suspeito da época; sim, pelo que eu me recordo essa
testemunha sabia quem era os autores do crime; não me recordo se eu
estava junto quando essa testemunha foi inquirida pela autoridade
policial; não me recordo se na época o delegado permitia a
intervenção dos investigadores no momento de tomada de depoimento
das testemunhas; eu trabalhei algum tempo com o delegado Marcos
Araguari; o Dr. Marcos Araguari não costumava apontar arma para
testemunhas e nem coagir testemunhas para elas falarem o que ele
queria, ele tinha um trato normal com as testemunhas; nunca soube
de nenhum incidente e nenhuma ameaça contra testemunhas; como
policial se eu soubesse levaria o caso até o conhecimento da
corregedoria; nos casos que eu acompanhei nunca houve nenhuma
alteração daquilo que a testemunha falava, ele (delegado Marcos
Araguari) acompanhava da forma mais profissional possível; não
lembro de nada que possa correlacionar o CRISTIANO e o
KRYSTHIAN com o crime, apenas o nome do Loucura que eu
me recordo por causa do apelido; não me recordo se foi
eu que encontrei essa testemunha; que eu me lembre não
tem nada além dessa testemunha que ligue o KRYSTHIAN e
o CRISTIANO com o fato delituoso; não me recordo se a
testemunha sigilosa mencionou que escutou os réus planejarem um
homicídio ...”
Meritíssimo, com a devida vênia ao subscritor da

denúncia sob censura, não se pode admitir diante das garantias constitucionais e a legislação
processual penal adjetiva o início da persecução penal com base em afirmações sem comprovação do
nexo de causalidade entre o crime e os indiciados.
Página 591

A exordial acusatória é extremamente falha, deixou de

tratar acerca das circunstâncias específicas nas quais os acusados foram interpelados. A doutrina e o
Código de Processo Penal determinam que a denúncia oferecida deverá demonstrar de forma clara o
fato criminoso (tanto por ação o por omissão) por cada agente do caso concreto.

que não descreveu fato criminoso, nexo causal entre as evidências apreendidas pela polícia e conduta
criminosa por parte dos denunciados.
A respeito disso, demonstra-se o entendimento do STJ:
Deve a peça acusatória vir acompanhada com o mínimo embasamento

probatório apto a demonstrar, ainda que de modo indiciário, a
efetiva realização do ilícito penal por parte do denunciado. Dito
de outra forma, se não houver um lastro probatório mínimo a
respaldar a denúncia, de maneira a torná-la plausível, não haverá
justa causa a autorizar a instauração da persecutio criminis” (STJ,
HC n° 43.548/SP, 5ª Turma, rel. Min. FELIX FISCHER, v.u., j.
22/08/06, DJ 02/10/06 – grifos da reprodução).
Meritíssimo, serem pronunciados os denunciados com

base na denúncia oferecida é retirar seus direitos, demasiadamente importantes, sem lastro
probatório algum. Pela análise do caderno investigatório e provas produzidas em sede de instrução
criminal, não há porque presumir que existe indícios de autoria quanto aos réus, portanto, não há o
que se falar em pronuncia dos acusados.
Se não bastasse, o Ministério Público não conseguiu

comprovar qualquer indicio de autoria dos acusados, pois, a prova testemunha que é imprestável para
seu fim.
Nesse sentido, já decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça

do Estado do Paraná:
“HABEAS CORPUS N° 1.013.409-9 (NPU 0004854- 65.2013.8.16.0000), DA

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CIANORTERELATORA1: Juíza LILIAN ROMERO
IMPETRANTE: Adv. GUSTAVO TULIO PAGANI PACIENTE: MARCOS PAULO
FERREIRA IMPETRADO: JUIZ DE DIREITOPENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO (ART. 35 DA LEI 11.343/2006). INÉPCIA DA
DENÚNCIA. DESCRIÇÃO GENÉRICA DA CONDUTA IMPUTADA AOS DENUNCIADOS.
FATO DELITUOSO NÃO CIRCUNSTANCIADO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA
DEFESA. VIOLAÇÃO AO ART. 41 DO CPP.CONSTRANGIMENTO ILEGAL
CONFIGURADO. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA QUE SE IMPÕE, COM A ANULAÇÃO DE
TODOS OS ATOS PROCESSUAIS SUBSEQUENTES.ORDEM CONCEDIDA”. (TJPR - 3ª
Página 592

C.Criminal - HCC - 1013409-9 - Cianorte - Rel.: Lilian Romero -

Unânime - J. 04.04.2013 - destaquei)
Extrai-se do v. acórdão:
“É evidente, assim, que a amplitude de defesa resta prejudicada,

diante da imputação absolutamente genérica constante da denúncia.
(...) Havia elementos, portanto, para circunstanciar os fatos.
Diante de tal quadro, conclui-se que a denúncia efetivamente é
inepta, não só quanto à descrição dos fatos imputados ao paciente
mas também aos corréus, uma vez que a exposição do fato criminoso
é genérica e não está minimamente circunstanciada”.
Denúncia: é a petição inicial, contendo a acusação formulada pelo

Ministério Público, contra o agente do fato criminoso, nas ações
penais públicas. Embora a peça acusatória deva ser concisa, todos
os fatos devem ser bem descritos, em detalhes, sob pena de
cerceamento de defesa (NUCCI, Guilherme de Souza, em Código de
Processo Penal Comentado, 10ªedição página 160.)
No caso latente, o parquet deixou de demonstrar como

poderiam os denunciados terem participado das condutas criminosas em questão.
A única prova utilizada desde o inquérito policial que

sequer era suficiente para ensejar ou ser suficiente para o início da persecução penal era a testemunha
sigilosa nº44, porém, a testemunha sigilosa nº44 em audiência de instrução e julgamento, foi
totalmente controversa, admitiu estar embriagada e ter utilizado de drogas na noite que relatou
supostamente ter visto os denunciados e ainda relatou ter sido coagido pelo delegado em sede de
inquérito para prestar o depoimento anexado nos autos.
Segue o depoimento da testemunha de nº 44:
“... Eu não conhecia o Telemes; não sei quem ele é; eu vi de longe

as pessoas só carregando um corpo; estavam carregando o corpo no
mínimo umas duas ou três pessoas, por aí; sim eu lembro que estive
na delegacia, mas o que eu falei lá eu não lembro porque já faz 5
anos ..., eu conhecia a vítima só de vista; eu via ela de vezes em
quando nos bares lá na Invasão do Bubas, eu não sei se a vítima
morava lá na invasão do Bubas; geralmente ela estava embriagado; no
dia dos fatos eu vi de noite, não sei bem o horários, vi três
pessoas “Loucura”, “Bugrinho” e “Neninho” com a vítima; eles estavam
arrastando a vítima, eu tomei conhecimento que eles só iam bater na
vítima porque fiquei sabendo que a vítima mexeu com a mulher do
“Loucura”, não sei dizer em qual bar que eles estavam; fiquei
sabendo que a vítima foi morta no dia seguinte, ela foi encontrada
Página 593

por pessoas que foram pescar no açude que havia lá próximo; eu não
acredito que as pessoas que eu vi no dia anterior com a vítima
mataram ela; eu falei na delegacia que acreditava que elas tinham
matado na pressão do delegado; porque eu cheguei lá pra dar meu
depoimento e o delegado bateu a arma na mesa, falou alto comigo
como se...; sim, o delegado bateu a arma na mesa; foi mostrado
algumas fotografias; sim eu reconheci o “Brugrinho”; eu reconheci
o Loucura; eu não reconheci o Neninho; eu lembro que eu no outro
dia reconheci a pessoa de Kristian Eduardo Meyer Cardoso como sendo
o Neninho; eu vi eles carregando a vítima; não posso dizer se ela
estava viva ou morta; eu vi dois aqui, dois ali simplesmente; eram
três pessoas um segurava no braço, outro em outro braço e um nas
pernas; eu não sei se ela estava viva ou estava morta; não tinha
mais ninguém além dos três carregando a vítima, só os três; não sei
o dia e a hora exata que ela foi morta; não sei nem se ela estava
viva ou morta na hora que estava sendo carregada pelos três; eu
lembro do delegado que presidiu o meu interrogatório; era o Dr.
Marcos Araguari; sim foi ele que bateu o revolver na mesa antes de
tomar minha declaração, porque minha mãe tinha ido comigo e ela ia
entrar juntos e ele falou que não, só eu que podia entrar; eu não
lembro se o escrivão estava na sala, mas o delegado eu lembro com
certeza; eu confirmaria na frente dele que ele bateu a arma na minha
frente; eu não me lembro muito bem se foi na primeira vez que eu
prestei depoimento que o delegado bateu a arma na minha frente, com
certeza eu me senti coagido; no dia dos fatos eu tinha bebido e
usado drogas, eu uso direto; eu usava maconha, só maconha; eu estava
no portão da casa da minha mãe, na vista pra cima do calçamento
quando vi eles carregando o corpo; eu não sei muito bem a distância,
sim, mesmo nas condições eu que eu estava eu confirmo que era o
Bugrinho e o Neninho que estava carregando o corpo, com certeza
absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu não estava no bar em
que supostamente aconteceu o crime, a única coisa que eu vi foi
eles arrastando um corpo, os três que estavam arrastando o Corpo
(Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei que não sabia dizer se
ele estava vivo ou morto; sim, essa vítima vivia embriagada; sim,
poderia ser que estava arrastando ele por conta da embriaguez,
também, pode ser uma hipótese; eu não vi eles matando a vítima; eu
não lembro o nome do bar, não lembro porque não existe mais, na
época eu não frequentava esse bar; eu não vi a vítima mexendo com
a esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque eu ouvi; as
pessoas comentam, eu fiquei sabendo no outro dia da morte da vítima;
eu nunca ouvi da boca de nenhum dos réus que eles iriam bater na
vítima; certo, eu vi três pessoas carregando a vítima; foi no outro
dia que encontraram o corpo da vítima morta, eu vi na véspera; eram
três pessoas carregando; cada uma pegou numa mão e outra nas pernas;
não lembro se a vítima estava com a barriga virada pra cima ou para
baixo; sim eu consegui ver o rosto para ver se era a vítima; o nome
das pessoas que eu vi carregando a vítima é CRISTIANO, NENINHO e
LOUCURA, não sei dizer o nome do NENINHO e do LOUCURA; as três
pessoas que estão ali eu reconheci, a pessoa de número 01 eu disse
que era o Neninho (KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO); a pessoa de
número 02 era o “LOUCURA” (JÚLIO CAVALHEIRO COSTA); a pessoa de
número 03 era o CRISTIANO (Cristiano da Silva Batista).”
Página 594

Erroneamente o ilustre membro do parquet mantêm

firme seu entendimento acerca da pronuncia dos acusados, afinal, restou evidenciado em sede de
instrução criminal a falta de relação dos réus com o fato delituoso.
Deste modo, não deveram os acusados serem

pronunciados em razão da incompetência da autoridade policial, já que sequer conseguiram identificar
devidamente e individualizar as condutas dos réus, ou seja, foi dado início a uma ação penal através
de uma prova testemunhal que estava embriagada, drogada e coagida no momento de seu
depoimento.
Excelência, não há nada mais arbitrário!
Os réus responderem processo criminal pelo crime mais

capital existente no ordenamento jurídico, simplesmente em razão de um depoimento totalmente
contraditório prestado pela Testemunha Sigilosa nº44.
Meritíssimo, qualquer operador do direito que ninguém

deverá ser condenado por meras conjecturas, sequer existem nos autos lastro probatório para isso.
Deve-se ressaltar que depoimentos e interrogatórios

realizados em fase de inquérito policial e em Juízo, têm-se mais valia o depoimento prestado em Juízo
e sendo este definitivo.
Não menos importante, o fato de que sequer existe nos

autos outra prova que possa conectar os réus com o caso, e apesar da existência desta fase do princípio
in dubio pro societate, se faz necessário que seja contemplado outros requisitos para que a ação penal
tenha prosseguimento, e no presente autos não existe nenhum indicio de autoria, pois, a prova
produzida em juízo não serve absolutamente para NADA.
Excelência, apenas “informação” sem qualquer prova

ou algum elemento que corrobore e demonstre a efetiva propriedade ou ato infracional dos acusados,
não são suficientes para condenação.
Meritíssimo, como bem afirmado pelo membro do

Ministério Público, nesta fase processual impera o in dubio pro societate, ocorre, que este principio
vale para pronuncia no caso de DÚVIDA, porém, no presente caso sequer existe dúvida, pois, as provas
produzidas não servem para que haja indícios mínimos de autoria do crime.
Página 595

Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o

acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da
materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de
autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo
legal em que julgar incurso o acusado e especificar as
circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança
para a concessão ou manutenção da liberdade provisória. (Incluído
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção,
revogação ou substituição da prisão ou medida restritiva de
liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto,
sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de
quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste
Código. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Evidente, que o Douto Juízo só poderá pronunciar os

réus no caso de absoluto convencimento de indícios suficientes de autoria, lembra-se que no presente
caso não há sequer indícios mínimos de autoria dos acusados.
Já que como incansavelmente, as diligencias

investigativas sempre giraram em torno de “Loucura”, a prova testemunhal ofertada pelo Ministério
Público, é insuficiente para seu fim, e não existem mais elementos que possam configurar indícios
mínimos de autoria.
Lembra-se que conforme depoimento da testemunha

Rogério Quadros, que todas as investigações giraram em face de “Loucura” e que sequer lembra de
qualquer envolvimento entre os denunciados CRISTIANO e KRYSTHIAN.
Ainda se não bastasse, as testemunhas arroladas pela

defesa serviram para mostrar que os acusados estavam com suas famílias e, portanto, não haveria
como estarem cometendo o delito em questão.
Página 596

Devem, assim, serem impronunciados e ou absolvidos

todos os réus conforme manda o Código de Processo Penal.
DOS PEDIDOS
Ex Positis, muito respeitosamente, a Vossa Excelência,

requer-se:
a. O recebimento do presente petitório e dos

documentos que o acompanham, com a
determinação do seu registro e autuação
b. Que este Douto Juiz decrete a IMPRONUNCIA dos

acusados, conforme artigo 414, CAPUT, do Código
de Processo Penal.
c. Caso entenda, sejam os denunciados absolvidos e

assim dada total improcedência da denúncia em
desfavor de CRISTIANO E KRYSTHIAN pelos crimes
de que lhe são injustamente acusados, conforme
fundamentação acima exposta de acordo com o
Nestes termos,
Foz do Iguaçu/PR, 11 de junho de 2018.

OAB/PR 86.611
Data: 11/06/2018
FINAIS (21/05/2018)

- Petição
Página 598
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYPA FYUSD B93JP L3G5B


respeitosamente perante Vossa Excelência, com amparo nos fatos e fundamentos abaixo
apresentados, com fulcro no artigo 403, §3º, do Código de Processo penal, apresentar:
Dos Fatos


Página 599


tal recurso encontra-se em analise em sede de Tribunal.


Donato Amorim.

Página 600



DO DIREITO:
Da absolvição pela Inépcia da Denúncia, falta de justa

causa e falta de nexo de causalidade entre o crime cometido e os denunciados

artigo 41 do Código de Processo penal, onde será demonstrado que esta não compreende os requisitos
necessário e consequentemente demonstrará a caracterização de exordial inepta e imprestável para o
fim a qual se destina.


Ministério Público, nota-se que não contém fato criminoso algum associado aos Réus CRISTIANO e
KRYSTHIAN. De fato, isso poderia ser garantido se o conluio alegado na exordial denúncia fosse
minimamente comprovado, contudo não ocorreu. Além disso, não houve fundamentação alguma da
correlação entre os denunciados e a morte de TELEMES DONATO.
Página 601

Veja, em sede de instrução criminal os as testemunhas
de acusação não conseguiram explicar a relação entre o fato e os réus, se não bastasse a testemunha
ROGÉRIO QUADROS (investigador responsável pelo caso) afirmou em audiência que as investigações
giraram apenas contra o réu conhecido como “LOUCURA” e que sequer tinha ciência de que CRISTIANO
e KRYSTHIAN teriam sido indiciados no mesmo caso, demonstrando assim total arbitrariedade no início
da persecução criminal já que na denúncia ofertada sequer existe nexo de causalidade ou ligação dos
objetos com os denunciados.
Eis o depoimento prestado por ROGÉRIO QUADROS:
“... tendo em vista o tempo decorrido eu acho que eu tive uma

pequena participação nesse caso, apenas em algumas diligências, a
única coisa que eu me recordo é que nessas diligências foi
localizada uma testemunha, apenas isso que me recordo; me recordo
de forma geral que foi pedido em um dos relatórios para identificar
a pessoa de Neninho e de Loucura; eu me recordo das diligências que
foi localizada uma testemunha e com testemunha estava com muito
medo, foi até testemunha sigilosa do caso, e apenas do nome Loucura
que era o suspeito da época; sim, pelo que eu me recordo essa
testemunha sabia quem era os autores do crime; não me recordo se eu
estava junto quando essa testemunha foi inquirida pela autoridade
policial; não me recordo se na época o delegado permitia a
intervenção dos investigadores no momento de tomada de depoimento
das testemunhas; eu trabalhei algum tempo com o delegado Marcos
Araguari; o Dr. Marcos Araguari não costumava apontar arma para
testemunhas e nem coagir testemunhas para elas falarem o que ele
queria, ele tinha um trato normal com as testemunhas; nunca soube
de nenhum incidente e nenhuma ameaça contra testemunhas; como
policial se eu soubesse levaria o caso até o conhecimento da
corregedoria; nos casos que eu acompanhei nunca houve nenhuma
alteração daquilo que a testemunha falava, ele (delegado Marcos
Araguari) acompanhava da forma mais profissional possível; não
lembro de nada que possa correlacionar o CRISTIANO e o
KRYSTHIAN com o crime, apenas o nome do Loucura que eu
me recordo por causa do apelido; não me recordo se foi
eu que encontrei essa testemunha; que eu me lembre não
tem nada além dessa testemunha que ligue o KRYSTHIAN e
o CRISTIANO com o fato delituoso; não me recordo se a
testemunha sigilosa mencionou que escutou os réus planejarem um
homicídio ...”

processual penal adjetiva o início da persecução penal com base em afirmações sem comprovação do
nexo de causalidade entre o crime e os indiciados.
Página 602

A exordial acusatória é extremamente falha, deixou de
tratar acerca das circunstâncias específicas nas quais os acusados foram interpelados. A doutrina e o
Código de Processo Penal determinam que a denúncia oferecida deverá demonstrar de forma clara o
fato criminoso (tanto por ação o por omissão) por cada agente do caso concreto.

que não descreveu fato criminoso, nexo causal entre as evidências apreendidas pela polícia e conduta
criminosa por parte dos denunciados.

Meritíssimo, serem pronunciados os denunciados com

base na denúncia oferecida é retirar seus direitos, demasiadamente importantes, sem lastro
probatório algum. Pela análise do caderno investigatório e provas produzidas em sede de instrução
criminal, não há porque presumir que existe indícios de autoria quanto aos réus, portanto, não há o
que se falar em pronuncia dos acusados.
Se não bastasse, o Ministério Público não conseguiu

comprovar qualquer indicio de autoria dos acusados, pois, a prova testemunha que é imprestável para
seu fim.


Página 603



No caso latente, o parquet deixou de demonstrar como

poderiam os denunciados terem participado das condutas criminosas em questão.
A única prova utilizada desde o inquérito policial que

sequer era suficiente para ensejar ou ser suficiente para o início da persecução penal era a testemunha
sigilosa nº44, porém, a testemunha sigilosa nº44 em audiência de instrução e julgamento, foi
totalmente controversa, admitiu estar embriagada e ter utilizado de drogas na noite que relatou
supostamente ter visto os denunciados e ainda relatou ter sido coagido pelo delegado em sede de
inquérito para prestar o depoimento anexado nos autos.
Segue o depoimento da testemunha de nº 44:

Página 604

lembro do delegado que presidiu o meu interrogatório; era o Dr.
Marcos Araguari; sim foi ele que bateu o revolver na mesa antes de
tomar minha declaração, porque minha mãe tinha ido comigo e ela ia
entrar juntos e ele falou que não, só eu que podia entrar; eu não
lembro se o escrivão estava na sala, mas o delegado eu lembro com
certeza; eu confirmaria na frente dele que ele bateu a arma na minha
frente; eu não me lembro muito bem se foi na primeira vez que eu
prestei depoimento que o delegado bateu a arma na minha frente, com
certeza eu me senti coagido; no dia dos fatos eu tinha bebido e
usado drogas, eu uso direto; eu usava maconha, só maconha; eu estava
no portão da casa da minha mãe, na vista pra cima do calçamento
quando vi eles carregando o corpo; eu não sei muito bem a distância,
sim, mesmo nas condições eu que eu estava eu confirmo que era o
Bugrinho e o Neninho que estava carregando o corpo, com certeza
absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu não estava no bar em
que supostamente aconteceu o crime, a única coisa que eu vi foi
eles arrastando um corpo, os três que estavam arrastando o Corpo
(Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei que não sabia dizer se
ele estava vivo ou morto; sim, essa vítima vivia embriagada; sim,
poderia ser que estava arrastando ele por conta da embriaguez,
também, pode ser uma hipótese; eu não vi eles matando a vítima; eu
não lembro o nome do bar, não lembro porque não existe mais, na
época eu não frequentava esse bar; eu não vi a vítima mexendo com
a esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque eu ouvi; as
pessoas comentam, eu fiquei sabendo no outro dia da morte da vítima;
eu nunca ouvi da boca de nenhum dos réus que eles iriam bater na
vítima; certo, eu vi três pessoas carregando a vítima; foi no outro
dia que encontraram o corpo da vítima morta, eu vi na véspera; eram
três pessoas carregando; cada uma pegou numa mão e outra nas pernas;
não lembro se a vítima estava com a barriga virada pra cima ou para
baixo; sim eu consegui ver o rosto para ver se era a vítima; o nome
das pessoas que eu vi carregando a vítima é CRISTIANO, NENINHO e
LOUCURA, não sei dizer o nome do NENINHO e do LOUCURA; as três
pessoas que estão ali eu reconheci, a pessoa de número 01 eu disse
que era o Neninho (KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO); a pessoa de
número 02 era o “LOUCURA” (JÚLIO CAVALHEIRO COSTA); a pessoa de
número 03 era o CRISTIANO (Cristiano da Silva Batista).”
Página 605

firme seu entendimento acerca da pronuncia dos acusados, afinal, restou evidenciado em sede de
instrução criminal a falta de relação dos réus com o fato delituoso.
Deste modo, não deveram os acusados serem

pronunciados em razão da incompetência da autoridade policial, já que sequer conseguiram identificar
devidamente e individualizar as condutas dos réus, ou seja, foi dado início a uma ação penal através
de uma prova testemunhal que estava embriagada, drogada e coagida no momento de seu
depoimento.
Excelência, não há nada mais arbitrário!
Os réus responderem processo criminal pelo crime mais

capital existente no ordenamento jurídico, simplesmente em razão de um depoimento totalmente
contraditório prestado pela Testemunha Sigilosa nº44.
Meritíssimo, qualquer operador do direito que ninguém

deverá ser condenado por meras conjecturas, sequer existem nos autos lastro probatório para isso.
Deve-se ressaltar que depoimentos e interrogatórios

realizados em fase de inquérito policial e em Juízo, têm-se mais valia o depoimento prestado em Juízo
e sendo este definitivo.
Não menos importante, o fato de que sequer existe nos

autos outra prova que possa conectar os réus com o caso, e apesar da existência desta fase do princípio
in dubio pro societate, se faz necessário que seja contemplado outros requisitos para que a ação penal
tenha prosseguimento, e no presente autos não existe nenhum indicio de autoria, pois, a prova
produzida em juízo não serve absolutamente para NADA.
Excelência, apenas “informação” sem qualquer prova

ou algum elemento que corrobore e demonstre a efetiva propriedade ou ato infracional dos acusados,
não são suficientes para condenação.
Meritíssimo, como bem afirmado pelo membro do

Ministério Público, nesta fase processual impera o in dubio pro societate, ocorre, que este principio
vale para pronuncia no caso de DÚVIDA, porém, no presente caso sequer existe dúvida, pois, as provas
produzidas não servem para que haja indícios mínimos de autoria do crime.
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Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o

acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da
materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de
autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo
legal em que julgar incurso o acusado e especificar as
circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança
para a concessão ou manutenção da liberdade provisória. (Incluído
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção,
revogação ou substituição da prisão ou medida restritiva de
liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto,
sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de
quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste
Código. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Evidente, que o Douto Juízo só poderá pronunciar os

réus no caso de absoluto convencimento de indícios suficientes de autoria, lembra-se que no presente
caso não há sequer indícios mínimos de autoria dos acusados.
Já que como incansavelmente, as diligencias

investigativas sempre giraram em torno de “Loucura”, a prova testemunhal ofertada pelo Ministério
Público, é insuficiente para seu fim, e não existem mais elementos que possam configurar indícios
mínimos de autoria.
Lembra-se que conforme depoimento da testemunha

Rogério Quadros, que todas as investigações giraram em face de “Loucura” e que sequer lembra de
qualquer envolvimento entre os denunciados CRISTIANO e KRYSTHIAN.
Ainda se não bastasse, as testemunhas arroladas pela

defesa serviram para mostrar que os acusados estavam com suas famílias e, portanto, não haveria
como estarem cometendo o delito em questão.
Página 607

Devem, assim, serem impronunciados e ou absolvidos
todos os réus conforme manda o Código de Processo Penal.
DOS PEDIDOS

requer-se:


de Processo Penal.

Nestes termos,
Foz do Iguaçu/PR, 11 de junho de 2018.

OAB/PR 86.611
09/07/2018: CONCLUSOS PARA SENTENÇA.
Data: 09/07/2018
Movimentação: CONCLUSOS PARA SENTENÇA
18/07/2018: JUNTADA DE ACÓRDÃO.
Data: 18/07/2018
Movimentação: JUNTADA DE ACÓRDÃO

- Acórdão
- Certidão
Página 610
18/07/2018: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Acórdão
PROJUDI - Recurso: 0012762-10.2018.8.16.0030 - Ref. mov. 29.1 - Assinado digitalmente por Clayton Coutinho de Camargo:10795
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5B5 C8XFW L33MK ERPPB

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXFQ P394F PTL9V 75Q6K
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0012762-10.2018.8.16.0030,
DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU - 3ª VARA CRIMINAL
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ
RECORRIDO: CRISTIANO DA SILVA BATISTA E OUTROS
RELATOR: DES. CLAYTON CAMARGO
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - (1º FATO) HOMICÍDIO

DUPLAMENTE QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL E
MEDIANTE EMPREGO DE MEIO CRUEL (CP, ART. 121, § 2º, II e
III) - (2º FATO) INOVAÇÃO ARTIFICIOSA (CP, ART. 347) - (3º
FATO) OCULTAÇÃO DE CADÁVER (CP, ART. 211) - REJEIÇÃO
PARCIAL DA DENÚNCIA SOB O FUNDAMENTO DE “BIS IN
IDEM” E EXCESSO DE IMPUTAÇÃO - RECURSO DA ACUSAÇÃO
- NÃO ACATAMENTO PREMATURO DA DENÚNCIA - DELITOS
COM ELEMENTOS SUBJETIVOS E SUJEITOS PASSIVOS
DISTINTOS – IMPUTAÇÕES DOS 2º E 3º FATOS (INOVAÇÃO
ARTIFICIOSA E OCULTAÇÃO DE CADÁVER) QUE DEVEM SER
APRECIADAS – MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA –
REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP – CUMPRIMENTO –
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE -
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Recurso em Sentido

Estrito nº 0012762-10.2018.8.16.0030, da Comarca de Foz do Iguaçu - 3ª Vara
Criminal, em que é Recorrente MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ e são
Recorridos CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO.
Página 611
2
Recurso em Sentido Estrito nº 0012762-10.2018.8.16.0030

1. Trata-se de Recurso em Sentido Estrito interposto pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ em face da decisão (mov. 1.8)
proferida pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, que
rejeitou parcialmente a denúncia pela prática, em tese, dos crimes de (1º fato)
homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e mediante emprego de meio cruel
(CP, art. 121, § 2º, II e III), (2º fato) inovação artificiosa (CP, art. 347) - (3º fato)
ocultação de cadáver (CP, art. 211), imputadas aos Réus CRISTIANO DA SILVA
BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA E KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO contra a vítima Telemes Donato Amorim, nos autos de
Ação Penal nº 0012762-10.2018.8.16.0030.
Os fatos delituosos foram assim descritos no aditamento da

denúncia (mov. 1.4):

precisado, na localidade conhecida como “Invasão do Bubas”,
mancomunados entre si, agindo dolosamente, com vontade de
matar, agrediram fisicamente o ofendido TELEMES DONATO
AMORIM, produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do
Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram
a causa de sua morte, por “TRAUMATISMO CRÂNIO
ENCEFÁLICO”. 2. Ao que consta, os denunciados JÚLIO
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por
motivo fútil, agredindo o ofendido porque pensaram que ele
tivesse “mexido” com a esposa do primeiro (ÉRICA SILMARA
VEIGA). 3. O crime foi praticado mediante emprego de meio
cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido
desnecessário sofrimento físico, caracterizado pela natureza e
Página 612
3

sede das múltiplas lesões descritas no Laudo do Exame
Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24): “… Lesões: Constatou-se
externamente: 1) Escoriações difusas em região parietal direita
e esquerda, em região frontal e hemiface esquerda; 2)
Hematoma importante em região periorbital bilateral,
associado com edema importante; 3) Escoriação difusa em
região cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado com
escoriações abrasivas difusas; 4) Edema importante em região
da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região
occipital…”
Após produzirem a morte do ofendido TELEMES DONATO

AMORIM, os denunciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA,
JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, dolosamente, ,
inovaram artificiosamente, estado de lugar, na pendência do
inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com o fim
de induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo o
Ministério Público, alterando a cena do crime, com a remoção
do cadáver do ofendido do local do crime, carregando-o até um
córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim
das Flores, neste Município.
Da mesma forma, ao transportarem o cadáver do ofendido para

local de difícil acesso, um córrego localizado no final da Rua
das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os
CARDOSO, mancomunados entre si, agindo com consciência e
vontade livres e dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao
Página 613
4

Em razões recursais (mov. 1.8), o Ministério Público postula a
reforma da r. decisão, a fim de garantir o recebimento da denúncia no tocante ao
segundo fato imputado ao Réu, ressaltando que não há bis in idem no delito de
ocultação de cadáver (CP, art. 211) e o de inovação artificiosa (CP, art. 347).
Aduz que a rejeição da denúncia pelo juiz a quo partiu de apreciação de mérito,
cuja análise somente caberia após a instrução criminal. Assevera que o valor
probatório dos elementos colacionados aos autos devem ser apreciados pelo
Tribunal do Júri. Invoca a aplicação do princípio in dubio pro societate.
O Réu JULIO CAVALHEIRO COSTA apresentou contrarrazões

(mov. 1.9), pugnando pela manutenção da decisão e desprovimento do recurso.
Os Réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA e KRYSTHIAN

EDUARDO MEYER CARDOSO, igualmente apresentaram contrarrazões
recursais, ponderando que “certamente o delito de fraude processual é
absorvido pelo crime de ocultação de cadáver, ou seja, um crime mais gravoso
absorve menos gravoso, muito bem evidenciado pela teoria da consunção”.
Postulam o desprovimento do recurso.
Em sede de juízo de retratação (mov. 1.11), a decisão foi mantida

por seus próprios fundamentos.
Nesta instância, a douta Procuradoria Geral de Justiça, em

parecer subscrito pela eminente Procuradora de Justiça ELZA KIMIE
SANGALLI, manifestou-se pelo conhecimento e provimento do recurso (mov.
8.1).
É o relatório.
2. O recurso merece conhecimento, pois preenche regularmente

os pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade.
Página 614
5

Depreende-se da decisão recorrida que a denúncia foi
rejeitada parcialmente sob o fundamento de que a descrição do 2º fato (inovação
artificiosa ou fraude processual - CP, art. 347) e do 3º fato (ocultação de cadáver,
CP, art. 211), se refere a conduta única, ponderando, ainda, que o cometimento
de um crime é meio para a consumação do outro. Assim, excluiu-se da denúncia
a imputação do 2º fato.
Pretende o Ministério Público a reforma da decisão do Juízo

singular, sustentando que a denúncia preenche todos os requisitos legais e que a
justa causa se faz presente para o início da persecução penal em relação aos 3
fatos nela descritos. Assevera que a rejeição da denúncia é prematura, pois
eventual decisão reconhecendo-se o bis in idem deve decorrer da ulterior análise
das provas.
O artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal

estabelece que: "A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (...) III faltar
justa causa para o exercício da ação penal".
Sobre a justa causa para o exercício da ação penal, Renato

Brasileiro leciona que "a expressão justa causa deve ser entendida como um
lastro probatório mínimo indispensável para a instauração de um processo
penal (prova da materialidade e indícios de autoria), funcionando como uma
condição de garantia do direito de acusar" (Curso de Processo Penal, Editora
Impetus, 2013, p. 1283).
Assim, quando da propositura da Ação Penal, o exame se

limita a possibilidade de admissão da acusação, no qual o juiz verifica,
superficialmente, a presença da justa causa, ou seja, se os fatos possuem
respaldos apurados no Inquérito.
Página 615
6

No presente caso, estão presentes todos os requisitos formais
previstos no artigo 41 do Código de Processo Penal, mediante a exposição dos
fatos criminosos com todas as suas circunstâncias e farta prova documental,
portanto apta a inicial para instauração do processo crime.
O fundamento do douto juiz a quo de que há bis in idem na

acusação quanto ao 2º (segundo) e o 3º (terceiro) fato não prospera, ao menos
não se revela motivação suficiente para rejeição de denúncia.
Note-se que o 2º fato imputado aos Réus - “ Art. 347 - Inovar

artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito” -
trata de crime cujo núcleo do tipo é “inovar”, introduzir uma novidade no local
do crime que tenha a capacidade de enganar o juiz ou o perito. Ademais, é
necessário se utilizar de um recurso para isso, engenhoso, pois no tipo é previsto
o elemento normativo “artificiosamente”.
Já o 3º fato imputado aos Réus - “Art. 211 - Destruir, subtrair

ou ocultar cadáver ou parte dele” - tem natureza distinta, pois, inclusive não há
sujeito passivo determinado. Ademais, não se faz menção a dolo específico e o delito
faz parte do Capítulo II, do Título V, do Código Penal - “Dos Crimes Contra o
Respeito aos Mortos”.
Assim, não há como se rejeitar de plano a denúncia, no tocante

ao 2º fato, sendo que há descrição fática de crimes distintos, imputando-se
ambos aos Réus. Neste ponto, caberá a análise de eventual bis in idem ao final
do processo após ampla instrução criminal.
Página 616
7

Neste ponto, oportuno colacionar o parecer da eminente
Procuradora de Justiça ELZA KIMIE SANGALLI (mov. 8.1), ressaltando, com
acerto, o fato da preponderância do princípio in dubio pro societatis no presente
caso:
“Ademais, o crime de fraude processual não pode ser absorvido

pelo delito de ocultação de cadáver, na medida em que cada
uma deles exige, para a sua configuração, elementos de índole
subjetiva distintos. Além disto, não cabe ao Magistrado
analisar o acervo probatório, em sede da admissibilidade da
acusação, na fase processual em que a dúvida se decide a favor
da sociedade, porque a análise do mérito será feita somente
após a instrução probatória, portanto, a atuação do Parquet
não pode ser coartada, em reduzida, nesta fase inicial. Por
oportuno, é bom relembrar que no processo penal compete
também ao Magistrado a busca da verdade real. Diferente do
que ocorre em outros ramos do Direito (...) Assim, não há como
cogitar-se da rejeição parcial de uma denúncia que narra fatos
criminosos relevantes. Em verdade, para o recebimento da
denúncia, basta a prova de materialidade e indícios mínimos de
autoria, que, ao que tudo indica, emergem cristalinos dos autos
Portanto, ante a presença de elementos indiciários suficientes

acerca da autoria e da materialidade delitiva, a proposta de acusação deve ser
acatada, cumprindo a reforma da decisão para o fim de que seja recebida a denúncia
na sua integralidade.
Ante o exposto, impõe-se o provimento do Recurso em Sentido

Estrito interposto pelo Ministério Público.
Página 617
8

3. Ex positis:
ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Câmara Criminal do

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar
provimento ao Recurso em Sentido Estrito interposto pela acusação.
Presidiu o julgamento o eminente senhor Desembargador

MIGUEL KFOURI NETO (com voto) e dele participou o eminente senhor
Desembargador PAULO MACEDO PACHECO, ambos acompanhando o Relator.
Curitiba, 12 de julho de 2018.
Des. CLAYTON CAMARGO

Relator
Página 618
18/07/2018: JUNTADA DE ACÓRDÃO. Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJV7N HMGZF NJBL8 2FW7Y

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Certifico que neste ato promovo a juntada aos presentes autos do Acórdão
do recurso em sentido estrito nº: 0012762-10.2018.8.16.0030.
Alan Terra Csapo

Data: 19/07/2018

- Despacho
Página 620
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ64L 2J5VK AXQMP CDMHR

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Considerando a juntada do acordão de seq.191.1, o qual deu provimento ao Recurso em Sentido Estrito
interposto pela acusação (recebendo o 2º fato da inicial):
a) citem-se os réus;
b) intimem-se as defesas dos réus para complementar as respostas às acusações anteriormente

apresentadas. No mesmo ato deverão se manifestar acerca do aproveitamento das provas já produzidas
nos presentes autos, estando ciente que eventual silêncio será interpretado como concordância, e, que em
caso de interesse em sua repetição, deverá a defesa expor a razão pela qual deseja a reiteração das
provas, aventando especificamente qual o prejuízo que advirá à parte em assim não procedendo,
detalhando quais fatos deseja provar com a nova reinquirição das testemunhas e que não tenha sido
demonstrada com as provas já produzidas. Prazo de 10 dias;
c) abra-se vista ao parquet para os fins da alínea 'b' acima (2ª parte).
Com o cumprimento das alíneas acima ou decorrido os prazos para tanto, o que deverá ser certificado,
voltem-me conclusos.
Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 18 de Julho de 2018.
Juiz de Direito
Data: 09/08/2018
(19/07/2018)
Data: 09/08/2018
prazo de 10 dias corridos - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO
Data: 09/08/2018
Data: 15/08/2018
Complemento: Prazo de 10 dias corridos. Referente ao evento (seq. 192) PROFERIDO
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018 13:35:45). Natureza: Citação. Parte: JULIO
CAVALHEIRO COSTA. Identificador do Cumprimento: 0024.

- Mandado
Página 625
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 196.1 - Assinado digitalmente por Filipe Augusto Vieira:50933
Custas Postergadas
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYB2 MENBY 8EQPV DJXZK

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
Finalidade (s):
em epígrafe, em trâmite na 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, conforme denúncia (2º fato) e despacho
cujas cópias seguem em anexo, devendo ele acompanhar todos os atos processuais;
OAB;

Data: 15/08/2018
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018 13:35:45). Natureza: Citação. Parte:
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO. Identificador do Cumprimento: 0025.

- Mandado
Página 627
Custas Postergadas
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT7E K85HL DWDBR E2DJY

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (RG: 101106632 SSP/PR e CPF/CNPJ:
088.071.279-11)
Finalidade (s):
OAB;

15/08/2018: REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MANDADO.
Data: 15/08/2018
Movimentação: REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MANDADO
Complemento: Distribuição realizada referente ao Mandado expedido (seq. 196) em 15/08/2018
15:19:57. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: JEAN CARLO
CASTANHO FERRO COSTA. Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Por: Khawanny Macedo de Souza
Data: 15/08/2018
15:22:25. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Marcelo Tontini.
Parte: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Data: 15/08/2018
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018 13:35:45). Natureza: Citação. Parte:
CRISTIANO DA SILVA BATISTA. Identificador do Cumprimento: 0026.

- Mandado
Página 631
Custas Postergadas
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8TV 4ZMR7 GYU3N UHFV3

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ: 082.101.459-59)

Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - Ana Royer - FOZ DO IGUAÇU/PR -
Telefone: (45) 9812-5496
Finalidade (s):
OAB;

Data: 15/08/2018
15:25:35. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Claudinei Maia
Daniel. Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data: 15/08/2018
Data: 15/08/2018
195.
Data: 17/08/2018
Data: 17/08/2018
15:22:25). Parte: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO

- Comprovante Citação
- Certidão
17/08/2018: RETORNO DE MANDADO. Arq: Comprovante Citação
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8A2 UVHQT AR2WG ES9AD
Página 637
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5HB CAF2D XSPKA WLG2A
Página 638
Data: 17/08/2018
EXPEDIÇÃO DE MANDADO (15/08/2018 15:22:25). Parte: KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO
Data: 22/08/2018
Por: JEAN CARLO CASTANHO FERRO COSTA

- Certidão
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 207.1 - Assinado digitalmente por Jean Carlo Castanho Ferro Costa
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ66B 862HS B8DXN 4P39B
Página 641
Página 642
Central de Mandados de Foz do Iguaçu
Avenida Pedro Basso, 1001 - Jardim Pólo Centro - FOZ DO IGUAÇU/PR
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ58G JC3US 2LL3L ALKU3

C: 6225
AUTOS 3955-40.2014.8.16.0030
CERTIDÃO
Certifico que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, na data de 20/08/2018),

dirigi-me a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II (PEF 2), sito Av. Mercúrio, nº 580, Bairro Parque
Residencial Três Fronteiras, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu, e aí sendo, PROCEDI A
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/CIENTIFICAÇÃO de JULIO CAVALHEIRO COSTA do inteiro teor do
presente mandado, que lhe fiz a leitura e entreguei a contrafé, que aceitou e lançou o seu ciente no
anverso do mandado.
Certifico ainda que A RÉ AFIRMOU QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE

CONSTITUIR DEFENSOR, A QUAL, DE PRÓPRIO PUNHO, LANÇOU SUA MANIFESTAÇÃO
NO ANVERSO DO MANDADO.
Em razão do exposto, devolvo o mandado para os devidos fins.
Assinado Digitalmente
Jean Carlo Castanho Ferro Costa
Oficial de Justiça
Mat. 52610
COTA
1 Intimação/Positiva
R$ 81,02
Data: 22/08/2018
Data: 22/08/2018
de 10 dias corridos - Referente ao evento RETORNO DE MANDADO (22/08/2018)
Data: 24/08/2018

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8EJ SSTP5 4PDRP B394D
Página 646
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8EJ SSTP5 4PDRP B394D
Página 647
Data: 27/08/2018
Complemento: Cumprimento de intimações - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE

- Petição
Página 649
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTDC E5HHG KN498 KH3AU


respeitosamente perante Vossa Excelência, conforme despacho de evento nº 192, com amparo nos
fatos e fundamentos abaixo apresentados, com fulcro no artigo 593, I, do Código de Processo penal,
apresentar e complementar:
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Dos Fatos


Página 650


em sede de Tribunal de Justiça ordenou que fosse recebida a denúncia quanto ao artigo acima citado.


Donato Amorim.
Página 651



DO DIREITO:
Quanto ao crime de Fraude Processual – artigo 347,

§Único, do Código Penal.
Excelência, no tocante da denúncia oferta pelo membro

do Ministério Público, apesar, da insistência no recebimento da exordial acusatória quanto ao crime
acima tipificado, não merece prosperar.
Evidente BIS IN IDEM nos itens 2º e 3º da peça inaugural

do parquet, já que requer a configuração do crime de Fraude Processual e Ocultação de Cadáver,
ocorre que a suposta conduta praticada pelos agentes do delito não podem gerar resultados diversos.
Lembra-se que o crime de fraude processual tem

caráter subsidiário no presente caso, e portanto, dever ser absorvido pelo crime de ocultação de
cadáver, como muito bem feito por este Douto Juízo em despacho inicial, conforme evento 25.1.
Por obvio que para ocorrer o crime de ocultação de

cadáver, o de cujus deverá ser retirado do local onde foi cometido o crime de homicídio, assim, não
configurando o crime de fraude processual já que torna-se um meio para o cometimento de um crime
mais gravoso, ou seja, o tipificado no artigo 211 do Código Penal.
Página 652

Entretanto, com o provimento do recurso ofertado pelo
membro do Ministério Público para recebimento da denúncia quanto ao 2º fato da referida peça, o
Douto Juízo despachou para que esta defesa se manifestasse quanto as provas já produzidas.
Assim, informa este causídico que não deseja produzir

novas provas, e nem nova oitiva de testemunhas, já que evidentemente conforme a oitiva das
testemunhas já arrolados os réus deverão ser absolvidos.
Afinal, conforme as testemunhas de defesa já ouvidas

demonstraram que ambos os réus estavam com suas famílias, e não menos importante, o fato de que
a testemunhas sigilosa da acusação é totalmente controversa.
Deste modo, requer o devido seguimento da presente

ação penal, com posterior absolvição dos réus KRYSTHIAN e CRISTIANO.
DOS PEDIDOS

requer-se:


de Processo Penal.

d. Informa não desejar produzir novas provas, Requer

assim o aproveitamento das provas já produzidas
Página 653

nos autos, pois, evidentemente não se faz
necessário, já que o presente caso já tem desfecho
certo, haja vista, a não comprovação da
participação dos acusados pela testemunhas
arroladas pelo Ministério Público.
Nestes termos,
Foz do Iguaçu/PR, 27 de agosto de 2018.

OAB/PR 86.611
Data: 29/08/2018
29/08/2018 com prazo de 10 dias corridos *Referente ao evento (seq. 207) RETORNO DE
MANDADO (22/08/2018) e ao evento de expedição seq. 209.
Data: 30/08/2018
Complemento: Sem Resposta - (Referente a(o) MANDADO determinado pelo evento
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018). Parte: KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO
Data: 30/08/2018
193.
Data: 31/08/2018
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018). Parte: JULIO CAVALHEIRO
COSTA
Data: 04/09/2018
Data: 05/09/2018
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(19/07/2018). Parte: CRISTIANO DA SILVA
BATISTA
Data: 11/09/2018
RETORNO DE MANDADO(22/08/2018) e ao evento de expedição seq. 209.
Data: 11/09/2018
Data: 14/09/2018

- Nomeação de Defensor Dativo
Página 663
14/09/2018: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Nomeação de Defensor Dativo
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8UQ 7S892 UYNXZ AVZVD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Considerando o decurso de prazo, e que o acusado, devidamente citado, alegou não possuir
condições de constituir advogado, nomeio a Dra. THAIRA MAIZA ANDRIA, OAB/PR 91.868,
para patrocinar sua defesa, devendo ser intimada acerca da aceitação do encargo, bem como,
apresentar resposta à acusação, nos termos do artigo 406 do CPP, no prazo de 10 (dez) dias.
II. Apresentada a resposta ou decorrido o prazo, o que deverá ser certificado, voltem-me conclusos.
III. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 12 de Setembro de 2018.
Juiz de Direito
Data: 01/10/2018

- Certidão
Página 665
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 221.1 - Assinado digitalmente por Andre Luiz da Silva:51991
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZXJ 748SZ 6GKMA 6KDWB

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Certifico que o réu Julio já possui defensor nomeado (mov. 53).
Foz do Iguaçu, 01 de outubro de 2018.
ANDRE LUIZ DA SILVA

Data: 01/10/2018
Data: 17/10/2018

- Diligências
Página 668
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJV55 BLSF3 4U7QA LXRGD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Considerando a certidão retro, bem se verifica que ao acusado JULIO fora nomeado o Núcleo de
Prática Jurídica da UDC para patrocinar sua defesa. Assim, intime-se novamente os defensores para
que, no prazo legal, complementem a resposta à acusação anteriormente apresentada, bem como
manifestem-se acerca do aproveitamento das provas já produzidas, consoante determinado ao mov.
192.1.
II. Apresentada a resposta à acusação ou decorrido o prazo in albis, voltem.
III. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 16 de outubro de 2018

Juiz de Direito
Data: 31/10/2018
(17/10/2018)
Data: 06/11/2018
Data: 06/11/2018

- Petição
Página 672

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT34 GQGQC 63W7P GPFZB

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU DO ESTADO DO PARANÁ
AUTOS Nº 3955-40.2014.8.16.0030.
JULIO CAVALHEIRO COSTA, já devidamente qualificado nos autos

de ação penal em epígrafe, por meio de seus advogados, ao final assinados,
vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal, e com base no art. 406, do Código de Processo Penal,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO pelos motivos de fato e de direito a
seguir expostos:
I. DOS FATOS
O acusado foi denunciado pela prática dos crimes de homicídio

qualificado, previsto no artigo 121, § 2º, incisos II e III (1º fato), inovação
artificiosa, disposto no artigo 347, parágrafo único (2º fato) e ocultação de
cadáver, artigo 211 (3º fato), c/c artigo 29, todos do Código Penal, visto que no
dia 25 de dezembro de 2013 teria dolosamente contribuído para morte da vítima
Telemes Donato Amorim, além de ter auxiliado a remoção do corpo da vítima
do local onde se deu os fatos, visando ocultar o cadáver.
A denúncia foi oferecida em 04 de janeiro de 2017, tendo sido
requisitado seu aditamento, o qual foi rejeitado pelo magistrado ante a
imputação de dois delitos a um mesmo fato (bis in idem), sendo que em 30 de
março de 2017 foi recebida tão somente em relação ao 1º e 3º fato.
A acusação apresentou Recurso em Sentido Estrido em relação a
rejeição parcial da denúncia (2º fato). O recurso foi acolhido pelo Tribunal de
Rua Castelo Branco, n° 440 – Centro - Foz do Iguaçu/PR

Acadêmica: Talissa Possato, Ana Paula Bif.
Página 673


Justiça, motivo pelo qual se oferece a presente complementação a resposta à
acusação.
II. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS MÍNIMOS DE MATERIALIDADE E

AUTORIA
A respeito da imputação do crime de inovação artificiosa (art. 347 do

CP) e o crime de ocultação de cadáver (art. 211 do CP), não poderia ser
frutífera, uma vez que ensejaria em um verdadeiro bis in idem e impossibilidade
lógica, vejamos.
Para a caracterização do crime relacionado ao 2º fato é necessário a
utilização de recurso engenhoso para preencher o elemento normativo
artificiosamente, o que não foi demonstrado pela acusação. Não houve
nenhuma comprovação por parte do Ministério Público de que o acusado
utilizou de algum recurso engenhoso para tentar fraudar dolosamente a cena
do suposto crime, sendo tal afirmação mera suposição.
Assim, resta claro que o acusação em relação ao crime de inovação
artificiosa foi oferecida sem o suporte necessário mínimo, não podendo se
conceber uma denúncia genérica sem individualizar e provar indícios mínimos
para tais alegações sob pena de inépcia da denúncia, faltando os requisitos do
art. 41 do CPP.
Além do mais, é mister ressaltar que a carga probatória é da acusação
e não ao contrário, devendo o Ministério Publico apresentar as provas
necessárias e suficientes para a realização do tipo penal.
III. DO BIS IN IDEM
O agente ministerial alega que não haveria bis in idem pois a ocultação
de cadáver faria parte do capítulo II, do Título V, do código penal – “Dos Crimes
Contra o Respeitos aos Mortos’’, havendo assim umas contrariedade lógica,

Página 674


não podendo existir o crime de ocultação de cadáver sem haver o crime de
fraude processual quando se trata do mesmo fato em uma única conduta.
O crime de fraude processual tem o intuito de induzir a erro o juiz ou
perito, e da mesma forma, a ocultação também poderia ter a mesma finalidade
de enganar o juiz ou perito.
Outrossim, como se considera a fraude processual como crime
autônomo, esta seria mero meio de execução ou exaurimento do crime de
ocultação de cadáver, pois a ocultação de cadáver pressupõe a alteração de
lugar, coisa ou pessoa, como diante o exposto acima, existe pena em abstrato
mais alta do que fraude processual. Portanto não há como conceber uma
ocultação de cadáver sem alteração no mesmo contexto fático, restando a
inovação artificiosa absorvida pela ocultação de cadáver, por mais esse motivo.
Guilherme de Souza Nucci leciona sobre o assunto: “Se a fraude
processual se confundir com o cometimento de delito mais grave, deve ser por
este absorvida” (in Código Penal comentado, 14ª edição).
Data vênia vossa excelência mas não há como prosperar tal afirmação
uma vez que o capítulo e o título por si só não afastam a teoria da consunção.
Tal método não pode ser usado como parâmetro para excluir tal princípio. Assim
é o entendimento de Eugênio Pacelli e André Callegari:
“Há crimes, igualmente autônomos, que são praticados

concomitantemente a outros fatos, constituindo, a reunião de seus
elementos, outro crime, de maior alcance e cuja reprovação jurídica
abarcar a todos. Na realização do estupro, por exemplo, podem
tipificar-se também a injúria, a ameaça etc. Todos eles, fatos típicos
concomitantes, estariam absorvidos na censura ao estupro, ainda que
se possam identificar diferentes bens jurídicos objeto de
proteção específica em um ou outro” (grifo nosso).
Diante do exposto conclui-se que o crime de inovação artificiosa (crime-

meio) deve ser absorvido pelo crime de ocultação de cadáver (crime fim) assim
como assegura a teoria da consunção. Ressaltando que o crime de inovação
(art. 347 do CP) é de pena de detenção de três meses a dois anos e multa e da

Página 675


ocultação de cadáver (art. 211 do CP) é de reclusão, de um a três anos e multa,
logo resta configurado a pena em abstrato mais grave de ocultação de cadáver.
Implicando o concurso de crimes, haverá notoriamente a configuração
do bis in idem, violando portanto o princípio referido.
IV. DOS PEDIDOS
Antes o exposto requer:
a) O recebimento e o processamento da presente Resposta à

Acusação;
b) Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito
admitidas, bem como pelo aproveitamento das provas já produzidas;
c) O acolhimento das teses defensivas de ausência de indícios mínimos
de materialidade e autoria e bis in idem;
d) A rejeição do aditamento da denúncia que imputa ao acusado
JULIO CAVALHEIRO COSTA o cometimento do crime de inovação artificiosa
previsto no art. 347 do Código Penal, com fulcro no art. 395, I do CPP.
Termos em que,
Pede deferimento.
Foz do Iguaçu/PR, 06 de novembro de 2018.
MUNIRAH MUHIEDDINE
OAB/PR 40.83

Página 676


JOÃO PAULO CARDOSO DA SILVA BERNARDI.
OAB/PR 88122

Data: 06/11/2018
Data: 13/11/2018

- Diligências
Página 679
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTQS XX7DK GFELJ 6NVX3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. De uma análise dos autos, não se vislumbra o cumprimento do item c, do despacho de mov. 192.1.
Assim, preliminarmente análise das respostas à acusação já apresentadas e, a fim de evitar eventual
alegação de nulidade, cumpra-se o já determinado ao item c, do despacho de mov. 192.1,
abrindo-se vista ao Ministério Público para que se manifeste acerca do aproveitamento de provas.
Prazo de 10 dias.
II. Cumprido o item supra ou decorrido o prazo in albis, voltem.
III. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 8 de novembro de 2018

Juiz de Direito
Data: 28/11/2018
dias corridos
Data: 28/11/2018
Data: 28/11/2018

- Manifestação
Página 683
28/11/2018: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO. Arq: Manifestação
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTL4 HC6MG BZA6U JVETU

Autos n° 0003955-40.2014.8.16.0030
Meritíssimo Juiz:
1. O Ministério Público nada tem a opor

ao aproveitamento das provas já produzidas.
2. Pelo prosseguimento do feito, em seus

ulteriores termos.
Foz do Iguaçu, 28 de novembro de 2018.
Data: 28/11/2018
Data: 04/12/2018
Complemento: Responsável: Claudia de Campos Mello Cestarolli
Data: 04/12/2018
Por: Claudia de Campos Mello Cestarolli

- Despacho
Página 687
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 234.1 - Assinado digitalmente por Claudia de Campos Mello Cestarolli:12723
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYUJ 9P6KJ XJJWN E34XD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Considerando a concordância pelas partes do aproveitamento das provas já produzidas, passo à análise
da(s) resposta(s) à acusação apresentada(s) (movs. 211.1 e 226.1).
Compulsando os autos, constata-se que não é caso de absolvição sumária, prevista no art. 397 do Código
de Processo Penal. As alegações da Defesa não se mostram irretorquíveis, a fim de caracterizar manifesta
causa de excludente de ilicitude, culpabilidade ou que o fato narrado na exordial acusatória não constitui
crime. Assim, imperioso se faz a dilação probatória.
Não há que se falar a respeito da ausência de indícios mínimos de materialidade e autoria, bem como de
bis is iden, haja vista que o próprio Tribunal de Justiça, quando do julgamento em recurso em sentido
estrito interposto pelo Ministério Público, entendeu pela existência dos elementos mínimos autorizadores
do recebimento integral da denúncia, determinando que este Juízo desse o devido prosseguimento ao
feito. (mov. 191.1).
Assim, considerado presentes os elementos de indícios de autoria e prova da materialidade, estes
necessários para o recebimento da denúncia, de modo que a corroboro, sendo que as demais arguições da
defesa se referem ao mérito da causa, devendo, portanto, o feito prosseguir em seus ulteriores termos.
Da instrução processual
Designo a data de 22/05/2019, às 16h10min, para audiência de instrução e julgamento, oportunidade em

que serão realizados os interrogatórios dos 3 (três) réus.
Ciência às partes.
Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 04 de dezembro de 2018.
Claudia de Campos Mello Cestarolli
Juíza de Direito
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 234.1 - Assinado digitalmente por Claudia de Campos Mello Cestarolli:12723
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYUJ 9P6KJ XJJWN E34XD
Página 688
17/01/2019: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA .
Data: 17/01/2019
Movimentação: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
Complemento: (Agendada para: 22 de maio de 2019 às 16:10, em 3ª Vara Criminal de Foz do
Iguaçu)
02/04/2019: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ÓBITO.
Data: 02/04/2019
Movimentação: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ÓBITO
Por: Polyana Pallasson Oliveira

- Certidão de Óbito
Página 691
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 236.1 - Assinado digitalmente por Polyana Pallasson Oliveira
02/04/2019: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ÓBITO. Arq: Certidão de Óbito
QI
SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE FOZ DO IGUAÇU
Agente Delegado: Mateus Afonso Wdo da Silva
—
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT6V 7VZHP JYK6W KL6HU

3ª Vara Criminal
Foz do Iguaçu— Paraná
Pelo presente encaminho a Vossa Senhoria relação de Óbitos, lavrados

neste Serviço de Registro Civil no decorrer do mês de março de 2019.
Aproveito a oportunidade para renovar protestos de estima e consideração.
L/i/fí/ , “.,
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III ariana? Borgedetma
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331.59?
— www.1rcvfoz.com.br
Fone/Fax: (45) 3025-4422 / 3025-2745
Av.
CEP:
Juscelino Kubitschek, 75 - Centro- Foz do Iguaçu
85851 -21 0
Página 692
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 236.1 - Assinado digitalmente por Polyana Pallasson Oliveira
02/04/2019: JUNTADA DE CERTIDÃO DE ÓBITO. Arq: Certidão de Óbito
"
SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Av. Juscelino Kubitschek, 75, CEP 85851—210 - Fone/Fax (O"45) 3025-4422 - Foz do Iguaçu - PR
MATEUS AFONSO _VIDO DA SILVA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT6V 7VZHP JYK6W KL6HU

EStªdÓ dº Paraná
Agente Delegado Município e Comarca de
Foz do Iguaçu
FOZ DO IGUAÇU, 01 de abril de 2019.
'AO ILMO. SR. JUIZ DE DIREITO

DA 3ª VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU
ESTADO DO PARANÁ
Vossa Excelência:
Vimos pelo presente, informar a a relação deuAssentos de Óbitos lavrados neste Serviço, no
esse orgão,
decorrer do mês de março do ano de 2019, com causa NAO NATURAL, a saber:
ermo a
DE INSTRUMENTO PERFURO-CONTUNDENTE .A.F.

+ +
MOTO
+
+
+
PROJETIL DE ARMA DE FOGO
+
PRÓPRIA ALTURA + SENILIDADE
DE ARMA DE FOGO.
DE ARMA DE FOGO
ARMA DE FOGO
ARMA DE FOGO
A+UTOMOVEL
ATROPELAMENTO POR
MECÃN
exames
+
.
CARDÍACA + PROJÉTIL ARMA DE FOGO
SANTOS .|.
TRANSFlXANTES Do CRANIO POR PAF

INSTRUMENTO PERFURO
+
PULMONAR E AÓRTICA + PROJÉTlL DE ARMA
FOGO
+
Valemo-nos da oportunidade para reiterar à Vossa Excelência, protestos de estima e apreço.
Respeitosamente,
Marlene Polasso Borge de Lima

Escrevente Autorizada
Data: 02/04/2019
dias corridos
Por: Polyana Pallasson Oliveira
Data: 03/04/2019
Complemento: Para CARLOS ROBERTO MORENO em 03/04/2019 com prazo de 5 dias corridos
*Referente ao evento JUNTADA DE CERTIDÃO DE ÓBITO (02/04/2019)
Por: CARLOS ROBERTO MORENO
Data: 10/04/2019

- manifestação
Página 696
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 239.1 - Assinado digitalmente por Carlos Roberto Moreno
10/04/2019: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO. Arq: manifestação
3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu/PR
Autos de Ação Penal n.° 3955-40.2014.8.16.0030
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY3L XH9A9 MXWNP VFQ8D

Réus: Cristiano da Silva Batista, Júlio Cavalheiro Costa e Krysthian Eduardo Meyer Cardoso
Meritíssimo Juiz,
Diante do óbito do acusado Krysthian Eduardo Meyer Cardoso (evento 236), requer o Ministério
Público seja declarada extinta a sua punibilidade, com base no artigo 107, inciso I, do Código Penal.
CARLOS ROBERTO MORENO
Data: 10/04/2019
Data: 11/04/2019
Data: 12/04/2019

- Despacho
Página 700
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSAV QEUSP S4UW4 BA3Z3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Solicite-se ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais cópia da certidão de óbito do réu
Krysthian Eduardo Meyer Cardoso (seq.236). Prazo de 03 dias para a resposta.
Com a resposta, no prazo concedido, voltem conclusos para apreciação do parecer ministerial de
seq.239.1.
Decorrido o prazo em branco, desde já, determino a reiteração do ofício, bem como contato via
telefone, para fins de cumprimento da ordem judicial.
Serve o presente despacho como ofício.
Int. Dil. Nec.
Juiz de Direito
Data: 15/04/2019

- Mensageiro
Página 702
15/04/2019: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: Mensageiro
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Relatório de Leitura do Mensageiro
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVPR P6CYT LMMHH D7DPD

Remetente: (spda) Suziane Ponzio de Azevedo - substituído por : (alzs)
Andre Luiz da Silva
Lotação: 3ª VARA CRIMINAL - FOZ DO IGUAÇU
Designação:
Data Envio: 15/04/2019 13:21

Tipo : Institucional
Prioridade : Normal
Assunto: Requisita certidão de Óbito.
Texto
Prezados Senhores,
Boa tarde,
Pelo presente, solicito cópia da certidão de óbito de Krysthian Eduardo Meyer
Cardoso, RG 10110663-2/PR, CPF 088.071.279-11, filho de Catarina Pereira Meyer
e Osmar Cardoso, a fim de instruir os autos 0003955-40.2014.8.16.0030,
conforme determinado.
Atenciosamente,
3a. Vara Criminal
Foz do Iguaçu/PR
Anexo(s)
Despacho 3955-40.pdf
Destinatário Lotação Data Leitura
Mateus Afonso Vido da Silva FOZ DO IGUAÇU - SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL

DAS PESSOAS NATURAIS
Emissão 15/04/2019 13.21.31 Página 1 de 1

Data: 15/04/2019
(17/01/2019 17:25:26). Natureza: Intimação para Audiência. Parte: CRISTIANO DA SILVA
BATISTA. Identificador do Cumprimento: 0028.

- Mandado
Página 704
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYDK S56G7 X3RVC TC6UA

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
O (a) Doutor (a) GUSTAVO GERMANO FRANCISCO

ARGUELLO, MM. (a) Juiz (a) de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, na
forma da lei, etc...

cumprimento deste, INTIME, no seu endereço, ou onde for encontrada, o (a) réu (ré) acima qualificado para
comparecer à sala de audiências da Terceira Vara Criminal de Foz do Iguaçu, situada na Avenida Pedro Basso n°
1001, 1º andar, no Jardim Polo Centro, nesta cidade, no dia informado abaixo, a fim de ser interrogado em
audiência de instrução e julgamento nos autos em epígrafe.
DATA / HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 22 de maio de 2019 às 16:10 horas.
Data: 15/04/2019

- Mandado
Página 706
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLY8 EAKG9 TDK72 86TAK

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
079.288.469-85)
Preso na PEF II - FOZ DO IGUAÇU/PR
O (a) Doutor (a) GUSTAVO GERMANO FRANCISCO

ARGUELLO, MM. (a) Juiz (a) de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, na

comparecer à sala de audiências da Terceira Vara Criminal de Foz do Iguaçu, situada na Avenida Pedro Basso n°
1001, 1º andar, no Jardim Polo Centro, nesta cidade, no dia informado abaixo, a fim de ser interrogado em
Data: 15/04/2019
13:45:53. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: JEAN CARLO
CASTANHO FERRO COSTA. Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Por: Pamela Eduarda Zanoni
Data: 15/04/2019
13:45:52. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Cleverson Sadovski.
Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Por: Pamela Eduarda Zanoni
Data: 15/04/2019

- Ofício
Página 710
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJX8G CWSQT HS2HD 55LDK

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030

Ao Ilmo. Senhor
Mozart David Vallim Zimmermann
Diretora da PEF II
Foz do Iguaçu- Paraná
pefoz2@depen.pr.gov.br
Senhor Diretor,

Juiz(a) de Direito
Data: 15/04/2019

- Ofício
Página 712
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDG9 C3CSM EHHA3 F6DYK

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
079.288.469-85)
CPF/CNPJ: 088.071.279-11)

Ao Senhor
Comandante do 14º BPM/FI/PR
Senhor Comandante,
Cumprimentando-o, requisito a apresentação do réu abaixo qualificado na

audiência designada neste juízo, devendo ser escoltado desde a PEF II, onde encontra-se preso.
JULIO CAVALHEIRO COSTA (RG: 98946217 SSP/PR e CPF/CNPJ: 079.288.469-85).
Atenciosamente,
Juiz (a) de Direito

15/04/2019: JUNTADA DE OFÍCIO DE OUTROS ÓRGÃOS.
Data: 15/04/2019
Movimentação: JUNTADA DE OFÍCIO DE OUTROS ÓRGÃOS

- Certidão de Óbito
- Mensageiro
15/04/2019: JUNTADA DE OFÍCIO DE OUTROS ÓRGÃOS. Arq: Certidão de Óbito
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLT3 93BTA YDQJD 5R4QY
Página 714
Página 715
15/04/2019: JUNTADA DE OFÍCIO DE OUTROS ÓRGÃOS. Arq: Mensageiro
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Destinatário: Andre Luiz da Silva
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXS5 KLEHY 7FPYP FBG8Y

Data Leitura: 15/04/2019 16:41
Remetente: Mateus Afonso Vido da Silva
Lotação: FOZ DO IGUAÇU - SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS
NATURAIS
Designação:
Data Envio: 15/04/2019 14:44

Tipo: Institucional
Prioridade : Normal
Assunto: Re: Requisita certidão de Óbito.
Texto
Boa tarde!
Conforme solicitado segue anexo a certidão de óbito de Krysthian Eduardo Meyer

e Osmar Cardoso, a fim de instruir os autos 0003955-40.2014.8.16.0030
---------------------------------------------------------------------------
Prezados Senhores,
Boa tarde,
Pelo presente, solicito cópia da certidão de óbito de Krysthian Eduardo Meyer
e Osmar Cardoso, a fim de instruir os autos 0003955-40.2014.8.16.0030,
conforme determinado.
Atenciosamente,
3a. Vara Criminal
Foz do Iguaçu/PR
Anexo(s)
KRYSTHIAN EDUARDO.pdf
Emissão 15/04/2019 16.42.40

Data: 15/04/2019
16/04/2019: EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE.
Data: 16/04/2019
Movimentação: EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE
Complemento: Registro em 17/04/2019 sob nº 1.078.115.805

- Sentença extintiva da punibilidade réu Krysthian
Página 718
16/04/2019: EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE. Arq: Sentença extintiva da punibilidade réu Krysthian
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSED QLDJF YSEU4 MC6Q3

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Considerando a juntada da certidão de óbito (mov. 250) e a concordância ministerial, julgo extinta
a punibilidade do réu Krysthian Eduardo Meyer Cardoso, o que faço com fundamento no art. 107, I,
do Código Penal.
Em relação aos demais acusados, aguarde-se a realização da audiência de instrução e julgamento

designada para o dia 22/05/2019, às 16h10min (mov. 234).
Int. Dil. nec.

Juiz de Direito
Data: 23/04/2019
Por: JEAN CARLO CASTANHO FERRO COSTA

- Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLTP YAUMZ 8J55N 7PG9B
Página 720
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8LZ SCCPJ GZCDF 83QX3
Página 721
Data: 24/04/2019
Data: 24/04/2019
corridos
Data: 24/04/2019
de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 252) EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO
AGENTE (16/04/2019)
Data: 24/04/2019
prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 252) EXTINTA A PUNIBILIDADE POR
MORTE DO AGENTE (16/04/2019)
Data: 24/04/2019
CARDOSO com prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 252) EXTINTA A
PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019)
Data: 01/05/2019
*Referente ao evento EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019)
Data: 05/05/2019
EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019) e ao evento de expedição
seq. 258.
Data: 05/05/2019
06/05/2019 com prazo de 5 dias corridos *Referente ao evento (seq. 252) EXTINTA A
PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019) e ao evento de expedição seq. 257.
Data: 05/05/2019
06/05/2019 com prazo de 5 dias corridos *Referente ao evento (seq. 252) EXTINTA A
PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019) e ao evento de expedição seq. 256.
06/05/2019: RENÚNCIA DE PRAZO DE JULIO CAVALHEIRO COSTA .
Data: 06/05/2019
Movimentação: RENÚNCIA DE PRAZO DE JULIO CAVALHEIRO COSTA
Complemento: Referente ao evento EXTINTA A PUNIBILIDADE POR MORTE DO AGENTE
(16/04/2019)
Por: ALEXANDRA BARP SALGADO
11/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE.
Data: 11/05/2019
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE
Complemento: Cumprimento de intimações - Referente ao evento EXTINTA A PUNIBILIDADE
POR MORTE DO AGENTE (16/04/2019)

- Petição
Página 733
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 264.1 - Assinado digitalmente por Jose Guilherme Zoboli
11/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Petição
Ciente.
Foz do Iguaçu-PR, 11 de Maio de 2019.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6ZH GKNP6 9XGGE TGEKB

José Guilherme Zoboli - OAB/PR 48.675
Data: 14/05/2019
Por: Cleverson Sadovski

- Certidão
Página 735
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 265.1 - Assinado digitalmente por Cleverson Sadovski
ª
PÉOJUDI . iªrocesso: 0003955-40.2014.8.16.0030- Ref. mov. 244.1 - Assinado digitalmente por Suziane Ponzio de Azevedo Página 83
TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXMD AH6B2 D8PDD S4Y8B

do
3ª VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJUDI Projudi,
Avenida Pedro Basso, 1001 - lº andar - Jardim Polo Centro - Foz do Iguaçu/PR - CEP: 85.863-756 -
do
Fone: (45)3308-8011 E-mail: fl—7vj-s©tjpr.jus.br
—
GCGUA
resolução
Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030 88LPP
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
11.419/2006,
9FMEN

Data da Infração: 26/12/2013 nº PJYTS
Autor(s): '
Ministério Público do Estado do Paraná (CPF/CNPJ: 78.206.307/0001-30)
Lei
Réu(s): '
CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CN PJ:
082.101.459-59)
2.200—2/2001,
Identificador:
Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - Ana Royer FOZ DO
-
nº
IGUAÇU/PR Telefone: (45) 9812-5496
—
MP
conforme
Doutor (a) GUSTAVO GERMANO FRANCISCO

O (3) https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/
ARGUELLO, MM. (a) juiz (a) de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, na
digitalmente,
qualquer Oficial de Justiça sob sua jurisdição que, em

MANDA a
em
assinado
comparecer à sala de audiências da Terceira Vara Criminal de Foz do Iguaçu, situada na Avenida Pedro Basso nº
deste
1001, lª andar, no Jardim Polo Centro, nesta cidade, no dia informado abaixo, a fim de ser interrogado em
Documento
Validação
DATA / HORÁRIO DA AUDIÉNClA: 22 de maio de 2019 às 16:10 horas.

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WMM
Página 736
CERTIDÃO
Certifico que, nesta data, às 16h25min, em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, dirigi-me ao
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5YU GJYLM Q7TGN 4BQTY

endereço indicado neste mandado (Viela B, casa 02 - abaixo da Rua Nelson - Invasão do Bubas - favor
observar para futuras intimações) e alí sendo PROCEDI A INTIMAÇÃO de CRISTIANO DA
SILVA BATISTA, o qual, após ouvir a leitura do presente mandado, aceitou a contrafé oferecida e
exarou sua nota no anverso deste.
CLEVERSON SADOVSKI
Oficial de Justiça
Mat. 12.784
COTA
1 Intimação/Positiva(s)
R$ 81,02
Data: 14/05/2019
Data: 15/05/2019

- Certidão
Página 739
15/05/2019: JUNTADA DE CIÊNCIA. Arq: Certidão
CIENTE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ83V LT4F9 N8VU9 4D6ZY

PROMOTOR DE JUSTIÇA
Data: 15/05/2019
Data: 21/05/2019
de 1 dia corrido - Referente ao evento (seq. 235) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA
(17/01/2019)
Data: 21/05/2019
prazo de 1 dia corrido - Referente ao evento (seq. 235) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
DESIGNADA (17/01/2019)
Data: 21/05/2019
CARDOSO com prazo de 1 dia corrido - Referente ao evento (seq. 235) AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO DESIGNADA (17/01/2019)
Data: 21/05/2019

- Certidão
Página 745
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6R3 AR8AA CZE7V 32ZXY

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
Viela B, Casa 2 Abaixo da Rua Nelson - Conjunto Bubas - FOZ DO IGUAÇU/PR
079.288.469-85)
CPF/CNPJ: 088.071.279-11)
CERTIFICO e dou fé, em cumprimento ao art. 212 do Código de Normas:
1. os réus foram intimados da audiência;

2. o réu Julio encontra-se preso na PEF II, para onde foi requisitado;
3. o Ministério Público e a Defesa estão intimados.

Data: 22/05/2019
22/05/2019 com prazo de 1 dia corrido *Referente ao evento (seq. 235) AUDIÊNCIA DE
Data: 22/05/2019
22/05/2019 com prazo de 1 dia corrido *Referente ao evento (seq. 235) AUDIÊNCIA DE
Data: 22/05/2019
CARDOSO) em 22/05/2019 com prazo de 1 dia corrido *Referente ao evento (seq. 235)
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA (17/01/2019) e ao evento de expedição seq. 271.
22/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO.
Data: 22/05/2019
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO
Por: José Claudio Rorato

- Substabelecimento
Página 750
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 276.1 - Assinado digitalmente por Jose Claudio Rorato
22/05/2019: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO. Arq: Substabelecimento
SUBSTABELECIMENTO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZVH AS7LJ 6WTEF TU3TA

Eu, JOSÉ CLAUDIO RORATO, advogado devidamente
inscrito na OAB/PR 8.136, substabeleço, sem reservas, na pessoa
do advogado VENICIUS EDUARDO DOTTO, advogado devidamente
inscrito na OAB/PR 86.611, com endereço profissional na Rua
Almirante Barroso, nº 571, centro, nesta comarca de Foz do
Iguaçu/PR, todos os poderes que foram outorgados por CRISTIANO
DA SILVA BATISTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO, nos autos do
processo nº 0003955-40.2014.8.16.0030, em trâmite na 3ª Vara
Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu/PR.
Foz do Iguaçu/PR, 22 de maio de 2019.
José Claudio Rorato

OAB/PR 8.136
23/05/2019: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA .
Data: 23/05/2019
Movimentação: AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA
Complemento: Interrogatório realizado

- Termo de Audiência
- Áudio/Vídeo
- Áudio/Vídeo
Página 752
DELIBERA Ão EM AUDIÉNCIA — Autos nº 6531.30.2019
2210512019, às 15h50min.
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5SY VQX5D 2S5MM MV3XB

Aberta a audiência, realizado o pregão, constatou-se a presença dos réus e
de seus Defensores. A-óx, foram realizados os interrogatórios dos réus. E_n_1
[ Juiz de Direito: “1— Abra—se vista às partes para
.
X finais no prazo sucessivo de 05 dias“. Lido achado
Escrivão Criminal, su bscrevi.
60424»
Carlos Roberto Moreno
Promotor de J iç
MW
( &
WÃº Ca os Silva Bernardi
&
voga
caíam/vo W aim Mis/2 %. (:

ulio Cavalheiro Costa
Réu Réu
Página 753
«.
PODER JUDICIÁRIO
,
DE FOZ DO IGUAÇU
Autos Nº 10548-80.2017

Nesta Cidade e Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, 3ª Mgª grimingl, na presença do MM. Juiz de

RG: 127049270/PR
CPF: 082.101.459—59
Filiação: Dorzilia da Silva e Paulo Pereira Batista
Profissão: Prej.
DECLAROU: Que possui advogado constituído, sendo o Dr. Venicius

Eduardo Dotto.
Depois de cientificado da acusação, passou O réu a ser interrogado de acordo com O disposto no artigo 185 e ss
que o teor de seu interrogatório (voz e imagem) será armazenado em forma digital e arquivado em cartório.
O
interrogado aqui presente autoriza o uso de sua voz e imagem tão-somente para os fins de documentar este
processo, e não autoriza para nenhum o(tr !» . Interrogado/a o/a acusado/a respondeu às perguntas do MMº.
Juiz e das partes, ficando seu depoime to trado no banco de dado deste juízo. Nada mais havendo. Eu,
,
MMM
Carlos Roberto Moreno
/
”le/IGC'EH'Eduardo Dotto João Pa IO rdoso da S' a Bernardi
Advoâado Advoga O

Réu
Página 754
PODER JUDICIÁRIO
,
DE FOZ DO IGUAÇU
Autos Nº 10548-80.2017

Nesta Cidade e Comarca de Foz dO Iguaçu, Estado do Paraná, 3ª ygra Criminªl, na presença do MM. Juiz de
Direito' Dr. Gustavo Germano Francisco Arguello, comigo auxiliar de cartório de seu cargo, no final

RG: 98946217/PR
CPF: 079.288.469-85
Filiação: Loide Cavalheiro e Mario Costa
Naturalidade: Guaraniaçu/PR
Profissão: Prej.
DECLAROU: Que não possui advogado constituído, sendo nomeado o

Núcleo de Práticas Jurídicas da UDC.
que o teor de seu interrogatório (voz e imagem) será armazenado em forma digital e arquivado em cartório. O
interrogado aqui presente autoriza o us e sua voz e imagem tão-somente para os fins de documentar este
processo, e não autoriza para o O fim. Interrogado/a o/a acusado/a respondeu às perguntas do MMº.
nenhk
o no banco de dado deste juízo Nada mais havendo Eu,
&Kngstrado
IO Carlos Roberto Moreno

Nnaªªi'fknciséo ÃWe
Direito Promotor tiça
(Vem o
duardo Dotto V Advogad
so da Silva Bernardi
voga
%.Ç-
ªio
Réu
Cavalheiro Costa Má
Data: 23/05/2019
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - ALEGAÇÕES FINAIS com prazo de
5 dias corridos
Data: 23/05/2019
23/05/2019: RENÚNCIA DE PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA .
Data: 23/05/2019
Movimentação: RENÚNCIA DE PRAZO DE CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Data: 23/05/2019
Data: 03/06/2019
*Referente ao evento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO REALIZADA (23/05/2019)
Data: 12/06/2019

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12/06/2019: JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO. Arq:
Réus: CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JULIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8XF CGWLD 8879H URBJD

EDUARDO MEYER CARDOSO
ALEGAÇÕES FINAIS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO – RECONHECIMENTO DA

PROCEDÊNCIA DA DENÚNCIA COM A PRONÚNCIA DOS RÉUS
RELATÓRIO
1.Os acusados Cristiano da Silva Batista, Julio Cavalheiro Costa e Krysthian Eduardo Meyer
Cardoso, já qualificados, foram denunciadose estão sendo processados por infringências ao disposto no
art. 121, § 2º, incisos II e II (1º fato); no art. 347, parágrafo único (2º fato) e no art. 211 (3º fato),
combinados com o art. 29, todos do Código Penal, em razão da conduta delituosa assim narrada na
denúncia aditada(Seq.22.2):
1.Na noite do dia 25 de dezembro de 2013, em horário não precisado, na localidade conhecida como
“Invasão do Bubas”, neste Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados CRISTIANO DA
SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, agindo dolosamente, com vontade de matar, agrediram fisicamente o ofendido
Telemes Donato Amorim, produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico nº
370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a causa de sua morte, por “TRAUMATISMO CRÂNIO
ENCEFÁLICO”.
2. Ao que consta, os denunciados JÚLIO CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA SILVA BATISTA e

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO agiram por motivo fútil, agredindo o ofendido porque
pensaram que ele tivesse “mexido” com a esposa do primeiro (ÉRICA SILMARA VEIGA).
3.O crime foi praticado mediante emprego de meio cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido
desnecessário sofrimento físico, caracterizado pela natureza e sede das múltiplas lesões descritas no
Laudo do Exame Cadavérico nº 370/2013 (fls. 24)
“… Lesões: Constatou-se externamente: 1) Escoriações difusas em região parietal direita e esquerda, em região
frontal e hemiface esquerda; 2) Hematoma importante em região periorbital bilateral, associado com edema
importante; 3) Escoriação difusa em região cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado com escoriações
abrasivas difusas; 4) Edema importante em região da hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região
occipital…”
Após produzirem a morte do ofendido Telemes Donato Amorim, os denunciados CRISTIANO DA

SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO,
mancomunados entre si, dolosamente, inovaram artificiosamente, estado de lugar, na pendência do
inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com o fim de induzir a erro o juiz, a autoridade
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policial e até mesmo o Ministério Público, alterando a cena do crime, com a remoção do cadáver do
ofendido do local do crime, carregando-o até um córrego localizado no final da Rua das Orquídeas, no
Jardim das Flores, neste Município.

Da mesma forma, ao transportarem o cadáver do ofendido para local de difícil acesso, um córrego
localizado no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste Município, os denunciados
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, agindo com consciência e vontade livres e dirigidas à
prática do ilícito, ocultaram, ao menos temporariamente, o cadáver do ofendido.
2. A denúncia foi aditada em 08 de março de 2017 (Seq. 22).
3. A denúncia foi rejeitada no dia 30 de março de 2017 (Seq. 25), considerando-a inepta, pois atribuía o
mesmo comportamento em dois crimes distintos, e acerca dos fatos não pode ser admitido fraude
processual como tal crime.
4. O Ministério Público interpôs Recurso em Sentido Estrito da decisão que rejeitou o aditamento da
denúncia (Seq. 57.1). O Egrégio Tribunal de Justiça impôs o provimento do Recurso interposto pelo
Ministério Público, com o fim de receber a denúncia na sua integralidade (Seq. 191.1).
5. Durante a instrução processual foram inquiridas as testemunhas arroladas tanto pelo Ministério Público,
quanto pela Defesa, e os réus interrogados no mesmo ato (Seq. 162).
6. Diante do óbito do acusado Krysthian Eduardo Meyer Cardoso (Seq. 236), foi declarada extinta sua
punibilidade, com fundamento no art. 107, inc. I, do Código Penal (Seq. 252.1).
5. Finda a instrução, foi determinada abertura de vista dos autos às partes para a apresentação de
alegações finais, sob a forma de “memoriais”.
FUNDAMENTAÇÃO
Autoria e Materialidade
1. A fase processual denominada sumário da culpa é reservada essencialmente à formação de um juízo

positivo ou negativo sobre a existência de um crime da competência do Tribunal do Júri, ou seja, uma
verdadeira fase de certificação da competência. Ela se desenvolve perante o juiz singular que examinará a
existência provável ou possível de um crime doloso contra a vida e, ao final, decidirá (1) pela absolvição
sumária, quando presente causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade, bem como nas hipóteses em
que fique comprovada a inexistência do fato ou que o acusado não é partícipe ou autor, e ainda, por fim,
quando o fato não constitua infração penal; (2) pela desclassificação do crime, quando se convencer de
que a conduta praticada não é dolosa ou contra a vida; (3) pela impronúncia, quando ausente a prova da
materialidade ou indícios suficientes de autoria; ou (4) pela pronúncia, se reputar presente a prova e os
indícios referidos.
2. No presente caso, encontra-se provada a materialidade do delito e há indícios suficientes de autorias,

como será demonstrado a seguir.
3. A materialidade do delito de homicídio restou sobejamente comprovada por diversos meios de prova,
sobretudo pelo laudo doexame cadavérico (Seq. 6.10) e do laudo de exame de local de morte(Seq. 70.1).
4. No tocante à autoria, nenhuma dúvida remanesce da prova coligida durante o transcurso do processo
criminal em apreço, especialmente pelo que se vê dos depoimentos prestados em sede policial e judicial,
corroborados pelas demais provas produzidas.
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5. O réu Cristiano da Silva Batista, em seu interrogatório em juízo declarou:
“… sobre os fatos não é verdade, eu não cometi esse crime, eu não sei quem é a vítima; os outros réus
não conheço, só de vista, não sou muito chegar e conversar; não faço ideia do porque estou sendo
acusado; só conheço o JÚLIO CAVALHEIRO de vista, o KRYSTHIAN só conheço de vista; eu não sei se

ele tem apelido; eu tenho apelido, me chamam por Bugrinho, não quero dizer mais nada; o meu natal do
ano de 2013 foi com a minha família, no Jardim Veraneio, veio a família de fora, de Santa Catariana
passar com nós, eu fiquei a todo momento com eles, não sai da casa da minha vó, passei na casa da
minha vó, não conheço o bar que foi cometido o delito; não sou muito de passar em bar assim não; em
momento nenhum eu fui no bar na data, eu não conhecia a vítima, eu estava a noite inteira na casa da
minha avó…” (Seq. 155.9)
Posteriormente, seu interrogatório foi novamente realizado acerca do aditamento da denúncia:
“… não cometi esse crime; não matei nem mudei o corpo de lugar; não conhecia a vítima; conheço os
outros réus só de vista; estou em liberdade; resido na Invasão do Bubas; é de la que conheço de vista os
outros réus; não conhecia Telemes; não sei de nada sobre ele; não sei outras pessoas foram acusadas
além de mim; não sei se teve alguém que indicou que fui eu; já vim em outra audiência…”(Seq. 277.2)
6.O acusado Júlio Cavalheiro Costa, em seu interrogatório em juízo declarou:
“… eu não matei ninguém não; faço nem ideia de quem matou; nesse dia dos fatos eu estava pescando;
meu apelido é Loucura; o BUGRINHO que é o CRISTIANO, ele morava na mesma rua que eu morava e
o outro eu só conhecia de vista, só vi ele; eu tenho esposa, Érica Silmara; não procede que eu teria
cometido o crime porque achei que vítima teria mexido com minha esposa; nunca tive nenhuma discussão
a respeito disso; nunca minha esposa me reclamou de algo; no dia 25 de dezembro eu fui pescar e fiquei
até onze e pouco meia-noite lá no rio, aí cheguei em casa e minha esposa tinha falado que ia na casa da
minha sogra, ai cheguei em casa ela já não estava mais em casa, eu estava ali quando chegou uns pia
pra eu ir na casa deles passar a virada do ano com eles lá, porque já não tinha ninguém na casa, eu
aproveitei e fui na casa deles lá, que fica lá no Morenitas; eu tinha ingerido bebida alcoólica, tinha
tomado umas na beira do rio; nesse dia eu fiquei a noite inteira na casa desse rapaz que eu fui…” (Seq.
152.2).
Em seu interrogatório realizado sobre o aditamento da denúncia:
“… não é verdade que mudei o corpo da vítima de lugar; não cometi nenhum desses crimes; não faço
nem ideia de quem cometeu; no momento que aconteceu isso eu estava pescando, estava na beira do rio;
estou preso cumprindo pena por tráfico; antes de ser preso residia no bubas também; nunca ouvi falar do
Telemes; o Cristiano morava perto de casa; o Krysthian eu não conhecia…”(Seq. 277.3).
7. A Testemunha Sigilosa n°44, em juízo declarou:
“... Eu não conhecia o Telemes; não sei quem ele é; eu vi de longe as pessoas só carregando um corpo;
estavam carregando o corpo no mínimo umas duas ou três pessoas, por aí; sim eu lembro que estive na
delegacia, mas o que eu falei lá eu não lembro porque já faz 5 anos ..., eu conhecia a vítima só de vista;
eu via ela de vezes em quando nos bares lá na Invasão do Bubas, eu não sei se a vítima morava lá na
invasão do Bubas; geralmente ela estava embriagado; no dia dos fatos eu vi de noite, não sei bem o
horários, vi três pessoas “Loucura”, “Bugrinho” e “Neninho” com a vítima; eles estavam arrastando a
vítima, eu tomei conhecimento que eles só iam bater na vítima porque fiquei sabendo que a vítima mexeu
com a mulher do “Loucura”, não sei dizer em qual bar que eles estavam; fiquei sabendo que a vítima foi
morta no dia seguinte, ela foi encontrada por pessoas que foram pescar no açude que havia lá próximo;
eu não acredito que as pessoas que eu vi no dia anterior com a vítima mataram ela; eu falei na delegacia
que acreditava que elas tinham matado na pressão do delegado; porque eu cheguei lá pra dar meu
depoimento e o delegado bateu a arma na mesa, falou alto comigo como se...; sim, o delegado bateu a
arma na mesa; foi mostrado algumas fotografias; sim eu reconheci o “Brugrinho”; eu reconheci o
Loucura; eu não reconheci o Neninho; eu lembro que eu no outro dia reconheci a pessoa de Kristian
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Eduardo Meyer Cardoso como sendo o Neninho; eu vi eles carregando a vítima; não posso dizer se ela
estava viva ou morta; eu vi dois aqui, dois ali simplesmente; eram três pessoas um segurava no braço,
outro em outro braço e um nas pernas; eu não sei se ela estava viva ou estava morta; não tinha mais
ninguém além dos três carregando a vítima, só os três; não sei o dia e a hora exata que ela foi morta;
não sei nem se ela estava viva ou morta na hora que estava sendo carregada pelos três; eu lembro do
delegado que presidiu o meu interrogatório; era o Dr. Marcos Araguari; sim foi ele que bateu o revolver

na mesa antes de tomar minha declaração, porque minha mãe tinha ido comigo e ela ia entrar juntos e
ele falou que não, só eu que podia entrar; eu não lembro se o escrivão estava na sala, mas o delegado eu
lembro com certeza; eu confirmaria na frente dele que ele bateu a arma na minha frente; eu não me
lembro muito bem se foi na primeira vez que eu prestei depoimento que o delegado bateu a arma na
minha frente, com certeza eu me senti coagido; no dia dos fatos eu tinha bebido e usado drogas, eu uso
direto; eu usava maconha, só maconha; eu estava no portão da casa da minha mãe, na vista pra cima do
calçamento quando vi eles carregando o corpo; eu não sei muito bem a distância, sim, mesmo nas
condições eu que eu estava eu confirmo que era o Bugrinho e o Neninho que estava carregando o corpo,
com certeza absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu não estava no bar em que supostamente
aconteceu o crime, a única coisa que eu vi foi eles arrastando um corpo, os três que estavam arrastando
o Corpo (Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei que não sabia dizer se ele estava vivo ou morto; sim,
essa vítima vivia embriagada; sim, poderia ser que estava arrastando ele por conta da embriaguez,
também, pode ser uma hipótese; eu não vi eles matando a vítima; eu não lembro o nome do bar, não
lembro porque não existe mais, na época eu não frequentava esse bar; eu não vi a vítima mexendo com a
esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque eu ouvi; as pessoas comentam, eu fiquei sabendo no
outro dia da morte da vítima; eu nunca ouvi da boca de nenhum dos réus que eles iriam bater na vítima;
certo, eu vi três pessoas carregando a vítima; foi no outro dia que encontraram o corpo da vítima morta,
eu vi na véspera; eram três pessoas carregando; cada uma pegou numa mão e outra nas pernas; não
lembro se a vítima estava com a barriga virada pra cima ou para baixo; sim eu consegui ver o rosto para
ver se era a vítima; o nome das pessoas que eu vi carregando a vítima é CRISTIANO, NENINHO e
LOUCURA, não sei dizer o nome do NENINHO e do LOUCURA; as três pessoas que estão ali eu
reconheci, a pessoa de número 01 eu disse que era o Neninho (KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO); a pessoa de número 02 era o “LOUCURA” (JÚLIO CAVALHEIRO COSTA); a pessoa de
número 03 era o CRISTIANO (Cristiano da Silva Batista).”(Seq. 155.2 e 155.3).
8. Rogério Jorge dos Santos Ferreira de Quadros, declarou em juízo:
“…tendo em vista o tempo decorrido eu acho que eu tive uma pequena participação nesse caso, apenas
em algumas diligências, a única coisa que eu me recordo é que nessas diligências foi localizada uma
testemunha, apenas isso que me recordo; me recordo de forma geral que foi pedido em um dos relatórios
para identificar a pessoa de Neninho e de Loucura; eu me recordo das diligências que foi localizada
uma testemunha e com testemunha estava com muito medo, foi até testemunha sigilosa do caso, e apenas
do nome Loucura que era o suspeito da época; sim, pelo que eu me recordo essa testemunha sabia quem
era os autores do crime; não me recordo se eu estava junto quando essa testemunha foi inquirida pela
autoridade policial; não me recordo se na época o delegado permitia a intervenção dos investigadores
no momento de tomada de depoimento das testemunhas; eu trabalhei algum tempo com o delegado
Marcos Araguari; o Dr. Marcos Araguari não costumava apontar arma para testemunhas e nem coagir
testemunhas para elas falarem o que ele queria, ele tinha um trato normal com as testemunhas; nunca
soube de nenhum incidente e nenhuma ameaça contra testemunhas; como policial se eu soubesse levaria
o caso até o conhecimento da corregedoria; nos casos que eu acompanhei nunca houve nenhuma
alteração daquilo que a testemunha falava, ele (delegado Marcos Araguari) acompanhava da forma
mais profissional possível; não lembro de nada que possa correlacionar o CRISTIANO e o KRYSTHIAN
com o crime, apenas o nome do Loucura que eu me recordo por causa do apelido; não me recordo se foi
eu que encontrei essa testemunha; que eu me lembre não tem nada além dessa testemunha que ligue o
KRYSTHIAN e o CRISTIANO com o fato delituoso; não me recordo se a testemunha sigilosa mencionou
que escutou os réus planejarem um homicídio…” (Seq. 155.4)
9.A testemunha Taize Rangel Siqueira, arrolada pela defesa, declarouem juízo:
“… Tenho parentesco com o KRYSTHIAN; sou meio sobrinha dele porque ele é casado com minha tia;
no dia 25 ele (KRYSTHIAN) estava com nós, passou o natal com nós, nós estávamos no Paraguai, depois,
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de tarde viemos em casa e de noite ele chegou lá em casa, ficou lá comigo e com a minha tia; ele
namorava com minha tia (DAIANA SILVEIRA PIPPER); ela era menor de idade na época; ele
(KRYSTHIAN) passou a noite inteira com nós, ele chegou por volta das nove e meia, saiu sete e meia de
lá de casa…” (Seq. 155.5).
10.A testemunha Daiana Siqueira Pipper, também arrolada pela defesa, em juízo declarou:

“… Sou mulher do KRYSTHIAN; tenho um relacionamento com o KRYSTHIAN; no dia dos fatos nos
fomos para o Paraguai, eu e minha família, daí nos viemos de tarde, eu e minha sobrinha, e lá pelas nove
e meia ele (KRYSTHIAN) chegou lá, de lá ficou até no outro dia; ele ficou lá; ele não saiu, foi embora
umas nove e quarenta, não, foi umas sete e meia, acho que é …” (Seq. 155.6).
11. A testemunha de defesa Catarina Pereira, declarou em juízo:
“… Sou mãe do KRYSTHIAN; no dia dos fatos ele ficou lá com a gente; eu estava na casa do pai do
KRYSTHIAN; ele ficou um pouco lá e foi pra casa da namorada; retornou pra lá, eu não lembro acho
que era de manhã…” (Seq. 155.7)
12. Por fim, a testemunha de defesa Leci Terezinha da Silva, em juízo declarou:
“… Eu sou tia do Cristiano, no dia 25 eu passei essa data com o Cristiano, meus parentes de Santa
Catariana vieram passar nós, lá na nossa casa e da minha mãe, aí ele (Cristiano) ficou com nós lá
festejando, tudo junto, ele ficou desde o começo, umas sete horas da noite, até amanhecer…” (Seq.
155.8).
13. As provas produzidas na fase indiciária e judicial não deixam dúvidas de que Cristiano da Silva
Batista e Julio Cavalheiro Costa foram quem agrediram fisicamente o ofendido Telemes Donato
Amorim, causando-lhes os ferimentos os quais foram a causa de sua morte.
14. Ocorre que, as provas produzidas nos autos apontam que os acusados pensaram que a vítima tivesse
“mexido” com Érica Silmara Veiga, esposa do denunciado Júlio Cavalheiro Costa.
15. Observe-se que nos termos do atual artigo 413 do Código de Processo Penal, provada a existência do
crime e havendo indícios de autoria, os réus devem ser pronunciados. No caso em apreço, não há dúvidas
de que Cristiano da Silva Batista e Júlio Cavalheiro Costa praticaram o crime de homicídio, inovação
artificiosa e de ocultação de cadáver, inexistindo provas de que tenha agido amparado por alguma causa
de justificação.
16. Sobre a temática, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná já decidiu:
RECURSOS EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRONÚNCIA LASTREADA

EM PROVAS COLHIDAS NO INQUÉRITO E NÃO RECHAÇADAS DURANTE A INSTRUÇÃO
JUDICIAL. POSSIBILIDADE. MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO.
MOTIVO FÚTIL. QUALIFICADORA NÃO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. DEFENSOR
DATIVO. ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS. RECURSO 1. PARCIALMENTE PROVIDO PARA
FIXAR HONORÁRIOS E RECURSO 2. DESPROVIDO. (TJ-PR - RSE: 13591116 PR 1359111-6
(Acórdão), Relator: Naor R. de Macedo Neto, Data de Julgamento: 16/07/2015, 1ª Câmara Criminal, Data
de Publicação: DJ: 1615 28/07/2015).
17. No mesmo sentido, posiciona-se o Superior Tribunal de Justiça, conforme se observa do teor dos
seguintes julgados a seguir transcritos:
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL.

TRIBUNAL DO JÚRI. ART. 413 DO CPP. IUDICIUM ACCUSATIONIS. DECISÃO DE
PRONÚNCIA. INDÍCIOS SUFICIENTES. EXCLUSÃO DE QUALIFICADORA. IMPOSSIBILIDADE.
USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE SENTENÇA.1. Na via especial, a discussão
acerca da classificação jurídica dos fatos dispostos nos autos mitiga a incidência da Súmula 7/STJ.2. A
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pronúncia é decisão interlocutória mista - na qual vigora o princípio in dubio pro societate -, em
que o magistrado declara a viabilidade da acusação por duplo fundamento, ou seja, por se
convencer da existência de um crime e da presença de indícios de que o réu possa ser o autor (art.
413 do CPP).3. É defeso ao Tribunal, ao examinar recurso em sentido estrito contra decisão de
pronúncia, excluir uma qualificadora, valorando provas e aspectos particulares do caso, porquanto tal
competência pertence ao Conselho de Sentença, juiz natural da causa, sob pena de usurpar as atribuições

singulares do Tribunal do Júri (art. 5º, XXXVIII, da CF).4. O agravo regimental não merece prosperar,
porquanto as razões reunidas na insurgência são incapazes de infirmar o entendimento assentado na
decisão agravada.5. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1368790/MG, Rel. Ministro
SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 02/05/2013, DJe 13/05/2013).
18. No que diz respeito ao animus necandi, em sede de pronúncia, somente teria cabimento a
desclassificação do delito de homicídio quando emergisse da prova produzida, de forma induvidosa, a
ausência da intenção de matar na conduta do acusado. A contrario sensu, havendo alguma prova que
indique a presença do animus necandi, deve o elemento subjetivo ser submetido à apreciação dos jurados,
por força do princípio constitucional da soberania do Tribunal do Júri.
19. No caso em apreço, importante frisar que réus agiram com unidade de desígnios, por motivo fútil e
com emprego de meio cruel. Agrediram fisicamente a vítima até causar-lhe a morte, ocultando o cadáver.
20. Assim é o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná em decisão análoga:
PROCESSO PENAL – RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – HOMICÍDIO QUALIFICADO NA

FORMA TENTADA – PRONÚNCIA – IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA – PRETENSA
IMPRONÚNCIA – INVIABILIDADE –INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E PROVA DA
MATERIALIDADE – RECURSO DESPROVIDO. 1. A teor do artigo 413, do Código de Processo Penal,
a decisão de pronúncia baseia-se apenas na materialidade do fato e na existência de indícios suficientes de
autoria ou de participação. 2. Presente indício de autoria e prova da materialidade, outro não poderia ser o
caminho senão a admissibilidade do julgamento pelo Tribunal do Júri, pois, ainda que existissem outros
elementos nos autos a suscitar eventual dúvida, a pronúncia se imporia como medida jurídica salutar.
fls.2 (TJPR - 1ª C.Criminal - 0000973-47.2015.8.16.0053 - Bela Vista do Paraíso - Rel.: Antonio Loyola
Vieira - J. 13.12.2018)
21. Vale reiterar que é incabível, neste momento processual, a valoração subjetiva da prova. Ainda que
houvesse contradição ou imprecisão em depoimentos testemunhais, não cabe ao magistrado singular a sua
análise, tendo em vista que, por menor que seja a hesitação da prova, impõe-se a pronúncia, para que a
causa seja submetida ao Tribunal do Júri, juiz natural dos crimes dolosos contra a vida e a quem compete
apreciar e sopesar o conjunto probatório.
22. Ademais, inexistem quaisquer circunstâncias que possam excluir o crime ou isentar o réu de pena,
impondo-se, por conseguinte, que a matéria seja submetida ao amplo debate junto ao Egrégio Tribunal do
Júri, juiz natural da causa, vez que se trata de crime doloso contra a vida (artigo 74, c/c artigo 78, inciso I,
ambos do Código de Processo Penal).
23. Existem indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do delito, não restando comprovado,
de plano, circunstâncias que possibilitariam a absolvição sumária do réu, previstas no artigo 415 do
24. Nos termos do artigo 413 do Código de Processo Penal, impõe-se a pronúncia de Cristiano da Silva
Batista e Júlio Cavalheiro Costa, os quais, na forma do artigo 29 do Código Penal, praticaram o crime
de homicídio qualificado imputado na exordial, para que sejam julgados pelo Colendo Tribunal do Júri.
25. Dessa forma, comprovada a materialidade do crime de “homicídio qualificado”, além de restar
igualmente provada a autoria, segundo toda a prova analisada, deve o réu ser pronunciado, de modo a ser
submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
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“Qualificadora” do crime de homicídio
26. Cumpre observar que, sendo o Júri Popular o Juízo natural dos crimes dolosos contra a vida, as
qualificadoras não podem ser excluídas de sua apreciação, a menos que manifestamente improcedentes. É
firme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que as qualificadoras só podem ser

afastadas da pronúncia quando elas não estiverem apoiadas em qualquer elemento de convicção existente
nos autos, ou seja, quando forem manifestamente infundadas.
27. Em outras palavras, as qualificadoras do homicídio só podem ser extirpadas da pronúncia quando
claramente inexistentes, vez que, encontrando suporte mínimo no material probatório, devem ser levadas
à apreciação do Júri.
28. Pelo que se depreende do conteúdo probatório dos autos, detalhadamente exposto acima, restou
comprovado que os réus agiram por motivo fútil, sendo que agrediram a vítima em razão de pensarem
que esta havia “mexido” com a esposa do réu Júlio.
29. Os réus também praticaram o crime com emprego de meio cruel, uma vez que, agrediram de forma
desumana a vítima, causando-lhe desnecessário sofrimento, sendo espancada até a morte.
30. Neste contexto, presente está o alicerce probatório hábil a fundamentar a pronúncia com as
qualificadoras.
31. Ressalta-se que neste momento processual não se faz necessária prova exaustiva da forma qualificada,
operando-se oin dubio pro societate. Faz-se necessário tão somente a demonstração de um alicerce
mínimo para o recebimento da denúncia e pronúncia, sendo que a cabal demonstração é reservada para
quando do julgamento no Tribunal do Júri.
32. Sobre as qualificadoras nesta fase, o Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência pacífica:
RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO TENTADO. PRONÚNCIA.

QUALIFICADORAS. MOTIVO TORPE. RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DAS
VÍTIMAS. AFASTAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO
CONSELHO DE SENTENÇA. 1. A decisão de pronúncia encerra simples juízo de admissibilidade
da acusação, exigindo o ordenamento jurídico somente o exame da ocorrência do crime e de
indícios de sua autoria, não se demandando aqueles requisitos de certeza necessários à prolação de
um édito condenatório, sendo que as dúvidas, nessa fase processual, resolvem-se contra o réu e a
favor da sociedade, conforme o mandamento contido no art. 413 do Código Processual Penal. 2. Em
respeito ao princípio do juiz natural, somente é cabível a exclusão das qualificadoras na decisão de
pronúncia quando manifestamente descabidas, porquanto a decisão acerca da sua caracterização
ou não deve ficar a cargo do Conselho de Sentença, conforme já decidido por esta Corte. 3. Somente
será possível a exclusão de qualificadora quando esta for manifestamente improcedente, sob pena
de usurpação da competência do Tribunal do Júri.4. In casu, o Tribunal de origem concluiu,
contrariamente ao que registrado na decisão de pronúncia, que não havia indícios para a configuração das
qualificadoras atinentes ao uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e ao motivo torpe. 5. Relato
acusatório que dá conta de que os acusados, visando assegurar a exclusividade do patrocínio do tráfico de
drogas, efetuaram disparos em direção à residência onde estavam as vítimas, com menção expressa a
elementos de prova indicativas de que os réus teriam, em tese, cometido os delitos de homicídio tentado,
mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo torpe, não se revelando despropositada a
submissão, ao Conselho de Sentença, da imputação da suposta prática do tipo descrito no art. 121, § 2º,
incisos I e IV, c/c o art. 14, II, ambos do Código Penal.6. Na fase de pronúncia, eventuais dúvidas estão
sujeitas ao princípio in dubio pro societate, e devem ser dirimidas em momento próprio, pelo
Conselho de Sentença, por ocasião do julgamento em plenário. 7. Recurso provido(RECURSO
ESPECIAL Nº 1.745.982/RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 18/09/2018,
DJe 26/09/2018)
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Em igual sentido:
A exclusão de qualificadora imputada ao réu na denúncia somente pode ser feita pelo Juiz da pronúncia
se manifestamente descabida, nunca se, para tanto, há necessidade de exame valorativo dos fatos, sob
pena de usurpar competência do Tribunal do Júri. (STJ, RHC 13592 / PR, 5ª Turma, Rel. Min. Gilson

Dipp DJ 25.08.2003, p. 00327.).
No mesmo sentido o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ERRO MATERIAL NA

DECISÃO DE PRONUNCIA QUE NÃO ENSEJOU QUALQUER PREJUÍZO AO RÉU.
PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA ANTE ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE NEXO DE
CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO RECORRENTE E O RESULTADO MORTE.
AFASTAMENTO. PROBABILIDADE DE QUE AS LESÕES SOFRIDAS TENHAM INFLUÍDO NA
MORTE DA VÍTIMA, O QUE, NESTA FASE PROCESSUAL É O BASTANTE PARA QUE O
MESMO SEJA SUBMETIDO A JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. NEGATIVA DE
AUTORIA. INDÍCIOS CONFIRMADOS PELA PROVA TESTEMUNHAL COLHIDA.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. EXCLUSÃO DA
QUALIFICADORA. IMPOSSIBILIDADE SE NÃO DEMONSTRADA A SUA INOCORRÊNCIA.
RECURSO NÃO PROVIDO.( TJ-PR 8495756 PR 849575-6 (Acórdão), Relator: Macedo Pacheco, Data
de Julgamento: 26/04/2012, 1ª Câmara Criminal).
33. Portanto, infere-se que os elementos probatórios colhidos nos autos são suficientes a ensejar a
pronúncia do denunciado.
Inovação Artificiosa e Ocultação de cadáver
34. Narra a denúncia, que após o crime de homicídio se consumar através das agressões, os acusados
retiraram o corpo da vítima do local do crime, carregando-a até um córrego localizado ao final da Rua das
Orquídeas, Jardim das Flores, neste Município, na intenção de ocultar o cadáver .
35. Encerrada a instrução processual, é incontroversa, tanto pela declaração da Testemunha Sigilosa,
quanto pelos elementos probatórios dos autos, principalmente consistente no Laudo do Exame do Local
de Morte. As tomadas fotográficas demonstram como a vítima foi encontrada (Seq. 70.1).
36. Quanto à tipicidade subjetiva, os réus agiram com dolo direto, queriam a morte da vítima, agindo em
unidade de desígnios, por motivo fútil e com emprego de meio cruel, inovando artificiosamente, com a
remoção do cadáver da vítima do local do crime, carregando-o até um córrego, na tentativa de ocultá-lo.
37. Ainda, sobre o Acórdão que julgou provido o Recurso do aditamento da denúncia, é claro o
entendimento do Egrégio Tribunal a aplicação do princípio in dubio pro societate:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - (1º FATO) HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO POR

MOTIVO FÚTIL E MEDIANTE EMPREGO DE MEIO CRUEL (CP, ART. 121, § 2º, II e III) - (2º
FATO) INOVAÇÃO ARTIFICIOSA (CP, ART. 347) - (3ºFATO) OCULTAÇÃO DE CADÁVER (CP,
ART. 211) – REJEIÇÃO PARCIAL DA DENÚNCIA SOB O FUNDAMENTO DE “BIS IN IDEM” E
EXCESSO DE IMPUTAÇÃO - RECURSO DA ACUSAÇÃO – NÃO ACATAMENTO PREMATURO
DA DENÚNCIA – DELITOS COM ELEMENTOS SUBJETIVOS E SUJEITOS PASSIVOS
DISTINTOS –IMPUTAÇÕES DOS 2º E 3º FATOS (INOVAÇÃO ARTIFICIOSA E OCULTAÇÃO DE
CADÁVER) QUE DEVEM SER APRECIADAS – MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA –
REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP – CUMPRIMENTO – APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN
DUBIO PRO SOCIETATE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO (TJPR - 1ª C.Criminal -
0012762-10.2018.8.16.0030 - Foz do Iguaçu - Rel.: Clayton Camargo - J. 12.07.2018)
Página 769
38. Sobre o crime de ocultação de cadáver, é o entendimento do Tribunal de Justiça do Paraná:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO

FÚTIL E EMPREGO DE MEIO CRUEL (CP, ART. 121, §2º, II E III) E CRIME DE
OCULTAÇÃO DE CADÁVER (CP, ART. 211) - PRONÚNCIA – RECURSO DA DEFESA –
PRETENSÃO DE IMPRONÚNCIA POR AMBOS OS CRIMES – NÃO CABIMENTO – CONJUNTO

PROBATÓRIO QUE DEMONSTRA A OCORRÊNCIA DOS DELITOS E REÚNE INDÍCIOS DE
AUTORIA POR PARTE DO APELANTE – QUALIFICADORAS – AFASTAMENTO –
IMPOSSIBILIDADE – PRESENÇA DE INDÍCIOS DE INCIDÊNCIA DE AMBAS AS
CIRCUNSTÂNCIAS – MATÉRIA AFETA A COMPETÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DO
JÚRI – PRECEDENTES DESTA COLENDA CÂMARA – DECISÃO MANTIDA - RECURSO
DESPROVIDO - (TJPR - 1ª C.Criminal - RSE - 1723054-1 - Ponta Grossa - Rel.: Clayton Camargo -
Unânime - J. 19.10.2017)
CONCLUSÃO
Diante de tudo o que foi exposto, havendo prova da existência do crime e da sua autoria, o Ministério
Público do Estado do Paraná, através do Promotor de Justiça que subscreve, requer seja
PRONUNCIADO os réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA e JULIO CAVALHEIRO COSTA,
nos termos do artigo 121, § 2º, incisos II e II (1º fato); do art. 347, parágrafo único (2º fato) e do art. 211
(3º fato), combinados com o art. 29, todos do Código Penal, a fim de que seja submetido a julgamento
pelo Egrégio Tribunal do Júri.
Foz do Iguaçu/PR, 12 de junho de 2019
Data: 12/06/2019
Data: 25/06/2019
de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 283) JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO (12/06/2019)
Data: 25/06/2019
prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 283) JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO
(12/06/2019)
Data: 06/07/2019
MANIFESTAÇÃO (12/06/2019) e ao evento de expedição seq. 286.
Data: 06/07/2019
MANIFESTAÇÃO (12/06/2019) e ao evento de expedição seq. 285.
Data: 12/07/2019
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO
(12/06/2019)

- Petição
Página 776
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5M8 8945Y A87UP SCX5K

CRISTIANO DA SILVA BATISTA, já qualificados nos

autos, através de seu procurador infra-assinado, com escritório profissional na Rua Almirante Barroso,
571, Centro, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu – PR, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, com amparo nos fatos e fundamentos abaixo apresentados, com fulcro no artigo 403, §3º,
do Código de Processo penal, apresentar:
Dos Fatos
O acusado está sendo processado pelo cometimento


Página 777




Donato Amorim.

Página 778



processo, pois, Cristiano não concorreu no cometimento do tipo penal aqui julgado.
Durante a instrução processual foram ouvidas as

testemunhas arroladas pelo Ministério Público e Defesa, sendo realizado interrogatório dos réus.
O réu Krysthian Eduard Meyer Cardoso, teve declarada

extinta sua punibilidade, de acordo o artigo 107, I, do Código Penal, em razão da sua morte.
Findada instrução, o Douto Juízo determinou

apresentação de alegações finais em forma de memoriais pelas partes.
DO DIREITO:
PRELIMINARMENTE DA INÉPCIA DA DENÚNCIA, DA

FALTA DE JUSTA CAUSA E FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE

artigo 41 do Código de Processo penal, onde será demonstrado que não compreende os requisitos
necessários, consequentemente demonstrará a caracterização de exordial inepta e imprestável para o
fim a qual se destina. Preceitua o artigo 41 do Código de Processo Penal:

Página 779

No presente caso, nota-se que a denúncia ofertada pelo

Ministério Público não descreve de forma satisfatória a conduta criminosa praticada pelo acusado.

processual penal adjetiva o início da persecução penal com base em apenas suposições e sem o menor
nexo de causalidade entre o suposto delito e o acusado.

No caso latente, o parquet não conseguiu comprovar ou

ao menos gerar dúvida quanto a participação do acusado no caso em questão, afinal, possui apenas
uma testemunha dos fatos que admitiu estar BEBÂDA E DROGADA quando supostamente viu dois
homens carregando um corpo.

da conduta específica do acusado. A doutrina e o Código de Processo Penal ensinam que a denúncia
oferecida deverá mostrar de forma clara a conduta praticada (ou não praticada no caso de omissão)
por cada agente do caso concreto.
A denúncia é extremamente falha, deixou de tratar

acerca das circunstâncias específicas nas quais os acusados foram interpelados. A doutrina e o Código
de Processo Penal determinam que a denúncia oferecida deverá demonstrar de forma clara o fato
criminoso (tanto por ação o por omissão) por cada agente do caso concreto.

que não descreveu fato criminoso, nexo causal entre o fato delituoso e qualquer que seja conduta
criminosa por parte do denunciado.
Página 780

Ressalta-se que não restou demonstrado que os
machucados que geraram a morte da vítima foram causados pelo réu e assim arbitrariamente foi
associado ao acusado sem o devido nexo de causalidade.
Ora Excelência, para se atribuir a responsabilidade do

crime de lesão corporal ao acusado deve-se no mínimo provar o que se declara na denúncia.

Meritíssimo, pronunciar o denunciado com base na

denúncia oferecida é retirar direitos do Sr. Cristiano, demasiadamente importantes, sem lastro
probatório algum.
Pela análise do caderno investigatório, não há porque

presumir que a Cristiano teve qualquer participação no fato delituoso, portanto, não há o que se falar
em pronúncia.

completa inépcia da inicial acusatória, devendo ser o acusado impronunciado, em relação ao delito
imputado na indigesta inicial acusatória e alegações finais do Ministério Público.


Página 781



firme seu entendimento acerca da pronúncia do acusado, afinal, restou evidenciado em sede de
instrução criminal a falta de relação entre o homicídio e o réu.
Deste modo, não deverá o acusado ser pronunciado em

razão da incompetência da autoridade policial e do órgão acusador, já que sequer conseguiram
identificar devidamente o verdadeiro responsável pelo fato.
Portanto, não há que se falar em pronúncia do acusado,

uma vez que sequer existe nexo causal entre o fato e o réu.
Vislumbra-se no presente caso, a preliminar de mérito

de falta de justa causa para o prosseguimento da ação penal proposta, conforme será demonstrado a
seguir: O Ministério Público imputa aos acusados a prática em tese do crime de homicídio qualificado,
inovação artificiosa e ocultação de cadáver, conforme os artigos 121, §2º, II e III (1º fato), artigo 347, §
Único (2º fato) e no artigo 211(3º fato).
Nota-se, que toda a tese do Ministério Público para a

pronuncia do réu está respaldada em declaração prestada por testemunha sigilosa em sede de
inquérito policial.

testemunha é totalmente contraditória e claramente direcionada para dar consonância ao caderno de
inquisitorial, vejamos:
“QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à noite, não sabendo

precisar o horário, o declarante relata que teria visto os
indivíduos conhecidos como "LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a
Página 782

vítima; Que inclusive os mesmos estavam "arrastando" a vítima; que
o declarante TOMOU CONHECIMENTO que referidos indivíduos tinham a
intenção de apenas "bater" na vítima, pois FICOU SABENDO que a
vítima teria "mexido" com a mulher da pessoa de "LOCURA" quando
estavam em um dos bares que fica situado na do região do Invasão do
Bubas; QUE NÃO SABE DIZER EM QUAL BAR ESTAVAM; [...] QUE FICOU
SABENDO QUE A VÍTIMA TINHA SIDO MORTA SOMENTE NO DIA SEGUINTE quando
a mesma foi encontrada por pessoas que tinham ido pescar em um açude
que existe próximo do local dos fatos; [...] QUE como as pessoas
anteriormente citadas estavam juntas com a vítima na noite anterior
ao encontro do cadáver da mesma, o DECLARANTE ACREDITA que as mesmas
tenham assassinado a vítima;
Deste modo, cai por terra todo embasamento

probatório do ilustre membro do parquet, pois, nota-se que a referida testemunha não presenciou o
crime cometido contra a vítima, ainda afirma que ACREDITA que os acusados sejam os autores do
delito, e se não bastasse não sabe informar em qual bar foi cometido o referido homicídio.
Para o sistema penal brasileiro é necessário que o lastro

probatório apresentado seja incontroverso, o que não está presente nesta ação penal.

necessário que tenha presenciado o ato, entretanto, no presente caso a testemunha apenas
“ACREDITA”, “FICOU SABENDO” que os acusados sejam os autores e não pode afirmar onde
aconteceu o delito e que apenas ficou sabendo de algo, visivelmente insuficiente as informações
prestadas pela referida testemunha sigilosa.
Em sua declaração, a testemunha sigilosa afirma ter

visto os denunciados carregando a vítima, porém, somente soube no outro dia que TELEMES tinha
falecido, totalmente controversa a declaração prestada, afinal como poderia a testemunha ter visto os
acusados carregando um corpo e somente no outro dia saber da morte da vítima, no mínimo
adventício.

carregando um corpo e só saber da morte da vítima no outro dia, já que declarou que conhecia a vítima
e o denunciado.

Público, nenhuma é suficiente para ensejar a pronúncia do acusado, devendo assim ser acolhida a tese
defensiva de falta de justa causa para prosseguimento da ação penal.
Página 783

Ressalta-se que todos os acusados foram reconhecidos
através de fotografia, e KRYSTHIAN só foi reconhecido pela insistência da autoridade policial, tendo em
vista que a testemunha teve que voltar a Subdivisão Policial para olhar nova foto do acusado.

fotografia em fase inquisitorial, quando corroborado por outras provas, não é o caso no presente feito,
já que visivelmente a testemunha não presenciou nenhum evento referente ao crime cometido contra
a vítima.

justifique ou que comprove a efetiva consumação do delito de homicídio por parte dos acusados, ou
existindo a dúvida sobre a existência do crime, deverá o acusado ser impronunciado.
DA IMPRONÚNCIA EM RAZÃO DA FALTA DE INDÍCIOS

SUFICIENTES DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO DO ACUSADO E FALTA DE PROVAS
A impronúncia está prevista no art. 414, caput, do

Código de Processo Penal, que afirma: “não se convencendo da materialidade do fato ou da existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o
acusado.”
Eis o Artigo 414 do Código de Processo Penal:
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da

existência de indícios suficientes de autoria ou de participação,
o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade,
poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
Diante da ausência de provas quanto à materialidade ou

indícios suficientes de autoria ou de participação, nega seguimento à ação penal, encerrando o juízo
de formação da culpa.
Nesse diapasão, a impronúncia é a medida cabível no

presente caso, pois, não há indícios suficientes de autoria já que sequer se tem provas suficientes para
demonstrar participação do acusado nos fatos.
Vejamos:
Página 784

Apenas existe como “prova” uma testemunha que
afirmou estar drogada e bêbada quando presenciou os fatos, que já prestou mais de uma versão acerca
do ocorrido, que não sabe afirmar quem efetivamente matou a vítima, e ainda que alega ter sido
coagida em sede policial pelo Delegado.
Não existem outros tipos de provas, ou seja, provas de

vídeos, áudios, demais testemunhas, depoimentos policiais ou até mesmo menção em caderno
investigatório sobre o denunciado.
Portanto, inexistem indícios suficientes de autoria para

a pronúncia do acusado.
A testemunha sigilosa nº 44, relatou em juízo:

lembro do delegado que presidiu o meu
interrogatório; era o Dr. Marcos Araguari; sim
foi ele que bateu o revolver na mesa antes de
tomar minha declaração, porque minha mãe tinha
ido comigo e ela ia entrar juntos e ele falou
Página 785

que não, só eu que podia entrar; eu não lembro
se o escrivão estava na sala, mas o delegado eu
lembro com certeza; eu confirmaria na frente dele
que ele bateu a arma na minha frente; eu não me
lembro muito bem se foi na primeira vez que eu
prestei depoimento que o delegado bateu a arma
na minha frente, com certeza eu me senti coagido;
no dia dos fatos eu tinha bebido e usado drogas,
eu uso direto; eu usava maconha, só maconha; eu
estava no portão da casa da minha mãe, na vista pra cima do
calçamento quando vi eles carregando o corpo; eu não sei muito bem
a distância, sim, mesmo nas condições eu que eu estava eu confirmo
que era o Bugrinho e o Neninho que estava carregando o corpo, com
certeza absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu não
estava no bar em que supostamente aconteceu o crime, a
única coisa que eu vi foi eles arrastando um corpo, os três que
estavam arrastando o Corpo (Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei
que não sabia dizer se ele estava vivo ou morto; sim, essa vítima
vivia embriagada; sim, poderia ser que estava arrastando ele por
conta da embriaguez, também, pode ser uma hipótese; eu não vi eles
matando a vítima; eu não lembro o nome do bar, não lembro porque
não existe mais, na época eu não frequentava esse bar; eu não vi a
vítima mexendo com a esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque
eu ouvi; as pessoas comentam, eu fiquei sabendo no outro dia da
morte da vítima; eu nunca ouvi da boca de nenhum dos réus que eles
iriam bater na vítima; certo, eu vi três pessoas carregando a
vítima; foi no outro dia que encontraram o corpo da vítima morta,
eu vi na véspera; eram três pessoas carregando; cada uma pegou numa
mão e outra nas pernas; não lembro se a vítima estava com a barriga
virada pra cima ou para baixo; sim eu consegui ver o rosto para ver
se era a vítima; o nome das pessoas que eu vi carregando a vítima
é CRISTIANO, NENINHO e LOUCURA, não sei dizer o nome do NENINHO e
do LOUCURA; as três pessoas que estão ali eu reconheci, a pessoa de
número 01 eu disse que era o Neninho (KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO); a pessoa de número 02 era o “LOUCURA” (JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA); a pessoa de número 03 era o CRISTIANO (Cristiano da Silva
Batista).”(Seq. 155.2 e 155.3).
Emérito Julgador, a bem da verdade, a prova

judicializada, é completamente estéril e infecunda, no sentido de corroborar com a exordial acusatória,
haja vista, que o Titular da Ação, não conseguiu arregimentar uma única voz, isenta e confiável, que
depusesse contra o réu, no intuito de incriminá-lo do delito que lhe é graciosamente capitulado.
Assim, desponta anemia probatória hospedada na

presente demanda, impraticável é sazonar-se reprimenda penal contra o réu, embora a mesma seja
caçada, de forma equivocada, pelo denodado integrante do parquet.
Página 786

Para referendar-se uma condenação na esfera penal,
mister que a autoria e a culpabilidade resultem incontroversas. Contrário senso, a absolvição se
confere por critério de justiça, visto que, o ônus da acusação incide sobre o artífice da peça acusatória.
Ademais, o Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total e plena da
autoria e da culpabilidade, não podendo o Juízo criminal proferir condenação”.
Ademais, todas as adjacências de declarações

encartado aos autos evidenciam com clareza a inexistência de indícios suficientes de autoria que possa
ensejar um decreto de pronúncia, além do que, no caso dos autos, todo o conjunto probatório reúne
apenas depoimentos de quem ouviu dizer algo, sendo forçoso reconhecer sua eficiência para
comprovar a autoria do delito, sendo este o entendimento maciço da jurisprudência.
Pode-se afirmar que o ônus de acusar recai ao

Ministério Público, o qual foi infeliz ao apresentar denúncia com base em argumentos falhos, baseados
única e exclusivamente em “ouviu dizer” e numa testemunha “DROGADA”.
De fato, não consta dos autos nenhuma testemunha

presencial e sim, apenas um cidadão drogado e bêbado que apresentou várias versões sobre o fato e
de maneira coagida pelo Delegado de Polícia.
Assim, não tendo nenhuma eficácia probatória para os

autos, já que não existem outros elementos que corroborem para a versão apresentada que
forçosamente o membro do Ministério Público tenta repassar de forma indigesta a este Douto Juízo.
Atente-se ainda que no decorrer da instrução ficou

patente o arranjo da prova, a acomodação jeitosa dos testemunhos, que, mesmo assim, se revelam
contraditórios ao extremo e imprestáveis para gerar convicção e determinar a pronúncia do réu.
Excelência, neste caso há todos os vícios da prática

policial: a preconcepção unilateral da autoria do crime; o ajustamento forçado de provas a este
preconceito.
Ademais, a prova judiciária, sabe-se, tem um claro,

claríssimo objetivo, qual seja “a reconstrução dos fatos investigados no processo, buscando a maior
coincidência possível com a realidade histórica, isto é, com a verdade dos fatos”.
Página 787

Essa tarefa de reconstruir a verdade dos fatos, não é
fácil de ser cumprida, resultando, não raro, que, pese as várias provas produzidas, não se consegue a
reconstrução histórica dos fatos, assomando dos autos, muitas vezes, apenas a verdade processual. O
processo, não raro, produz apenas uma certeza do tipo jurídica, mas que pode, sim, não corresponder
à verdade da realidade histórica.
É truísmo afirmar, mas devo fazê-lo, que “para que o

juiz declare a existência da responsabilidade criminal e imponha sanção penal a uma determinada
pessoa, é necessário que adquira a certeza de que foi cometido um ilícito penal e que seja ela a
autoria”.
O magistrado só estará convicto de que o fato ocorreu

e de que seja determinada pessoa a autora do ilícito, quando a ideia que forma em sua mente se ajusta
perfeitamente com a realidade dos fatos.
O decreto condenatório precisa estar fincado sobre os

elementos carreados ao processo e que ofereçam ao magistrado sentenciante a pacífica certeza da
ocorrência dos fatos censurados e apontem sua autoria.
Existindo fragilidade nas escoras probatórias, todo o

juízo edificado padece de segurança, dando margem à arbitrariedade, pondo em risco o ideal de justiça
preconizado pelas sociedades democráticas.
Se a prova produzida no inquérito policial e na sede

judicial, não for suficiente para expedição de uma condenação criminal, deve-se, por isso, absolver o
acusado, nos termos art. 386, inciso VI, do Código de Processo Penal.
Os Tribunais têm decidido, por óbvias razões que ante

a insuficiência de conjunto probatório capaz de sustentar um decreto condenatório e não restando
demonstrada a autoria do delito é de se conceder provimento ao recurso para, nos termos do art. 386,
inciso VI, do Código de Processo Penal, absolver o acusado.
Assim, não se pode perder de vista que a pronúncia

deve sempre resultar de provas tranquilas, convincentes e certas. Na dúvida é preferível
a IMPRONÚNCIA do acusado, visto que tal posicionamento é manifestação de um imperativo da
justiça.
Página 788

DOS PEDIDOS

requer-se:

b. Que este Douto Juiz decrete a IMPRONÚNCIA do

acusado, conforme artigo 414, CAPUT, do Código de
Processo Penal.
c. Caso entenda, seja o denunciado absolvido e assim

dada total improcedência da denúncia em
desfavor de CRISTIANO pelos crimes de que lhe são
injustamente acusados, conforme fundamentação
acima exposta de acordo com o Código de Processo
Penal;
Nestes termos,

OAB/PR 86.611
Data: 13/07/2019
JUNTADA DE MANIFESTAÇÃO (12/06/2019) e ao evento de expedição seq. 285.
Data: 13/07/2019

- Petição
Página 791
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM

AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8UU NY659 D384X 4BB7B

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
FOZ DO IGUAÇU – ESTADO DO PARANÁ
Processo nº 0003955-40.2014.8.16.0030
JULIO CAVALHEIRO COSTA, já qualificado nos autos da ação penal

que lhe é movida pelo Ministério Público, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por meio de seus advogados infra-
assinados, com fulcro no §3º, do art. 403, do Código de Processo
Penal, apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAS
Aduzindo os fundamentos que passa a expor.
1. BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
Trata-se de ação penal pública incondicionada que imputa a

EDUARDO MEYER CARDOSO a prática dos delitos contidos no art. 121, § 2º,
incisos II e III, art. 347, parágrafo único e art. 211, todos do Código Penal, c/c o art.
29, do mesmo Código.
Segundo a exordial acusatória, no dia 25 de dezembro de 2013, em

horário não preciso, na região conhecida como “invasão do bubas”, nesta cidade e
Rua Castelo Branco, n° 440, Centro, Foz do Iguaçu – PR.

Acadêmico: Filipe Augusto de Lima.
Página 792


comarca de Foz do Iguaçu/PR, os denunciados, agindo entre si, com unidade de
desígnios, teriam, dolosamente, atentado contra a integridade física da vítima
Telemes Donato Amorim, produzindo-lhe lesões que causaram sua morte por
“Traumatismo Crânio Encefálico”.
Posteriormente a isso, ainda segundo a denúncia, os denunciados

teriam inovado artificialmente o estado de lugar em que se encontrava o corpo,
para obstruir as investigações, bem como ocultado o cadáver da vítima.
Oferecida a denúncia, esta foi em parte rejeitada (Evento 25), uma

vez que o juízo singular considerou que a exordial atribuía o mesmo
comportamento narrado em dois crimes distintos, e acerca dos fatos não se podia
admitir a fraude processual como tal crime.
Irresignado com a decisão, o Ministério Público interpôs Recurso em

Sentido Estrito junto ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (Eventos
43 e 57), o qual fora provido, determinando-se o recebimento da denúncia na sua
integralidade (Evento 191).
As defesas dos acusados apresentaram Resposta à Acusação

acerca de todos os delitos (Eventos 63, 77, 211 e 226), as quais não ensejaram as
suas absolvições sumárias.
Realizou-se audiência de instrução e julgamento para oitiva das

testemunhas e dos acusados (Eventos 155 e 277).
Em razão do falecimento do denunciado Krysthian Eduardo Meyer

Cardoso (Evento 236), foi declarada extinta a sua punibilidade (Evento 252).
Foram apresentadas as alegações finais pelo Ministério Público

(Eventos 179 e 283).

Página 793


A defesa de Cristiano da Silva Bastos ofereceu suas alegações finais
(Eventos 188 e 189).
Foram ofertadas as alegações finais do acusado Júlio Cavalheiro

Costa (Evento 187).
É a síntese dos fatos.
2. DO MÉRITO
2.1 DA IMPRONÚNCIA – DA AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA
O Ministério Público imputa ao acusado o cometimento dos crimes

contidos nos art. 121, § 2º, incisos II e III, art. 347, parágrafo único e art. 211, todos
do Código Penal.
Ocorre que durante o curso da instrução, não se logrou comprovar o

cometimento do delito por ele, razão pela qual prescinde os autos da comprovação
dos indícios de autoria pelo mesmo.
Note-se que no dia 25 de dezembro de 2013, o denunciado estava

pescando até por volta das 00h, da retro mencionada data, e quando retornou a
sua residência, sua esposa Érica Silmara Vieira já havia saído para casa de sua
mãe, de modo que o mesmo ficou sozinho até a chegada de seus amigos, os quais
o convidaram para ir até a residência de um deles para passar a noite,
permanecendo lá o acusado até a manhã do dia seguinte, sendo que em momento
algum se ausentou do local onde estava, conforme declarou em seu interrogatório.

Página 794


Nesse contexto, importa ressaltar que a acusação do Ministério
Público se baseia num depoimento emitido pela Testemunha Sigilosa nº 44, o qual
carece de credibilidade.
Isso porque, em que pese tal testemunha ter prestado seu

depoimento por três vezes na delegacia de polícia, asseverando que conhecia
todos os acusados, tal indivíduo não foi capaz de realizar o reconhecimento pessoal
dos denunciados, o que denota curiosidade com o seu poder de percepção dos
fatos supostamente observados.
Ademais, seu depoimento apresentou inúmeras contradições, a

exemplo da declaração de que seriam três pessoas carregando o corpo da vítima,
o que fora por ela alterado posteriormente, e de novo alterado quando da indagação
da acusação.
Não se pode aqui creditar um depoimento de uma pessoa que

apresentava capacidade psicomotora alterada – pois conforme declarou, fez uso
de bebida alcoólica e de maconha –, tampouco de uma pessoa coagida por um
delegado de polícia, como o foi a presente.
Não fosse o bastante, tal testemunha não soube nem mesmo informar
como se deu o carregamento do corpo pelos denunciados, tampouco se a suposta
vítima estava viva ou morta.
Assim, de todo o amealhado nos autos, não merece provimento o

pedido de pronúncia realizado pelo MP, haja vista que a principal prova indiciária
de autoria contida na exordial carece de credibilidade, eis que sua testemunha
presta informações desencontradas.
O que se vê, em verdade, é uma tentativa do Ministério Público de

responsabilizar o acusado a todo custo, ao fito de dar uma resposta a sociedade

Página 795


por um crime de grande reprovação social. No entanto, tal responsabilização deve
ser cuidadosa e adequada, recaindo sobre o verdadeiro responsável, o que não se
logrou presente no caso concreto.
3. REQUERIMENTOS
Por todo o exposto, requer-se à Vossa Excelência a impronuncia o

acusado Júlio Cavalheiro Costa, com fulcro no art. 414, do Código de Processo
Penal, eis que inexistem indícios de autoria aptos a comprovar o cometimento dos
delitos por ele.
Nestes termos, pede deferimento.
Munirah Muhieddine João Paulo Cardoso

OAB/PR 40.836 OAB/PR 88.122

Data: 17/07/2019
23/07/2019: PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA.
Data: 23/07/2019
Movimentação: PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA
Complemento: Registro em 24/07/2019 sob nº 1.116.850.576

- sentença
Página 798
23/07/2019: PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. Arq: sentença
1
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO PARANÁ
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJV34 4ZBKZ YZJC7 S8T2B

3ª VARA CRIMINAL
Autos de n.º 3955-40.2014
Vistos e examinados os presentes autos de processo crime

sob nº. 3955-40.2014, em que figura como autor o
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ e
réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, qualificados à seq. 9.2.
I – RELATÓRIO
O Ilustre Promotor de Justiça com encargo nesta Comarca,

no uso de suas atribuições legais, ofereceu aditamento à denúncia contra os réus em
epígrafe, dando-os como incursos nas sanções do art. 121, § 2º, incisos II e II (1º fato);
no art. 347, parágrafo único (2º fato) e no art. 211 (3º fato), combinados com o art. 29,
todos do Código Penal, pelos fatos assim narrados na denúncia (seq.22.2):

precisado, na localidade conhecida como “Invasão do Bubas”, neste
Município e Comarca de Foz do Iguaçu, os denunciados
mancomunados entre si, agindo dolosamente, com vontade de matar,
agrediram fisicamente o ofendido TELEMES DONATO AMORIM,
produzindo-lhe as lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico nº
370/2013 (fls. 24 e verso), as quais foram a causa de sua morte, por
“TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO”. 2. Ao que consta,
os denunciados JÚLIO CAVALHEIRO COSTA, CRISTIANO DA
SILVA BATISTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO agiram por motivo fútil, agredindo o ofendido porque
pensaram que ele tivesse “mexido” com a esposa do primeiro
(ÉRICA SILMARA VEIGA). 3. O crime foi praticado mediante
emprego de meio cruel, tendo os denunciados produzido no ofendido
desnecessário sofrimento físico, caracterizado pela natureza e sede
Página 799
2
das múltiplas lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico nº

370/2013 (fls. 24): “… Lesões: Constatou-se externamente: 1)
Escoriações difusas em região parietal direita e esquerda, em região

frontal e hemiface esquerda; 2) Hematoma importante em região
periorbital bilateral, associado com edema importante; 3) Escoriação
difusa em região cervical anterior lateral, dorsal e lombar, associado
com escoriações abrasivas difusas; 4) Edema importante em região da
hemiface direita; 5) Hematoma subgaleal em região occipital…”
Após produzirem a morte do ofendido TELEMES DONATO

AMORIM, os denunciados CRISTIANO DA SILVA BATISTA,
JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO
MEYER CARDOSO, mancomunados entre si, dolosamente, ,
inovaram artificiosamente, estado de lugar, na pendência do
inquérito policial instaurado para investigar os fatos, com o fim de
induzir a erro o juiz, a autoridade policial e até mesmo o Ministério
Público, alterando a cena do crime, com a remoção do cadáver do
ofendido do local do crime, carregando-o até um córrego localizado
no final da Rua das Orquídeas, no Jardim das Flores, neste
Município.
Da mesma forma, ao transportarem o cadáver do ofendido para local

de difícil acesso, um córrego localizado no final da Rua das
mancomunados entre si, agindo com consciência e vontade livres e
dirigidas à prática do ilícito, ocultaram, ao menos temporariamente,
o cadáver do ofendido.
O aditamento à denúncia veio acompanhada do caderno

investigatório correspondente, inaugurado por meio de portaria, e foi parcialmente
recebida em 30/03/2017 (mov. 25.1).
Rejeitou-se a parte da denúncia que imputa o

cometimento do crime de fraude processual previsto no art. 347, § ún., do CP (2º
fato). A decisão foi objeto de recurso pelo Ministério Público. O Egrégio Tribunal de
Justiça impôs o provimento do Recurso interposto pelo Ministério Público, com o fim
de receber a denúncia na sua integralidade (seq. 191.1).
Página 800
3
Citados pessoalmente (mov. 45.1; 51.1; e 59.1), os réus

apresentaram respostas à acusação (63.6 e 77.1).

As testemunhas foram ouvidas (seq.155), seguindo-se dos
interrogatórios dos réus.
Em seguida as partes ofereceram as alegações finais.
O Ministério Público (seq.179) requereu que seja julgada

procedente a ação penal, pugnando pela pronúncia dos réus como incursos nas
sanções do artigo 121, § 2º, incisos II e III; e art. 211; combinados com o art. 29, todos
do Código Penal.
Por seu turno, a Defesa do réu JULIO CAVALHEIRO

COSTA (seq.187), requereu a impronúncia do acusado, ante a inexistência de indícios
concretos, robustos, veementes de autoria.
A Defesa dos réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA e

KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO (seq.188), requereu a impronúncia dos
acusados. Subsidiariamente, pugnou sejam os denunciados absolvidos.
Os autos vieram conclusos para prolação de sentença (seq.

190.0), contudo sobreveio a juntada do acordão de seq. 191, o qual deu provimento
ao Recurso em Sentido Estrito interposto pela acusação para o fim de receber a
denúncia na sua integralidade.
Na sequência, os réus foram citados (seqs. 205, 207 e 210),

bem como apresentaram respostas à acusação (seqs.211 e 226).
Diante do óbito do acusado KRYSTHIAN EDUARDO

Página 801
4
MEYER CARDOSO (Seq. 236), foi declarada extinta sua punibilidade, com
fundamento no art. 107, inc. I, do Código Penal (Seq. 252.1).

Os réus CRISTIANO e JULIO foram reinterrogados às
seqs. 277.
Em seguida as partes complementaram as alegações finais.
O Ministério Público (seq.283) requereu que seja julgada

procedente a ação penal, pugnando pela pronúncia dos réus como incursos nas o
artigo 121, § 2º, incisos II e II (1º fato); do art. 347, parágrafo único (2º fato) e do art.
211 (3º fato), combinados com o art. 29, todos do Código Penal, a fim de que sejam
submetidos a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri.
A Defesa do réu CRISTIANO DA SILVA BATISTA

(seq.289), requereu preliminarmente inépcia da denúncia, falta de justa causa e falta
de nexo de causalidade. No mérito, requereu a impronúncia do acusado.
Subsidiariamente, pugnou seja o denunciado absolvido.
Por seu turno, a Defesa do réu JULIO CAVALHEIRO

COSTA (seq.291), requereu a impronúncia do acusado, ante a inexistência de indícios
concretos, robustos, veementes de autoria.
Era o que cumpria relatar. Fundamento e decido.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Os réus CRISTIANO DA SILVA BATISTA e JÚLIO

CAVALHEIRO COSTA foram denunciados e processados pelas práticas dos crimes
de homicídio consumado qualificado (pelo motivo fútil e pelo emprego de meio
cruel), inovação artificiosa e ocultação de cadáver, praticados contra a vítima
Página 802
5
TELEMES DONATO AMORIM.

Preliminarmente, não merece amparo as argumentações
da defesa do réu Cristiano (seq.289) de inépcia da denúncia, falta de justa causa e
falta de nexo de causalidade, senão vejamos.
Não pode ser acoimada de inepta a denúncia formulada

em obediência aos requisitos traçados no artigo 41 do Código de Processo Penal,
descrevendo as condutas típicas, cuja autoria é atribuída ao réu devidamente
qualificado, circunstâncias que permitiram o exercício da ampla defesa no seio da
persecução penal. Outrossim, nos chamados crimes de autoria coletiva, embora a
vestibular acusatória não possa ser de todo genérica, é válida quando, apesar de não
descrever minuciosamente as atuações individuais dos acusados, demonstra um
liame entre o seu agir e a suposta prática delituosa, estabelecendo a plausibilidade da
imputação e possibilitando o exercício da ampla defesa.
No caso dos autos, verifica-se que a participação do réu

Cristiano nos ilícitos descritos na exordial foi devidamente explicitada, tendo o órgão
ministerial descrito que Cristiano e os demais acusados teriam ceifado a vida do
ofendido, por motivo fútil, porquanto pensavam que este tivesse “mexido” com a
esposa do réu Júlio Cavalheiro, o que teriam feito mediante emprego de meio cruel,
ante a natureza e sede das múltiplas lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico,
cujo corpo teria sido removido do local do crime, bem como ocultado em um
córrego, tendo sido encontrado no dia seguinte após os fatos, narrativa que lhe
permitiu o exercício da ampla defesa e do contraditório.
Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO

(QUATRO VEZES). "CHACINA DE TERRA NOVA". ADITAMENTO DA DENÚNCIA.
Página 803
6
INÉPCIA. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA

DO ACUSADO. PEÇA INAUGURAL QUE ATENDE AOS REQUISITOS LEGAIS

EXIGIDOS E DESCREVE O CRIME EM TESE. AMPLA DEFESA GARANTIDA. 1. Verifica-
se, no presente caso, a narrativa suficiente e clara das condutas delituosas e da suposta
autoria, bem como das circunstâncias que as permearam, possibilitando o exercício da
ampla e plena defesa do ora recorrente/réu. 2. A jurisprudência desta Corte Superior de
Justiça é no sentido de que, nos crimes de autoria coletiva, é prescindível a descrição
minuciosa e individualizada da ação de cada acusado, bastando a demonstração do liame
entre o agir do réu e a suposta prática delituosa, bem como a plausibilidade da imputação,
possibilitando o exercício da ampla defesa e contraditório. 3. Agravo regimental não
provido (AgRg no AREsp 617.269/MT, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, DJe 28/08/2015)
Logo, a denúncia descreve toda a empreitada criminosa,

demonstrando o vínculo de cada um dos participantes com o delito, exatamente nos
termos do que determina o art. 41 do Código de Processo Penal. Assim, a denúncia
ofertada pelo Parquet, embora geral, tendo em vista a existência de crime de autoria
coletiva, no qual não se exige a descrição individualizada das condutas de cada
acusado, descreveu toda a prática delitiva, ficando demonstrados indícios suficientes
de autoria em relação ao réu Cristiano, bem como provada a materialidade delitiva e
o nexo de causalidade entre as condutas descritas e o tipo penal imputado, não
havendo falar, portanto, em ausência de justa causa para a persecução penal.
Vale asseverar que este juízo rejeitou parcialmente a

denúncia, tendo sido reformada a decisão conforme acórdão de mov. 29.1 do recurso
em sentido estrito de nº 12762-10.
Desta feita, afasto as preliminares arguidas pela defesa

técnica do réu Cristiano (seq. 289).
A Constituição Federal de 1.988, entre os direitos e garantias

Página 804
7
individuais, atribuiu ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes dolosos contra a

vida (art. 5º, inciso XXXVIII, alínea d), constituindo tal instituição como o Juiz

Natural para a apreciação dos delitos mencionados.
O Código de Processo Penal, por seu turno, ao regular o

procedimento a ser seguido no julgamento pelo Júri, estabeleceu duas fases: o
judicium accusationis e o judicium causae. O presente feito encontra-se no desfecho da
primeira fase – sumário da culpa – sendo momento oportuno para realização do
juízo acerca da admissibilidade da acusação, de forma a propiciar ao Conselho de
Sentença – Juiz Natural – a efetiva apreciação do mérito.
Por ser o procedimento dos crimes de competência do

Tribunal do Júri escalonado, a presente decisão, em regra, resume-se à análise da
existência de prova da materialidade e de indícios suficientes de autoria (sendo
desnecessária a existência de prova maciça, robusta, incontroversa e inconfundível).
Presentes tais elementos, pronuncia-se o acusado; ausente ao menos um deles,
impronuncia-se. Pode ainda o julgador convencer-se da prática, em tese, de delito
diverso do descrito na denúncia, proferindo decisão desclassificatória, e com o
advento da Lei nº 11.689/08, absolver sumariamente o réu quando provada a
inexistência do fato, não ser o acusado autor ou partícipe do fato, o fato não
constituir infração penal ou demonstrada causa de isenção de pena ou exclusão do
crime (art. 415 do CPP).
Assim, sob pena de invadir a matéria tocante ao mérito, é de

se fazer uma análise restrita aos enunciados requisitos, de modo breve, sintético e
objetivo.
Registre-se o posicionamento de nosso Egrégio Tribunal de

Justiça:
Primeiramente, cumpre assinalar que a fundamentação dos atos
Página 805
8
judiciais decisórios é requisito de validade, nos termos do artigo 93,

inciso IX, da Constituição da República, sob pena de nulidade.

No entanto, a função do juiz da pronúncia é verificar a procedência
da acusação para que o acusado possa ser julgado pelo juiz natural
da causa e não adentrar no mérito exarando um pré-julgamento.
Porquanto, se assim agir, estará atuando inconstitucionalmente ,
usurpando competência e valorando as circunstâncias legais do
crime. (Recurso em Sentido Estrito n. 119.220-3 – Curitiba/PR – 1
Câmara Criminal do TJPR – v.u. – Rel. Des. Oto Luiz Sponholz).
Tendo em conta tais considerações, bem como o fato de

vigorar, nesta fase procedimental, o princípio in dubio pro societate é de rigor a
pronúncia do réu.
A materialidade do homicídio consumado qualificado

praticado está consubstanciada, dentre outros elementos probatórios, no Laudo do
Exame Cadavérico n° 370/2013-TKC (mov. 6.10); e Laudo de Exame de Local de
Morte nº 47.330/2014 (mov. 70.1).
No que diz respeito à autoria do crime contra a vida, descrito

na denúncia, entendo que, pelo menos para essa fase processual, sem me aprofundar
no mérito, o que é função dos jurados, existem elementos que fundamentam a
pronúncia do réu.
A testemunha sigilosa nº 44 (seq.155.2/.3), afirmou

judicialmente ter visto “Cristiano”, “Loucura” e “Neninho” carregando a vítima.
Dois seguravam a vítima pela mão e um pelas pernas, o que se deu na véspera do
corpo ter sido encontrado (14’23’’ a 14’56’’ de seq. 155.2). Reconheceu, em juízo, o réu
CRISTIANO DA SILVA BATISTA como sendo a pessoa apontada por ele como
“Cristiano”, bem como o réu JÚLIO CAVALHEIRO COSTA como sendo o
“Loucura”, bem ainda o acusado KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
Página 806
9
como sendo a pessoa conhecida como “Neninho”1 (seq. 155.3).

Os réus, quando de seus interrogatórios judiciais
(seq.155.9/.11 e 277.2/.3), negaram os fatos descritos na inicial acusatória. Os réus
JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO
confirmaram serem conhecidos pelas alcunhas de “Loucura” e “Neninho”,
respectivamente.
Portanto, verificada a prova plena da existência do fato

criminoso descrito na denúncia, apontada a autoria do réu pelos indícios suficientes,
notadamente pela declaração judicial da testemunha sigilosa nº 44 (seq.155.2/.3),
tenho que compete ao Tribunal do Júri proceder à valoração das provas de modo
aprofundado e dirimir tal controvérsia.
Registre-se posicionamento de nossos tribunais neste sentido:

“Para a pronúncia, bastam indícios, não se exigindo prova plena e absoluta, uma vez que não
se trata de decisão definitiva, mas, apenas, de juízo de admissibilidade da acusação, no qual
qualquer dúvida se resolve pro societate " (TJPR, 1ª Câmara Criminal, ac. nº 2040, Rel. Eros
Gradowski).
Ademais, tal fase processual objetiva mero juízo de

admissibilidade da acusação, em que basta a prova da materialidade do delito aliada
a indícios da autoria, sendo aplicável o princípio in dubio pro societate, uma vez que o
julgamento pelo Tribunal do Júri consiste em garantia individual prevista no art. 5º
da Constituição Federal.
Assim, neste momento do procedimento em questão não é

aconselhável ao Magistrado, fazer apreciação subjetiva mais aprofundada, devendo
sua decisão ser exarada com termos sóbrios e comedidos, a fim de não exercer
1 Tendo este último falecido após a realização da audiência, cuja punibilidade foi extinta à seq.252.
Página 807
10
influência no ânimo dos jurados. Assim:

‘Extravasa de sua competência o Juiz que, ao prolatar o despacho de
pronúncia, aprecia com profundidade o mérito, perdendo-se em estudo comparativo das provas
colhidas, repudiando umas e, com veemência, valorizando outras, exercendo atribuições
próprias dos jurados’ (TJMT – RT 521/439).
Vale ainda transcrever o seguinte acórdão:
“A pronúncia não deve descer ao exame analítico da prova como se

fosse um Juízo de condenação onde se busca a certeza...” (TJSP,, HC, Rel. Alves Braga, RT
476/322).
No que concerne a qualificadora do motivo fútil, entendo que

esta também deve ser admitida na pronúncia, porquanto há relatos de que os réus
teriam agredido o ofendido porque pensavam que ele tivesse “mexido” com a esposa
do acusado Júlio Cavalheiro Costa, consoante depoimento da testemunha sigilosa
(03’35 a 03’48’’ - seq.155.2), razão pela qual tenho que a prova arrecadada não
autoriza o afastamento da qualificadora estabelecida pelo art. 121, § 2º, II do CP.
De igual modo, no tocante à qualificadora do meio cruel,

existem indícios da sua configuração, eis que a reiteração de golpes, a que o ofendido
foi submetido, pode ser meio cruel empregado na prática do delito, notadamente
considerando os hematomas e escoriações descristas no Laudo de Exame Cadavérico
de seq. 6.10, o que, para fins de pronúncia, é circunstância indiciária do meio cruel,
previsto no inciso III do parágrafo 2º do artigo 121 do Código Penal, não se tratando,
pois, de qualificadora manifestamente improcedente que autorize o excepcional
decote pelo juiz da pronúncia, sob pena de usurpação da competência
constitucionalmente atribuída ao Tribunal do Júri.
Página 808
11
Cumpre asseverar que a jurisprudência remansosa é no

sentido de que somente deve ser afastada a circunstância imputada quando

absolutamente impertinente, sob pena de se furtar do Tribunal do Júri sua
competência constitucional, ou seja, quando não houver nos autos qualquer
elemento, ainda que meramente indiciário, que aponte tal circunstância. Nesse
aspecto, conclui-se que a razoável dúvida da existência das qualificadoras não
justifica afastar do Tribunal do Júri o julgamento de tais circunstâncias.
Assim, tenho que a prova arrecadada autoriza a manutenção

das qualificadoras consistentes no motivo fútil e emprego de meio cruel, conforme
art. 121, §2º, incisos II e III, do Código Penal.
Dos crimes conexos
2º e 3º fato – inovação artificiosa e ocultação de cadáver
A despeito deste juízo já ter rejeitada parcialmente a

denúncia por entender que o 2º e 3º crimes imputados versam sobre o mesmo fato,
estando vedada denúncia alternativa pelo ordenamento jurídico, o TJPR reformou a
decisão conforme acórdão de mov. 29.1 dos autos de recurso em sentido estrito nº
12762-10. Assim, considerando que a decisão de pronúncia, tal qual o recebimento de
denúncia, deve se basear no princípio in dubio pro societatis, cumpre remeter ao
Conselho de Sentença a análise de tal questão técnica.
Assim, vale observar que há materialidade quanto aos crimes

de inovação artificiosa e ocultação de cadáver, conforme Laudo Pericial de Local de
Morte (seq. 70.1).
Igualmente, os indícios de autoria estão refletidos no

depoimento da testemunha sigilosa (seq.115.2/.3), a qual afirmou ter visto os réus
Página 809
12
carregarem o corpo da vítima, o qual foi encontrado no dia seguinte em um

açude/córrego, cabendo ao Júri, também, a competência de tais delitos conexos,

cabendo nesta fase tão-somente o encaminhamento do feito ao Conselho de Sentença,
sem se proceder a qualquer análise de mérito quanto aos referidos delitos, por força
do art. 78, inciso I, do CPP.
As linhas de argumentação traçadas entre acusação e defesa a

respeito da prática de tais crimes, devem, por ordem constitucional, serem dirimidas
pelo Tribunal do Júri, órgão competente para julgar o mérito das ações que versam
sobre crimes dolosos contra a vida.
Assim, tem-se que a pronúncia dos réus é a decisão que se

impõe como decorrência da constatação da presença da prova da materialidade e de
indícios de autoria, cabendo aos jurados o cotejo das teses defensivas, em momento
oportuno.
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto e o mais que dos autos consta JULGO

PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA, para PRONUNCIAR os réus
CRISTIANO DA SILVA BATISTA e JÚLIO CAVALHEIRO COSTA nos delitos do
artigo 121, § 2º, incisos II e II (1º fato); do art. 347, parágrafo único (2º fato) e do art.
211 (3º fato), combinados com o art. 29, todos do Código Penal, determinando que os
denunciados sejam submetidos a julgamento perante o E. Tribunal do Júri desta
Comarca, em época oportuna.
Tendo em consideração que os réus responderam o feito em

liberdade, bem como que não sobrevieram motivos que ensejassem suas prisões
cautelares, defiro-lhes a possibilidade de recorrerem em liberdade.
Página 810
13
Com a preclusão da presente decisão, remetam-se, os autos,

oportunamente, à 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri desta Comarca.

Cumpra a Serventia as instruções contidas no Código de
Normas da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Paraná, no que for
pertinente.
PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.
GUSTAVO GERMANO FRANCISCO ARGUELLO

Juiz de Direito
Data: 27/08/2019
corridos
Data: 27/08/2019
de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA
(23/07/2019)
Data: 27/08/2019
prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA SENTENÇA DE
PRONÚNCIA (23/07/2019)
Data: 27/08/2019
CARDOSO com prazo de 5 dias corridos - Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA
SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019)
Data: 27/08/2019
Complemento: Prazo de 5 dias corridos. Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA
SENTENÇA DE PRONÚNCIA(23/07/2019 17:34:48). Natureza: Intimação Sentença. Parte:
CRISTIANO DA SILVA BATISTA. Identificador do Cumprimento: 0032

- Mandado
Página 816
Custas Postergadas

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ66X RW8YJ PBPVV EMG2Y

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
MANDADO DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
Viela B, Casa 2 Abaixo da Rua Nelson - Conjunto Bubas - FOZ DO IGUAÇU/PR
O (a) Doutor (a) Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. (a) Juiz (a)
de Direito da Vara Criminal do Foro Central da Comarca de - Estado do Paraná,
M A N D A, a qualquer Oficial de Justiça sob sua jurisdição que em

cumprimento deste:
1) INTIME no(s) endereço(s) ou onde for encontrado o ré(u) acima nominado da Sentença,
conforme fotocópia anexa, proferida nos autos de Ação Penal em que responde perante este
Juízo de Direito;
2) INDAGUE acerca do seu desejo de recorrer da r. sentença, devendo constar expressamente

na certidão de intimação sua decisão de recorrer ou não, mantendo-o ciente de que, querendo,
poderá apelar no prazo de 05 (cinco) dias.
Anexos: Cópia da r. sentença e termo de recurso.
CUMPRA-SE.
Página 817
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ66X RW8YJ PBPVV EMG2Y

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
TERMO DE RECURSO
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
082.101.459-59)
Aos ______/______/ 2019, nesta cidade e Comarca de Foz do Iguaçu/PR,

na forma do item 6.13.2 do Código de Normas do TJPR, o réu subscritor da presente, após ser
intimado de todo o teor da r. Sentença, foi indagado acerca do seu desejo de recorrer, pelo que
declarou:
( ) Inconformismo com a sentença proferida nos autos em epígrafe, e pelo presente manifesta
seu interesse em apelar à uma das Câmaras Criminais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Paraná;
( ) que aguardará o prazo legal (cinco dias a partir da intimação) para se manifestar quanto ao
seu desejo de recorrer, ficando ciente que o seu silêncio será interpretado como negativa de
recurso;
( ) não possuir interesse em recorrer da r. Sentença proferida nos alusivos autos.
___________________________________________
Oficial de Justiça
___________________________________________
Réu
Data: 27/08/2019
Complemento: Prazo de 5 dias corridos. Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA
SENTENÇA DE PRONÚNCIA(23/07/2019 17:34:48). Natureza: Intimação para Audiência. Parte:
JULIO CAVALHEIRO COSTA. Identificador do Cumprimento: 0031

- Mandado
Página 819
Custas Postergadas

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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
MANDADO DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
RÉU PRESO POR OUTRO PROCESSO

Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
079.288.469-85)
PRESO NA PEF II - FOZ DO IGUAÇU/PR
O (a) Doutor (a) Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. (a) Juiz (a)
de Direito da Vara Criminal do Foro Central da Comarca de - Estado do Paraná,
M A N D A, a qualquer Oficial de Justiça sob sua jurisdição que em

cumprimento deste:
1) INTIME no(s) endereço(s) ou onde for encontrado o ré(u) acima nominado da Sentença,
conforme fotocópia anexa, proferida nos autos de Ação Penal em que responde perante este
Juízo de Direito;
2) INDAGUE acerca do seu desejo de recorrer da r. sentença, devendo constar expressamente

na certidão de intimação sua decisão de recorrer ou não, mantendo-o ciente de que, querendo,
poderá apelar no prazo de 05 (cinco) dias.
CUMPRA-SE.
Página 820
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
TERMO DE RECURSO
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s):
079.288.469-85)
Aos ______/______/ 2019, nesta cidade e Comarca de Foz do Iguaçu/PR,

na forma do item 6.13.2 do Código de Normas do TJPR, o réu subscritor da presente, após ser
intimado de todo o teor da r. Sentença, foi indagado acerca do seu desejo de recorrer, pelo que
declarou:
( ) Inconformismo com a sentença proferida nos autos em epígrafe, e pelo presente manifesta
seu interesse em apelar à uma das Câmaras Criminais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Paraná;
( ) que aguardará o prazo legal (cinco dias a partir da intimação) para se manifestar quanto ao
seu desejo de recorrer, ficando ciente que o seu silêncio será interpretado como negativa de
recurso;
___________________________________________
Oficial de Justiça
___________________________________________
Réu
Data: 27/08/2019
14:40:45. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Marcelo Tontini.
Por: Taiana da Silva Santos
Data: 27/08/2019
14:40:46. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Riane Passinho
Fagundes Santos. Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Por: Taiana da Silva Santos
Data: 27/08/2019
*Referente ao evento PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019)
Data: 28/08/2019

- Certidão
Página 825
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, que em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, dirigi-me ao endereço
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indicado (OITAVA CASA DO LADO ESQUERDO DA RUA), e aí sendo, DEIXEI DE
PROCEDER A CITAÇÃO/INTIMAÇÃO de Cristiano da Silva Batista, uma vez que este não
reside naquele local, conforme informações fornecidas pelos ocupantes daquele imóvel, que
informaram desconhecer o réu, razão pela qual devolvo o presente mandado para os devidos
fins.
(Assinado digitalmente)
Marcelo Tontini
Oficial de Justiça
Mat. 11.254
COTA
R$ 81,02
Data: 29/08/2019
Por: Riane Passinho Fagundes Santos

- Certidão
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Página 827
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXEF L2ZER RJJNX EZ3GR
Página 828
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXBV XQF9W B2A8C M9FUR
Página 829
Data: 30/08/2019

- Ciência
Página 831
30/08/2019: JUNTADA DE CIÊNCIA. Arq: Ciência
CIENTE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO
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[Assinado digitalmente]
Data: 30/08/2019
Data: 02/09/2019
Data: 02/09/2019
Referente ao evento PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019). Parte:
02/09/2019: CONCLUSOS PARA DESPACHO - ANÁLISE DE RECURSO.
Data: 02/09/2019
Movimentação: CONCLUSOS PARA DESPACHO - ANÁLISE DE RECURSO
Data: 03/09/2019

- Despacho
Página 837
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Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. A despeito do teor da certidão de mov. 303.1, bem se verifica que a residência do réu CRISTIANO
já fora outrora localizada, conforme certidões de movs. 59.1, 144.2 e 210.1, assim, dê-se ciência das
mencionadas certidões ao Sr. Oficial de Justiça para que proceda nova tentativa de intimação
pessoal do réu, com cópia das referidas certidões.
II. Em restando a diligência supra infrutífera, intime-o o réu CRISTIANO via edital acerca da sentença
de mov. 293.1.
III. Recebo o recurso em sentido estrito interposto pelo réu JULIO, por termo nos autos, conforme
certidão de mov. 304, de acordo com o art. 581, IV, do Código de Processo Penal.
IV. Intime-se a Defesa do réu para que apresente as razões recursais, no prazo legal (art. 588 do CPP).
V. Ato contínuo, abra-se vista ao Ministério Público para que ofereça suas contrarrazões recursais, no
prazo legal.
VI. Tudo cumprido, o que deverá ser certificado, voltem-me conclusos para reforma ou sustentação da
decisão recorrida.
VII. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 2 de setembro de 2019

Juiz de Direito
Data: 04/09/2019
PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA(23/07/2019). Parte: JULIO CAVALHEIRO COSTA
Data: 07/09/2019
PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019) e ao evento de expedição seq. 297.
Data: 07/09/2019
06/09/2019 com prazo de 5 dias corridos *Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA
SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019) e ao evento de expedição seq. 296.
Data: 07/09/2019
06/09/2019 com prazo de 5 dias corridos *Referente ao evento (seq. 293) PROFERIDA
SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019) e ao evento de expedição seq. 295.
Data: 13/09/2019
Complemento: Cumprimento de intimações - Referente ao evento PROFERIDA SENTENÇA DE
PRONÚNCIA (23/07/2019)

- Petição
Página 843
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Venícius Eduardo Dotto OAB/PR 86.611
Brunno Patriota da Silva OAB/PR 88.669
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ

DO IGUAÇU – PR
CRISTIANO DA SILVA BATISTA, já devidamente

qualificado nos autos do processo em epigrafe, vem respeitosamente perante Vossa Excelência por
meio de seus procuradores ao final assinado, respeitosamente, dentro do prazo legal, perante Vossa
Excelência, inconformado com r. decisão de decisão, interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, com
fulcro no art. 581, IV, do CPP.
Requer seja recebido e processado o presente recurso

e, seja analisado em sede de juízo de retratação, pugna também pelo prazo para apresentar Razões de
Recurso em Sentido Estrito, requer ainda posterior encaminhamento ao Egrégio Tribunal de Justiça
com as inclusas Razões.
Termos em que,
Pede deferimento
Foz do Iguaçu, 13 de setembro de 2019.

OAB/PR 86.611
Data: 13/09/2019
Data: 14/09/2019
PROFERIDA SENTENÇA DE PRONÚNCIA (23/07/2019) e ao evento de expedição seq. 295.
Data: 16/09/2019

- Despacho
Página 847
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL2Q R5AED Q5QYS 4EJXU

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Recebo o recurso em sentido estrito interposto pela Defesa do réu CRISTIANO (mov. 315.1), de
acordo com o art. 581, IV, do Código de Processo Penal.
II. Intime-se a parte apelante para que apresente suas razões recursais, no prazo legal (art. 588 do CPP)
III. Ato contínuo, abra-se vista ao Ministério Público para que ofereça suas contrarrazões recursais, no
prazo legal.
IV. Certifique-se eventual trânsito em julgado das partes.

V. No mais, cumpra-se, integralmente, o despacho de mov. 310.1, notadamente os itens I, II, IV e V.
VI. Tudo cumprido, voltem-me conclusos para reforma ou sustentação da decisão recorrida.
VII. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 13 de setembro de 2019.
Gustavo Germano Francisco Arguello.

Juiz de Direito
Data: 23/09/2019
prazo de 2 dias corridos - Referente ao evento (seq. 318) PROFERIDO DESPACHO DE MERO
Data: 04/10/2019
Data: 07/10/2019

- Petição
Página 851
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTVA HFN5U UAAVT 4ARSY

CRISTIANO DA SILVA BATISTA, já qualificados nos

autos, através de seu procurador infra-assinado, com escritório profissional na Rua Almirante Barroso,
571, Centro, na cidade e comarca de Foz do Iguaçu – PR, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, com amparo nos fatos e fundamentos abaixo apresentados, com fulcro no artigo 588 do
Código de Processo Penal apresentar e requerer a juntada das:
Razões de Recurso em Sentido Estrito
Conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos,

aproveita ainda conforme o artigo 589 do Código de Processo Penal para que seja analisado o Juízo de
Retratação por este Douto Juízo.
Página 852

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
PARANÁ
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRISTO
RECORRENTE: CRISTIANO DA SILVA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
COLENDA CÂMARA
ÍNCLITOS DESEMBARGADORES
DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA
Dos Fatos
O recorrente está sendo processado pelo cometimento


Página 853




Donato Amorim.

Página 854

Ocorre MeritíssimoS, que os fatos narrados na exordial

processo, pois, Cristiano não concorreu no cometimento do tipo penal aqui julgado.
Durante a instrução processual foram ouvidas as

testemunhas arroladas pelo Ministério Público e Defesa, sendo realizado interrogatório dos réus.
O réu Krysthian Eduard Meyer Cardoso, teve declarada

extinta sua punibilidade, de acordo o artigo 107, I, do Código Penal, em razão da sua morte.
Findada instrução, o Douto Juízo determinou

apresentação de alegações finais em forma de memoriais pelas partes.
DO DIREITO:
PRELIMINARMENTE DA INÉPCIA DA DENÚNCIA, DA

FALTA DE JUSTA CAUSA E FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE

artigo 41 do Código de Processo penal, onde será demonstrado que não compreende os requisitos
necessários, consequentemente demonstrará a caracterização de exordial inepta e imprestável para o
fim a qual se destina. Preceitua o artigo 41 do Código de Processo Penal:

Página 855

No presente caso, nota-se que a denúncia ofertada pelo
Ministério Público não descreve de forma satisfatória a conduta criminosa praticada pelo acusado.

processual penal adjetiva o início da persecução penal com base em apenas suposições e sem o menor
nexo de causalidade entre o suposto delito e o acusado.

No caso latente, o parquet não conseguiu comprovar ou

ao menos gerar dúvida quanto a participação do acusado no caso em questão, afinal, possui apenas
uma testemunha dos fatos que admitiu estar BEBÂDA E DROGADA quando supostamente viu dois
homens carregando um corpo.

da conduta específica do acusado. A doutrina e o Código de Processo Penal ensinam que a denúncia
oferecida deverá mostrar de forma clara a conduta praticada (ou não praticada no caso de omissão)
por cada agente do caso concreto.
A denúncia é extremamente falha, deixou de tratar

acerca das circunstâncias específicas nas quais os acusados foram interpelados. A doutrina e o Código
de Processo Penal determinam que a denúncia oferecida deverá demonstrar de forma clara o fato
criminoso (tanto por ação o por omissão) por cada agente do caso concreto.

que não descreveu fato criminoso, nexo causal entre o fato delituoso e qualquer que seja conduta
criminosa por parte do denunciado.
Ressalta-se que não restou demonstrado que os

machucados que geraram a morte da vítima foram causados pelo réu e assim arbitrariamente foi
associado ao acusado sem o devido nexo de causalidade.
Página 856

Ora Excelência, para se atribuir a responsabilidade do
crime de lesão corporal ao acusado deve-se no mínimo provar o que se declara na denúncia.

Meritíssimos, a pronuncia do recorrente com base na

denúncia oferecida é retirar direitos do Sr. Cristiano, demasiadamente importantes, sem lastro
probatório algum.
Pela análise do caderno investigatório, não há porque

presumir que a Cristiano teve qualquer participação no fato delituoso, portanto, não há o que se falar
em pronúncia.

completa inépcia da inicial acusatória, devendo ser o acusado impronunciado, em relação ao delito
imputado na indigesta inicial acusatória e alegações finais do Ministério Público.


Página 857

Erroneamente o Douto Juizo a quo mantêm firme seu

entendimento acerca da pronúncia do recorrente, afinal, restou evidenciado em sede de instrução
criminal a falta de relação entre o homicídio e o réu.
Deste modo, não deverá o acusado ser pronunciado em

razão da incompetência da autoridade policial e do órgão acusador, já que sequer conseguiram
identificar devidamente o verdadeiro responsável pelo fato.
Portanto, não há que se falar em pronúncia do acusado,

uma vez que sequer existe nexo causal entre o fato e o réu.
Vislumbra-se no presente caso, a preliminar de mérito

de falta de justa causa para o prosseguimento da ação penal proposta, conforme será demonstrado a
seguir: O Ministério Público imputa aos acusados a prática em tese do crime de homicídio qualificado,
inovação artificiosa e ocultação de cadáver, conforme os artigos 121, §2º, II e III (1º fato), artigo 347, §
Único (2º fato) e no artigo 211(3º fato).
Nota-se, que toda que o juízo a quo utilizou para a

pronuncia do recorrente a declaração prestada por testemunha sigilosa em sede de inquérito policial.

testemunha é totalmente contraditória e claramente direcionada para dar consonância ao caderno de
inquisitorial, vejamos:
“QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à noite, não sabendo

precisar o horário, o declarante relata que teria visto os
indivíduos conhecidos como "LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a
vítima; Que inclusive os mesmos estavam "arrastando" a vítima; que
o declarante TOMOU CONHECIMENTO que referidos indivíduos tinham a
intenção de apenas "bater" na vítima, pois FICOU SABENDO que a
vítima teria "mexido" com a mulher da pessoa de "LOCURA" quando
estavam em um dos bares que fica situado na do região do Invasão do
Bubas; QUE NÃO SABE DIZER EM QUAL BAR ESTAVAM; [...] QUE FICOU
SABENDO QUE A VÍTIMA TINHA SIDO MORTA SOMENTE NO DIA SEGUINTE quando
a mesma foi encontrada por pessoas que tinham ido pescar em um açude
que existe próximo do local dos fatos; [...] QUE como as pessoas
Página 858

anteriormente citadas estavam juntas com a vítima na noite anterior
ao encontro do cadáver da mesma, o DECLARANTE ACREDITA que as mesmas
tenham assassinado a vítima;
Deste modo, cai por terra todo embasamento

probatório do ilustre membro do parquet, pois, nota-se que a referida testemunha não presenciou o
crime cometido contra a vítima, ainda afirma que ACREDITA que os acusados sejam os autores do
delito, e se não bastasse não sabe informar em qual bar foi cometido o referido homicídio.
Para o sistema penal brasileiro é necessário que o lastro

probatório apresentado seja incontroverso, o que não está presente nesta ação penal.

necessário que tenha presenciado o ato, entretanto, no presente caso a testemunha apenas
“ACREDITA”, “FICOU SABENDO” que os acusados sejam os autores e não pode afirmar onde
aconteceu o delito e que apenas ficou sabendo de algo, visivelmente insuficiente as informações
prestadas pela referida testemunha sigilosa.
Em sua declaração, a testemunha sigilosa afirma ter

visto os denunciados carregando a vítima, porém, somente soube no outro dia que TELEMES tinha
falecido, totalmente controversa a declaração prestada, afinal como poderia a testemunha ter visto os
acusados carregando um corpo e somente no outro dia saber da morte da vítima, no mínimo
adventício.

carregando um corpo e só saber da morte da vítima no outro dia, já que declarou que conhecia a vítima
e o denunciado.

Público, nenhuma é suficiente para ensejar a pronúncia do acusado, devendo assim ser acolhida a tese
defensiva de falta de justa causa para prosseguimento da ação penal.
Ressalta-se que todos os acusados foram reconhecidos

através de fotografia, e KRYSTHIAN só foi reconhecido pela insistência da autoridade policial, tendo em
vista que a testemunha teve que voltar a Subdivisão Policial para olhar nova foto do acusado.

fotografia em fase inquisitorial, quando corroborado por outras provas, não é o caso no presente feito,
Página 859

já que visivelmente a testemunha não presenciou nenhum evento referente ao crime cometido contra
a vítima.

justifique ou que comprove a efetiva consumação do delito de homicídio por parte dos acusados, ou
existindo a dúvida sobre a existência do crime, deverá o acusado ser impronunciado.
DA IMPRONÚNCIA EM RAZÃO DA FALTA DE INDÍCIOS

SUFICIENTES DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO DO ACUSADO E FALTA DE PROVAS
A impronúncia está prevista no art. 414, caput, do

Código de Processo Penal, que afirma: “não se convencendo da materialidade do fato ou da existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o
acusado.”
Eis o Artigo 414 do Código de Processo Penal:
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da

existência de indícios suficientes de autoria ou de participação,
o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade,
poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
Diante da ausência de provas quanto à materialidade ou

indícios suficientes de autoria ou de participação, nega seguimento à ação penal, encerrando o juízo
de formação da culpa.
Nesse diapasão, a impronúncia é a medida cabível no

presente caso, pois, não há indícios suficientes de autoria já que sequer se tem provas suficientes para
demonstrar participação do acusado nos fatos.
Vejamos:
Apenas existe como “prova” uma testemunha que

afirmou estar drogada e bêbada quando presenciou os fatos, que já prestou mais de uma versão acerca
do ocorrido, que não sabe afirmar quem efetivamente matou a vítima, e ainda que alega ter sido
coagida em sede policial pelo Delegado.
Página 860

Não existem outros tipos de provas, ou seja, provas de
vídeos, áudios, demais testemunhas, depoimentos policiais ou até mesmo menção em caderno
investigatório sobre o denunciado.
Portanto, inexistem indícios suficientes de autoria para

a pronúncia do acusado.
A testemunha sigilosa nº 44, relatou em juízo:

lembro do delegado que presidiu o meu
interrogatório; era o Dr. Marcos Araguari; sim
foi ele que bateu o revolver na mesa antes de
tomar minha declaração, porque minha mãe tinha
ido comigo e ela ia entrar juntos e ele falou
que não, só eu que podia entrar; eu não lembro
se o escrivão estava na sala, mas o delegado eu
lembro com certeza; eu confirmaria na frente dele
que ele bateu a arma na minha frente; eu não me
lembro muito bem se foi na primeira vez que eu
Página 861

prestei depoimento que o delegado bateu a arma
na minha frente, com certeza eu me senti coagido;
no dia dos fatos eu tinha bebido e usado drogas,
eu uso direto; eu usava maconha, só maconha; eu
estava no portão da casa da minha mãe, na vista pra cima do
calçamento quando vi eles carregando o corpo; eu não sei muito bem
a distância, sim, mesmo nas condições eu que eu estava eu confirmo
que era o Bugrinho e o Neninho que estava carregando o corpo, com
certeza absoluta; eu não vi eles batendo na vítima, eu não
estava no bar em que supostamente aconteceu o crime, a
única coisa que eu vi foi eles arrastando um corpo, os três que
estavam arrastando o Corpo (Bugrinho, Neninho e Loucura); eu afirmei
que não sabia dizer se ele estava vivo ou morto; sim, essa vítima
vivia embriagada; sim, poderia ser que estava arrastando ele por
conta da embriaguez, também, pode ser uma hipótese; eu não vi eles
matando a vítima; eu não lembro o nome do bar, não lembro porque
não existe mais, na época eu não frequentava esse bar; eu não vi a
vítima mexendo com a esposa do loucura; eu tomei conhecimento porque
eu ouvi; as pessoas comentam, eu fiquei sabendo no outro dia da
morte da vítima; eu nunca ouvi da boca de nenhum dos réus que eles
iriam bater na vítima; certo, eu vi três pessoas carregando a
vítima; foi no outro dia que encontraram o corpo da vítima morta,
eu vi na véspera; eram três pessoas carregando; cada uma pegou numa
mão e outra nas pernas; não lembro se a vítima estava com a barriga
virada pra cima ou para baixo; sim eu consegui ver o rosto para ver
se era a vítima; o nome das pessoas que eu vi carregando a vítima
é CRISTIANO, NENINHO e LOUCURA, não sei dizer o nome do NENINHO e
do LOUCURA; as três pessoas que estão ali eu reconheci, a pessoa de
número 01 eu disse que era o Neninho (KRYSTHIAN EDUARDO MEYER
CARDOSO); a pessoa de número 02 era o “LOUCURA” (JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA); a pessoa de número 03 era o CRISTIANO (Cristiano da Silva
Batista).”(Seq. 155.2 e 155.3).
Eméritos Julgadores, a bem da verdade, a prova

judicializada, é completamente estéril e infecunda, no sentido de corroborar com a exordial acusatória,
haja vista, que o Titular da Ação, não conseguiu arregimentar uma única voz, isenta e confiável, que
depusesse contra o réu, no intuito de incriminá-lo do delito que lhe é graciosamente capitulado.
Assim, desponta anemia probatória hospedada na

presente demanda, impraticável é sazonar-se reprimenda penal contra o réu, embora a mesma seja
caçada, de forma equivocada, pelo denodado integrante do parquet.
Para referendar-se uma condenação na esfera penal,

mister que a autoria e a culpabilidade resultem incontroversas. Contrário senso, a absolvição se
confere por critério de justiça, visto que, o ônus da acusação incide sobre o artífice da peça acusatória.
Ademais, o Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total e plena da
autoria e da culpabilidade, não podendo o Juízo criminal proferir condenação”.
Página 862

Ademais, todas as adjacências de declarações
encartado aos autos evidenciam com clareza a inexistência de indícios suficientes de autoria que possa
ensejar manutenção de decreto de pronúncia, além do que, no caso dos autos, todo o conjunto
probatório reúne apenas depoimentos de quem ouviu dizer algo, sendo forçoso reconhecer sua
eficiência para comprovar a autoria do delito, sendo este o entendimento maciço da jurisprudência.
Pode-se afirmar que o ônus de acusar recai ao

Ministério Público, o qual foi infeliz ao apresentar denúncia com base em argumentos falhos, baseados
única e exclusivamente em “ouviu dizer” e numa testemunha “DROGADA”.
De fato, não consta dos autos nenhuma testemunha

presencial e sim, apenas um cidadão drogado e bêbado que apresentou várias versões sobre o fato e
de maneira coagida pelo Delegado de Polícia.
Assim, não tendo nenhuma eficácia probatória para os

autos, já que não existem outros elementos que corroborem para a versão apresentada que
forçosamente o membro do Ministério Público tenta repassar de forma indigesta a este Douto Juízo.
Atente-se ainda que no decorrer da instrução ficou

patente o arranjo da prova, a acomodação jeitosa dos testemunhos, que, mesmo assim, se revelam
contraditórios ao extremo e imprestáveis para gerar convicção e determinar a pronúncia do
recorrente.
Excelência, neste caso há todos os vícios da prática

policial: a preconcepção unilateral da autoria do crime; o ajustamento forçado de provas a este
preconceito.
Ademais, a prova judiciária, sabe-se, tem um claro,

claríssimo objetivo, qual seja “a reconstrução dos fatos investigados no processo, buscando a maior
coincidência possível com a realidade histórica, isto é, com a verdade dos fatos”.
Essa tarefa de reconstruir a verdade dos fatos, não é

fácil de ser cumprida, resultando, não raro, que, pese as várias provas produzidas, não se consegue a
reconstrução histórica dos fatos, assomando dos autos, muitas vezes, apenas a verdade processual. O
processo, não raro, produz apenas uma certeza do tipo jurídica, mas que pode, sim, não corresponder
à verdade da realidade histórica.
Página 863

É truísmo afirmar, mas devo fazê-lo, que “para que o
juiz declare a existência da responsabilidade criminal e imponha sanção penal a uma determinada
pessoa, é necessário que adquira a certeza de que foi cometido um ilícito penal e que seja ela a
autoria”.
O magistrado só estará convicto de que o fato ocorreu

e de que seja determinada pessoa a autora do ilícito, quando a ideia que forma em sua mente se ajusta
perfeitamente com a realidade dos fatos.
O decreto de pronuncia precisa estar fincado sobre os

elementos carreados ao processo e que ofereçam ao magistrado sentenciante a pacífica certeza da
ocorrência dos fatos censurados e apontem sua autoria.
Existindo fragilidade nas escoras probatórias, todo o

juízo edificado padece de segurança, dando margem à arbitrariedade, pondo em risco o ideal de justiça
preconizado pelas sociedades democráticas.
Se a prova produzida no inquérito policial e na sede

judicial, não for suficiente para expedição de uma condenação criminal ou eventual sentença de
pronuncia, deve-se, por isso, absolver o acusado, nos termos art. 386, inciso VI, do Código de Processo
Penal.
Os Tribunais têm decidido, por óbvias razões que ante

a insuficiência de conjunto probatório capaz de sustentar um decreto condenatório e não restando
demonstrada a autoria do delito é de se conceder provimento ao recurso para, nos termos do art. 386,
inciso VI, do Código de Processo Penal, absolver o acusado.
Não obstante, que as provas produzidas em sede de

inquérito policial devem ser repetidas na fase de instrução criminal, quem exceção apenas das provas
cautelares, provas não repetíveis e as provas antecipadas.
Na presente demanda, única suposta prova de autoria

do recorrente é o depoimento da testemunha sigilosa, vale lembrar que a mesma deu várias versões
seja no inquérito e mesmo quando foi ouvido defronte o juízo a quo.
Assim, não se pode perder de vista que a pronúncia

deve sempre resultar de provas tranquilas, convincentes e certas. Na dúvida é preferível
Página 864

a IMPRONÚNCIA do acusado, visto que tal posicionamento é manifestação de um imperativo da
justiça.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o

presente recurso em sentido estrito, para que haja a devida reforma, impronunciado o acusado pela
ausência de indícios de autoria, conforme o artigo 414 do Código Processo Penal.
Nestes termos,

OAB/PR 86.611
Data: 08/10/2019
Complemento: 13a. Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu - RAZÕES/CONTRARRAZÕES com
prazo de 2 dias corridos
Data: 16/10/2019
*Referente ao evento JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE (07/10/2019)
21/10/2019: JUNTADA DE CONTRARRAZÕES.
Data: 21/10/2019
Movimentação: JUNTADA DE CONTRARRAZÕES

- Contrarrazões
Página 868
21/10/2019: JUNTADA DE CONTRARRAZÕES. Arq: Contrarrazões
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYXN ZXTCM 7PHD7 D8ZCR
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
13ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FOZ DO IGUAÇU/PR
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DE FOZ IGUAÇU/
PR

Autor: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Réus: CRISTIANO DA SILVA BATISTA, JÚLIO CAVALHEIRO COSTA e
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, por seu

Promotor de Justiça que subscreve, vem, perante Vossa Excelência, apresentar suas
contrarrazões recursais, nos termos do artigo 588, caput, parte final, do Código de Processo
Penal, requerendo sejam elas recebidas e, após juízo negativo de retratação (artigo 589, caput,
do mesmo Código), remetidos os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
para julgamento.
1
Página 869
Recorrente: CRISTIANO DA SILVA BATISTA
Recorrido: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
CONTRARRAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara Criminal
Ínclitos Julgadores
Douta Procuradoria de Justiça
RELATÓRIO
1. O recorrente CRISTIANO DA SILVA BATISTA, já qualificado nos

autos, foi processado e devidamente pronunciado juntamente com os outros réus JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO pela prática dos crimes
previstos no art. 121, §2º, incisos II e IV, (1º fato); no art. 347, parágrafo único (2º fato) e no
art. 211 (3º fato), combinados com o art. 29, todos do Código Penal, cometido contra a vítima
TELEMES DONATO AMORIM, consoante decisão de evento 293.1.
2. Inconformada com a referida pronúncia, a defesa de CRISTIANO interpôs

recurso em sentido estrito, em 13 de setembro de 2019 (evento 315.1), o qual foi devidamente
recebido em 16 de setembro de 2019, oportunidade em que foi determinada a intimação da
defesa para apresentação das razões (evento 318.1), devidamente arrazoado (mov. 321.1),
vieram os autos com vista ao Ministério Público para oferecimento das contrarrazões.
FUNDAMENTAÇÃO
Da impronúncia
1. O recorrente postula tão somente pela impronúncia, sem pedidos

subsidiários (Seq. 321.1).
2
Página 870
2. É sabido, que a pronúncia se mostra como um mero juízo de
admissibilidade. Sendo um mero juízo de admissibilidade não há que se falar hipótese de in
dubio pro reo, ao menos não neste momento processual. Ora, se assim o fosse o Juiz estaria
invadindo a esfera de competência dos jurados, os quais são os incumbidos, pela própria
Constituição Federal de realizar a apreciação do mérito da causa.
3. Há nos autos, prova de materialidade e indícios suficientes de autoria em

desfavor do apelante, conforme sabiamente, reconheceu a decisão de pronúncia, in verbis:
“No que diz respeito à autoria do crime contra a vida, descrito na denúncia,
entendo que, pelo menos para essa fase processual, sem me aprofundar no
mérito, o que é função dos jurados, existem elementos que fundamentam a
pronúncia do réu. A testemunha sigilosa nº 44 (seq.155.2/.3), afirmou
judicialmente ter visto “Cristiano”, “Loucura” e “Neninho” carregando a
vítima. Dois seguravam a vítima pela mão e um pelas pernas, o que se deu
na véspera do corpo ter sido encontrado (14’23’’ a 14’56’’ de seq. 155.2).
Reconheceu, em juízo, o réu CRISTIANO DA SILVA BATISTA como sendo a
pessoa apontada por ele como “Cristiano”, bem como o réu JÚLIO
CAVALHEIRO COSTA como sendo o “Loucura”, bem ainda o acusado
como sendo a pessoa conhecida como “Neninho” (seq. 155.3). Os réus,
quando de seus interrogatórios judiciais (seq.155.9/.11 e 277.2/.3), negaram
os fatos descritos na inicial acusatória. Os réus JÚLIO CAVALHEIRO
COSTA e KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO confirmaram serem
conhecidos pelas alcunhas de “Loucura” e “Neninho”, respectivamente.
Portanto, verificada a prova plena da existência do fato criminoso descrito
na denúncia, apontada a autoria do réu pelos indícios suficientes,
notadamente pela declaração judicial da testemunha sigilosa nº 44
(seq.155.2/.3), tenho que compete ao Tribunal do Júri proceder à valoração
das provas de modo aprofundado e dirimir tal controvérsia.”
4. Além disto, na fase de pronúncia ocorre o que chamamos de in dúbio pro

societate, isto significa dizer que basta que hajam provas de materialidade e indícios suficientes
de autoria para que o réu seja pronunciado, conforme previsão do art. 413, do CPP.
5. Decisão em contrária significa usurpar a competência do Tribunal do Júri

para crimes desta natureza, sendo pacífico o entendimento de que havendo dúvidas quanto a
autoria, cabe ao Tribunal do Júri decidir.
6. Neste sentido, este E. Tribunal já decidiu:
PRONÚNCIA – HOMICÍDIOS QUALIFICADOS. I. PRETENDIDA

DESPRONÚNCIA – INVIABILIDADE – INDÍCIOS DE AUTORIA
3
Página 871
EXISTENTES – DÚVIDA A SER DIRIMIDA PELO CONSELHO DE
SENTENÇA, JUIZ NATURAL DA CAUSA. II. QUALIFICADORAS
(MOTIVO TORPE E RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DAS
VÍTIMAS) – EXCLUSÕES INADMISSÍVEIS – APRECIAÇÕES
AFETAS AO TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSOS DESPROVIDO. (TJPR
– 1ª C.Criminal – RSE – 1185771-1 – Araucária – Rel.: Naor R. de Macedo
Neto – Unânime – J. 26.02.2015)
IMPRONÚNCIA – HOMICÍDIO – INDÍCIOS DE AUTORIA –

SUFICIÊNCIA – APRECIAÇÃO AFETA AO TRIBUNAL DO JÚRI. Para
a pronúncia não se exige a certeza da autoria, porém a existência de
indícios do envolvimento do acusado no crime imputado, cabendo ao Júri
– juiz natural da causa – resolver conflitos probatórios. RECURSO
PROVIDO. (TJPR – 1ª C.Criminal – AC – 1333970-5 – Cascavel – Rel.:
Telmo Cherem – Unânime – J. 21.05.2015)
7. A disposição do art. 413 do CPP, prevê categoricamente que o Juiz

pronunciará, o acusado se convencido da materialidade do fato e os indícios suficientes de
autoria de participação. Logo, o Douto Juízo acertou ao decidir:
“Ademais, tal fase processual objetiva mero juízo de admissibilidade da

acusação, em que basta a prova da materialidade do delito aliada a indícios
da autoria, sendo aplicável o princípio in dubio pro societate, uma vez que o
julgamento pelo Tribunal do Júri consiste em garantia individual prevista no
art. 5º da Constituição Federal. Assim, neste momento do procedimento em
questão não é aconselhável ao Magistrado, fazer apreciação subjetiva mais
aprofundada, devendo sua decisão ser exarada com termos sóbrios e
comedidos, a fim de não exercer influência no ânimo dos jurados.”
8. Cumpre mencionar que, a defesa postula inépcia da inicial desde a fase de

instrução, e que tal tese já foi afastada sabiamente pelo Juízo a quo,que decidiu, in verbis:
Preliminarmente, não merece amparo as argumentações da defesa do réu

Cristiano (seq.289) de inépcia da denúncia, falta de justa causa e falta de
nexo de causalidade, senão vejamos. Não pode ser acoimada de inepta a
denúncia formulada em obediência aos requisitos traçados no artigo 41 do
Código de Processo Penal, descrevendo as condutas típicas, cuja autoria é
atribuída ao réu devidamente qualificado, circunstâncias que permitiram o
exercício da ampla defesa no seio da persecução penal. Outrossim, nos
chamados crimes de autoria coletiva, embora a vestibular acusatória não
possa ser de todo genérica, é válida quando, apesar de não descrever
minuciosamente as atuações individuais dos acusados, demonstra um liame
entre o seu agir e a suposta prática delituosa, estabelecendo a
4
Página 872
plausibilidade da imputação e possibilitando o exercício da ampla defesa.
No caso dos autos, verifica-se que a participação do réu Cristiano nos
ilícitos descritos na exordial foi devidamente explicitada, tendo o órgão
ministerial descrito que Cristiano e os demais acusados teriam ceifado a
vida do ofendido, por motivo fútil, porquanto pensavam que este tivesse
“mexido” com a esposa do réu Júlio Cavalheiro, o que teriam feito
mediante emprego de meio cruel, ante a natureza e sede das múltiplas
lesões descritas no Laudo do Exame Cadavérico, cujo corpo teria sido
removido do local do crime, bem como ocultado em um córrego, tendo sido
encontrado no dia seguinte após os fatos, narrativa que lhe permitiu o
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO (QUATRO VEZES).
"CHACINA DE TERRA NOVA". ADITAMENTO DA DENÚNCIA.INÉPCIA.
NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA
CONDUTA DO ACUSADO. PEÇA INAUGURAL QUE ATENDE AOS
REQUISITOS LEGAIS EXIGIDOS E DESCREVE O CRIME EM TESE.
AMPLA DEFESA GARANTIDA. 1. Verificase, no presente caso, a narrativa
suficiente e clara das condutas delituosas e da suposta autoria, bem como
das circunstâncias que as permearam, possibilitando o exercício da ampla e
plena defesa do ora recorrente/réu. 2. A jurisprudência desta Corte Superior
de Justiça é no sentido de que, nos crimes de autoria coletiva, é prescindível
a descrição minuciosa e individualizada da ação de cada acusado, bastando
a demonstração do liame entre o agir do réu e a suposta prática delituosa,
bem como a plausibilidade da imputação, possibilitando o exercício da
ampla defesa e contraditório. 3. Agravo regimental não provido (AgRg no
AREsp 617.269/MT, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, DJe 28/08/2015)
Logo, a denúncia descreve toda a empreitada criminosa, demonstrando o
vínculo de cada um dos participantes com o delito, exatamente nos termos
do que determina o art. 41 do Código de Processo Penal. Assim, a denúncia
ofertada pelo Parquet, embora geral, tendo em vista a existência de crime de
autoria coletiva, no qual não se exige a descrição individualizada das
condutas de cada acusado, descreveu toda a prática delitiva, ficando
demonstrados indícios suficientes de autoria em relação ao réu Cristiano,
bem como provada a materialidade delitiva e o nexo de causalidade entre
as condutas descritas e o tipo penal imputado, não havendo falar, portanto,
em ausência de justa causa para a persecução penal (grifo nosso).
9. Ou seja, conforme bem fundamentado pelo Juízo, não há nenhuma inépcia

a ser declarada nos autos, na medida em que a denúncia descreve pormenorizadamente as
condutas e os respectivos modus operandi dos réus.
5
Página 873
10. Em suas razões, a defesa simplesmente aduz:
“A denúncia é extremamente falha, deixou de tratar acerca das

circunstâncias específicas nas quais os acusados foram interpelados. A
doutrina e o Código de Processo Penal determinam que a denúncia
oferecida deverá demonstrar de forma clara o fato criminoso (tanto por
ação o por omissão) por cada agente do caso concreto. Excelência, a peça
inaugural é visivelmente inepta, já que não descreveu fato criminoso, nexo
causal entre o fato delituoso e qualquer que seja conduta criminosa por
parte do denunciado”.
11. Pois bem, vamos ver o que realmente diz a doutrina sobre o tema inépcia
da inicial. O Professor Renato Marcão (Código de Processo Comentado, 2015), elenca os
requisitos da denúncia:
Dispõe o art. 41 do CPP que a denúncia ou queixa deve conter: (1) a

exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias; (2) a
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-
lo; (3) a classificação do delito; e, (4) quando necessário, o rol de
testemunhas.
Não são apenas esses os requisitos da inicial acusatória, o que permite
afirmar que o art. 41 não é taxativo, mas apenas exemplificativo.
Outros requisitos: (1) endereçamento ao juízo competente; (2) ser escrita
na língua oficial (português); (3) pedido de condenação; (4) indicação do
local e data de sua elaboração; (5) identificação do nome e cargo ou
profissão daquele que a subscreve (Promotor de Justiça ou advogado); e
(6) assinatura do profissional identificado.
12. Perceba-se que mediante a simples leitura da denúncia de evento 22.2,

fica evidente a presença de todos estes requisitos. Ainda tendo por base o supracitado jurista,
no que tange à descrição dos fatos delituosos:
“Feito o endereçamento da inicial acusatória, passa-se na sequência à

exposição do fato, com todas as suas circunstâncias. Inicialmente, é
preciso que a denúncia ou queixa contenha a indicação clara e precisa do
local, dia e hora em que os fatos se deram, bem como da conduta típica
praticada. É imprescindível transcreva o tipo penal a que se refere,
indicando as elementares do tipo em que incidiu o apontado autor do
delito.
[...]
No caso de homicídio qualificado, deve indicar corretamente a
qualificadora e, sendo caso, explicar em que esta consistiu. Por exemplo:
6
Página 874
motivo torpe (CP, art. 121, I), motivo fútil (CP, art. 121, § 2º, II), meio
insidioso ou cruel (CP, art. 121, § 2º, III), recurso que impossibilitou a
defesa do ofendido (CP, art. 121, § 2º, IV) e para assegurar a execução, a
ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime (CP, art. 121, § 2º,
V).
Em outras palavras, deve indicar com precisão em que consistiu o motivo
torpe, o motivo fútil ou qualquer outro.
Deve precisar, ainda, o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado,
eventuais circunstâncias agravantes e causas de aumento de pena.
Com efeito, é na petição inicial que são fixados os limites e, portanto, a
intensidade e o alcance da acusação, daí a necessidade de ser ela clara,
precisa e circunstanciada, a fim de proporcionar ao juiz condições de
avaliar se há justa causa e, ao apontado autor do delito, todos os elementos
de que necessita para exercitar sua ampla defesa e o contraditório”.
13. A denúncia oferecida segue a todos estes elementos na medida em que

descreve as condutas dos acusados, demonstra que estas condutas foram a causa do resultado
morte, e também indica no que consistiram as referidas qualificadoras, além de narrar com
precisão o cometimento do crime de fraude processual e de ocultação de cadáver.
14. Neste sentido, a boa jurisprudência já decidiu:
“A denúncia que descreve os fatos e aponta as circunstâncias do fato

criminoso permite o exercício da ampla defesa e, por conseguinte, atende
às exigências do art. 41 do Código de Processo Penal” (STF, HC 110.524/
SP, 1ªT., rela. Mina. Cármen Lúcia, j. 22-5-2012, DJe de 12-6-2012).
“Quando se trata de apreciar a alegação de inépcia da denúncia ou de sua

esqualidez por qualquer outro motivo, dois são os parâmetros objetivos
que orientam tal exame: os arts. 41 e 395 do Código de Processo penal. O
art. 41 indica um necessário conteúdo positivo para a denúncia, pois ela,
denúncia, deve conter a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais
se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol
das testemunhas. Isso para que a garantia constitucional do contraditório
se estabeleça nos devidos termos. Já o art. 395, este impõe à peça de
acusação um conteúdo negativo. Se no primeiro (art. 41) há uma
obrigação de fazer por parte do Ministério Público, no segundo (art. 395)
há uma obrigação de não fazer; ou seja, a denúncia não pode incorrer nas
impropriedades indicadas no mencionado art. 395 do CPP. No caso,
ausente qualquer pressuposto para o encerramento prematuro da ação
penal. É que a inicial acusatória descreve, suficientemente, os fatos
supostamente ilícitos. Mais: a denúncia foi oferecida, e oportunamente
7
Página 875
aditada, de modo a permitir o exercício da ampla defesa. Pelo que não é
fruto de um descuidado ou de um arbitrário exercício do poder-dever de
promover a ação penal pública. Ordem denegada” (STF, HC 104.420/BA,
2ª T., rel. Min. Ayres Britto, j. 10-4-2012, DJe de 2-5-2012).
“Não é inepta a denúncia que especifica as condutas, expondo de forma

pormenorizada o fato criminoso e preenche os requisitos do art. 41 do
Código de Processo Penal” (STF, RHC 120.636 AgR/PE, 2ª T., rela. Mina.
Cármen Lúcia, j. 1-4-2014, DJe 071, de 10-4-2014; STF, HC 123.745
AgR/AM, 2ª T., rela. Mina. Cármen Lúcia, j. 4-11-2014, DJe 228, de 20-
11-2014).
15. Deste modo, ao contrário do que aduz a defesa, não há que se falar em
inépcia da denúncia, na medida em que se encontra de acordo com os parâmetros legais e
técnicos, na medida em que descreve os fatos e singulariza as condutas, tampouco em
impronúncia do acusado.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, por presentes os pressupostos processuais recursais

objetivos e subjetivos, o Ministério Público do Estado do Paraná manifesta-se pelo
conhecimento do recurso interposto, ao passo que, no mérito, requer seja desprovido, com a
manutenção da sentença de pronúncia, por seus próprios fundamentos.
8
Data: 21/10/2019
Data: 31/10/2019
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(16/09/2019 16:00:32). Natureza: Intimação Sentença.
Parte: CRISTIANO DA SILVA BATISTA. Identificador do Cumprimento: 0033

- Mandado
Página 878
Custas Postergadas
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDWS QC8KY UQ3JN MQHKK

MANDADO DE INTIMAÇÃO
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Réu(s): CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ: 082.101.459-59)

Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - Ana Royer - FOZ DO IGUAÇU/PR -
Telefone: (45) 9812-5496
O Doutor Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz de Direito da 3ªVara Criminal
da Comarca de Foz do Iguaçu, na forma da Lei
1) INTIME no(s) endereço(s) ou onde for encontrado o ré(u) acima nominado da Sentença, conforme fotocópia
anexa, proferida nos autos de Ação Penal em que responde perante este Juízo de Direito;
2) INDAGUE acerca do seu desejo de recorrer da r. sentença, devendo constar expressamente na certidão de
intimação sua decisão de recorrer ou não, mantendo-o ciente de que, querendo, poderá apelar no prazo de 05
(cinco) dias.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema computacional PROJUDI, cujo endereço na web é
https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio cadastramento, o
qual é obrigatório, devendo comparecer à Sede da Unidade Jurisdicional que já utilize o sistema eletrônico
(OAB).

Página 879
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDWS QC8KY UQ3JN MQHKK

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
TERMO DE RECURSO
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
Aos ______/______/ 2019 , nesta cidade e Comarca de Foz do Iguaçu/PR, na forma do

item 6.13.2 do Código de Normas do TJPR, o réu subscritor da presente, após ser intimado de todo o teor da r.
Sentença, foi indagado acerca do seu desejo de recorrer, pelo que declarou:
( ) Inconformismo com a sentença proferida nos autos em epígrafe, e pelo presente manifesta seu interesse
em apelar à uma das Câmaras Criminais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná;
( ) que aguardará o prazo legal (cinco dias a partir da intimação) para se manifestar quanto ao seu desejo
de recorrer, ficando ciente que o seu silêncio será interpretado como negativa de recurso;
___________________________________________
Oficial de Justiça
___________________________________________
Réu
Data: 01/11/2019
18:57:28. Tipo: Distribuição Inicial Automática. Oficial de Justiça Designado: Cleverson Sadovski.
Por: Camila Fatima Neuland
Data: 26/11/2019
Por: Cleverson Sadovski

- Certidão
- Termo de Recurso
Página 882
CERTIDÃO
Certifico que, nesta data, às 18h20min, em cumprimento à respeitável ordem judicial retro, dirigi-me ao
endereço indicado neste mandado e alí sendo PROCEDI A INTIMAÇÃO de CRISTIANO DA SILVA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY79 KUN8A A2CEP T4T7R

BATISTA, o qual, após ouvir a leitura do presente mandado, aceitou a contrafé oferecida e exarou sua
nota no anverso deste.
Certifico mais, que indagado o réu acima nominado sobre seu interesse em recorrer da r. decisão, este
informou que irá consultar seu advogado.
Foz do Iguaçu, 25 de novembro de 2019.
CLEVERSON SADOVSKI
Oficial de Justiça
Mat. 12.784
COTA
1 Intimação/Positiva(s)
R$ 81,02
Página 883
PROdU DO. Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 326.1 - Assinado digitalmente por Filipe Augusto Vieira:50933 Página 1
31/10/2019. EXPEDIÇÃO DE MANDADO. Arq: Mandado
Custas Postergadas
TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSC8 ZNHAV TTN4Z ATWXK

COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU do
32 VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJUDI
Projudi,
85.863-756 - Fone: (45)3308-8011 - E-mail: fi-7vj-setjpr.jus.br do
MANDADO DE INTIMAÇÃO 3QHKK
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
resolução
Classe Processual: Ação Penal de Competência do Júri ZHFQR

Data da Infração: 26/12/2013 11.419/2006,
77DZE
Autor(s): * Ministério Público do Estado do Paraná (CPF/CNPJ: 78.206.307/0001-30)

nº
Réu(s): * CRISTIANO DA SILVA BATISTA (RG: 127049270 SSP/PR e CPF/CNPJ): 082.101.459-59)
PJDNN
-
Lei
Rua das Palmas, 244 Próximo ao bar do Nelson - Ana Royer - FOZ DO IGUAÇU/PR
Telefone: (45) 9812-5496 Identificador:
2.200-2/2001,
O Doutor Gustavo Germano Francisco Arguello, MM. Juiz de Direito da 32Vara Criminal -
da Comarca de Foz do Iguaçu, na forma da Lei nº

MP
MANDA ao Senhor Oficial de justiça acima nominado, ou a quem lhe substituir: conforme
endereço(s) ou onde for encontrado o ré(u) acima nominado da Sentença, conforme fotocópia
https://projudi.tipr.jus.br/projudi/
1) INTIME no(s)
anexa, proferida nos autos de Ação Penal em que responde perante este Juízo de Direito;
digitalmente,
2) INDAGUE acerca do seu desejo de recorrer da r. sentença, devendo constar expressamente na certidão de
intimação sua decisão de recorrer ou não, mantendo-o ciente de que, querendo, poderá apelar no prazo de 05 em
(cinco) dias. assinado
deste

Documento
Validação
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema computacional PROJUDI, cujo endereço na web é
https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio cadastramento, o
qual é obrigatório, devendo comparecer à Sede da Unidade jurisdicional que já utilize o sistema eletrônico
(OAB).

CANO SA BATA
Página 884
26/11/2019: RETORNO DE MANDADO. Arq: Termo de Recurso
PAI esa 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 326.1

PROJUD! - Processo: - Assinado digitalmente por Filipe Augusto Vieira:50933 “Pagina 2,
qe
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t
A Mm

COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6T5 DT6RH QH9PV QRNLK

32 VARA CRIMINAL DE FOZ DO IGUAÇU - PROJUDI
do
85.863-756 - Fone: (45)3308-8011 - E-mail: fi-7vj-sOtjpr.jus.br Projudi,
do
Autos nº. 0003955-40.2014,8.16.0030 3QHKK
resolução
TERMO DE RECURSO ZHFQR
11.419/2006, 77DZE
Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030
nº PJDNN
Classe Processual: Ação Penal de Competência do Júri Lei

Data da Infração: 26/12/2013 Identificador:
Autor(s): * Ministério Público do Estado do Paraná

2.200-2/2001,
Vítima(s): * TELEMES DONATO AMORIM -
Réu(s): * CRISTIANO DA SILVA BATISTA nº
º JULIO CAVALHEIRO COSTA

MP
º KRYSTHIAN EDUARDO MEYER CARDOSO

conforme
d5, 14
hitps://projudi.tjpr.jus.br/projudi/
Aos / 2019 , nesta cidade e Comarca de Foz do Iguaçu/PR, na forma do

item 6.13.2 do Código de Normas do TJPR, o réu subscritor da presente, após ser intimado de todo o teor da r. digitalmente,
Sentença, foi indagado acerca do seu desejo de recorrer, pelo que declarou:
em
assinado
deste
( Inconformismo com a sentença proferida nos autos em epígrafe, e pelo presente manifesta seu interesse
)
em apelar à uma das Câmaras Criminais do Egrégio Tribunal de justiça do Estado do Paraná; Documento
>)
Validação
que aguardará o prazo legal (cinco dias a partir da intimação) para se manifestar quanto ao seu desejo
de recorrer, ficando ciente que o seu silêncio será interpretadá como negativa de recurso;
(|
)não possuir interesse em recorrer da r. Sentença profk nos alusivos autos.
Oficial de Justiça
” ES q
A
Réu A
Data: 27/11/2019
27/11/2019: TRANSITADO EM JULGADO PARA PARTE.
Data: 27/11/2019
Movimentação: TRANSITADO EM JULGADO PARA PARTE
Complemento: Em 07/09/2019 para Ministério Público do Estado do Paraná.
Data: 03/12/2019
PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE(16/09/2019). Parte: CRISTIANO DA SILVA
BATISTA
Data: 12/12/2019
Data: 17/12/2019

- Despacho
Página 890
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDRX UW5V9 DP79B FHCSD

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Compulsando os autos, constata-se que o réu CRISTIANO foi devidamente intimado a respeito da
sentença ao mov. 328. A Defesa do réu interpôs recurso em sentido estrito ao mov. 315.1, tendo este Juízo
devidamente recebido ao mov. 318.1. Apresentadas as razões recursais (mov. 321.1), o Ministério Público
apresentou as contrarrazões (mov. 324.1).
Quanto ao corréu JÚLIO, bem se verifica que foi intimado ao mov. 304.1, oportunidade em que informou
possuir interesse em recorrer da sentença. Este Juízo recebeu o referido recurso, bem como determinado a
intimação da Defesa do réu JÚLIO para que apresentem as razões recursais ao mov. 310.1, item IV,
reiterado tal determinação ao mov. 318.1, item V.
Desse modo, tendo em vista que tal diligência não foi devidamente cumprida, novamente determino a
intimação da Defesa do réu para que apresentem as razões recursais, no prazo legal.
Ato contínuo, abra-se vista ao Ministério Público para que ofereça as contrarrazões recursais, no prazo
legal.
Certifique-se eventual trânsito em julgado das partes.
Tudo cumprido, voltem-me conclusos para reforma ou sustentação da decisão recorrida.

Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 16 de dezembro de 2019

Juiz de Direito
Data: 10/01/2020
de 8 dias corridos - Referente ao evento (seq. 333) PROFERIDO DESPACHO DE MERO
Data: 21/01/2020
Data: 29/01/2020
334.
Data: 29/01/2020
Data: 30/01/2020

- Petição
Página 896
PROJUDI - Processo: 0003955-40.2014.8.16.0030 - Ref. mov. 338.1 - Assinado digitalmente por Alexandra Barp Salgado
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª. VARA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVV4 7RZ65 NJE47 HQBCU

CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU - ESTADO DO PARANÁ
Processo nº 003955-40.2014.8.16.0030
JÚLIO CAVALHEIRO DA SILVA, já qualificado na Ação

Penal em epígrafe, que lhe move o Ministério Público Estadual, por intermédio
de sua defesa dativa, com escritório no rua Marechal Floriano Peixoto, 1756,
sala 2, centro, CEP 85.851-020, município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná,
local onde recebem notificações e intimações, com endereço eletrônico
alexandrabarpsalgado@gmail.com, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, não se conformando com a respeitável Decisão que o pronunciou
(mov. 293.1), apresentar suas RAZÕES NO RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO, com fundamento no Art. 581, IV, do Código de Processo Penal.
Requer que, após manifestação do Ministério Público, o

presente recurso seja submetido ao juízo de retração, nos termos do Art. 589,
do Código de Processo Penal.
Contudo, caso Vossa Excelência desconsidere os

argumentos apresentados e entenda que deva ser mantida a decisão de
pronúncia, que o presente seja remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Paraná, para conhecimento e julgamento.
Página 897
Nestes termos

Pede deferimento
ALEXANDRA BARP SALGADO

OAB/PR nº 56.903
AIRTON JOSÉ DE JESUS

OAB/PR nº 94.091
Página 898
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

RECORRENTE Júlio Cavalheiro costa
RECORRIDO Ministério Público do Estado do Paraná
PROCESSOS 003955-40.2014.8.16.0030
DECISÃO Pronúncia
ORIGEM Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz De Direito da 3ª. Vara

Criminal da Comarca de Foz Do Iguaçu - Estado do Paraná
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
COLENDA TURMA
DOUTOS DESEMBARGADORES
DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA
Ainda que reconhecido o indiscutível saber jurídico do Juiz

Prolator da DECISÃO DE PRONÚNCIA, impõe-se a reforma pelas razões de
fato e de Direito a seguir expostas.
Página 899
1. DA SÍNTESE DO OCORRIDO

O Ministério Público do Estado do Paraná ofereceu
denúncia criminal em desfavor do recorrente em tese pelas supostas práticas
dos crimes capitulados no Art. 121, §2º, II; Art. 347, parágrafo único e Art. 211
c/c Art. 29, todos do Código Penal.
Em sede de Alegações Finais a Defesa a impronúncia do

recorrente por absoluta falta dos indícios de autoria exigidos pela legislação
processual.
O MM. Magistrado prolatou, então, a r. DECISÃO DE

PRONUNCIA (mov. 293.1) desconsiderando, o Nobre Julgador, os
requerimentos da Defesa que demonstrou fielmente as inconsistências no édito
acusatório e a carência de substrato probatório para determinar a pronúncia do
Recorrente.
Insurge desta r. Decisão o recurso ora manejado.
2. DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CONSIDERANDO que está insculpido na Carta Magna que

ninguém será privado da liberdade sem o devido processo legal (Art. 5º, LIV) e,
muito menos, condenado ante a inobservância do direito de permanecer em
silêncio e de não prover prova contra si (Art. 5º, LXIII, CF).
CONSIDERANDO que, alia-se, ainda, o fato de que os

direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes
de tratados internacionais que a República Federativa do Brasil seja parte (Art.
5º, LXXVIII, § 2º)
Página 900
CONSIDERANDO que a leitura atenta do Art. 413 do

Código de Processo Penal exige fundamentação para a pronúncia do acusado.
CONSIDERANDO que a fundamentação é pilar das

decisões judiciais com previsão expressa na Constituição Federal, no inciso IX
do Art. 93, sob pena de nulidade a inobservância do ditame.
E, finalmente, CONSIDERANDO que, conforme a doutrina

de AURY LOPES JUNIOR, “Somente são considerados atos de prova e,
portanto, aptos a fundamentarem a sentença, aqueles praticados dentro do
processo, à luz da garantia da jurisdição e demais regras do devido processo
legal”1, reiteramos os requerimentos denegados pelo MM. Juiz a quo.
3. DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO
a) DO EXCESSO DE LINGUAGEM NA DECISÃO DE PRONÚNCIA
Dispensável adentrar ao rito do Tribunal do Júri tanto na

fase “judicium accusationis” quanto na “judicium causae” para discorrer sobre o
quão prejudicial para o Recorrente é a r. Decisão de Pronúncia prolatada.
A primeira fase é marcante para o procedimento, pois

representa que o Estado acusador encontrou respaldo no julgador que verificou,
além da materialidade, indícios, ainda que mínimos, de autoria ou participação.
Conforme o texto do Art. 413 do Código de Processo Penal, para tanto o juiz
deve fundamentar sua convicção.
1
LOPES Junior, Aury – Direito Processual Penal – 14ª. ed. – São Paulo: Saraiva, 2017. pg. 353)
Página 901
Vencida a primeira fase, o sumário de culpa está concluso

e selado com a pronúncia. Ainda mais rigoroso é que será circunstanciado no in
dubio pro societate. E, ainda mais afrontoso é o fato de que esta decisão será
entregue em forma de relatório aos jurados. Por isso, manda a regra que seja
despojada do excesso de linguagem com tendência de influenciar o ânimo dos
jurados.
No caso em tela, a r. Decisão de Pronúncia (evento 293.1)

junta a transcrição dos depoimentos (testemunha sigilosa), alguns confusos e
imprecisos, prestados em juízo por testemunhas e informantes.
Ao proferir a r. Decisão de para admitir as qualificadoras do

crime de homicídio, insta ao Prolator fundamentar e expor sucintamente as
provas evitando invadir matéria de competência do Conselho de Sentença.
Verte da decisão o excesso das afirmações: “há relatos

de que os réus teriam agredido o ofendido porque pensavam que ele
tivesse “mexido” com a esposa do acusado Júlio”.
Recorrendo ao § 1º do Art. 413 do CPP, a fundamentação

da pronúncia limitar-se-á à indicação de materialidade do fato e da existência de
indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o Juiz declarar o
dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias
qualificadoras e as causas de aumento de pena.
Reavivando que a pronúncia faz parte obrigatória do

relatório entregue aos jurados e quando eivada pelo excesso de linguagem, no
caso em tela com o destaque de trechos específicos das declarações colhidas
em Juízo, contamina a lisura do processo.
Verifica-se que o juízo singular avançou nos limites

delimitados para o Conselho de Sentença. Ao expressar claramente que seria
Página 902
impossível o acolhimento das teses da Defesa e praticamente fazer emergir do

parecer ministerial similar entendimento.
É incontroverso que a leitura dos fragmentados destacados

pelo Prolator farão, obrigatoriamente, parte do relatório que será distribuído aos
Nobres Julgadores do Conselho de Sentença. A leitura demonstra desequilíbrio
e potencial de antecipar o “judicium causae”.
Portanto, a Defesa, preliminarmente, pugna pelo

conhecimento das NULIDADES no que se refere ao EXCESSO DE LINGUAGEM
na r. Decisão de Pronúncia, em razão da seletividade dos trechos de
depoimentos elegidos pelo Nobre Magistrado.
Caso o entendimento de Vossa Excelências seja em

sentido diverso, no mérito não reside melhor sorte.
2. DO MÉRITO
A) DA NEGATIVA DE AUTORIA DE HOMICÍDIO
Com relação aos delitos descritos na decisão de pronúncia

o substrato probatório é incongruente e não é estreme da dúvida. Não foram
demonstrados indícios suficientes de autoria em desfavor do acusado para
estruturar a r. Decisão de Pronúncia.
O único fato incontroverso é a morte da vítima.
A prova oral foi construída através do depoimento,

especialmente da testemunha sigilosa (evento 155.2/3) disse que viu o
recorrente carregando a vítima pela mão e pelas pernas e que se deu na véspera
do corpo ter sido encontrado, ou seja, presume que o recorrente é autor do delito.
Página 903
Essa declaração, único indicativo de que o recorrente participado do

fato, foi prestado em sede policial. Essa declaração, com o máximo respeito à
decisão proferida, é imprestável já que foi obtida para corroborar com que já foi
deito no caderno investigatório.
“QUE então no dia dos fatos (25/12/2013) à noite, não sabendo precisar o
horário, o declarante relata que teria visto os indivíduos conhecidos como
"LOCURA", "BUGRINHO" e "NENINHO" com a vítima; Que inclusive os
mesmos estavam "arrastando" a vítima; que o declarante TOMOU
CONHECIMENTO que referidos indivíduos tinham a intenção de apenas
"bater" na vítima, pois FICOU SABENDO que a vítima teria "mexido" com a
mulher da pessoa de "LOCURA" quando estavam em um dos bares que fica
situado na do região do Invasão do Bubas; QUE NÃO SABE DIZER EM
QUAL BAR ESTAVAM; [...] QUE FICOU SABENDO QUE A VÍTIMA TINHA
SIDO MORTA SOMENTE NO DIA SEGUINTE quando a mesma foi
encontrada por pessoas que tinham ido pescar em um açude que existe
próximo do local dos fatos; [...] QUE anteriormente citadas estavam juntas
com a vítima na noite anterior ao encontro do cadáver da mesma, o
DECLARANTE ACREDITA que as mesmas tenham assassinado a vítima.
Ora, o indivíduo em questão NÃO PRESENCIOU OS FATOS. O

depoimento é baseado, exclusivamente naquilo que ACHA OU ACREDITA. E, é
tão falacioso que sabe informar o horário que teria presenciado ter visto o
recorrente “carregando a vítima” ou o “local em que estava quando viu”.
Então, é um depoimento superficial que não merece o menor crédito

na instrução processual. A própria legislação menciona que a testemunha sói
deve depor sobre o que VIU, não sobre fatos que ACHA ou ACREDITA.
Então, não pode o recorrente ser submetido ao julgamento

pelo Tribunal do Júri com base na presunção acima narrada. Uma condenação
injusta é uma retrocesso social e, submeter o recorrente a esse julgamento o
coloca na linha de frente com tal situação.
Página 904
O princípio do “in dubio pro societate” não é absoluto e, o

magistrado tem a obrigação de reconhecer na decisão de pronúncia a ausência
dos índicos de autoria e IMPRONUNCIAR o acusado.
O Art. 5º, XXXVIII, “d”, da Constituição Federal, destina ao

júri a competência do julgamento de crimes dolosos contra a vida. Contudo, há
que verificar garantias mínimas para que o recorrente não seja submetido a
julgamento popular e condenado sob o manto de meras presunções.
O Recorrente nega as imputações e mantém a tese

defensiva de que as testemunhas inqueridas em juízo, na denúncia de homicídio
consumado, foram induzidas por um açodado reconhecimento fotográfico.
Ora, não se pode pronunciar alguém quando o rosário de

inconsistência nos relatos é tão perceptível. Ademais, na esfera do Direito Penal
a probabilidade acoima a condenação que deve ser adstrita a fundamentada
convicção e não a suposições. Portanto, não é possível manter a pronúncia do
Recorrente devendo o mesmo, com fulcro no Art. 414 do Código de Processo
Penal seja IMPRONUNCIADO.
ANTE O EXPOSTO, requer que seja conhecido o presente

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, para:
• Reconhecer a NULIDADE ABSOLUTA pelo EXCESSO DE

LINGUAGEM na Decisão de Pronúncia, em razão da seletividade
dos trechos de depoimentos elegidos pelo Nobre Magistrado,
desprezando de forma clara todos os argumentos elencados pela
defesa no curso da instrução processual, gerando ao recorrente
prejuízo, uma vez que a não houve a fundamentação adequada
para desconsiderar os argumentos defensivos.
E, se Vossas Excelências entenderem de forma diversa:

Página 905
• Requer-se a reforma da decisão proferida, para IMPRONÚNCIA,
uma vez que não existem indícios suficientes de autoria para que
o processo seja submetido a julgamento no Plenário do Júri.
Termos em que
Pede Deferimento

OAB/PR 56.903
AIRTON JOSÉ DE JESUS

OAB/PR 94.091
Data: 03/02/2020

- Despacho
Página 907
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSGU 7BUXW 32NH5 HRVDA

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
Compulsando os autos, constata-se que o réu CRISTIANO foi devidamente intimado a respeito da
sentença ao mov. 328. A Defesa do réu interpôs recurso em sentido estrito ao mov. 315.1, tendo este Juízo
devidamente recebido ao mov. 318.1. Apresentadas as razões recursais (mov. 321.1), o Ministério Público
apresentou as contrarrazões (mov. 324.1).
Quanto ao corréu JÚLIO, bem se verifica que foi intimado ao mov. 304.1, oportunidade em que informou
possuir interesse em recorrer da sentença. Este Juízo recebeu o referido recurso, bem como determinou a
intimação para apresentação das razões recursais pela Defesa nomeada ao réu JÚLIO (advogados do
Núcleo de Prática do Centro universitário UDC, conforme mov. 53.1, item IV)
Contudo, a despeito do decurso do prazo in albis para a apresentação das razões recursais em favor do réu
Júlio Cavalheiro Costa pelo Defensor nomeado, bem se verifica que ao mov. 338.1 foi juntada razões de
recurso em sentido estrito por intermédio de Defensor não nomeado para atuar no presente feito.
Assim, considerando a possibilidade do réu Júlio ter constituído defensor, proceda-se à intimação dos
causídicos subscritores da peça de mov. 338.1 para que digam se patrocinarão a defesa do mencionado
réu, apresentando, assim, o devido instrumento procuratório no prazo de 2 (dois) dias, a fim de regularizar
a sua defesa, sob pena de desconsideração das razões apresentadas ao mov. 338.1.
Em caso positivo, com a juntada do mencionado instrumento procuratório, prossiga-se no cumprimento

das determinações contidas no despacho de mov. 333.1.
Não obstante, em caso de negativa de patrocínio ou com o decurso do prazo concedido in albis,
determino, desde já o desentranhamento da peça de mov. 338.1, bem como considerando o fundamento da
assistência jurídica no ordenamento jurídico constitucional e infraconstitucional, bem como em respeito à
função dos direitos dos necessitados e, ainda, levando em conta que os serviços prestados pelo núcleo de
prática jurídica do Centro Universitário UDC apresentam grande volume de processos, reabro o prazo
para a apresentação das razões recursais em favor do réu Júlio. Prazo legal.
Intimem-se pessoalmente os advogados do Escritório Jurídico do Centro Universitário UDC para os fins
do item supra.
Apresentada a referida peça, prossiga-se no cumprimento das determinações contidas no despacho de

mov. 333.1.
Oportunamente, voltem.
Int. Dil. Nec.

Juiz de Direito
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSGU 7BUXW 32NH5 HRVDA
Página 908
Data: 14/02/2020
Data: 25/02/2020
Data: 29/02/2020
340.
Data: 02/03/2020

- Petição
Página 913
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª. VARA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDW7 D5Z28 TKX39 VTR7Y

CRIMINAL DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU - ESTADO DO PARANÁ
Processo nº 003955-40.2014.8.16.0030
JÚLIO CAVALHEIRO DA SILVA, já qualificado na Ação Penal em

epígrafe, que lhe move o Ministério Público Estadual, por intermédio de sua
defesa dativa, com escritório no rua Marechal Floriano Peixoto, 1756, sala 2,
centro, CEP 85.851-020, município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, local
onde recebem notificações e intimações, com endereço eletrônico
alexandrabarpsalgado@gmail.com, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, manifestar-se:
1. Esclarecer que o réu Júlio Cavalheiro da Costa não

constituiu a procuradora que apresentou as Razões de Recurso em
Sentido Estrito (mov.338.1).
2. Esclarecer que o ato processual foi cumprido, em razão do

despacho que consta no mov.333 e da intimação que consta no
mov. 334 e, pelo fato da procuradora que abaixo subscreve estar
cadastrada como “defesa dativa” no projudi.
Diante disso, com intuito de manter a celeridade processual e o

exercício da ampla defesa, requer-se que as Razões de Recurso em Sentido
Página 914
Estrito, sejam recebidas e o recurso processado e julgado até seus ulteriores
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDW7 D5Z28 TKX39 VTR7Y

termos.
Ainda, aproveito este ato para registrar que o trabalho foi

desenvolvido dentro dos princípios que norteiam o Direito de defesa e a função
do advogado de “múnus público” e, para efetivar a celeridade processual, desde
já renuncio a qualquer valor de honorários pelo trabalho desenvolvido.
Neste Termos, pede deferimento.

OAB/PR nº 56.903
Data: 10/03/2020
Data: 16/03/2020

- Despacho
Página 917
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZDH Z7CAQ 2H72N HDV83

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030
I. Em que pese o teor da petição de mov. 343.1, bem se observa que a Defensora subscritora não foi
constituída pelo réu JULIO, nem mesmo foi nomeada para atuar como defensora dativa no presente
feito. Assim, determino o desentranhamento das razões de apelação de mov. 338.1.
II. No mais, prossiga-se no cumprimento de todas as diligências do despacho de mov. 339.1,
notadamente quanto à intimação do Centro Universitário UDC para a apresentação das razões
recursais em favor do réu JÚLIO.
III. Oportunamente, voltem.

IV. Int. Dil. Nec.
Foz do Iguaçu, 16 de março de 2020

Juiz de Direito
Data: 24/03/2020
Data: 04/04/2020
Data: 17/04/2020
Complemento: Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE
(16/03/2020)
Data: 18/05/2020

- Informação
- Informação
Página 922
18/05/2020: JUNTADA DE INFORMAÇÃO. Arq: Informação
Certificado digitalmente por:
ADALBERTO JORGE XISTO
PEREIRA
PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS3U PBYT7 9M5EM P8GHR

Estado do Paraná
DECRETO JUDICIÁRIO Nº 244/2020 - D.M.
Altera o Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de

2020, para adequá-lo à Resolução do Conselho
Nacional de Justiça nº 318, de 07 de maio de 2020.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, no uso

de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO o disposto no art. 14, inciso XIX, b, do Regimento Interno deste

Tribunal de Justiça;
CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução n° 318, de 07 de maio de

2020;
CONSIDERANDO que o cumprimento das ordens de reintegração de posse

decorrentes de ocupação coletiva implica mobilização de grande contingente de
profissionais e pode gerar aglomeração em espaços públicos, deixando inúmeras
pessoas desassistidas e sem condições mínimas de higiene e isolamento para
minimizar os riscos de contágio pelo coronavírus; e
CONSIDERANDO o contido no SEI nº 0023655-27.2020.8.16.6000,
DECRETA:
Documento assinado digitalmente, conforme MP n.° 2.200-2/2001, Lei n.° 11.419/2006 e Resolução n.° 09/2008, do TJPR/OE
Página 1 de 4
Página 923
PODER JUDICIÁRIO

Estado do Paraná
Art. 1°. O caput do art. 1º do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020,

passa a ter a seguinte redação:
Art. 1º. Devem permanecer fechados, até 31 de maio de 2020, os

edifícios dos Fóruns e também os do Tribunal de Justiça, ficando
dispensados do trabalho presencial os magistrados, bem como os
servidores e os estagiários de gabinetes, secretarias e demais
unidades administrativas, com a manutenção de serviços de
segurança e de limpeza mínimos a serem disciplinados pelo
Departamento de Gestão de Serviços Terceirizados.
Art. 2°. Ao art. 1º do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, ficam

acrescidos os §§ 9º, 10 e 11, com as seguintes redações:
§ 9º. Os magistrados devem zelar para que os valores recebidos a

título de auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982/2020 não sejam
objeto de penhora, inclusive pelo sistema BacenJud, por se tratar de
bem impenhorável, nos termos do art. 833, IV e X, do Código de
Processo Civil.
§10. No caso de bloqueio de valores posteriormente identificados

como oriundos do auxílio emergencial, diante do caráter alimentar, o
desbloqueio deve ser promovido no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
§11. A proibição de atividade presencial prevista no caput deste artigo

abrange a contratação e a realização de eventos comemorativos,
culturais e de aperfeiçoamento profissional, admitindo-se, nesse
período, apenas a modalidade de Ensino a Distância (EAD), bem
como concursos e procedimentos seletivos, em geral, que exijam
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Página 924
PODER JUDICIÁRIO

Estado do Paraná
provas presenciais ou entrevistas coletivas nas dependências do

Poder Judiciário do Estado do Paraná.
Art. 3°. Ao art. 2º do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, ficam

acrescidos os §§ 6º e 7º, com as seguintes redações:
§6º. No caso de imposição de medidas sanitárias restritivas à livre

locomoção de pessoas (lockdown) por parte da autoridade estadual
competente, os prazos processuais deverão ficar automaticamente
suspensos nos feitos que tramitem em meios eletrônico e físico, pelo
tempo que perdurarem as restrições.
§7º. Na hipótese prevista no parágrafo anterior, as regulamentações

complementares eventualmente necessárias serão oportunamente
editadas.
Art. 4°. Ao art. 3º do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, fica acrescido
o § 4º, com a seguinte redação:
§ 4º. As intimações das partes, de seus procuradores e do

representante do Ministério Público, para audiências e sessões de
julgamento, devem ser realizadas com a observância do interstício
mínimo de 5 (cinco) dias úteis, se não houver outra previsão
específica.
Art. 5º. O caput do art. 11 e seu inciso III do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril
de 2020, passam a ter a seguinte redação:
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Página 925
PODER JUDICIÁRIO

Estado do Paraná
Art. 11. Fica mantida a suspensão dos seguintes atos:
[...]
III – cumprimento dos mandados de reintegração de posse por

invasões coletivas urbanas ou rurais ocorridas anteriormente à
expedição deste Decreto;
[...]
Art. 6°. Ao art. 11 do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, fica acrescido
o parágrafo único, com a seguinte redação:
Parágrafo único. Os atos previstos nos incisos I, II e IV deste

artigo ficam suspensos pelo prazo previsto no caput do art. 1º
deste Decreto e no inciso III enquanto perdurar a pandemia.
Art. 7°. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, mantidas as demais
previsões do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, em sua integralidade.
Curitiba, 13 de maio de 2020.
Des. ADALBERTO JORGE XISTO PEREIRA

Presidente do Tribunal de Justiça
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5SL W6EVZ APNLJ ZBD7Y
Poder Judiciário
Conselho Nacional de Justiça

RESOLUÇÃO No 318, DE 7 DE MAIO DE 2020.
Prorroga, no âmbito do Poder

Judiciário, em parte, o regime
instituído pelas Resoluções no 313,
de 19 de março de 2020, e no 314,
de 20 de abril de 2020, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no

uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Nacional de Justiça a

fiscalização e a normatização do Poder Judiciário e dos atos praticados por seus órgãos
(artigo 103-B, § 4o, I, II e III, da CF);
CONSIDERANDO a declaração pública de pandemia em relação ao

novo Coronavírus pela Organização Mundial da Saúde – OMS, de 11 de março de
2020, assim como a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância
Internacional da OMS, de 30 de janeiro de 2020;
CONSIDERANDO a Lei no 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que

dispõe sobre medidas para enfrentamento da situação de emergência em saúde pública
de importância internacional decorrente do novo Coronavírus, bem como a Declaração
de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN veiculada pela
Portaria no 188/GM/MS, em 4 de fevereiro de 2020;
CONSIDERANDO a decretação em diversas unidades da federação de

medidas sanitárias restritivas à livre locomoção de pessoas (lockdown), impedindo o
Página 927
Poder Judiciário

acesso de magistrados, servidores, membros do Ministério Público, defensores,
procuradores e advogados aos fóruns, gabinetes e escritórios;
CONSIDERANDO a natureza essencial da atividade jurisdicional e a

necessidade de se assegurar condições mínimas para sua continuidade,
compatibilizando-a com a preservação da saúde de magistrados, servidores, agentes
públicos, advogados e usuários em geral;
RESOLVE:
Art. 1o Ficam prorrogados para o dia 31 de maio de 2020 os prazos de

vigência das Resoluções no 313, de 19 de março de 2020, e no 314, de 20 de abril de
2020, que poderão ser ampliados ou reduzidos por ato da Presidência deste Conselho,
caso necessário.
Art. 2o Em caso de imposição de medidas sanitárias restritivas à livre
locomoção de pessoas (lockdown) por parte da autoridade estadual competente, ficam
automaticamente suspensos os prazos processuais nos feitos que tramitem em meios
eletrônico e físico, pelo tempo que perdurarem as restrições, no âmbito da respectiva
unidade federativa.
Art. 3o Em outras hipóteses, ainda que não impostas formalmente as
medidas restritivas referidas no artigo anterior, em que se verifique a impossibilidade de
livre exercício das atividades forenses regulares, poderão os tribunais solicitar, prévia e
fundamentadamente, ao Conselho Nacional de Justiça, a suspensão dos prazos
processuais no âmbito territorial de suas jurisdições ou de determinadas localidades.
Parágrafo único. Quando a jurisdição do tribunal compreender mais de
uma unidade federativa, a suspensão prevista no caput poderá ser aplicada em uma ou
mais delas.
Art. 4o Continua assegurada a apreciação das matérias mínimas a que se
refere o art. 4o das Resoluções CNJ no 313 e no 314.
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Poder Judiciário

Art. 5o Recomenda-se que os magistrados zelem para que os valores
recebidos a título de auxílio emergencial previsto na Lei no 13.982/2020 não sejam
objeto de penhora, inclusive pelo sistema BacenJud, por se tratar de bem impenhorável
nos termos do art. 833, IV e X, do CPC.
Parágrafo único. Em havendo bloqueio de valores posteriormente
identificados como oriundos de auxílio emergencial, recomenda-se que seja promovido,
no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, seu desbloqueio, diante de seu caráter alimentar.
Art. 6o Recomenda-se que as intimações das partes, de seus procuradores
e do representante do Ministério Público, para audiências e sessões de julgamento,
sejam realizadas pelo órgão oficial, observado interstício mínimo de 5 (cinco) dias úteis,
se não houver outra previsão específica.
Art. 7o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação
revogando-se as disposições em contrário.
Data: 01/07/2020

- Informação
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Certificado digitalmente por:
ADALBERTO JORGE XISTO
PEREIRA
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DECRETO JUDICIÁRIO Nº 343/2020 - D.M.
Prorroga, no âmbito do Poder

Judiciário do Estado do Paraná, o
regime de trabalho instituído pelo
Decreto nº 227/2020 - D.M., alterado
pelos Decretos nº 244/2020 – D.M, nº
262/2020 – D.M. e nº 303/2020 – D.M.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, no uso

de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO o disposto no art. 14, inciso XIX, b, do Regimento Interno deste

Tribunal de Justiça;
CONSIDERANDO a autorização concedida pela Resolução nº 322, de 1º de junho de

2020, do Conselho Nacional de Justiça para que os Presidentes dos Tribunais
decidam sobre o retorno, gradual e sistematizado, das atividades presenciais no
âmbito das unidades judiciárias e administrativas do Poder Judiciário, observadas as
ações necessárias para a prevenção de contágio pelo novo coronavírus (SARS-CoV-
2);
CONSIDERANDO o aumento na curva epidemiológica de contágio da doença COVID-

19, a ausência de previsão segura de sua estabilização ou redução e as altas taxas
de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por pacientes com essa
GABINETE DO PRESIDENTE Praça Nossa Senhora de Salette, S/N

Centro Cívico – Curitiba/PR
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2

doença no Estado do Paraná segundo os dados apresentados pelas Secretarias
Municipais e Estadual de Saúde.
CONSIDERANDO a preocupação generalizada das autoridades sanitárias com a

possível falta de leitos, equipamentos, profissionais de saúde e medicamentos para o
combate à COVID-19 nos próximos dias;
CONSIDERANDO a dificuldade de finalização do processo de aquisição e

operacionalização dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – e a necessidade
de aparelhar previamente todas as unidades do Poder Judiciário do Estado do Paraná
para o retorno ao trabalho presencial;
CONSIDERANDO a situação peculiar do Poder Judiciário do Estado do Paraná, cujos

processos judiciais e administrativos tramitam por meio eletrônico (PROJUDI e SEI),
o que admite a ampla e irrestrita utilização do teletrabalho, com excelente
produtividade e entrega satisfatória da prestação jurisdicional, como se tem verificado
neste período de pandemia;
CONSIDERANDO a necessidade de se compatibilizar os princípios enunciados na

Constituição da República, concernentes à inafastabilidade da jurisdição, à celeridade
processual e à eficiência da Administração (CF, artigos 5º, incisos XXXV e LXXVIII, e
37, caput) com o direito à saúde e à redução do risco de doença e de outros agravos
(CF, artigo 196) de magistrados, servidores, terceirizados, estagiários, procuradores,
defensores públicos, advogados, partes e usuários em geral; e
CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 4942, de 30 de junho de 2010, do Exmo. Sr.

Governador do Estado do Paraná, que, ao reconhecer a gravidade da situação, dispõe
sobre medidas temporárias mais rígidas de isolamento social em várias regiões do
Estado, a partir de 1º de julho de 2020,
DECRETA

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3

Art. 1º. O caput do artigo 1º do Decreto Judiciário nº 227, de 28 de abril de 2020, com
as alterações promovidas pelos Decretos Judiciários nº 244, de 13 de maio de 2020,
nº 262, de 22 de maio de 2020, e nº 303, de 09 de junho de 2020, passa a ter a
seguinte redação:
Art. 1°. Devem permanecer fechados, até 15 de agosto de 2020,

os edifícios dos Fóruns e também os do Tribunal de Justiça,
ficando dispensados do trabalho presencial os magistrados, bem
como os servidores e os estagiários de gabinetes, secretarias e
demais unidades administrativas, com a manutenção de
serviços de segurança e de limpeza mínimos a serem
disciplinados pelo Departamento de Gestão de Serviços
Terceirizados.
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data da sua assinatura, mantidas as demais
previsões dos Decretos Judiciários nº 227 – D.M., de 28 de abril de 2020, nº 244 –
D.M., de 13 de maio de 2020, nº 262 – D.M., de 22 de maio de 2020, e nº 303 – D.M.,
de 09 de junho de 2020.
Curitiba, 30 de junho de 2020.
Des. ADALBERTO JORGE XISTO PEREIRA

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

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Processo - Trabalho - 2 Bimestre

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

Comarca: Foz do Iguaçu

Data de Autuação: 19/02/2014 Situação: Público

Classe Processual: 282 - Ação Penal de Competência do Júri

Assunto Principal: 3370 - Homicídio Simples

Data Distribuição: 20/02/2014 Tipo Distribuição: Encaminhamento

Sequencial: 3795 Juiz: Gustavo Germano Francisco Arguello

Relação de arquivos da movimentação:

Relação de arquivos da movimentação:

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYJC 57NED TW4UX YH29R

Foz do Iguaçu, 4 de setembro de 2015

Relação de arquivos da movimentação:

- Certidão atualizada (ORÁCULO)

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8Y3 UZWG5 2J5XK YVVPY

Autos nº. 0003955-40.2014.8.16.0030

Certifico que digitalizei os documentos mencionados no Anexo 3 da Instrução

Certifico outrossim que os autos físicos encontram-se arquivos em local próprio

Foz do Iguaçu, 06 de fevereiro de 2017.

ANDRE LUIZ DA SILVA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY8Y 5GCE8 JE97U 9MGTU

CONSIDERANDO o teor da narrativa do Boletim de Ocorrência n° 2013/1224976,

CONSIDERANDO, também, que as circunstâncias do ocorrido não restaram

INSTAURA o presente INQUÉRITO POLICIAL para cabal elucidação do

Rua Adoniran Barbosa, n° 70 — Jardim Central — Foz do igus R — CEP 85.864-380

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

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1. — Designo o escrivão de policia Domicio Correa Júnior RG no

2. — Juntem-se aos autos todos os documentos relacionados aos fatos

3. — Solicitem-se ao Instituto Médico-Legal o laudo do exame

4. — Expeça-se Oficio ao Instituto de Identificação local para que designe

5. — Expeça-se ordem de serviço ao setor de investigação desta

Outrossim, procedam-se, em continuação, às demais diligências que se fizerem

Rua Adoniran Barbosa, n°70 — Jardim Central — Foz do Iguaçu/P 85.864-380

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY8Y 5GCE8 JE97U 9MGTU

Foz do Iguaçu/PR, 26 de dezemb o-de 2013.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ8E BMY49 B2DGS 63GJ3

Em data de 26 de dezembro de 2013, a Investigadora de

II— DO ATENDIMENTO DO LOCAL DOS FATOS

II.a — Da chegada na cena do fato e constatação preliminar da

Chegando no local dos fatos, a policial civil signatária

Bairro Jardim das Flores, Foz do Iguaçu — Paraná. 14. P L CIA

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ8E BMY49 B2DGS 63GJ3

II.b — Da análise preliminar do cadáver e das circunvizinhanças

Com relação à vítima, conforme apurado, a vítima não foi

VÍTIMA NÃO IDENTIFICADA

O cadáver foi encontrado em decúbito ventral, trajando cueca

II.c — Da coleta de informes testemunhais e da vida pregressa da vitima

Policiais Militares que efetuavam o isolamento do local

II.d— Das apreensões — não houve apreensões.

III — DAS PROVIDÊNCIAS DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

No aguardo do comparecimento dos familiares nesta

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZ8E BMY49 B2DGS 63GJ3

1) Boletim de Ocorrência (2013/1224976);

Era o que havia a constar.

Destarte, diante dos elementos colhidos, submeto os fatos

Foz do Iguaçu, 26 de dezembro de 2013.

JULIANA CORIG A so KELLER

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Fotografia 01 — Corpo no momento da chegada da equipe em meio ao matagal.

Fotografia 02 — Corpo da vitima em tomada mais aproximada.

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