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CLUBE DO CONCURSO

DIREITO ADMINISTRATIVO- ATOS ADMINISTRATIVOS II

PROFESSORA: NEIDA FLEXA ♥


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ATOS ADMINISTRATIVOS INSTRUÇOES: orientação do subalterno pelo superior
hierárquico de como desempenhar certa função;

ESPÉCIES CIRCULARES: ordem escrita e uniforme expedida para


determinados funcionários ou agentes;
1. ATOS NORMATIVOS
AVISOS: atos de titularidade de Ministros em relação ao
Emanam atos gerais e abstratos visando correta Ministério;
aplicação da lei. Tais atos não têm destinatários determinados;
incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem PORTARIAS: atos emanados por chefes de órgãos
nas hipóteses que abstratamente preveem. públicos aos seus subalternos determinando a realização de
atos gerais ou especiais;
Os atos normativos possuem conteúdo análogo ao das
leis. A principal diferença- além do aspecto formal – é que os OFICIOS: comunicações oficiais realizadas pela
atos administrativos normativos não podem inovar o Administração a terceiros;
ordenamento jurídico. São destinados a possibilitar a fiel
execução de leis pela administração, os atos normativos devem DESPACHOS ADMINISTRATIVOS: decisões tomadas
detalhar, explicitar o conteúdo das lei que regulamentam e, pela Administração.
sobretudo, uniformizar a atuação e os procedimento a serem
adotados pelos agentes administrativos, sempre que se
deparem com situações concretas semelhantes. 3. ATOS NEGOCIAIS

DECRETO: atos normativos exclusivos do chefe do Os atos negociais são editados em situações nas quais
executivo; o ordenamento jurídico exige que o particular obtenha
anuência prévia da administração para realizar determinada
REGULAMENTO: visa especificar mandamentos atividade de interesse dele, ou exercer determinado direito. É
previstos ou não em leis; necessário ter em conta que sempre deverá o ato negocial –
assim como qualquer ato administrativo- ter como finalidade a
REGIMENTO: tem força normativa interna e visa reger satisfação do interesse público, ainda que este possa coincidir
funcionamento de órgãos; com um interesse do particular que solicitou o ato.
Como se vê, não cabe cogitar a existência de
RESOLUÇAO: expedidos pelas altas autoridades do imperatividade, coercitividade ou autoexecutoriedade nos atos
executivo para regulamentar matéria exclusiva. negociais. O administrado solicita à administração
consentimento para exercer determinada atividade, ou requer
DELIBERAÇAO: decisões tomadas por órgãos o reconhecimento de um direito; a administração, caso o ato
colegiados. requerido atenda ao interesse público, defere o pedido do
administrado.
Deve ficar claro que um ato negocial não é um
contrato, e sim manifestação unilateral da administração
2. ATOS ORDINATORIOS
(provocada mediante requerimento u solicitação do
particular), coincidente com a pretensão do particular.
Visa disciplinar o funcionamento da Administração e
Os atos negociais podem ser:
a conduta de seus agentes. São atos administrativos internos,
endereçados aos servidores públicos, que veiculam
a) Vinculados: são aqueles que reconhecem um direito
determinações concernentes ao adequado desempenho de suas
subjetivo do particular. Uma vez demonstrado pelo particular,
funções.
em seu requerimento, que estão atendidos todos os requisitos
Os atos ordinatórios têm fundamento no poder
previstos em lei para a obtenção do ato, não há escolha para a
hierárquico e somente vinculam os servidores que se
administração: o ato terá que ser praticado conforme a lei
encontrem subordinados à autoridade que os expediu. Não
determina.
atingem os administrados. Não atingem os administrados; não
criam para eles direitos e obrigações.
b) Discricionários: são aqueles que podem, ou não, ser
editados, conforme juízo de oportunidade e conveniência
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administrativa. Assim, mesmo que o particular tenha atendido 4. ATOS ENUNCIATIVOS
às exigências da lei necessárias para a solicitação do ato,
poderá ser negada a sua edição pela administração. A edição A Administração certifica ou atesta um fato sem
do ato depende do juízo de oportunidade e conveniência, vincular ao seu conteúdo.
privativo da administração pública.
ATESTADO: são atos pelos quais a Administração
c) Precários: podem ser revogados a qualquer tempo, não Pública comprova um fato ou uma situação de que tenha
geram direito adquirido para os seus destinatários. Ademais, conhecimento por seus órgãos competentes;
como regra, a revogação não implica direito à indenização para
o particular. CERTIDAO: são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas
de atos ou fatos constantes em processo, livros ou
d) Definitivos: são aqueles praticados em face de um direito documentos que se encontrem na repartição pública;
individual do requerente. São atos administrativos vinculados
e, por isso, não comportam revogação. Pode, entretanto, PARECERES: são manifestações de órgãos técnicos sobre
ocorrer a cassação do ato pela administração, na hipótese de assuntos submetidos à sua consideração.
serem exigidas do particular condições para manutenção do
ato e essas condições deixarem de ser cumpridas. Pode, ainda,
5. ATOS PUNITIVOS
como se dá com qualquer ato administrativo, ser o ato negocial
definitivo anulado, se tiver havido ilegalidade na sua edição;
Atos que emanam punições aos particulares e
servidores. Assim, podem ser originados do Poder de Polícia
LICENÇA: ato vinculado e definitivo (não precário) em ou do Poder Disciplinar. Ex: advertência (servidores).
que a Administração concede ao Administrado a faculdade
de realizar uma atividade.
CLASSIFICAÇÃO
AUTORIZAÇAO: ato discricionário e precário em que a
a) Quanto ao seu regramento:
Administração concede ao administrado a faculdade de
exercer uma atividade.
Atos vinculados: praticados de acordo com a vontade da
APROVAÇAO: análise pela própria administração de lei. São aqueles em que a lei estabelece as condições e o
atividades prestadas por seus órgãos; momento da sua realização.

VISTO: é a declaração de legitimidade de certo ato Atos discricionários: praticados com liberdade pelo
praticado pela própria Administração como forma de administrador. Ou seja, são aqueles que a Administração pode
exequibilidade; praticar com certa liberdade de escolha de seu conteúdo,
destinatário, conveniência, oportunidade e modo de execução.
HOMOLOGAÇAO: análise da conveniência e legalidade
de ato praticado pelos seus órgãos como forma de lhe dar b) Quanto ao destinatário:
eficácia;
Atos gerais: dirigidos a coletividade em geral. Tem
DISPENSA: ato administrativo que exime o particular do
finalidade normativa, atingindo uma gama de pessoas que
cumprimento de determinada obrigação até então exigida
estejam na mesma situação jurídica nele estabelecida. Por ter
por lei. Ex. Dispensa de prestação do serviço militar;
natureza erga omnes (aplicabilidade coletiva) não pode ser
objeto de impugnação individual.
RENUNCIA: ato administrativo pelo qual o poder Público
extingue unilateralmente um direito próprio, liberando
Atos individuais: dirigidos a pessoa certa e determinada,
definitivamente a pessoa obrigada perante a Administração
criando situações jurídicas individuais. Por gerar direitos
Pública. A sua principal característica é a irreversibilidade
subjetivos (direitos individuais) podem ser objeto de
depois de consumada.
contestação por seu titular.
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c) Quanto ao seu alcance: de sua criação, apagando todos as situações determinadas pelo
ato extinto.
Atos internos: praticados no âmbito interno da No entanto, às vezes o ato ao nascer pode estar de
Administração, incidindo sobre órgãos e agentes acordo com a legislação, mas deixa de ser conveniente e
administrativos. oportuno com o passar do tempo. Desta forma, a sua extinção
somente poder ser declarada pela Administração Pública
Atos externos: praticados no âmbito externo da através da revogação. Apesar de inconvenientes, os atos são
Administração, atingindo administrados e contratados. considerados legais, ou seja, de acordo com a lei vigente.
Contudo, vale ressaltar que a obrigatoriedade destes atos Porém, estes atos não trazem mais benefícios para a
somente começa incidir após a sua publicação no Diário coletividade. Assim, os efeitos produzidos são mantidos, já
Oficial. que a revogação passa a valer a partir do momento de sua
decretação, não possuindo efeito retroativo.

d) Quanto ao seu objeto: Dessa distinção surgem as noções de revogação,


anulação, dentre outras:
Atos de império: praticados com supremacia em relação ao
A) ANULAÇAO
particular e servidor, impondo o seu obrigatório cumprimento.
Deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à
Atos de gestão: praticados em igualdade de condição com legalidade ou legitimidade. É sempre um controle da
o particular, ou seja, sem usar de suas prerrogativas sobre o legalidade, nunca um controle do mérito.
destinatário.
Um vício de legalidade ou legitimidade pode ser
Atos de expediente: praticados para dar andamento a sanável ou não. A anulação do ato que contenha vício
processos e papéis que tramitam internamente na insanável é obrigatória; já o ato que contenha vício sanável
administração pública. São atos de rotina administrativa. e não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros pode ser anulado ou convalidado (a convalidação
e) Quanto a formação (processo de elaboração): é ato discricionário, privativo da administração). A
anulação de atos com vícios insanáveis, por ser obrigatórias, é,
ela própria, um ato vinculado.
Ato simples: nasce por meio da manifestação de vontade de
um órgão (unipessoal ou colegiado) ou agente da É relevante notar que tanto os atos vinculados
Administração. quanto os atos discricionários são passíveis de anulação. O
que nunca existe é anulação de um ato por questão de mérito
Ato complexo: nasce da manifestação de vontade de mais administrativo, ou seja, a esfera do mérito não é passível de
de um órgão ou agente administrativo. controle de legalidade.

Ato composto: nasce da manifestação de vontade de um Como a anulação retira do mundo jurídico atos com
órgão ou agente, mas depende de outra vontade que o ratifique defeito de validade, ela retroagem seus efeitos ao momento da
para produzir efeitos e tornar-se exequível. prática do ato (ex tunc).

B) REVOGAÇAO
EXTINÇÃO
E a retirada, do mundo jurídico, de um ato válido,
O ato administrativo permanecerá no mundo jurídico mas que, segundo critério discricionário da administração,
até que seja verificada situação que demonstre algum vício tornou-se inoportuno ou inconveniente. A revogação tem
genético de legalidade ou que simplesmente comprove a sua fundamento no poder discricionário. Ela somente se aplica
desnecessidade superveniente. aos atos discricionários.
Alguns atos ao serem elaborados podem vir
defeituosos no que tange a sua legalidade. Neste caso, a A revogação de atos administrativos configura o
Administração Pública ou o Poder Judiciário são legitimados denominado “controle de mérito”, que incide sobre atos
para declarar a sua extinção por meio da anulação. válidos, sem quaisquer vícios, diferentemente do controle de
Por ser um vício verificado desde o seu nascedouro, ao legalidade ou de legitimidade, que incide sobre atos ilegais ou
ser declarada a sua anulação os efeitos desta retroagem a data ilegítimos, anulando-os.
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Assim, os efeitos da REVOGAÇAO são proativos, prospectivos, “ex nunc”, pois não retroagem, sendo
validas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação e total, nomeia-se AB-ROGAÇAO; se parcial, chama-
se DERROGAÇAO.
NÃO PODE SER REVOGADOS:

a) Vinculados
b) Consumados
c) Procedimento administrativo
d) Declaratório
e) Enunciativo
f) Complexos
g) Direito adquirido

STJ possui decisão no sentido de que a licença para construção (ato vinculado), pode ser
revogada em razão de fundamentado interesse publico, com indenização do particular pelos prejuízos comprovados.
Lembrando que isso não e unamime nos Tribunais e nos concursos. Prevalece que atos vinculados não podem ser
revogados, todavia tome nota dessa exceção existente.

Outras formas de extinção do ato:

Cassação (Recusa a condições): retirada do ato em virtude do descumprimento pelo beneficiário de uma condição imposta
pela Administração.

Caducidade (Lei superveniente): Retirada do ato administrativo em razão da superveniência da norma jurídica que impede a
sua manutenção.

Contraposição ou derrubada (Ato contraditório): retirada em virtude da edição de um ato que impede a manutenção do ato
até então vigente.

Renúncia (Rejeição pelo beneficiário): retirada do ato pela rejeição realizada pelo beneficiário do ato.

CONVALIDAÇAO DO ATO ADMINISTRATIVO

Convalidação é o ato jurídico praticado pela Administração Pública para corrigir determinado ato anulável, de forma a
ser mantido no mundo jurídico para que possa permanecer produzindo seus efeitos regulares.
O instituto pode ser utilizado em atos vinculados ou discricionários. A Lei 9784/99 prevê a convalidação, e assim
prescreve:
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos
que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
Com base na legislação mencionada, podemos entender que a convalidação é uma faculdade concedida a Administração.
Desta forma, o administrador poderá ao constatar um defeito de legalidade anular ou convalidar o ato.
Somente poderá ser objeto de convalidação os atos cujos defeitos forem SANAVEIS, ou seja, se for um vício que recaia
no elemento COMPETENCIA (salvo se for exclusiva) ou FORMA.
Ao ser convalidado, a correção do ato retroage a data de sua elaboração, tendo, assim, efeito ex tunc.
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VICIO QUANTO AO OBJETO PODE SER CONVALIDADO?

REGRA: NÃO!!!!!!!

EXCEÇAO: QUANDO O OBJETO FOR PLURIMO.


EX: ato de promoção de “A” e também de “B”. Posteriormente verifica-se que B não preenche os requisitos para tal promoção.
Assim, retira-se do ato apenas a parte viciada (objeto plurimo), ou seja, de apenas um dos interessados, permanecendo
normalmente o ato para a promoção de “A”.
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PERFEITO: completou seu ciclo de formaçao.


VALIDO: expedido de acordo com as exigencias normativas. Quando, em sua formação, preencherem todos os requisitos
jurídicos, ou seja, competência, forma, finalidade, motivo e objeto.
EFICAZ: disponivel para produzir efeito. Não depende de atos posteriores
INVALIDO:

- NULO: quando possuírem vícios insanáveis, ou seja, quando há vício no requisito de finalidade, motivo ou objeto.
Não aceita convalidaçao. Nulidade absoluta.
- ANULAVEL: são aqueles que apresentam defeitos sanáveis, ou seja, possuem vício nos requisitos competência, desde
que esta não seja exclusiva, ou na forma, desde que esta não seja essencial ou substancial ao ato.

INEXISTENTE: são aqueles que têm aparência de vontade de manifestação da Administração Pública. Como exemplos,
temos o usurpador de função que é o caso em que alguém que não é servidor público pratica atos como se fosse. Do ato
emanado do "usurpador" nenhum efeito se produzirá, sendo essa a principal diferença entre ato nulo e ato inexistente. Outra
distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este não tem prazo para que a administração ou o Judiciário
declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de
um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato.
Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada.
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1. O Diretor Administratrivo da Camara Municipal emitiu ato administrativo vinculado que possui vicio de forma. A autoridade
administrativa entende que o interesse publico sera melhor atendido caso o ato seja preservado. Com base na situaçao
hipotetica e na teoria do ato adminsitrativo, e correto arimar:

a) por se tratar de vicio sanavel, sera cabibel a convalidaçao, que produzira efeitos retroativos.

b) em fuçao do principio da legalidade, qualquer ato administrativo viciado deve ser anulado.

c) o ato devera ser revogado.

d) o ato administrativo deve ser anulado, pois o vivio de forma não e passivel de convalidaçao.

2. Acerca dos atributos dos atos administrativos, assinale a alternativa correta:

a) a presunçao de veracidade se aplica aos atos privados da Administraçao Publica.

b) a imperatividade constitui na prerrogativa de a Administraçao Publica executar, diretamente, os seus atos, independentemente
da manifestaçao do Poder Judiciario.

c) a presunçao de veracidade não implica na inversao do onus da prova, pois o cidadao tem o dirieto de exigir sempre que a
autoridade publica comprove que esta agindo de acordo com o principio da legalidade.

d) a autoexecutoriedade autoriza a Administraçao a, em determinados casos, utilizar de forma moderada a força para viabilizar a
execuçao do interesse publico.
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3. Os atos administrativos podem ser produzidos em desrespeito às normas jurídicas e, nestes casos, é correto afirmar que:

a) existe, no direito brasileiro, apenas duas formas de convalidação, a ratificação e a reforma.


São três espécies de convalidação:

a. Ratificação: convalidação feita por outra autoridade

b. Confirmação: convalidação feita pela mesma autoridade

c. Saneamento: o próprio administrado corrige o vício

b) ainda que o ato tenha sido objeto de impugnação é possível falar-se em convalidação, com o objetivo de aplicar o princípio da
eficiência.

c) à vícios que podem ser sanados e, nestes casos, a convalidação terá efeitos ex nunc.

d) a violação das normas jurídicas causa um vício que só pode ser corrigido com a edição de novo ato, pelo poder Judiciário.

e) é possível convalidar atos com vício no objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo plúrimo.

4. Se o Poder Judiciario, no exercício do controle judicial, considerar ilegal determinado ato discricionário praticado pelo
Poder Executivo:

a) poderá anula-lo, inclusive se o considerar apenas inconveniente ou inoportuno, aferindo seu mérito, desde que mediante
provocação de interessado ou legitimado, não podendo nenhuma lesão a direito ser excluída do Poder judiciário.

b) poderá revoga-lo, pois o Poder Judiciario realiza o controle, no exercício da sua atividade jurisdicional, sobre os atos
administrativos editado, no exercício de função administrativa, pelo Poder Executivo.

c) não poderá revoga-lo, sendo possível, entretanto, que o Poder Judiciario revogue ato administrativo discricionário valido por
ele mesmo praticado, em sua função atípica administrativa, atuando como administração.

d) não poderá anula-lo, pois não se admite analise do ato administrativo pelo Poder Judiciario praticado legitimamente pela
Administraçao, pois os poderes são independentes e harmônicos entre si, não podendo haver interferência de um no outro.

5. José, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, praticou o chamado abandono de cargo, na
medida em que se ausentou do serviço, sem justa causa, por trinta dias consecutivos. Após regular processo administrativo
disciplinar, lhe foi aplicada a sanção da demissão. No caso em tela, as razões de fato e de direito (e não a exposição dessas
razões) que deram ensejo à prática do ato de demissão representam o elemento ou requisito do ato administrativo denominado:

a) motivação;
b) fundamentação;
c) forma;
d) objeto;
e) motivo.

GABARITO

 1-A
 2-D
 3-E
 4-C
 5-E

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