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MAPAS M E N TA I S

DIREITO
ADMINISTRATIVO
por @viciodeumaestudante
ATOsADMINISTRATIVOs
Consiste na manifestação de forma unilateral
da vontade da Administração Pública que
atos administrativos
age com a finalidade de adquirir, resguardar, x
transferir, modificar, extinguir e declarar os atos daadministração
ATOVINCULADO direitos ou para impor obrigações aos
administrados ou para si própria.
É praticado no exercício do poder vinculado; O ato manifesta vontade; nem todo ato que
a atuação administrativa está ligada aos a Administração Pública pratica é
princípios previstos na lei, de forma administrativo; os atos da Administração
objetiva. Pública são vários e dentre eles há o ato
administrativo.
SUJEITO Em regra, são esses - O regime jurídico será sempre o de direito público;
FINALIDADE os elementos - O ATO é a manifestação unilateral;
FORMA vinculados - É infralegal;
- Fica subordinado ao controle administrativo e - Atos Políticos - pode ser exercida pelo
judicial. Judiciário, Legislativo e Executivo,
havendo função política; na prática, não
são considerados atos da Administração.
FATO = é um acontecimento
ATODISCRICIONÁRIO ATO = é a manifestação de vontade - Atos Privados - consiste nos atos que
regem-se pelo direito privado.
O ato é determinado pela legislação e o
dispositivo legal, ficando a critério do - Atos Materiais - ou FATOS
administrador, após analisar a oportunidade administrativos (não manifesta a vontade)
e a conveniência. Não se confunde com a e são de mera execução.
interpretação.
- Atos Administrativos - atos pelos quais
MOTIVO atua a Administração Pública, no exercício
Elementos de sua função e de acordo com o regime
OBJETO discricionários de direito público; enseja a manifestação
da vontade.
PRESUNÇÃODEVERACIDADE PRESUNÇÃODELEGITIMIDADE IMPERATIVIDADE
Os atos gozam de fé pública e Presume-se que o ato é legítimo, A imposição de obrigações pela
presumem-se verdadeiros. A ou seja, que foi editado em administração pública independe da
presunção é relativa, ou seja, conformidade com a lei e com o vontade/concordância do particular.
admite prova em contrário. ordenamento jurídico. A
presunção também é relativa.
EXCEÇÃO: atos negociais.
Aqueles em que o particular que
busca a administração pública. Ex:
licença para construir.

EXIGIBILIDADE
atributos/ características TIPICIDADE
Imposta a obrigação, esta pode
doatoadministrativo Todo ato administrativo deve
ser previsto em lei.
ser exigida mediante coação
indireta. EXECUTORIEDADE
OBS: A administração pública pode meios diretos (uso da força)
aplicar a coação, mas não pode AUTOEXECUTORIEDADE Ex: retenção do carro
executar diretamente.
Ex: multa de trânsito O ente público pratica o ato que seria
de obrigação do particular, sem coercibil idade
necessidade de participação deste e
sem que haja auxílio ou autorização meios indiretos
do Poder Judiciário.

- Previsão expressa em lei


Necessita da
- Situação de urgência no uso da coação.
Atribuição normativa de É tudo aquilo que se busca
COMPETÊNCIA legitimação para a prática proteger com a prática do ato.
FINALIDADE
de um ato administrativo.

qualidade de agente público esse elemento é


esse elemento é sempre + competência para a prática VINCULADO! FINALIDADE GENÉRICA:
VINCULADO! de tal ato busca pelo interesse
público. Presente em todos os
atos administrativos.

FINALIDADE ESPECÍFICA:
é aquela definida em lei de

FORMA ELEMENTOS/ REQUISITOS cada ato em específico.

DOATOADMINISTRATIVO ATENÇÃO! Se violada a finalidade


específica, mesmo que o
agente esteja buscando o
É a exteriorização do ato interesse público, há desvio
de finalidade.
determinado em lei.
EXCEÇÃO: Tredestinação
lícita (desapropriação)
São as razões de fato e
esse elemento é
VINCULADO! MOTIVO de direito que dão ensejo
à prática do ato.
OBJETO É o conteúdo do ato!
A forma não é essencial a esse elemento é
prática do ato, por isso, caso DISCRICIONÁRIO!
tenha algum vício, pode ser esse elemento é
sanável caso atinja o DISCRICIONÁRIO!
interesse público. MOTIVO MOTIVAÇÃO
(instrumentalidade das formas) É a exposição dos
É a situação na prática motivos do ato. Uma
que ensejou o ato. justificativa à
sociedade.
inexistente ANULÁVEL NULO Vál ido
simpl es
Não é ato, Vício sanável. Vício Está em
embora pareça. insanável. conformidade
Manifestação da com o direito.
vontade de UM
órgão.

compl exo quantoà quanto


formaçãoda àeficácia
A vontade é de
DOIS órgãos e só vontade
um ato.

consumado
composto
DOIS órgãos
independentes e
cl assificaçãodos É definitivo: já produziu
efeitos.

DOIS atos.
atosadministrativos pendente

Não está pronto para


produzir efeitos.
quantoà
quanto exiquibil idade
imperfeito
aoconteúdo
Não completa o ciclo de
formação.

constitutivo extintivo decl aratório al ienativo modificativo abdicativo


perfeito
Cria situações Declara uma Não encerra a Renúncia a
Encerra situação Transfere os bens
individuais. situação que já situação jurídica, direito.
jurídica. ou direitos. É o ciclo completo de
existe. mas altera.
formação.
geral individual

Não possui destinatário O destinatário é


específico; o fim é definido.
normativo.

quanto
aodestinatário
interno

O efeito só ocorre
vincul ado
dentro da
Não escolhe o
Administração.
quanto
aoal cance
cl assificaçãodos quantoao
caso concreto.

regramento
externo
atosadministrativos discricionário

Os efeitos Escolhe o caso


transcendem a concreto.
Administração. quanto
aoobjeto

império gestão expediente


É a posição de É a posição Não tem poder
superioridade. de igualdade. decisório; é a
rotina interna.
atonormativo ATOENUNCIATIVO
O conteúdo é geral e abstrato;
Não manifesta a vontade; atesta um
submisso à lei; manifestação do
fato ou alude uma opinião.
poder regulamentar.
Ex.: certidão, parecer, atestado.
Ex.: decreto, regimento, resolução.

ESPÉCIESDEATO
ADMINISTRATIVO
atoordinário atoPUNITIVO
É a manifestação do poder atoNEGOCIAL É o ato que impõe a sanção.
hierárquico; regulamenta o Ex.: multa, interdição.
funcionamento da administração e a Não existe a imperatividade; os
conduta dos agentes. efeitos produzidos são concretos e
Ex.: portarias, despachos, avisos. individuais; Administração Pública e
particular concordam.
Ex.: visto, dispensa. licença
(VINCULADO E DEFINITVO);
autorização (DISCRICIONÁRIO E
PRECÁRIO); permissão
(DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO).
Meio pelo qual a administração concede
direitos pleiteados por particulares.

atosnegociais
AUTORIZAÇÃO permissão
- Autorização de uso de bem público: o ato
é DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO; o
l icença Ato é DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO

particular pode usar um bem público, A administração pública irá analisar se deve
objetivando o interesse do beneficiário. Ato é VINCULADO ou não praticar o ato e este pode ser desfeito
a qualquer momento, não dando ensejo a
- Autorização de Polícia: aqui o ato também O particular pretende exercer uma indenização;
é DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO; o atividade que é fiscalizada pelo
particular pode exercer determinadas Estado. Caso o indivíduo cumpra Tem caráter duradouro ou permanente; há
atividades materiais que dependem de todos os requisitos propostos em lei, algumas situações onde se concede por
fiscalização. ele tem direito a licença. prazo determinado, mitigando-se a
precariedade, onde o poder público fica
A administração pública irá analisar se deve ou impossibilitado de revogar o ato sem a devida
não praticar o ato e este pode ser desfeito a indenização.
Ex: licença para dirigir,
qualquer momento, não dando ensejo a
licença para construir.
indenização; as situações são transitórias. Aqui o ato é feito no
INTERESSE PÚBLICO e
Aqui o ato é feito no mediante licitação.
INTERESSE DO PARTICULAR Obs: licença, autorização e permissão
decorrem de alvará.

Ex: Autorização para realizar Ex: banca de revista


casamento na praia) ou
autorização para o porte de arma.
EXTINÇÃO RETIRADA
NATURAL
- Anulação;
Acontece quando o ato já realizou os - Revogação;
efeitos nele dispostos. - Caducidade;
Obs: o cumprimento desses efeitos se - Cassação;
dá com a execução material da situação. - Contraposição

EXTINÇÃODOSATOS
ADMINISTRATIVOS
DESAPARECIMENTODA
RENÚNCIA PESSOAOUCOISASOBREA
QUALOATORECAI
É aplicado nos atos ampliativos e ocorre
quando o particular abre mão do benefício
que lhe foi concedido. Com o desaparecimento do objeto ou sujeito a
qual era destinado, se desfaz o ato.

Súmula 473, STF: A administração pode anular seus


próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, Súmula 346, STF: A Administração Pública
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
os casos, a apreciação judicial.
RETIRADA
1 NULIDADE/ ANULAÇÃO 2 REVOGAÇÃO
É o ato administrativo vinculado ou discricionário É o ato administrativo que é conforme a lei, mas se
inválido (contrário à lei). Existe ILEGALIDADE! tornou INCONVENIENTE OU INOPORTUNO, por
razões de MÉRITO ADMINISTRATIVO
Quem pode declarar a nulidade do ato?
Quem pode declarar a nulidade do ato?
- Superior hierárquico (fundamentado pelo princípio
da autotutela)
Somente a Administração Pública, por meio do
- Poder Judiciário (fundamentado pelo princípio da
princípio da autotutela. O Poder Judiciário não pode
legalidade)
entrar no mérito administrativo.

BOA FÉ: prazo decadencial de 5 anos, Somente ATOS


Prazo para anular?
contados da data que foi praticado. ATENÇÃO DISCRICIONÁRIOS
podem ser revogados!
MÁ-FÉ: não tem prazo, com fundamento no
princípio da segurança jurídica
- Atos vinculados
NÃO PODEM SER - Atos exauridos e nulos
O efeito da decisão é EX TUNC, mas pode haver a modulação
REVOGADOS: - Atos meramente anunciativos
dos efeitos quando a anulação trouxer prejuizos ao interesse
- Atos que geram direitos adquiridos
público.

3 CADUCIDADE 4 CASSAÇÃO 5 contraposição


Extinção do ato administrativo pelo Extinção decorrente do beneficiário Quando um ato administrativo NOVO
surgimento de lei posterior incompatível que deixa de cumprir as se contrapõe ao anterior, extinguindo,
com o ato anteriormente praticado. condições de manutenção do ato. assim, seus efeitos.
ATOANULÁVEL ATONULO
- O vício é sanável; - O vício é insanável;
- Pode o vício, nos elementos - Não possui algum dos elementos ou, se possui,
competência ou forma, serem sanáveis. é com defeito (nos elementos motivo, finalidade
e objeto - o vício de um desses não é passível
de convalidação).
- Produz efeito ex tunc;
- Declarados por lei.

Os vícios dos atos anuláveis podem ser


consertados e convalidados. Por isso,
produzem efeitos regularmente.

Alguns efeitos pretéritos podem ser


garantidos aos terceiros de boa-fé.

- Possui todos os elementos quanto a validade;


ATOVÁLIDO - É realizado pela autoridade competente e atende aos
demais requisitos: forma, finalidade, motivo e objeto.

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