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O Controle da Morosidade do Judiciário

Controlling the Slowness of the Judiciary

Felipe Ribeiro Soares Frungilo

RESUMO
De forma primária, este artigo tem como principal objetivo a pesquisa das principais e
relevantes causas, atuais, da lentidão do judiciário brasileiro juntamente com seus
principais desafios e falácias citados e, assim, buscar as soluções possíveis para resolver
a maior problemática do acesso à justiça no Brasil. Outrossim, objetiva também ampliar
o debate acerca do tema, em especificidade as razões da origem do presente problema, a
fim não só de solucioná-lo como também de prevenir casos parecidos no nosso
judiciário e no sistema de justiça ao redor do mundo, por fim, tem como objetivo final a
análise de como uma tentativa de alcançar o pleno acesso à justiça, com a constituição
apelidada de cidadã, a de 1988, foi posteriormente a principal causa para o agravamento
e manutenção do problema a qual tentava solucionar. No mais, foi-se usado como
metodologia duas abordagens, a quantitativa para identificar os principais obstáculos e
áreas congestionadas, considerada apropriada para o presente caso, tendo em vista o
amplo tema em questão, uma vez que será analisado todo o sistema jurídico brasileiro, o
qual conta com 2.682 comarcas. Já a qualitativa, sendo esta a mais proeminente, a fim
de minuciar e questionar as melhores soluções, fora feito revisões e comparações de
textos, artigos e autores relevantes ao tema, bem como análise das resoluções do CNJ e
do Congresso Nacional sobre o assunto. De forma a concluir, destacou-se como
prováveis soluções para a problemática apresentada a necessidade premente de
modernização para promover eficiência e agilidade, uniformizações de práticas e
procedimentos em todas os estados jurisdicionais e a capacitação dos profissionais,
aliada à modernização.

Palavras-chave: Morosidade. Judiciário. Justiça.

ABSTRACT
Primarily, this article's main objective is to research the main and relevant current causes
of the slowness of the Brazilian judiciary along with its main challenges and fallacies
mentioned and, thus, seek possible solutions to resolve the biggest problem of access to
justice in Brazil. Furthermore, it also aims to expand the debate on the topic, specifically
the reasons for the origin of this problem, in order not only to solve it but also to prevent
similar cases in our judiciary and in the justice system around the world, finally , has as
its final objective the analysis of how an attempt to achieve full access to justice, with
the so-called citizen constitution, that of 1988, was subsequently the main cause for the
worsening and maintenance of the problem it was trying to solve. Furthermore, two
approaches were used as methodology, the quantitative one to identify the main
obstacles and congested areas, considered appropriate for the present case, in view of
the broad theme in question, since the entire Brazilian legal system will be analyzed,
which has 2,682 districts. As for the qualitative, in order to detail and question the best
solutions, reviews and comparisons of texts, articles and authors relevant to the topic
were carried out, as well as analysis of the resolutions of the CNJ and the National
Congress on the subject. In conclusion, the pressing need for modernization to promote
efficiency and agility, standardization of practices and procedures in all jurisdictional
states and the training of professionals, combined with modernization, stood out as
likely solutions to the problem presented.

Keywords: Slowness. Judiciary. Justice.

Data de submissão:

Data de aprovação:

Disponibilidade:

INTRODUÇÃO

De forma inicial, a pesquisa a qual o artigo analisou e abordou as complexas


questões relacionadas à morosidade do sistema judiciário brasileiro e seus impactos na
sociedade, focalizando especialmente o acesso à justiça como ponto crucial, do
fundamento para o problema como o almejo para a consequência da solução. As
indagações fundamentais que orientaram este estudo incluem a identificação das causas
subjacentes à demora processual, as possíveis soluções e os reflexos sociais dessa
situação. Adicionalmente, a pesquisa explorou as implicações éticas envolvidas na
resolução ou perpetuação dessa problemática, ponderando sobre a possível contradição
entre a motivação para solucionar um problema e sua manutenção.

Em adição a isso, no contexto das hipóteses, a pesquisa considerou o panorama


judiciário brasileiro pós-Constituição de 1988, explorando a teórica garantia de acesso à
justiça para todas as camadas sociais. Examinou-se a cultura de judicialização, a falta de
conciliação, a sobrecarga de processos e a burocracia como fatores potenciais que
contribuem para a lentidão. Diversas abordagens foram analisadas, desde propostas que
dificultariam o acesso à justiça até medidas como o aumento de servidores públicos e a
introdução de tecnologias para otimizar o sistema.
Por fim, o objetivo geral desta pesquisa é investigar a fundo a problemática da
lentidão judicial no Brasil, buscando compreender suas raízes e explorando soluções
viáveis. Dessa forma, os objetivos específicos abrangem a identificação de falhas
burocráticas, a análise interna de tribunais, a avaliação de dados pós-implementação de
soluções, a compreensão das implicações éticas envolvidas e a proposição de ideias e
conclusões para aprimorar o acesso à justiça. Essa pesquisa não apenas descreve o
problema, mas compromete-se ativamente com a construção de soluções que fortaleçam
os fundamentos de uma sociedade mais justa e eficiente diante dos desafios
contemporâneos.

DESENVOLVIMENTO

Tem-se como ponto de partida para a presente discussão a promulgação da


Constituição de 1988, a qual marcou um marco crucial, desencadeando uma avalanche
de demandas judiciais. Essas demandas visavam tanto ao reconhecimento de novos
direitos, como no caso do direito à moradia, quanto à aplicação de direitos já
consagrados, exemplificado na busca por reforma agrária. O resultado foi uma notável
movimentação nos tribunais brasileiros, que se viram inundados por um volume
expressivo de processos, devido, em resumo, a possibilidade de se garantir direitos os
quais no momento eram novos.

Diante desse cenário, a morosidade se configura como uma questão crítica. As


volumosas movimentações de papel e o julgamento de milhões de ações não apenas
evidenciam o comprometimento do sistema judicial, mas também apontam para desafios
operacionais e estruturais. O acúmulo excessivo de processos pode acarretar atrasos
significativos na entrega de decisões, comprometendo a efetividade do acesso à justiça e
prejudicando a celeridade necessária para lidar com demandas urgentes.

Dessa forma, Ponciano (2007, p. 210 e 211), jurista renomado, ressalta:

No plano lógico-formal, a Constituição Federal de 1988 não ignorou


essas transformações, contribuindo para a democratização do país e
para o surgimento de uma sociedade mais consciente e preocupada
com as questões da cidadania e com o acesso à justiça, considerando
a ampliação do rol dos direitos fundamentais, com ênfase especial
aos de terceira geração.
Esse progresso no campo jurídico-constitucional brasileiro gerou
expectativas crescentes de efetivação daqueles direitos pelo Estado, a
fim de garantir-se a igualdade material. Todavia, o Brasil não estava
dotado de condições para tanto, motivo pelo qual as expectativas se
voltaram para o Poder Judiciário, que passou a ser provocado para
garantir os direitos consagrados na atual Lei Fundamental.

Em consonância a isso, FARIA (2003, p. 6), considera:

Por isso, desde que um amplo espectro de movimentos sociais –


centros de defesa de direitos humanos, comunidades de base,
comissões eclesiais de base, movimentos de minorias, sindicatos,
organizações não-governamentais, etc. – emergiu entre os anos 70 e
80 procurando ampliar o acesso dos segmentos marginalizados e
pobres da população à Justiça, e o advento da Constituição de 88
propiciou um sem número de demandas judiciais para o
reconhecimento de novos direitos (moradia) e a aplicação de direitos
já consagrados (reforma agrária), os tribunais brasileiros passaram a
movimentar toneladas de papel e a protocolar, carimbar, rubricar,
distribuir, despachar e julgar milhões de ações.

Contudo, independentemente do percurso seguido, é imperativo reconhecer que


a sociedade brasileira despertou para a importância vital da democratização do acesso à
justiça e da eficiência do Poder Judiciário, especialmente no que tange à morosidade
processual. Esse despertar gerou uma demanda por uma atividade jurisdicional mais
alinhada com a dinâmica contemporânea, capaz de atender às crescentes necessidades
sociais em uma nova ordem democrática. Essa evolução considera não apenas a função
social do sistema judiciário, mas também a centralidade da justiça no contexto do atual
Estado Democrático de Direito.

Dessa forma, nesse contexto de discussões sobre a eficácia e a capacidade do


sistema judiciário brasileiro, surge uma crítica contundente que destaca a necessidade
urgente de reflexão sobre a incapacidade do sistema em garantir a resolução de conflitos
de maneira previsível e eficaz, colocando em xeque os fundamentos dos direitos
individuais e de propriedade. Essa crítica ressalta um desafio fundamental que permeia
o cerne do sistema judicial brasileiro.

Portanto, ao projetar a reforma do Judiciário como um elemento crucial em um


processo mais amplo de redefinição do Estado e suas relações com a sociedade, é
fundamental destacar que as mudanças no Judiciário devem ser compreendidas dentro
do contexto mais amplo de transformações nas estruturas estatais e sociais, com especial
enfoque nas consequências benéficas no campo econômico.

Conforme apontado por DALOKIAS (1996, p. 6-10):

O judiciário é incapaz de assegurar a resolução de conflitos de forma


previsível e eficaz, garantindo assim os direitos individuais e de
propriedade […], a reforma do Judiciário faz parte de um processo de
redefinição do Estado e suas relações com a sociedade, sendo que o
desenvolvimento econômico não pode continuar sem um efetivo
reforço, definição e interpretação dos direitos e garantias sobre a
propriedade. Mais especificamente, a reforma do judiciário tem como
alvo o aumento da eficiência e equidade em solver disputas,
aprimorando o acesso à justiça que atualmente não tem promovido o
desenvolvimento do setor privado.

Essa crítica não apenas aponta para a importância vital do Judiciário na


salvaguarda dos direitos fundamentais, especialmente no que diz respeito à
propriedade, mas também sugere a urgência de medidas que redefinam a atuação desse
sistema.

Porém, a jurista Ponciano (2007, p. 214), a qual se baseia no TASSE (2004, p.


43) faz a seguinte ressalva:

[…] muitos debates instaurados sobre a morosidade do Poder


Judiciário e a necessidade de sua reforma, sem base em estudos
técnicos e estatísticas, acabam passando uma generalizada sensação
de “crise” judicial, como se amorosidade do Judiciário nunca tivesse
existido. Ao contrário, a história demonstra que a justiça brasileira
sempre foi morosa e distanciada da população, ou seja, estar em
“crise” atualmente pressupõe que um dia a justiça brasileira tenha
sido célere e democrática.

Dessa forma, é imperativo reconsiderar a verdadeira causa da morosidade no


Brasil, afastando-se de falácias e reflexões superficiais. É viável investigar desde os
primórdios os motivos, conforme mencionado anteriormente.

De acordo com as autoras GURAK e PARFIENIUK (2017, p. 13 a 19), as causas


da lentidão processual no Brasil incluem, entre outros fatores, o aumento da demanda, a
escassez de recursos materiais, a carência de recursos humanos, o despreparo dos
profissionais, a legislação inadequada, o formalismo excessivo e, por último, o
privilégio de prazos processuais e recurso "ex officio".

De outro modo, em pesquisa para este artigo, os tribunais do Brasil carecem de


organização, há sobrecarga de trâmites, documentos e procedimentos burocráticos pode
adicionar camadas de complexidade aos processos, prolongando sua resolução. Além
das causas supracitadas, é importante considerar também o papel desempenhado pela
burocracia excessiva, que muitas vezes é a maior contribuidora para a morosidade do
sistema judiciário.

Todavia, de acordo com o STUMPF (2008, p. 11 e 12):

Ainda que se tenha presente também a compreensão de que nem


sempre “a melhor justiça seria a que decidisse a causa de imediato” e
que “uma Justiça lenta demais é decerto uma justiça má, daí não se
negue que uma Justiça muito rápida seja necessariamente uma Justiça
boa”, bem como que há a necessidade de se observar e respeitar
prazos e tempos legais para a prática dos atos processuais destinados
à realização da justiça, a demora excessiva para a solução dos
conflitos levados ao Judiciário exige a identificação de suas causas e
fatores que a influenciam. […]
Desde então e conforme os estudos já realizados, variadas são as
classificações das causas ou fatores de influência da citada lentidão.
Entendemos que a divisão desses fatores ou causas em dois grandes
grupos para fins de exame e estudo é a mais adequada. Adequada
porque leva em consideração, na nossa concepção, a perspectiva de
solução, estabelecendo-se a divisão dos fatores ou causas de acordo
com a responsabilidade para a sua possível solução. Sendo assim,
causas internas e causas externas são concebidas se o respectivo
enfrentamento está ou não no âmbito da competência ou iniciativa
exclusiva do próprio Poder Judiciário, pelo menos de forma mais
significativa. (grifo nosso)

Assim, fazendo a distinção de dois tipos de causas, a interna e a externa, sendo


as internas as: o juiz e a omissão na gestão da unidade jurisdicional, a desorganização
administrativa, as causas estruturais, os recursos de informática, os recursos humanos e
o espaço físico; já os externos seriam: os novos tempos e a cultura da litigiosidade, a
legislação processual, o formalismo e as dificuldades orçamentárias.

E, apesar da contrariedade com a maioria dos autores o STUMPF (2008, p. 162)


ainda conclui que:
[…] que os fatores externos, ainda que contribuam para a
morosidade, não estão, efetivamente, entre as suas principais
causas. Ao contrário do que muitos defendem, inclusive os membros
do próprio Judiciário, o que revela verdadeira omissão de
responsabilidade, as causas internas devem ser apontadas como
aquelas mais significativas para a lentidão do sistema. Entre elas,
especificamente, a omissão do juiz na gestão da unidade jurisdicional
e em geral a desorganização administrativa do Judiciário brasileiro,
merecem absoluto destaque, em especial se considerado o primeiro
grau de jurisdição.
Nesse ambiente, se as causas mais fortes para a morosidade podem
ser enfrentadas diretamente pelo próprio Judiciário, as iniciativas
inovadoras constituem ferramenta de grande potencial para o
enfrentamento desta ineficiência. O inovar, deliberada e
sistematicamente, sobretudo em relação àqueles procedimentos
conhecidos como as atividades-meio, onde a mais significativa
parcela do tempo utilizado para solução dos conflitos entregues ao
Judiciário é desperdiçada, é a ferramenta mais valiosa na busca da
solução do grave problema. (grifo nosso)

Por fim, caminhando para conclusão, destaco o quanto os recursos tecnológicos


e materiais, ao lado das reformas processuais advindas de leis e outras adaptações
necessárias, urge que o Poder Judiciário direcione esforços para modernizar sua gestão.
Isso implica na adoção de ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, visando
alcançar maior agilidade e eficiência na prestação jurisdicional. (Ponciano, 2007).

Veja-se o que diz o Relatório Anual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ, 2006,
p. 3), destacando a importância do uso das ferramentas tecnológicas:

O uso intensivo da informatização é indispensável para a aceleração


de procedimentos. Quase todos os tribunais já contam com um
razoável parque informático, embora os equipamentos se encontrem
isolados por problemas de conectividade e de operacionalidade que
podem ser solucionados. O grande desafio consiste na quebrada de
paradigmas tradicionais de utilização dos recursos disponíveis.
Normalmente, os computadores são empregados para pouco mais que
edição de textos, e a conexão internet, para consulta a repositórios de
jurisprudência. As possibilidades da tecnologia da informação como
meio de aceleração da tramitação processual precisam ser
demonstradas para juízes, legisladores, funcionários e usuários a fim
de que compreendam que é possível obter segurança e permanência
nos registros sem o suporte papel.

Dessa forma, apesar de já terem sido iniciados processos de modernização,


observa-se uma implementação não homogênea em todas as esferas da justiça
brasileira. A integração de plataformas eletrônicas, aliada ao aprimoramento dos
recursos humanos, pode emergir como o instrumento chave para alcançar celeridade e
eficiência na prestação jurisdicional. Isso, por exemplo, poderia se traduzir na
significativa redução do tempo necessário para recebimento, envio de informações e
consultas a outros órgãos.
(Ponciano, 2007).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, após a exposição de todas as ideias e debate de ideias deste importante


assunto, tem-se de se concluir que, a morosidade do judiciário brasileiro tem raízes
profundas, especialmente relacionadas à promulgação da Constituição de 1988, Tendo
em vista que começa-se a moldar, e abrindo meios para tal como a gratuidade de justiça
para os hipossuficientes, o pensamento e modo de viver do brasileiro, o qual judicializa
muito mais do que qualquer outro país. O aumento expressivo de demandas e a falta de
estrutura adequada contribuíram para a complexidade do problema.

Dessa forma, tem-se como destaque apresentado a urgência de modernização do


sistema judicial brasileiro. A uniformização de práticas, a capacitação profissional, a
incorporação de tecnologias, revisar e simplificar a legislação processual, eliminando
ambiguidades e redundâncias. Uma legislação mais clara pode reduzir disputas
desnecessárias e agilizar o trâmite dos processos, além de poder dar enfoque em
diminuir a burocracia e, por fim, promover a cultura de resolução alternativa de
disputas, como a mediação e conciliação, para aliviar a carga de processos judiciais.

Assim, essas propostas buscam as soluções das problemáticas identificadas no artigo,


oferecendo uma abordagem abrangente para aprimorar o sistema judiciário brasileiro e
promover um acesso à justiça mais eficaz.

Por fim, e em síntese, o artigo não se limita a identificar os desafios da


morosidade no judiciário brasileiro, mas também se compromete ativamente com a
construção de soluções que fortaleçam os alicerces da sociedade e assegurem um acesso
à justiça efetivo. As conclusões destacam a necessidade premente de uma abordagem
abrangente, envolvendo mudanças estruturais, inovação tecnológica e um renovado
compromisso com a eficiência e a acessibilidade ao sistema judiciário. Este chamado à
ação reflete a
busca por soluções sistemáticas e eficazes, almejando um judiciário mais ágil,
transparente e efetivo para atender às demandas da sociedade contemporânea.

REFERÊNCIAS

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Relatório anual 2006. Brasília, 2006.


Disponível em: <http://www.cnj.gov.br/index.php?option=com_content&task=
view&id=2663&Itemid=251>. Acesso em: 22 de dez. de 2023.
Dalokias, Maria. O setor judiciário na América Latina e no caribe. Elementos para
reforma. Washington, D.C.: Banco Mundial, 1996. Disponível em:
<http://www.sintrajufpe.org.br/documento.pdf>. Acesso em: 14 de outubro de 2023
FARIA, José Eduardo. Direito e justiça no século XXI. Texto apresentado no
Seminário Direito e Justiça no Século XXI. Coimbra: Centro de Estudos Sociais, 2003.
Disponível em: <https://www.ces.uc.pt/direitoXXI/comunic/JoseEduarFaria.pdf>.
Acesso em: 15 de janeiro de 2024.
GURAK, Adelina Maria; PARFIENIUK, Silvana Maria. Razoável duração do
processo: a efetividade do direito fundamental à tutela jurisdicional tempestiva e a
possibilidade fática. Revista ESMAT (Impresso), Vol.1 (1), 2017. Disponível em:
<http://esmat.tjto.jus.br/publicacoes/index.php/revista_esmat/article/view/172/161>.
Acesso em: 15 de janeiro de 2024.
PONCIANO, V. L. F. Morosidade do poder judiciário: prioridades para a reforma.
Scientia Iuris, [S. l.], v. 11, p. 209–226, 2007. DOI: 10.5433/2178-
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<https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/4118>. Acesso em: 22 janeiro
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STUMPF, J. C. Poder Judiciário: morosidade e inovação. Tese de Doutorado, 2008.
Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/2759>. Acesso
em: 22 janeiro de 2024.

TASSE, Adel El. A “Crise” no Poder Judiciário. Curitiba/PR: Juruá, 2004.

AGRADECIMENTOS

Em conclusão, em especial atenção, dedico este espaço para agradecer a todos


aqueles que tornaram possível a entrega deste estudo, principalmente aos meus pais,
pelo apoio incondicional, à professora orientadora deste artigo, Dra. Silvia Loureiro, que
dedicou seu tempo e disposição para retificar e corroborar com a construção deste texto,
e, por fim, meu amigo Lucas Penachionni, que se mostrou disposto a revisar o presente
artigo comigo inúmeras vezes, até sentirmos a segurança necessária de que as ideias
objetivadas haviam conseguido se expressar da maneira esperada.

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