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Orçamento Empresarial
Da Teoria a Prática
1ª Edição
São Paulo
Novas Edições Acadêmicas - 2022
SUMÁRIO
Prefácio 6
1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS NUANCES 9
1.1 CAPACIDADE COMPETITIVA: UMA DEFINIÇÃO DO
DESEMPENHO EMPRESARIAL ................................................... 9
1.2 CENÁRIOS: A BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA
ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO.................................................... 12
1.3 GESTÃO ESTRATÉGICA: UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DA
INFORMAÇÃO ........................................................................... 19
1.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: O ALINHAMENTO
ENTRE A ESTRATÉGIA E A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA ....... 23
1.5 DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS ....................... 28
1.6 QUESTIONAMENTOS REFLEXIVOS .................................... 37
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, OPERACIONAL E
FINANCEIRO 39
2.1 PLANEJAMENTO OPERACIONAL E FINANCEIRO .............. 40
2.2 CONTROLE .......................................................................... 42
2.3 ORÇAMENTO EMPRESARIAL ............................................. 43
2.4 IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO
FINANCEIRO ............................................................................. 46
2.5 VISÃO MACRO SOBRE PLANEJAMENTO FINANCEIRO ..... 47
2.6 EXERCÍCIOS ........................................................................ 51
2.7 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 1 ............................................................ 51
3. ORÇAMENTO OPERACIONAL: MARKETING 55
3.1 PLANOS OPERACIONAIS ..................................................... 58
3.2 PLANO DE MARKETING ...................................................... 60
3.4 PLANO DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE ....................... 63
3.5 PLANO DE DESPESAS COMERCIAIS ................................... 64
3.6 EXERCÍCIOS ........................................................................ 65
3.7 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 2 ............................................................ 66
4. ORÇAMENTO OPERACIONAL: PRODUÇÃO,
SUPRIMENTOS E ESTOQUES 76
4.1 O PSPE – PLANO DE SUPRIMENTOS, PRODUÇÃO E
ESTOQUES ................................................................................ 78
4.2 EXERCÍCIOS ........................................................................ 84
4.3 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 3 ............................................................ 85
5. ORÇAMENTO OPERACIONAL: DESPESAS GERAIS 100
5.1 PLANO DE DESPESAS GERAIS ..................................... 102
5.1.1 Plano de Despesas Administrativas 103
5.1.2 Plano de Recursos Humanos 106
5.2 EXERCÍCIOS ................................................................. 107
5.3 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 4 .......................................................... 108
6. ORÇAMENTO OPERACIONAL: INVESTIMENTOS E
FINANCIAMENTOS 119
6.1 PLANO DE INVESTIMENTOS........................................ 119
6.2 ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTOS ............................... 121
6.3 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS .................................................................... 123
6.3.1 Fluxo de Caixa 124
6.3.2 Taxa de Atratividade 125
6.3.3 Valor Presente Líquido 126
6.3.4 Taxa Interna de Retorno 128
6.3.5 Payback 131
6.4 EXERCÍCIOS ................................................................. 132
7 ORÇAMENTO OPERACIONAL: CAIXA 133
7.1 ORÇAMENTO DE CAIXA .............................................. 133
7.2 FLUXOS DE CAIXA MULTIPERIODOS ......................... 137
7.3 EXERCÍCIOS ................................................................. 140
8. PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 141
8.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROJETADAS ........... 142
8.2 ANÁLISE DO ORÇAMENTO .......................................... 142
8.2.1 Um sistema para gestão da estratégia 144
8.2.1.1 BSC como sistema de gestão da estratégia 145
8.2.1.2 Os indicadores de desempenho 147
8.2.1.3 Processo de construção do BSC 149
9. RESPOSTAS 151
1.6 QUESTIONAMENTOS REFLEXIVOS .................................. 151
2.6 EXERCÍCIOS ...................................................................... 151
2.7 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 1 .......................................................... 153
3.6 EXERCÍCIOS ...................................................................... 153
3.7 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 2 .......................................................... 154
4.2 EXERCÍCIOS ...................................................................... 162
4.3 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 3 .......................................................... 163
5.2 EXERCÍCIOS ................................................................. 170
5.3 EXEMPLO DE PRÁTICA PARA ESTUDO DE CASO
INDIVIDUAL – PARTE 4 .......................................................... 172
6.4 EXERCÍCIOS ...................................................................... 175
7.3 EXERCÍCIOS ...................................................................... 176
10. REFERÊNCIAS 177
6
Prefácio
defendidas será muito mais fácil do que para aqueles que não têm. Porém,
se você não tem, não desista, ainda há tempo para corrigir esse problema.
Eu, Nilton, vivenciei ao longo de mais de 30 anos de trabalho,
muitos empresários, principalmente os pequenos, buscando meios para
armazenar dados e informações. Na década de 80, eram cadernos e
cadernetas, na década de 90 eram planilhas, nos anos 2000 em diante os
sistemas informatizados. Ressalto que essas ferramentas por si só não
garantem que uma empresa atinja seus objetivos. É necessário criar
mecanismos para que os dados anotados em cadernetas, planilhas, sistemas,
possam se tornar informações úteis para a tomada de decisões, e é
exatamente essa lógica que abordaremos nesse livro.
É importante ter uma base de dados, mesmo que não seja própria.
Por exemplo, você poderá estar utilizando um modelo extraído de um
benchmark, entretanto, é fundamental que possua uma base de dados com
desempenhos operacionais, financeiros, estratégicos, para firmar seu
planejamento.
Ainda assim, é possível utilizar um planejamento empresarial do
zero, eliminando qualquer dado ou informação passada, isso é mais difícil,
porém é factível, entretanto, é impossível levar uma empresa a
lucratividade e continuidade sem informação, às cegas. Logo, busque a
forma menos burocrática e mais simples possível, não utilize arrodeio,
intensifique a utilização de instrumentos que agreguem as informações ao
invés de mantê-las espalhadas. Você ganhará tempo e precisão com isso.
Uma vez que você compreendeu a importância da informação na sua
decisão, e, para uma boa assimilação do que será apresentado neste
material, considere seu passado como um guia para replicar boas decisões
(lucrativas e longevas), e, principalmente, eliminar aquelas que não foram
satisfatórias.
8
Pelas colocações dos vários autores citados, cenários são uma visão
consistente sobre análises fundamentadas na racionalidade dos dados e das
informações - busca pelo realismo das previsões -, na intenção – vocação e
desejos dos dirigentes -, no ambiente – busca de novos conhecimentos -, e
na estratégia – transformação de previsões em ações estruturadas.
19
Algumas medidas são necessárias para que uma empresa possa ser
competitiva, e, além de gerar informação gerencial a qual na maioria dos
casos ocorre naturalmente, seja ela estruturada ou não, deve-se utilizar essa
informação gerencial de forma a constituir uma gestão estratégica,
tornando a empresa muito mais competitiva.
Essa é uma realidade para as empresas que Ortega (2005, p.16) cita
em seu trabalho como “[...] uma simples redução de custos/despesas e/ou
enxugamento no quadro de pessoas talvez não seja mais suficiente para
garantir o futuro. É nesse contexto que a gestão estratégica faz-se cada vez
mais imprescindível, agindo como uma bússola norteadora nos negócios
nas empresas”.
05 Programar estratégias.
Não seria difícil afirmar que toda mudança gera uma quebra de
paradigmas e provoca resistências. A organização, a partir da elaboração
das estratégias, deve criar mecanismos que possibilitem um debate,
proporcionando uma visão crítica de sua aceitação.
RAZÕES VANTAGENS
Vale lembrar que cada etapa corresponde com parcela significativa para o
sucesso da gestão empresarial. Então, cada uma tem o mesmo peso, e deve
ser elaborada com a colaboração de pessoas internas da empresa, além de
consultores externos, que tenham experiência com esse tipo de trabalho.
Antes de “colocarmos a mão na massa propriamente dito”, nessa
seção ainda trabalharemos com propósitos conceituais, que deverão ser
norteadores da condução da etapa prática, a se desenvolver a partir do
capítulo seguinte.
40
recursos são escassos, portanto é preciso planejar muito bem como utilizá-
los.
2.2 Controle
pequena (estamos trabalhando com esse foco aqui), e, que não possua
tantas ferramentas tecnológicas quanto necessárias, ainda assim, se esforce
para exercer algum tipo de controle formal sobre suas operações. Elas farão
total diferença, quando conseguir ajuda, principalmente profissional.
Dentre alguns tipos de controle que você pode tomar como exemplo
tem-se o custo unitário de seus produtos; o volume de produção hora, dia,
mês; a sua participação no mercado e o volume de vendas; a inadimplência;
o nível de endividamento, entre outros. Esses controles servirão
sobremaneira quando alguém mais especializado em gestão for contratado
para lhe auxiliar no processo de planejamento.
Análise de Cenários;
Definição de diretrizes.
1º
Tudo o que foi dito aqui, se tornará muito mais fácil e confiável se a
empresa contratar ou adquirir sistemas informatizados adequados. É
importante, pois os investimentos nessa área já não são tão altos, e, além de
facilitar muito o planejamento, torna-se uma via muito rápida de
comunicação, e, permitirá a execução e o controle de maneira mais
confiável.
2.6 Exercícios
Desenvolver, produzir e
comercializar produtos que
tragam satisfação para aqueles
Qual o motivo da existência
que gostam de saborear um bom
da sua empresa, ou seja, qual
Missão cafezinho, possibilitando
a grande contribuição para o
crescimento e solidificação da
ambiente a que ela se propõe.
empresa, e o retorno sobre o
investimento feito pelo
proprietário.
De crescimento e aprendizagem:
turnover dos funcionários da área
de produção inferior a 15%
Quais sãos os aspectos Dos processos: ratificar o padrão
Objetivos
importantes a serem de bebida (qualidade) no próximo
de
perseguidos nos próximos triênio
Longo
anos em termos quantitativos Dos clientes: atingir market share
Prazo
e qualitativos de 70%
Financeiros: retorno sobre o
patrimônio líquido de 20% a.a.
para cada ano do triênio.
QUADRO 7: Diretrizes Estratégicas.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Histórico:
______________________________________________________
Diretrizes Estratégicas
Visão
Missão
Objetivos de
Longo Prazo
55
1. Lembre-se: errar no
2. Gerencie a empresa. 3. Faça do orçamento
orçamento é o mesmo
Não se deixe uma das chaves do
que planejar o
gerenciar por ela. sucesso profissional.
fracasso.
4. Pense na empresa
6. Planeje o que
como um todo ao 5. Lembre: orçamento e
pretende fazer. Não
decidir o papel e as controle devem andar
se limite a reagir às
responsabilidades do lado a lado.
mudanças.
seu orçamento.
8. Assegure-se de que
7. Pense no papel do
sua empresa tem 9. Avalie as tendências
orçamento como
planos e estratégias de mercado dos
tática para os
de longo prazo bem produtos da empresa.
negócios.
claros.
11.Transforme sua 12.Agende as tarefas
10.Use orçamentos para
atividade orçamentárias para
avaliar desempenhos
orçamentária num períodos calmos na
e autorizar gastos.
processo contínuo. área financeira.
14.Considere a
13.Reserve tempo
utilização de outras
suficiente em sua 15.Saiba bem o que
técnicas de
agenda para lidar pretende fazer a cada
planejamento para
com as atividades estágio do processo.
sua empresa, além do
orçamentárias.
orçamento.
QUADRO 8: Quinze lembretes essenciais.
Fonte: Adaptado de Brookson (2001, p. 6-14).
OBJETIVOS DESCRIÇÃO
Plano de
Marketing
Plano de
Plano de Plano de
despesas
vendas propaganda
comerciais
Não podemos esquecer que o orçamento tem que ter conexão com o
plano estratégico. Lembre-se dos objetivos de longo prazo. Exemplo: se
você pretende deixar de ser uma indústria para ser um prestador de serviço,
é preciso que ano a ano programe essa mudança, deixando de vender
gradativamente produtos e passando a vender serviços. Isso irá requerer um
investimento em propaganda, equipamentos, treinamento de pessoal e com
certeza haverá um desinvestimento em outros equipamentos que serão
colocados à venda. Assim, é preciso observar que o plano de vendas deve
levar em conta os lembretes do Quadro 10.
estratégico. Essa construção deverá ser feita por várias mãos, dentre
elas, a de especialistas;
III. > Cuidado com brindes e sorteios de baixa qualidade, esses gastos
poderão levar a outros gastos, geralmente ocultos, envolvidos por
processos judiciais. Caso não tenha entendido, brindes e sorteios de
produtos/serviços de má qualidade podem causar danos, que podem
ser reivindicados judicialmente.
Quanto mais realista for essa etapa, mais sucesso terá seu plano
orçamentário geral para o ano seguinte. Dessa forma, busque estimular seus
colaboradores, verifique se não está havendo conflitos entre ambos, se as
metas não estão super ou subestimadas, e principalmente, tenha certeza que
estão todos no “mesmo barco”.
3.6 Exercícios
Dados adicionais:
C – Projeção da DRE.
Obs: O Icms foi calculado após a devolução, pois o mesmo seria estornado.
Então, o cálculo
foi realizado diretamente sobre o valor líquido já deduzidas as
devoluções.
Obs.: Essa planilha totaliza por região (horizontal) e por produto (vertical),
ficando mais fácil a análise dos resultados esperados.
Obs.: Nas colunas a direita que estão em branco você poderá detalhar onde
utilizará (qual mídia) os valores destinados para cada região.
LUCRO 194.530
LÍQUIDO
Obs.: Essa tabela absorve um conceito contábil que a DRE – Demonstração
do Resultado do Exercício, obrigatória para todas as empresas em
funcionamento no Brasil. Logo, projetando aqui os valores orçados
(previstos) pode-se aplicar uma análise horizontal (variação), buscando
compreender se é benéfica ou não. Percebe-se apenas um resultado
negativo, no caso das devoluções que caíram 83% do ano base para o ano
projetado. Esse é um bom sinal, ou seja, haverá de acordo com as previsões
uma grande redução das vendas que não serão mais devolvidas.
Região Região
Produto Produto Produto Produto
Períod Kg R$ Kg R$ Kg R$ Kg R$
o
74
Vendas %
Líquid Propagan
as da
1. Peça que colegas lhe 6. Ajuste seu orçamento 11. Aprenda com quem
mostrem como lidam aos aspectos que deseja já teve êxito com bons
com o orçamento. monitorar. orçamentos.
4. Anote na agenda as
14. Defina os objetivos
tarefas básicas. Isso 9. Comunique-se bem
numa sessão de
ajudará a manter o timing para evitar problemas
brainstorming com
das principais etapas do com o orçamento.
outros gerentes.
orçamento.
5. Considere usar
10. Organize sessões 15. Seja criativo na
software especial para
para treinamento de escolha dos índices
orçamentos mais
técnicas orçamentárias. financeiros.
complexos.
QUADRO 11: Quinze lembretes essenciais.
Fonte: Adaptado de Brookson (2001, p.14-22).
ÁREAS DE
FATORES A CONSIDERAR
INFLUÊNCIA
Produtos e Serviços
Pessoas
Recursos Disponíveis
B. Análise do nível da
capacidade instalada e Nesse tipo de análise deve-se levar em conta a
necessidade de novos possibilidade de terceirização a curto e longo
investimentos para prazo, como uma alternativa à aplicação de novos
atender a demanda investimentos.
Na determinação do fator tempo, deve-se levar
C. Produtos em
em conta também os dias necessários para que o
processo
produto em elaboração esteja pronto.
Plano de
Vendas
Ressaltamos que não faz parte do escopo desse livro ensinar por
exemplo como programar compras, produção ou estocagem. Na verdade
esse sub plano (PSPE) é o resultado financeiro oriundo de todo esse esforço
integrado com outros planos já descritos até aqui e outros que virão.
Portanto, conforme já declarado anteriormente, não existe uma receita
pronta para projetar essas operações, o importante é que elas sejam feitas
da melhor forma dentro da estrutura que a empresa possui, sempre
procurando otimizar a utilização dos recursos disponíveis.
4.2 Exercícios
Quem é do ramo de torrefação sabe bem que uma saca de café cru
beneficiada deve pesar exatamente 60 Kg. Durante o processo de
industrialização, ocorre a perda da matéria-prima, provocada
exclusivamente pelo fator “umidade do grão”, sendo que quanto mais velho
for, maior será a perda. Isso ocorre, pois a umidade está mais presente no
grão verde, recém beneficiado, já o grão beneficiado a mais tempo (acima
de 10 anos aproximadamente), apresenta um baixo índice de umidade,
provocando uma perda maior no momento da torra. Como adquirir café cru
– doravante denominado apenas por matéria-prima – beneficiado há tanto
tempo não é comum pelas torrefações, haja vista que o preço por vezes
acaba se tornando mais elevado, uma vez que permanecem em estoque por
mais tempo apenas os grãos de melhor qualidade, na busca de atingir
melhores preços de venda. Isso encareceria muito o custo da matéria-prima,
ou seja, aumentaria seu custo de aquisição, além do aumento na perda
durante a produção.
Moagem
Empacotament
o
Total
3º
4º
TOTAL
3/4
4/4
Total
90
3º
4º
TOTAL
Salários $ 12.000
Encargos $ 28.000
Trabalhistas
TOTAL $ 40.960
Água $ 3.400
Depreciação $ 10.000
Material de $ 7.000
Consumo
TOTAL $ 28.850
LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OP. /
Com.
Propaganda e 30.000 48.163 60
Publicidade
Salários 24.000 25.200 5
Encargos Sociais 1.920 2.016 5
Encargos Trabalhistas 56.000 58.800 5
Leasing Veículos 6.000 6.300 5
Despesas Viagens 8.000 8.800 10
Despesas Diversas 5.000 5.500 10
TOTAL DESP. 130.920 154.779 18
COM.
(-) DESPESAS ADM.
LUCRO OPERAC.
( ) RESULTADO N.O
LUCRO LÍQUIDO
94
1 – PSPE:
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
____________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
____________________________________________________________
______________
Total
TRIMESTR
E
1º
2º
3º
4º
TOTAL
TRI
M.
1/4
2/4
96
3/4
4/4
Tota
l
TRIMESTR
E
1º
2º
3º
4º
TOTAL
Icms s/ vendas
Devoluções
TOTAL
DEDUÇÕES
RECEITA
LÍQUIDA
(-) CUSTOS
Matéria-Prima
Embalagem Indiv. – T
Embalagem Indiv –
TM
Embalagem Coletiva
Salários
99
Encargos Sociais
Encargos Trabalhistas
Energia Elétrica
Água
Depreciação
Material de Consumo
TOTAL CUSTOS
LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS
OP./Com
Propaganda e
Publicidade
Salários
Encargos Sociais
Encargos Trabalhistas
Leasing Veículos
Despesas Viagens
Despesas Diversas
TOTAL DESP.
COM.
(-) DESPESAS
ADM.
LUCRO OPERAC.
( ) RESULTADO
N.O
LUCRO LÍQUIDO
100
05 Conhecer seu mercado potencial – por produto, por setor e por zona de venda.
Compensar a queda cíclica de venda dos produtos tradicionais por produtos novos
07
e complementares.
6. Para garantir
1. Evite muitas consistência ao 11. Reconheça a
medidas voltadas para documento, use apenas as importância de uma
o passado. opções relacionadas na boa administração.
planilha.
2. Nos negócios há 7. Não coloque na 12. Lembre-se: nem
sempre algo que se planilha nada que não seja sempre são as vendas
pode padronizar. obrigatório. que limitam a empresa.
13. Seja honesto e
3. Prepare planilhas 8. Responsabilidade e
muito objetivo na
eletrônicas em branco credibilidade andam
avaliação de
para a coleta de dados. sempre de mãos dadas.
influências internas.
4. Esclareça a todos o 14. Mantenha-se
propósito e as funções 9. Cheque seu orçamento informado lendo os
do comitê de com as pessoas certas. boletins internos da
orçamento. empresa.
10. Fique atento às 15. Para pagar, os
5. Faça o comitê mudanças e novas clientes costumam
reunir-se regularmente. exigências das leis demorar o dobro do
comerciais. que se espera.
QUADRO 15: Quinze lembretes essenciais.
Fonte: Adaptado de Brookson (2001, p 22-34)
QUANTO À
QUANTO À NECESSIDADE
NATUREZA
Conhecimento prévio dos planos de
REQUISITOS
crescimento/redução das atividades.
MÉTODO DE Experiência passada ajustada às alterações impostas
CÁLCULO pelos planos internos e também pelo ambiente externo.
TIPOS DE
SEGMENTAÇÃ Por área organizacional.
O
TIPOS DE Controláveis (salários, viagens,...) e semicontroláveis
GASTOS (luz, água, etc.).
QUADRO 16: Classificação das despesas administrativas.
Fonte: Elaborado pelos autores.
5.2 Exercícios
Pede-se elaborar :
Despesas
Controláveis
Pro-labore 20.000 3 20.600
Subtotal
% s/ vendas
liquidas
Despesas
Semicontroláveis
Água e Luz 500 7 535
Telefone
Depreciação
Móveis
Subtotal
% s/ vendas
líquidas
TOTAL GERAL
% s/ vendas
líquidas
111
Produção
Nº empregados
Salário Médio
Encargos
Gastos c/ demissão
Treinamento/Desenv
.
Bônus/Prêmios
Comercial
Nº empregados
Salário Médio
Encargos
Gastos c/ demissão
Treinamento/Desenv
.
Bônus/Prêmios
Comercial
Nº empregados
Salário Médio
Encargos
Gastos c/ demissão
Treinamento/Desenv
.
Bônus/Prêmios
(-) DEDUÇÕES
(-) CUSTOS
Despesas Comerciais
114
Despesas
Administrativas
Pro-labore 20.000 20.600 3
Contribuição
previdenciária
Correios
Material escritório
Despesas Diversas
Água e Luz
Telefone
Depreciação Moveis
LUCRO OPERAC.
( ) RESULTADO N.O
LUCRO LÍQUIDO
115
Treinamento/Desenv.
Bônus/Prêmios
Total RH Produção
Comercial
Nº empregados
Salário Médio
Encargos
Total Salários com
Encargos
Gastos c/ admissão
Gastos c/ demissão
Treinamento/Desenv.
Bônus/Prêmios
Total RH
Comercial
Despesas Diversas
Água e Luz
Telefone
Depreciação Moveis
TOTAL DESP. ADM.
RESULTADO
ANTES DAS
RECEITAS E
DESPESAS
FINANCEIRAS
LUCRO LÍQUIDO
DAS OPERAÇÕES
CONTINUADAS
119
6.1Plano de Investimentos
Onde:
Onde:
que o projeto deverá ser aceito se a TIR for maior que a taxa
desejada.
131
6.3.5 Payback
Tabela 17:
Equipamento Investimento Fluxo de Caixa/ano Vida útil
X $ 12.000 $ 3.000 8 anos
Y $ 13.000 $ 2.500 8 anos
Aplicando a fórmula no caso de uma anuidade teríamos:
6.4 Exercícios
Saldo de caixa no
R$150.000
início do período
ENTRADAS DE
CAIXA
Recebimentos
R$5.185.000
Operacionais
Venda de ativos R$25.000
Total das entradas de
R$5.210.000
caixa
MENOS SAÍDAS DE
CAIXA
Pagamentos a
R$1.164.000
fornecedores
Materiais diretos R$949.000
Custos indiretos de
fabricação, exclusive R$851.000
depreciação
Custos de marketing e
administrativos menos
R$1.458.000
gastos não
desembolsáveis
Imposto de renda
(conforme ilustrações
da equipe de R$252.000
planejamento
tributário)
Dividendos R$140.000
Redução em dívidas
R$83.000
de longo prazo
Aquisição de novos
R$320.000
ativos
Total de saídas de
R$5.217.000
caixa
Saldo de caixa no final
R$143.000
do período
QUADRO 20: Modelo de orçamento de caixa.
Fonte: Autoria própria.
Meses
Total do
Julho Agosto Setembro
trimestre
Saldo inicial
de contas a
pagar, 1º de R$100.000 R$100.000
julho,
R$100.000
Compras de
julho, R$100.000 R$90.000 R$190.000
R$200.000¹
Compras de
agosto, R$150.000 R$135.000 R$285.000
R$300.000²
Compras de
setembro, R$100.000 R$100.000
R$200.000
Total das
entradas de R$200.000 R$240.000 R$235.000 R$675.000
caixa
QUADRO 22: Entrada de caixa da Near-Cash.
Fonte: Adaptado dos autores.
Nota: Premissa de orçamento: 50% das compras de determinado mês são
pagos no próprio mês da compra; 45% são pagos no mês seguinte; e 2%
são aproveitados como desconto por pronto pagamento, e 3% são baixados
com incobráveis.
¹ 50% são pagos em julho, 45% em agosto e 5% não são pagos, de acordo
com a premissa anterior.
² 50% são pagos em agosto, 45% em setembro e 5% não são pagos, de
acordo com a premissa anterior.
Meses
Total do
Julho Agosto Setembro
trimestre
Saldo inicial
de contas a
pagar, 1º de R$40.000 R$40.000
julho,
R$40.000
Compras de
julho, R$70.000 R$28.000 R$98.000
R$100.000¹
Compras de
agosto, R$105.000 R$42.000 R$147.000
R$150.000²
Compras de
setembro, R$56.000 R$56.000
R$80.000
Saídas de
caixa R$70.000 R$70.000 R$70.000 R$210.000
adicionais
Total das
entradas de R$180.000 R$203.000 R$168.000 R$551.000
caixa
QUADRO 23: Saída de Caixa.
Fonte: Adaptado dos autores.
Nota: Premissa de orçamento: 70% das compras de determinado mês são
pagos no próprio mês da compra; 28% são pagos no mês seguinte; e 2%
são aproveitados como desconto por pronto pagamento, e, portanto, não são
pagos.
¹ 70% são pagos em julho, 28% em agosto e 2% não são pagos, de acordo
com a premissa anterior.
² 70% são pagos em agosto, 28% em setembro e 2% não são pagos, de
acordo com a premissa anterior.
7.3Exercícios
9. RESPOSTAS
2.6 Exercícios
2. Por que se diz que planejar sem controlar não produz resultados?
3.6 Exercícios
Dados adicionais:
C – Projeção da DRE.
ão
Líquido
Antes 82.00 136.8 120.16 179.4
Icms 2 07 6 28
São
Carl 35.70 121.3 41.4 182.1 303.5 3.946 278.62
20.970
os 0 80 00 60 40 4
Obs.: Essa planilha totaliza por região (horizontal) e por produto (vertical),
ficando mais fácil a análise dos resultados esperados
São
Carlos 278.624 27.862
Obs.: Nas colunas a direita que estão em branco você poderá detalhar onde
utilizará (qual mídia) os valores destinados para cada região.
4.2 Exercícios
vendas?
montagem do orçamento?
/ PRODUTO T /
PRODUTO TM /
TRI VEND CONSUM CUSTO VEND CONSUM CUSTO
M. AS O AS O
PROJ EMBAL. PROJ EMBAL.
1 / 4 16.300 16.300 / 70 232,86 x $ 11 22.900 22.900 / 71 322,54 x $
= = = 11
232,86 kg $ 2.561 322,54 kg =
$ 3.547
2/4 15.600 222,86 kg $ 2.451 18.000 253,52 kg $ 2.788
5.2Exercícios
Comercial
Nº empregados 02 02 02 02
Salário Médio 1.000,00 1.100,00 1.210,00 1.331,00
Encargos 2.413,30 2.654,62 2.920,08 3.212,10
Total Salários com
Encargos 3.413,30 3.754,62 4.130,08 4.543,10
Gastos c/ admissão 0 0 0 0
Gastos c/ demissão 0 0 0 0
Treinamento/Desenv. 0 0 0 0
Bônus/Prêmios 0 0 0 0
Total RH 3.413,30 3.754,62 4.130,08 4.543,10
Comercial
6.4 Exercícios
7.3 Exercícios
10. REFERÊNCIAS