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Atos Administrativos
Atos administrativos – são uma espécie dos atos da administração.
GÊNERO
1. Atos políticos ou de governo
- Competência extraída da CF/88
- Fruto do exercício da Função Política
- Ex.: Decreto de intervenção federal
ATOS DA 2. Atos Privados
ADMINISTRAÇÃO
- Sem a utilização de prerrogativas de dir.
público.
3. Atos materiais
- Fatos administrativos.
4. Atos administrativos:
- Ato praticado pela Adm. Pública ou por quem
lhe faça as vezes.
- No exercício da função administrativa.
- Sob o regime de direito público (com todas as
prerrogativas).
- Manifestando vontade do Poder Público.
- Sujeito ao controle de legalidade pelo Poder
Judiciário, apenas.
- Excluídos contratos e convênios
administrativos em razão de sua bilateralidade.
- Ato vinculado:
1. Ato praticado pela Adm. Pública no exercício do Poder Vinculado
2. Atuação definida e limitada pela lei que estabelece todos os elementos do ato.
3. Não há margem ao Agente Público diante do caso concreto.
- Ato discricionário:
1. Ato praticado pela Adm. Pública no exercício do Poder Discricionário.
2. Atuação definida pelo mérito da Adm. Pública (juízo de oportunidade e
conveniência)
3. Exercido dentro do limite da lei.
- Controle exercido pelo poder judiciário sobre os atos administrativos – artigo
5°, XXV, CF/88:
-> o juiz pode controlar os limites do mérito administrativos, uma vez que são
impostos pela lei.
-> os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são limitadores à
discricionariedade.
-> a Adm. Pública fica sujeita ao controle jurisdicional no que diz respeito à
adequação a lei, nunca ao mérito administrativo.
1. SUJEITO OU COMPETÊNCIA:
Delegação de Competência:
- É a extensão de competência, de forma temporária, para um outro agente de
mesma hierarquia ou de nível hierárquico inferior, para o exercício de
determinados atos especificados no instrumento de delegação.
- Ato de delegação deve definir o tempo e a matéria a ser delegada (sendo nula
a delegação genérica)
- O ato de delegação deve ser publicado.
- O ato praticado por delegação deve ser considerado como praticado pelo
agente delegado.
- Proibido delegar ou avocar:
a) no caso de competência exclusiva;
b) para decisão de recurso hierárquico;
c) para edição de ato normativo.
Avocação de Competência:
- Ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente.
- Deve haver subordinação.
- Caráter temporário e restrito.
- A avocação visa evitar decisões contraditórias dentro da atuação
administrativa.
- Proibido delegar ou avocar:
a) no caso de competência exclusiva;
b) para decisão de recurso hierárquico;
c) para edição de ato normativo.
2. FINALIDADE:
- É o escopo do ato administrativo.
- Possui duas espécies:
a) genérica: realização do interesse público.
- Elemento discricionário
- Desvio de finalidade genérica: quando não busca o interesse público – desvio
de poder.
b) específica: definida em lei (para cada ato especificamente)
- Elemento vinculado
- Desvio de finalidade
- Tredestinação (lícita ou ilícita).
3. FORMA:
- É a exteriorização do ato.
- Determinada por lei.
- Ausência de forma – ilegalidade do ato.
- Silêncio da Adm. Pública – não significa nada, a não ser, que haja uma
consequência jurídica prevista em lei, diante do silencio da adm.
- Desde que não gere prejuízo ao interesse público nem a terceiros e desde que
mantido o interesse público, o vício de forma é sanável. Não obstante seja
possível a responsabilização dos agentes públicos causados por vício.
- O princípio da solenidade exige forma, logo, ainda que não haja determinação
legal neste sentido, ou atos adm., em regra, devem ser praticados em vernáculo
(língua portuguesa).
- A forma só não será elemento vinculado, se a lei estabelecer mais de uma
possível ou se for silente.
4. MOTIVO:
- Motivo x Motivação:
- Motivação representa somente a exposição dos motivos do ato;
- Motivação integra a “formalização do ato”.
- Motivação Aliunde:
a) presente sempre que, ao invés de expor os motivos que deram ensejo à
prática do ato, o administrador remete sua motivação aos fundamentos
apresentados por um ato administrativo anterior que o justificou.
b) trata-se de forma de garantir uma maior eficiência e rapidez na solução das
controvérsias.
c) em determinados casos a motivação pode ser dispensada pela lei ou por
disposição da própria CF/88.
- Teoria dos Motivos Determinantes:
Os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo
vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será
ilegal.
5. OBJETO:
1. Presunção de Veracidade:
2. Presunção de Legitimidade
3. Imperatividade ou Coercibilidade:
4. Exigibilidade:
5. Autoexecutoriedade:
- Permite que a Adm. Pública realize a execução material dos atos
administrativos e dispositivos legais.
- A aplicação de meios diretos de execução dos atos administrativos.
- Independe de decisão judicial.
- Esse atributo não está presente em todos os atos administrativos, sempre
dependerá de previsão normativa ou de situação de urgência.
- Contraditório diferido ou postergado: nos casos de urgência, o poder público
poderá executar o ato administrativo, sem que tenha havido processo anterior.
6. Tipicidade:
- Classificação:
e) Quanto à estrutura:
Espécies:
b) REVOGAÇÃO:
d) CADUCIDADE:
e) CONTRAPOSIÇÃO (DERRUBADA):
a) Atos Normativos:
b) Atos Ordinatórios:
d) Atos Enunciativos:
e) Atos Punitivos: Por meio dos quais o Poder Público determina a aplicação
de sanções administrativas, a agentes públicos ou particulares.