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Introdução..................................................................................................................................2
Objectivo geral...........................................................................................................................3
Objectivos específicos................................................................................................................3
Metodologia...............................................................................................................................3
Capital........................................................................................................................................4
5.1 Capital.........................................................................................................................................4
5.1.1 Capital Inicial....................................................................................................................5
Diário Geral.......................................................................................................................................5
5.1.2 Adquirido..........................................................................................................................5
Conta particular..........................................................................................................................6
Operações de Capital..................................................................................................................6
Forma de realização das participações de capital......................................................................6
Verificação de valor de realização em espécie..........................................................................7
Avaliação de bens......................................................................................................................7
Uso do capital social..................................................................................................................7
Momento da realização das participações de capital..........................................................................8
Cumprimento da realização de participação de capital......................................................................8
Direitos dos credores quanto às entradas...........................................................................................8
Perda de metade do capital.........................................................................................................9
Modificação do capital...............................................................................................................9
Deliberação sobre alterações do contrato...........................................................................................9
Aumento de capital social................................................................................................................10
Modalidades.............................................................................................................................10
Aumento de capital por novas entradas...........................................................................................10
Aumento de capital por incorporação de reservas............................................................................10
Aumento do capital por novas entradas...........................................................................................10
Motivos...........................................................................................................................................11
Requisitos de deliberação................................................................................................................11
Regime das entradas........................................................................................................................11
Subscrição incompleta.....................................................................................................................11
Prémio de emissão ou de admissão..................................................................................................12
Balanço........................................................................................................................................12
Direito de preferência e sua alienação.............................................................................................13
0
Subscrição indirecta.........................................................................................................................14
Contabilização.................................................................................................................................14
Sociedades por acções.....................................................................................................................14
Emissão de novas acções.............................................................................................................14
Resolução....................................................................................................................................15
Elevação do valor nominal das acções.............................................................................................16
Resolução....................................................................................................................................16
Sociedades por quotas.....................................................................................................................17
Cooperativas....................................................................................................................................18
Aumentos de capital por incorporação de reservas........................................................................20
Natureza de operação.......................................................................................................................21
Requisito..........................................................................................................................................21
Direitos Parciais...............................................................................................................................22
Contabilização.................................................................................................................................23
Por transformação de dívida em Capital..................................................................................24
Redução de capital...................................................................................................................24
Modalidades....................................................................................................................................25
Redução e aumento de capital simultâneo...............................................................................25
Aplicação dos Resultados........................................................................................................25
Transformação de dívidas em capital......................................................................................26
Registo:...........................................................................................................................................26
Lançamento:................................................................................................................................26
Resolução:...................................................................................................................................27
Redução de capital...................................................................................................................27
Excesso de capital................................................................................................................27
Lançamento.....................................................................................................................................28
Capital integralmente realizado...................................................................................................28
Capital parcialmente realizado.....................................................................................................28
Prejuízos avultados..........................................................................................................................28
Balanço........................................................................................................................................29
Saída de sócio..................................................................................................................................30
Amortização do capital............................................................................................................31
Conclusão.................................................................................................................................33
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................34
1
Introdução
A conta 5.1 Capital não e novidade para os nossos ouvidos para melhor compreensão do
mesmo vamos aprofundar no desenvolvimento do trabalho.
2
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
Para ser possível a realização do trabalho foi necessário consultar alguns manuais como o
código comercial, elementos de contabilidade geral de António Borges &Azevedo
Rodrigues& Rogério Rodrigues, Contabilidade de Sociedade de F. V. Gonçalves da Silva& J.
M. Esteves Pereira e o trabalho realizados por colegas nos anos passados.
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Capital
Entende-se por capital de uma empresa o valor do seu património complexivo, ou seja,
diferença entre os valores activos e passivos afectos ao negócio. O capital das empresas
singulares tem se comportado como o património líquido ou capital próprio, sendo esse,
variável.
Uma empresa pode, ainda, financiar o seu capital por meio de dívidas para ser utilizado nas
actividades que realiza, como quando toma empréstimos. Estes valores formam Passivos para
a empresa e são reconhecidos como Capital de Terceiros.
Aumenta (debito) com os lucros e diminui (credita) com os prejuízos, que registam durante o
exercício económico, que não incidem directamente na conta "Capital", mas em contas de
resultado, cuja importância liquida posteriormente (no principio do ano seguinte) se incorpora
naquela conta.
Esta conta evidência o capital subscrito, devendo ser deduzido para efeitos de elaboração do
balanço, usando as contas 4.5.4 Devedores- sócios, accionistas proprietário em contra
partida a conta 5.2 Acções ou quotas próprias.
Na exposição da conta 5.1 Capital, regista-se o capital subscrito pelos sócios da entidade,
independentemente de o terem realizado ou não sendo que para efeitos de evidência no
balanço no capital realizado deve ser apresentado numa base líquida, (ao saldo credor) da
conta 5.1 Capital. Nestas contas deverão ser deduzidas os saldos devedores das contas 4.5.4
Devedores- sócios accionista ou proprietário ou quotas para realizar.
Esta conta credita-se pelo capital nominal subscrito e pelos aumentos de capital que
ocorrem e debita-se pelas reduções de capital.
5.1 Capital
Nas empresas em nome individual, que não assuma a forma de Estabelecimento Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRL), ou sociedade unipessoal, por quotas, o capital, em regra,
é variável; Aumenta (debito) com os lucros e com as entradas adicionais e diminui (credita)
com os prejuízos e os levantamentos efectuados pelo empresário. Assim esta conta no final
de cada ano, pode apresentar um saldo devedor ou credor.
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É aconselhável o uso das subcontas para evidenciar os principais aspectos.
São registados os valores que resultam da diferença do activo e do passivo, que o empresário
iniciou a sua actividade.
Exemplo:
S. Castro constitui, em 1/1/2021 uma empresa em nome individual, para a qual contribui com
os seguintes valores:
- Deposito no Banco BCI 6000,00
- Um edifício 74000,00
Diário Geral
1.2 Banco
P/ sua contribuição
5.1.2 Adquirido
São resultados acumulados, positivos e negativos, que não tenham sido retirados ou supridos
através da conta particular do empresário. É usada a conta 8.8 Resultado liquido do período
é apropriada para evidenciar os resultados de cada ano.
A conta 8.8 resultados líquidos do período tem pois a particularidade de acolher os
movimentos que, nas demais empresas se registam na conta 5.9 Resultados transitados.
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Sendo assim o seu credita pelos lucros acumulados sendo estes superiores aos prejuízos
acumulados e debita pelos prejuízos acumulados que representam um valor superior aos dos
lucros.
Conta particular
Operações de Capital
Quando em dinheiro, a sua realização consiste na entrega de uma quantia em meticais pelo
menos igual ao valor nominal da participação; quando em espécie, na transferência para a
sociedade de bens susceptíveis de penhora, de valor, pelo menos igual ao valor nominal de
participação.
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Se por qualquer motivo houver desconformidade para menos entre o valor dos bens á data da
realização e o valor resultante da avaliação, o sócio é responsável pela diferença que deve
realizar em dinheiro até ao valor nominal da sua participação
Os bens com que devam ser realizadas em espécie as participações de capital devem
ser objecto de identificação, descrição e avaliação por meio de relatório a elaborar por auditor
ou sociedade de auditores de contas, que será apresentado no acto constitutivo.
O relatório deve ser elaborado em data não anterior em mais de sessenta dias á do acto
constitutivo e dele devem constar os critérios usados na avaliação.
Avaliação de bens
Os bens ou direitos com que o sócio pretenda, como contribuição sua, incorporar no
capital social da sociedade são avaliados por três peritos ou por sociedade especializada e
independente, nomeados pela assembleia geral dos subscritores, estando impedidos de votar
os subscritores conferentes.
O capital social, quando depositado em dinheiro, só pode ser levantado por quem
obrigar a sociedade após o registo da sociedade. Decorridos três meses sobre a data de
depósito sem que a sociedade esteja registada, pode o depósito ser levantado por quem o
tenha efectuado.
7
Quanto às participações de capital a realizar em espécie, a prova da sua realização consiste
em declaração assinada pelos administradores da sociedade que certifique que a sociedade
entrou na titularidade os bens e que estes foram já entregues à sociedade, salvo o caso de
entrega diferida de bens.
A entrega dos bens, em realização de uma participação de capital em espécie, só pode ser
diferida se nisso tiver interesse a sociedade e sempre para data certa, que deve ser
mencionada no acto constitutivo.
8
A sociedade pode ilidir o pedido desses credores, satisfazendo os seus créditos, quando
vencidos, ou, quando por vencer, garantindo adequadamente tais créditos ou satisfazendo-os
com o desconto correspondente à antecipação.
A proposta deve ser apresentada e votada, ainda que não conste da ordem de trabalhos, na
própria assembleia que apreciar as contas ou em assembleia a convocar nos oitos dias
seguintes a sua aprovação judicial nos termos do artigo 145º do código comercial.
Modificação do capital
Artigo 194.º
Nas sociedades em nome colectivo, só por unanimidade podem ser introduzidas quaisquer
alterações no contrato de sociedades;
Artigo 265.º
Nas sociedades por quotas, as deliberações de alteração de contrato só podem ser tomadas
por maioria de três quartos dos votos correspondentes ao capital social ou por número ainda
mais elevado de votos, exigido pelo contrato de sociedades;
Artigo 386.º
9
Nas sociedades anónimas, as deliberações de alteração de contrato devem ser aprovadas por
dois terços emitidos;
Modalidades
Implicando, não uma alteração quantitativa do capital próprio, mas apenas qualitativa,
pela transformação de reservas em capital, aproximado este do valor real do património
liquido.
O aumento por novas entradas será oneroso para os sócios, enquanto o aumento por
incorporação de reservas será gratuito.
No entanto, relativamente ao aumento do capital por entradas, poder-se-ão distinguir:
a) Entradas consistentes em dinheiro e outros bens
Verifica-se aqui um acréscimo efectivo dos meios de acção da sociedade, isto e, do seu
potencial económico, pois o activo aumenta da importância correspondente aos valores
entregues pelos novos ou antigos sócios.
b) Entradas consistentes em créditos sobre a sociedade
Nesta hipótese não varia o activo, mas diminui o passivo, havendo por isso um aumento do
capital próprio, pelo saneamento da situação financeira da sociedade.
Deste modo, trataremos sucessivamente o aumento de capital por novas entradas, o aumento
do capital por novas entradas, o aumento do capital por conversão de créditos sobre a
sociedade e o aumento de capital por incorporação de reservas.
Aumento do capital por novas entradas
Suporte legal: Código das Sociedades Comerciais, artigos 87.º a 90.º (em geral), artigos 266.º
a 269.º (sociedades por quotas) e artigos 456.º a 462.º (sociedades anónimas).
10
Nas sociedades em nome colectivo, o aumento de capital por novas entradas trazidas por
novos sócios é absorvido pela entrada ou admissão de novo sócio, especialmente tratada na
lei (artigo 194.º,n.º2).
Motivos
Requisitos de deliberação
Subscrição incompleta
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Neste caso, considera-se a deliberação sem efeitos, restituindo-se as importâncias recebidas,
salvo se a própria deliberação tiver previsto que então o aumento ficará limitado às
subscrições recolhidas.
Nas operações levam como maior dificuldade evitar as desigualdades entre os novos e
antigos sócios. Assim por exemplo, se uma sociedade anónima já tiver reservas, não seria
justo que os subscritores das novas acções a colocar desembolsassem apenas o valor nominal
das mesmas, que é sempre igual ao valor nominal das primitivamente emitidas.
Exemplo: situação antes do aumento
Balanço
Div. Val. Activos…………………… Capital (10 000 acções)
13 000 ……………….10 000
Reservas…………………...3 000
13 000 13 000
O capital é aumentado pela criação de 10 000 novas acções de 100@.
Se estas acções fossem emitidas ao par e os subscritores as liberassem imediata e
integralmente, a situação passaria a ser a seguinte:
Balanço
23 000 23 000
12
Como diz Quesnot, o prémio de emissão não é um aumento do capital, nem um lucro, mas
sim um “apport” sui generis suplementar e corrector, que evita o “aguanento” do capital e
concorrer para fortalecer a economia da empresa.
Onde
D- diferença entre o valor corrente da antiga acção e o valor de emissão
Nn- número de acções novas
Nv- número de acções velhas
C- cotação das antigas acções
P- preço de emissão das novas acções
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No entanto, o valor efectivo do direito de preferência é influenciado por muitas outras
circunstâncias, quer estranhas à sociedade (situação de mercado financeiro), quer a ela
respeitante (acções cotadas ou não cotadas na bolsa, carácter mais ou menos fechado da
sociedade, exigência ou não de prémio de emissão, número das novas acções e sua proporção
relativamente as antigas, etc…).
Subscrição indirecta
A assembleia geral que delibera o aumento de capital pode também deliberar que as
novas acções sejam subscritas por uma instituição financeira, a qual assumirá a obrigação de
as oferecer aos accionistas ou a terceiros, nas condições estabelecidas entre as sociedade e a
instituição, mas sempre com respeito do direito de preferência, operação esta designada por
subscrição indirecta.
Contabilização
As fórmulas relativas ao aumento de capital por novas entradas não diferem substancialmente
das que indicámos, ao tratar da constituição das sociedades.
Nas sociedades por acções, o aumento de capital por novas entradas concretiza-se,
geralmente, pela emissão de novas acções, de valor igual ao das antigas, ou pela elevação do
valor nominal das acções existentes, caso este muito raro e excepcional.
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Emissão de novas acções
Os lançamentos são idênticos aos da constituição das sociedades, mas tendo agora em
atenção que:
Exemplo:
Determinada sociedade delibera um aumento do seu capital pela emissão de 20 000 novas
acções de 10,00, com liberação imediata de 40%.
Resolução
15
1.2 Banco 8 000,00
a 1.2.1 Deposito a ordem
4.5 Outros devedores
4.5.2 Subscritores de capital
8 000,00
4.5.2.2Entidades privadas
4.5.2.2.2 Entregas para Aumento de Capital
P/ entregas no acto da subscrição de 20 000
acções @ 10,00 e liberação de 40%
No caso de nova emissão com premio, cuja realização não pode ser diferida, este deve ser
levado á conta 5.4 prémios de emissão de acções ou quotas, como já sabemos.
Exemplo:
Determinada sociedade anónima, com capital de 10 000, representado por 1 000 acções de
10,00, decide aumentar o seu capital, elevando o valor nominal das acções para 15,00.
Resolução
Matola, Novembro de 2021
Transporte
4.5 Outros devedores
4.5.2 Subscritores de capital
4.5.2.2Entidades privadas
4.5.2.2.1 Capital Subscrito- Chamado e Não
5 000,00
Chamado
a
5.1 Capital
5.1.2 Capital Subscrito- Chamado e Não 5 000,00
Realizado
P/ aumento de capital pela elevação do valor
nominal de 1 000 acções de 10,00 para 15,00.
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5 000,00
1.2 Banco
a 1.2.1 Deposito a ordem
5.1 Capital 5 000,00
Nas sociedades por quotas os aumentos de capital por novas entradas podem
concretizar-se no aumento das quotas originárias ou na criação de novas quotas, com ou sem
admissão de novos sócios.
Exemplo:
10 000,00
10 000,00
Esta sociedade deliberou admitir novo sócio, com uma quota de 1000,00, aumentando o seu
capital para 6000,00.
Normalmente, se novo sócio entregar apenas o valor da sua quota, este sócio ficará
beneficiado e os antigos sócios prejudicados, pois o novo capital será de 7200,00
correspondendo então a 1,2 por metical de capital social (6000×1,2=7200).
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Assim, para que se mantenha a relação entre capital próprio e o capital social, o novo sócio
terá de entregar não só o valor da sua quota, mas também o valor que lhe fica pertencendo
nas reservas:
Cooperativas
Nos termos da lei, o montante das jóias reverte para uma ou varias reservas obrigatórias (e
estas são, pelo menos, a Reserva Legal e a Reservas para Educação e Formação Cooperativa),
conforme os estatutos, que, no último caso, determinarão a proporção das reversões.
Exemplo:
18
Em determinada cooperativa foi admitido um novo sócio, que subscreveu 20 títulos de 500
tendo-lhe sido exigido, de acordo com os estatutos, uma jóia de 2000.
Segundo os estatutos, o montante das jóias reverte em partes iguais para a Reserva Legal e
para a Reserva para Educação e Formação Cooperativa.
Exemplo:
a Transporte
5.5 Reservas 1 000,00
5.5.1 Reservas Legais
5.5.1. 1 Reservas Legais (art. 67º cód. Coop.) 1 000,00
19
1.2 Banco
1.2.1 Deposito a ordem 6 000,00
5.1 Capital
5.1.2 Capital Subscrito- Chamado e Não
4 000,00
Realizado
a
5.1 Capital
5.1.3 Capital Subscrito – Chamado e
Realizado 4 000,00
P/regularização das subcontas de capital e
transferência daquela para esta subconta
Motivos
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São vários os motivos que podem levar o aumento de capital por incorporação de
reservas∶
Natureza de operação
Até pouco tempo confrontavam-se duas teorias (ou processos) sobre a natureza desta
operação∶
a) Teoria dos dois momentos ou dos dois actos∶ a sociedade, primeiro, distribuía
reservas (bens equivalentes às) pelos sócios; depois, precedia ao aumento de capital,
ao qual os sócios concorriam efectuando as suas entradas com os bens anteriormente
recebidos;
b) Teoria unitária (um só momento, um só acto)∶ a operação consiste simplesmente ao
aumento de capital por incorporação de reservas.
Requisito
Além disso, o aumento não pode ser deliberado enquanto não estiverem vencidas (vencidas
simplesmente, note-se) todas as prestações de capital inicial ou aumentado.
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O montante do aumento de capital;
As reservas que serão incorporadas no capital;
Quanto às modalidades, a sociedade, por uma só deliberação, pode aumentar o seu capital em
parte por novas entradas e em parte por incorporação de reservas, verificando-se nesse caso,
como diz ferrara,´´ uma deliberação única pelo processo, plúrima pela substância´´, pelo que
devem ser respeitados os requisitos específicos de cada modalidade.
Direitos Parciais
Então, surge um direito de atribuição parcial, que poderá ser alienado e adquirido, para que
possam ser reunidos numa só mão os direitos parciais necessários para a constituição de uma
nova acção.
Exemplo:
Determinada sociedade anónima, com o capital de 300 000,00, representado por 300 000
acções de 1000,00 delibera um aumento de capital de 60 000,00, por incorporação de
reservas, atribuindo gratuitamente a cada accionista uma acção nova por 5 antigas.
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Vender os direitos de atribuição correspondentes às acções em excesso;
Comprar os direitos de atribuição necessários para ficar com um múltiplo de 5.
Assim:
Quer dizer, reunindo-se cinco direitos parciais obter-se-á uma acção nova (5×240=1200,00).
Contabilização
Exemplo:
23
5.1.3 Capital Subscrito- Chamado e
Realizado 30 000,00
P/ incorporação de reservas no capital,
conf. Escritura de…
Redução de capital
São vários os motivos que podem levar uma sociedade a reduzir o seu capital, mas
podem reduzir-se em três:
Saída de um sócio
Excesso de Capital
Cobertura de Prejuízos
A assembleia geral para fazer a redução de capital deve fazer uma convocatória a
mencionar:
24
Modalidades
O disposto quanto ao capital mínimo de cada tipo de sociedade não obsta a que a
deliberação de redução seja valida se, simultaneamente for deliberada a transformação da
sociedade para um tipo que possa legalmente ter um capital do montante reduzido.
Na Assembleia Geral.
25
Exemplo:
Debito Crédito
Registo:
- Aumenta o valor do seu capital social e diminui o montante das suas dívidas;
Lançamento:
Exemplo: A empresa Tiva Tako Lda., dedicada a comercialização de automóveis com sede
na cidade de Maputo, no mês de Abril de 2019, contrai uma divida ao seu fornecedor Elton
Sacate referente a aquisição de 2 viaturas de marca Mazda a um valor correspondente a
800 000 00, com vista a com vista liquidar a sua divida no dia 22 de Julho do corrente ano.
No dia 22 de Julho a sociedade Tiva Tako foi informar ao seu credor que não estava em
condições de efectuar o pagamento da sua divida. Onde o mesmo mostrou interesse em
participar da sociedade concordando – se em transformar a sua divida em parte na empresa.
Resolução:
Maputo, Abril de 2019
26
Transporte
2.2 Mercadoria
1 4.2 Fornecedores
4.2 Fornecedores
5.1 Capital
Redução de capital
Excesso de capital
A redução por excesso de capital tem por finalidade a libertação do capital desnecessário
(libertação de meios patrimoniais).
De facto, embora não seja muito frequente, pode acontecer que o montante do capital de
uma sociedade seja excessivo em relação às actividades que ela exerce em determinado
momento, quer por erro de cálculo inicial do capital necessário, quer por circunstâncias do
próprio objecto da sociedade.
Lançamento
Transporte
5.1 Capital
27
a proprietários
5000
Transporte
5.1 Capital
Prejuízos avultados
Balanço
Activos 300 000 00 Capital próprio
Capital 100 000 00
Resultados transitados (46 000 00)
Passivo 246 000 00
_________ _________
300 000 00 300 000 00
Para sanear a sua situação financeira, a sociedade decide reduzir o seu capital pera metade,
levando a diferencia entre o valor da redução e o valor dos prejuízos para conta de reservas.
28
Maputo, Abril de 2019
Transporte
5.1 Capital
1 a Diversos
a 5.5 Reservas
A redução do capital por motivo de prejuízos é como deflação contabilística, podendo ter a
grande vantagem de “limpar” i balanço dos prejuízos declarados e encobertos, nomeadamente
das dívidas perdidas, dos gastos a amortizar, dos exageros de certas avaliações optimistas e
de outras pechas comuns aos balanços das empresas pouco próspero, restabelecendo assim o
equilíbrio entre o capital e o património da sociedade.
Saída de sócio
O sócio Mário que participa com 25% no capital de determinada sociedade por quota,
retira-se da sociedade em Janeiro, recebendo a sua parte no capital próprio pelos valores do
último balanço, que apresenta os seguintes valores abstractos.
Capital------------------------------------------------------------------400
Reservas----------------------------------------------------------------200
Resultado líquido do exercício --------------------------------------120
Teremos, portanto:
Maputo, Janeiro de 2019
Transporte
Diversos
29
4.6.7 Credores – sócios, accionistas ou proprietários
5.5 Reservas
Depois, como o resultado já havia sido transferido para a conta 5.9 Resultados transitados.
Maputo, Abril de 2019
Transporte
5.9 Resultados Transitados
1 4. Outros Credores
a 4.6.7 Credores – sócios, accionistas ou proprietários
P/ parte do Mário no lucro do último exercício 30 00
Acções próprias
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_Seja adquirido um património, a título universal.
_A aquisição Viseu efectuar uma deliberação de redução de capital.
Amortização do capital
Conceito de amortização
Vale compreender a amortização de capital como sendo “amortização de participações
sociais”, ou seja, “amortização de quotas “e "amortização de acções" regulados
diferentemente pelo nosso código das sociedades comerciais, de tal forma que se torna difícil
definir unitária mente a amortização.
Em princípio a amortização constituí um meio de extensão de uma participação social
(quota ou acções) mas também se pode limitar, quanto as acções, a uma modificação dos seus
direitos patrimoniais.
A amortização pode ser efetuada com ou sem reembolso de capital, e com ou sem redução
do capital nominal.
A amortização de capital pressupõe a existência de reservas ou de lucros não distribuídos.
O capital contínua a ser o mesmo porque o seu reembolso se faz a custa das acções, e não a
custa da sociedade a operação não pode, portanto, prejudicar os credores.
A amortização será deliberada pelos sócios, mas no que se refere às acções também pode
ser imposta pelo contrato da sociedade.
A amortização de capital pode ser praticada por qualquer sociedade, sendo frequente nas
sociedades por quotas (cujos os contratos provém em números casos) mas raras nas
sociedades anónimas, por razões fiscais (para o accionista) e economia (para a sociedade).
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Conclusão
Com o presente trabalho concluiu-se que as modificações de capital social nas sociedades são
de extrema importância, para uma sociedade, para o aumento e redução de capital.
32
Referencias Bibliográficas
ABREU, J.M, Coutinho, Curso de Direito Comercial Das Sociedades, Vol II, Almedina,
Coimbra, 3ª ed, 2009
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