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Direito Processual

Resolução de
Questões FGV
Penal
(FGV, 2017/ALERJ) Paulo praticou
determinada conduta prevista como crime,
prevendo a legislação então vigente que a
ação respectiva ostenta a natureza privada.
Três meses depois do ocorrido, em razão de
mudança legislativa, o crime praticado por
Paulo passou a ser de ação penal pública
incondicionada. [...]
[...] Um ano após os fatos criminosos, o
Ministério Público ofereceu denúncia contra
Paulo em razão daquele comportamento,
tendo em vista que o ofendido não havia
proposto queixa em momento anterior.
De acordo com a situação acima exposta, é
correto afirmar que o juiz deve:
a) receber a denúncia, sendo o Ministério
Público parte legítima, eis que a nova lei deve
ser imediatamente aplicada;
b) rejeitar a denúncia, eis que o Ministério
Público não deflagrou a ação penal no prazo de
seis meses;
c) rejeitar a denúncia, porque especificamente o
delito praticado por Paulo, apesar da alteração
legislativa, continua sendo de ação penal
privada, reconhecendo a prescrição;
d) rejeitar a denúncia, porque
especificamente o delito praticado por
Paulo, apesar da alteração legislativa,
continua sendo de ação penal privada,
reconhecendo a decadência;
e) receber a denúncia, porquanto, com a
mudança legislativa, tanto o ofendido como
o Ministério Público poderiam deflagrar a
ação penal respectiva.
d) rejeitar a denúncia, porque
especificamente o delito praticado por
Paulo, apesar da alteração legislativa,
continua sendo de ação penal privada,
reconhecendo a decadência;
e) receber a denúncia, porquanto, com a
mudança legislativa, tanto o ofendido como
o Ministério Público poderiam deflagrar a
ação penal respectiva.
(FGV, 2017/ALERJ) José, deputado
estadual, recebeu duas intimações, na
condição de testemunha, oriundas de duas
diferentes ações penais. Na primeira ação,
deveria prestar depoimento sobre
informações de que veio a ter conhecimento
em razão do exercício de seu mandato,
enquanto a segunda versava sobre crime de
lesão que presenciara na festa de
[...] Diante das intimações, apresentou
formalmente um pedido de esclarecimento
por parte da Procuradoria da Assembleia
Legislativa sobre seu dever de depor na
condição de testemunha.
Diante da situação narrada, o Procurador
deverá esclarecer que José:
a) é obrigado a prestar depoimento sobre
ambos os fatos, podendo vir a ser conduzido
coercitivamente se deixar de comparecer aos
atos nos dias para os quais foi intimado;
b) não é obrigado a prestar depoimento
sobre nenhum dos fatos, tendo em vista que
a condição de deputado lhe garante
imunidade para testemunhar;
c) obrigado a prestar depoimento sobre
ambos os fatos, mas o Código de Processo
Penal lhe garante o direito de ser inquirido
em dia e hora previamente ajustados;
d) não é obrigado a prestar depoimento
sobre os fatos de que veio a saber em razão
do mandato, mas deverá prestar na ação
penal que apura o crime de lesão;
e) não é obrigado a depor na ação penal
que apura o crime de lesão, mas é obrigado
a esclarecer sobre os fatos de que soube
em razão do mandato.
c) obrigado a prestar depoimento sobre
ambos os fatos, mas o Código de Processo
Penal lhe garante o direito de ser inquirido
em dia e hora previamente ajustados;
d) não é obrigado a prestar depoimento
sobre os fatos de que veio a saber em
razão do mandato, mas deverá prestar na
ação penal que apura o crime de lesão;
(FGV, 2017/ALERJ)
O Ministério Público recebeu os autos de
inquérito policial onde se investigava a prática
de crime de corrupção por parte de dois
funcionários públicos, Caio e Mévio, com
requerimento de novo prazo. Entendendo que
ainda havia diligências a serem realizadas,
requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno
dos autos à Delegacia para prosseguimento das
investigações. [...]
[...] Contudo, considerando a gravidade dos
fatos e o risco para a ordem pública, o juiz
competente decretou a prisão preventiva de
Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o
Ministério Público ofereceu denúncia em face
dos dois investigados, novamente se mantendo
omisso quanto à necessidade de prisão. Após
as formalidades legais, o magistrado recebeu a
denúncia e decretou a prisão preventiva de
Mévio com base em fundamentos concretos. [...]
[...] Sobre a situação apresentada e de acordo
com o Código de Processo Penal, é correto
afirmar que:
a) ambas as prisões são legais;
b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é
legal;
c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser
relaxadas;
d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é
[...] Sobre a situação apresentada e de acordo
com o Código de Processo Penal, é correto
afirmar que:
a) ambas as prisões são legais;
b) a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é
legal;
c) ambas as prisões são ilegais, devendo ser
relaxadas;
d) a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é
legal;
(FGV, 2017/ALERJ)
Determinado funcionário público, sem foro
por prerrogativa de função, foi denunciado
pelo cometimento de crime praticado por
funcionário contra a Administração Pública,
após longa investigação realizada em
inquérito policial.
De acordo com a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:
a) a apresentação de resposta preliminar,
na hipótese, antes do recebimento da
denúncia, é dispensável;
b) o procedimento especial dos crimes
praticados por funcionários públicos não
admite absolvição sumária;
c) o interrogatório será realizado como
primeiro ato da instrução;
d) a sentença condenatória penal,
independentemente do crime, não poderá
impor a perda do cargo;
e) a punição do funcionário público, no
âmbito administrativo, vincula a instância
criminal.
a) a apresentação de resposta preliminar,
na hipótese, antes do recebimento da
denúncia, é dispensável;
b) o procedimento especial dos crimes
praticados por funcionários públicos não
admite absolvição sumária;
c) o interrogatório será realizado como
primeiro ato da instrução;
(FGV, 2016/MPE-RJ) Foi instaurado inquérito
policial, no Rio de Janeiro, para apurar as
condições da morte de Maria, que foi encontrada
já falecida em seu apartamento, onde residia
sozinha, vítima de morte violenta. As
investigações se estenderam por cerca de três
anos, sem que fosse identificada a autoria
delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o
namorado e os vizinhos da vítima. Em razão
disso, o inquérito policial foi arquivado, nos
[...] Seis meses após o arquivamento, superando
a dor da perda da filha, a mãe de Maria resolve
comparecer ao seu apartamento para pegar as
roupas da vítima para doação. Encontra, então,
escondida no armário uma câmera de filmagem
e verifica que havia sido gravada uma briga
entre a filha e um amigo do seu namorado dois
dias antes do crime, ocasião em que este
afirmou que sempre a amou e que se Maria não
terminasse o namoro “sofreria as
[...] Considerando a situação narrada, é correto
afirmar que a filmagem:
a) é considerada prova nova ou notícia de prova
nova, mas não poderá haver desarquivamento,
já que a decisão de arquivamento fez coisa
julgada;
b) não é considerada prova nova ou notícia de
prova nova, tendo em vista que já existia antes
do arquivamento, de modo que não cabe
desarquivamento com esse fundamento;
c) é considerada prova nova ou notícia de prova
nova, podendo haver desarquivamento do
inquérito pela autoridade competente;
d) considerada ou não prova nova ou notícia de
prova nova, poderá gerar o desarquivamento
direto pela autoridade policial para
prosseguimento das investigações;
e) não é considerada prova nova, logo impede o
desarquivamento, mas não é óbice ao
oferecimento direto de denúncia.
c) é considerada prova nova ou notícia de
prova nova, podendo haver desarquivamento
do inquérito pela autoridade competente;
d) considerada ou não prova nova ou notícia de
prova nova, poderá gerar o desarquivamento
direto pela autoridade policial para
prosseguimento das investigações;
e) não é considerada prova nova, logo impede o
desarquivamento, mas não é óbice ao
oferecimento direto de denúncia.
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Promotor de Justiça com atribuição recebe autos
de inquérito policial em que se apura a prática
do crime de estupro de vulnerável, crime este de
ação penal pública incondicionada. Entendendo
que não há prova de que o crime ocorreu, 05
dias após receber os autos, promove pelo
arquivamento, encaminhando o inquérito para
homologação do magistrado. [...]
[...] Tomando conhecimento dessa informação, a
avó da vítima apresenta queixa em ação penal
privada subsidiária da pública. Considerando o
fato narrado, é correto afirmar que tal queixa:
a) deve ser recebida e, em caso de negligência
do querelante, deve ser reconhecida a
perempção;
b) não deve ser recebida, tendo em vista que o
instituto da ação penal privada subsidiária da
pública não foi recepcionado pela Constituição
c) deve ser recebida, podendo o Ministério
Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar
a queixa;
d) não deve ser recebida, pois não houve
omissão do Ministério Público;
e) deve ser recebida e, em caso de negligência
do querelante, o Ministério Público deverá
assumi-la como parte principal, já que não perde
natureza de ação pública.
c) deve ser recebida, podendo o Ministério
Público oferecer denúncia substitutiva ou aditar
a queixa;
d) não deve ser recebida, pois não houve
omissão do Ministério Público;
e) deve ser recebida e, em caso de negligência
do querelante, o Ministério Público deverá
assumi-la como parte principal, já que não perde
natureza de ação pública.
(FGV, 2015/TJ-RO)
Tourinho Filho define a competência como
“o âmbito, legislativamente delimitado,
dentro do qual o órgão exerce o seu Poder
Jurisdicional". Sobre o tema, de acordo com
o Código de Processo Penal, é correto
afirmar que:
a) não sendo conhecido o local da infração,
a competência regular-se-á pelo domicílio de
residência da vítima;
b) no caso de ação penal privada, o
querelante poderá preferir o foro de sua
residência, ainda que conhecido o local da
infração;
c) via de regra, a competência será definida
pelo local em que foi praticada a infração,
d) tratando-se de infração permanente
praticada em território de duas jurisdições, a
competência firmar-se-á pela prevenção;
e) a distribuição realizada para fins de
decretação da prisão preventiva
anteriormente à denúncia não prevenirá a
da ação penal.
d) tratando-se de infração permanente
praticada em território de duas
jurisdições, a competência firmar-se-á
pela prevenção;
e) a distribuição realizada para fins de
decretação da prisão preventiva
anteriormente à denúncia não prevenirá a
da ação penal.
(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega ao conhecimento
do Ministério Público e da Polícia Civil que na
casa de Tício estava escondido um facão que
seria instrumento de crime de homicídio ocorrido
no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor
e da vítima. O Ministério Público entra com
pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo
deferido pelo juiz. Com base nisso, monta
operação com a Chefia da Polícia Civil para
cumprimento do mandado. [...]
[...] Lá chegando, porém, deparam-se com
policiais militares, que, sem mandado,
aproveitaram que a residência estava vazia e
encontraram o facão, que estava em cima da
mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o
cumprimento do mandado e a apreensão do
instrumento, oferecendo o Ministério Público
denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o
acusado alega a ilicitude da prova no que tange
ao facão. No caso, é correto afirmar que:
a) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já
que os policiais ingressaram sem mandado na
residência do réu, de modo que deve ser
desentranhada dos autos;
b) a prova é válida, tendo em vista que havia
flagrante delito quando os policiais ingressaram
na residência de Tício;
c) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em
razão da aplicação da teoria do “Fruto da Árvore
Envenenada”;
d) deve a prova ser mantida nos autos, pois
a legislação apenas proíbe que constem
dos autos a prova ilícita, mas não a
ilegítima;
e) a prova é válida, aplicando-se a ideia da
descoberta inevitável e fonte independente.
d) deve a prova ser mantida nos autos, pois
a legislação apenas proíbe que constem
dos autos a prova ilícita, mas não a
ilegítima;
e) a prova é válida, aplicando-se a ideia
da descoberta inevitável e fonte
independente.
(FGV, 2016/MPE-RJ) Ministério Público
ofereceu denúncia em face de José pela prática
do crime de apropriação indébita. Encerrada a
instrução, entende o promotor que José
empregou fraude em momento pretérito ao
crime, de modo que a posse do bem em
momento algum foi lícita. Em razão disso,
realiza aditamento à denúncia para modificar os
fatos narrados e imputar o crime de estelionato.
O aditamento é recebido e novas provas são
[...] Após o promotor pedir a condenação de
acordo com o aditamento, e a defesa, a
absolvição, o magistrado condena José nos
termos da imputação originária, que é
menos grave. Diante do exposto, é correto
afirmar, de acordo com o Código de
Processo Penal, que, com o aditamento do
Ministério Público, foi aplicado o instituto da:
a) mutatio libelli, não podendo o magistrado
condenar José na imputação originária;
b) emendatio libelli, não podendo o
magistrado condenar José na imputação
originária;
c) mutatio libelli, podendo o magistrado
condenar José na imputação originária;
d) emendatio libelli, podendo o magistrado
condenar José na imputação originária;
e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter
a questão ao Procurador Geral de Justiça,
entendendo que o crime praticado não foi o
de estelionato.
a) mutatio libelli, não podendo o
magistrado condenar José na imputação
originária;
b) emendatio libelli, não podendo o
magistrado condenar José na imputação
originária;
c) mutatio libelli, podendo o magistrado
condenar José na imputação originária;
(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinado membro do
Ministério Público, com atribuição em matéria
criminal, recebeu peças de informação
noticiando a possível prática de um ilícito penal.
É correto afirmar que esse membro:
a) deve necessariamente ajuizar a ação penal
cabível;
b) não pode promover o arquivamento dessas
peças;
c) pode instaurar procedimento
investigatório criminal;
d) deve encaminhar as peças de informação
à Delegacia de Polícia;
e) pode impetrar um mandado de segurança
em favor do suspeito.
c) pode instaurar procedimento
investigatório criminal;
d) deve encaminhar as peças de informação
à Delegacia de Polícia;
e) pode impetrar um mandado de segurança
em favor do suspeito.
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Maria, 30 anos, foi vítima da prática de um crime
de estupro, crime este de ação penal pública
condicionada à representação. Apesar de não
querer falar sobre os fatos ou contribuir para
eventuais investigações, a mãe de Maria
comparece à Delegacia e narra os fatos. Diante
da situação apresentada e sobre o tema
inquérito policial, é correto afirmar que:
a) apesar de o oferecimento de denúncia
depender de representação, a instauração do
inquérito policial independe da mesma;
b) ainda que conclua pela atipicidade dos fatos,
uma vez instaurado formalmente o inquérito
policial, não poderá a autoridade policial mandar
arquivar os autos;
c) o inquérito policial tem como uma de suas
características a indispensabilidade;
d) o Código de Processo Penal proíbe a
reprodução simulada dos fatos antes do
oferecimento da denúncia, ainda que com a
concordância do indiciado;
e) o inquérito policial tem como
características a oralidade, a informalidade
e o sigilo.
a) apesar de o oferecimento de denúncia
depender de representação, a instauração do
inquérito policial independe da mesma;
b) ainda que conclua pela atipicidade dos
fatos, uma vez instaurado formalmente o
inquérito policial, não poderá a autoridade
policial mandar arquivar os autos;
c) o inquérito policial tem como uma de suas
características a indispensabilidade;
(FGV, 2016/MPE-RJ) Determinada vítima de um
crime de injúria, ou seja, delito de ação penal
privada, comparece ao Ministério Público e
solicita reunião com o promotor de justiça para
esclarecimentos. Na ocasião, narra que
identificou serem duas as autoras do crime,
Joana e Carla, que confessaram. Entretanto,
como Joana é amiga de sua filha, a vítima não
tem interesse em oferecer queixa em face da
mesma, mas somente contra Carla. [...]
[...] Considerando os princípios aplicáveis às
ações penais privadas e a situação exposta,
deverá o promotor esclarecer que:
a) aplica-se o princípio da obrigatoriedade às
ações penais privadas, de modo que a queixa
deverá ser formulada em face das duas autoras;
b) aplica-se o princípio da oportunidade às
ações penais privadas, razão pela qual poderá a
vítima formular queixa apenas em face de uma
das autoras do crime;
c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das
ações penais públicas, já que o promotor está
sujeito ao princípio da obrigatoriedade;
d) aplica-se o princípio da disponibilidade às
ações penais privadas, razão pela qual poderá a
vítima formular queixa apenas em face de uma
das autoras do crime;
e) aplica-se o princípio da oportunidade às
ações penais privadas, mas a renúncia em
relação a um dos autores do crime se estende
c) o princípio da indivisibilidade é exclusivo das
ações penais públicas, já que o promotor está
sujeito ao princípio da obrigatoriedade;
d) aplica-se o princípio da disponibilidade às
ações penais privadas, razão pela qual poderá a
vítima formular queixa apenas em face de uma
das autoras do crime;
e) aplica-se o princípio da oportunidade às
ações penais privadas, mas a renúncia em
relação a um dos autores do crime se
(FGV, 2016/MPE-RJ) Chega notícia através da
Ouvidoria do Ministério Público da prática de
determinado crime e que possivelmente haveria
omissão da Delegacia de Polícia na apuração.
Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura
procedimento de investigação criminal no âmbito
da própria Promotoria. Sobre o poder
investigatório do Ministério Público, de acordo
com a atual jurisprudência dos Tribunais
Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem
poder para investigar diretamente e por
meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público
poder de investigação direta, desde que
haja omissão da Polícia Civil, ainda que não
exista inquérito policial instaurado
anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode
investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a
omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de
investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como
eventual foro por prerrogativa de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério
Público exercer o controle da atividade policial.
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode
investigar diretamente se houver inquérito
policial instaurado previamente e confirmada a
omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder
de investigação direta, respeitados os
direitos constitucionais do investigado,
assim como eventual foro por prerrogativa
de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério
(FGV, 2015/TJ-RO) Tradicionalmente, a
doutrina classifica as ações penais como
privadas, públicas incondicionadas, públicas
condicionadas e privadas subsidiária da
pública. Os princípios aplicáveis às ações
exclusivamente privadas são:
a) oportunidade, disponibilidade e
indivisibilidade;
b) obrigatoriedade, indisponibilidade e
indivisibilidade;
c) oportunidade, indisponibilidade e
divisibilidade;
d) oportunidade, disponibilidade e
divisibilidade;
e) obrigatoriedade, disponibilidade e
a) oportunidade, disponibilidade e
indivisibilidade;
b) obrigatoriedade, indisponibilidade e
indivisibilidade;
c) oportunidade, indisponibilidade e
divisibilidade;
d) oportunidade, disponibilidade e
divisibilidade;
e) obrigatoriedade, disponibilidade e
(FGV, 2016/MPE-RJ) O processo penal pode
ser considerado uma relação jurídica processual
envolvendo diversos atores. Dentre esses
sujeitos do processo, tanto a legislação penal
quanto a doutrina preocupa-se em conferir um
tratamento detalhado sobre o acusado e seu
defensor, de modo a se garantir, com isso, o
respeito aos princípios constitucionais da ampla
defesa e do contraditório. Sobre o tema, de
acordo com o Código de Processo Penal, é
a) nenhum acusado poderá ser julgado sem
defensor, exceto se foragido, não podendo
ser localizado;
b) o acusado, em seu interrogatório, possui
direito integral ao silêncio, ou seja, sobre os
fatos imputados e também sobre seus
dados qualificativos;
c) o Ministério Público poderá oferecer
denúncia em face de indivíduo a partir de
características e identidade física, ainda que
desconhecido seu verdadeiro nome ou
completa qualificação;
d) o direito ao silêncio e o direito de não
produzir provas contra si faz com que o
acusado possa, de maneira legal, imputar o
crime pelo qual foi denunciado a terceiro
e) caso o acusado não seja localizado para
ser citado, poderá a citação ocorrer por
edital, permitindo o prosseguimento regular
do processo, ainda que não compareça ou
constitua advogado.
c) o Ministério Público poderá oferecer
denúncia em face de indivíduo a partir de
características e identidade física, ainda que
desconhecido seu verdadeiro nome ou
completa qualificação;
d) o direito ao silêncio e o direito de não produzir
provas contra si faz com que o acusado possa,
de maneira legal, imputar o crime pelo qual foi
denunciado a terceiro determinado, ainda que o
saiba inocente;
(FGV, 2015/DPE-RO) Paulo, juiz de direito, é
casado com Fernanda há 03 (três) anos.
Heloísa, mãe de Fernanda, foi denunciada pela
prática de crime de extorsão que teria praticado
dois anos antes do casamento, apesar de a
denúncia só ter sido oferecida no ano atual. A
ação penal contra Heloísa foi distribuída para a
Vara Criminal da qual Paulo é juiz titular. Nesse
caso, de acordo com o Código de Processo
Penal:
a) restou configurada causa de impedimento;
b) Paulo poderá funcionar como juiz no
processo normalmente, pois o fato foi praticado
antes do casamento;
c) restou configurada causa de suspeição;
d) restou configurada causa de incompetência;
e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo
normalmente, pois não existe vedação quando a
sogra é parte do processo.
a) restou configurada causa de impedimento;
b) Paulo poderá funcionar como juiz no
processo normalmente, pois o fato foi praticado
antes do casamento;
c) restou configurada causa de suspeição;
d) restou configurada causa de incompetência;
e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo
normalmente, pois não existe vedação quando a
sogra é parte do processo.
(FGV, 2016/MPE-RJ) Clarisse foi vítima de um
crime de lesão corporal grave, praticado por seu
primo. O Ministério Público ofereceu denúncia,
requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu
vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de
narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não
comparece à audiência de instrução e
julgamento, apesar de devidamente intimada.
Lucas também foi intimado pessoalmente por
oficial de justiça e não comparece
[...] Considerando a situação narrada e as
previsões do Código de Processo Penal, é
correto afirmar que:
a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser
conduzidos coercitivamente, mas, se
comparecerem, têm obrigação de dizer a
verdade;
b) Lucas poderá ser conduzido
coercitivamente, já que testemunha, mas a
vítima não, e também não poderá ser punida
c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão
ser conduzidas coercitivamente diante da
ausência injustificada;
d) Clarisse poderá ser conduzida
coercitivamente, mas a Lucas somente poderá
ser aplicada multa;
e) Lucas poderá ser conduzido
coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá
ser aplicada multa
c) tanto a testemunha quanto a vítima
poderão ser conduzidas coercitivamente
diante da ausência injustificada;
d) Clarisse poderá ser conduzida
coercitivamente, mas a Lucas somente poderá
ser aplicada multa;
e) Lucas poderá ser conduzido
coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá
ser aplicada multa
(FGV, 2016/MPE-RJ) Tem em curso, perante
Promotoria de Investigação Criminal, inquérito
policial instaurado para apurar a prática do crime
de receptação qualificada (art. 180, §1º - pena:
03 a 08 anos de reclusão e multa). Antes da
denúncia, o Ministério Público formula apenas
requerimento de busca e apreensão,
encaminhando os autos ao juízo e solicitando
que, após decisão, sejam encaminhados para
Delegacia para prosseguimento das
[...] Ao analisar o pedido, o juiz defere o
requerimento ministerial de busca e apreensão
e, ainda, decreta a prisão preventiva do
indiciado. De acordo com o Código de Processo
Penal, a decisão do juiz foi:
a) incorreta, pois não cabe, em hipótese alguma,
prisão preventiva decretada de ofício no
processo penal;
b) válida, pois o juiz pode, a qualquer momento
das investigações ou da ação penal, decretar a
prisão preventiva do indiciado/acusado de ofício;
c) incorreta, pois a pena prevista ao delito não
admite a decretação de prisão preventiva, já que
o crime foi praticado sem violência;
d) incorreta, pois decretada de ofício no curso
das investigações e não no curso de ação penal;
e) válida, pois no momento em que o Ministério
Público formulou requerimento de busca e
apreensão, a decisão do magistrado de decretar
a prisão não é considerada de ofício.
d) incorreta, pois decretada de ofício no
curso das investigações e não no curso de
ação penal;
e) válida, pois no momento em que o Ministério
Público formulou requerimento de busca e
apreensão, a decisão do magistrado de decretar
a prisão não é considerada de ofício.
(FGV, 2015/TJ-RO) Matheus foi denunciado pela
prática de um crime de furto qualificado. Recebida
a denúncia, foi o réu citado para oferecer resposta
a acusação, onde alegou inépcia da denúncia,
falta de condição da ação, afirmou ser inimputável
e, ainda, disse ter agido em estado de
necessidade. De acordo com o disposto no
Código de Processo Penal, é correto afirmar que,
no rito comum ordinário, o acusado será
absolvido sumariamente quando verificar a:
a) inépcia da denúncia;
b) falta de condição da ação;
c) existência manifesta de situação de
estado de necessidade;
d) existência manifesta de
inimputabilidade;
e) existência manifesta de situação de
estado de necessidade e de
inimputabilidade.
a) inépcia da denúncia;
b) falta de condição da ação;
c) existência manifesta de situação de
estado de necessidade;
d) existência manifesta de
inimputabilidade;
e) existência manifesta de situação de
estado de necessidade e de
inimputabilidade.
(FGV, 2016/MPE-RJ)
Secretaria do Ministério Público recebe
representação onde se narra a prática de
um crime comum por imputável em
concurso de agentes com adolescente,
além de um crime militar em conexão com o
crime comum já mencionado. Diante da
conexão existente e das regras previstas no
Código de Processo Penal, é correto afirmar
a) todos os delitos e autores deverão ser
julgados perante a Justiça Militar;
b) todos os delitos e autores deverão ser
julgados perante a Justiça Estadual comum;
c) o delito militar, apesar da conexão, será
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em
relação ao crime comum, o imputável será
julgado perante juízo criminal, e o adolescente,
perante juízo da infância e juventude;
d) o delito militar, apesar da conexão, será
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em
relação ao crime comum, o adolescente e o
imputável deverão ser julgados no juízo criminal;
e) em razão da conexão, o delito militar e o
imputável, em relação ao crime comum, deverão
ser julgados perante o mesmo juízo criminal,
enquanto o adolescente será julgado no juízo da
infância e juventude.
a) todos os delitos e autores deverão ser
julgados perante a Justiça Militar;
b) todos os delitos e autores deverão ser
julgados perante a Justiça Estadual comum;
c) o delito militar, apesar da conexão, será
julgado na Justiça Militar, enquanto que, em
relação ao crime comum, o imputável será
julgado perante juízo criminal, e o
adolescente, perante juízo da infância e
juventude;
(FGV, 2015/DPE-RO) Jorge praticou crime de
estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e
herdeira do proprietário de um grande
estabelecimento comercial localizado em São
Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal
e com as suas circunstâncias, é de ação penal
pública condicionada à representação. Não
houve prisão em flagrante, sendo os fatos
descobertos por outras pessoas diferentes da
vítima apenas uma semana após a ocorrência.
[...] Até o momento, não foi decretada a prisão
preventiva de Jorge. Diante dessa situação,
sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
a) a representação é indispensável para a
propositura da ação penal condicionada, mas a
instauração do inquérito policial dela independe;
b) a ausência de contraditório no inquérito
impede que o advogado do agente tenha acesso
a qualquer elemento informativo produzido,
ainda que já documentado;
c) caso seja instaurado inquérito, concluindo
pela ausência de justa causa, poderá a
autoridade policial determinar o arquivamento
do procedimento diretamente;
d) estando o indiciado solto, o inquérito
policial deverá ser concluído
impreterivelmente no prazo de 15 dias,
prorrogáveis apenas uma vez por igual
período;
e) o arquivamento do inquérito por
ausência de justa causa permite um
posterior desarquivamento pela autoridade
competente, caso surjam novas provas.
e) o arquivamento do inquérito por
ausência de justa causa permite um
posterior desarquivamento pela
autoridade competente, caso surjam
novas provas.
(FGV, 2015/DPE-RO) Renata foi autora de
crime de injúria praticado em desfavor de Ana
Carolina, sua antiga vizinha e, até então, amiga.
Diante disso, Ana Carolina procurou um
advogado e propôs queixa crime, observadas
todas as formalidades legais. Renata foi citada e
a instrução teve seu curso regular. Foi publicada
decisão intimando o defensor da vítima e o
querelante para apresentarem alegações finais,
tendo se mantido inerte por 40 dias.
O fato de o querelante deixar de promover
o andamento desse processo durante 30
dias seguidos, de acordo com o Código de
Processo Penal, configura:
a) perdão tácito do ofendido;
b) perempção;
c) perdão judicial tácito;
d) renúncia ao direito de representação;
e) decadência.
a) perdão tácito do ofendido;
b) perempção;
c) perdão judicial tácito;
d) renúncia ao direito de representação;
e) decadência.
(FGV, 2015/DPE-RO) Kim, 31 anos,
invejada por sua fama e beleza, foi vítima
de crime de ameaça, previsto no artigo 147
do Código Penal, que assim dispõe:
“Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou
gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave: Pena -
detenção de 1 a 6 meses, ou multa.
Parágrafo único. Somente se procede
[...] A carta ameaçadora não foi assinada,
mas constava que foi enviada em
05.01.2015 e recebida em 07.01.2015. No
dia 20.01.2015, Kim descobriu que a
ameaça havia sido realizada por Scott.
Sobre essa situação hipotética, é correto
afirmar que para exercer o direito de
representação, Kim teria o prazo de:
a) 03 meses, contado a partir de
07.01.2015;
b) 06 meses, contado a partir de
20.01.2015;
c) 03 meses, contado a partir de
20.01.2015;
d) 06 meses, contado a partir de
07.01.2015;
e) 03 meses, contado a partir de
a) 03 meses, contado a partir de
07.01.2015;
b) 06 meses, contado a partir de
20.01.2015;
c) 03 meses, contado a partir de
20.01.2015;
d) 06 meses, contado a partir de
07.01.2015;
e) 03 meses, contado a partir de
(FGV, 2015/TJ-PI) Durante investigação
realizada para apurar desvio de verbas do
Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não
incorporadas ao patrimônio estadual, provas
concretas indicam o envolvimento de
determinado Deputado Federal, licenciado
do seu cargo, para exercer a função de
Secretário de Saúde do Estado do Piauí. [...]
[...] Desprezando a questão da conexão
pelo concurso de pessoas, o órgão
jurisdicional que deve conhecer do futuro
processo e julgamento desse agente é:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Deputado Federal;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro
por prerrogativa de função relativo ao cargo
de Deputado Federal;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Secretário de Estado;
d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Secretário de Estado;
e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da
ausência de foro por prerrogativa de função
para o cargo do agente.
[...] Desprezando a questão da conexão
pelo concurso de pessoas, o órgão
jurisdicional que deve conhecer do futuro
processo e julgamento desse agente é:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro
por prerrogativa de função relativo ao
cargo de Deputado Federal;
(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado
processo, após revogar a prisão preventiva
de dois réus, o juízo deixa de dar ciência ao
Ministério Público, que opinara de forma
desfavorável à liberdade dos acusados.
Ultrapassados dois meses, concede-se vista
pessoal dos autos ao Ministério Público, para
que tome ciência da data designada para
audiência em outra Comarca, que ocorrerá
[...] O promotor de Justiça, então, pleiteia a
decretação de nulidade do processo, por
violação do contraditório, o que é rejeitado
pelo magistrado. Obedecidos os
pressupostos e requisitos legais, o recurso
cabível para desafiar a decisão judicial que
negou a decretação de nulidade é:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) correição parcial;
e) mandado de segurança.
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) correição parcial;
e) mandado de segurança.
(FGV, 2015/TJ-PI)
No que pertine à intervenção de terceiros na
ação de habeas corpus, é correto afirmar
que:
a) admite-se a intervenção da vítima em
habeas corpus oriundo de ação pública
incondicionada;
b) admite-se a intervenção da vítima em
habeas corpus oriundo de ação pública
c) admite-se a intervenção do querelante
em habeas corpus oriundo de ação penal
privada;
d) admite-se a intervenção da vítima em
habeas corpus oriundo de ação pública
subsidiária da pública;
e) não se admite a intervenção da vítima,
ainda que sob a forma de querelante.
c) admite-se a intervenção do querelante
em habeas corpus oriundo de ação penal
privada;
d) admite-se a intervenção da vítima em
habeas corpus oriundo de ação pública
subsidiária da pública;
e) não se admite a intervenção da vítima,
ainda que sob a forma de querelante.
(FGV, 2015/TJ-PI)
Crime de injúria racial (artigo 140, § 3º, CP)
praticado por meio da internet, por Tenente
Coronel Policial Militar da ativa cedido para
a Secretaria Estadual da Segurança
Pública, contra jornalistas determinados e
que não tenha ultrapassado as fronteiras
territoriais brasileiras deve ser processado e
julgado:
a) Vara com competência criminal da
Justiça Federal comum;
b) Vara com competência criminal da
Justiça Estadual comum;
c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;
d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;
e) Tribunal de Justiça Militar.
a) Vara com competência criminal da
Justiça Federal comum;
b) Vara com competência criminal da
Justiça Estadual comum;
c) Circunscrição Judiciária Militar Federal;
d) Auditoria da Justiça Militar Estadual;
e) Tribunal de Justiça Militar.
(FGV, 2015/TJ-PI) No que toca à situação
narrada, é correto afirmar que:
a) o efeito devolutivo da apelação não
permite que o Tribunal a aprecie em
exaustivo nível de profundidade;
b) é possível o agravamento da reprimenda,
de ofício, pelo Tribunal, quando o recurso
for da acusação;
c) o efeito devolutivo da apelação permite
que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível
de extensão;
d) a apelação do Ministério Público devolve a
integralidade da matéria para conhecimento
pelo Tribunal;
e) é indevida a majoração da pena em sede
de apelação, pois dessa parte não recorreu a
acusação.
c) o efeito devolutivo da apelação permite
que o Tribunal a aprecie em exaustivo nível
de extensão;
d) a apelação do Ministério Público devolve a
integralidade da matéria para conhecimento
pelo Tribunal;
e) é indevida a majoração da pena em
sede de apelação, pois dessa parte não
recorreu a acusação.
(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO
será caso de rejeição da denúncia é:
a) ser esta manifestamente inepta;
b) faltar a esta pressuposto processual;
c) faltar uma das condições para o legítimo
exercício do direito de ação penal;
d) não estar necessariamente instruída com
inquérito;
e) faltar justa causa para o exercício da ação
(FGV, 2015/TJ-PI) A hipótese abaixo que NÃO
será caso de rejeição da denúncia é:
a) ser esta manifestamente inepta;
b) faltar a esta pressuposto processual;
c) faltar uma das condições para o legítimo
exercício do direito de ação penal;
d) não estar necessariamente instruída com
inquérito;
e) faltar justa causa para o exercício da ação
(FGV, 2015/TJ-PI)
Durante investigação realizada para apurar
desvio de verbas do Sistema Único de Saúde
(SUS), já incorporadas ao patrimônio
estadual, provas concretas indicam o
envolvimento de determinado suplente de
Senador da República, devidamente
diplomado, atualmente exercendo a função
de Secretário de Saúde do Estado do Piauí.
[...] Desprezando a questão da conexão
pelo concurso de pessoas, indique a
alternativa que corresponde ao órgão
jurisdicional que deve conhecer do futuro
processo e julgamento desse agente:
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Senador da República;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro
por prerrogativa de função relativo ao cargo
de Senador da República;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Secretário de Estado;
d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Secretário de Estado;
e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da
ausência de foro por prerrogativa de função
para o cargo do agente.
a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo de
Senador da República;
b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro
por prerrogativa de função relativo ao cargo
de Senador da República;
c) Tribunal de Justiça, pelo foro por
prerrogativa de função relativo ao cargo
de Secretário de Estado;
(FGV, 2015/TJ-PI) Em determinado processo,
após encerrar a instrução oral dos autos e por
não haver qualquer diligência a ser requerida
pelas partes, o magistrado, diante da
complexidade do caso, determinou que estas se
manifestassem em alegações finais por escrito.
Durante a abertura de vista ao Ministério
Público, a acusação requereu a nova oitiva de
uma testemunha que havia sido arrolada pela
defesa e ouvida na audiência de instrução e
[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos
legais, assinale a alternativa que contém o
remédio jurídico cabível para desafiar a
decisão judicial:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) embargos de declaração;
e) habeas corpus.
[...] Obedecidos os pressupostos e requisitos
legais, assinale a alternativa que contém o
remédio jurídico cabível para desafiar a
decisão judicial:
a) apelação;
b) apelação residual;
c) recurso em sentido estrito;
d) embargos de declaração;
e) habeas corpus.
(FGV, 2015/DPE-RO)
Além do magistrado, diversas figuras são de
grande relevância para o deslinde de uma ação
penal, algumas exercendo funções
fundamentais de acordo com o texto
constitucional. Nesse contexto, pode-se citar
como partes do processo em sentido amplo o
Ministério Público, o acusado, o
defensor/advogado, os assistentes de acusação
e os funcionários da Justiça. Sobre o tema, é
a) a presença do defensor/advogado para todos
os atos processuais é indispensável, exceto se o
acusado estiver foragido;
b) a impossibilidade de identificação do acusado
por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos
não retardará a ação penal, quando certa a
identidade física;
c) em que pese funcionários da Justiça, como
regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes
não se estendem aos serventuários;
d) o perito, ainda que nomeado e
devidamente intimado, em caso de não
comparecimento à audiência, não poderá
ser conduzido;
e) o assistente de acusação somente
poderá ingressar no processo até o
momento da apresentação da defesa prévia
pelo acusado
a) a presença do defensor/advogado para todos
os atos processuais é indispensável, exceto se o
acusado estiver foragido;
b) a impossibilidade de identificação do
acusado por seu verdadeiro nome ou outros
qualificativos não retardará a ação penal,
quando certa a identidade física;
c) em que pese funcionários da Justiça, como
regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes
não se estendem aos serventuários;
(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a
decretação de prisão temporária, quando
observados os demais requisitos legais, é:
a) homicídio privilegiado;
b) epidemia culposa;
c) adulteração de substância medicinal;
d) envenenamento de substância alimentícia;
e) tortura.
(FGV, 2015/TJ-PI) O crime que admite a
decretação de prisão temporária, quando
observados os demais requisitos legais, é:
a) homicídio privilegiado;
b) epidemia culposa;
c) adulteração de substância medicinal;
d) envenenamento de substância
alimentícia;
e) tortura.
(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe
sobre o processo e o julgamento colegiado em
primeiro grau de jurisdição de crimes praticados
por organizações criminosas (Lei nº
12.694/2012), é correto afirmar que:
a) a instauração do colegiado deverá ser
comunicada ao órgão correicional;
b) o colegiado será formado pelo juiz do
processo e por dois outros juízes tabelares;
c) o Tribunal de Justiça poderá instaurar o
colegiado, indicando os motivos e as
circunstâncias de risco à integridade física;
d) as reuniões deverão ser sigilosas sempre
que houver risco para a eficácia da medida
processual a ser decretada;
e) a competência do colegiado inicia-se no
ato para o qual foi convocado, estendendo-se
até a prolação da sentença.
(FGV, 2015/TJ-PI) Em relação à lei que dispõe
sobre o processo e o julgamento colegiado em
primeiro grau de jurisdição de crimes praticados
por organizações criminosas (Lei nº
12.694/2012), é correto afirmar que:
a) a instauração do colegiado deverá ser
comunicada ao órgão correicional;
b) o colegiado será formado pelo juiz do
processo e por dois outros juízes tabelares;
(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum
ordinário, o conhecimento do ato judicial que
determina o comparecimento do réu para exame
de dependência toxicológica ocorre por:
a) citação;
b) intimação;
c) notificação;
d) requisição;
e) condução.
(FGV, 2015/TJ-PI) No processo comum
ordinário, o conhecimento do ato judicial que
determina o comparecimento do réu para exame
de dependência toxicológica ocorre por:
a) citação;
b) intimação;
c) notificação;
d) requisição;
e) condução.
(FGV, 2015/PGE-RO) Foi instaurado inquérito
policial para apurar a conduta de Ronaldo,
indiciado como autor do crime de homicídio
praticado em face de Jorge. Ao longo das
investigações, a autoridade policial ouviu
diversas testemunhas, juntando os termos de
oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as
investigações, os autos foram encaminhados
para a autoridade policial. Sobre o inquérito
policial, é correto afirmar que:
a) não é permitido à autoridade policial, em
regra, solicitar a realização de perícias e
exame de corpo de delito, dependendo para
tanto de autorização da autoridade judicial;
b) como instrumento de obtenção de justa
causa, é absolutamente indispensável à
propositura da ação penal;
c) é direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento
investigatório, digam respeito ao exercício do
direito de defesa;
d) constatado, após a instauração do inquérito e
conclusão das investigações, que a conduta do
indiciado foi amparada pela legítima defesa,
poderá a autoridade policial determinar
diretamente o arquivamento do procedimento;
e) uma vez determinado seu arquivamento
pela autoridade competente, independente
do fundamento, não poderá ser
desarquivado, ainda que surjam novas
provas.
c) é direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso aos elementos de
prova que, já documentados em
procedimento investigatório, digam respeito
ao exercício do direito de defesa;
d) constatado, após a instauração do inquérito e
conclusão das investigações, que a conduta do
indiciado foi amparada pela legítima defesa,
poderá a autoridade policial determinar
diretamente o arquivamento do procedimento;
(FGV, 2015/PGE-RO) No dia 01.02.2015,
Lucas foi vítima de um crime de dano
praticado por motivo egoístico, previsto no
art. 163, parágrafo único, inciso IV, do Código
Penal, sendo as autoras do delito Lidiane,
sua ex-namorada, e Rosa, mãe desta. Em
um primeiro momento, porém, Lucas não
tinha conhecimento da autoria delitiva,
somente vindo a descobrir depois de
[...] Considerando que o delito é de ação
penal privada, Lucas, no dia 02.08.2015,
propõe queixa-crime apenas em face de
Rosa, tendo em vista que sempre teve
problemas com a sogra, não tendo interesse
que Lidiane seja processada criminalmente.
Diante do exposto, é correto afirmar que a
queixa, na forma proposta:
a) não poderá ser recebida, pois se aplica à
ação penal privada o princípio da
indivisibilidade;
b) não poderá ser recebida em virtude da
ocorrência da decadência;
c) não poderá ser recebida, pois se aplica à
ação penal privada o princípio da
obrigatoriedade;
d) poderá ser recebida, pois se aplica à
ação penal privada o princípio da
oportunidade;
e) poderá ser recebida, pois se aplica à
ação penal privada o princípio da
disponibilidade.
a) não poderá ser recebida, pois se
aplica à ação penal privada o princípio da
indivisibilidade;
b) não poderá ser recebida em virtude da
ocorrência da decadência;
c) não poderá ser recebida, pois se aplica à
ação penal privada o princípio da
obrigatoriedade;
(FGV, 2015/PGE-RO) Luciana foi
denunciada pelo Ministério Público pela
prática de um crime de furto de energia. O
juiz em atuação na Vara Criminal em que
corre a ação penal é irmão do pai de
Luciana. Ademais, o serventuário da Justiça
que atuaria na hipótese é devedor da
acusada em razão de contrato de locação.
Considerando a situação narrada, é correto
a) o juiz deverá reconhecer seu
impedimento, enquanto o serventuário
poderá atuar na ação penal;
b) o juiz deverá reconhecer sua suspeição,
enquanto o serventuário poderá atuar na
ação penal;
c) tanto o serventuário quanto o juiz
poderão atuar na ação penal;
d) o juiz deverá reconhecer seu
impedimento e ao serventuário são
aplicáveis as prescrições sobre suspeição
do magistrado;
e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e
ao serventuário são aplicáveis as
prescrições sobre suspeição do magistrado.
d) o juiz deverá reconhecer seu
impedimento e ao serventuário são
aplicáveis as prescrições sobre
suspeição do magistrado;
e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e
ao serventuário são aplicáveis as
prescrições sobre suspeição do magistrado.
(FGV, 2015/Prefeitura de Cuiabá-MT)
Gabriel, preso em flagrante em Rondônia,
residente da cidade do Cuiabá, foi
denunciado, perante o juízo competente,
pela prática de diversos delitos em conexão
probatória, sendo que todos os fatos
ocorreram no mesmo dia e no Estado de
Mato Grosso. [...]
[...] Foi a ele imputada a prática de 03 (três)
delitos de furto (pena: 01 a 04 anos de
reclusão e multa), que aconteceram na
cidade de Alta Floresta, 01 (um) crime de
roubo (pena: 04 a 10 anos de reclusão e
multa), ocorrido em Sinop, e 01 (um) crime
de resistência (pena: 02 meses a 02 anos
de detenção), praticado em São Félix do
Araguaia. [...]
[...] Considerando tais informações, é
correto afirmar que Gabriel foi denunciado
perante o juízo criminal da seguinte cidade:
a) Rondônia.
b) Cuiabá.
c) Alta Floresta.
d) Sinop.
e) São Félix do Araguaia.
[...] Considerando tais informações, é
correto afirmar que Gabriel foi denunciado
perante o juízo criminal da seguinte cidade:
a) Rondônia.
b) Cuiabá.
c) Alta Floresta.
d) Sinop.
e) São Félix do Araguaia.
Direito Processual
Resolução de
Questões FGV
Penal

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