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Faculdade da Educação
Grupo II
Universidade Pungue
Chimoio
2023
Grupo II
Chimoio
2023
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................4
1.1.Introdução..........................................................................................................................4
1.2.Objectivo...........................................................................................................................4
1.2.1.Objectivo geral...........................................................................................................4
1.2.2.Objectivos específicos................................................................................................4
2.1.Conceito básico:................................................................................................................6
2.3.Buchez...............................................................................................................................8
3.1.Conclusão........................................................................................................................24
4.0.Referências bibliográfica.................................................................................................25
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
Neste presente trabalho referente à cadeira de Ideias Politicas, fala-se acerca de Socialismo
no estado, Socialismo de estado e Crise do socialismo. Dentro destes temas ira-se encontrar
vários precursores que debruça sobre o socialismo.
O socialismo entende se como uma sociedade em que reina plena igualdade e liberdade para
todos seus membros. Socialismo de estado, o próprio conceito de socialismo de Estado
reflecte adequadamente a mais profunda contradição do processo efectivo de
desenvolvimento. Da perspectiva das estruturas social e de classe, isso significou a definição
da classe trabalhadora como classe dirigente e, de fato, a sociedade soviética ela mesma foi
colocada institucionalmente e economicamente sob o governo da burocracia, de um sistema
burocrático institucional, cujo governo seria legítimo apenas enquanto servia e protegia os
interesses da “classe dirigente”, àqueles dos “trabalhadores”. Não é por acaso que durante
toda a era do socialismo de Estado o próprio governo burocrático tenha funcionado sob a
bandeira da luta ideológica e cultural contra a burocracia, e recorrido, finalmente, até mesmo
à dizimação física da ordem burocrática.
1.2.2.Objectivos específicos
Identificar as acções políticas do socialismo no estado segundos autores: Louis Blanc
e Buchez: Ferdinand Lassalle, Bernstein e Karl Kautsky.
Caracterizar o Estado revolucionário no Socialismo de estado segundo Vladimir
Lenine.
Descrever Crise do socialismo segundo Albert Camus e J. P. Sartre Herbert Marcuse .
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2.1.Conceito básico:
O socialismo ……………. Brain
O socialismo entende se como uma sociedade em que reina plena igualdade e liberdade
para todos seus membros. Uma sociedade democrática, em que o sufrágio é universal, o
governo é representativa e os cidadãos têm os mesmos direitos e deveres e o mesmo acesso
aos meios de produção SINGER, (2008).
Socialismo, portanto, significa uma economia organizada de tal modo que qualquer pessoa
ou grupo de pessoas tenha acesso a crédito para adquirir os meios de produção de que
necessitam para desenvolver actividades de sua escolha. Isso implica, evidentemente, na
eliminação da pobreza, da exclusão social e, portanto, da necessidade das pessoas de acharem
um emprego para ganhar a vida ENGELS (1978).
O grupo entende que o socialismo é uma filosofia política, social e económica que abrange
uma gama de sistemas económicos e sociais caracterizados pela propriedade social dos meios
de produção.
Estado
O Estado é a expressão legal, jurídica e policial dos interesses de uma classe social
particular, a classe dos proprietários privados dos meios de produção ou classe dominante. Ele
“não é uma imposição divina aos homens nem é o resultado de um pacto ou contrato social,
mas é a maneira pela qual a classe dominante de uma época e de uma sociedade determinadas
garante seus interesses e sua dominação sobre o todo social MARX (1809).
O socialismo de Estado surgiu principalmente como uma nova forma social que, à luz das
tuas próprias considerações teóricas, não era nem capitalismo e nem socialismo. Algumas
funções da burguesia foram assumidas pelo Estado, que exercia um controle quase completo
sobre o capital e o trabalho acumulados. Enquanto, sob o capitalismo (ao menos em sua forma
pura, por exemplo e sobretudo nos Estados Unidos), toda a comunidade só pode sobreviver
actualmente como uma comunidade mediada pelo dinheiro, sob o socialismo de Estado, toda
a existência comunitária estava ligada à mediação estatal. A propriedade estatal de empresas,
fábricas, terra, máquinas. Contrariamente à ideologia legitimadora – excluía o seu controle
sócio-comunitário, para o que os Conselhos de trabalhadores húngaros de 1956 (também)
chamaram a atenção, MARX (1809)
Louis Blanc escreveu a “Organização do trabalho”, obra publicada em 1839 que, durante
décadas, foi o texto mais lido pelos operários franceses, apesar de que dificilmente se poderia
dizer que seu socialismo fosse proletário. Seu conteúdo de classe era dado pelos artesãos e
pequenos proprietários, esmagados pelo desenvolvimento capitalista. (TEIXEIRA, 2002).
Essa obra foi, por muito tempo, considerada como uma das mais representativas do
socialismo francês, na qual se apresenta, de forma muito evidente, a oposição entre o regime
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Foi precursor das chamadas “oficinas sociais” que constituíam associações de trabalhadores
por ramo de produção (OPUSKA, 2007).
Em 1839, publicou "A Organização do Trabalho", obra que critica a economia liberal e a
concorrência exacerbada que levaria à miséria aqueles que nada possuíam. Opõe-se aos
patrões e convoca os operários a se associar para defender seus direitos. Defendia uma
economia guiada pela fraternidade. Defende a criação de associações operárias de produção,
oficinas sociais, com fins lucrativos, que seriam controladas pelo Estado no primeiro ano.
Essa defesa do apoio estatal o distinguiu dos outros teóricos socialistas da época. Blanc
acreditava que os trabalhadores poderiam controlar seus próprios meios de subsistência, mas,
para isso, deveriam receber ajuda financeira para viabilizar as oficinas cooperativas.
Portanto, Blanc apresentou um modelo de financiamento nacional destas oficinas até que os
trabalhadores pudessem assumir o controlo (TEIXEIRA, 2002).
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[...] uma das únicas práticas ao alcance de todos, independentemente de origem, religião, idade,
sexo, religião ou capacidade de investimento. O cooperativismo é atraente porque não depende
de investimentos governamentais, embora devessem ser feitos por governos 'preocupados com
o social', como estamos cansados de ouvir. A cooperativa é uma forma de efectiva de
organização democrática e uma maneira legítima dos cooperados oferecerem sua força e sua
qualidade de trabalho (PONTES, 2004, p. 51).
processos decisórios, na exacta medida de um voto por pessoa e com o lema: “um por todos e
todos por um” (FRANKE, 1976, p. 4).
Por ser a cooperativa um modelo de organização democrática e igualitária, sua experiência
proporciona um verdadeiro resgate à cidadania. Com sua constituição visa-se não só à
manutenção de postos de trabalho, como a garantir aos trabalhadores, também, sua autonomia
económica.
De qualquer modo, integrado ao pensamento e ao agir cooperativista está o apontamento
para a emancipação do trabalhador em relação ao capital; a cooperação é, pois, a essência da
estratégia utilizada para a superação da exploração da classe trabalhadora FRANKE, (1976, p.
1).
2.4. Ferdinand Lassalle
Ferdinand Lassalle (1825-1864 Idealizador do Estado do Bem-Estar Social, vislumbrava
uma sociedade formada por uma grande cooperativa das classes trabalhadoras (SANTOS
2008).
Ferdinand Lassalle foi um teórico social-democrata, escritor e político alemão de origem
judia. Considerado um precursor da social-democracia alemã, foi contemporâneo de Marx, e
ambos estiveram juntos durante a Revolução Prussiana de 1848 até romperem relações, em
1864. Ele representou uma vertente do movimento socialista do século XIX, LASSALLE,
(1969)
Lassalle se demonstrava bastante incomodado com tal situação, de modo que a unificação
da Alemanha, na sua opinião, configurava-se como um dos principais objectivos do
movimento socialista alemão. Para tanto, a Prússia – em sua opinião, a região mais
desenvolvida economicamente – apresentava-se como protagonista nessa tarefa. Toda a
importância dada por ele para a necessidade de se unir a Alemanha, na verdade, era
acompanhada pela profunda super valorização nacional presente em seu modo de pensar. Para
este autor, o movimento nacional assumia tanta importância quanto o próprio socialismo. Para
alcançar êxito em tal empreitada, aceitava alianças até mesmo com os sectores conservadores
e dominantes de seu país LASSALLE, (1969, p.20).
[…] Se Lassalle, em 1859, pensava ser a Prússia a única força que poderia efectivamente
unificar a Alemanha, seria lógico que mais tarde considerasse possível persuadir Bismarck a
introduzir as mudanças sociais que as classes médias pareciam incapazes de realizar. O grau no
qual o movimento dos trabalhadores alemães foi influenciado por sentimentos nacionalistas
deve ser ressaltado nesse estágio. (MACKENZIE, 1967, p. 65)
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Da mesma forma, e pela mesma lei da necessidade que todo corpo tem uma constituição
própria, boa ou má, estruturada de uma ou de outra forma, todo país tem, necessariamente, uma
constituição real e efectiva, pois é não possível imaginar uma nação onde não existam os
factores reais do poder, quaisquer que eles sejam. (LASSALLE, 1969, p.77)
A luta de classes, portanto, no pensamento desse autor não adquire uma perspectiva de fim,
pois ao que tudo indica a disputa pelo poder sempre existirá. Por isso, o Estado, a
Constituição e o sufrágio universal, são tão importantes para os trabalhadores. No entanto, o
ponto decisivo da constituição democrática na Alemanha, correspondia ao fato de que ela
provocava o poder centralizador, fundamental para a unificação dos seus Estados autónomos.
A unificação alemã se caracterizou como sendo um dos problemas centrais para o
movimento socialista liderado por Lassalle. Mesmo possuindo uma burguesia em certa
medida desenvolvida, os andamentos da economia e da política ainda sofriam amplos
obstáculos devido aos resquícios feudais presentes no território alemão. A explicação para
isso, reside na debilidade revolucionária da própria classe burguesa que era tímida, pusilânime
e indecisa, disposta, quando necessário, a lutar ao lado dos latifundiários, contra as massas
populares MACKENZIE, (1967, p. 65).
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formas de controlo social sobre as tendências exploradoras do capital, como a legislação sobre
as fábricas, a democratização da administração municipal e a emancipação das instituições
sindicais e corporativas de toda a trava legal. Bernstein conclui então que em lugar de
especular sobre a grande catástrofe, dever-se-ia tratar de organizar politicamente a classe
operária, preparando-a para a democracia e para a luta em prol da reforma do Estado, que
desta forma perderia seu carácter de classe BERNSTEIN, (1982).
Segundo Bernstein lança-se à procura de novas fontes de fundamentação para o socialismo,
encontrando na ética kantiana a base de sua teoria. Realizando a separação entre juízos de fato
e de valor, busca a complementaridade entre Comte e Kant, reconhecendo a existência de uma
ciência social empírica, cientificamente neutra, fundamentada em fatos bem delimitados, e de
uma moral ideal, pura, absoluta e eterna. Os valores liberais de democracia e justiça
pertenceriam, assim, ao património do socialismo, tal como haviam pertencido à ordem liberal
burguesa.
Lênin concebe a formação da classe operária como um complexo processo histórico que
combina lutas econômicas – que envolvem a relação dos trabalhadores com os capitalistas
nas fábricas - e lutas políticas - que colocam em questão as relações de poder entre as classes;
lutas que reivindicam mudanças dentro da ordem – a reforma do capitalismo – e lutas que
pleiteiam mudanças contra a ordem – a revolução socialista; movimentos espontâneos -
que brotam naturalmente da insatisfação das massas com as péssimas condições de vida - e
movimentos organizados – que exigem a presença de um centro de comando que possa
aglutinar, catalisar e direcionar a energia da classe operária para objetivos políticos
predefinidos MARX (1983).
A originalidade de sua contribuição encontra-se na fundamentação da necessidade de
“organizações revolucionárias.
O existencialismo ele tem por base a própria acção, que por sua vez se estrutura na
responsabilidade. O homem é o que ele quer se tornar, e nada é senão seus próprios actos. Ter,
fazer e ser não só são as categorias cardinais da realidade humana, como abrangem todas as
atitudes do homem. Ele escolhe pois, livremente o seu futuro, mas essa liberdade lhe é
necessária: urna vez consciente da contingência biológica, sua capacidade de reprodução, o
homem pode escolher entre se casar ou não, ter ou não filhos; em caso -de guerra ele pode se
alistar ou desertar, mas não pode deixar de escolher SARTRE (2003).
Marcuse questiona que como o homem pode criar condições de liberdade se, por fim, ele
acaba por se identificar com a sociedade tecnológica. Se a libertação depende da consciência
de servidão, o surgimento desta consciência acaba sendo impedido pela predominância das
necessidades falsas e das satisfações repressivas do próprio indivíduo, como a sublimação
repressiva do Eros MARCUSE, (1975).
O ideal seria a substituição das necessidades falsas e o abandono da satisfação repressiva,
ainda que isso pareça estar no campo da utopia. Quando se analisam as possibilidades de
escolha sobre a ampla variedade de mercadorias e serviços – o que aparentemente
representaria a liberdade de escolha – ela somente pode estar presente na forma da liberdade
de escolha sobre elementos que mantêm o controlo social da vida, determinando previamente
o grau de liberdade do indivíduo. A sociedade da tecnologia, por sua produção e distribuição
massificada, invadiu o espaço privado do indivíduo, eximindo-o do desfrute de sua liberdade
em plenitude ADORNO (1999).
A base da sociedade comunista deve ser a propriedade social dos meios de produção e
troca. Máquinas, locomotivas, navios a vapor, prédios de fábricas, armazéns, elevadores de
grãos, minas, telégrafos e telefones, a terra, ovelhas, cavalos e gado, tudo devem estar à
disposição da sociedade. Todos esses meios de produção devem estar sob o controle da
sociedade como um todo, e não como está actualmente, sob o controle de capitalistas
individuais ou combinações capitalistas, MARX (1983).
É evidente que a nova sociedade deve ser muito mais solidamente construída do que o
capitalismo. Assim que as contradições fundamentais do capitalismo destruíram o sistema
capitalista, sobre as ruínas desse sistema deve surgir uma nova sociedade, que estará livre das
contradições da antiga. Em outras palavras, o método de produção comunista deve apresentar
as seguintes características: em primeiro lugar, deve ser uma sociedade organizada; deve estar
livre da anarquia da produção, da competição entre empresários individuais, das guerras e
crises. Em segundo lugar, deve ser uma sociedade sem classes, não uma sociedade na qual as
duas metades estão em eterna inimizade uma com a outra; não deve ser uma sociedade na
qual uma classe explora a outra. Então, uma sociedade em que não há classes e em que a
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produção é organizada só pode ser uma sociedade de camaradas, uma sociedade comunista
baseada no trabalho, ENGELS (1978).
O que queremos dizer com a sociedade como um todo? Queremos dizer que a propriedade e
o controle não são privilégio de uma classe, mas de todas as pessoas que compõem a
sociedade. Nessas circunstâncias, a sociedade se transformará em uma imensa organização de
trabalho para a produção cooperativa. Não haverá, então, nem desintegração da produção e
nem anarquia da produção. Em tal ordem social, a produção será organizada. Uma empresa
não competirá mais com outra; as fábricas, oficinas, minas e outras instituições produtivas
serão todas subdivisões, por assim dizer, de uma vasta oficina popular, que abrangerá toda a
economia nacional de produção. É óbvio que uma organização tão abrangente pressupõe um
plano geral de produção. Se todas as fábricas e oficinas juntamente com toda a produção
agrícola são combinadas para formar uma imensa empresa cooperativa, é óbvio que tudo deve
ser calculado com precisão. Devemos saber de antemão quanto trabalho atribuir aos vários
ramos da indústria, quais produtos são necessários e quanto de cada é necessário produzir,
como e onde as máquinas devem ser fornecidas ENGELS (1978).
Em primeiro lugar, terá ocorrido a liberação da vasta quantidade de energia humana, que
agora é absorvida na luta de classes. Basta pensar quão grande é o desperdício de energia
nervosa, força e trabalho na luta política, nas greves, revoltas e sua repressão, nos julgamentos
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nos tribunais, nas atividades policiais da autoridade do Estado, no esforço diário das duas
classes, inimigas hostis. A luta de classes, agora, engole grandes quantidades de energia e
meios materiais. No novo sistema, esta energia será liberada; as pessoas não vão mais lutar
umas com as outras. A energia liberada será dedicada ao trabalho de produção, ENGELS
(1978).
destruído e reduzido a pó e cinzas não só este tipo de barricadas, mas também fortalezas
inteiras erigidas pela burguesia. Os revisionistas, em particular os eurocomunistas, não são os
primeiros a atacar o marxismo-leninismo e a lançar-lhe os maiores anátemas. A reação
burguesa e os imperialistas têm assassinado, torturado e atirado às prisões milhares e centenas
milhares de comunistas combatentes da revolução que abraçaram as idéias do marxismo-
leninismo e lutavam pela libertação do proletariado e dos povos.
O partido contribui para a luta contra o regime fascista, através da sua participação na
Resistência italiana e, em 1943, altera a sua denominação, após a dissolução da III
Internacional. No pós-guerra, em 1948, renuncia à tomada violenta do poder e, a partir de
1956, adota a "via italiana para o socialismo" - a via parlamentar, formulada por Palmiro
Togliatti, secretário do partido desde a prisão de Gramsci, GUIAT, 2003.
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3.1.Conclusão
Durante a realização deste trabalho, chegamos a seguinte conclusão, de que o socialismo de
Estado surgiu principalmente como uma nova forma social que, à luz das tuas próprias
considerações teóricas, não era nem capitalismo e nem socialismo. Algumas funções da
burguesia foram assumidas pelo Estado, que exercia um controle quase completo sobre o
capital e o trabalho acumulados. Enquanto, sob o capitalismo (ao menos em sua forma pura,
por exemplo e sobretudo nos Estados Unidos), toda a comunidade só pode sobreviver
actualmente como uma comunidade mediada pelo dinheiro, sob o socialismo de Estado, toda
a existência comunitária estava ligada à mediação estatal.
Ainda concluímos que o socialismo utópico é uma corrente do socialismo muitas vezes
descrita como a apresentação de visões e contornos para as sociedades ideais imaginárias ou
futuristas, com ideais positivos sendo a principal razão para mover a sociedade em tal
direcção.
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4.0.Referências bibliográfica
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O breve século XX. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
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SINGER, P., & MACHADO, J. (2000). Economia socialista. São Paulo: Perseu Abramo.