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DIREITO CIVIL VI – DIREITO DAS

COISAS – POSSE E PROPRIEDADE


Professor: Simmel Sheldon de Almeida Lopes
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AO
DESDOBRAMENTO OU RELAÇÃO PESSOA - COISA
• Posse direta ou imediata – aquela que é exercida por quem tem a coisa materialmente,
havendo um poder físico imediato. A título de exemplificação,
• Posse indireta ou mediata – exercida por meio de outra pessoa, havendo mero exercício de
direito, geralmente decorrente da propriedade. É o que se verifica em favor do locador,
proprietário do bem.;
• art. 1.197 do CC/2002 que “A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela
foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto” -
desdobramento ou paralelismo da posse;
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AOS VÍCIOS
• Posse justa – é a que não apresenta os vícios da violência, da clandestinidade ou da precariedade, sendo
uma posse limpa.
• Posse injusta – apresenta os referidos vícios, pois foi adquirida por meio de ato de violência, ato
clandestino ou de precariedade, nos seguintes termos:
• Posse violenta – é a obtida por meio de esbulho, for força física ou violência moral. A doutrina tem o
costume de associá-la ao crime de roubo. Exemplo: integrantes de um movimento popular invadem
violentamente, removendo e destruindo obstáculos, uma propriedade rural que está sendo utilizada pelo
proprietário, cumprindo a sua função social.
• Posse clandestina – é a obtida às escondidas, de forma oculta, à surdina, na calada da noite (clam). É
assemelhada ao crime de furto. Exemplo: integrantes de um movimento popular invadem, à noite e sem
violência, uma propriedade rural que está sendo utilizada pelo proprietário, cumprindo a sua função
social.
• Posse precária – é a obtida com abuso de confiança ou de direito (precario). Tem forma assemelhada ao
crime de estelionato ou à apropriação indébita, sendo também denominada esbulho pacífico. Exemplo:
locatário de um bem móvel que não devolve o veículo ao final do contrato.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO À BOA-FÉ
• Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova
em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção”.
• o possuidor de boa-fé é aquele que ignora os vícios que inquinam (mancham, sujam,
corrompem) sua posse. Esses vícios podem ser os da violência, os da clandestinidade ou os
da precariedade, mas não necessariamente, ou seja, os vícios estão presentes, mas são por ele
desconhecidos.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO À BOA-FÉ
• Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova
em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção”.
• o possuidor de boa-fé é aquele que ignora os vícios que inquinam (mancham, sujam,
corrompem) sua posse. Esses vícios podem ser os da violência, os da clandestinidade ou os
da precariedade, mas não necessariamente, ou seja, os vícios estão presentes, mas são por ele
desconhecidos.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO À BOA-FÉ
• Posse de boa-fé – presente quando o possuidor ignora os vícios ou os obstáculos que lhe
impedem a aquisição da coisa ou do direito possuído ou, ainda, quando tem um justo título
que fundamente a sua posse. Orlando Gomes a divide em posse de boa-fé real quando “a
convicção do possuidor se apoia em elementos objetivos tão evidentes que nenhuma dúvida
pode ser suscitada quanto à legitimidade de sua aquisição” e posse de boa-fé presumida
“quando o possuidor tem o justo título” (Direitos reais..., 2004, p. 54).
• Posse de má-fé – situação em que alguém sabe do vício que acomete a coisa, mas mesmo
assim pretende exercer o domínio fático sobre esta. Neste caso, o possuidor nunca possui um
justo título. De qualquer modo, ainda que de má-fé, esse possuidor não perde o direito de
ajuizar a ação possessória competente para proteger-se de um ataque de terceiro.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AO TÍTULO
• Posse com justo título – situação em que há uma causa representativa da transmissão da
posse, caso de um documento escrito, como ocorre na vigência de um contrato de locação ou
de comodato, por exemplo.
• Posse sem título – situação em que não há uma causa representativa, pelo menos aparente,
da transmissão do domínio fático. A título de exemplo, pode ser citada a situação em que
alguém acha um tesouro, depósito de coisas preciosas, sem a intenção de fazê-lo. Nesse
caso, a posse é qualificada como um ato-fato jurídico, pois não há uma vontade
juridicamente relevante para que exista um ato jurídico.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AO TÍTULO
• Em relação com a classificação anterior, surgem os conceitos de ius possidendi e ius
possessionis. A partir das lições de Washington de Barros Monteiro, o ius possidendi é o
direito à posse que decorre de propriedade; enquanto que o ius possessionis é o direito que
decorre exclusivamente da posse (Curso..., 2003, v. 3, p. 32). Fazendo o paralelo, pode-se
afirmar que no ius possidendi há uma posse com título, estribada na propriedade. No ius
possessionis há uma posse sem título, que existe por si só.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AO TEMPO
• Posse nova – é a que conta com menos de um ano e um dia, ou seja, é aquela com até um
ano.
• Posse velha – é a que conta com pelo menos um ano e um dia, ou seja, com um ano e um dia
ou mais.
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE – QUANTO AOS EFEITOS
• Posse ad interdicta – constituindo regra geral, é a posse que pode ser defendida pelas ações
possessórias diretas ou interditos possessórios. A título de exemplo, tanto o locador quanto o
locatário podem defender a posse de uma turbação ou esbulho praticado por um terceiro.
Essa posse não conduz à usucapião.
• Posse ad usucapionem – exceção à regra, é a que se prolonga por determinado lapso de
tempo previsto na lei, admitindo-se a aquisição da propriedade pela usucapião, desde que
obedecidos os parâmetros legais. Em outras palavras, é aquela posse com olhos à usucapião
(posse usucapível), pela presença dos seus elementos, que serão estudados oportunamente. A
posse ad usucapionem deve ser mansa, pacífica, duradoura por lapso temporal previsto em
lei, ininterrupta e com intenção de dono (animus domini – conceito de Savigny). Além disso,
em regra, deve ter os requisitos do justo título e da boa-fé.
EFEITOS DA POSSE – PERCEPÇÃO DOS FRUTOS
• O Código Civil de 2002, entre os seus arts. 1.214 ao 1.216, traz regras quanto aos efeitos da
posse.
• Os frutos são estudados como bens acessórios na Parte Geral do Código Civil, sendo
conceituados como bens que saem do principal, ou seja, que dele se destacam, sem diminuir
a sua quantidade.
• Frutos naturais – são aqueles decorrentes da essência da coisa principal como, por exemplo,
as frutas produzidas por uma árvore.
• Frutos industriais – são os que se originam de uma atividade humana, caso de um material
produzido por uma fábrica.
• Frutos civis – são os que têm origem em uma relação jurídica ou econômica, de natureza
privada, sendo também denominados rendimentos. É o caso, por exemplo, dos valores
decorrentes do aluguel de um imóvel, de juros de capital, de dividendos de ações.
EFEITOS DA POSSE – PERCEPÇÃO DOS FRUTOS
• Relativamente ao estado em que eventualmente se encontrarem, os frutos podem ser
classificados da seguinte forma, o que remonta a Clóvis Beviláqua:
• Frutos pendentes – são aqueles que estão ligados à coisa principal, e que não foram
colhidos. Exemplo: maçãs que ainda estão presas à macieira.
• Frutos percebidos – são os já colhidos do principal e separados. Exemplo: maçãs que foram
colhidas pelo produtor.
• Frutos estantes – são os frutos que foram colhidos e encontram-se armazenados. Exemplo:
maçãs colhidas e colocadas em caixas em um armazém.
• Frutos percipiendos – são os que deveriam ter sido colhidos, mas não foram. Exemplo:
maçãs maduras que deveriam ter sido colhidas e que estão apodrecendo.
• Frutos consumidos – são os que foram colhidos e não existem mais. São as maçãs que foram
colhidas pelo produtor e vendidas a terceiros.
EFEITOS DA POSSE – PERCEPÇÃO DOS FRUTOS
• No que interessa aos efeitos da posse, para a análise do direito aos frutos é fundamental que
a posse seja configurada como de boa ou má-fé.
• De início, estatui o art. 1.214 do CC/2002 que o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto
ela durar, aos frutos percebidos. Complementando, determina o parágrafo único desse
comando legal que os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser
restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio. Devem ser também
restituídos os frutos colhidos com antecipação.
EFEITOS DA POSSE – INDENIZAÇÃO E
RETENÇÃO DE BENFEITORIAS
• As benfeitorias são bens acessórios introduzidos em um bem móvel ou imóvel, visando a sua
conservação ou melhora da sua utilidade. Enquanto os frutos e produtos decorrem do bem
principal, as benfeitorias são nele introduzidas.
• Benfeitorias necessárias – sendo essenciais ao bem principal, são as que têm por fim
conservar ou evitar que o bem se deteriore. Exemplo: a reforma do telhado de uma casa.
• Benfeitorias úteis – são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil.
Exemplo: instalação de uma grade na janela de uma casa.
• Benfeitorias voluptuárias – são as de mero deleite, de mero luxo, que não facilitam a
utilidade da coisa, mas apenas tornam mais agradável o seu uso. Exemplo: construção de
uma piscina em uma casa.
EFEITOS DA POSSE – INDENIZAÇÃO E
RETENÇÃO DE BENFEITORIAS
• As benfeitorias são bens acessórios introduzidos em um bem móvel ou imóvel, visando a sua
conservação ou melhora da sua utilidade. Enquanto os frutos e produtos decorrem do bem
principal, as benfeitorias são nele introduzidas, havendo no caso da posse delimitada a
retenção e indenização das benfeitorias nos art. 1.219 ao 1.222.
• Benfeitorias necessárias – sendo essenciais ao bem principal, são as que têm por fim
conservar ou evitar que o bem se deteriore. Exemplo: a reforma do telhado de uma casa.
• Benfeitorias úteis – são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil.
Exemplo: instalação de uma grade na janela de uma casa.
• Benfeitorias voluptuárias – são as de mero deleite, de mero luxo, que não facilitam a
utilidade da coisa, mas apenas tornam mais agradável o seu uso. Exemplo: construção de
uma piscina em uma casa.
DAS RESPONSABILIDADES
• O Código Civil de 2002, a exemplo do seu antecessor, continua trazendo regras relativas às responsabilidades do
possuidor, considerando-o como de boa ou de má-fé.
• Preceitua o art. 1.217 do CC/2002 que o possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a
que não der causa. Assim sendo, a responsabilidade do possuidor de boa-fé, quanto à coisa, depende da
comprovação da culpa em sentido amplo (responsabilidade subjetiva), o que engloba o dolo (intenção de
prejudicar, ação ou omissão voluntária) e a culpa em sentido estrito (desrespeito a um dever preexistente, por
imprudência, negligência ou imperícia).
• Já segundo o art. 1.218 do CC/2002, o possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, ainda
que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. A
responsabilidade do possuidor de má-fé é objetiva, independentemente de culpa, a não ser que prove que a coisa
se perderia mesmo se estivesse com o reivindicante. o dispositivo acaba consagrando a responsabilidade do
possuidor de má-fé mesmo por caso fortuito (evento totalmente imprevisível) ou força maior (evento previsível,
mas inevitável), havendo uma aproximação com a teoria do risco integral.
DO DIREITO À USUCAPIÃO
• O direito à usucapião é um dos principais efeitos decorrentes da posse. O clássico Lafayette
Rodrigues Pereira, o Conselheiro Lafayette, define a usucapião da seguinte forma:
• A prescrição aquisitiva (usucapio) é incontestavelmente um modo particular de adquirir o
domínio. Em verdade ela cria para o prescribente direitos que não preexistiram no seu
patrimônio. Se esses direitos pudessem ser atribuídos a outra causa geradora, como à
ocupação, testamento, ou tradição; a prescrição ficaria sem objeto, porquanto o seu ofício é
exatamente o de suprir a omissão ou a insuficiência dos outros modos de adquirir. Neste
sentido, definem os jurisconsultos: ‘modo de adquirir a propriedade pela posse continuada
durante um certo lapso de tempo, com os requisitos estabelecidos em lei’” (PEREIRA,
Lafayette Dias.D ireito das coisas..., 2004, v. I, p. 220).
EFEITOS DA POSSE – INDENIZAÇÃO E
RETENÇÃO DE BENFEITORIAS
• As benfeitorias são bens acessórios introduzidos em um bem móvel ou imóvel, visando a sua
conservação ou melhora da sua utilidade. Enquanto os frutos e produtos decorrem do bem
principal, as benfeitorias são nele introduzidas.
• Benfeitorias necessárias – sendo essenciais ao bem principal, são as que têm por fim
conservar ou evitar que o bem se deteriore. Exemplo: a reforma do telhado de uma casa.
• Benfeitorias úteis – são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil.
Exemplo: instalação de uma grade na janela de uma casa.
• Benfeitorias voluptuárias – são as de mero deleite, de mero luxo, que não facilitam a
utilidade da coisa, mas apenas tornam mais agradável o seu uso. Exemplo: construção de
uma piscina em uma casa.
DOS EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• Os interditos possessórios são as ações possessórias diretas. O possuidor tem a faculdade de
propor essas demandas objetivando manter-se na posse ou que esta lhe seja restituída. Para
tanto, devem ser observadas as regras processuais previstas a partir do art. 554 do
CPC/2015;
• O que se percebe, na prática, são três situações concretas que possibilitam a propositura de
três ações correspondentes, apesar da falta de rigidez processual em relação às medidas
judiciais cabíveis:
• No caso de ameaça à posse (risco de atentado à posse) = caberá ação de interdito proibitório.
• No caso de turbação (atentados fracionados à posse) = caberá ação de manutenção de posse.
• No caso de esbulho (atentado consolidado à posse) = caberá ação de reintegração de posse.
DOS EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• Na ameaça não há ainda qualquer atentado concretizado, como no caso dos integrantes de
um movimento popular que se encontram acampado próximo a uma propriedade, sem que
esta seja invadida – situação de mero risco.
• Por oportuno, vale lembrar que, conforme a Súmula 228 do Superior Tribunal de Justiça é
inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral. SÚMULA N. 228. É
inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
• Na turbação, já houve atentado à posse em algum momento, como, por exemplo, no caso
dos integrantes desse mesmo movimento popular que levam os cavalos para pastar na
fazenda que será invadida, sem ainda adentrá-la de forma definitiva.
DOS EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• Por fim, no esbulho, houve o atentado definitivo. Os integrantes do movimento popular
adentraram na fazenda e lá se estabeleceram. Frise-se que, nos casos ilustrativos, a fazenda é
utilizada pelo proprietário, que cumpre a sua função social, razão pela qual os atentados à
posse devem ser considerados ilegítimos. Não se trata, portanto, de propriedade improdutiva,
em seu sentido social.
• Na lei material, as três medidas cabíveis são autorizadas pelo art. 1.210, caput, do atual
CC/2002, in verbis: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado”.
• No mesmo sentido, estabelecia o art. 926 do antigo CPC que “O possuidor tem direito a ser
mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho”. Houve repetição dessas
regras pelo art. 560 do Novo CPC, com a seguinte redação: “O possuidor tem direito a ser
mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho”.
DOS EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• No caso de ameaça, a ação de interdito proibitório visa à proteção do possuidor de perigo
iminente. No caso de turbação, a ação de manutenção de posse tende à sua preservação. Por
derradeiro, no caso de esbulho, a ação de reintegração de posse almeja a sua devolução.
• É interessante aqui esclarecer que, no caso de invasão parcial de um terreno, a ação cabível
não é a de manutenção de posse, mas a de reintegração. Concluindo dessa maneira,
interessante transcrever o entendimento jurisprudencial relativo à invasão parcial de uma
faixa reservada ao domínio público.
• As diferenças práticas em relação às três ações pouco interessam, eis que o sistema
processual brasileiro consagra a fungibilidade total entre as três medidas.
DOS EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• O art. 554, caput, do CPC/2015, diz que: “a propositura de uma ação possessória em vez de
outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente
àquela cujos pressupostos estejam provados”
• Ensina então Antonio Carlos Marcato, em sua clássica obra, que “essa fungibilidade é
justificável, posto que o autor pleiteia, junto ao órgão jurisdicional, a proteção possessória
pertinente e idônea, sendo irrelevante, portanto, uma vez demonstrada a ofensa à sua posse,
tenha ele originalmente requerido a proteção diversa daquela adequada à solução da injusta
situação criada pelo réu. Aliás, por diversas vezes o autor promove ação em razão de
determinada conduta do réu e esta vem a ser modificada no curso do processo, impondo ao
juiz, demonstrada tal circunstância, a concessão da proteção possessória pertinente”
(MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos..., 1999, p. 116).

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