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A POLÍTICA PÚBLICA DE TRATAMENTO ADEQUADO DOS CONFLITOS

E OS DESAFIOS DE ACESSO À JUSTIÇA


Adriana Accioly Gomes Massa1

Segundo Azevedo (2011, p.11) “a insatisfação com o Poder Judiciário


é tão antiga quanto o Direito” e parecer estar relacionada, justamente, à
dificuldade de acesso à justiça.
Destarte, importante, destacar, a distinção entre acesso à justiça e
acesso ao judiciário, sendo que o primeiro está relacionado, conforme
afirmou o Ministro da Justiça Tarso Genro, “à satisfação do usuário com o
resultado final do processo de resolução do conflito do que com o mero
acesso ao Poder Judiciário, a uma relação jurídica processual ou ao
ordenamento jurídico material aplicado ao caso concreto” . (AZEVEDO, 2011,
p.12).
Os obstáculos a serem transpostos concernentes ao acesso a justiça,
segundo Cappelletti (1988) são, especialmente, àqueles atinentes às custas
judiciais, na maioria das vezes muito dispendiosa para maior parte da
população; à possibilidade das partes, que está atrelada a algumas
vantagens estratégicas que alguns litigantes possuem, como recursos
financeiros, capacidade jurídica pessoal; à problemas especiais dos direitos
difusos, que podem estar relacionados a obstáculos psicológicos e culturais;
e às barreiras ao acesso em razão de pequenas causas e daqueles em
situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Assim, com base na proposta de Cappelletti, Azevedo (2011, p.12),
se propõe dividir historicamente o movimento de acesso à justiça, em três
períodos que define como: “i) mero acesso ao Poder Judiciário; ii) acesso ao
Poder Judiciário com resposta tempestiva; e iii) acesso a uma solução efetiva
para o conflito por meio da participação adequada do Estado.”


1
Mestre em Organizações e Desenvolvimento. Graduada em Direito e
Serviço Social. Especialização na em Dependências Químicas e Terapia
Familiar. Professora da Escola da Magistratura do Estado do Paraná e da
Uninter. Membro da Comissão de Práticas Restaurativas Tribunal de Justiça
do Paraná. Servidora do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
http://lattes.cnpq.br/6813775462786363
O primeiro período caracteriza-se pela insatisfação da população
com a administração da justiça, no qual se “preconizou três ondas
renovatórias que envolviam a assistência judiciaria aos pobres, a
representação dos interesses difusos e os então chamados métodos
“alternativos” de resolução de conflitos”. (AZEVEDO, 2011, p.12).
Cabe esclarecer que, o termo ondas renovatórias do acesso à justiça,
foi criado por Cappelletti (1988), que propõe um novo movimento
representado por três principais ondas renovatórias do acesso à justiça como
forma de solucionar esses problemas apontados como dificultadores do
acesso a justiça,.
O primeiro período consiste na efetiva implementação da assistência
judiciária; a segunda, voltada aos interesses difusos, especialmente na
questão da proteção ambiental e do consumidor; e, o último, atinente à um
novo enfoque de acesso à justiça, considerando as múltiplas alternativas
para atacar as barreiras que impedem o acesso. (CAPPELLETTI, 1988)
Já o segundo período, marcado por inquietações, foi caracterizado
pela necessidade da saída da justiça em tempo razoável. Assim, além do
acesso a justiça, seria necessária uma saída do Poder Judiciário, como o
proferimento de sentença em tempo razoável. (AZEVEDO, 2011).
Nesse aspecto, cabe esclarecer que os tribunais brasileiros, com
base nas diretrizes do Conselho Nacional de Justiça, se organizaram para
estabelecer diretrizes de enfrentamento da demanda abundante de ações,
motivados pela Resolução n. 70 do CNJ, de 18 de março de 2009. Ainda, a
denominada meta II do CNJ, impulsionou os tribunais a vencer o estoque de
causas antigas que somavam no início da meta mais de 70 milhões.
(BACELLAR, 2012).
E, por fim, o terceiro e atual período de acesso à justiça, está,
segundo Azevedo (2011), correlacionado ao desenvolvimento doutrinário,
dentro da cultura jurídico-processual brasileira, das novas modalidades de
soluções consensuais de conflitos.
Já Bacellar (2012) propõe que vivenciamos cinco ondas de reforma
desse movimento de acesso a justiça, quais são:
a) primeira onda: relacionada a implementação da assistência jurídica
gratuita ou em valores compatíveis a renda das pessoas menos favorecias;
b) segunda onda: atinente aos interesses difusos, como consumidor
meio ambiente;
c) terceira onda: acesso a justiça com múltiplas alternativas para
desmobilizar as barreiras que impediam o acesso;
d) quarta onda: traz a dimensão ética dos profissionais que buscam
viabilidade o acesso a justiça, bem como da própria concepção de justiça;
e) quinta onda: seria a onda de saída da justiça, seja pelos métodos
adversariais, seja pelos métodos consensuais.

Lei 9.099/1995: acesso à justiça e fomento às práticas autocompositivas

A previsão em nossa atual Constituição da República de métodos


consensuais de solução de conflitos, vem fortalecida com a
institucionalização dos Juizados Especiais, que são fruto de uma exitosa e
extinta experiência que foi denominada de Juizados de Pequenas Causas.
Nesse sentido, recorda Bacellar (2003) que por iniciativa do
Programa Nacional de Desburocratização, então dirigido pelo Ministro Hélio
Brandão, se percebia uma inadequação da estrutura judiciaria ao tratar das
causas de menor valor, em razão da obstrução econômica da época e da
precariedade material do aparato judiciário no Brasil. Assim, no ano de 1982,
após consulta pública, o Ministro Hélio Brandão publicizava o anteprojeto que
deu início a Lei dos Juizados de Pequenas Causas.
Cabe elucidar, conforme destaca Santos (2007, p. 12), nos anos
1970 e 1980 não havia interesse dos regimes autoritários em fortalecer a
instituição judicial, mas a partir do final da década de 80, as agências de
ajuda internacional passaram a priorizar os programas de reforma judicial,
visando a construção de um Estado Democrático de Direito em muitos países
em desenvolvimento.
Assim, iniciativas como a dos Juizados de Pequenas Causas
trouxeram, por meio da experiência, um novo olhar para a justiça, pois

Entre as alterativas brasileiras para dar conta do problema da


morosidade, desafogar o sistema judicial e atender as causas de
menor valor que estavam excluídas da apreciação judicial devido
as custas, despesas processuais e honorários advocatícios está a
criação dos chamados “juizados de pequenas causas” pela Lei n.
7.244 de 1984. (SANTOS, 2007, p.58).

Destaca, também, Bacellar (2003, p. 32) que os Juizados de


Pequenas Causas contribuíram, sobremaneira, para fomentar a reflexão por
parte dos juristas, especialmente os processualistas, da necessidade da
criação de um sistema diferenciado do tradicional. Além disso, essa inovação
também antecipou a conscientização popular, principalmente daquela parcela
da população mais vulnerável socioeconomicamente, de que “o
conhecimento e a defesa dos direitos são fundamentais para o exercício da
cidadania.”
Assim, o que ocorreu foi “uma natural mudança de mentalidade e o
povo, por intermédio dos juízos consensuais, passou a não mais deixar
represada a gota de lágrima da renúncia, até então contida pela falta de
acesso a justiça.” (BACELLAR, 2003, p. 32).
Além disso, “a inovação dos critérios de oralidade, informalidade,
celeridade, economia processual e simplicidade foram adotados com
estímulo tanto ao método consensual da conciliação quanto ao método
adversarial de julgamento em audiência”, resultando em decisões mais
rápidas e líquidas e na consolidação dos juizados especiais . (BACELLAR,
2012, p. 24).
Santos (2007) ressalta que no Brasil algumas inovações institucionais
são resultado de movimento de construção de uma justiça democrática de
proximidade, destacando o avanço do texto constitucional de 1988
dispensado ao Ministério Público, a experiência da justiça itinerante, da
justiça comunitária , dos métodos autocompositivos de solução de conflitos,
da mediação, da conciliação judicial e extrajudicial e, sobretudo, do instituto
dos juizados especiais.
Os Juizados Especiais, previstos no artigo 98, I, da Constituição da
República e implementado, posteriormente, pela Lei n. 9.099 de 1995, tem
sido apontados “ como uma das melhores soluções, dentro da estrutura do
judiciário, de celeridade para a solução de contendas e aproximação da
decisão judicial dos cidadãos permitindo a conciliação , a transacção, a
desistência de recursos e extinguindo o reexame necessário.” (SANTOS,
2007, p.61).
Todavia, a crítica feita por Santos (2007), é que sendo os Juizados
Especiais considerados uma das melhores soluções, ainda persiste um
tratamento distorcido aos juizados no interior dos tribunais, quando
comparado ao tratamento dado a justiça tradicional.
Nesse sentido, Bacellar (2012) ressalta que apesar de persistirem
ainda algumas inadequações, no âmbito dos juizados especiais, no que
concerne, especificamente, ao movimento de acesso à justiça, o Brasil, se
comparado a outros países, é exemplo de democratização do acesso ao
sistema oficial de resolução de disputas, especialmente em razão dos
serviços gratuitos dos juizados especiais.
A inovação que a Lei n. 9099/1995 traz é justamente a ênfase na
conciliação, buscando a composição civil dos danos, bem como a aplicação
de penas não privativas de liberdade nos Juizados Especiais Criminais, com
vistas a construção de uma cultura de pacificação social.

Fórum de Múltiplas Portas como política de acesso à justiça e à


pacificação social
A política pública do Fórum de Múltiplas Portas tem sua origem nos
Estados Unidos, como mecanismo de tratamento dos conflitos, cuja intenção
é o efetivo e adequado encaminhamento da demanda, considerando suas
peculiaridades.
O Fórum de Múltiplas Portas nasceu a partir da ideia do professor
emérito Frank Sander, ao buscar respostas para o descontentamento geral
da população com a administração da justiça, de se introduzir no âmbito do
Poder Judiciário americano formas alternativas de resolução de conflitos
antes da judicialização ou ainda no curso da lide. (OLIVEIRA; SPENGLER,
2013).
A ideia do fórum seria oferecer um olhar diferenciado para as
diversas formas de tratamento do conflito, que podem ser a negociação, a
mediação, a arbitragem, dentre outros mecanismos, que podem ser eleitos
conforme a demanda, ou seja, conforme a taxonomia de disputas, verifica-se
dais as portas de resolução mais apropriadas.
Assim, o Fórum de Múltiplas Portas tem por objetivo central “oferecer
o tratamento adequado para a demanda, de forma efetiva, célere e de baixo
custo.” (OLIVEIRA; SPENGLER, 2013, p. 72).
Para Bacellar (2012, p. 61), múltiplas portas de resolução de conflitos
consistem na “mais ampla oferta de meios, métodos, formas e mecanismos
(vinculantes ou não) colocados à disposição do cidadão, com estímulo do
Estado, a fim de que ocorra o adequado encaminhamento dos conflitos para
os canais disponíveis”.

A Resolução no âmbito do Poder Judiciário

Hodiernamente, o Poder Judiciário vem enfrentando uma sobrecarga


excessiva de processos, resultando em uma crise de desempenho e,
consequentemente, na perda de credibilidade.
Este fato é decorrente de múltiplos fatores que vêm transformando a
sociedade brasileira, dentre eles, podemos citar o avanço da globalização,
que resulta em uma complexa trama dinâmica de transações comerciais.
Essa nova configuração socioeconômica acaba desembocando no
Judiciário, por meio de ações, na maioria das vezes, judicializadas
individualmente, gerando um fenômeno de processos repetitivos e,
provocando, assim, uma sobrecarga de serviços no âmbito judicial.
Decorre, também, desta crise a falta de planejamento estratégico e,
especialmente, o estabelecimento de uma política pública voltada ao
tratamento adequado dos conflitos de interesses comuns que ocorrem na
sociedade, situação que vem sendo modificada pelos esforços dos Tribunais
e do Conselho Nacional de Justiça, no sentido de implementar políticas de
fomento aos métodos consensuais de solução de conflitos, em especial, com
a utilização da mediação e da conciliação.
Todavia, apesar dos esforços o que ainda prevalece é a “cultura da
sentença”, que segundo Watanabe (2011, p.4), “traz como consequência o
aumento cada vez maior da quantidade de recursos, o que explica o
congestionamento não somente das instâncias ordinárias, como também dos
Tribunais Superiores, e até mesmo da Suprema Corte.”
Neste sentido, cabe também destacar o entendimento do Juiz do
Estado da Bahia e professor Dr. Andre Gomma de Azevedo (2011, p. 23),

Constatou-se que, atualmente, em grande parte, o ordenamento


jurídico-processual, que se dirige predominantemente à pacificação
social, organiza-se, segundo a ótica de Morton Deutsh, em torno de
processos destrutivos lastreados, em regra, somente no direito
positivo. As partes, quando buscam auxilio do Estado para solução
de seus conflitos, frequentemente têm o conflito acentuado ante
procedimentos que abstratamente se apresentam como brilhantes
modelos de lógica jurídica-processual – contudo, no cotidiano,
acabam por frequentemente se mostrar ineficientes na medida em
que enfraquecem os relacionamentos sociais preexistentes entre
as partes em conflito. Torna-se claro que o conflito, em muitos
casos, não pode ser resolvido por abstrata aplicação da técnica de
subsunção. Ao examinar quais fatos encontram-se presentes para
em indicar o direito aplicável à espécie (subsunção), o operador do
Direito não pode mais deixar de fora o componente fundamental ao
conflito e sua resolução: o ser humano.

Esse movimento que busca estabelecer uma política eficaz de solução


de conflitos, especialmente, por meio de métodos autocompositivos, vem se
fortalecendo, pois se nota a necessidade de construir modelos mais efetivos
e em consonância com a realidade concreta, cujo objetivo é solucionar a lide
sem enfraquecer os relacionamentos sociais preexistentes entre as partes,
contribuindo assim para a construção de uma cultura de pacificação social,
finalidade teleológica da atividade jurisdicional.
Grinover (2011, p.179) destaca que imerso nesta nova percepção de
solução de conflitos, o projeto de novo Código de Processo Civil enfatiza e
regulamenta os métodos autocompositivos e, ainda, afirma que se aprovadas
as propostas apresentadas neste projeto, “(...) a conciliação e a mediação
judiciais sairão fortalecidas e adequadamente tratadas e, sobretudo, capazes
de instituir no país uma nova mentalidade, que substitua a cultura do litígio
pelo consenso.”
No Estado do Paraná, o Poder Judiciário também envolvido com o
movimento nacional de estabelecimento de uma política pública de
tratamento adequado do conflito e impelido pelas normativas estabelecidas
pela Resolução n° 125 do Conselho Nacional de Justiça, estabelece, por
meio do seu Órgão Especial a Resolução nº 13, em 15 de agosto de 2011,
criando o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de
Conflitos, órgão deliberativo dessa política, cuja presidência foi atribuída ao
2º Vice-Presidente, e os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e
Cidadania, órgãos executores da política, visando estabelecer uma Política
Pública de tratamento adequado dos conflitos de interesses.

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