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Art. 5º, XXXV, CF – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito;
Art. 395, III, CPP – A denúncia ou queixa será rejeitada quando: III - faltar justa causa
para o exercício da ação penal.
Acordo de não persecução penal, cabível para os crimes com pena mínima inferior
a 4 anos, desde atendidos os requisitos do art. 28-A do CPP.
Se presentes os requisitos terão a extinção de punibilidade.
B.3) DIVISIBILIDADE: Havendo mais de um suposto autor do crime, nada impede que
que venha o Ministério Público ajuizar a ação penal apenas em relação a um ou alguns,
deixando para momento posterior a propositura dos demais.
3.1.2- Ação Penal Pública CONDICIONADA: É aquela titularizada pelo MP, mas que
dependerá de uma prévia manifestação de vontade do legítimo interessado.
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa
do ofendido.
1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o
exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
Obs.1: O prazo é contado de acordo com o art. 10 do CP, já que o 1° dia entra na
contagem.
Art. 10, CP – O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os
meses e os anos pelo calendário comum.
Obs.2: O prazo tem natureza decadencial, o que significa que é um prazo fatal, não
tolerando suspensão, interrupção ou prorrogação. Se acabar em um final de semana, a
vítima tem que procurar autoridade de plantão.
Obs.3: VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS OU MENTALMENTE INCAPAZ: Neste caso, o
prazo decadencial flui apenas para o representante legal.
Para a vítima, ao alcançar a maioridade ou recuperar a capacidade mental, a partir
deste momento, terá início o prazo de 6 meses para representar.
Art. 50, CPP – A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por
seu representante legal ou procurador com poderes especiais. Parágrafo único. A
renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos
não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do
primeiro.
A.4 – PERDÃO: É a desistência da ação penal de forma expressa(declaração nos autos
ou termo assinado) ou tácita(atos incompatíveis com o desejo da ação).
→Ocorre depois do recebimento da denúncia;
→ATO BILATERAL, pois exige aceitação do querelado.
→Pode ser concedido a qualquer tempo, desde que antes do trânsito em julgado da
sentença penal condenatória.
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que
produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver
representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação
do perdão caberá ao curador que o juiz Ihe nomear.
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.
Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado
será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser
cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo
querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.
B.3) Indivisibilidade: Se a vítima optar por ajuizar a ação privada, deverá fazer contra
todos os infratores conhecidos.
Art. 48, CPP – A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Obs.1: O princípio da Indivisibilidade diz respeito aos envolvidos no crime e não nos
delitos praticados, ou seja, se praticados dois ou mais crimes de ação penal privada o
ofendido não está obrigado a ajuizar ação em relação a todos estes delitos.
Obs.2: Cabe ao MP fiscalizar o respeito ao princípio da indivisibilidade.
Obs.2: PESSOAS JURÍDICAS: Poderão figurar como autores da ação penal privada.
Art. 37, CPP – As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas
poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos
contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou
sócios-gerentes.
Art. 38, CPP – Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal,
decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de
seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso
do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.