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Marxismo-Leninismo
Bill Bland
O que é o marxismo-leninismo?
1 – O QUE É ECONOMIA?
A ciência das formas que as pessoas encontram para satisfazer suas necessidades
materiais (alimentos, roupas, moradia, etc.).
2 – O QUE É POLÍTICA?
É a ciência das formas pela qual as pessoas se organizam em sociedade.
3 – O QUE É PRODUÇÃO?
Transformação de matéria-prima em coisas que as pessoas possam usar, ou seja, em
produtos.1
6 – O QUE É EXPLORAÇÃO?
É o ato de viver, parcial ou completamente, do trabalho dos outros.
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O produto de um processo de produção, tal como o ferro, pode tornar-se matéria
prima de um outro processo produtivo, tal como a engenharia.
1. Possui meios de produção e vive da exploração de uma classe que não possui
tais meios;
2. Possui os meios de produção e vive por meio de seu próprio trabalho; ou
3. Não possui quaisquer meios de produção e vivem através da venda de sua
capacidade de trabalho para a categoria que possui os meios de produção.
A classe da categoria 1 é uma classe exploradora, ao passo que a classe da categoria 3
é uma classe explorada.
13 – O QUE É O ESTADO?
Um mecanismo de força pelo qual uma classe social governa o resto do povo. No
comunismo primitivo, uma sociedade sem classes, não havia maquinaria estatal. O
estado passou a existir com o estabelecimento de uma sociedade dividida em classes,
uma vez que a minoria escrava achava necessário reprimir a maioria escravista
explorada pela força. Na sociedade escravista, o estado era o maquinário do governo
da classe proprietária de escravos. Na sociedade feudal, o estado era o maquinário do
governo da aristocracia fundiária. Na sociedade capitalista, o estado é o maquinário
do governo da classe capitalista. Como veremos, a classe trabalhadora (embora não
seja e não venha a ser uma classe exploradora) também precisa de sua própria
máquina de força, seu próprio estado, um estado socialista, a fim de manter a
sociedade socialista e impedir sua derrubada pelos capitalistas, classe que perdeu sua
riqueza e poder. Assim, em uma sociedade socialista, o estado é a máquina do
governo da classe trabalhadora.
1 – O QUE É MERCADORIA?
Algo produzido para a troca, não para o consumo pessoal do produtor. Um camponês
que cultiva vegetais para sua família não está engajado na produção de mercadorias,
mas na produção para uso. Mas se ele os cultivar para trocá-los com o proprietário da
pousada local por cerveja, ele está engajado na produção para troca de mercadorias.
4 – O QUE É UM MERCADO?
Uma área onde aqueles que desejam dispor de uma mercadoria e aqueles que
desejam adquiri-la estão em contato. Assim, podemos falar de um mercado pecuário
local ou de um mercado mundial de petróleo. Um mercado em que há um número de
indivíduos ou empresas separadas competindo para se desfazer de uma mercadoria e
um número de indivíduos ou empresas competindo para adquiri-la, é chamado de
mercado competitivo.
8 – O QUE É A TROCA?
A troca direta de uma mercadoria por outra, por exemplo, dar trigo por tijolos.
9 – O QUE É DINHEIRO?
Uma mercadoria (ou símbolo de uma mercadoria, como uma nota de banco, que é o
símbolo de uma certa quantidade de ouro) que geralmente é aceitável dentro de uma
comunidade em particular como meio de troca. A introdução de um sistema
monetário remove muitas das dificuldades inerentes a um sistema de troca. Sob este
último, se um tecelão deseja obter um par de sapatos, ele deve procurar por um
sapateiro que queira um tecido. Mas quando o dinheiro está em uso social, ele pode
vender seu pano para qualquer pessoa por dinheiro e usá-lo para comprar sapatos de
qualquer sapateiro.
10 – O QUE É PREÇO?
A taxa de troca de uma mercadoria expressa em termos de dinheiro.
14 – O QUE É SALÁRIO?
O preço da força de trabalho. Em um mercado competitivo, o preço da força de
trabalho, como o de outras mercadorias, pode flutuar acima ou abaixo de seu valor
de acordo com a oferta e a demanda, mas no longo prazo seu preço tende a
corresponder ao seu valor.
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Nós chamamos a relação de capital constante (planta, etc.) para capital variável
(salários), a composição orgânica do capital. Assim, a composição orgânica do capital
tende constantemente a aumentar.
excesso de mercadorias não vendidas se acumula nos armazéns e as encomendas aos
produtores são drasticamente cortadas. Como resultado, os capitalistas reduzem sua
produção, colocando trabalhadores em curto espaço de tempo ou demitindo-os. Em
consequência, o poder de compra da classe trabalhadora é reduzido ainda mais, as
ordens são cortadas ainda mais, e todo o sistema afunda em uma espiral viciosa de
crise ou depressão, com desemprego em massa e falências generalizadas. Quando a
produção cai para um nível baixo (muitas vezes com massas de produtos excedentes
sendo destruídos), os armazéns são compelidos a encomendar pelo menos uma
quantidade mínima dos bens requeridos pela população. Como resultado, os
capitalistas levam alguns trabalhadores de volta ao mercado de trabalho e, em
consequência do aumento do poder de compra dos trabalhadores, mais pedidos
fluem para as empresas produtoras. O sistema se recupera, seguido por um boom –
no auge do qual uma nova crise de relativa produção excessiva é precipitada.
20 – O QUE É O IMPERIALISMO?
O imperialismo é outro nome para o capitalismo monopolista ou para o capitalismo
financeiro. Uma sociedade capitalista desenvolveu-se para o estágio do imperialismo
quando: 1) a concentração e centralização do capital prosseguiu até o ponto em que
criou monopólios que desempenham um papel decisivo na vida econômica; 2) a
fusão do capital bancário e industrial se desenvolveu até o ponto em que criou, com
base no capital financeiro, uma oligarquia financeira; 3) a exportação de capital,
diferente da exportação de mercadorias, tornou-se extremamente importante. Em
escala mundial, devemos notar a criação de monopólios internacionais e o fato de
que, em 1914, todos os países subdesenvolvidos do mundo haviam sido trazidos para
a esfera de influência de uma ou outra potência imperialista, de modo que a
expansão imperialista só poderia ser à custa de algum outro poder imperialista.
Capítulo 4: O ESTADO E O CAMINHO RUMO AO
SOCIALISMO
1 – O QUE É O ESTADO?
Como vimos inicialmente, é essencialmente o mecanismo de força pelo qual uma
classe social governa o resto do povo.
9 – O QUE É NACIONALIZAÇÃO?
A aquisição pelo Estado de uma empresa anteriormente sob propriedade privada.
13 – O QUE É FASCISMO?
A ditadura terrorista aberta de uma classe reacionária (geralmente de capital
monopolista) exercida por meio de um partido político paramilitar. O nome é
derivado dos “fasces” ou feixes de varas, o emblema do Império Romano que foi
tomado pelos fascistas italianos. Um partido fascista é recrutado principalmente a
partir de elementos reacionários entre a pequeno-burguesia e o lumpemproletariado
(pequenos estratos criminosos da classe trabalhadora). É financiado, como a situação
exige, pelo capital e armado (geralmente não oficialmente) por suas forças armadas.
Um partido fascista dirige seu apelo demagogicamente para as camadas mais
atrasadas politicamente dos trabalhadores (chamando-se por nomes como “nacional
socialista”) e da pequena burguesia (alegando ser, por exemplo, “contra o
monopólio”), mas a principal propaganda é baseada no apelo a preconceitos racistas
e nacionalistas. Sua função é tentar esmagar pela força as organizações da classe
trabalhadora e substituir a fachada da “democracia parlamentar” por uma ditadura
aberta que se esforça para exercer controle repressivo sobre todas as esferas da vida
social (totalitarismo). Dentro desta ditadura, a o partido fascista governa
ditatorialmente (muitas vezes há um “líder infalível”) em nome da classe dominante.
1 – O QUE É REFORMISMO?
A tendência do movimento trabalhista que procura limitar os objetivos da classe
trabalhadora a assegurar reformas sociais fragmentadas dentro da estrutura do
capitalismo. Na prática, o reformismo rejeita o conceito de antagonismo de classe
entre a classe trabalhadora e a classe capitalista, e prega que a reforma social pode
ser realizada gradualmente por uma política de colaboração de classe da classe
trabalhadora com a classe capitalista. A grande maioria dos líderes do movimento
operário britânico é reformista há muito tempo. Sua prática de colaboração de classe
levou-os a se tornarem oponentes sem princípios de qualquer ação militante por
parte dos trabalhadores. Considerado em conjunto com o objetivo de promover
reformas sociais apenas dentro da sociedade capitalista, necessariamente os leva a
apoiar políticas que possam ser necessárias para fazer o capitalismo funcionar de
maneira lucrativa. Seu papel resultante como tenente da classe capitalista dentro do
movimento operário é demonstrado diariamente.
2 – O QUE É FABIANISMO?
A base teórica do reformismo na Grã-Bretanha, elaborada por intelectuais da
Sociedade Fabiana, como os sociólogos Sidney e Beatrice Webb e o autor George
Bernard Shaw. O nome é derivado do general romano Fabius Cunctator (“Fábio
Máximo”), que desenvolveu uma teoria militar de guerrilha contra um inimigo mais
poderoso. O fabianismo sustenta que uma sociedade capitalista pode ser
transformada numa sociedade socialista sem oposição violenta da classe capitalista
se a transformação ocorrer em passos suficientemente pequenos. Em consequência,
qualquer reforma social proposta que desperte a oposição violenta da classe
capitalista é “demasiado drástica” para os fabianos e deve ser adiada. Mas como
qualquer reforma social proposta que fizesse uma séria invasão da sociedade
capitalista despertaria a violenta hostilidade da classe capitalista, a consequência
lógica da aceitação do fabianismo é adiar qualquer reforma radical para o futuro
indefinido.
3 – É óbvio que a visão de que a classe trabalhadora pode obter mais por meio de
uma política de colaboração de classes do que pela adoção de uma política de luta de
classes é uma ilusão. Independentemente disso, se a classe trabalhadora não tivesse
nenhum ganho durante o período de dominação do reformismo no movimento
trabalhista britânico, essa alienação teria sido descartada há muito tempo. A BASE
PARA A MANUTENÇÃO DO REFORMISMO FORAM GANHOS REAIS PELA
CLASSE TRABALHADORA. Qual foi a fonte desses ganhos reais?
As primeiras organizações de trabalhadores na Grã-Bretanha (antes de 1815) eram
militantes e socialistas (ilegais). Mas a Grã-Bretanha tornou-se o primeiro país
industrializado do mundo – a “oficina do mundo” – e, como resultado, a classe
capitalista britânica conseguiu, em uma data relativamente antiga, construir “um
império no qual o sol nunca se põe”! Por volta de 1850, começaram a usar uma
pequena porção dos vastos superlucros provenientes das colônias e semicolônias
britânicas para “subornar” um estrato superior de artesãos qualificados,
pagando-lhes um pouco acima do valor de sua força de trabalho. Foi a partir dessa
aristocracia trabalhista que um novo tipo de sindicalismo cresceu, surgiram os
‘Novos Modelos de Sindicatos’ – que rejeitaram a luta de classes e os objetivos
socialistas e limitaram suas atividades à negociação coletiva em questões de
remuneração, jornada de trabalho, etc. Deve-se dizer, no entanto, que a maior parte
desses superlucros foi usada para o acúmulo de capital, dando origem a um grande
aumento na produtividade, no “grau de civilização” existente na Grã-Bretanha, e
assim no valor de força de trabalho. Os ganhos reais obtidos para a classe
trabalhadora na Grã-Bretanha nos últimos cem anos – ganhos que forneceram a base
para a ilusão do reformismo – devem-se principalmente ao aumento do valor da
força de trabalho e ao fato de que o ajuste dos níveis salariais que incorpora esse
aumento foi, em grande parte, realizado por meio de mecanismos reformistas de
negociação. Os ganhos reais da classe trabalhadora na Grã-Bretanha nos últimos cem
anos foram devidos indiretamente à exploração do povo trabalhador dos países do
tipo colonial pela classe capitalista britânica. Contudo, apesar do aumento dos
salários reais da classe trabalhadora britânica durante este período, a taxa de
exploração dos trabalhadores britânicos aumentou significativamente. E se não fosse
pela luta de classes “não oficial” fora do mecanismo de negociação reformista, a taxa
de exploração teria aumentado ainda mais. Deve-se enfatizar que em nenhum
momento a massa da classe trabalhadora britânica recebeu diretamente dos
superlucros do tipo colonial. O “suborno” desse tipo nunca afetou mais do que um
pequeno extrato superior da classe trabalhadora, e hoje, após o declínio do
imperialismo britânico desde a Segunda Guerra Mundial, a “aristocracia operária”
consiste principalmente na burocracia do movimento trabalhista.
4 – Nós vimos que um partido político é uma organização que atende aos interesses
políticos de uma classe social, ou parte de uma classe social. QUE INTERESSES DE
CLASSE SÃO ATENDIDOS PELO PARTIDO CONSERVADOR?
O Partido Conservador é o partido mais ou menos aberto do capital monopolista
britânico, do grande capital britânico. No que diz respeito aos trabalhadores, dirige
seu apelo eleitoral principalmente aos trabalhadores cujo nível de consciência de
classe é tão baixo que eles identificam seus interesses como os mesmos que os das
grandes empresas e da aristocracia.
8 – O QUE É REVISIONISMO?
A revisão do marxismo-leninismo, sob o pretexto de “desenvolvê-lo criativamente
para satisfazer as condições alteradas”, de forma que o perverte para servir os
interesses de uma classe capitalista. A publicação em 1951 de ” The British Road to
Socialism” – que pregava que o socialismo poderia ser estabelecido na Grã-Bretanha
através da “democracia parlamentar” – marcou a transição aberta do Partido
Comunista da Grã-Bretanha do Marxismo-Leninismo para o revisionismo. Após a
morte de Stalin em 1953, o revisionismo tornou-se abertamente dominante na
grande maioria dos partidos que haviam formado o movimento comunista
internacional e, sob a liderança dos partidos revisionistas, um sistema
essencialmente capitalista foi restaurado na União Soviética e na maioria dos países
do leste-europeu.
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. (Após a dissolução do PCGB, o nome foi assumido por um grupo essencialmente
trotskista)
10 – O QUE É TROTSKISMO?
A apresentação organizada de políticas que servem objetivamente aos interesses do
capital monopolista, disfarçada sob um manto de fraseologia pseudo-esquerdista,
pseudo-marxista. Em particular, rejeita o princípio marxista-leninista de que a
revolução socialista se concretiza em diferentes épocas em diferentes países. A figura
paterna do trotskismo, o revisionista russo Leon Trotsky, lutou contra a política de
Lenin de construir um partido dos trabalhadores disciplinado e de construir uma
aliança com o campesinato, lutou contra a política de Lenin e Stalin de construir o
socialismo em um país. Finalmente, nas costas de seus partidários, o trotskismo
colaborou com os serviços de inteligência dos Estados imperialistas com o objetivo
de derrubar o poder político da classe trabalhadora na União Soviética. Com o
triunfo do revisionismo no movimento comunista internacional e a aceitação pelos
revisionistas das calúnias do trotskismo contra o Estado soviético, o trotskismo, na
ausência de partidos marxistas-leninistas genuínos na maioria dos países, obteve
alguns sucessos temporários na influência de intelectuais e estudantes militantes.
6 — O QUE É NACIONALISMO?
A ideologia que defende a visão de que: a) uma determinada nação é superior a
outras nações; e b) que os interesses desta nação sejam de importância política para
todos os seus membros.
10 — O QUE É RACISMO?
A visão de que pessoas de um grau de pigmentação da pele são superiores ou
inferiores a pessoas de outro grau. Por causa da história do imperialismo, a forma
mais comum de racismo é o “racismo branco”, que afirma que pessoas com peles
“brancas” são superiores às que têm peles “negras”. Os imperialistas, que formam
uma pequena minoria da população mundial, podem manter sua dominação sobre os
trabalhadores do mundo apenas com base na “divisão e governo”.
Consequentemente, eles buscam colocar branco contra negro, cristão contra
muçulmano, trabalhador manual contra trabalhador intelectual, jovem contra velho,
e assim por diante. Todas as formas de racismo, que procuram colocar pessoas de
uma raça contra pessoas de outra, servem os interesses dos imperialistas. O racismo
negro, embora em certa medida uma reação contra o racismo branco4, complementa
o primeiro. Tanto os racistas brancos como os racistas negros opõem-se à construção
de uma frente única anti-imperialista que abarca o povo trabalhador dos países
imperialistas e os dos países do tipo colonial que é essencial para destruir o
imperialismo.
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« Aqui Bill Bland não fala de algo como “racismo reverso” e sim, princípios
segregacionistas que não partem da análise materialista da realidade, como o que era
praticado pelos sérvios na Iugoslávia especialmente pós-Tito, onde acabam
privilegiados em relação aos outros povos habitantes da nação. »
11 — O processo revolucionário em um país capitalista desenvolvido consiste em um
único estágio – o da revolução socialista. O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM UM
PAÍS DO TIPO COLONIAL CONSISTE EM DOIS ESTÁGIOS. QUAIS SÃO?
Em primeiro lugar, o estágio da revolução nacional-democrática, da libertação
nacional, dirigido contra a dominação estrangeira; em segundo lugar, o estágio da
revolução socialista.
18 — O QUE É MAOÍSMO?
O caráter do maoísmo é um assunto de muito debate. Muitas pessoas sustentam que
o maoísmo – nomeado pelo líder chinês Mao Tsé-Tung – é um desenvolvimento do
marxismo-leninismo. Outros sustentam que é, pelo menos em parte, um desvio
revisionista do marxismo-leninismo. Outros, ainda, sustentam que é uma marca de
revisionismo para os países do tipo colonial, projetado para sustentar o processo
revolucionário em tais países no estágio da revolução nacional-democrática. O
caráter do maoísmo deve ser debatido durante a discussão.
1 — O QUE É A GUERRA?
É a luta entre forças armadas diferenciadas (Não necessariamente entre estados,
pode ser por exemplo entre tribos).
22 — O QUE É O SOCIAL-CHAUVINISMO?
Lenin cunhou uma série de termos políticos baseados no nome adotado por muitos
partidos “socialistas” no início do século XX – “socialdemocrata”. Assim, ele apelidou
o autoproclamado “socialista” que na realidade era um chauvinista, de
“social-chauvinista”.
1 — O QUE É O SOCIALISMO?
O sistema social construído pelos trabalhadores, liderado pela classe trabalhadora,
após a tomada do poder político em uma revolução socialista. É um sistema social no
qual a exploração do homem pelo homem foi abolida e na qual a produção é
planejada centralmente com o objetivo de maximizar o bem-estar do povo
trabalhador.
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Jingoísmo é o nacionalismo exacerbado na forma de uma política externa agressiva.
2 — DE QUE MODO OS MEIOS DE PRODUÇÃO SÃO GERIDOS? Coletivamente, 1)
seja pelo Estado, representando os trabalhadores como um todo, ou 2) pelas
cooperativas, representando os trabalhadores de empresas particulares.
3 — O QUE É A SOCIALIZAÇÃO?
A apropriação do Estado socialista (ou seja, o mecanismo de força pelo qual o povo
trabalhador domina o resto da sociedade) de uma empresa anteriormente
pertencente a uma empresa capitalista ou por um capitalista. Deve ser distinguido da
nacionalização em uma sociedade capitalista, onde uma empresa anteriormente
privada é levada para a propriedade do Estado capitalista, ou seja, a maquinaria do
governo da classe capitalista como um todo).
4 — O QUE É COLETIVIZAÇÃO?
A união de um número de pequenas empresas (que são economicamente ineficientes
individualmente) em uma única grande cooperativa de camponeses ou artesãos. A
fim de reter a pequena burguesia pobre como aliados da classe trabalhadora durante
a construção do socialismo, a coletivização deve ser sempre voluntária. A
coletivização é um passo no caminho para a socialização dos empreendimentos dos
camponeses e artesãos, que transforma a pequena burguesia rural e urbana em
membros rurais e urbanos da classe trabalhadora.
<< Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin, Josef Stalin e Enver Hoxha. Os cinco teóricos
que sustentam o marxismo-leninismo, a ciência imortal do proletariado. >>