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2. HERMENÊUTICA JURÍDICA
A hermenêutica é um método de interpretação, tendo como estudo os
significados e as subjetividades de determinado elemento. Por outro lado, a
hermenêutica jurídica, tem como objetivo decifrar os fundamentos do direito. Em
outras palavras, é o ramo da teoria geral ao qual se destina a estudar e desenvolver
métodos e princípios da atividade de interpretação das normas jurídicas. Sobre a
hermenêutica jurídica, Carlos Maximiliano, ora doutrinador, nos ensina que “a
hermenêutica jurídica tem por objetivo o estudo e a sistematização dos processos
aplicáveis para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito.”
(MAXIMILIANO, 2008)1”
Assim, o objetivo da hermenêutica jurídica é a interpretação, que pode se
dar por variados métodos, técnicas ou elementos, buscando-se assim, um sistema
de interpretação.
Os diversos métodos de interpretação do direito deram origem às escolas de
hermenêuticas, que propuseram um sistema de interpretação, e pode se falar de
duas delas:
1
Maximiliano, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito/ Carlos Maximiliano- Rio de janeiro:
Forense, 2008.
2
TARTUCE, Flávio. Em que consiste a teoria das fontes? Disponível em
<https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/121820130/em-que-consiste-a-teoria-do-dialogo-das-fontes>
Acesso 23/06/2022.
Nesse sentido, pode-se dizer que, as normas jurídicas podem ser aplicadas
na forma extrajudicial, quando há consenso entre as partes envolvidas; ou na forma
judicial, quando há litígio (vide anexo 2).
3
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do Direito. 19ª Ed. Rio de Janeiro: Forense,
2003. P. 5.
FATOS JURÍDICOS
Em vista disso, para que o negócio jurídico seja válido, se faz necessário a
aplicação das normas (que o contrato seja constitucional, por exemplo), bem como,
das regras trazidas pelas fontes do direito. É sabido que, para celebração de um
contrato, por exemplo, há a necessidade da existência de uma razoabilidade entre
as partes acerca dos termos. Mesmo que as partes possam livremente negociar, é
importante observar os pressupostos de validade deste contrato, ou seja, que o
contrato possua base legal.
4
TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Volume único. 6ed. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método,
2016. Apud, PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Tratado de direito privado. 4. ed. São
Paulo: RT, 1974. t. II, p. 373.
BIBLIOGRAFIA
5
TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Volume único. 6ed. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo:
Método, 2016. Apud, LÔBO, Paulo. Direito Civil. Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2009. p.
232.
ANEXO 1