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CONCLUSÃO
Em 22 de julho de 2020, faço estes autos conclusos ao
Excelentíssimo Senhor Doutor Vinícius Peretti Giongo -
Juiz de Direito desta Comarca de Presidente Bernardes.
Eu, _______, subscrevi.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000195-85.2020.8.26.0480 e código 588175F.
Processo nº: 1000195-85.2020.8.26.0480
Classe - Assunto Procedimento Comum Cível - Inclusão Indevida em Cadastro de
Inadimplentes
Requerente: Sara Rosa da Silva
Requerido: Anhanguera Educacional Participações S/A
Vistos.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VINICIUS PERETTI GIONGO, liberado nos autos em 22/07/2020 às 18:30 .
I - RELATÓRIO
É o relatório. Decido.
II FUNDAMENTAÇÃO
Alegou a parte autora na inicial que seu nome fora indevidamente inscrito no cadastro de
inadimplentes do SERASA em razão de um débito com a parte ré de R$ 596,67. Acresceu
desconhecer tal dívida, cujas cobranças são indevidas.
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Por sua vez, a parte ré alegou não ter o dever de indenizar a parte autora, uma vez que
esta não demonstrou qualquer dano ou prejuízo por ela causado e não tentou resolver
administrativamente a questão.
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Dessa forma, como a parte ré não provou a existência da dívida indevidamente cobrada,
sua declaração de inexistência é medida que se impõe.
Postulou também a parte autora a indenização por danos morais pela inclusão de seu
nome no SERASA em razão do débito indevido.
Portanto, não há que se falar em direito à indenização por danos, ainda que tenha sido
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VINICIUS PERETTI GIONGO, liberado nos autos em 22/07/2020 às 18:30 .
indevida esta inscrição, uma vez que a parte autora teve outras negativações nos últimos anos.
Essa situação impossibilita a imposição de tal ônus à parte ré, de acordo com o disposto na
Súmula 385 do STJ: "Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao
cancelamento".
Destarte, a reiteração das anotações nos órgãos de proteção ao crédito retiram da parte
autora o direito à indenização ainda que a inclusão ora discutida tenha se dado de forma indevida
pela parte ré.
III DISPOSITIVO
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JULGO EXTINTO o processo, com resolução de mérito, o que faço nos termos do artigo
487, inciso I, do Código de Processo Civil.
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Presidente Bernardes-SP, 22 de julho de 2020.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VINICIUS PERETTI GIONGO, liberado nos autos em 22/07/2020 às 18:30 .
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