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DIREITO COMERCIAL

INTRODUÇÃO

CAPITULO 1

1. Noção, conceito, objecto, e breves considerações sobre o comércio e


actividades Comercias em Angola.

O direito comercial na opinião do Prof. Doutor João Castros Mendes e outros


catedráticos do Direito consideram como Direito Privado especial, pois muitos
outros ramos do direito privado têm procurado afirmar a sua autonomia.
Diz se por ex. que sendo o comercio uma das três categorias fundamentais da
actividade económica; agricultura, comercio, industria, as restantes categorias
deviam dar lugar também a ramos de direito privado: direito agrário e direito
industrial ou então conglomerar se direito agrário, direito comercial, e direito
industrial num ramo de direito económico.

Se perguntássemos a qualquer pessoa o que entende por Direito comercial?


A resposta imediata que nos forneceria provavelmente fosse esta: E o Direito dos
comerciantes.
Na verdade esta Noção que resulta do senso comum não e de todo absurda pois
o Direito comercial e um ramo especial do direito privado que tem no comercio a
matéria regulada e o Direito comercial nasce através da acção dos comerciantes.
No entanto actualmente o Direito comercial e associado a actividade Empresarial
havendo por isso autores que tendem a considerá-lo “Direito das Empresas”.
O Direito comercial e sem duvida um ramo do direito privado, e no entanto um
direito privado especial na medida em que trata uma área especifica do direito
privado” a actividade comercial” respondendo deste modo as condições
especificas e particulares do comercio.
Assim sendo podemos definir o Direito comercial de 3 formas distintas como:

1- É o sistema Jurdico-normativo que disciplina de modo especial os actos


de comercio e os comerciantes.
2- Entende-se por direito comercial o corpo de normas, conceitos e
principio jurídicos que no domínio do direito privado regem os factos e
as relações jurídicas comerciais.

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1. É um ramo do direito privado especial já que estabelece uma
disciplina para as relações jurídicas que se constituem no campo do
comércio a qual globalmente afasta da que o direito civil como ramo
comum estabelece para a generalidade das relações jurídicas.
Poderíamos ser tentados a definir o Direito comercial atendendo a expressão
essencial constante do código comercial “actos de comércio” e assim definir o
direito comercial como o”Direito dos actos de comércio”.
No entanto, o direito comercial como veremos mas adiante ao longo deste curso,
trata de questões que não cabem directamente na expressão “actos de
comércio”o direito comercial não se esgota nos actos de comércio.

Todavia a lei mercantil regula fenómenos que não são actos comercias nem seus
efeitos directos como por ex: Obrigações especiais dos comerciantes (firmas,
escrituração mercantil) e a organização internam das sociedades. Por outro lado
a mesma lei, apesar de apresentar como “ponto de partida” uma concepção
objectiva, visa sobretudo os comerciantes:
descrimina-o os (arts1º, 13º,ss CCom.), onde estabelece o seu estatuto (deveres
e direitos v. logo os arts 18º, ss.) traça a organização respectiva sobre tudo com
respeito aos comerciantes colectivos, regula os seus actos e instrumentos (entre
os quais avultam as empresas).
Mas os conceitos de comércio em sentido jurídico e de actos jurídicos comerciais
não coincidem com os correspondentes conceitos económicos?
Como falamos atrás de três sectores da actividade económica: 1) agricultura que
num sentido amplo abrange também a pecuária, silvicultura, pesca e caça.
2) Industria.
3) Serviços sendo estes como tudo quanto não cabe nos dois primeiros sectores:
comercio, transportes, fornecimento de água, gás, electricidade, actividades
seguradoras, bancárias liberais, etc.

Numa outra perspectiva diz se que a produção económica se processa através


da industria (definível como criação de utilidades que ficam incorporadas nos
objectos produzidos) extractiva, agrícola, transformadora, transportadora, e
comercial - e dos serviços (acções humanas que satisfazem imediatamente, de
modo directo ou com recursos a bens matérias, necessidades de outros homens)
bom o comercio em sentido jurídico abarca não apenas o comercio em sentido
económico (usualmente definido como actividade de interposição na circulação
dos bens, ou de interposição nas trocas) mas também outras industrias e

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serviços; os actos jurídicos mercantis não se situam somente nos domínios do
comércio economicamente entendido. E ver por ex. o CCom arts 230ºnos seus
nºs 366º,394º,ss, 397º, ss etc. Mas por outro lado também não pode dizer-se que
o direito comercial disciplina todas as actividades económicas. Ele quase não
entra por ex: nas indústrias extractivas, na agricultura (ver CCom, arts 230º, 1º,
2º. 464º nº1) nas industrias e serviços artesanais (ver art. 230º, 1º,464º nº2º), nos
serviços dos profissionais liberais.

O objecto do Direito Comercial

Tal como qualquer ramo do saber cientifico tem seu objecto de estudo, o Direito
comercial também o tem.
O art. 1º do Ccom define o objecto de regulação deste ramo do Direito
estabelecendo duas situações: a parte inicial deste art. Define o objecto deste
ramo a partir do sujeito, o comerciante. A compreensão desta parte, pressupõe
antes a compreensão da qualificação do sujeito em referência.
Na segunda parte deste art. O legislador usou uma das terminologias mais
importantes no âmbito do estudo deste ramo do direito com muita razão e lógica,
o legislador não se preocupou em descrever os tipos de actos de comércio,
actividade que seria inesgotável. Sabiamente submeteu a regulação da lei
comercial.

Breves considerações sobre o comércio e actividade comercial em Angola

O Código Comercial em vigor em Angola é o código comercial português publicado em


1888 (conhecido como o Código de Veiga Beirão). A relevância do Código
Comercial é actualmente diminuta uma vez que muitas das suas disposições estão
revogadas e foram substituídas por legislação avulsa.
Ao longo dos anos instituições foram criadas de forma a organizar a actividade
comercial em Angola, na época colonial a estrutura que respondia pela actividade
comercial era a Secretaria de Estado da Economia.  
As transformações que marcaram a actividade comercial nos períodos pré e pós-
independência foram caracterizadas por três grandes etapas:

De 1974 a 1984 – Organização Administrativa e Empresarial do Comércio e


Mono Governo.
De 1985 a 1995 – Liberalização da Actividade Comercial e de Prestação de
Serviços Mercantis.

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De 1996 a 2007 – Criação de Bases Gerais e Jurídicas Legais sobre Reformas
do Comércio e criação de novas estruturas físicas modernas para o comércio.

O conceito de actividade comercial patente na lei comercial angolana deve ser entendido em
sentido amplo, compreendendo não apenas a noção de actividade comercial em
sentido estrito mas também outras actividades económicas como, por exemplo, a
bancária, seguradora ou de transportes.

Note-se ainda que em Angola não existem tribunais com competência


especializada em matéria comercial, sendo os diferendos relativos a
estas matérias remetidos para os tribunais comuns.

Nos anos actuas em Angola este sector esta incorporado

Entre o pequeno comércio  de carácter tradicional,   maioritariamente  informal e 


as grandes  superfícies  e  grupos  comerciais,   com um número  elevado de
agentes  do comércio  não  licenciados.

O sector informal em Angola é uma realidade difícil de contornar, esta realidade


arrasta-se há anos, consequência da guerra que devastou o país.  
Para a maior parte da população, a actividade comercial informal é o único modo
de subsistência das famílias.

Pode dizer-se que entre 60 a 75 por cento da população angolana vive e


sobrevive dos rendimentos do comércio informal.

Grande parte da economia informal é constituída por actividades como a


importação de bens, como carros, roupa, calçado, ourivesaria, telefones,
brinquedos sem garantia de assistência pós-venda, manutenção e revisão,
fazendo concorrência desleal às empresas que actuam de forma legal.

60 a 75 por cento da população angolana vive e sobrevive dos rendimentos do


comércio informal.

A economia nacional perde, por exemplo, por não arrecadar receitas, pelo facto
de não poder intervir na minimização dos desequilíbrios sociais.  
Existem menos postos de trabalho formais, o que impede grande parte da
população de beneficiarem de todos os apoios sociais e económicos que o
trabalho, devidamente legalizado, proporciona (saúde, alimentação, formação
etc.).

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Quais os riscos da informalidade das actividades comerciais para a
economia nacional?

São muitos os riscos para a economia nacional. O Estado não recebe as receitas
fiscais provenientes da economia informal. A falta de controlo das condições de
qualidade dos bens transaccionados prejudica todos os que desenvolvem
actividades legais e que contribuem para o produto interno bruto (PIB).

Riscos para a saúde pública.

As pessoas trabalham sem quaisquer contribuições para o INSS, saúde no


trabalho e outros benefícios que as empresas formais normalmente asseguram
aos seus trabalhadores e ao Estado.

Perspectiva de Evolução do Direito Comercial em Angola

O Direito Comercial angolano encontra-se actualmente vertido em diversos


diplomas legais, o que vai contribuído para a emergência de outros ramos do direito,
como é o caso do direito bancário, direito das sociedades comerciais, direito dos
seguros, direito dos transportes, direito de propriedade industrial e, certamente
num futuro próximo, do direito dos valores mobiliários.

No que concerne ao direito das sociedades comerciais, já quase completamente


autonomizado do direito comercial, a evolução que já se vai fazendo sentir entre nós tende a
promover a simplificação dos procedimentos e das formalidades atinentes à constituição e
desenvolvimento das actividades das sociedades comerciais. Para esta situação, muito
contribui o facto de em Angola se constituírem, todos os dias, novas sociedades comerciais,
muitas delas com recurso ao investimento estrangeiro. As reservas que ainda se vão
fazendo sentir, prendem-se essencialmente com a necessidade de assegurar
a segurança jurídica de terceiros que com elas contratam. Por outro lado, e muito por
pressão das regras que vão sendo gizadas para as instituições financeiras, tem-se
assistido a um crescente interesse no que toca à definição e implementação
de práticas tendentes à melhoria do governo das sociedades comerciais.

A questão que se coloca é se o direito comercial se irá diluir nestes novos ramos de direito
ouse, pelo contrário, terá condições para se manter como um ramo de direito autónomo. A
curto prazo, pensamos que a manutenção do direito comercial enquanto tal se justifica, mas
a evolução que se for verificando noutros ordenamentos jurídicos
(designadamente, no português, que muito influencia o angolano) irá certamente
determinar o percurso para a evolução do direito comercial em Angola.

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Fontes do direito Comercial

Fontes são os modos de formação e revelação das normas jurídicas, a doutrina


distingue entre fontes imediatas e fontes mediatas.
Fontes Internas:
A constituição da Republica de Angola, contem um conjunto de normas que
prevalecem sobre todas as demais em vigor no ordenamento jurídico, deste
modo torna-se infalível fonte do direito comercial, pois existem na constituição
normas com alcance directo sobre o exercício da actividade comercial, art. 14º, e
38º
1- O código comercial, aprovado pelo decreto-lei nº 9\91 de 20 de Abril,
alterado pela Lei n.º 6/03 - Lei de Alteração ao Código Comercial,
publicada no Diário Da República, I Série, n.º 17, de 3 de Março de
2003, este constitui o principal instrumento de regulação da actividade
comercial em Angola.
2- As Leis ordinárias onde se identificam as seguintes:

a) Lei n.º 19/12 - Lei das Sociedades Unipessoais, publicada no Diário


Da República, I Série ,n.º 110, de 1 1de Junho de 2012.
b) Decreto n.º 43 525, de 7 de Março de 1961, Lei do Inquilinato.
c) Código de Notariado, alterado pela Lei n.º 1/9
d)  Lei da Simplificação e Modernização dos Registos Predial, Comercial e Serviço Notarial,
publicada no Diário Da República, I Série,n.º 3, de 17 de Janeiro de 1997.
e) Código de Registo Comercial, alterado pela Lei n.º 1/97
f)  Lei da Simplificação e Modernização dos Registos Predial, Comercial e Serviço
Notarial, publicada no Diário Da República, I Série, n.º 3, de 17 de Janeiro de
1997.
g) Lei n.º 18/03 - Sobre os Contratos de Distribuição, Agência, Franchising  e
Concessão Comercial, publicada no Diário Da República, I Série, n.º 63, de 12 de
Agosto de 2003.
h) Lei n.º 19/03  Sobre os Contratos de Conta em Participação, Consórcios e Agrupamentos
de Empresas, publicada no Diário Da República, I Série, n.º 63, de 12 de Agosto
de 2003.

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i) Decreto n.º 47/03  Cria o Ficheiro Central de Denominações Sociais, integrado na
orgânica do Ministério da Justiça, publicado no Diário Da República, I- Série, n.º
53, de 8de Julho de 2003, alterado pelo Decreto n.º 01/07, de 3 de Janeiro
(publicado no Diário Da República, I Série, n.º 2) e pelo Decreto n.º 14/07, de 3 de Maio
(publicado no Diário Da República, I Série, n.º 28).
j) Lei n.º 20/11- Lei do Investimento Privado, publicada no Diário Da República, I
Série, n.º94, de 20 de Maio de 2011.
k) Lei n.º 01/07 - Das Actividades Comerciais, publicada no Diário Da República, I- série, n.º58,
de 14 de Maio de 2007.
l) Lei n.º 30/11  Das Micro, Pequenas e Médias Empresas, publicada no Diário Da
República, I Série, n.º 176, de 13 de Setembro de 2011.
m) Lei n.º 2/11  Das Parcerias Público-Privadas, publicada no Diário Da
República, I Série,n.º 9, de 14 de Janeiro de 2011
n) Lei n.º12/05 Dos Valores Mobiliários, publicada no Diário Da República, I Série,
n.º 114,de 23 de Setembro de 2005.
o) Decreto n.º 9/05  Cria a Comissão de Mercado de Capitais, publicado no Diário
Da República, I Série, n.º 33, de 18 de Março de 2005, alterado pelo Decreto
Presidencial n.º22/12, publicado no Diário Da República, I Série, n.º 20, de 30 de
Janeiro de 2012.

Num plano mais avançado e de forma diferente dos outros ramos do direito os
usos e costumes constituem fonte do direito comercial prova disso e a disposição
do art. nº 3 do Ccom.
A lei civil é aplicável subsidiariamente nas relações comerciais desde que as
normas a aplicar não sejam contrárias aos princípios do direito comercial.
Deve se dar a atenção especial a expressão principal do direito comercial e não
normas do direito comercial, logo as normas do D.C só estarão em vigor se as
mesmas se conformarem com os princípios deste ramo.
O papel que cabe a jurisprudência como fonte no âmbito comercial e o mesmo
que cabe no direito privado, em geral serve para dar orientação geral do tribunal
superior para ser seguida pelos tribunais inferiores no julgamento de vários
casos, quando o precedente seja vinculativo como acontece nos ramos da família
anglo-saxónico.
Em regra a jurisprudência não e fonte do direito comercial excepto quando
produzida a luz do art. nº2 do c.civil

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Fontes externas:
Compreende o conjunto de instrumentos internacionais assinados e ratificados
por Angola, fazem parte deles:
As convenções internacionais em matéria comercial, Os protocolos e tratados em
matéria comercial, Os regulamentos das comunidades da SADEC e CPLP.

A questão da analogia em Direito Comercial


Pretende-se aqui saber se ao Direito comercial se pode aplicar as normas do
Direito Civil?
Bom a Lei Civil é fonte do Direito comercial, este ramo é especial em relação ao
Direito Civil e não excepcional, esta ajustado a certas realidades, aplicabilidade
das normas Civis ao Direito Comercial pressupõe um conjunto de requisitos a
saber: 1) quando existe uma lacuna jurídica, isto é inexistência de uma norma
concreta aplicável a certa situação que reclama regulamentação em matéria
comercial, 2) existência de uma norma civil análoga susceptível de ser aplicada
para regular o caso descoberto, 3) A não contrariedade desta norma com os
princípios e valores do direito comercial.
A questão que se coloca muitas vezes e relativa a possibilidade ou não de aplicar
a analogia para qualificação de actos como comerciais?
Respondo dizendo que a questão da classificação dos actos de comércio e fulcral
no direito comercial a sua qualificação compreende critérios jurídicos
determinados por Lei, assim a analogia referida não pode ser aplicada na
qualificação dos actos de comércio.

Características do Direito Comercial


O direito comercial tem um conjunto de características peculiares que o fazem
especial são alguns:

Cosmopolitismo é um ramo tendencialmente universal se assumirmos a


funcionalidade do exercício do comércio, no entanto tem-se actualmente a ideia
de considera-lo um regime do comércio interno uma vez que surge ao lado dele
um regime internacional aplicável ao comércio internacional.
Dinamismos é um direito de rápida evolução, esta característica e de facto
intrínseca a natureza da actividade que a Lei comercial regula, o exercício do
comércio por si só não se compadece com a estaticismo (estático), tem
tendências a modernizarem-se com muita frequência e rapidez prova disso é o
surgimento de novas formas de contratação comercial.

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Flexibilidade esta característica esta associada a anterior e um direito flexível,
um direito que admite margem de manobras dos seus actores.
Informalismos disser que o direito comercial é tendencialmente um direito
informal, no sentido de que não obedece no processo da sua aplicação requisitos
rigorosos tal como acontece no Direito civil. Por exemplo os mecanismos de
prova dos actos comercias são mais simples se comparados com os do Direito
civil.
Presunção de Solidariedade
Em direito comercial vigora a presunção de solidariedade entre os sócios tem em
vista dar maior segurança no fluxo comercial.
Onerosidade
O direito comercial envolve em regra actos não gratuitos a gratuidade não e
norma em direito comercial, EX: o mandato civil pode ser gratuito ou oneroso nos
termos do art.1158º do C. Civil, já o mandato comercial e sempre Oneroso.
Liberdade de Concorrência: e uma característica associada ao modelo
económico em vigor do qual resulta a liberdade de exercício do comercio.
Protecção do Credito e da Boa Fé exactamente pelo facto de ser um ramo
tendencialmente informal e flexível preocupa-se com a protecção do crédito da
boa fé (e entre os operadores comerciais permite-se que as negociações e
contratações corram com maior fluidez.
Facilidade da Prova a matéria da prova em direito comercial não e tão forte
tanto quanto o direito civil um simples recibo de compra de certa mercadoria
constante da escritura mercantil da empresa ou estabelecimento comercial prova
a existência do contrato de compra e venda.

No Direito comercial ainda encontramos alguns princípios essências no ramo da


actividade que são:
Liberdade de iniciativa, liberdade de concorrência, função social, preservação,
autonomia patrimonial, transparência, Risco, direito cambiário e outros.

A RELACAO ENTRE O DIREITO COMERCIAL E OUTROS RAMOS DO


DIREITO

D.C & D civil – as relações entre estes dois ramos são íntimas, o D.Civil e um
direito privado comum e geral porque regula a generalidade das relações
jurídicos privadas. As que compõe o exercício da Empresa comercial e a pratica
dos actos de comercio, o D.Civil e subsidiário do comercial tal como aludimos

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anteriormente “havendo uma lacuna no comercial recorre-se ao civil isto é aos
casos análogos”.
D.C & D. constitucional há uma relação de subordinação, onde no direito
constitucional Prevalece os princípios ou normas fundamentais para um
ordenamento jurídico e o comercial baseia-se nesta normas ou princípios que o
constitucional dispõe.
D.C & D. administrativo – este organiza entre outras as relações entre os
agentes económicos e o Estado a sua organização o espaço geográfico aos
agentes económicos recaem obrigações para com o estado e a constituição de
sociedades comerciais, esta condicionada ao respeito de sectores deixando a
disposição dos particulares por normas da administração.
D.& D. Criminal ou Penal – o penal e aplicável aos sujeitos do comercial do
mesmo modo que faz relativamente aos ilícitos penais ou contraversões
cometidos pelos empresários comerciais o penal sanciona através dos seus
mecanismos.

Homonovana Gola
2019

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