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VERDADE
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Prof. Renan Araujo
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HORA DA VERDADE TJRN –
DIREITO PROCESSUAL
PENAL
LEI PROCESSUAL PENAL
NO TEMPO
q Arquivamento e desarquivamento do IP
(FGV / 2022 / TRT13)
Durante as investigações, o delegado de polícia responsável pelo inquérito no
qual se investiga Júlio por prática de crime de furto, impediu o advogado desse
investigado de ter acesso aos autos.
Nesse caso, pode-se afirmar que
A) ao advogado é sempre permitido o acesso aos elementos já documentados
nos autos do inquérito e a todos os elementos decorrentes de diligências em
curso ainda não documentadas.
B) o inquérito é sigiloso e, por isso, ninguém tem acesso aos respectivos autos.
C) somente Júlio pode ter acesso aos autos do inquérito, inclusive aos
elementos decorrentes de diligências em curso ainda não documentadas.
D) o Delegado de Polícia é obrigado a permitir ao advogado o acesso a todos
elementos já documentados nos autos do inquérito. No entanto, o delegado
pode deixar de exibir diligência em curso ainda não documentada.
E) o Delegado de Polícia decidirá fundamentadamente se permitirá ao
advogado o acesso a todos elementos já documentados nos autos do inquérito.
(FGV / 2019 / TJCE)
Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se investiga a
prática do crime de concussão. Intimado a comparecer na Delegacia para
prestar declarações, fica preocupado com as medidas que poderiam ser
determinadas pela autoridade policial, razão pela qual procura seu
advogado.
Com base nas informações expostas, a defesa técnica de Lauro deverá
esclarecer que:
A) a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela
autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a
participar contra sua vontade;
B) a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de
informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em
razão do caráter sigiloso do procedimento;(...)
(FGV / 2019 / TJCE)
(...)
C) o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo
do inquérito policial, não poderão requerer a realização de
diligências durante a fase de investigações;
D) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com
base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado,
ainda que surjam novas provas;
E) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações,
poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo
de 10 (dez) dias.
AÇÃO PENAL E ANPP
q Vedações
q Homologação
q Cumprimento e descumprimento
Prof.
(FGV / 2021 / PCRN)
Ao sair de sua casa, em 17/05/2020, Miriam foi surpreendida por faixa
anônima estendida na via pública com diversas ofensas à sua honra.
Diante da humilhação sofrida, Miriam deixou o país e foi morar no
exterior sem se interessar em descobrir o responsável pelos fatos. Em
03/01/2021, Miriam recebeu mensagem de Sandra, sua antiga vizinha,
confessando ser ela a autora das ofensas, bem como esclarecendo
que informou os fatos ao delegado de polícia, em razão de seu
arrependimento. Miriam entrou em contato com seu advogado, em
25/01/2021, para esclarecimentos jurídicos, informando que
permanece no exterior. O advogado deverá esclarecer naquela data
que o crime praticado seria de injúria, de ação penal privada, logo:
(...)
(FGV / 2021 / PCRN)
(...)
A) a abertura do inquérito policial poderá ser determinada
pela autoridade policial, diretamente, mas a ação penal depende da
iniciativa da vítima;
B) a abertura do inquérito policial não poderá ser determinada pela
autoridade policial nem requerida por Miriam, pois operou-se o prazo
prescricional para representação;
C) a queixa-crime poderá ser oferecida por Miriam, mas, se através de
procurador, exigem-se poderes especiais;
D) a inicial acusatória não poderá ser oferecida por Miriam,
pois operou-se o prazo decadencial;
E) a queixa-crime poderá ser oferecida por Miriam, pessoalmente ou
por procurador sem poderes especiais.
(FGV / 2022 / MPE-BA / ESTÁGIO)
No que se refere ao tema da ação penal, é correto afirmar que:
A) o exercício da ação penal pelo crime de estelionato, em qualquer caso,
depende de representação do ofendido;
B) a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, cabendo ao Ministério Público velar pela sua divisibilidade;
C) não será cabível ação penal privada subsidiária da pública pelo ofendido
quando o órgão de execução do Ministério Público promover o arquivamento
do inquérito policial;
D) nos casos em que a lei exigir a representação do ofendido nos crimes
processados por ação penal pública, a vítima não poderá retratar-se da
representação depois do recebimento da denúncia;
E) todos os crimes contra a honra estão submetidos ao regime da ação penal
privada, salvo quando praticados em desfavor do presidente da República ou
contra chefe de governo estrangeiro, ocasião na qual se processam mediante
ação penal pública, após requisição do ministro da Justiça.
(FGV / 2023 / MPE-SP / OFICIAL)
Acerca da ação penal pública incondicionada e da ação penal pública
condicionada à representação, assinale a afirmativa correta.
A) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal, a qualquer
tempo.
B) O Ministério Público somente pode desistir da ação penal pública
condicionada à representação.
C) O Ministério Público somente pode desistir da ação penal pública
incondicionada.
D) O Ministério Público pode desistir da ação penal até o
recebimento da denúncia.
E) O Ministério Público poderá desistir da ação penal até a prolação
da sentença.
(FGV / 2022 / TJSC / JUIZ)
Poderá a queixa, na ação de iniciativa privada, ser dada
por procurador com poderes especiais, sem a
necessidade de menção ao fato criminoso na
procuração.
(FGV / 2022 / TJSC / JUIZ)
O acordo de não persecução penal poderá ser
formalizado pela autoridade policial, pelo investigado e
seu defensor.
(FGV / 2022 / TJSC / JUIZ)
O descumprimento do acordo de não persecução penal
poderá ser utilizado pelo Ministério Público como
justificativa para o não oferecimento de suspensão
condicional do processo.
(FGV / 2021 / PCRN)
Concluídas investigações de inquérito policial, a
autoridade policial indiciou Francisco, sem envolvimento anterior
com o aparato policial ou judicial pela prática de crimes, como
incurso nas sanções penais do delito de lesão corporal de
natureza gravíssima (Art. 129, §2º, CP –pena: reclusão de 2 a 8
anos). Tendo Francisco confessado formal e circunstancialmente
a prática da infração penal na delegacia, o acordo de
não persecução penal, no caso em tela:
(...)
(FGV / 2021 / PCRN)
(...)
A) poderá ser proposto pelo delegado, considerando a confissão e a
pena mínima cominada ao delito;
B) não poderá ser proposto, diante da natureza do delito imputado;
C) não poderá ser proposto, pois a pena máxima cominada é superior
a quatro anos;
D) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas
não pelo delegado, considerando a pena cominada e a confissão
em sede policial;
E) poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não
pelo delegado, e, havendo concordância do indiciado e de
sua defesa técnica, independerá de homologação judicial.
SUJEITOS DO PROCESSO
Prof.
q Assistente de acusação: habilitação e poderes
(FGV/2021/TJPR/JUIZ)
O juiz deve ser imparcial e competente. Para assegurar a
imparcialidade, a Constituição da República de 1988 estabelece
garantias (Art. 95, caput) e vedações (Art. 95, parágrafo único)
aos magistrados. Além disso, o Código de Processo Penal prevê
hipóteses de impedimentos (Art. 252), incompatibilidades (Art.
253) e suspeições (Art. 254) dos juízes. Em relação a esse tema,
é correto afirmar que:
(...)
(FGV/2021/TJPR/JUIZ)
(...)
A) há suspeição do magistrado quando se encontra com a parte, fora
das dependências do foro, tratando de diversos assuntos, sem
antecipar qualquer decisão da causa;
B) caso o juiz tenha se julgado suspeito em um processo,
relativamente a determinada pessoa, não poderá julgar qualquer
outro feito de que ela seja parte;
C) é possível o reconhecimento da suspeição se a parte injuriar o juiz,
ou, de propósito, der motivo para criar a suspeição;
D) o juiz não poderá reconhecer sua suspeição, por motivo de foro
íntimo, sem explicar a causa;
E) o fato de o juiz já ter condenado várias vezes um acusado pode ser
suscitado como fator para sua suspeição.
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
Prof.
q Consequências da ausência de apresentação de defesa
pelo réu
Intimações
q MP e defensor nomeado – Intimação pessoal
Prof.
v Contagem de prazo – a partir da intimação (súmula 710 do
STF)
(FGV/2020/TJRS/OJA)
Roberto cumpre pena privativa de liberdade em presídio situado na cidade de
Florianópolis. Na comarca de Porto Alegre foi instaurada ação penal em seu
desfavor por suposto cometimento de crime de roubo e realizada a sua citação
por edital, eis que não foi encontrado nos endereços constantes dos autos e não
havia informação de sua prisão.
Nessa situação, é correto afirmar que:
A) a citação por edital é nula, porque cabe ao juízo diligenciar, por todos os
meios e em todas as situações, para obter o correto endereço do réu;
B) encontrando-se preso o réu, a sua requisição supre a citação pessoal;
C) preso o réu durante o curso do prazo da intimação por edital da sentença
condenatória, essa intimação permanece válida;
D) a citação é válida porque cabe ao réu informar o juízo sobre o seu endereço
atualizado;
E) a citação é válida, em razão de encontrar-se preso em outro Estado da
Federação, nos termos de entendimento consolidado do STF.
(FGV/2020/TJRS/OJA)
Ao receber denúncia oferecida contra Carlos, acusado de praticar
crime de roubo com aumento de pena decorrente do emprego de
arma de fogo, o juiz, atendendo ao requerimento do Ministério
Público, decretou a sua prisão preventiva e determinou a sua
citação pessoal no endereço que constava dos autos, e que tinha
sido fornecido pelo réu por ocasião de seu depoimento no
inquérito policial. Ao cumprir os mandados de citação e de prisão,
o oficial de justiça certificou que Carlos encontrava-se em local
incerto e não sabido.
(...)
(FGV/2020/TJRS/OJA)
(...) Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que:
A) cabe ao juiz determinar a citação editalícia de Carlos, ainda que
ele tenha constituído advogado nos autos;
B) cabe a citação por hora certa;
C) cabe a citação mediante entrega da contrafé a um parente que
resida no mesmo endereço do réu;
D) a citação por hora certa não autoriza a continuidade do
processo, que deverá ficar suspenso até que a citação pessoal seja
efetivada;
E) ainda que exista mais de um endereço de Carlos nos autos do
inquérito policial, a citação editalícia será válida se o réu for
procurado somente no endereço em que declarou residir.
PRISÃO E LIBERDADE
PROVISÓRIA
Prof.
q Será utilizado para IMPO quando não for possível o
julgamento no JECRIM
(FGV/2021/TCE-RO/OFICIAL)
No que pertine ao procedimento comum ordinário, fixado no Código de
Processo Penal, é correto afirmar que:
A) é possível a realização do juízo desclassificatório prévio, quando a
classificação jurídica do crime repercute na definição da competência;
B) a reação defensiva à imputação, no procedimento comum ordinário,
ocorre por meio da apresentação da resposta preliminar;
C) no caso de réu detentor de foro por prerrogativa de função, o
procedimento comum ordinário será aplicado na competência originária;
D) a não localização do réu para citação importa em deslocamento para o
juízo criminal comum e aplicação do procedimento próprio;
E) agravantes e atenuantes devem ser calculadas no cômputo da pena
mínima e da pena máxima, para fins de definição do procedimento a ser
aplicado.
Rito do Júri
q Decisões ao final da primeira fase do rito:
q Pronúncia
q Impronúncia
q Absolvição sumária
Prof.
q Desclassificação
Rito do Júri
q Desaforamento - Hipóteses
Ä Súmula 695
Não é cabível Habeas Corpus quando já extinta a pena privativa de
liberdade.
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