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TUDO SOBRE
GESTÃO DE CUSTOS
PARA PEQUENAS
EMPRESAS
FINANÇAS
TUDO SOBRE GESTÃO
DE CUSTOS PARA
PEQUENAS EMPRESAS
1 Controle e instrumento de tomada de decisões..........5
9 Determinação de um pró-labore no
seu planejamento financeiro......................................25
11 Conclusão..................................................................27
TUDO SOBRE GESTÃO
DE CUSTOS PARA
PEQUENAS EMPRESAS
1 CONTROLE E INSTRUMENTO DE
TOMADA DE DECISÕES
Contabilidade de custos é a técnica
destinada a identificar, mensurar e
registrar os Custos dos Produtos
Vendidos (consequentemente,
valorizando os estoques), sendo
utilizada tanto para controle quanto
como instrumento de tomada de
decisões.
A gestão de custos é o
gerenciamento inteligente dos
gastos de uma empresa. Isso inclui
tanto a criação de um produto
como a oferta de um serviço.
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Dessa forma, a contabilidade de custos se apresenta como
uma ferramenta estratégica para a gestão, já que se constitui
como uma das fontes mais ricas de informação, permitindo
ao empreendedor identificar oportunidades de investimento,
aumentar a margem de lucro, tomar decisões estratégicas
mais conscientemente, além de dar mais segurança no
desempenho da empresa.
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2 GESTÃO DE CUSTOS, O QUE É E
COMO APLICAR AO NEGÓCIO
O objetivo de gerar lucro e rentabilidade a uma empresa está
ligado à forma com que ela é gerenciada, principalmente
quando falamos de sua administração de custos. A gestão
de negócios passa pelo controle das contas internas e por
ações que aumentem os resultados de forma a fazer a balança
empresarial pender para o lado favorável à organização.
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Além disso, por erros na gestão de custos, a empresa pode
perder produtividade e, em consequência, seu poder de fazer
caixa.
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3 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
Custos fixos são todos aqueles
que fazem parte da rotina
orçamentária da empresa e
mantêm o mesmo nível de
desembolso ao longo do tempo,
fazendo com que o empreendedor
saiba, exatamente, quanto vai
gastar a cada mês.
A menos que haja reajustes
programados, eles permanecem
iguais e não dependem
completamente do volume de
produção, o que significa que,
não importa se a empresa vende
mais ou menos, eles terão que
ser pagos.
Alguns exemplos de custos fixos empresariais são aluguéis,
salários, despesas com serviços de segurança e limpeza,
manutenção de equipamentos, internet e telefonia corporativa,
etc.
Já os custos variáveis acompanham de perto o ritmo de
produção do empreendimento, sofrendo variações de acordo
com o volume de trabalho e o tempo de ocorrência.
O preço de uma matéria-prima, por exemplo, pode ser
um custo variável, já que seu valor final acompanha a
disponibilidade, pela lei da oferta e demanda, e pode impactar
na margem de lucro da sua empresa.
Outros exemplos de custos variáveis são despesas com água
e energia, cursos e palestras, manutenções ou consertos
inesperados, dentre outros.
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Alguns custos fixos podem se tornar variáveis dependendo
do contexto. É o caso dos salários que pagam pela mão de
obra.
Ainda que o salário seja programado todos os meses e,
portanto, o gestor financeiro sabe qual é seu valor, podem
ocorrer horas extras e reembolsos de despesas que
acarretam custo variável para ser somado ao fim do período.
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O que o empreendedor não deve se esquecer, nunca, é de
considerar todos os seus custos no momento da precificação
de um produto ou serviço, para não correr o risco de “pagar
para trabalhar”.
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O planejamento financeiro é a chave para entender, classificar
e revisar cada custo que uma empresa tem. Através dele
fica mais fácil fazer não só o gerenciamento de custos, mas,
também, de todas as outras necessidades financeiras da
organização.
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4 PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS NA
GESTÃO DE CUSTOS
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Além disso, existem outros erros que podem ser facilmente
evitados em uma gestão mais organizada e que, ainda assim,
são considerados corriqueiros.
Veja os principais:
Para implantar uma gestão de custos eficiente, planeje a
área nos mínimos detalhes com a ajuda de um escritório de
contabilidade. Por fim, contrate mão de obra qualificada
para fazer sua manutenção.
Desconhecer se a empresa está dando lucro ou prejuízo.
A entrada de dinheiro no caixa não significa lucro. Para
ser considerado lucro, o caixa deve pagar as despesas
todas da empresa e ainda ter algo a guardar – que é a
margem de lucratividade. Um controle de caixa atencioso
pode fornecer a resposta para essa questão.
Precificar errado os produtos e serviços, sem levar em
consideração os custos fixos e variáveis em cada preço.
Não fazer investimentos em mão de obra qualificada e
sistemas de gestão que ajudem a empresa a se organizar.
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5 COMO RACIONALIZAR CUSTOS
E INVESTIMENTOS
O princípio básico da lucratividade é gastar menos do
que ganha, uma vez que gastar o mesmo significa apenas
compensação e gastar a mais é operar no prejuízo. Contudo,
gastar menos do que ganha não significa cortar custos à
revelia ou parar de gastar em todas as áreas.
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Para isso, é imprescindível a tomada de duas atitudes
imediatas: começar a perceber o real valor por trás dos
gastos e registrar todos os custos, inclusive os menores,
que uma empresa tem.
Às vezes, o gasto que você vai ter com algo que não traz
nenhum valor ao sistema empresarial é bem maior do que
aquele que de fato traz, mas parece supérfluo.
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Os gestores costumam olhar para esse tipo de gasto/
investimento com ressalvas, mas se esquecem do troco de
dois reais do lanche da padaria, ou de reembolsar dez reais
do caixa que foram utilizados para pagar o estacionamento.
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Passo a passo para uma realização
de cortes consciente
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6 ESTABELECENDO METAS DE
CRESCIMENTO ATRELADAS ÀS
METAS DE EFICIÊNCIA EM CUSTOS
Empresas que querem
crescer precisam ter metas
que estabeleçam de onde
ela vai sair e para onde quer
chegar – e em quanto tempo.
Quando objetivos são
definidos e as pessoas
envolvidas em cada um
deles sabem qual é a
responsabilidade de cada
uma em cada meta, o
sucesso é uma realidade
possível.
Estabelecer metas demanda
planejamento, que começa
pela análise da situação da
empresa.
É o “saber onde está” da sua lista de objetivos. A análise
deve ser feita em relação ao momento presente, incluindo
tanto as partes boas quanto as ruins.
Você deve demonstrar nesse planejamento sua situação em
relação às dívidas, volume de vendas, número de clientes e
posicionamento de mercado, dentre outros fatores que sejam
relevantes à natureza do seu negócio.
Além de olhar para dentro, é indispensável olhar para os
lados e checar o que a concorrência anda fazendo, e se a
situação das outras empresas corrobora ou invalida suas
metas. Digamos, por exemplo, que seu mercado está
especificamente retraído.
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Nem sua empresa e nem as principais concorrentes está
conseguindo estabelecer crescimento agora. Se colocar
como meta atingir 50% a mais de faturamento em dois meses,
nesse cenário, você corre o risco de se frustrar e, em casos
graves, comprometer as finanças com algo que o mercado
não dava como certo.
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Por outro lado, quanto ela
quer emagrecer? Em quanto
tempo? Os números são
importantes, pois eles vão
se provar mensuráveis e, na
sequência, realistas.
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7 APURAÇÃO DE CUSTOS PARA
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDAS
O valor de um produto ou serviço não pode ser inventado
da cabeça do gestor e nem copiado dos concorrentes, pois,
nesses casos, ele carrega o gene do desastre.
A equação é:
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A título de exemplificação, eis os maiores custos envolvidos
nos produtos e serviços da maioria das empresas brasileiras:
Aluguel. Frete.
Infraestrutura. Comissões sobre venda.
Equipamentos. Encargos financeiros.
Mão de obra. Matéria-prima.
Pagamento de impostos Embalagens.
e tributos.
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8 QUANDO USAR O MÉTODO
DE CENTRO DE CUSTOS?
Um centro de custos é a representação de cada
segmento que, em sua autonomia, faz a própria
administração financeira, levantando receitas e
despesas de maneira independente.
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9 DETERMINAÇÃO DE UM PRÓ-
LABORE NO SEU PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
O pró-labore é uma espécie de salário que se paga aos sócios
de uma empresa a partir de seu trabalho na organização. Um
sócio que não trabalha dentro da empresa, por exemplo, não
receberá o pró-labore. Apenas participará dos lucros.
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10 PRINCIPAIS TERMOS E CONCEITOS
UTILIZADOS NA CONTABILIDADE DE
CUSTOS
Se você não é contador, mas precisa entender das finanças
por ser você a administrar sua empresa, veja os principais
verbetes da gestão de custos que não podem passar batidos:
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