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Direito Administrativo|Material Complementar

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ATOS ADMINISTRATIVOS

I – CONCEITO:

“Toda manifestação expedida no exercício da função administrativa, com caráter infralegal, consistente na emissão
de comandos complementares à lei, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos”. (Alexandre Mazza)

II – REQUISITOS/ELEMENTOS
1. Competência
2. Finalidade
3. Forma
4. Motivo
5. Objeto

III – ATRIBUTOS/CARACTERÍSTICAS

- presunção de validade dos atos adm.


- relativa (júris tantum)
Presunção de legitimidade - admite prova em contrário
- inversão do ônus da prova
- existe em todos os atos
- o administrador pode praticar o ato
independentemente de prévia autorização judicial.
- executoriedade: o administrador atua de maneira
Autoexecutoriedade direta.
- exigibilidade: o administrador atua de maneira
indireta.
- Existe quando a lei autorizar ou for uma situação de
urgência.

- praticar o ato de acordo com a lei.


Tipicidade - princípio da legalidade.
- existe em todos os atos.
- o administrador pode praticar o ato
independentemente da concordância do particular.
Imperatividade - poder extroverso.
- existe nos atos de império.

IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS

QUANTO À LIBERDADE:
1. Ato vinculado – sem liberdade de escolha para o administrador.
2. Ato discricionário – com liberdade de escolha para o administrador

QUANTO À FORMAÇÃO:
1. Ato simples – manifestação de um único órgão.
2. Ato complexo – manifestação de vontade de mais de um órgão, formando um
3. Ato composto – um ato principal que depende do “de acordo” de um ato secundário.

QUANTO AO DESTINATÁRIO:
1. Ato geral ou normativo – dirigido para pessoas indeterminadas.
2. Ato individual ou especial – dirigido para destinatário determinado.
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QUANTO AO ALCANCE:
1. Ato interno – efeitos dentro da administração.
2. Ato externo – efeitos perante terceiros.

QUANTO ÀS PRERROGATIVAS:
1. Ato de império – ato praticado com supremacia em relação ao particular.
2. Ato de gestão – ato praticado com igualdade em relação ao particular.

QUANTO AO RESULTADO:
1. Ato ampliativo – aumenta a esfera de interesse do particular.
2. Atos restritivo (ablativo) – limita a esfera de interesse do particular.

QUANTO AO PLANO LÓGICO:


1. Existência – analisa o cumprimento do ciclo de formação do ato.
2. Validade – analisa a conformidade com os requisitos.
3. Eficácia – analisa a aptidão para a produção de efeitos.

V – ESPÉCIES DE ATOS

A) NORMATIVO

Atos, em regra, gerais e abstratos, privativos do chefe do


Decreto poder executivo e expedidos para dar fiel execução à lei.

Regimentos Decorrem do poder hierárquico, disciplinam o


funcionamento interno.
Deliberações Atos normativos ou decisórios dos órgãos colegiados.

Resoluções Versam sobre matéria de interesse interno do respectivo


órgão, inferiores ao decreto
Competência dos ministros para viabilizar a execução de
Instruções normativas lei ou outra norma

B) ENUNCIATIVO:

Cópia autenticada de um ato permanente de interesse


Certidão do requerente que consta de arquivos públicos.

Atestado Ato que comprova uma situação transitória que não


consta dos arquivos públicos.
Parecer Manifestação de órgãos técnicos especializados em
determinado assunto
Apostila Equipara-se a uma averbação.

C) PUNITIVO:
Multa
interdição de atividade
destruição de coisas

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D) ORDINATÓRIO:

Circulares Ato escrito que disciplina determinado serviço para


servidores em serviço específico.
Ofícios São convites ou comunicações escritas.
Atos internos que iniciam sindicâncias, processos
Portarias administrativos ou promovem a designação de
servidores. Expedidos pelos chefes do órgão.

Avisos Atos exclusivos de ministros de estado para temas de


competência interna do ministério.
Despachos Decisões da autoridade pública manifestada por escrito.

Determinações específicas dirigidas aos responsáveis


Ordens de serviço por obras e serviços governamentais.

Instrução Ordem escrita e geral, do superior para seus


subordinados

E) NEGOCIAL:

Licença Ato unilateral, declaratório e vinculado


Ato unilateral, discricionário, constitutivo, precário e no
Autorização interesse predominante do particular

Ato unilateral, discricionário, constitutivo, precário e no


Permissão interesse predominante da coletividade

Ato unilateral e discricionário que realiza a verificação


Aprovação prévia ou posterior da legalidade e do mérito de outro
ato como condição para a produção de efeitos.

Ato unilateral e vinculado que faculta, a todos que


Admissão preencham os requisitos legais, o ingresso em
repartições governamentais ou defere condições
subjetivas.
Visto Ato unilateral e vinculado expedido para controlar a
legitimidade formal de outro ato.
Ato unilateral e vinculado expedido para controlar a
Homologação legalidade e conveniência de outro ato.

dispensa Ato unilateral e discricionário que exime o particular do


desempenho de certa atividade.
Ato unilateral e discricionário pelo qual a administração
Renúncia abre mão de crédito ou direito próprio em favor do
particular
Manifestação administrativa em conjunto com o
particular versando sobre a realização de tarefa ou
Protocolo administrativo abstenção de certo comportamento em favor dos
interesses da administração e do particular.

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VI – EXTINÇÃO DOS ATOS

REVOGAÇÃO ANULAÇÃO
Motivo = Conveniência e oportunidade Motivo = ilegalidade

Competência = só a administração Competência = administração + judiciário

Decisão discricionária Decisão vinculada

Atinge = Atos discricionários Atinge = Atos vinculados + Discricionários.

Efeito = ex nunc Efeito = ex tunc (regra)

Prazo = Não tem Prazo = 5 anos, salvo má-fé.

VII – CONVALIDAÇÃO / SANATÓRIA


- defeitos (vícios, erros) sanáveis.
- não se admite: defeitos – finalidade, motivo, objeto.
- se admite: defeitos – competência (salvo, competência exclusiva) e forma (salvo, se necessária para a validade do
ato).
- efeito: ex tunc
- teoria dos atos sanatórios:
a) ratificação: corrige defeito de competência.
b) reforma: elimina a parte viciada do ato defeituoso.
c) conversão: transforma um ato defeituoso em um novo ato válido

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
` 1. Administração pública: princípios básicos.
` 2. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder
disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e
abuso do poder
` 3. Organização administrativa da União: administração
direta e indireta;
` 4. Ato administrativo: conceito; requisitos; atributos;
classificação; espécies; anulação; revogação; convalidação;
discricionariedade e vinculação;
` 5. Controle e responsabilização da administração:
controle administrativo; controle judicial; controle
legislativo;
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
` 6. Responsabilidade civil do Estado `
` 7. Licitações (Lei nº 8666/1993 e suas alterações e Lei
10.520/2002): conceito, objeto, finalidades e princípios, ` /prof.anaclaudiacampos
obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade, vedação,
modalidades, procedimentos e fases, revogação,
invalidação, desistência e controle;
` 8. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, @profanaclaudiacampos
deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função
públicos.

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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO PELA CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE
LEGISLATIVO. JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO.
.

` CONCEITO:

` “conjunto de mecanismos jurídicos e


administrativos por meios dos quais se exerce
o poder de fiscalização e revisão da atividade
administrativa em qualquer das esferas de
poder.”
` (José dos Santos Carvalho Filho)

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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE


EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE
JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO. JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO.

` CLASSIFICAÇÃO: ` CLASSIFICAÇÃO:

` 1) Quanto ao órgão controlador: ` 3) Quanto à natureza do controle:


` a) controle legislativo; ` a) controle de legalidade;
` b) controle judicial;
` b) controle de mérito
` c) controle administrativo.

` 2) Quanto à extensão do controle: ` 4) Quanto ao âmbito do controle:


` a) controle interno; ` a) controle por subordinação;
` b) controle externo. ` b) controle por vinculação.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE
EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE
JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO. JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO.

` CLASSIFICAÇÃO: ` SUMULAS STF

` Súmula Vinculante 3, STF: Nos processos perante o Tribunal de


` 5) Quanto ao momento do controle: Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa
` a) controle prévio (a priori); quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação
` b) controle concomitante; da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma
` c) controle posterior (a posteriori). e pensão.

` Súmula Vinculante 21, STF: É inconstitucional a exigência de


` 6) Quanto à iniciativa:
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
` a) controle de ofício; admissibilidade de recurso administrativo.
` b) controle provocado.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO


CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE
EXERCIDO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE LEGISLATIVO.
JUDICIAL. CONTROLE LEGISLATIVO.

` SUMULAS STF

` Súmula 346, STF: A administração pública pode declarar a


nulidade dos seus próprios atos.

` Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos,


quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO
PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE
LEGISLATIVO. LEGISLATIVO.

` 1. (FCC/TCE-SP/2015) O controle da Administração pública pode ser ` 1. (FCC/TCE-SP/2015) O controle da Administração pública pode ser
definido como o poder-dever de fiscalização e correção exercido pelos definido como o poder-dever de fiscalização e correção exercido pelos
órgãos aos quais é conferido, com o objetivo de garantir a conformidade de órgãos aos quais é conferido, com o objetivo de garantir a conformidade de
atuação com os princípios impostos pelo ordenamento jurídico. Nesse atuação com os princípios impostos pelo ordenamento jurídico. Nesse
contexto, o controle dos aspectos de conveniência e oportunidade contexto, o controle dos aspectos de conveniência e oportunidade
subjacentes à prática de atos administrativos discricionários subjacentes à prática de atos administrativos discricionários
` a) é passível de ser exercido no âmbito do controle externo, salvo para ` a) é passível de ser exercido no âmbito do controle externo, salvo para
verificação de economicidade. verificação de economicidade.
` b) é próprio do poder de tutela a que se submetem as entidades integrantes ` b) é próprio do poder de tutela a que se submetem as entidades integrantes
da Administração Indireta. da Administração Indireta.
` c) está presente no controle interno e constitui expressão da autotutela. ` c) está presente no controle interno e constitui expressão da autotutela.
` d) é decorrência da hierarquia e somente pode ser exercido por autoridade ` d) é decorrência da hierarquia e somente pode ser exercido por autoridade
superior àquela que praticou o ato. superior àquela que praticou o ato.
` e) é vedado em sede de controle interno, que admite apenas a verificação de ` e) é vedado em sede de controle interno, que admite apenas a verificação de
aspectos de legalidade. aspectos de legalidade.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE EXERCIDO
PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTROLE JUDICIAL. CONTROLE
LEGISLATIVO. LEGISLATIVO.

` 2. (FCC/AUDITOR-GO/2015) Quanto ao sistema de controle incidente ` 2. (FCC/AUDITOR-GO/2015) Quanto ao sistema de controle incidente
sobre a atuação administrativa, a Administração pública está sujeita à sobre a atuação administrativa, a Administração pública está sujeita à
` a) controle interno e à controle externo de seus atos, este último, via de ` a) controle interno e à controle externo de seus atos, este último, via de
regra, efetivado pelos Poderes Legislativo e Judiciário e alicerçado nos regra, efetivado pelos Poderes Legislativo e Judiciário e alicerçado nos
mecanismos de controles recíprocos entre os Poderes. mecanismos de controles recíprocos entre os Poderes.
` b) controle externo de seus atos, que, via de regra, é alicerçado nos princípios ` b) controle externo de seus atos, que, via de regra, é alicerçado nos princípios
hierárquico e disciplinar. hierárquico e disciplinar.
` c) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido ` c) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido
pelo Poder Judiciário, mediante provocação, e o segundo pelo Legislativo de pelo Poder Judiciário, mediante provocação, e o segundo pelo Legislativo de
ofício, por intermédio do Tribunal de Contas. ofício, por intermédio do Tribunal de Contas.
` d) autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e, ` d) autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e,
também, pelos Tribunais de Contas. também, pelos Tribunais de Contas.
` e) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido ` e) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido
pelo Poder Legislativo, por intermédio do Tribunal de Contas e o segundo pelo Poder Legislativo, por intermédio do Tribunal de Contas e o segundo
pelo Poder Judiciário. pelo Poder Judiciário.
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` CONCEITO:

` “No âmbito do direito público, temos que a


responsabilidade civil da Administração Pública evidencia-se
na obrigação que tem o Estado de indenizar os danos
patrimoniais ou morais que seus agentes, atuando em seu
nome, ou seja, na qualidade de agentes públicos, causem a
esfera juridicamente tutelada dos particulares. Traduz-se,
pois, na obrigação de reparar economicamente danos
patrimoniais, e com tal reparação se exaure”.
` (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

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` EVOLUÇÃO HISTÓRICA: ` EVOLUÇÃO HISTÓRICA:

` 1.Teoria da irresponsabilidade estatal; ` 3.Teoria da responsabilidade objetiva;


Teoria da responsabilidade sem culpa;
Estados Absolutistas
Teoria publicista;
“The king can do no wrong”. Fundamenta o dever de indenizar na noção do risco;
Requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal.
` 2.Teoria da responsabilidade subjetiva;
Teoria da responsabilidade com culpa;
3.1 – Teoria do risco integral.
Teoria civilista;
requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal; d)dolo ou culpa. 3.2 – Teoria do risco administrativo.

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` RESPONSABILIDADE OBJETIVA:
` RESPONSABILIDADE OBJETIVA:
` Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de ` EXCLUDENTES:
serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a ` 1. Culpa exclusiva da vítima;
terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou ` 2. Força maior;
culpa.
` 3. Culpa de terceiro.
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RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO

` DANOS POR OMISSÃO:

` “ Celso Antonio bandeira de Mello vem sustentando há vários


anos que os danos por omissão se submetem à teoria subjetiva.
Atualmente, é também o entendimento adotado pelo STF e pela
doutrina majoritária.
Em linhas gerais, sustenta-se que o Estado só pode ser
condenado a ressarcir prejuízos atribuídos a sua omissão quando
a legislação considera obrigatória a prática da conduta omitida.
Assim a omissão que gera responsabilidade é aquela violadora de
um dever de agir”.
(Alexandre Mazza)

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RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO

` 1. (FCC/DPE-SP/2016) Considere as assertivas abaixo acerca do tema ` 1. (FCC/DPE-SP/2016) Considere as assertivas abaixo acerca do
Responsabilidade Civil do Estado. tema Responsabilidade Civil do Estado.
` I. A Constituição Federal define, em seu artigo 37, § 6° , o instituto da ` III. Em princípio, os atos judiciais, aqueles praticados por membros do
responsabilidade extracontratual objetiva às pessoas jurídicas de direito Poder Judiciário como exercício típico da função jurisdicional, não
público interno e, com relação às pessoas jurídicas de direito privado acarretam a responsabilização objetiva do Estado em indenizar o
prestadoras de serviços públicos, a responsabilidade subjetiva, facultando, jurisdicionado, salvo nas hipóteses de erro judiciário, prisão além do
em ambos os casos, ação de regresso em face do funcionário responsável período definido em sentença e em outros casos expressos em lei.
pela ocorrência.
` Está correto o que se afirma APENAS em
` II. Para configurar a hipótese de responsabilidade objetiva do Estado
deverão concorrer requisitos, quais sejam o fato administrativo, assim ` a)I.
compreendido o comportamento de agente do Poder Público, ` b)III.
independentemente de culpa ou dolo, ainda que fora de suas funções, mas ` c)I e III.
a título de realizá-las, o dano, patrimonial ou moral, que acarrete um
` d)I e II.
prejuízo ao administrado e a relação de causalidade entre o fato e o dano
percebido. ` e)II e III.
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RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO

` 1. (FCC/DPE-SP/2016) Considere as assertivas abaixo acerca do ` 2. (FCC/PREFEITURA-PI/2016) A responsabilização do Estado, nos casos
tema Responsabilidade Civil do Estado. de morte de detento, causada por terceiro, durante rebelião, dá-se sob a
modalidade
` III. Em princípio, os atos judiciais, aqueles praticados por membros do
` a) subjetiva, cabendo ao autor demonstrar a culpa do agente público que deu
Poder Judiciário como exercício típico da função jurisdicional, não
causa ou deixou acontecer o falecimento, demandando-o em litisconsórcio com
acarretam a responsabilização objetiva do Estado em indenizar o o poder público.
jurisdicionado, salvo nas hipóteses de erro judiciário, prisão além do
` b) objetiva, pois fica demonstrado o nexo de causalidade entre o dever legal do
período definido em sentença e em outros casos expressos em lei. Estado preservar a incolumidade física do detento e o falecimento ocorrido.
` Está correto o que se afirma APENAS em ` c) subjetiva, presumindo-se a culpa do agente público para formação do nexo de
` a)I. causalidade entre a atuação do Estado e o evento danoso, evitável ou inevitável.
` b)III. ` d) da teoria do risco integral, admitidas as excludentes de responsabilidade para
os casos em que demonstrado que não fora possível agir para evitar o evento
` c)I e III. danoso.
` d)I e II. ` e) objetiva, quando o falecimento é causado comissivamente por agente público
` e)II e III. e sob a modalidade subjetiva em relação ao agente que deve ser demandado em
litisconsórcio, em razão do dolo.
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RESPONSABIILIDADE CIVIL DO ESTADO

` 2. (FCC/PREFEITURA-PI/2016) A responsabilização do Estado, nos casos


de morte de detento, causada por terceiro, durante rebelião, dá-se sob a
modalidade
` a) subjetiva, cabendo ao autor demonstrar a culpa do agente público que deu
causa ou deixou acontecer o falecimento, demandando-o em litisconsórcio com
o poder público.
` b) objetiva, pois fica demonstrado o nexo de causalidade entre o dever legal do
Estado preservar a incolumidade física do detento e o falecimento ocorrido.
` c) subjetiva, presumindo-se a culpa do agente público para formação do nexo de
causalidade entre a atuação do Estado e o evento danoso, evitável ou inevitável.
` d) da teoria do risco integral, admitidas as excludentes de responsabilidade para
os casos em que demonstrado que não fora possível agir para evitar o evento
danoso.
` e) objetiva, quando o falecimento é causado comissivamente por agente público
e sob a modalidade subjetiva em relação ao agente que deve ser demandado em
litisconsórcio, em razão do dolo.
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