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Aula 04 – Direito Administrativo

Atos Administrativos
Atos administrativos – são uma espécie dos atos da administração.
GÊNERO
1. Atos políticos ou de governo
- Competência extraída da CF/88
- Fruto do exercício da Função Política
- Ex.: Decreto de intervenção federal
ATOS DA 2. Atos Privados
ADMINISTRAÇÃO
- Sem a utilização de prerrogativas de dir.
público.

3. Atos materiais
- Fatos administrativos.
4. Atos administrativos:
- Ato praticado pela Adm. Pública ou por quem
lhe faça as vezes.
- No exercício da função administrativa.
- Sob o regime de direito público (com todas as
prerrogativas).
- Manifestando vontade do Poder Público.
- Sujeito ao controle de legalidade pelo Poder
Judiciário, apenas.
- Excluídos contratos e convênios
administrativos em razão de sua bilateralidade.

- ATOS ADMINISTRATIVOS: atos unilaterais (expressão de vontade)

- Ato vinculado:
1. Ato praticado pela Adm. Pública no exercício do Poder Vinculado
2. Atuação definida e limitada pela lei que estabelece todos os elementos do ato.
3. Não há margem ao Agente Público diante do caso concreto.

- Ato discricionário:
1. Ato praticado pela Adm. Pública no exercício do Poder Discricionário.
2. Atuação definida pelo mérito da Adm. Pública (juízo de oportunidade e
conveniência)
3. Exercido dentro do limite da lei.
- Controle exercido pelo poder judiciário sobre os atos administrativos – artigo
5°, XXV, CF/88:
-> o juiz pode controlar os limites do mérito administrativos, uma vez que são
impostos pela lei.
-> os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são limitadores à
discricionariedade.
-> a Adm. Pública fica sujeita ao controle jurisdicional no que diz respeito à
adequação a lei, nunca ao mérito administrativo.

- Elementos ou Requisitos dos Atos Administrativos:


1. Sujeito/competência; elementos vinculados
2. Finalidade;
3. Forma; - elemento vinculado, porém, se a lei não exigir a forma de maneira
expressa, desde que atinja os pré-requisitos legais, pode-se aplicar qualquer
forma ao ato.
4. Motivo; elementos discricionáriosdo ato.
5. Objeto.

1. SUJEITO OU COMPETÊNCIA:

- Elemento vinculado definido pela CF/88.


- Atribuição normativa da legitimação.
- Ato deve ser praticado por Agente Público.
- O Agente Público deve ter capacidade para a prática do ato administrativo.

OBS: Os agentes políticos, os secretários e ministros de Estado, além dos


membros da magistratura e do MP expedem atos administrativos.
OBS: Particulares em colaboração com o poder público (ex.: jurados e mesários)
expedem atos administrativos.
OBS: Toda competência é limitada.

Delegação de Competência:
- É a extensão de competência, de forma temporária, para um outro agente de
mesma hierarquia ou de nível hierárquico inferior, para o exercício de
determinados atos especificados no instrumento de delegação.
- Ato de delegação deve definir o tempo e a matéria a ser delegada (sendo nula
a delegação genérica)
- O ato de delegação deve ser publicado.
- O ato praticado por delegação deve ser considerado como praticado pelo
agente delegado.
- Proibido delegar ou avocar:
a) no caso de competência exclusiva;
b) para decisão de recurso hierárquico;
c) para edição de ato normativo.

Avocação de Competência:
- Ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente.
- Deve haver subordinação.
- Caráter temporário e restrito.
- A avocação visa evitar decisões contraditórias dentro da atuação
administrativa.
- Proibido delegar ou avocar:
a) no caso de competência exclusiva;
b) para decisão de recurso hierárquico;
c) para edição de ato normativo.

2. FINALIDADE:
- É o escopo do ato administrativo.
- Possui duas espécies:
a) genérica: realização do interesse público.
- Elemento discricionário
- Desvio de finalidade genérica: quando não busca o interesse público – desvio
de poder.
b) específica: definida em lei (para cada ato especificamente)
- Elemento vinculado
- Desvio de finalidade
- Tredestinação (lícita ou ilícita).

3. FORMA:

- É a exteriorização do ato.
- Determinada por lei.
- Ausência de forma – ilegalidade do ato.
- Silêncio da Adm. Pública – não significa nada, a não ser, que haja uma
consequência jurídica prevista em lei, diante do silencio da adm.
- Desde que não gere prejuízo ao interesse público nem a terceiros e desde que
mantido o interesse público, o vício de forma é sanável. Não obstante seja
possível a responsabilização dos agentes públicos causados por vício.
- O princípio da solenidade exige forma, logo, ainda que não haja determinação
legal neste sentido, ou atos adm., em regra, devem ser praticados em vernáculo
(língua portuguesa).
- A forma só não será elemento vinculado, se a lei estabelecer mais de uma
possível ou se for silente.

4. MOTIVO:

- As razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato.


- Há uma coincidência entre a situação prevista em lei como necessária à
precipitação da conduta estatal e a circunstância fática.

OBS: a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de


direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido.

- Motivo x Motivação:
- Motivação representa somente a exposição dos motivos do ato;
- Motivação integra a “formalização do ato”.

OBS: Se houver motivação, mas os motivos forem falsos ou não


corresponderem com a lei. O ato é viciado, por ilegalidade no elemento motivo,
OBS: Se a situação fática for verdadeira e tiver correspondência legal, mas a
motivação não foi realizada, trata-se de ato com vício no elemento forma.
OBS: Para a doutrina majoritária, com base no artigo 50 da lei 9.784/99, a
motivação é obrigatória a todos os atos administrativos (vinculados e
discricionários). Exceto: nomeação/exoneração de cargos comissionados de
confiança.

- Súmula 684 STF – Inconstitucional o veto não motivado à participação de


candidato a concurso público.

- Motivação Aliunde:
a) presente sempre que, ao invés de expor os motivos que deram ensejo à
prática do ato, o administrador remete sua motivação aos fundamentos
apresentados por um ato administrativo anterior que o justificou.
b) trata-se de forma de garantir uma maior eficiência e rapidez na solução das
controvérsias.
c) em determinados casos a motivação pode ser dispensada pela lei ou por
disposição da própria CF/88.
- Teoria dos Motivos Determinantes:
Os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo
vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será
ilegal.

5. OBJETO:

- Efeito causado pelo ato administrativo no mundo jurídico, em virtude de sua


prática.
- É a disposição da conduta estatal, ou seja, aquilo que fica decidido pela prática
do ato.
- O objeto deve ser lícito, possível, factível e determinado ou determinável.

Atributos dos Atos Administrativos:

1. Presunção de Veracidade:

- Prerrogativa de todo ato administrativo


- Presunção relativa dos fatos.
- Trata-se de presunção relativa.
- Consequência? Inversão do ônus da prova.

2. Presunção de Legitimidade

- Prerrogativa de que o ato foi editado em conformidade com a lei e com o


ordenamento jurídico.
- Trata-se de presunção relativa.
- Consequência? Inversão do ônus da prova
- Confere maior celeridade à atuação administrativa, uma vez que, após a prática
do ato, esse estará apto a produzir efeitos automaticamente, como se válido
fosse, até que se declare sua ilegalidade por decisão administrativa ou judicial.

3. Imperatividade ou Coercibilidade:

- O ato administrativa pode criar unilateralmente obrigações aos particulares,


independência da anuência destes.
- Possibilidade de a Adm. Pública criar poderes extroversos (a terceiros).
- Presente na maioria dos atos administrativos: os atos que definem direitos e
vantagens não são imperativos.

4. Exigibilidade:

- Poder de aplicar sanções administrativas como multas, advertências,


interdições.
- Independe de decisão judicial.
- Presente na maioria dos atos administrativos.
- Não dispensa o devido processo legal.
- Súmula 321, STJ: no processo administrativo para imposição de multa de
trânsito, são necessárias as notificações de autuação e da aplicação da pena
decorrente da infração.

5. Autoexecutoriedade:
- Permite que a Adm. Pública realize a execução material dos atos
administrativos e dispositivos legais.
- A aplicação de meios diretos de execução dos atos administrativos.
- Independe de decisão judicial.
- Esse atributo não está presente em todos os atos administrativos, sempre
dependerá de previsão normativa ou de situação de urgência.
- Contraditório diferido ou postergado: nos casos de urgência, o poder público
poderá executar o ato administrativo, sem que tenha havido processo anterior.

6. Tipicidade:

- Exigência de que todo ato administrativo esteja previsto em lei, ou seja,


corresponda a um tipo legal previamente definido.
- Não se configura prerrogativa concedida ao ente estatal, mas sim limitação
para a prática de atos não previamente estipulados em lei.

Fases dos Atos Administrativos:


1) Perfeição: cumprimento das etapas necessárias à formação do ato. Ato
perfeito não é retratável, mas pode ser revisado e até anulado em face do
princípio administrativo da autotutela (súmula 346 e 473 STF).
2) Validade: todas as etapas realizadas estiverem de acordo com a lei.
3) Eficácia: aptidão para produção de efeitos concedida ao ato
administrativo, alguns têm eficácia imediata, logo após a publicação, mas
outros podem ter sido editados com previsão de termos inicias ou
condições suspensivas, sendo atos ineficazes, portanto, enquanto a
situação de pendência não for resolvida.

- Ato administrativo consumado é aquele que já produziu todos os efeitos


que estavam definidos em seu bojo.

- O ato administrativo pode ser:


a) Perfeito, válido e eficaz;
b) Perfeito, válido e ineficaz (atos pendentes)
c) Perfeito, inválido e eficaz;
d) Perfeito, inválido e ineficaz;
e) inexistente (não é perfeito)

- Classificação:

a) Quanto ao grau de liberdade:

VINCULADOS TODOS OS ELEMENTOS


DEFINIDOS EM LEI,
DISCRICIONÁRIOS MARGEM DE OPORTUNIDADE
E CONVENIÊNCIA

b) Quanto a formação de vontade:

SIMPLES ÚNICA MANIFESTAÇÃO DE


VONTADE
COMPOSTOS UMA VONTADE PRINCIPAL E A
VONATDE QUE RATIFICA ESTA.
COMPLEXOS SOMA DE VONTADES DE
ÓRGÃOS PÚBLICOS
INDEPENDENTES, DE MESMA
HIERARQUIA

c) Quantos aos destinatários:

GERAIS  REFEREM-SE A UMA


QUANTIDADE
INDETERMINADA DE
PESSOAS, COM CARÁTER
ABSTRATO E IMPESSOAL
 DEPENDEM DE
PUBLICAÇÃO PARA QUE
ESTEJAM APTOS A
PRODUZIR EFEITO.
INDIVIDUAIS  HÁ DISCRIMINAÇÃO
ESPECÍFICA DE QUAIS
AGENTES OU
PARTICULARES SE
SUBMETEM ÀS
DISPOSIÇÕES DA
CONDUTA.
 PODE-SE REFERIR A
VÁRIOS INDIVÍDUOS.
 MAS ELES ESTARÃO
TODOS EXPLICITADOS NO
ATO ADMINISTRATIVO.
d) Quanto ao Objeto:

IMPÉRIO NOS QUAIS A ADM. ATUA COM


PRERROGATIVA DE PODER
PÚBLICO
GESTÃO A ADM. ATUA EM SITUAÇÃO DE
IGUALDADE COM O
PARTICULAR.
EXPEDIENTE PRATICADOS COMO FORMA DE
DAR ANDAMENTO À ATIVIDADE
ADMINISTARTIVA, NÃO
CONFIGURAM MANIFESTAÇÃO
DE VONTADE DO ESTADO, MAS
SIM, A EXECUÇÃO DE
CONDUTAS PREVIAMENTE
DEFINIDAS.

e) Quanto à estrutura:

CONCRETOS FINALIDADE DE RESOLVER


UMA SITUAÇÃO ESPECÍFICA,
EXAURINDO SEUS EFEITOS EM
UMA ÚNICA APLICAÇÃO.
ABSTRATOS DEFINEM UMA REGRA
GENÉRIA QUE DEVERÁ SER
APLICADA SEMPRE QUE A
SITUAÇÃO DESCRITA NO ATO
OCORRER DE FATO.

f) Quanto aos efeitos:

CONSTITUTIVOS CRIAM UMA SITUAÇÃO


JURÍDICA NOVA PREVIAMENTE
EXISTENTE.
DECLARATÓRIOS AFIRMAM UM DIREITO
PREEXISTENTE, MEDIANTE O
RECONHECIMENTO DE
SITUAÇÃO JURPIDICA
PREVIAMENTE CONSTITUÍDA.
POSSUEM EFEITOS
RETROATIVOS.
g) Quanto aos resultados na esfera jurídica:

AMPLIATIVOS ATRIBUEM DIREITOS E


VANTAGENS AOS SEUS
DESTINATÁRIOS
RESTRITIVOS IMPÕEM OBRIGAÇÕES OU
APLICAM PENALIDADES AOS
DESTINATÁRIOS, SEMPRE,
DENTRO DOS LIMITES DA LEI. .

h) Quanto ao seu alcance:

INTERNOS PRODUZEM EFEITOS DENTRO


DA ESTRUTURA DA ADM.
PÚBLICA RESPONSÁVEL POR
SUA EDIÇÃO. EM REGRA, NÃO
DEPENDEM DE PUBLICAÇÃO.
ATOS EXTERNOS PRODUZEM EFEITOS EM
RELAÇÃO AOS
ADMINISTRADOS, ESTRANHOS
à ESTRUTURA DA ADM.
PÚBLICA. EM REGRA,
DEPENDEM DE PUBLICAÇÃO.

- Extinção dos atos administrativos:

Espécies:

NATURAL O ATO JÁ CUMPRIU TODOS OS


EFEITOS NELE DISPOSTOS OU
PELO ADVENTO DO TERMO
FINAL OU PRAZO, NOS ATOS
SUJEITOS A TERMO, OU,
AINDA, MEDIANTE O
ESGOTAMENTO DO
CONTEÚDO JURÍDICO DESTA
CONDUTA.
RENÚNCIA O PARTICULAR AO QUAL O
ATO SE DESTINA ABRE MÃO
DO BENEFÍCIO CONCEDIDO
POR MEIO DA EDIÇÃO DO ATO
ADMINISTRATIVO. SOMENTE
SE APLICA PARA ATOS
AMPLIATIVOS.
DESAPARECIMENTO DA O DESFAZIMENTO DO ATO
PESSOA OU COISA SOBRE A DECORRE DO
QUAL O ATO RECAI DESAPARECIMENTO DE SEU
OBJETO, OU DO SUJEITO AO
QUAL ELE SE DESTINA.
RETIRADA A EXTINÇÃO DE UMA
DETERMINADA CONDUTA
ESTATAL, MEDIANTE A EDIÇÃO
DE ATO CONCRETO QUE A
DESFAÇA. É A FORMA DE
EXTINÇÃO PRECOCE DO ATO
ADMINISTRATIVO. TEORIA DAS
NULIDADES.

TEORIA DAS NULIDADES:


a) ANULAÇÃO:

VÍCIO INSANÁVEL PARA A DOUTRINA


MAJORITÁRIA A INVALIDAÇÃO
OU ANULAÇÃO DO ATO
ADMINISTRATIVO DECORRE
DA DISSONÂNCIA DESTA
CONDUTA EM RELAÇÃO ÀS
NORMAS POSTAS NO
ORDENAMENTO JURÍDICO,
ENSEJANDO A POSSIBILIDADE
DE RETIRADA DESTES ATOS.
CONVALIDAÇÃO NAS HIPÓTESES EM QUE O
INTERESSE PÚBLICO EXIGIR E
FOR SANÁVEL O VÍCIO, O ATO
ADMINISTRATIVO PODE SER
CONVALIDADO, EM RAZÃO DA
OPORTUNIDADE E
CONVENIÊNCIA, DESDE QUE A
CONVALIDAÇÃO NÃO CAUSE
PREJUÍZOS A TERCEIROS.

b) REVOGAÇÃO:

NÃO HÁ VÍCIO DE É A EXTINÇÃO DO ATO


LEGALIDADE ADMINISTRATIVO VÁLIDO PO
RMOTIVO DE OPORTUNIDADE
E CONVENIÊNCIA, OU SEJA,
POR RAZÕES DE MÉRITO. A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO
TEM MAIS INTERESSE NA
MANUTENÇÃO DO ATO,
APESAR DE NÃO HAVER VÍCIO
QUE O MACULE. A
REVOGAÇÃO É ATO
DISCRICIONÁRIO E REFERE-SE
AOS MÉRITO ADMINISTRATIVO.
c) CASSAÇÃO:

CULPA DO PARTICULAR OCORRE NAS HIPÓTESES EM


QUE O ATO ADMINISTRATIVO É
EXTINTO PO RILEGALIDADE
SUPERVENIENTE E, FACE DO
DESCUMPRIMENTO DOS
REQUISITOS IMPOSTOS PARA
A SUA EXPEDIÇÃO PELO
BENEFICIÁRIO.

d) CADUCIDADE:

ALTERAÇÃO LEGISLATIVA TRATA-SE DE EXTINÇÃO DO


ATO ADMINISTRATIVO PO RLEI
SUPERVENIENTES QUE
IMPEDE A MANUTENÇÃO DO
ATO INCIALMENTE VÁLIDO.

e) CONTRAPOSIÇÃO (DERRUBADA):

NOVO ATO ADM OCORRE NAS SITUAÇÕES EM


QUE UM ATO ADMINISTRATIVO
NOVO SE CONTRAPÕE A UM
ATO ANTERIOR EXTINGUINDO
SEUS EFEITOS.

Espécies de Atos Administrativos:

a) Atos Normativos:

REGULAMENTO  Art. 84, IV, CF/88 – Decreto


regulamentar – Privativo do Chefe
do Poder Executivo.
 Art. 84, VI, CF/88 – Decreto
autônomo (atenção ao §1°)
AVISO  Ato utilizado para dar
conhecimento à sociedade de
determinados assuntos ligados à
atividade fim do órgão.
INSTRUÇÃO NORMATIVA  Expedida por quaisquer
autoridades públicas ou órgãos
públicos que tenham atribuição
legal para a execução de decretos
e regulamentos.
REGIMENTOS  Para definição de normas
internas, com o intuito de regular o
funcionamento de órgãos
colegiados.
DELIBERAÇÃO  Expedida pelos órgãos
colegiados
RESOLUÇÃO  Ato normativo dos órgãos
colegiados, usados pelos Poderes
Legislativo e Judiciário, e pelas
Agências Reguladoras, para
disciplinar matéria de sua
competência específica.

b) Atos Ordinatórios:

PORTARIA  Ato administrativo individual


que estipula ordens e
determinações internas e
estabelece normas que geram
direitos ou obrigações internas a
indivíduos específicos.
CIRCULAR  Para a edição de normas
uniformes a todos os servidores,
subordinadas a um determinado
órgão.
ORDEM DE SERVIÇOS  Finalidade de distribuir e
ordenar o serviço interno do órgão,
escalonando entre setores e
servidores.
DESPACHO  Por ele as autoridades
públicas proferem decisões (finais
ou interlocutórias no processo
adm.) acerca de determinadas
situações específicas, de sua
responsabilidade funcional.
MEMORANDO  Ato de comunicação
interna, entre agentes de um
mesmo órgão público, para fins de
melhor executar a atividade
pública.
OFÍCIO  Ato emanado para garantir a
comunicação entre autoridades
públicas ou entre estas e
particulares, destinados à
comunicação externa, também
podendo ser utilizado com a
intenção de encaminhar
informações ou efetivar
solicitações.
c) Atos Negocias:

AUTORIZAÇÃO  De uso de bens públicos ou


de Polícia.
 Ato discricionário e precário.
PERMISSÃO  Ato discricionário e precário
e é veiculada para conceder ao
particular o uso de determinado
bem público, de forma anormal ou
privativa.
 Ato discricionário, precário,
fundado no interesse público e
precedida de licitação.
LICENÇA  É ato de polícia, por meio de
que o Poder Público permite a
realização de determinada
atividade sujeito à fiscalização do
Estado.
 Ato vinculado.
ADMISSÃO  Ato unilateral e vinculado
pelo qual o Poder Público permite
que o particular usufrua
determinado serviço público
prestado pelo Estado.
APROVAÇÃO  Ato administrativo
discricionário, por meio do qual o
Poder Público faz o controle de
legalidade de mérito da conduta
anterior expedida pelo órgão
estatal.
HOMOLOGAÇÃO  Ato vinculado de controle de
legalidade de ato anteriormente
expedido pela própria Adm. Púb.

d) Atos Enunciativos:

ATESTADO  De uso de bens públicos ou


de Polícia.
 Ato discricionário e precário
CERTIDÃO  É certificar um determinado
fato que já se encontra
previamente registrado no órgão.
APOSTILA OU AVERBAÇÃO  O ente estatal acrescente
informações constantes em um
registro público ou o altera, se
houver descrição que não
corresponda à realidade.
PARECER  Emite-se opinião de órgão
consultivo do Poder Público, sobre
assunto de sua competência.
 Pode ser facultativo ou
obrigatório.
 O parecer não tem natureza
vinculante.
 MAIORIA:
responsabilização em caso de dolo
ou erro grosseiro.
 Podem ser normativos ou
técnicos.
 Não se subordinam ao
escalonamento hierárquico da
Adm. Púb.

e) Atos Punitivos: Por meio dos quais o Poder Público determina a aplicação
de sanções administrativas, a agentes públicos ou particulares.

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