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SUMÁRIO
DIREITO PROCESSUAL PENAL – AÇÃO PENAL ................................. 3
INQUÉRITO POLICIAL ................................................................... 3
1.INTRODUÇÃO............................................................................ 3
2.CONCEITO ................................................................................ 3
3.FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL ................................................ 3
4.AÇÃO PENAL PÚBLICA................................................................ 4
5.AÇÃO PENAL PRIVADA ............................................................... 6
6.ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL PRIVADA ........................................... 7
7.HORA DE PRATICAR................................................................. 11
GABARITO ................................................................................. 13

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DIREITO PROCESSUAL PENAL – AÇÃO PENAL

INQUÉRITO POLICIAL

1. INTRODUÇÃO

A ação penal se encontra nos artigos 24 ao 62 do CPP.


Trata-se do exercício do direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do
direito penal objetivo (Código Penal) a um caso concreto. Funciona, portanto, como o
direito que a parte acusadora - Ministério Público ou o ofendido (querelante) - tem de,
mediante o devido processo legal, provocar o Estado para aplicação do seu poder de punir.

2. CONCEITO
O crime é a conduta que lesa direitos, razão pela qual a sua prática gera ao Estado o
poder-dever de punir. Como esta punição não pode ser arbitrária nem ocorrer
desrespeitando as garantias constitucionais do indivíduo, é necessária a existência de uma
fase de apuração, assegurando-se ao acusado o direito de defesa, o contraditório e a
produção de provas. Surge, assim, a ação penal, como ato inicial desse procedimento,
alicerçando-se no direito de postular ao Estado a aplicação de uma sanção em face da
violação a uma norma penal incriminadora.
Trata-se do exercício do direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do
direito penal objetivo (Código Penal) a um caso concreto. Funciona, portanto, como o
direito que a parte acusadora - Ministério Público ou o ofendido (querelante) - tem de,
mediante o devido processo legal, provocar o Estado para aplicação do seu poder de punir.

3. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
O direito de ação encontra seu fundamento constitucional no art. 5o, XXXV, que prevê que
a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
CRFB, art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça
a direito.
ESPÉCIES

Como já vimos, a ação penal é o instrumento que dá início ao processo


penal, através do qual o Estado poderá exercer seu ius puniendi. A ação penal é
tipicamente classificada de acordo com a titularidade da ação. Quando o titular for o

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Ministério Público, a ação será chamada de ação penal pública; enquanto sendo o
particular o titular da ação, a nomenclatura dada é ação penal privada.

4. AÇÃO PENAL PÚBLICA


O Código Penal estabelece que ação penal será pública, essa é a regra! Apenas haverá
exceção quando a lei expressamente a declarar o. É o que prevê a redação do artigo 100.
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa
do ofendido. § 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo,
quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça .
A ação penal pública terá como titular o Ministério Público, que através da peça acusatória
denominada por denúncia promoverá a ação penal. A ação penal pública incondicionada
é a regra em nosso ordenamento jurídico. Diz-se ação penal pública porque seu titular é
o Ministério Público e a peça inaugural de tal demanda é a denúncia. É dita incondicionada
porque a atuação do MP não depende de qualquer manifestação de vontade das partes.
Porém, em alguns casos será necessária a satisfação de algumas condições para que o
MP ingresse em juízo. Por esse motivo podemos dizer que a ação pública apresenta as
seguintes modalidades:
Ação penal pública incondicionada: A atuação do Ministério Público independe do
implemento de qualquer condição específica. É a regra no processo penal brasileiro.
O parágrafo 2º do artigo 24 do CPP, estabelece que seja qual for o crime, ainda que este
se proceda apenas mediante representação ou queixa, se tiver lesionado patrimônio ou
interesse da União, Estado, e Município, a ação será pública.
Art. 24, § 2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou
interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

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Ação penal pública condicionada: Apesar de o Ministério Público ser o titular da ação
(somente ele pode oferecer a denúncia), depende-se de certas condições de
procedibilidade para ingressar em juízo. Sem estas condições, o Ministério Público NÃO
pode oferecer a denúncia. A condição exigida por lei pode ser a REPRESENTAÇÃO do
ofendido ou a REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça.

É o que podemos extrair da redação do artigo 24 do CPP, vejamos:


Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de
representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
A representação é a manifestação do ofendido ou de seu representante legal no sentido
de que possui interesse na persecução penal do fato delituoso, é uma condição de
PROCEDIBILIDADE, sem a qual a ação penal não se inicia.
Os crimes que demandam requisição do ministro da justiça não são tão corriqueiros, mas
podemos citar, por exemplo, os crimes contra a honra do Presidente da República ou Chefe
de Governo Estrangeiro.
§ 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. BIZU:
C.A.D.I
Uma vez que haja representação por parte do ofendido ou de seu representante legal,
poderá ocorrer a retratação (desistência da representação) apenas até o oferecimento da
denúncia. Retratar-se significa voltar atrás, arrepender-se de um direito que fora exercido.
Atenção!! Após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, não é mais possível
que o ofendido desista da ação penal.
É até o oferecimento, e não até o recebimento. Cuidado para não confundir.
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. (Logo, se antes,
é retratável).
Retratação da retratação da Representação: é possível desde que observado o prazo
decadencial (lapso temporal de seis meses).
A representação deverá ser exercida dentro de um prazo decadencial de seis meses,
contado do dia em que ofendido vier a saber quem é o autor do crime. Caso não haja
representação para andamento da ação penal, ocorrerá o instituto da decadência, que é
a perda efetiva de um direito pelo seu não exercício no prazo estipulado. O prazo previsto
em lei é de 6 meses, e não de 180 dias. Atenção quanto a isso, pois a sua prova pode
querer confundi-lo.
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no
direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses,
contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do
dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

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RELEMBRANDO:

Ação Penal Pública Condicionada: - dependerá de representação do ofendido ou de seu


representante CADI
- poderá depender de requisição do Ministro da Justiça

- a retratação (desistência da representação) não será possível se oferecida a denúncia

- o prazo para o exercício do direito de representação decai em 6 meses

Princípios da Ação Penal Pública


A ação penal pública, tanto a incondicionada quanto a condicionada, será regida pelos
seguintes princípios:
- Obrigatoriedade: havendo indícios de autoria e de materialidade quanto à prática de um
fato delituoso, o MP é obrigado a oferecer denúncia. Não há discricionariedade ou
oportunidade para o membro do MP se oferecerá ou não a denúncia, uma vez estando
presentes as condições da ação e a justa causa, com fundamento no art. 24, do CPP,
deverá apresentar a sua respectiva peça acusatória.
- Divisibilidade: o MP não é obrigado a denunciar todos os envolvidos no fato delituoso,
sendo livre para formar sua convicção e denunciando apenas as pessoas que ele acredita
estarem envolvidas no crime, mediante a constatação de indícios de autoria e
materialidade.
- Indisponibilidade: O Ministério Público não pode desistir do processo em andamento,
tratando-se de um desdobramento do princípio da obrigatoriedade.

É o que preleciona o art.42 do CPP:


Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
-Oficialidade: a ação penal pública será deflagrada por iniciativa de órgão oficial, o
Ministério Público.
Como se pode observar, a ação penal pública tem como princípios o ODIO. Passemos
agora para o estudo da ação penal privada.

5. AÇÃO PENAL PRIVADA


É a ação proposta pelo querelante ou seu representante legal. O Estado, titular exclusivo
do direito de punir, por razões de política criminal, outorga ao querelante o direito de
ação. O querelante, em nome próprio, defende o interesse do Estado na repressão dos
delitos.

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Nesse caso, o legitimado será o ofendido. Sendo a peça acusatória a queixa-crime.
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação
privada.
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial,
o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Como se pode observar pela leitura do art. 31, igualmente como previsto para a
representação, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação que já fora iniciada
pelo ofendido que veio a falecer ou ser declarado ausente, também passará ao Cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão. O CADI.
A regra é que o titular do direito de ação é a vítima. Se o querelante for menor de 18
anos, mentalmente enfermo, retardado mental, o direito de queixa será exercido por seu
REPRESENTANTE LEGAL. Caso não possua representante legal ou seus interesses
colidirem com os deste, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial,
nomeado para o ato.
Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado
mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele,
o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.

6. ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL PRIVADA


Ação Penal EXCLUSIVAMENTE PRIVADA ou COMUM: É aquela proposta pelo ofendido ou
seu representante legal, que permite, no caso de morte do fendido, a transferência do
direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação o CAD do Art. 31 do CPP.
Ação Penal Privada PERSONALÍSSIMA: É aquela que pode ser promovida ÚNICA e
EXCLUSIVAMENTE pelo ofendido. De tal modo, falecendo o ofendido, nada há que se fazer
a não ser aguardar a extinção da punibilidade do agente. Ex.: Induzimento a erro
essencial e ocultação de impedimento (Art. 236 do CP).
Ação Penal Privada SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: A ação penal privada subsidiária da pública
é espécie de ação penal privada, e como previsto, é iniciada por queixa substitutiva ou
subsidiária, também sendo prevista pela própria CF/88 no Art. 5º, LIX:
Art. 5º, LIX, CF/88 - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não
for intentada no prazo legal;
Trata-se de um importante mecanismo de controle da atividade do Ministério Público, o
qual submete-se ao princípio da obrigatoriedade. O pressuposto da ação privada
subsidiária é a inércia do Ministério Público.

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O artigo 46 do CPP estabelece os prazos para que o MP ofereça a denúncia, caso ocorra o
transcurso do lapso temporal definido sem que haja manifestação do órgão acusador, o
ofendido poderá intentar ação penal privada subsidiária da pública.
Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias,
contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito
policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.
Lembrando que o prazo de inércia é de 5 DIAS quando o indiciado estiver preso e 15 DIAS
se estiver solto. Essa ação trata-se de mera faculdade, cabendo ao particular optar entre
manejar ou não a ação, gozando como regra do prazo de seis meses, iniciados, contudo,
do encerramento do prazo que o MP dispõe para atuar (logo, no 6º dia Se o investigado
estiver preso, ou no 16º dia se o investigado estiver solto).

• Prazo para implementar a ação penal privada subsidiária: 6 MESES, A CONTAR DA


INÉRCIA DO MP, sob pena de decadência, conforme o art. 38, do cpp.
• Petição inicial: QUEIXA-CRIME SUBSTITUTIVA.

Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada
no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
DENÚNCIA SUBSTITUTIVA, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos
de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar
a ação como parte principal.

ATENÇÃO! Como a ação em que está tramitando é de caráter público, permanece o MP


como sendo o titular da ação, sendo esta regida pelos princípios da ação penal pública.
Ele intervirá em todos os atos do processo e, caso o querelante seja negligente, retomará
a ação como titular principal.

OBSERVAÇÃO: O pedido de arquivamento do inquérito policial pelo Ministério Público não


significa inércia, portanto, não será cabível a ação privada subsidiária da pública na
hipótese em que o MP requer o arquivamento.

Princípios da ação penal privada


a) Princípio da oportunidade/conveniência: cabe ao ofendido ou ao seu representante
legal decidir acerca do oferecimento (ou não) da queixa-crime. O ofendido tem a
faculdade, não o dever de propor a ação penal.

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Desse princípio decorre o instituto da DECADÊNCIA (já estudado na ação penal pública),
que nada mais é do que a perda do direito de ingresso com a ação após o lapso de tempo
de 6 meses, a contar do conhecimento da autoria. Portanto, em se falando de ação penal
privada, caso a parte não queira entrar com a ação basta aguardar a transcorrer do prazo.
Aqui também se encontra o instituto da RENÚNCIA, que é o ato unilateral(não depende
da aceitação do autor do crime) e voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao
exercício da ação penal privada abdica do seu direito de queixa. Pode ser expressa ou
tácita:
• Renúncia expressa: é aquela que consta de declaração escrita e assinada pelo
ofendido, por seu representante ou por procurador com poderes especiais. (art.50 cpp)
• Renúncia tácita: decorre da prática de ato incompatível com a intenção de exercer
o direito de queixa e admite qualquer meio de prova (Art. 57 do CPP). Ex.: casamento
com o autor do crime.
Nos termos do Art. 49 do Código de Processo Penal, a renúncia em relação a um dos
autores do crime A TODOS SE ESTENDE (ato unilateral). Trata-se de regra decorrente do
princípio da indivisibilidade da ação privada (Art. 48 do CPP).
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do
crime, a todos se estenderá.
ATENÇÃO! Tanto a renúncia quanto a decadência extinguem a punibilidade (Art. 107, CP).

b) Princípio da disponibilidade: é possível ao ofendido oferecer a queixa-crime e, durante


o trâmite processual, desistir. O ofendido pode desistir ou abandonar a ação penal privada
até o trânsito em julgado da sentença condenatória, por meio do perdão ou da perempçã o
(artigos 51 e 60 do CPP, respectivamente).
PERDÃO é um ato pelo qual o querelante desiste do prosseguimento da ação penal
privada, desculpando o querelado pela prática da infração penal. O perdão só é cabível
quando a ação penal já se iniciou com o recebimento da queixa e pressupõe também que
não tenha havido trânsito em julgado da sentença condenatória.

O perdão pode ser expresso ou tácito:


• Será expresso quando constar de declaração nos autos ou termo assinados pelo
ofendido ou por procurador com poderes especiais.
• Será tácito quando atos praticados pelo querelante forem incompatíveis com o
desejo de prosseguir na ação penal.
Cuida-se de ATO BILATERAL, uma vez que gera a extinção da punibilidade somente se for
aceito pelo ofendido. O próprio Art. 107, V, do Código Penal diz que se extingue a
punibilidade pelo perdão aceito. O silêncio aqui presume aceitação no prazo de três dias
(Art. 58).

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Assim, o perdão, se concedido a um dos querelados, a todos se estende, mas somente
extingue a punibilidade daqueles que o aceitarem (Art. 51 do CPP). Aquele que não aceitar
seguirá no processo, almejando ser absolvido.
Já a Perempção é a perda do direito de prosseguir na ação privada, ou seja, a sanção
jurídica cominada ao querelante em decorrência de sua inércia ou negligência. Seu
reconhecimento implica na extinção da punibilidade do querelado, não sendo possível que,
após seu reconhecimento, o ofendido ou seu representante legal ofereça nova queixa pelo
mesmo fato. Suas hipóteses estão previstar no art. 60 do CPP.

• Omissão em DAR ANDAMENTO ao processo por 30 DIAS;


• Ausência de SUBSTITUIÇÃO no polo ativo em 60 DIAS a contar da MORTE do querelante;

• Ausência INJUSTIFICADA a ato a que deva estar presente;


• Ausência de pedido de CONDENAÇÃO nas alegações finais;

• Extinção da PESSOA JURÍDICA sem deixar sucessor.


ATENÇÃO! Trata-se também de causas extintivas da punibilidade que, todavia, só têm vez
após o início da ação penal.

c) Princípio da indivisibilidade: o processo criminal de um obriga ao processo de todos. O


ofendido é obrigado a incluir na queixa todos os ofensores. Não é obrigado a apresentar
a queixa, mas, se o fizer, é obrigado a interpor contra todos (Art. 48 do CPP).
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e
o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

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7. HORA DE PRATICAR

1- Ao tratar da iniciativa da ação penal, o Código de Processo Penal,


estabelece, como regra, que a iniciativa será do Ministério Público. Todavia,
mesmo nos crimes de ação pública, por vezes, a lei exige a representação do
ofendido. Declarado judicialmente ausente o ofendido, terão qualidade para
representá-lo APENAS:
A) os herdeiros necessários, o curador especial ou advogado constituído.

B) o cônjuge, ascendente ou descendente.


C) o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
D) os sucessores ou curador.

E) os sucessores ou tutor.
2) A ação penal como “o direito do Estado-acusação ou da vítima de ingressar
em juízo, solicitando a prestação jurisdicional, representada pela aplicação das
normas de direito penal ao caso concreto”. Tradicionalmente, a doutrina
classifica as ações penais como públicas e privadas, que possuem diferentes
tratamentos a partir de sua natureza.
Assim, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal e da doutrina,
são aplicáveis às ações penais de natureza privada os princípios da:

a) conveniência, indisponibilidade e indivisibilidade;


b) conveniência, indisponibilidade e divisibilidade;

c) oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade;


d) oportunidade, disponibilidade e divisibilidade;

e) obrigatoriedade, disponibilidade e divisibilidade.

3) Acerca da ação penal considere as afirmativas a seguir.


I- Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação
como parte principal.

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II- Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no
direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses,
contado do dia da ocorrência do delito.
III- O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.


b) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

c) Somente as afirmativas II, III são corretas.


d) Somente as afirmativas I e III são corretas.

4) No que diz respeito à Ação Penal, marque a alternativa CORRETA.


a) As Ações Penais Públicas Condicionadas, dependem do ofendido, nos casos de
representação e do Ministro da Justiça, nos casos de requisição.
b) A Ação Penal Pública poderá ser proposta pelo Ministério Público, por advogado público
ou particular.
c) Apenas a Ação Penal Pública Incondicionada poderá ser proposta pelo Ministério
Público.
d) A titularidade da ação privada personalíssima é exclusiva ao ofendido e ao seu
representante legal.

5) Assinale a opção que apresenta princípios que regem a ação penal pública
a) publicidade, interesse legítimo e celeridade

b) oficialidade, obrigatoriedade e indisponibilidade


c) punibilidade, inderrogabilidade e economicidade

d) inafastabilidade, reserva legal e impessoalidade


e) incondicionalidade, transcendência e titularidade

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GABARITO
1. C
2. D
3. D
4. A
5. B

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“Agora é a hora de surpreender aqueles
que duvidaram de você.”

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