Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Versão Original
São Paulo
2016
DEISE APARECIDA DE ARAUJO BUENO SAKUDA
Versão Original
São Paulo
2016
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
SAKUDA, D.A.A.B. Alegorias de guerra na cultura pop: O exemplo de
Godzilla e Mobile Suit Gundam. Trabalho de Graduação Individual
apresentado à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Bacharel em Letras.
Aprovado em:
Banca Examinadora
Ao meu orientador, Prof.º Dr.º Koichi Mori, que acreditou no meu potencial.
Ao meu marido, por todo o apoio e força que me deu este tempo todo.
À minha irmã, à Juju, e à tia Danny, por todo o amor que me enviam sempre.
RESUMO
This present work aim to conduct a comparative study of audiovisual works that
have huge influence in the Japanese post-war thoughts and all the social
changes in the country in consequence of 20th Century World War, focusing in
social criticize and allegories. The objective is also to focus in the importance
and relevance of Japanese pop culture, that always deal with delicate subjects
from the national and international history and politics in simple form, in order to
inform and demonstrate their partial vision of the situations. For that, it was
chosen two works in feature film, Godzilla (Gojira – 1954) and the Mobile Suit
Gundam trilogy (Kidou Senshi Gundam – 1980), both created and exhibited
during Cold War, to make a deep study of scenes that make clear the author
critic vision in the works and their intent to serve as opinion leaders to the next
generations. In Godzilla is possible to stablish a direct relation between the plot
and the last days of the World War II, mainly in what is referred to the two
Atomic Bombs attacks, and showing the fragility of the people to this subject in
the fifties. Now, in Gundam, we identify many scenes that reinforce, directly and
indirectly, the political position and the feelings of the author in relation to the
uncertainty of the Cold War period.
SAKUDA、D. A. A. B.ポップカルチャーの戦争寓話:ゴジラと機動戦士ガンダムの
例。サンパウロ大学哲学・文学・人間科学学部で文学学士の学位を取得する為
の個人卒業研究。
本稿は、第二次世界大戦後の日本の戦後思想や社会変化に大きな影響を与える
映像作品に社会的批判と寓意に焦点を当てる比較研究を目的としております。
その目的は更に、シンプルな形で国内外の歴史と政治の繊細な科目をいつも
扱っている日本のポップカルチャーの重要性と妥当性に焦点を当て、状況の部
分的なビジョンを知らせ、実証することにもある。
そのため、冷戦時代に制作、展示された長編映画「ゴジラ」(Gojira - 1954)と
家の批評家のビジョンと次世代の世論指導者としての役割を果たしたい気持ち
を明確にするシーンを深く研究しています。
ゴジラでは主に原子爆弾投下で、プロットと第二次世界大戦の最後の日々との
間の直接的な関係を築くことができ、1950 年代での人々のこのことに関する脆
弱性を示します。
そしてガンダムでは、作者の政治姿勢と冷戦期の不確実性に関連する気持ちを
直接的および間接的に強化する多くのシーンで特定できます。
キーワード;大戦、寓話、ゴジラ、ガンダム、日本
LISTA DE IMAGENS
Figura 1.3 – A explosão inicial que mostraria Godzilla pela primeira vez em ação........ p. 22
Figura 2.3 – O carro “Zeonic Toyota” homenageando Char Aznable, e o dublador original do
personagem, Shuuichi Ikeda...................................................................... p. 34
1 Introdução.................................................................................................13
2 Godzilla.....................................................................................................16
2.1 Contexto histórico................................................................................17
2.2 A criação de Godzilla...........................................................................18
2.3 O roteiro...............................................................................................20
2.4 Alegorias e importância........................................................................21
2.5 A reflexão final vinda de Godzilla.........................................................24
3 Mobile Suit Gundam..................................................................................25
3.1 Roteiro..................................................................................................26
3.2 Contexto histórico dentro da obra........................................................27
3.3 O autor e o contexto histórico-político..................................................28
3.4 As primeiras alegorias..........................................................................29
3.5 O Principado de Zeon e a família Zabi.................................................29
3.6 O Cometa Vermelho e suas influências...............................................34
3.7 Influência da Bomba Atômica em Gundam..........................................36
3.8 Usando da violência para conscientizar...............................................37
5 Conclusão..................................................................................................40
6 Bibliografia.................................................................................................42
12
INTRODUÇÃO
1 Super Homem: Do inglês Superman, herói criado em 1938, durante a recuperação americana da Crise
de 1929, que gerou a grande depressão. O herói apresentava em seus quadrinhos elementos
nacionalistas e incentivava o país a se reerguer da crise.
2 Criado durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, o Capitão América foi um herói-símbolo da nação
americana e lutava contra o nazismo.
3 Guerra do Pacífico: Série de conflitos asiáticos que fizeram parte da Segunda Guerra Mundial. Alguns
acontecimentos importantes são a Segunda Guerra Sino-Japonesa, o bombardeio a Pearl Harbor e o
ataque atômico a Hiroshima e Nagasaki.
4 Tradução livre de “For postwar Japanese, no national trauma can compete with the Asia Pacific War”.
13
Mas por que usar da ficção e de personagens muitas vezes infantis para
criar alegorias que poderiam ser seriamente expostas? A estratégia de usar da
fantasia para “amenizar” um fato é levada em conta pelos especialistas para
ajudar crianças com traumas, e a ficção da cultura pop se mostra como boa
ferramenta neste sentido. O jornalista Gerard Jones, em seu livro “Brincando
de Matar Monstros”6 cita o exemplo de como crianças americanas lidaram com
o 11 de setembro: faziam desenhos, contavam histórias e brincavam, entre
outras coisas, de soldados derrotando terroristas. Segundo ele “(essa reação) é
simplesmente a maneira pela qual as crianças lidam com isso. Quando algo as
incomoda, sentem necessidade de brincar com o fato até que pareça mais
seguro” (JONES, 2004, p.13). Os japoneses usaram deste artifício para
5 Criado para a constituição japonesa de 1946, o Artigo 9 impõe a renúncia à Guerra e ao poderio
militar. Com isso, o Japão abriu mão do exercito, ficando apenas com uma força de autodefesa até 2015,
quando o artigo foi reinterpretado e levado do senado ao primeiro-ministro Shinzo Abe, que sancionou
a nova legislação em março de 2016.
6 Título original: “Killing Monsters: why children need fantasy, super heroes and make-believe violence”,
versão traduzida em português pela Editora Conrad, em 2004.
14
GODZILLA (ゴジラ)
No Japão ainda era muito difícil lidar com a situação mundial de forma
explícita, neste período os cineastas da empresa Toho resolveram debater o
assunto nuclear de forma criativa e sem nocividade. Em 1954, 9 anos após o
fim da Segunda Guerra Mundial, estreava nos cinemas um filme de horror com
um protagonista que iniciaria o gênero dos Kaijus (monstros gigantes), Gojira.
Criado por Tomoyuki Tanaka e dirigido por Ishiro Honda e Eiji Tsuburaya, que
criou os efeitos especiais e iniciou o gênero Tokusatsu 7, o filme contava a
grande tragédia fictícia deixada pelo monstro radioativo. Gojira (ou Godzilla,
nome dado pelos americanos e que marcou a fama do monstro pelo mundo)
era um monstro gigante que chegava pelo mar até Tokyo e destruía a cidade,
causando pânico e mortes. Este poderia ser apenas um filme comum, se não
ficasse clara a forte mensagem de repúdio aos testes nucleares e à bomba
atômica, citada no filme como grande culpada pela criação do monstro.
7 Tokusatsu: Abreviação de Tokushu Satsuei (特集撮影), efeitos especiais. Gênero de filmes e séries de
super heróis e monstros que possui como característica os efeitos de destruição das cidades e as luzes e
cores, todas feitas com efeitos especiais de baixo orçamento. O gênero é um grande sucesso entre as
crianças japonesas.
16
O filme, que se tornou grande sucesso, iniciando uma franquia que traria
mais 32 filmes entre 1955 e 2016, fez com que o monstro Godzilla aos poucos
se tornasse um dos símbolos da cultura popular japonesa, mudando seus
objetivos aos poucos com o decorrer das mudanças na história mundial.
Contexto historico:
9 Guerra das Coreias (1950-1953): Famoso conflito que resultou a divisão da Coreia em dois países
distintos, a Coreia do Sul (apoiada pelos Estados Unidos e Reino Unido) e a Coreia do Norte (apoiada
pela União Soviética e China). Apesar de ter ocorrido um armistício em 1953, em 2013 a Coreia do Norte
anulou o acordo.
17
num boom industrial e fazendo com que o país pudesse financiar suas próprias
importações (TORRES, 1983, p.18).
A criação de Godzilla:
10 The Beast from 20,000 Fathoms, no Brasil lançado como “O Monstro do Mar”.
18
King Kong e The Beast from 20,000 Fathoms, exibiram efeitos que
descrevem a destruição local; Mas em Godzilla, o mundo inteiro
estava em jogo. Nenhum desses dois filmes americanos estava
terrivelmente preocupado com a realidade ou questões humanas e
nunca pretendeu fazer qualquer tipo de declaração social sobre os
tempos em que eles foram feitos, mas Godzilla foi destinado a
19
O Roteiro:
11 Tradução livre de: “King Kong and The Beast from 20,000 Fathoms, which showcased effects
depicting local destruction; but in Godzilla, the entire world was at stake. Neither of those two American
films were terribly concerned about reality or human issues and never intended to make any sort of
social statement about the times in which they were made, but Godzilla was meant to enlighten as well
as entertain with a monster of power and purpose.”
12 Toho: Produtora de filmes criada na década de 30 e que ficou famosa pelos filmes de Godzilla.
Também distribui diversos filmes de animes, como os do Studio Ghibli.
13 Atol de Bikini: Membro das Ilhas Marshall, é um atol localizado no Oceano Pacífico que foi utilizado
como zona de testes de bomba nuclear e bomba de hidrogênio por muitos anos após a Segunda Guerra
Mundial.
20
suas pesquisas, se sacrificando junto com o monstro para que não haja mais
nenhum vestígio de algo tão cruel a ponto de destruir a humanidade inteira.
A história acaba com uma reflexão do que poderia acontecer caso armas
como esta caíssem nas mãos dos grandes governos, junto com um alerta dos
perigos dos testes nucleares e de Bombas H, que eram constantes no período
em que o filme foi lançado.
Alegorias e importância:
O Lucky Dragon 5:
Figura 1.3 – A explosão inicial que mostraria Godzilla pela primeira vez em ação
A bomba atômica:
14 Durante os primeiros anos após a Segunda Guerra Mundial, os cidadãos ainda acreditavam que a
radiação exposta aos sobreviventes das bombas atômicas era contagiosa, causando muita discriminação
e marginalidade.
22
O experimento científico:
O cientista arrependido:
Oxygen Destroyer a tempo de fugir, mas decide ficar e se sacrificar junto com o
monstro, a fim de apagar definitivamente o Oxygen Destroyer da face da Terra.
Por fim, o filme deixa uma grande reflexão a quem assiste: O monstro
Godzilla não era o vilão, ele era também uma vítima dos testes nucleares, um
ser pré-histórico que vivia nos mares, mas que foi atingido pela radiação,
cresceu e se descontrolou. Godzilla também era uma arma criada por
humanos, cada vez mais aflitos em mostrar seu poder, a fim de trazer a paz
através do medo.
Por outro lado, o filme veio para mostrar que os japoneses precisavam
se mover e se reerguer, deixando para trás seu passado trágico. Algumas
cenas mostraram fielmente o sentimento de vítimas em que os japoneses se
encaixavam, como uma mãe segurando os filhos sem fugir, dizendo que em
breve todos estariam com o pai da família (que aparentemente morreu durante
a guerra). Era chegado o tempo de se levantar e sair dessa situação, e cenas
como esta serviram para chocar os espectadores a ponto de perceberem que
não precisavam mais viver na inércia.
Godzilla se tornou tão famoso que foi exibido nos cinemas americanos
em 1956, com novas cenas, e várias de suas continuações se tornaram um
sucesso no ocidente. Os produtores da Toho conseguiram enviar sua
mensagem para muito além do que esperavam: há mais de 60 anos, o povo
ainda reflete as consequências das guerras enquanto assiste Godzilla.
24
Roteiro:
15 Gunpla: Os modelos em escala foram criados a partir da década de 80 pela empresa BANDAI,
seguindo a linha Plastic Model, em que o brinquedo é montado peça a peça. Os Gunplas fazem sucesso
até hoje.
26
As primeiras alegorias:
16 Massacre ocorrido em 1837 na então capital chinesa. O acontecimento é famoso pela decorrência de
milhares de assassinatos e estupros feitos pela tropa imperial japonesa que dizimou grande parte da
população de Nanquim. Estudiosos afirmam que até 300.000 pessoas podem ter morrido
(WAKABAYASHI,2008, p.362)
17 Tradução livre de: “Tomino was determined to expose the war thoroughly, starting with Japanese
agression in Manchuria in 1931” (ASHBAUGH, 2010, p.335).
29
Ashbaugh faz uma clara comparação entre Gihren e Hitler. O mais velho
dos filhos de Degwin era tão popular em Zeon como Hitler foi na Alemanha
nazista, usando dos mesmos artifícios. Seus discursos também defendiam a
superioridade racial dos “spacenoids” de Zeon, sempre dizendo que eram
seres mais evoluídos que os terrestres e por isso não era necessário temer ou
pensar duas vezes nas possibilidades de vitória. Gihren usou da morte de seu
próprio irmão mais novo, Garma, para incitar o povo ao ódio num discurso
extremamente hitleriano no fim do primeiro filme. Este discurso, que se encerra
com o grito da população, originou a famosa expressão “Sieg Zeon” entre os
fãs de Gundam. Mas a maior prova de que Gihren foi criado baseando-se a
Hitler é exposta no terceiro filme. Em meio aos ultimos suspiros da Guerra,
30
Gihren pede a seu pai que autorize o uso de uma arma de destruição em
massa. Degwin alerta que isso fará com que percam o apoio popular, mas este
lhe diz que convencerá o povo com seu discurso de superioridade,
impulsionada à descoberta dos primeiros Newtypes 18 a surgirem durante a
guerra. Neste momento, Degwin compara o filho a Hitler e Gihren leva como
elogio. A sequência traz a tona o que o velho governante de Zeon já previa que
aconteceria com o Principado:
18 Newtype: Nome dado na franquia à evolução humana defendida por Zeon Deikun. Segundo ele, ao
sair da Terra e chegar ao espaço, é natural que a humanidade evolua para um novo patamar e se torne
mais desenvolvida, ganhando habilidades especiais. Gihren usa da teoria de Zeon Deikun para articular
que o povo do espaço é superior e deve governar o mundo.
31
“Um homem que não pôde ver a que ponto o mundo chegou” “Você está seguindo os passos dele”
“Assim como com a Federação, democracia “Com o tempo, as pessoas vão apenas acabar destruindo
absoluta apenas promove fraquezas.” umas as outras”
“Eu vou te mostrar que nós podemos ganhar” “Veja como o homem que segue os passos de Hitler consegue lutar”
33
19 Gihren assassina o pai, e é assassinado por Kycilia (que também foi a mandante da morte de Sasro),
todos por razões de escalada social.
34
Não é possível falar sobre Gundam sem comentar sobre Char Aznable,
isso porque o personagem possui fama tão grande que alguns japoneses
mesmo sem ter assistido um capítulo sequer da franquia, sabe reconhecê-lo.
Char está numa escala popular tão grande que possui um carro próprio,
produzido pela Toyota (figura 2.3) e uma quantidade gigantesca de produtos
ligados a ele e a sua cor característica, o vermelho.
dos dois filhos de Zeon Deikun, Casval, que havia fugido com a irmã Artesia
após o Golpe dos Zabi com o auxílio de amigos da família. Cresceu com o
objetivo de destruir a família Zabi de dentro para fora, e cumpre este objetivo
até o final da Guerra de Um Ano. Char também acaba sofrendo por uma cruel
surpresa do destino: sua irmã Artesia, agora chamada Sayla, se une às forças
da Federação e combate o próprio irmão ao lado de Amuro.
20 Barão Vermelho: foi um importante piloto de caça alemão durante a Primeira Guerra Mundial.
Considerado como o maior ás da Guerra, derrubou 80 aviões em combate. Morreu em abril de 1918,
aos 25 anos.
21 Anastasia Nikolaevna, filha do último Czar da Rússia, foi colocada em cativeiro junto aos pais e aos
irmãos durante a Revolução Russa dos Bolcheviques depois que seu pai foi deposto do poder. A família
foi executada no fim da Primeira Guerra Mundial, mas seus corpos só foram encontrados nos anos 90,
com exceção aos de Anastasia e Alexei, seu irmão mais novo. O grande mito russo do século XX era que
Anastasia pudesse ter sobrevivido à execução, mas seus ossos foram encontrados em 2007.
36
Assim como dito por Murakami, realmente foi feito um tratado. Com a
não rendição da Federação, todos se reuniram e assinaram o chamado
“Tratado de Antártica”, que firmava o comprometimento de ambas as partes,
Federação e Zeon, de não mais usar armas nucleares, químicas, bem como
colônias, durante a Guerra de Um Ano, o que reforçou a importância do uso
dos Mobile Suits, robôs de batalha.
22 Tradução de Marina Melo de: Zeon’s attack begins with a “colony drop” – The dropping of a huge
space station on the earth. The use of this weapon of indistriminate mass destruction was an obvious
reference to the atomic bomb. Interestingly, in Gundam’s imaginary war, the federation and Zeon
subsequently sign a treaty that expressly band the use of nuclear weapons as well as colony drops in the
light of their inhumane capability for mass killing.
37
23 Tradução livre de: “Tomino shows that true nobility lies not in pointless self-destruction/death, but in
meaningful living/life.”
40
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
BROTHERS, Peter. “Mushroom clouds and mushroom men : the fantastic cinema
of Ishiro Honda”. Bloomington: AuthorHouse, 2009.
DOWER, John W. “Embracing Defeat: Japan in the Wake of World War II”, New
York, W. W. Norton & Company, 1999.
FOSTER, Martin; AOYAMA, Takako: “The Gundam Explorer”. Tokyo, DH pub., 2014.
FULLER, Frank. “The Atomic Bomb: Reflections in Japanese Manga and Anime”.
2012. 177p. Dissertação para Doutorado em Filosofia – Department of Political
Science, Atlanta University, 2012.
HALL, John W., et. al. (Ed.). “The Cambridge History of Japan: Volume 6, The
Twentieth Century”. New York: Cambridge University Press, 2005.
IRIYE, Akira. “Power and Culture – The Japanese American War 1941-1945”.
Harvard University Press – 1981.
JONES, Gerard. “Brincando de Matar Monstros: Por que as crianças precisam de
fantasia, videogames e violência de faz-de-conta”. [tradução: Ana Ban]. São Paulo:
Conrad, 2004.
KALAT, David. “A Critical History and Filmography of Toho's Godzilla Series
(Second Edition)”. McFarland: 2010.
TOMINO, Yoshiyuki. “Mobile Suit Gundam”. Berkeley, Calif.: Stone Bridge Press,
2004.