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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.

0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA


[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 3.-2g
PATROCÍNIO

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: CLAUDINEI DE PAULA SOUZA


CPF: 088.404.516-17
RG: 15317647
Data nascimento: 29/01/1988
Nome pai: MANUEL VAZ DE SOUZA
Nome mãe: VILMA DE PAULA DE SOUZA
Endereço: SAUL CORTES DOS SANTOS, 450- POPULARES - 667MG - MG - CEP: 38760000

Processo Distribuição Situação

048109091213-2 15/01/2009 EXECUÇÃO DA PENA BAIXADO


0912132-30.2009.8.13.0481
SECRETARIA: EXECUÇÕES CRIMINAIS
AUTOR: JUSTIÇA PUBLICA
. DATA BAIXA: 17/03/2011 - CUMPRIMENTO PENA PRIVATIVA
MAÇO: 0335

0072368-31.2013.8.13.0481 12/06/2013 EXECUÇÃO DA PENA EM EXECUÇÃO


SECRETARIA: EXECUÇÕES CRIMINAIS
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA

0120418-83.2016.8.13.0481 19/04/2016 AÇÃO PENAL-PROC SUMARIO EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
VITIMA: H.S.R.
DENUNCIA/REPRESENTAÇÃO: 04/05/2016
CRIME/FATO: 24/03/2016
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 180 Par. caput Codigo Penal

048108080873-8 21/02/2008 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


0808738-41.2008.8.13.0481
SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 18/03/2008 - PROCESSO/INQUÉRITO REUNIDO
MAÇO: 0850

0079266-94.2012.8.13.0481 21/05/2012 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PUBLICA

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[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

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Distribuição Situação
Processo

DATA BAIXA: 26/06/2012 - PROCEDIMENTO CRIMINAL FINDO

MAÇO: 0646
CRIME/FATO: 20/05/2012

0099406-13.2016.8,13.0481 29/03/2016 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 20/05/2016 - PROCEDIMENTO CRIMINAL FINDO

MAÇO: 1557

0159704-10.2012.8.13.0481 29/11/2012 INQUÉRITO POLICIAL INQUÉRITO

SECRETARIA: VARA CRIMINAL


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
CRIME/FATO: 20/05/2012

048108082504-7 18/03/2008 PROC ESPECIAL LEI TÓXICOS BAIXADO

0825047-40.2008.8.13.0481
SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 17/03/2011 - CUMPRIMENTO PENA PRIVATIVA
DENÚNCIAIREPRESENTAÇÃO: 08/05/2008.
SENTENÇA: 27/08/2008 - CONDENAÇÃO C/ PENA DE MULTA
TRANSITO JULGADO- PARTE: 18/11/2008 MP: 10/09/2008
REGIME: INICIALMENTE FECHADO
PENA HEDIONDO: 001 ANO(S) 08 MÊS(ES)
CRIME/FATO: 20/02/2008
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 33 Par. caput LF 11.343/06
EXTINÇÃO PUNIBILIDADE: 20/10/2009
ENVIO PARA EXECUÇÃO: 25/11/2008 FIM DE EXECUÇÃO: 20/10/2009
VARA EXECUTORA: EXECUÇÕES CRIMINAIS
EXECUÇÃO N°: 048109091213-2! 0912132-30.2009.8.13.0481

0089497-83.2012.8.13.0481 20/06/2012 PROC ESPECIAL LEI TÓXICOS EM EXECUÇÃO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 17/08/2012

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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

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Processo Distribuição Situação

SENTENÇA: 24/01/2013- PROFERIDA SENTENÇA CONDENAÇÃO


RECURSO(S): TJ -ACÓRDÃO em 10/12/2013
TRÂNSITO JULGADO - PARTE: 11/02/2014 MP: 06/02/2013
PENA: 000 ANO(S) 02 MÊS(ES) 15 DIA(S) REGIME: INICIALMENTE FECHADO
PENA HEDIONDO: 006 ANO(S) 00 MÊS(ES) 00 DIA(S)
CRIME/FATO: 20/05/2012
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 33 11343/06
ART. 329 CP
ART. 69 CP
ENVIO PARA EXECUÇÃO: 12/04/2013
VARA EXECUTORA: EXECUÇÕES CRIMINAIS - UBERLÂNDIA/MG
EXECUÇÃO N°: 0072368-31.2013.8.13.0481

048108082247-3 07/03/2008 RELAXAMENTO DE PRISÃO BAIXADO

0822473-44.2008.8.13.0481
SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 21/10/2008 - PEDIDO JULG IMPROCEDENTE
MAÇO: 0656
SENTENÇA: 27/08/2008 - PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE

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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

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CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

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Observações:
Certidão expedida gratuitamente através da internet, nos termos do caput do art. 8° da Resolução 121/2010
do Conselho Nacional de Justiça;

a informação do número do CPF/CNPJ é de responsabilidade do solicitante da certidão, sendo pesquisados


o nome e o CPF/CNPJ exatamente como digitados;

ao destinatário cabe conferir o nome e a titularidade do número do CPF/CNPJ informado, podendo


confirmar a autenticidade da Certidão no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(http://www.tjmg.jus.br ), pelo prazo de 3 (três) meses após a sua expedição;


esta Certidão inclui os processos físicos e eletrônicos, onde houver sido implantado o Processo Judicial
Eletrônico - PJe, o Sistema CNJ (Ex-Projudi) e o SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificada, tendo a
mesma validade da certidão emitida diretamente no Fórum e abrange os processos da Justiça Comum, do
Juizado Especial e da Turma Recursal apenas da comarca pesquisada, com exceção do SEEU, cujo sistema
unificado abrange todas as comarcas do Estado;

A informação do endereço consta do banco de dados do Poder Judiciário.

Certidão solicitada em 28 de Novembro de 2018 às 12:12


PATROCÍNIO, 28 de Novembro de 2018 às 12:13

Código de Autenticação: 1811-2812-1303-0313-1379


Para validar esta certidão, acesse o sitio do TJMG (www.tjmg.jus.br) em Certidão Judicial/AUTENTICIDADE DA CERTIDÃO
/AUTENTICAÇÃO 2 informando o código.

ATENÇÃO: Documento composto de 4 folhas(s). Documento emitido por processamento eletrônico. Qualquer
emenda ou rasura gera sua invalidade e será considerada como indício de possível adulteração ou tentativa
de fraude.
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[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 33,22
PATROCÍNIO

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: FILLIPY FERREIRA PELOZI


CPF: 098224,206-92
RG: 17279705
Data nascimento: 12/11/1989
Nome pai: WALBER FERREIRA
Nome mãe: ROSIMEIRE APARECIDA PELOZI FERREIRA
Endereço: DR JOSE WANDERLEY, 133- CENTRO - 667M3 - MG - CEP 38760000

Processo Distribuição Situação

0042362-02.2017.8.13.0481 19/06/2017 CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL BAIXADO


SECRETARIA: EXEC.FISC/PREC.CRIME
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 03/07/2017 - CARTA DEVOLVIDA
DEPRECANTE: Vara Crime/Acid.Trab - PATOS DE MINAS/MG -480170001865

0083697-98.2017.8.13.0481 10/11/2017 CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL BAIXADO


SECRETARIA: EXEC.FISC/PREC.CRIME
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 05/12/2017 - CARTA DEVOLVIDA
MAÇO: 0352
DEPRECANTE: sec. do juizo - PRESIDENTE OLEGÁRIO/MG -534160029219

048109101463-1 25/09/2009 TERMO CIRCUNSTANCIADO BAIXADO


1014631-92.2009.8.13.0481
SECRETARIA: UJ CRIMINAL JUIZ(IZA): 01
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DATA BAIXA: 08/02/2010 - CUMPRIMENTO TRANSAÇÃO PENAL
MAÇO: BHTE
SENTENÇA: 01/10/2009 - TRANSAÇÃO PENAL - REST.DIREITO
CRIME/FATO: 23/08/2009
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 42 LCP
RESTRIÇÃO(OES) DE DIREITO:
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
EXTINÇÃO PUNIBILIDADE: 18/12/2009

0028984-86.2011.8.13.0481 02/03/2011 TERMO CIRCUNSTANCIADO BAIXADO


SECRETARIA: UJ CRIMINAL JUIZ(IZA): 01

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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

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Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 333
pArnociNio

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Processo Distribuição Situação

AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA


DATA BAIXA: 18/03/2011 - EXTINÇÃO PROCESSO

MAÇO: BHTE
SENTENÇA: 18/03/2011 - EXT PROCES PEREMP/LITIS/C.JULG

CRIME/FATO: 05/09/2010

ENQUADRAMENTO(S):
ART. 311 CTB

0030798-02.2012.8.13.0481 23/02/2012 TERMO CIRCUNSTANCIADO BAIXADO

SECRETARIA: UJ CRIMINAL JUIZ(IZA): 01


AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA

DATA BAIXA: 22/03/2016 - CUMPRIMENTO SUSPENSÃO


DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 18/04/2013 MAÇO: 0613

DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 18/04/2013 MAÇO: 0613


CRIME/FATO: 15/01/2012

ENQUADRAMENTO(S):
ART. 330 CP
ART. 34 LCP

RESTRIÇÃO(ÕES) DE DIREITO:
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA

EXTINÇÃO PUNIBILIDADE: 25/02/2016

0052495-79.2012.8.13.0481 11/06/2012 TERMO CIRCUNSTANCIADO BAIXADO

SECRETARIA: UJ CRIMINAL JUIZ(IZA): 01


VITIMA: M.M.M.A.
DATA BAIXA: 15/06/2012 - RENÚNCIA DO DIREITO ART.107 V
MAÇO: 0330
SENTENÇA: 14/06/2012 - EXT PUNIR PRESC./DECAD./PEREMP

CRIME/FATO: 26/05/2012
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 147 CP
EXTINÇÃO PUNIBILIDADE: 14/06/2012

0146552-89.2012.8.13.0481 11/10/2012 CRIMES AMBIENTAIS EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 0/01/2013

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• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
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Processo Distribuição Situação

CRIME/FATO: 02/09/2012
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 54 L 9.605/98

0127483-03.2014.8.13.0481 29/09/2014 INQUÉRITO POLICIAL INQUÉRITO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
VITIMA: A.G.
CRIME/FATO: 06/05/2012

0159093-18.2016.8.110481 17/05/2016 INQUÉRITO POLICIAL INQUÉRITO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
VITIMA: J.M.S. e Outra(s)

0029255-95.2011.8.13.0481 02/03/2011 TERMO CIRCUNSTANCIADO INQUÉRITO


SECRETARIA: VARA CRIMINAL
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
CRIME/FATO: 05/09/2010
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 330 CPB
EXTINÇÃO PUNIBILIDADE: 05/04/2017
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
335
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CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Observações:
Certidão expedida gratuitamente através da internet, nos termos do caput do art. 8° da Resolução 121/2010
do Conselho Nacional de Justiça;

a informação do número do CPF/CNPJ é de responsabilidade do solicitante da certidão, sendo pesquisados


o nome e o CPF/CNPJ exatamente como digitados;

ao destinatário cabe conferir o nome e a titularidade do número do CPF/CNPJ informado, podendo


confirmar a autenticidade da Certidão no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(http://www.tjmg.jus.br), pelo prazo de 3 (três) meses após a sua expedição;

esta Certidão inclui os processos físicos e eletrônicos, onde houver sido implantado o Processo Judicial
Eletrônico - PJe, o Sistema CNJ (Ex-Projudi) e o SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificada, tendo a
mesma validade da certidão emitida diretamente no Fórum e abrange os processos da Justiça Comum, do
Juizado Especial e da Turma Recursal apenas da comarca pesquisada, com exceção do SEEU, cujo sistema
unificado abrange todas as comarcas do Estado;

A informação do endereço consta do banco de dados do Poder Judiciário.

Certidão solicitada em 28 de Novembro de 2018 às 12:14

PATROCÍNIO, 28 de Novembro de 2018 às 12:14

Código de Autenticação: 1811-2812-1451-0783-0391


Para validar esta certidão, acesse o sitio do TJMG (wwvv.gmg.justr) em Certidão Judicial/AUTENTICIDADE DA CERTIDÃO
/AUTENTICAÇÃO 2 informando o código,

ATENÇÃO: Documento composto de 4 folhas(s). Documento emitido por processamento eletrônico. Qualquer
emenda ou rasura gera sua invalidade e será considerada como indício de possível adulteração ou tentativa
de fraude.
4 de 4
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
33'
PATOS DE MINAS

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: FILLIPY FERREIRA PELOZI


CPF: 098.224.206-92
RG: 17279705
Data nascimento: 12/11/1989
Nome pai: WALBER FERREIRA
Nome mãe: ROSIMEIRE APARECIDA PELOZI FERREIRA
Endereço: DR JOSE VANDERLEI, 133- CENTRO - 667MG - MG - CEP: 38760000

Processo Distribuição Situação

0115253-58.2016.8.13.0480 14/10/2016 AÇÃO PENAL-PROC ORDINÁRIO EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
VITIMA: M.A.P. e Outra(s)
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 10/02/2017 MAÇO: CA-7
CRIME/FATO: 12/08/2016
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 2 Par. 2° 12.850/13

0001865-46.2017.8.13.0480 10/01/2017 AÇÃO PENAL-PROC ORDINÁRIO EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
VITIMA: E.J.C. e Outra(s)
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 08/02/2017 MAÇO: CD-4
CRIME/FATO: 08/12/2016
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 155 Par. 4° Inc. I, IV CP
ART. 155 Par. 6° CP
ART. 69 CP
ART. 157 Par. 2° Inc. I, II, V CP (2 vezes)
ART. 70 CP

0009270-02.2018.8.13.0480 07/02/2018 AÇÃO PENAL-PROC ORDINÁRIO EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
VITIMA: T.M.S. e Outra(s)
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO: 12/11/2018
CRIME/FATO: 29/11/2017

0130310-192016.8.13.0480 12/12/2016 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA

1 de 3
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
$3
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

PATOS DE MINAS

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Processo Distribuição Situação

DATA BAIXA: 19/01/2017 - PROCEDIMENTO CRIMINAL FINDO

0066197-85.2018.8.13.0480 24/07/2018 CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL BAIXADO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
VITIMA: G.D.B. e Outra(s)
DATA BAIXA: 24/09/2018 - CARTA DEVOLVIDA
DEPRECANTE: VARA ÚNICA/CRIME - CAMPOS ALTOS/MG -105694220188130115

0115279-56.2016.8.13.0480 14/10/2016 PEDIDO QUEBRA SIGILO BAIXADO


SECRETARIA: 1° CRIME E JIJ
VITIMA: M.A.P. e Outra(s)
DATA BAIXA: 23/02/2017 - PROCEDIMENTO CRIMINAL FINDO
MAÇO: APEN

2 de 3
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
3'38
PATOS DE MINAS

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Observações:
Certidão expedida gratuitamente através da internet, nos termos do caput do art. 8° da Resolução 121/2010
do Conselho Nacional de Justiça;

a informação do número do CPF/CNPJ é de responsabilidade do solicitante da certidão, sendo pesquisados


o nome e o CPF/CNPJ exatamente como digitados;

ao destinatário cabe conferir o nome e a titularidade do número do CPF/CNPJ informado, podendo


confirmar a autenticidade da Certidão no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(http://www.tjmg.jus.br), pelo prazo de 3 (três) meses após a sua expedição;

esta Certidão inclui os processos físicos e eletrônicos, onde houver sido implantado o Processo Judicial
Eletrônico - PJe, o Sistema CNJ (Ex-Projudi) e o SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificada, tendo a
mesma validade da certidão emitida diretamente no Fórum e abrange os processos da Justiça Comum, do
Juizado Especial e da Turma Recursal apenas da comarca pesquisada, com exceção do SEEU, cujo sistema
unificado abrange todas as comarcas do Estado;

A informação do endereço consta do banco de dados do Poder Judiciário.

Certidão solicitada em 28 de Novembro de 2018 às 12:16

PATOS DE MINAS, 28 de Novembro de 2018 as 12:16

Código de Autenticação: 1811-2812-1644-0940-7739


Para validar esta certidão, acesse o sitio do TJMG (www.tjmg.jus.br) em Certidão Judicial/AUTENTICIDADE DA CERTIDÃO
/AUTENTICAÇÃO 2 informando o código

ATENÇÃO: Documento composto de 3 folhas(s). Documento emitido por processamento eletrônico. Qualquer
emenda ou rasura gera sua invalidade e será considerada como indício de possível adulteração ou tentativa
de fraude.
3 de 3
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
139
RIO PARANAIBA

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: FILLIPY FERREIRA PELOZI


CPF: 098.224.206-92
RG: 17279705
Data nascimento: 12/11/1989
Nome pai: WALBER FERREIRA
Nome mãe: ROSIMEIRE APARECIDA PELOZI FERREIRA
Endereço: PENITENCIARIA N. S. DO CARMO, 2150- SANTA CRUZ - 143MG - MG - CEP 38840000

Processo Distribuição Situação

0005350-86.2018.8.13.0555 12/04/2018 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


SECRETARIA: SECRETARIA DO JUIZO
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA

DATA BAIXA: 09/05/2018 - REMESSA À COMARCA COMPETENTE


ENQUADRAMENTO(S):
ART, 157 Par. 20 Inc. 1, II E V CP

0005624-50.2018.8.13.0555 19/04/2018 INQUÉRITO POLICIAL BAIXADO


SECRETARIA: SECRETARIA DO JUIZO
VITIMA: G.D.B. e Outra(s)

DATA BAIXA: 09/05/2018 - REMESSA À COMARCA COMPETENTE


CRIME/FATO: 11/04/2018

1 de 2
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

• Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 40
RIO PARANAll3A

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Observações:
Certidão expedida gratuitamente através da internet, nos termos do caput do art. 8° da Resolução 121/2010
do Conselho Nacional de Justiça;

a informação do número do CPF/CNPJ é de responsabilidade do solicitante da certidão, sendo pesquisados


o nome e o CPF/CNPJ exatamente como digitados;

ao destinatário cabe conferir o nome e a titularidade do número do CPF/CNPJ informado, podendo


confirmar a autenticidade da Certidão no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(http://www.tjmg.jus.br), pelo prazo de 3 (três) meses após a sua expedição;


esta Certidão inclui os processos físicos e eletrônicos, onde houver sido implantado o Processo Judicial
Eletrônico - PJe, o Sistema CNJ (Ex-Projude o SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificada, tendo a
mesma validade da certidão emitida diretamente no Fórum e abrange os processos da Justiça Comum, do
Juizado Especial e da Turma Recursal apenas da comarca pesquisada, com exceção do SEEU, cujo sistema
unificado abrange todas as comarcas do Estado;

A informação do endereço consta do banco de dados do Poder Judiciário.

Certidão solicitada em 28 de Novembro de 2018 às 12:18


RIO PARANMBA, 28 de Novembro de 2018 às 12:18

Código de Autenticação: 1811-2812-1823-0354-5146


Para validar esta certidão, acosse o sitio do TJMG (www.tjmg.jus.br) em Certidão Judicial/AUTENTICIDADE DA CERTIDÃO
/AUTENTICAÇÃO 2 informando o código,

ATENÇÃO: Documento composto de 2 folhas(s). Documento emitido por processamento eletrônico. Qualquer
emenda ou rasura gera sua invalidade e será considerada como indício de possível adulteração ou tentativa
de fraude.
2 de 2
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA


r,

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais 3 In
PRESIDENTE OLEGÁRIO

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: .FILLIPY FERREIRA PELOZI


CPF: 098.224.206-92
RG: 17279705
Data nascimento: 12/11/1989
Nome pai: WALBERT FERREIRA
Nome mãe: ROSIMEIRE APARECIDA PELOZI FERREIRA
Endereço: DR JOSÉ VANDERLEI, 133- CENTRO - 667MG - MG - CEP 38760000

Processo Distribuição Situação

0029219-15.2016.8.13.0534 21/12/2016 AÇÃO PENAL-PROC ORDINÁRIO EM INSTRUÇÃO


SECRETARIA: SECRETARIA DO JUIZO
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA
DENÚNCIA/REPRESENTAÇÃO 13/10/2017
CRIME/FATO: 26/08/2016
ENQUADRAMENTO(S):
ART. 180 Par. CAPUT CPB
ART. 304 CPB

ART. 311 CPB

0021232-25.2016.8.13.0534 26/08/2016 AUTO DE PRISÃO FLAGRANTE BAIXADO


SECRETARIA: SECRETARIA DO JUIZO
AUTOR: JUSTIÇA PÚBLICA

DATA BAIXA: 22/09/2016 - PROCEDIMENTO CRIMINAL FINDO


MAÇO: 1754
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
UBERLÂNDIA

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


CERTIFICO que, revendo os registros de distribuição de ação de NATUREZA PENAL até a presente data,
CONSTA(M) ou CONSTOU(ARAM) contra:

Nome: CLAUDINEI DE PAULA SOUZA


RG: 15317647
Data nascimento: 29/01/1988
Nome pai: MANUEL VAZ DE SOUZA
Nome mãe: VILMA DE PAULA DE SOUZA

Processo Distribuição Situação

0072368-31.2013.8.13.0481 19/04/2013 ATIVO


SECRETARIA: VARA DE EXECUCAO EM MEIO ABERTO E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DE
CLASSE: EXECUCAO DA PENA
PROCESSO(S) DE ORIGEM:
0072368-31.2013.8.13.0481 VARA CRIMINAL DE PATROCINIO
REGIME ATUAL: ABERTO

1 de 2
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
UBERLÂNDIA

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Observações:
Certidão expedida gratuitamente através da internet, nos termos do caput do art. 8° da Resolução 121/2010
do Conselho Nacional de Justiça;

a informação do número do CPF/CNPJ é de responsabilidade do solicitante da certidão, sendo pesquisados


o nome e o CPF/CNPJ exatamente como digitados;

ao destinatário cabe conferir o nome e a titularidade do número do CPF/CNPJ informado, podendo


confirmar a autenticidade da Certidão no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(http://www.tjmg.jus.br), pelo prazo de 3 (três) meses após a sua expedição;

esta Certidão inclui os processos físicos e eletrônicos, onde houver sido implantado o Processo Judicial
Eletrônico - PJe, o Sistema CNJ (Ex-Projudi) e o SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificada, tendo a
mesma validade da certidão emitida diretamente no Fórum e abrange os processos da Justiça Comum, do•
Juizado Especial e da Turma Recursal apenas da comarca pesquisada, com exceção do SEEU, cujo sistema
unificado abrange todas as comarcas do Estado;

Certidão solicitada em 29 de Novembro de 2018 às 16:44

UBERLÂNDIA, 29 de Novembro de 2018 às 16:45

Código de Autenticação: 1811-2916-4515-0324-1923

Para validar esta certidão, acesse o sitio do TJMG (www.tjmg.jus.br) em Certidão Judicial/AUTENTICIDADE DA CERTIDÃO
/AUTENTICAÇÃO 2 informando o código.

ATENÇÃO: Documento composto de 2 folhas(s). Documento emitido por processamento eletrônico. Qualquer
emenda ou rasura gera sua invalidade e será considerada como indício de possível adulteração ou tentativa
de fraude.

2 de 2
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justiça de Primeira Instância
Comarca de Campos Altos

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Processo n° 0010569-42.2018.8.13.0115
Autor: Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Réus: Claudinel de Paula Souza, Milton Cesar Borges Rodrigues e Fillipy Ferreira Pelozi.

SENTENÇA

1) RELATÓRIO:

O Ministério Público Estadual, por intermédio de seu representante legal em


exercício perante este Juízo, ofereceu denúncia em desfavor de FILLIPY FERREIRA
PELOZI, brasileiro, natural de Serra do Salitre/MG, nascido aos 12.11.1989, filho de
Rosimeire Aparecida Pelozi Ferreira e Walber Ferreira; MILTON CÉSAR BORGES
RODRIGUES, brasileiro, natural de Toledo/MG, nascido aos 25.05.1976, filho de Marli
Francisca Borges; CLAUDINEI DE PAULA SOUZA, brasileiro, natural de Araxá/MG,
nascido aos 29.01.1988, filho de Vilma de Paula de Souza e Manuel Vaz de Souza,
imputando-lhes a conduta tipificada no artigo 157, §2°, incisos I, II e V, por duas vezes,
duas vítimas, c/c artigo 70, caput, todos do Código Penal.

Narra a exordial acusatória que no dia 10 de abril de 2018, por volta das
19h:10min, na BR 354, altura do KM 365, município de Santa Rosa da Serra/MG,
pertencente a esta comarca, os denunciados, retro qualificados, mais alguns
indivíduos não identificados, subjetivamente vinculados, agindo com unidade de
desideratos delitivos, subtraíram para proveito de todos mediante grave ameaça e
violência real contra a vítima, perpetrada via emprego de arma de fogo, 01 (um) celular
smartphone Samsung, dual chip, G531, cor branca, 1 (uma) carteira de bolso,
contendo em seu interior documentos pessoais e a quantia equivalente a R$ 92,00
(noventa e dois reais), ambos pertencentes a vítima GERALDO DAVI BARBOSA,
bem como 1 (um) automóvel Caminhão/Trator, marca/modelo Mercedez Benz/Axor
2540 S, chassi 9695846196652514, placa HKP0673, cor predominante branca, ano
de fabricação 2009, ano/modelo 2009, acoplado a 1 (um) reboque, marca/modelo
SR/RANDONSP SRFG LO, chassi 955L152399S287662, placa HKP — 0673, cor
predominante azul, ano de fabricação 2009, ano/modelo 2009 cor preta, carregado
com 1.176 caixas de cerveja da marca Skol, de 600 ml cada, de propriedade da
empresa "Bebida Zago".

Consta, ainda, que os denunciados e demais indivíduos não identificados,


avençaram a prática ilícita em tela, tendo como o alvo o caminhão alhures, que
transportava um carregamento de cerveja.

Ainda, depreende-se dos autos que a vítima Geraldo, funcionário da empresa


"Bebidas Zago", na condução do veículo acima discriminado, transportava uma carga
composta de bebida alcoólica (1.176 caixas de cerveja marca Skol — garrafas de 600
ml), oriunda da cidade de Juatuba/MG, com destino a cidade de Patos de Minas/MG.

1/16
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justiça de Primeira Instância
Comarca de Campos Altos

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


Consta, ainda, no tempo e espaço retro declinados, os ora denunciado, deram
indo aos atos executários, emparelhando um dos veículos que conduziam ao veículo
da vítima. Ato contínuo, anunciaram o assalto, e com arma de punho asseveraram:
"perdeu, perdeu", e, não satisfeitos, visando interceptar p veiculo da vítima, desferiram
aproximadamente quinze disparos de arma de fogo. Incontinenti, a vítima desacelerou
o veículo e desligo o motor, sendo, posteriormente, subjugada pelos increpados.

Conforme consta na exordial, após cobrirem a face da vítima Geraldo com uma
blusa, dois agentes não identificados, colocaram-na no interior de um veículo,
manteado-a refém, em um canavial próximo ao município de Catiara, até por volta das
05h0Omin do dia seguinte, coartando-lhe a liberdade ambulatorial.

Consta que enquanto a vítima era refém, o denunciado Milton tomou a direção
do veículo roubado, ao passo que Fellipy e Claudinei seguiram-no na caminhonete S-
10, conduzida por Fellipy, com o objetivo de escoltarem o caminhão até o local onde
traditariam a carga roubado.

Em seguida, quando trafegavam na rodovia MG-230, sentido à cidade de Rio
Paranaíba, foram abordados pela Polícia Militar, onde os milicianos procederam as
buscas, constatando-se que o caminhão fora recentemente roubado, localizando em
seu interior documentos pessoais da vítima Geraldo, bem como um bloqueador de
rastreador, conhecido por "capetinha". Averiguou-se ainda que a caminhonete dirigida
por Fellipy GM-S10 era produto de furto, sendo, ao final dada voz de prisão em
flagrante aos denunciados Milton, Fellipy e Claudinei.

A denúncia foi devidamente recebida em 07 de junho de 2018 (f. 95).

Regularmente citados, os denunciados apresentaram defesa (ff. 157/158,


164/165 e 172/173) através de seus defensores constituídos.

Em audiências de instrução, foram ouvidas a vítima, inquiridas duas


testemunhas, e interrogado os três acusados (ff. 245/247, 259/260 e 278/279).

Nada foi requerido pelas partes na fase do artigo 402 do Código de Processo
Penal.

Em sede de alegações finais, o i. representante do Ministério Público pugnou


pela condenação do réu nos exatos termos da inicial acusatória, ao fundamento de
que restaram comprovadas a materialidade e autoria delitiva (ff. 281/284).

Por seu turno, o i. Defensor do denunciado Milton César Borges Rodrigues,


pugnou pela absolvição do mesmo, alegando que a conduta do increpado não se
amolda ao tipo penal insculpido, alternativamente, que seja desclassificado o crime de
roubo para o crime de receptação (ff.285/288).

A i. Defensora do denunciado Claudinei de Paulo Souza, pugnou também pela


absolvição do mesmo, alegando a falta de provas suficientes a arrimar uma
condenação (ff. 290/298).

2)16
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justiça de Primeira Instância
Comarca de Campos Altos

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Por fim, o i, Defensor do denunciado Fillipy Ferreira Pelozi, requereu também a
absolvição do mesmo, frente a falta de provas que preside a demanda (ff. 299/327).

Era, em síntese, o que cumpria relatar. Passo a fundamentar e a decidir.

2) FUNDAMENTAÇÃO:

Trata-se de ação penal pública incondicionada ajuizada pelo Ministério Público


do Estado de Minas Gerais, através da qual se perquire a responsabilidade criminal
dos réus Claudinei de Paula Souza, Milton Cesar Borges Rodrigues e Fillipy
Ferreira Pelozi, alhures qualificados, pela prática das condutas tipificadas no artigo
157, §2°, incisos I, II e V, por duas vezes, duas vitimas, c/c artigo 70, todos do Código
Penal.
1
A relação processual instaurou-se e desenvolveu-se de forma regular, estando
presentes os pressupostos processuais e as condições da ação.

2.1) Do crime de roubo em face das vitimas:

A materialidade restou comprovada por meio do APFD (f. 02/11), do Boletim de


Ocorrência (f. 16/23), do Auto de Apreensão (f. 26), do laudo de avaliação indireta (f.
33/33v) e do laudo de lavantamento pericial em veículo com suspeita de ter ocorrido
crime (f. 111/118).

Quanto à autoria delitiva, esta também restou comprovada, especialmente


diante das declarações da vítima e dos depoimentos testemunhais.

• Na fase inquisitorial (f. 34/36), bem como'em Juízo (f 279) a vítima Geraldo
Davi Barbosa, motorista do caminhão que foi roubado, explicou de forma clara e
precisa como ocorreram os fatos, que não foi possível reconhecer os assaltàntes pois
os mesmos estavam encapuçados, e que os mesmos cobriram a cabeça da vítima no
momento do delito. Ainda, disse que os assaltantes informaram que não estavam
sozinhos, que tinham outros envolvidos no crime. Vejamos:

"Que o declarante é funcionário da empresa "Bebidas Zago" e na


data de ontem esteve na cidade de Juatuba/MG, ocasião em que
dirigia o caminhão trator M. Benz, placa HKP-0673, no qual estava
acoplado o semirrebo que de placa HKP-0656; Que o declarante
carregou na distribuidora da Ambev 1.176 caixas de cerveja skol
(garrafa 600 ml), carga avaliada em aproximadamente cem mil reais;
que saiu de Juatuba aproximadamente às 14h e dirigiu-se rumo a
cidade de Patos de Minas;(...) Que o declarante seguiu viagem&
sendo que quando estava a rodovia MG 354. município de Santa
Rosa da Serra, transitando sentido à cidade de Patos de Minas, o
declarante percebeu um veículo com faróis apagados transitava
na sua traseira no mesmo sentido de direção do declarante: que
passados alguns instantes o declarante perdeu o citado veiculo•
.de vista, sendo que logo em seguida o declarante ouviu gritos
"perdeu, perdeu"; que o declarante abaixou o vidro da porta do

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motorista e percebeu que havia um veículo aparelhado ao lado
do seu, sendo que um indivíduo que estava nesse veículo
apontava uma pistola cromada na direção do declarante; que o
declarante levantou as mãos para cima, continuando com o
veículo em movimento, quando percebeu que os autores
efetuaram entre dez a quinze disparos, dos quais três atingiram
a cabine do caminhão, sendo um no rumo da cama existente na
cabine e dois no "quebra vento" existente acima do teto: que o
declarante parou o caminhão logo após foi abordado pelos
autores, tendo visualizado dois indivíduos, sendo que um deles
usava uma "máscara da morte" e o outro cobria o rosto com o
capuz da blusa e com um material preto' que os dois indivíduos
cobriram a cabeça do declarante, possivelmente sentido a Patos


de Minas, sendo que após transitar aproximadamente dois
quilômetros convergiram em uma estrada vicinal, onde existe
uma represa; que o declarante permaneceu no interior deste
veiculo sob a vigilância desses dois indivíduos por
aproximadamente duas horas que em seguida os indivíduos que
vigiavam o declarante deslocaram para a entrada que dá acesso à
cidade de Ibiá, permanecendo até por volta de 05h: que em seguida
abandonaram o declarante próximo ao distrito de Catiara, deixando o
declarante em um cafezal, o orientando a sair somente ao
amanhecer; que o declarante tomou uma carona até a cidade de
Patrocínio, onde apanhou outra carona até Santana de Patos, onde
foi apanhado por familiares; que tomou conhecimento que os autores
que ficaram no caminhão convergiram na estrada que dá acesso ao
município de Rio Paranaiba, sendo que após transitarem
aproximadamente um quilômetro a empresa seguradora bloqueou o
caminhão; que a carteira de bolso do declarante (contendo R$92,00 e
documentos pessoais) e seu aparelho celular (Smartphone Samsung,
dual chip, G531, branca), estavam dentro do caminhão, também
foram roubados; que informa que não avistou o rosto dos autores,
não possuindo condições de fazer o reconhecimento." Nada mais —
Destaquei (Geraldo Davi Barbosa — ouvido na DEPOL — f 35).

"(...) Que confirma o depoimento prestado na delegacia; que foi


abordado por duas pessoas; que depois que estava no carro com
ele: que informaram que havia outros três indivíduos agindo

com eles que estavam encapuzados não sendo possível fazer a
identificação"; (...) - Destaquei (Geraldo Davi Barbosa — ouvido em
juizo — f. 279)

Nas declarações prestadas tanto na fase inquisitorial (f. 02), quanto em juizo (f.
260), o condutor do flagrante, Policial Militar Thiago Ferreira Silva, alega que há todo
momento os denunciados se contradiziam e que após entrevistarem o increpado Fillipy
novamente .o mesmo confessou a prática do roubo. Confira-se:
"(...) Que a circunstância de a caminhonete estar escoltando a
carreta levantou suspeicão por parte dos policiais, os quais
efetuaram a abordagem de ambos os veículos' que
posteriormente constatou-se que o caminhão de bebidas havia
sido roubado, situacão detalhada mais adiante; que Fillipy
Ferreira Pelozi condutor da caminhonete S'10, declarou

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inicialmente que teria saído de São Gotardo com destino ao
município de Serra do Salitre sendo que em São Gotardo teria
feito o reparo em uma bomba injetora, contudo não soube
informar o nome da oficina e nem o mecânico encarregado do
serviço; que o passageiro da S10. qual seja. Claudinel de Paula
Souza, também não soube repassar nenhuma informação acerca
de onde estiveram em São Gotardo; que a carreta que estava
carregada de cerveja, sendo seu condutor na ocasião Milton
Cesar Borges Rodrigues o qual foi indagado acerca de onde
teria carregado a mercadoria e qual era o destino, tendo ele
apresentado várias versões contraditórias acerca da cidade onde
se deu o carregamento; que os militares conferiram a nota fiscal
da mercadoria e perceberam que o carregamento, bem como o
destino, eram diferentes das informações prestadas por Milton'
que no interior do veículo foi encontrada uma carteira contendo
documentos pessoais e um crachá em nome de Geraldo Davi
Barbosa, tendo Milton relatado aos policiais que havia dado
carona a um indivíduo e que este havia desembarcado no trevo
de acesso à cidade de São Gotardo/MG, o qual havia esquecido
sua carteira de bolso no caminhão; que no interior do caminhão
trator havia um bloqueador de rastreador conhecido
popularmente como "capetinha", circunstâncias que, aliada às
informações desencontradas repassadas pelos abordados
gerou uma suspeicão ainda maiorfflor parte dos policiais; que os
policiais fizeram contato com o encarregado (Wesley Geraldo
Eustáquio da Silva) da empresa Bebidas Zago, situada na cidade
de Patos de Minas/MG, tendo ele informado que o motorista do
veículo era Geraldo afirmando ainda que não conhecia Milton;
Que Milton apresentou nova versão, alegando que havia sido
contratado por um indivíduo conhecido por Bruno, residente a cidade
de Serra do Salitre/MG, para que conduzisse o caminhao até a cidade
de Rio Paranaiba e o deixasse no pátio do "Posto do Geraldinho",
local onde outra pessoa assumiria a direção do veículo, alegando que
receberia o valor de R$2.000,00 (dois mil reais) pelo serviço; que
Milton afirmou que assumiu a direção do semirreboque na BR 354,
KM 365, sendo que Bruno e Leandro estariam em um veículo
Fiat/Uno, de cor prata, os quais seguiram sentido a cidade de São
Gotardo• que o suspeito Fillipy foi novamente entrevistado, tendo
declarado que contratou Bruno (residente na cidade de Serra do
Salitre) e Bryan (residente da cidade de Patos de Minas) para
ajudarem a praticar o roubo, e que pagaria a eles o valor de R$
7.000.00 (sete mil reais) pelo serviço; que Fillipy relatou ainda
aos policiais que a carga seria levada para a cidade de
Uberlândia e seria revendida pelo valor de R$300.000,00
(trezentos mil reais), entretanto não informou quem era o
comprador da carga; (...)"

No mesmo sentido é a versão apresentada pelo policial militar DIEGO


GONÇALVES XAVIER:

"(...) confirma integralmente o depoimento do condutor; que Fillipy,


Milton e Claudinei foram presos peo envolvimento no roubo do
caminhão trator M. Benz, placa HKP-0673 (no qual estava acoplado o
semireboque de placa HKP-0656), que estava carregado com uma
carga de cerveja; que no decorrer das diligências foi constatado que
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Fillipy conduzia urna caminhonete S10 com elementos identificadores

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possivelmente adulterados, a qual possuia queixa de furto; que Fellipy
apresentou aos policiais CRLV possivelmente falso" (t 04 —
confirmado em juízo conforme mídia acostada às f. 32).

Assim, percebe-se que os depoimentos da vítima e das testemunhas foram


corroborados umas pelas outras, haja vista que não houve controvérsias entre os
depoimentos retromencionados, o que resta evidente a a autoria do delito em questão.

Com efeito, as provas dos autos demonstram que os denunciados agiram com
unidade de desígnios e divisão de tarefas, sendo que, após a a intimidação da vítma,
mediante grave ameaça, utilizando-se inclusive de arma de fogo, subtrairam o
caminhão, e MILTON tomou a direção deste, ao passo que FILLIPY e CLAUDINEI
seguiram na caminhonete 510, escoltando o veículo roubado pela Rodovia, até que
foram abordados pela polícia militar na Rodovia MG-230, sentido à cidade de Rio

Paranaíba.

Ademais, o depoimento dos policiais miltares e o histórico do boletim de


ocorrência (f.20v), são claros ao relatar que, após a denúncia anônima noticiando que
dois veículos abordaram um caminhão nas proximidades do km 365 da BR 354, em
patrulhamento, localizaram a caminhote 510 fazendo escolta do referido vaminhâo
roubado, motivo pelo qual estes foram abordados e os denunciados presos.

Não obstante, de modo controverso, os denunciados negaram a prática


delitiva, dizendo não saberem da prática do referido delito, vejamos:

O denunciado Claudinei de Paula Souza, em seu depoimento prestado em


Juízo (f 245), negou qualquer tipo de envolvimento no roubo, mas em seus
depoimentos houve controvérsia, uma vez que em seu depoimento prestado na fase
inquisitórial (f. 07/08-v) o mesmo preferiu não responder nada quando interrogado na
delegacia, não informando o que estava fazendo na cidade de São Gotardo, já em seu
depoimento prestado em Juízo o mesmo deu detalhes do que realizou em São

Gotardo e a forma que encontrou com Fillipy. Vejamos:

"( ..) Que perguntado com quem estava no momento em que foi
abordado por policiais militares, respondeu:"Tava só eu e o
Fillipy" - que perguntado em que estava no momento da
abordagem. respondeu: "Eu peguei carona na caminhonete" -
Que perguntado de onde Fillipy vinha, respondeu: "Vou ficar
sem responder": que perguntando onde pegou a carona
respondeu: "São Gotardo"(..,) Que perguntado qual é sua
narrativa sobre os fatos, desde que saiu de casa até chegar aqui
nesta delegacia respondeu: "Vou ficar calado, né?"( ) -
Destaquei.

"Que pegou carona com Fillipy no posto "da saída da cidade de


São Gotardo" . que tinha ido a cidade de São Gotardo, para fazer
"uma catira de uma moto e aparelho de som automotivo": que
foi de ônibus para a cidade de São Gotardo que não se recorda o
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valor da passagem; que acredita que pagou trinta e poucos reais; que
a motocicleta estava "retida no pátio"; que estava negociando a
motocicleta com "Paulinho, não sabendo informar o endereço dele";
que se encontrou com Paulinho "próximo ao cartório, próximo a
delegacia da polícia civil"; que não assinou o documento de
transferência; que foi da cidade de São Gotardo ate oposto a pé'
que gastou cerca de 1 hora da cidade de São Gotardo até o
posto' que não sabia "que entre a cidade de São Gotardo e o
posto possui 10 km" . que Fillipy estava abastecendo quando o
viu no posto* que conhecia Fillipy da escola; que já foram colegas de
escola; que conhecia o acusado Milton "apenas de vista"." (...)-
Destaquei.

Diante das declarações prestadas por Claudinei, o mesmo negou a prática


delitiva, mas, o mesmo estava corroborando com a prática do roubo, tendo em vista
que Claudinei estava junto com Fillipy em uma caminhonete que verificou ser fruto de
roubo, com várias adulterações encontradas no veiculo, conforme fica comprovado na
perícia veicular de fls. 100/109, onde os mesmos escoltavam o caminhão que fora
roubado.

O denunciado Milton César Borges Rodrigues, em seu depoimento prestado


na delegacia (ff. 06/06-v), bem como na fase inquisitorial (ff. 246/246-v), também
negou a prática delitiva, em confusa narrativa, alegou que estava trabalhando e que
fora contratado por Bruno para dirigir o caminhão até a cidade de Rio Paranaíba/MG.
Confira-se:
"Que não são verdadeiros os fatos descritos na denúncia;
(...) Que o interrogado era quem conduzia o caminhão; que
foi contratado por um rapaz, de nome Bruno na cidade de
Serra do Salitre, para conduzir o caminhão • que Bruno disse
que o caminhão estava no Posto Minas Gerais; que ao chegar
ao posto, Bruno disse que o caminhão estava "mais para
frente"; que o caminhão estava parado no trevo de Santa Rosa
da Serra; que no caminhão não tinha motorista, "nem
ninguém"; que Bruno disse que o motorista "tinha passado
mal" que o interrogado levaria o caminhão até a cidade de
Rio Paranaíba, no posto do Geraldinho.". - Destaquei.

No mesmo sentido, o denunciado Fillipy Ferreira Pelozi, em seu interrogatório


em Juízo (ff.247), o mesmo negou a prática delitiva, mas diante das declarações já
conhecia tanto Claudinei, como Milton. Fillipy afirmou:
"Que não são verdadeiros os fatos descritos na denúncia;
(...) que passou no posto de combustível e deu carona para
o denunciado Claudinei; que estava atrás da carreta, quando
foi parado pela polícia; que os policiais "disseram que o
interrogando havia roubado a carreta"; que conhecia o
acusado Milton apenas de "vista"."- Destaquei.

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Como se percebe, os denunciados negaram a prática delitiva, ocorre que, os

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mesmos não conseguiram informar com prioridade os fatos, dando declarações
contraditórias e não conseguindo comprovar por qual motivo conduzia e escoltavam o
caminhão roubado. Sendo assim, a genérica negativa enleada nos pelos acusados
não encontra guarida junto às provas colhidas nos autos.

Como se não bastasse, diante das transcrições acima, vê-se que os elementos
probatórios alhures mencionados deixam extreme de dúvidas o crime de roubo
praticado pelos acusados, sendo patente, portanto, sua materialidade.

Assim, as defeses defensivas de negativa de autoria não prevalecem diante do


contexto probatório produzido nos autos.

De mesmo modo, demonstrado o modus operandi dos denunciados,


notadamento quanto a subtração mediante ameaça à vitima, não há que se questionar
sobre a desclassificação para o crime de receptação como quer a Defesa.

Consigno que, como restou demonstrado nos autos, os denunciados roubaram


além de objetos de propriedade da vítima empresa "Bebidas Zago" (um caminhão e
semi-reboque descrito na inicial), objetos pessoais do motorista do caminhão, vítima
Graldo Davi Barbosa (um celular, uma carteira, R$ 92,00 em dinheiro, documentos
pessoais, conforme descrito na denúncia), perfazendo, pois, dois crimes de roubos,
em concurso formal.

No que concerne à tipicidade, restou sobejamente comprovada nos autos a


prática do delito tipificado no artigo 157 do Código Penal.

Deve incidir, também, as majorantes previstas no §2°, incisos II e V, e §2°-A, I,


ambos do Código Penal (de acordo com a redação dada pela Lei n° 13.654/2018),

O emprego de arma de fogo (art. 157, §2°-A, inciso I, do CP - com a redação


dada pela Lei n° 13.654/2018), restou evidente. Como já dito e acima transcrito, a
vítima foi categórica ao descrever a utilização da arma, inclusive com disparos que
acertaram o veículo autormotor (cf. f. 115), e, sendo ela uma arma de fogo, é evidente
que poderia vir a ofender a integridade física de alguém, sendo dispensável, por essa
razão, perícia para a configuração da majorante.

A inexistência da apreensão e de laudo pericial sobre a periculosidade da arma


é dispensável para configuração da majorante do art. 157, §2°-A, inciso I, do CP se a
vitima foi firme ao descrever seu emprego e o laudo pericial de f. 115 em demonstrar a
perfuração existente na cabine do caminhão produzido por projétil de arma de fogo,
conforme vasta jurisprudência, veja-se:

"C..) 4. A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, por ocasião


do julgamento dos Embargos de Divergência 961.863/RS, firmou
entendimento no sentido de que a incidência da majorante do
emprego de arma, prevista no inciso I do § 2° do art. 157 do
Código Penal, prescinde de apreensão e perícia quando
existirem outros elementos de prova que evidenciem a sua
utilização no roubo. 5. No caso embora a arma de fogo não tenha
fr(
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sido apreendida e periciada, as instâncias ordinárias, com base no

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acervo probatório, concluíram pela sua efetiva utilização na
empreitada criminosa, afigurando-se legal a incidência da respectiva
majorante no crime de roubo. (...) - (HC 470.400/MS, Rel. Ministro
REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
06/11/2018, DJe 16/11/2018)" - destaquei.

Quanto à qualificadora do concurso de pessoas (art. 157, §2°, inciso II, do


CPB), tenho que a mesma restou comprovada, por meio das declarações da vítima e
dos policiais militares responsáveis pela abordagem dos denunciados, conforme
acima transcrito. Resta, portanto, evidente que os acusados agiram em esforço e
consciência comum e com divisão de tarefas para que o resultado se concretizasse,
unidos pelo mesmo liame subjetivo, pelo que, data vênia, não há como deixar de
considerar o concurso de pessoas. •

Em relação à majorante de restrição de liberdade da vítima, conforme art.


157, §2°, inciso V, do CP, restou configurada. Segundo relatos da vítima, após a
abordagem, por volta das 19 horas, dois autores do delito cobriram o rosto daquela
com uma blusa e colocaram-na no interior de um veículo e que, após transitarem,
pararam e, por duas horas, os indivíduos ficaram vigiando a vítima. Posteriormente, já
próximos ao trevo de lbiá/MG, permaneceram até às 05 horas, abandonando a vítima
próximo ao distrito de Catiara, em um cafezal, orientando-a a sair somente ao
amanhcer (f. 35). Assim, os agentes mantiveram a vítima em poder deles, durante toda
a prática do crime, e ainda deixaram-na em um cafezal.

Lado outro, a CAC de f 328/331 demonstra que o réu CLAUDINEI DE PAULA


SOUZA já foi condenado, com trânsito em julgado anterior à da data do fato em
epígrafe, nos processos 0825047-40.2008.8.13.0481 (tráfico de drogas) e 0089497-
83.2012.8.13.0481 (tráfico de drogas). Assim, uma destas condenações, a mais
antiga, será utilizada como maus antecedentes (art. 59 do CP), e a outra corno
agravante de reincidência (art. 61, I, do CP).

As CACs de f. 70, 74, 147, 155 e 332/343 apontam para a primariedade dos
réus MILTON CÉSAR BORGES RODRIGUES e FILLIPY FERREIRA PELOZI.

2.2) Concurso formal no crime de roubo (artigo 70 do Código Penal):

Conforme acima demonstrado, os denunciados, mediante uma só ação,


praticaram dois crimes de roubo, sendo um contra o patrimoniais da empresa "Bebidas
Zago" (um caminhão e semi-reboque descrito na inicial), e outro em face do motorista
do caminhão, vítima Graldo Davi Barbosa (um celular, uma carteira, R$ 92,00 em
dinheiro, documentos pessoais, conforme descrito na denúncia).

Impõe-se, desta feita, o reconhecimento do concurso formal de crimes, nos


termos do artigo 70, primeira figura, do Código Penal.

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Esse, inclusive, é o entendimento esposado pelo Superior Tribunal de Justiça:
" (...) 3. A jurisprudência desta Corte é pacifica no sentido de que o
roubo praticado mediante uma só ação, contra vítimas diferentes, não
caracteriza crime único, mas delitos em concurso formal, porquanto
violados patrimônios distintos. (.4" - (HC 453.227/SP, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe
29/08/2018)

Diante do exposto, entendo por bem aumentar em um sexto somente uma das
penas, tendo em vista que as penas cominadas aos delitos praticados são do mesmo


patamar.

3) CONCLUSÃO:

Por todo o exposto, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE a pretensão


punitiva deduzida na exordial acusatória para condenar os acusados CLAUDINEI DE
PAULA SOUZA, MILTON CÉSAR BORGES RODRIGUES e FILLIPY FERREIRA
PELOZI pela prática do delito tipificado no artigo 157, §2°, incisos II e V, e §2a-A, inciso
I, por duas vezes (duas vítimas), c/c artigo 70, todos do Código Penal.

Nos termos do art. 5°, XLVI, da Constituição da República, seguindo as


diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo à individualização e fixação da
pena a ser imposta ao acusado, observando o sistema trifásico.

3.1) Fixação da pena para o acusado Claudinei de Paula Souza:

a) Do crime de roubo (artigo 157, §2°, incisos II e V, e §2-A, inciso I, do Código


Penal):

Analisadas as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, verifico
que: 1) a culpabilidade do réu, consistente na reprovabilidade de sua conduta,
ultrapassou aquela inerente ao próprio tipo penal, eis que além de subtrair os
pertences da vítima mendiante grave ameaça, utilizando-se de arma de fogo, efetuou,
segundo informações da vitima "os autores efeturaram entre dez a quize disparos, dos
quais três atingiram a cabine do caminhão" (f. 35), o que restou comprovado pela
perícia de f. 115, razão pela deve-se aumentar a censura da prática do ato ilícito; 2) o
acusado possui maus antecedentes, conforme certidão de antecedentes criminais
acostada às ff. 328/330, ele já foi condenado, com trânsito em julgado anterior à da
data do fato em epígrafe, nos processos 0825047-40.2008,8.13.0481 (tráfico de
drogas) e 0089497-83.2012.8.13.0481 (tráfico de drogas). Assim, uma destas
condenações, a mais antiga, será utilizada como maus antecedentes neste momento e
a outra como agravante de reincidência, a ser avaliada em momento oportuno; 3) não
há nos autos elementos suficientes para se aferir a conduta social do réu, razão pela

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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justica de Primeira Instância
Comarca de Campos Altos

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


qual nada há que se valorar nesse sentido; 4) a personalidade do agente também
não pode ser considerada, ante a ausência de laudo psicossocial apto a identificá-la;
5) não havendo conhecimento acerca dos motivos específicos que levaram à prática
do delito, além daqueles inerentes ao próprio fato típico, não poderá ser considerados
em desfavor do acusado; 6) as circunstâncias não ultrapassaram as elementares
exigidas para a tipificação do delito, sendo favoráveis ao acusado; 7) as
consequências do crime foram as inerentes ao próprio tipo penal, nada havendo que
se valorar; 8) o comportamento das vitimas em nada influenciou a prática do crime.

Assim, diante da presença de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis ao


acusado, fixo a pena base um pouco acima do mínimo legal, ou seja, no patamar de
05 (cinco) anos de reclusão e 13 (treze) dias multa.

Na segunda fase de fixação da pena, verifico a inexistência de circunstâncias


atenuantes. Lado outro, presente a agravante genérica da reincidência (art. 61, I, CP),
eis que o denunciado foi condenado, em definitivo, nos autos n° 0089497-
83.2012.8.13.0481 (tráfico de drogas) e encontra-se cumprindo pena, conforme consta
1 das CACs de f. 328/331 e 342.

Sendo assim, majoro a pena intermediária, ficando fixada em em 05 (cinco)


anos e 10 (dez) meses de reclusão e 15 (quinze) dias multa.

Na terceira e última fase da dosimetria, observo a ausência de causas de


diminuição de pena e a existência de duas causas de aumento, uma prevista no §2°,
incisos II e V, e, a outra, §2°-A, inciso I (com redação dada pela Lei n° 13.654/2018),
ambos do artigo 157 do Código Penal.

Quanto as majorantes do concurso de pessoas e da restrição da liberdade da

• vítima, diante do caso concreto, notadamente da quantidade de agentes (três) e do


prazo de duração da restrição da liberdade da vítima (aproximadamente das 19 horas
de um dia, até às 05 horas do dia seguintes), majoro a pena em 2/5 (dois quintos).

Em relação a causa de aumento de pena em decorrência do emprego de arma


de fogo, majo a pena em 2/3 (dois terços).

Assim, fixo a pena em 13 (TREZE) ANOS, 07 (SETE) MESES E 10 (DEZ)


DIAS DE RECLUSÃO E 35 (TRINTA E CINCO) DIAS MULTA.

b) Concurso Formal (art. 70 do CP):

Considerando que houve concurso formal entre os crimes de roubo praticado


pelo acusado e sendo as penas iguais, aumento a pena cominada em 1/6 (um sexto).

Sendo assim, nos termos do artigo 70 do Código Penal, a pena cominada ao


acusado CLAUDINEI DE PAULA SOUZA fica estabelecida em 15 (QUINZE) ANOS,
10 (DEZ) MESES e 16 (DEZESSEIS) DIAS DE RECLUSÃO E 39 (TRINTA E NOVE)
DIAS MULTA.

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Para a fixação do regime inicial, importante considerar que o acusado está
preso preventivamente desde 10/04/2018 (aproximadamente 07 meses e 21 dias),
conforme dispõe o artigo 387, 2°, do Código de Processo Penal.

Diante do quantum da pena aplicada (já considerando a detração acima


mencionada), á existência de duas circunstâncias judiciais do artigo 59 que se
apresentaram negativas ao acusado e por ser reincidente, fixo o REGIME INICIAL
FECHADO para cumprimento da pena, em obediência ao disposto no artigo 33, §2°,
alínea "a" e §3°, do Código Penal.

Ausentes os requisitos dos artigos 44 e 77 do Código Penal, por ser a


condenação superior a 04 (quatro) anos, deixo de substituir a pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos e de conceder-lhe a suspensão condicional da pena.

Ante a inexistência nos autos de elementos suficientes à constatação da real


situação econômica do réu, fixo o valor do dia multa no mínimo legal, ou seja, 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos.

3.2) Fixação da pena para o acusado Fillipy Ferreira Pelozi:

a) Do crime de roubo (artigo 157, §2°, incisos II e V, e §2-A, inciso I, do Código


Penal):

Analisadas as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, verifico


que: 1) a culpabilidade do réu, consistente na reprovabilidade de sua conduta,


ultrapassou aquela inerente ao próprio tipo penal, eis que além de subtrair os
pertences da vítima mendiante grave ameaça, utilizando-se de arma de fogo, efetuou,
segundo informações da vítima "os autores efeturaram entre dez a quize disparos, dos
quais três atingiram a cabine do caminhão" (f. 35), o que restou comprovado pela
perícia de f. 115, razão pela deve-se aumentar a censura da prática do ato ilícito; 2) o
acusado possui bons antecedentes, porquanto não condenado definitivamente por
crime anterior à data da prática do delito que lhe é imputado; 3) não há nos autos
elementos suficientes para se aferir a conduta social do réu, razão pela qual nada há
que se valorar nesse sentido; 4) a personalidade do agente também não 'pode ser
considerada, ante a ausência de laudo psicossocial apto a identificá-la; 5) não
havendo conhecimento acerca dos motivos específicos que levaram à prática do
delito, além daqueles inerentes ao próprio fato típico, não poderá ser considerados em
desfavor do acusado; 6) as circunstâncias não ultrapassaram as elementares
exigidas para a tipificação do delito, sendo favoráveis ao acusado; 7) as
consequências do crime foram as inerentes ao próprio tipo penal, nada havendo que
se valorar; 8) o comportamento das vitimas em nada influenciou a prática do crime.

Assim, diante da presença de uma circunstância judicial desfavorável ao


acusado, fixo a pena base um pouco acima do mínimo legal, ou seja, no patamar de
04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 11 (onze) dias multa.

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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justiça de Primeira Instância
Comarca de Campos Altos

Na segunda fase de fixação da pena, verifico a inexistência de circunstâncias

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


atenuantes e agravantes. Sendo assim, fica a pena intermediária mantida em 04
(quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 11 (onze) dias multa.

Na terceira e última fase da dosimetria, observo a ausência de causas de


diminuição de pena e a existência de duas causas de aumento, uma prevista no §2°,
incisos II e V, e, a outra, §2°-A, inciso I (com redação dada pela Lei n° 13.654/2018),
ambos do artigo 157 do Código Penal.

Quanto as majorantes do concurso de pessoas e da restrição da liberdade da


vitima, diante do caso concreto, notadamente da quantidade de agentes (três) e do
prazo de duração da restrição da liberdade da vitima (aproximadamente das 19 horas
de um dia, até às 05 horas do dia seguintes), majoro a pena em 2/5 (dois quintos).

Em relação a causa de aumento de pena em decorrência do emprego de arma


de fogo, majo a pena em 2/3 (dois terços).

Assim, fixo a pena em 10 (DEZ) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E


25 (VINTE E CINCO) DIAS MULTA.

b) Concurso Formal:

Considerando que houve concurso formal entre os crimes de roubo praticado


pelo acusado e sendo as penas iguais, aumento a pena cominada em 1/6 (um sexto).

Sendo assim, nos termos do artigo 70 do Código Penal, a pena total cominada
ao acusado FILLIPY FERREIRA PELOZI fica estabelecida em 12 (DOZE) ANOS E 06
{SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 29 (VINTE E NOVE) DIAS MULTA.

Para a fixação do regime inicial, importante considerar que o acusado está


preso preventivamente desde 10/04/2018 (aproximadamente 07 meses e 21 dias),
conforme dispõe o artigo 387, 2°, do Código de Processo Penal.

Diante do quantum da pena aplicada (já considerando a detração acima


mencionada) e a existência de uma circunstância judicial do artigo 59 que se
apresentaram negativas ao acusado, fixo o REGIME INICIAL FECHADO para
cumprimento da pena, em obediência ao disposto no artigo 33, §2°, alínea "a" e §3°,
do Código Penal.

Ausentes os requisitos dos artigos 44 e 77 do Código Penal, por ser a


condenação superior a 04 (quatro) anos, deixo de substituir a pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos e de conceder-lhe a suspensão condicional da pena.

Ante a inexistência nos autos de elementos suficientes à constatação da real


situação econômica do réu, fixo o valor do dia multa no mínimo legal, ou seja, 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos.

13/16
SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
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3.3) Fixação da pena para o acusado Milton César Borges Rodrigues:

Validação deste em https://seeu.pje.jus.br/seeu/ - Identificador: PJ5T3 VRV5X FE36X 6KWZR


a) Do crime de roubo (artigo 157, §2°, incisos II e V, e §2-A, inciso I, do Código
Penal):

Analisadas as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, verifico


que: 1) a culpabilidade do réu, consistente na reprovabilidade de sua conduta,
ultrapassou aquela inerente ao próprio tipo penal, eis que além de subtrair os
pertences da vítima mendiante grave ameaça, utilizando-se de arma de fogo, efetuou,
segundo informações da vitima "os autores efeturaram entre dez a quize disparos, dos
quais três atingiram a cabine do caminhão" (f. 35), o que restou comprovado pela
perícia de f. 115, razão pela deve-se aumentar a censura da prática do ato ilícito; 2) o
acusado possui bons antecedentes, porquanto não condenado definitivamente por
crime anterior à data da prática do delito que lhe é imputado; 3) não há nos autos
elementos suficientes para se aferir a conduta social do réu, razão pela qual nada há

que se valorar nesse sentido; 4) a personalidade do agente também não pode ser
considerada, ante a ausência de laudo psicossocial apto a identificá-la; 5) não
havendo conhecimento acerca dos motivos específicos que levaram à prática do
delito, além daqueles inerentes ao próprio fato típico, não poderá ser considerados em
desfavor do acusado; 6) as circunstâncias não ultrapassaram as elementares
exigidas para a tipificação do delito, sendo favoráveis ao acusado; 7) as
consequências do crime foram as inerentes ao próprio tipo penal, nada havendo que
se valorar; 8) o comportamento das vitimas em nada influenciou a prática do crime.

Assim, diante da presença de uma circunstância judicial desfavorável ao


acusado, fixo a pena base um pouco acima do mínimo legal, ou seja, no patamar de
04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 11 (onze) dias multa.

Na segunda fase de fixação da pena, verifico a inexistência de circunstâncias


atenuantes e agravantes. Sendo assim, fica a pena intermediária mantida em 04
(quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 11 (onze) dias multa.

Na terceira e última fase da dosimetria, observo a ausência de causas de


diminuição de pena e a existência de duas causas de aumento, uma prevista no §2°,
incisos II e V, e, a outra, §2°-A, inciso I (com redação dada pela Lei n° 13.654/2018),
ambos do artigo 157 do Código Penal.

Quanto as majorantes do concurso de pessoas e da restrição da liberdade da


vítima, diante do caso concreto, notadamente da quantidade de agentes (três) e do
prazo de duração da restrição da liberdade da vítima (aproximadamente das 19 horas
de um dia, até às 05 horas do dia seguintes), majoro a pena em 2/5 (dois quintos).

Em relação a causa de aumento de pena em decorrência do emprego de arma


de fogo, majo a pena em 2/3 (dois terços).

Assim, fixo a pena em 10 (DEZ) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO


E 25 (VINTE E CINCO) DIAS MULTA.

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SEEU - Processo: 4400030-78.2018.8.13.0115 - Assinado digitalmente por EDUARDO RIBEIRO ALVES DE AVILA
[1.3] JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL - Sentença em 30/11/2018

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais 3est
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b) Concurso formal:

Considerando que houve concurso formal entre os crimes de roubo praticado


pelo acusado e sendo as penas iguais, aumento a pena cominada em 1/6 (um sexto).

Sendo assim, nos termos do artigo 70 do Código Penal, a pena total cominada
ao acusado MILTON CÉSAR BORGES RODRIGUES fica estabelecida 12 (DOZE)
ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 29 (VINTE E NOVE) DIAS MULTA.

Para a fixação do regime inicial, importante considerar que o acusado está


preso preventivamente desde 10/04/2018 (aproximadamente 07 meses e 21 dias),
conforme dispõe o artigo 387, 2°, do Código de Processo Penal.

Diante do quantum da pena aplicada (já considerando a detração acima


mencionada) e a existência de uma circunstância judicial do artigo 59 que se
apresentaram negativas ao acusado, fixo o REGIME INICIAL FECHADO para
cumprimento da pena, em obediência ao disposto no artigo 33, §2°, alínea "a" e §3°,
do Código Penal.

Ausentes os requisitos dos artigos 44 e 77 do Código Penal, por ser a


condenação superior a 04 (quatro) anos, deixo de substituir a pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos e de conceder-lhe a suspensão condicional da pena.

Ante a inexistência nos autos de elementos suficientes à constatação da real


situação econômica do réu, fixo o valor do dia multa no mínimo legal, ou seja, 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos.

3.4. Direito de recorrer em liberdade:

Nego aos réus o direito de recorrer em liberdade, por ainda estarem presentes
os requisitos para a manutenção da segregação cautelar, diante da pena concreta
aplicada, do regime prisional fixado e em face do risco de reiteração criminosa, que
demonstra o perigo à ordem pública e a aplicação da lei penal, consoante se infere da
decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva (f. 82/83) e das decisões
que indeferiram o pedido de revogação da prisão cautelar (f. 81, 92 e 96).

Ressalto que a existência dos requisitos ensejadores da prisão cautelar foi


ratificado pelo Egrégio Tribunal Mineiro no julgamento dos Habeas Corpus n°
1.0000.18.070309-2/000, 1.0000.18.070310-0/000 e 1.0000.18.070311-8/000 (f.
209/227).

Recomendo aos acusados no estabelecimento prisional no qual se encontra.

Independentemente do trânsito em julgado, com fundamento no verbete da


Súmula n° 716, do Supremo Tribunal Federal, extraia-se CARTA DE GUIA PARA A

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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
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EXECUCÃO PROVISÓRIA DA PENA e remeta-se ao juízo da Vara de Execução
Penal.

3.5. Indenização mínima às vitimas:

Atento ao disposto no artigo 387, IV, do CPP, deixo de fixar valor mínimo para
reparação de danos, pois, ainda que não haja necessidade de pedido formal ou de
uma incursão mais profunda sobre responsabilidade ,civil, não houve, nesta ação
penal, discussão mínima sobre eventuais prejuízos da vítima ao longo da instrução
processual, não tendo sido oportunizado à Defesa Técnica do acusado se manifestar a
respeito da questão, garantindo-se o exercício do direito de defesa e contraditório.

3.6. Disposições Finais:

Deixo de condenar os réus ao pagamento das custas processuais, tendo em


vista tramitar sob o palio da justiça gratuita, que ora lhe defiro.

Intimem-se pessoalmente os sentenciados e o i. representante do Ministério


Público e, por publicação, o i. defensor constituído.

Após o trânsito em julgado da sentença, determino: a) seja lançado o nome dos


sentenciados no rol dos culpados; b) seja expedida guia de execução definitiva, nos
moldes do artigo 106 da Lei de Execuções Penais; c) seja comunicado o Tribunal
Regional Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do condenado, nos
termos do .artigo 15, III, da Constituição da República; d) Seja dada a destinação aos
objetos apreendidos, observadas as cautelas legais; e) sejam feitas as demais
anotações e comunicações necessárias;

Cumpridas todas as diligências, dê-se baixa e arquivem-se os presentes autos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Campos Altos, 29 de novembro de 2018.

Renan Bueno Ribeiro


Juiz de Direito

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