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Índice
0. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4

CAPITULO I: contextualização do socialismo samoriano.....................................................5

1.1. Antecedentes históricos do socialismo Samoriano..........................................................5

1.2. Socialismo........................................................................................................................5

1.3. Génese do socialismo samoriano.....................................................................................5

CAPITULO II: descrever o socialismo samoriano em moçambique no período de 1977-


1990.........................................................................................................................................7

2.1.Socialismo samoriano em Moçambique...........................................................................7

2.2. Fracasso e termo do socialismo em Moçambique............................................................9

CONCLUSÃO......................................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................12
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0. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa tem como tema: o socialismo Samoriano em Moçambique no
período de 1977-1990

O trabalho tem como objectivo geral: compreender o socialismo Samoriano em Moçambique


no período de 1977-1990. Para atingir esse objectivo geral, definiu-se dois objectivos
específicos, nomeadamente: (i) contextualizar o socialismo Samoriano em Moçambique; (ii)
descrever o Socialismo Samoriano em Moçambique no período de 1977-1990. Contudo,
salientar que durante a redacção do trabalho os objectivos específicos se transformaram em
capítulos de modo a facilitar a compreensão do tema em estudo.

Para a materialização recorreu ao método qualitativo na sua vertente dialéctica. Este método
advoga a inexistência de algo perfeito, ou seja, o fim de um processo é sempre o início de
uma nova fase. A escolha do método deveu-se ao facto de querer se estuda o socialismo
Samoriano em Moçambique no período compreendido de 1977-1990.
A metodologia e técnicas de pesquisa usadas consistiram em consultas bibliográficas seguido
de uma leitura, interpretação dos conteúdos que versão em torno do tema, baseou-se na
selecção, recolha, debates entre colegas, compilação de dados em obras literárias que
culminou com a redacção do trabalho.
Com o presente trabalho espera-se que dê mais uma contribuição no estudo da compreensão
do socialismo Samoriano em Moçambique no período de 1977-1990, para abrir novos
horizontes no campo de socialismo em Moçambique, poderá servir também como um
instrumento complementar para o estudo, com vista a impulsionar-se possíveis discussões em
volta do mesmo, em forma de debates abertos, conferencias, analises mais aprofundados ou
ainda para a possível tomada de consciência.

O tema é muito relevante e de fundamental importância, pois este ensaio, nada exaustivo, não
é uma elaboração acabada sobre a experiência do socialismo em Moçambique e sobre a sua
importância na actualidade, mas sim mais uma tentativa de ‘quebrar’ o relativo silêncio na
sociedade moçambicana, passados anos de independência, em torno de um tema parte da
história recente do país. Com ele, esperamos também fazer uma espécie de provocação para
que, junto como outras recentes invocações ao socialismo, possamos pensar a sociedade
moçambicana da actualidade e prosseguir um debate académico, político e social sobre a
breve experiência socialista.
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CAPITULO I: contextualização do socialismo Samoriano

1.1. Antecedentes históricos do socialismo Samoriano

1.2. Socialismo
Por socialismo pode se entender um ordenamento jurídico-económico fundado numa
organização social na qual o direito de propriedade seja fortemente limitado; os principais
recursos económicos estão sob o controle das classes trabalhadoras; e a sua gestão tem por
objectivo promover a igualdade social, através da intervenção dos poderes públicos (DARCH;
HEDGES, 2018, p, 63).
Por seu turno, Brito, (2009, p. 23) definem o socialismo como sendo concepção política e
económica que animada por um ideal de justiça e de fraternidade, tende a subordinar o
indivíduo à sociedade, que, submetida a uma organização funcional, atribuir-se-á como o
triunfo do bem geral sobre o interesse individual. O socialismo opõe-se ao mesmo tempo ao
individualismo e ao liberalismo económico (capitalismo) por sua recusa da propriedade
privada dos meios de produção e da livre concorrência, enquanto a socialização visa a
comunicação dos meios de produção e a distribuição igualitária dos meios de produção.

1.3. Génese do socialismo Samoriano


A génese do socialismo marxismo-leninismo em Moçambique portanto, o primeiro Estado
moçambicano, implantado em 1975, dirigido pela FRELIMO, traçou a sua estratégia de
desenvolvimento substituindo os moldes “capitalista” de produção pelo “socialismo.” Os
primeiros anos, foram caracterizados por uma intensa reorganização e formulação de
políticas, tais como: a criação de aldeias comunais e cooperativas do povo, seguindo o modelo
Russo kolkozes, sovkhozes e do socialismo Africano de Kambarage Nyerere, conhecido por
“ujamaa” ou “familyhood.”
O marxismo-leninismo em Moçambique é, em última análise, um produto da guerra-fria entre
o capitalismo, representado pelos Estados Unidos e o socialismo, representado pela União
Soviética. Entretanto, está caracterização só pode ser considerada válida sobre um ângulo
muito restrito da história da formação dos intelectuais que deram voz, ao marxismo
moçambicano e dos países que apoiaram Moçambique na luta pela independência.
Alguns cientistas sociais, como Brito (1995); Parafino (2009), afirmam que o marxismo-
leninismo da FRELIMO, era indefinido e ambíguo, os dirigentes foram influenciados pelas
várias tendências “maoísta”, “leninista” e “stalinista” que preponderavam no leste-europeu.
Para Brito (1995), a versão stalinista da FRELIMO, não só proveio da cooperação
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internacional com a Rússia, China, Bulgária, Romênia, Vietnã, Iugoslávia, República


Democrática da Alemã e Coréia, mas também de estudantes da Universidade de Lourenço
Marques, filhos de burgueses e pequeno-burgueses, que simpatizavam com o discurso
marxista-leninista da época.
Moçambique, pela sua constituição, experimentou o socialismo na gestão da coisa pública,
sob orientação da ideologia marxista-leninista, no intuito de resgatar a dignidade humana e a
unidade dos povos antes negligenciadas pelo capitalismo selvagem, tendo em conta que o
capitalismo não se preocupou com a questão humana, senão colocar no centro das suas
atenções a “mais-valia”, ou seja, tirar o máximo proveito dos territórios sob suas alçadas.
Nesse sentido, a educação assumiu um papel importante na implantação da nova ideologia.
De acordo com Gonçalves (2009), era preciso, através da educação, substituir o “velho” pelo
“novo”. Era “velho” tudo que era colonial, burguês e capitalista; “novo”, tudo o que tinha a
ver com o socialismo, o que era moderno e longe das características do “velho”, (idem).
Em 1987, em plena escalada de uma guerra de desestabilização, a Frelimo introduziu um
programa de ajustamento estrutural patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Dois anos mais tarde, abandonou formalmente o marxismo-leninismo, que havia sido a sua
ideologia oficial desde 1977.
A ruptura formal com o socialismo de Estado coincidiu com a decisão de entrar em
negociações directas com a Renamo, um movimento militar rebelde que havia sido criado por
procuração pela Rodésia e subsequentemente herdado pela África do Sul do apartheid. As
conversações de paz, realizadas em Roma, culminaram no Acordo Geral de Paz (AGP),
assinado a 4 de Outubro de 1992. O acordo encerrou um conflito militar cruel que tinha
nascido, em 1976, da luta nacionalista africana, à escala de toda a região, para erradicar os
últimos bastiões de supremacia branca no continente. A guerra conduziu à morte de cerca de
um milhão de pessoas, teve um custo estimado em 20 mil milhões de dólares e deixou o país
em ruínas, (FOUCAULT, 1999, p. 46).
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Capitulo II: descrever o socialismo Samoriano em Moçambique no período de 1977-


1990

2.1.Socialismo Samoriano em Moçambique


BRAGANÇA, (1980, p. 86), nos dias que correm Moçambique e/ou o Estado Moçambicano
se apresenta como um Estado ‘capitalista moderno’ e o partido que proclamou a
independência, Partido FRELIMO, e que outrora se apresentava como de esquerda, hoje tem
manifestações que se confundem como um partido de direita no entanto existem alguns
aspectos que podemos destacar onde o viés socialista e marxista-leninista aparece como
elemento presente no partido e uma questão de debate na sociedade.

Primeiro, em 1974, antes da revolução de 25 de Abril que depôs o regime ditatorial


Português, a primeira escola marxista é aberta em Moçambique, se lançado as bases para que
a orientação da FRELIMO fosse a partir da síntese das experiências revolucionárias do povo
moçambicano com os princípios universais do marxismo-leninismo (idem).

Segundo, o partido mantém no seu Estatuto dois pontos que o identifica como socialista. No
primeiro ponto, que perfaz um dos princípios fundamentais do partido, aponta que “a
FRELIMO assenta o seu projecto nacional de sociedade na unidade nacional, na defesa dos
direitos do Homem e do cidadão, nos princípios do socialismo democrático, da auto-estima,
da cultura de paz e da cultura de trabalho” (REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, 2013, p. 13)

Estatutos do Partido FRELIMO, artigos 3 e 5, respectivamente no segundo ponto que perfaz


um dos objectivos fundamentais aponta que o partido visa “promover e defender uma
sociedade democrática e socialista fundada num estado unitário, de Direito, moderno, assente
em valores éticos, de humanismo e de justiça social em que prevaleçam os interesses
nacionais”. (idem).

Terceiro, no hino do partido, o refrão aponta que “Somos soldados do povo; Marchando em
frente Pela paz, pelo progresso; Sempre avante unidos venceremos; Socialismo triunfará”
(FRELIMO, 2010, p. 38).

Económica (PRE) em 1987 e, com a queda do comunismo na Europa, abandonou a doutrina


marxista-leninista. No entanto, o mesmo, em 1999, no seu segundo mandato como presidente
do país foi nomeado como vice-presidente da Internacional Socialista, mesmo ter sido sob sua
égide que o ‘projecto socialista de Samora’ não teve continuidade, uma vez que o país se
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abriu às políticas neoliberais do Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário Internacional


(FMI).

Quinto, o país ainda apresenta algumas das suas principais avenidas e ruas nomes de figuras
ligadas ao marxismo-leninismo, socialismo e/ou comunismo imortalizadas, mas, no sentido
inverso, ruas com nomes de figuras do colonialismo português têm vindo a ter os seus nomes
trocados por nomes e entidades moçambicanas.

A luta pela independência se manifestou não somente como uma luta pelo fim da exploração
económica, mas também uma luta política, porque era objectivo ter o poder político sobre a
sociedade, uma vez que a luta “contra a exploração capitalistas é necessariamente uma luta
política, [porque a classe explorada] não pode conduzir suas lutas económicas sem
desenvolver seus direitos políticos sem tomar posse do poder político” (MARX, 2012, p. 93).

Ele [Marx] dizia que a revolução, que para ele queria dizer guerra civil era necessária
(MISES, 2015), sendo que a consciência da guerra como revolução era algo que Samora
também procurava transmitir em seus discursos, uma vez que procurava transmitir “que
aprendemos a guerra na guerra, o que quer dizer, na realidade, que é fazendo a Revolução que
aprendemos a melhor maneira de fazer a Revolução, é lutando que aprendemos a lutar melhor
para desenvolver a guerra e reconstruir a Nação” (MACHEL, 1971, p. 73).

Na nova ordem socialista que substituiu o capitalismo, os meios de produção serão


nacionalizados e controlados de modo centralizado para melhorar as condições económicas da
vasta maioria da humanidade, e não serão mais voltados só para o lucro, que só beneficia os
Proprietários capitalistas. A primeira meta de praticamente todos os socialistas no século XIX
e boa parte dos socialistas do século XX era a abolição da propriedade privada, da competição
de mercado e dos preços em dinheiro (DE MACEDO, 2013, p. 53).

Neste sentido, logo depois da independência de Moçambique, o governo da FRELIMO, para


materializar um dos objectivos do socialismo, plasmado no Manifesto (MARX & ENGELS,
2014, p. 54-55), começou com uma política anti-privatização que se tornou acelerada.

Moçambique faz parte, actualmente, dos principais países no mundo onde a estatização dos
serviços é forte, onde companhias ferroviárias, de distribuição de água e luz, por exemplo,
ainda são estatais. Procurou-se eliminar a maior parte das empresas privadas, congelando as
suas contas bancarias. Um mês depois da independência nacional, o sistema judiciário, a
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medicina, a educação, os transportes e os serviços tinham sido nacionalizados


(FERNANDES, 2011, p. 98).

Ao mergulhar, superficialmente, no universo dos discursos de Samora Machel, constatamos


que a palavra falada e a tradição oral, a conferência e o comício, parecem ter desempenhado,
na propagação do seu marxismo-leninismo e do socialismo dentro do universo dos
trabalhadores e da sociedade moçambicana, um papel mais destacado que o da palavra escrita
(ANDREUCCI, 1992, p. 625).

Com efeito, entre os pré-requisitos do socialismo está a liberdade política, na falta de tal
liberdade, não se pode chegar àquela educação política e plena participação das massas
indispensáveis ao socialismo, neste sentido a luta pela independência e pela liberdade política
do povo moçambicano se apresentou como um dos pré-requisitos para implementação do
socialismo por parte de Samora Machel, (idem).

A luta anticolonial em Moçambique, pelos discursos de Samora, tem uma dimensão política e
de luta de classes porque espelha o exercício do poder da maioria explorada sobre os
interesses privados de uma minoria, da classe colonial e imperialista dominante, como
defendiam Marx e Engels. As falas e os discursos de Samora seguem seus objectivos
políticos, mas não fazem nenhuma referência à sociedade comunista prevista por Marx e
Engels, como por exemplo quando Engels (2011) fala que o primeiro ato em que o Estado se
manifesta efectivamente como representante de toda a sociedade a posse dos meios de
produção em nome da sociedade é ao mesmo tempo o seu último ato independente como
Estado, (CALDEIRA, 2019, p. 54).

2.2. Fracasso e termo do socialismo em Moçambique


Na óptica de FOUCAULT (1999, p. 93). Em semelhança do socialismo utópico, o socialismo
moçambicano fracassou por razões similares. Encontrava-se ladeado por amantes do
capitalismo, quer ao nível interno, quer ao nível externo. Ao nível interno, estava uma minoria
que, opondo-se da acumulação colectiva, pretendia assenhorar-se dos meios de produção e
alienar a força de trabalho e, por conseguinte, acumular riquezas. Ao nível externo, estava
uma colisão de ideologias em que, por um lado, encontramos os representantes do capitalismo
e, por outro, os do socialismo, ambos a disputarem entre si a hegemonia pelo mundo. Nos
países subdesenvolvidos, como é o caso de Moçambique, as contradições ideológicas
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chegaram de originar guerras entre os representantes das duas correntes beligerantes. Tal é o
caso da Guerra dos 16 anos em Moçambique.

Adoptado oficialmente pelo III Congresso da FRELIMO em 1977, o socialismo em


Moçambique viria conhecer o seu termo jurídico em 1990, altura em que inaugura-se a
segunda República, a multipartidária, em resposta das deliberações do V Congresso que
firmou a reversão da orientação política da FRELIMO. (GONÇALVES, 2009, p. 86).

Na prática, a sua decadência começa nos meados da segunda metade da década de 80, altura
em que as duas potências antagónicas (URSS e EUA) começam a se aproximar e sobretudo o
fato da URSS não dispor de capacidades para suster a política do socialismo em concorrência
com o capitalismo. Outro factor foi a morte precoce de Samora Moisés Machel, o grande líder
e apologista do socialismo em Moçambique.

Apesar do socialismo moçambicano pertencer ao passado, continua presente no seio dos


moçambicanos, quer na memória, quer em algumas representações sociais, pois, hoje, certas
realizações são projectos ou inspiram-se nos modelos concebidos no seu tempo. Isto é
inegável, pois directa ou indirectamente o socialismo deixou marcas na família moçambicana,
(idem).
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Conclusão
Terminado trabalho conclui-se que a ideia de construção do socialismo em Moçambique foi
uma tentativa de recuperar a imagem da pessoa humana e reconquistar a integridade e valores
sociais marginalizados pela administração colonial que, ao colocar em frente das suas
atenções a exploração capitalista desenfreada, acabou deixando de lado os valores humanos.
Foi igualmente para recompor a unicidade do povo moçambicano que, pela divisão de classes
do sistema anterior, viu se por vezes obrigado a negar-se a si mesmo. Portanto, só seria depois
da instalação do aparelho administrativo e ideológico sob orientação política marxista-
leninista que o governo iria implementar de verdade o socialismo em Moçambique e a
educação como instrumento difusor dessas ideologias, uma vez que ela já provou ser um dos
campos bem fecundos nesse sentido, não só, mas como também um instrumento que garante a
mobilidade da população, permitindo assim que ela transite de uma classe para a outra.
Consciente nisso, o governo socialista apostou tanto na educação para criar um homem novo,
um homem culto e educado de acordo com a ideologia socialista e na perspectiva marxista-
leninista.

Neste sentido, com o texto, não pretendíamos chegar a conclusão se Moçambique foi ou não
um Estado Socialista, mas foi possível encontrar nos trechos dos discursos de Samora
preceitos básicos do socialismo proposto por Marx e Engels, mesmo não termos achado nos
discursos uma referência directa aos dois pensadores.Mas, encontramos indicações que o
marxismo-leninismo foi o guia teórico da revolução socialista que se pretendia em Samora e
na FRELIMO. Igualmente, a preocupação que nos fez elaborar este ensaio, tendo em conta a
pergunta que se encontra no título nos faz arriscar que o socialismo é colocado como uma
utopia esquecida, se não um tabu, mesmo que a ideia do socialismo se faça presente nos
estatuto e hino do partido FRELIMO, nas ruas e artérias, como também pelas ténues reflexões
que a sociedade e academia têm feito sobre a questão. Portanto, não se rompeu com o cordão
umbilical da ‘utopia’ samoriana. No entanto, mesmo pelos debates que o tema suscita no país,
estamos diante de um ‘silêncio’ sobre o socialismo como projecto político e de sociedade,
outrora guia do movimento de libertação. Esse ‘silêncio’ é sentido pela fraca reflexão sobre se
o socialismo dialoga ou não com a actual sociedade em que vivemos, mesmo arriscando que
ele pode ajudar a entender ‘capitalismo moçambicano’.
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Bibliografia
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