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BRUNA VIANA, HÉLIO SIQUEIRA, JÚLIA BASSO, LUÍS GUILHERME E NICOLAS LEAN
SUMÁRIO:
4.1 A REGULAMENTAÇÃO DA PAZ E AS FALHAS DA ORDEM
4.1.1 A Conferência da paz: decisões inadequadas
4.1.2 Nova situação econômica para algumas potências
4.2.3 Novas concepções e objetivos de política exterior
4.3 AS NOVAS GRANDES POTÊNCIAS: UNIÃO SOVIÉTICA, JAPÃO E ESTADOS UNIDOS NO SISTEMA
INTERNACIONAL
4.3.1 Desativar a herança de guerra
4.3.2 Controlar a Segurança mundial
4.3.3 Fazer da América uma fortaleza econômica
4.3.4 Consolidar a base continental
➔ Havia 27 que coligaram contra a Alemanha e seus aliados e isso sempre tornava o discurso
mais difícil.
➔ Por isso foi necessário criar um mecanismo que se chamava de os 5 grandes, (USA, UK,
França, Itália e Japão) que se reuniam para discutir seções úteis.
➔ Entre 1919 e 1920 foram firmados 5 grandes tratados de paz e todos eles tinham o
mesmo objetivo de criar uma sociedade das nações (Versalhes, Saint Germain, Trianon,
Neuilly e Sèvres).
➔ EUA, Brasil, Índia, África do Sul, Japão e Egito foram as delegações não europeias que
tentaram ajudar na criação de uma paz duradoura na Europa, Porém os europeus
barraram todas as tentativas de uma negociação vinda de fora, até mesmo dos EUA.
A PAVIMENTAÇÃO PARA UMA NOVA GUERRA
As Guerras Mundiais - tiveram influências além das fronteiras europeias? Foram Mundiais?
“A ordem de Versalhes revelou-se inviável para administrar, na Europa, a herança da guerra, ou
seja, para garantir a aplicação dos tratados. Era uma lei dura, incompleta e insuportável para os
vencidos, além de mal defendida pelos aliados e esquecida pelos Estados Unidos, o maior entre
os aliados. Faliu e deu lugar à nova diplomacia a partir de 1925”. (Saraiva, 2007, p. 140)
É interessante destacar:
Tratado de Rapallo (1922) - Alemanha X União Soviética.
Desocupação da Alemanha pelos aliados (1925) - mediante ao não rearmamento da mesma.
4.2.2. A SOCIEDADE DAS NAÇÕES: UMA ESPERANÇA FUGAZ
Fonte: Wikipédia
4.2.2. A SOCIEDADE DAS NAÇÕES: UMA ESPERANÇA FUGAZ
GGG
Calmaria antes da tempestade, 1870 - Jules Mar Agitado, 1870 - Jules Depre.
Depre.
4.2.3. A CRISE ECONÔMICA: EFEITOS INTERNACIONAIS
Crise de 1929:
“O capitalismo desmoronou: individualismo, livre iniciativa e mercado cedem o passo ao
nacionalismo econômico, ao protecionismo alfandegário e à autarcia política.” (Saraiva, 2007, p.
145)
Os extremismos políticos ganhavam força enquanto “fatores de solução”.
Para além do craque da bolsa de valores: a prática hostil de buscar soluções nacionais para
problemas internacionais.
Conferência do Desarmamento (Genebra, 1932)
Conferência Econômica Internacional de Londres (1933) - tentativa de findar um sistema em
que políticas nacionalistas determinavam as “soluções” para problemas internacionais.
Evidentemente, tal conferência não obtivera sucesso.
4.3. AS NOVAS GRANDES POTÊNCIAS: UNIÃO SOVIÉTICA, JAPÃO E
ESTADOS UNIDOS NO SISTEMA INTERNACIONAL (1919 - 1933)
Ano: 1917
Japão: necessidades regionais – mercado para seus excedentes industriais; penetração pacífica
para imperialismo tardio > final do período.
Saída da era Meiji > Imperialismo (1930): partidos sucumbindo, classe dirigente dominava,
agressividade do exército, coerção norte-americana, inflação demográfica, insuficiência de
matérias-primas, impossibilidade de exportar (protecionismo) e dificuldade de importar (baixa
capacidade financeira).
Fonte: Wikipedia
4.3. AS NOVAS GRANDES POTÊNCIAS: UNIÃO SOVIÉTICA, JAPÃO E ESTADOS UNIDOS
NO SISTEMA INTERNACIONAL (1919 - 1933)
“As linhas da política exterior norte-americana, evidenciaram, com efeito, uma atuação concreta e
multidirigida: Rejeitado o Tratado de Paz e a adesão à liga, conclui-se, em 1921, a paz em
separado com a Alemanha (...)” (Saraiva, 2012, p.150)
“A colônia não era sujeito das relações internacionais e sua dependência verifica-se nas esferas
política, econômica e cultural” (Saraiva, 2012, p.154).
➔ Foram impostos status de inferioridade aos domínios, por isso, não interagiam de forma
autônoma no sistema internacional. Muitos desses domínios não eram contemplados por
direitos internacionais e tiveram esse status mantido pelos diferentes meios internacionais,
inclusive pela Sociedade das Nações.
➔ No entanto, entre as guerras, o império britânico configurou-se em “commonwealth” e os
domínios passaram a enviar soldados para apoiar a metrópole nos conflitos. Na
Conferência da Paz, só então, os domínios ganharam notoriedade no sistema
internacional, assinando o Tratado de Paz e ingressando na Sociedade das Nações apesar
de alguns países manterem, naquele momento, o status de colônia.
4.4.2. ÁFRICA E ÁSIA: COLÔNIA, INDEPENDÊNCIA OU REVOLUÇÃO?
“Antes de 1914, as potências europeias não estavam dispostas de abrirem mão suas colônias e
estavam dispostas a carregar o “ fardo do homem branco” - dominar para civilizar- por mais
tempo. Sem movimentos nacionais organizados, regiões na África e na Ásia eram esquecidas
pela política internacional,permanecendo fora da complexa atividade diplomática.” (Saraiva, 2012,
p.154).
➔ A situação que até então era vigente no sistema internacional mudará somente com a
revolução turca e chinesa. Desde então, diferentes colônias buscaram a independência.
Vale destacar que a posse de colônias, principalmente do Oriente Médio e da África,
causaram impasses diplomáticos entre as nações europeias.
Fonte: Wikipedia Fonte: Ilustração de G. Dasher
Fonte: MST
Fonte: Sony Pictures Brasil
O FARDO DO HOMEM BRANCO
“A ascensão de Adolf Hitler ao governo alemão, em janeiro de 1933, não foi percebida pelos
outros Estados como um turning point das relações internacionais, no entanto o era. Significava
um ardente nacionalismo no poder e uma nova concepção de relações internacionais que
rejeitava a igualdade dos povos e dos indivíduos, desprezava os tratados, pretendia dominar -
fosse pela esperteza ou pela violência - ,...”(Saraiva, 2007, p. 156)
Hitler: anexação de territórios que houvessem alemães ao III Reich, começando pela Áustria, e
eliminar os judeus e bolchevistas da região.
Fonte: Wikipédia
4.5.1. DITADURAS E DEMOCRACIAS TOLERAM-SE
Fonte: Declaração1948
4.5.1. DITADURAS E DEMOCRACIAS TOLERAM-SE
Império japonês: expansão japonesa na Ásia, para ter acesso a matérias-primas, criação de
mercados e exportação
A União Soviética reforçou seu isolamento político e econômico e centrou sua estratégia no apoio
de movimentos antifascistas de forma secreta para não causar conflito.
Os Estados Unidos também se reservou e se posicionava perante ao perigo da guerra como país
mediador e aprovando leis de neutralidade para evitar a entrada nas guerras.
Opinião pública: Os regimes ditatoriais utilizavam de propaganda e outros meios para controlar a
opinião pública e mesmo assim a opinião das massas pouco impactava a política exterior desses
regimes. Já nos regimes democráticos a opinião pública afetava diretamente na tomada de
decisões para frear a expansão das ditaduras, principalmente porque eles não queriam pagar por
uma frente antifacista. (Escola Italiana de Relações Internacionais)
4.5.2. A ESCALADA DA VIOLÊNCIA
1934: Hitler rompeu o Tratado de Versalhes e iniciaria o rearmamento da Alemanha. Além disso,
apoiou o golpe nazista na Austria, mas recuou apôs a desaprovação de Mussolini.
➔ Inicialmente a Itália se aproximou das democracias e declarou junto com a Inglaterra e
França o apoio a Independência da Áustria. Além disso a Itália sugeriu um Pacto de Quatro
(Itália, França, Inglaterra e Alemanha) com fim de rever os tratados, mas esse pacto não foi
retificado.
1935: Três acordos internacionais foram assinados como uma frente antinazista:
A frente de Stresa acabou por alguns fatores entre eles um acordo naval entre Inglaterra e
Alemanha, o que foi visto como uma traição pelos outros países e, principalmente, pela agressão
italiana à Etiópia. Desse modo, a Sociedade das Nações acabou perdendo seu prestígio.
A França e a Inglaterra exitaram em condenar e sancionar a Itália, em vez disso preferiram irritar
Mussolini com protestos e repreensões, mas no fim acabaram aceitando a anexação do território
pela Itália. Essa reação estéril, mas deságradável, fez Mussolini se aproximar de Hitler e retirando
seu apoio a independência da Áustria.
Pacto Anticomintern: Pacto que reunia todos os anticomunistas do mundo. Esse pacto não era
contra a União Soviética, mas sim contra a Internacional Comunista.
1938: Anexação da Áustria e da região dos Sudetos(região que pertencia à Tchecoslováquia) pela
Alemanha.
Março de 1939: Alemanha anexa o restante da Tchecoslováquia de forma brutal.
➔ A Inglaterra percebeu que o próximo passo da Alemanha era a Anexar a Polônia, desse
modo Inglaterra e França decidem firmar uma aliança com a polônia como garantia.
Pacto Germano-Soviético: Pacto entre a URSS e Alemanha, que garantia um pacto de
não-agressão por 10 anos, a partição da polônia entre ambos e criação de zonas de influência
Alemã (Lituânia) e Soviética (Estônia, Letônia e Bessarábia).
Setembro de 1939: Alemanha invade a Polônia, decretando assim o início da Segunda Guerra
Mundial.
Reflexão:
As duas guerras mundiais são parte
de um mesmo conflito, ou são
conflitos diferentes?