Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Art. 100, § 2º do CP
Art. 30 do CPP
I. CABIMENTO
O Os crimes podem ser de ação penal pública,
condicionada ou incondicionada, e de ação
penal privada. Nos crimes de ação pública,
quem oferece a petição inicial, denominada
DENÚNCIA, é o Ministério Público. Já nos
crimes de ação privada, quem oferta a inicial é
o particular, que o faz valendo-se de queixa-
crime. Portanto, queixa-crime é a petição
inicial nos crimes de ação penal privada.
O A lei deve determinar expressamente que um
crime é de ação penal privada. No silêncio, o
crime é de ação penal pública. Embora
existam outros crimes de ação penal privada,
se cair queixa-crime no Exame de Ordem, é
bem provável que o enunciado traga um crime
contra a honra, de ação privada por força do
art. 145 do CP: “Art. 145 – Nos crimes
previstos neste Capítulo somente se procede
mediante queixa, salvo quando, no caso do art.
140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.”.
II. COMPETÊNCIA
O A peça deve ser endereçada ao juiz competente para
processar e julgar o delito. Para descobrir quem ele é, veja
o art. 69 e os seguintes do CPP e o art. 109 da CF. Em uma
segunda fase, a FGV certamente fará a seguinte
“pegadinha”: em crimes com pena máxima em abstrato de
até 2 anos, a peça deve ser endereçada ao juiz do juizado
especial criminal. Nos crimes contra a honra (CP, arts. 138,
139 e 140), na forma simples, todos têm pena máxima
igual ou inferior a 2 anos – logo, em regra, de competência
dos juizados. No entanto, se houver causa de aumento de
pena, e a pena em abstrato for superior a 2 anos, a
competência será do juiz da vara criminal, e não do juiz do
juizado.
Exemplos: